Sócio é Fogo 9

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FUTEBOL ENTREVISTA RENATO “Vim para disputar títulos, Libertadores. Time grande tem que ter essa ambição. Espero dar essa alegria ao torcedor e retribuir o carinho que recebi na minha chegada.”

Com o carisma que lhe é peculiar, Renato conta detalhes de sua carreira com exclusividade para a Sócio é Fogo! Simplicidade, eis a palavra capaz de sintetizar as atitudes de Renato dentro e fora do campo. O jeito discreto, porém, não ofusca o brilho do camisa 8 do Botafogo, sempre uma das referências do elenco alvinegro. Agora com a companhia de Seedorf, outro jogador de prestígio internacional que passa a frequentar os corredores de General Severiano, o volante tem ainda mais ajuda para lutar pelos títulos que sonha conquistar pelo Glorioso. Você exerce um tipo diferente de liderança, calma, serena, discreta. É difícil ver você tendo que se impor, mas claramente é um jogador admirado pelo grupo. É a sua personalidade?

com o Edmundo, Rincón, jogadores consagrados, campeões e que estavam em seleções na época. Via a conduta deles, cada um de sua forma. Com a chegada do Seedorf, os meninos vão aprender muito. É um cara superprofissional, campeão de tudo por onde passou. A gente sabe que é um cara vitorioso e, com certeza, o espelho na pessoa dele existirá. Eu, até por ser três anos mais novo, também o admiro muito, desde a época em que ele começou a jogar pela seleção da Holanda e eu estava subindo para os profissionais. Essa chegada com certeza será muito boa. Esse estilo elegante, de muita classe, de onde vem?

Procuro mais conversar, incentivar bastante, principalmente os mais novos. A gente sabe que o apoio para eles é importante, principalmente nos momentos difíceis. Não só nos momentos em que a gente tá ganhando de três e eles entram, o que é muito mais fácil. Quando a gente está perdendo, temos que animá-los, incentivar. Procuro passar esse ânimo do meu jeito de ser, de não sair gritando, esbravejando. Tento usar a conversa para que a gente possa melhorar quando as coisas não estão tão bem.

Sempre fui um jogador que procura jogar de cabeça erguida. Até mesmo pela posição, a gente tem que pensar antes que a bola chegue. Procurei sempre fazer isso nos treinamentos, melhorar, para que no jogo isso já estivesse no automático. A bola vem e você já tem que saber o que fazer, se vai dar um passe, se vai controlar a bola. O meio é mais congestionado, então você tem que pensar mais rápido.

Desde o ano passado, você se tornou uma referência para os mais jovens do elenco. Agora, é a vez do Seedorf chegar e também assumir esse papel em parte. É importante ter jogadores assim para servirem de referência?

Estou adorando o carinho do torcedor, do clube em si, das pessoas. Conheço praticamente todos do CT, desde o pessoal do campo, todo mundo que está ali no dia a dia. Eu gostei muito do carinho que o pessoal trata a gente. Infelizmente, não conseguimos cumprir os objetivos do ano passado, mas aprendemos com nossos erros e esperamos evitá-los esse ano.

É importante, trabalhei na época do Santos com o Valdo,

Um ano de Botafogo, qual o balanço?

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