Revista Curta – Edição nº28 – agosto/2018

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Na proxima sessão:

Filme Clássico,

Revista curta edição 28 - Agosto/2018 Orientador:

Albert Ferreira

Edição Geral:

Enya Chaves

Reportagem e redação: João Victor Spinella

Beatriz Valente Bruno Gabriel

16 de setembro às 19 horas Revisão:

João Vitor Moraes Campos

Diagramação:

Júlio Rocha

Projeto Gráfico:

Andre Aguiar Déborah Médice Tayná Gonçalves

Crédito imagens:

Apoio:

PCD

Realização:

Júlio Rocha (capa) Reprodução (pag. 2 - 8)

curta REVISTA


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DICAS DE CINÉFILO

Top 5 favoritos:

Diovanna Satler, 19 anos e natural de Matipó/ MG, atualmente cursa o segundo período de Educação Física na UFV e nos conta que seu gênero favorito do cinema é comédia romântica. A visão engraçada de ver o mundo quando estamos apaixonados é o que a faz amar

1- Amor e outras drogas (2010, Edward Zwick) 2- Um dia (2011, Lone Scherfig) 3- Simplesmente acontece (2014, Christian Ditter) 4- As vantagens de ser invisível (2012, Stephen Chbosky) 5- O melhor amigo da noiva (2008, Paul Weiland)

EDITORIAL

MÚSICAS QUE MARCARAM OS FILMES DE HOLLYWOOD

A década de 1950 trouxe ao cinema grandes clássicos. Mas isso poderia ficar ainda melhor misturando músicas às obras cinematográficas. E para celebrar os filmes musicais, o CineCom traz hoje um filme que já nasceu para ser clássico. Cantando na Chuva foi lançado há mais de 60 anos, e ainda é considerado o melhor musical hollywoodiano de todos os tempos. Com várias cenas icônicas — como por exemplo, Gene Kelly agarrado a um poste de luz na chuva — que são conhecidas até por quem nunca viu o filme. Tenha uma boa leitura e ótima sessão!

> Joan Jett - Bad Reputation > James Brown – I got you ( I feel good)

NESTA EDIÇÃO 3 SINOPSE 4 MAIORES MUSICAIS DOS EUA 5 ESSA MÚSICA NÃO É DAQUELE FILME? 6 A CAÓTICA TRANSIÇÃO DO CINEMA MUDO 7 CineCom INDICA

Por Enya Chaves

> Carl Douglas - Kung Fu Fighting > Katrina & The Waves - Walking On Sunshine > The Beatles - Twist and Shout

CANTANDO NÃO SÓ NA CHUVA Chicago

(Chicago, 2002)

Mamma Mia!

(Mamma Mia!, 2008)

Grease — Nos Tempos da Brilhantina (Grease, 1978)

The Rocky Horror Picture Show

(The Rocky Horror Picture Show, 1975)

O Fantasma da Ópera

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(The Phantom of the Opera, 2004)


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A CAÓTICA TRANSIÇÃO DO CINEMA MUDO Se hoje nós podemos apreciar a sonoridade na sétima arte, muito se deve ao estúdio da Warner Brothers. Em 1926, eles criaram um sistema de som chamado Vitaphone, que basicamente consistia na gravação de som sobre um disco. No ano seguinte, a Warner lança seu primeiro filme utilizando o sistema Vitaphone, e o mundo pôde presenciar o grande sucesso do estúdio, The Jazz Singer, um musical que foi marcado na história do cinema por ser considerado o filme responsável pela transição do cinema mudo para o sonoro.

situação que também é tratada no filme Singing In The Rain, quando o chefe do estúdio, R.F Simpson decide acompanhar o estúdio rival e transforma o filme a ser lançado em um filme sonoro.

Porém, enquanto a Warner Brothers, pioneira do cinema sonoro, obteve um enorme sucesso, os outros estúdios de Hollywood se viam obrigados a fazer parte desse novo tipo de cinema, ou ficariam para trás, o que poderia significar o fim para eles. Sendo assim, começou uma desesperada adaptação dos estúdios,

Sendo assim, após diversas dificuldades, hoje nós podemos aproveitar mais ainda o que essa maravilhosa arte pode nos proporcionar, com trilhas sonoras marcantes, falas que ficam em nossa memória durante toda a vida e efeitos sonoros tão perfeitos que beiram ou ultrapassam a realidade. Por Bruno Gabriel

E então, após tentativas de produções um tanto quanto desastrosas devido a falta de experiência tanto dos atores, quanto dos produtores, ao fim do século 20 grande parte dos estúdios migraram para esse novo tipo de cinema, e, evoluindo com novos sistemas de som que possibilitaram uma adaptação melhor para todos.

SINOPSE: A trama de Singin’ in the Rain se passa em 1927, tem como personagem principal Don Lockwood (Gene Kelly), que interpreta um popular astro do cinema mudo que precisa se adaptar à chegada do som. Suas experiências como cantor e dançarino de teatro de revista facilitam sua transição, mas não é o que acontece com seu par romântico das telas, Lina Lamont (Jean Hagen). Com o estúdio decidido a produzir um filme falado com o casal mais famoso do momento, Don e Lina precisam

CANTANDO NA CHUVA (SINGIN’ IN THE RAIN, 1952) entretanto superar as dificuldades do novo método de se fazer cinema, gerando em torno desses conflitos, o humor da obra.

Direção: Gene Kelly, Stanley Doney Roteiro: Adolph Green, Betty Comden Músicas: Arthur Freed, Nacio Herb Brown, Lennie Hayton Elenco: Jean Hagen, Gene Kelly, Donald O’Connor Nacionalidade: Estados Unidos


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5 MAIORES MUSICAIS DO CINEMA ESTADUNIDENSE Em 2006, a American Film Institute (AFI) divulgou uma série de listas que classificavam os filmes americanos mais expressivos, até então, em diversas categorias. A lista AFI’s Greatest Movie Musicals reuniu os 25 musicais mais memoráveis do cinema americano. O musical Singin’ In The Rain (Cantando na Chuva) o qual vocês desfrutam hoje no Cinecom ocupou a primeira posição dessa lista, a obra foi nomeada como o musical mais memorável de todos os tempo. Os outros filmes desse TOP 5 foram: - West Side Story (Amor Sublime Amor) de 1961, dirigido por Robert Wise É o musical mais premiado da história do cinema tendo ganho 10 Oscars, 3 Globos de Ouro e 2 Grammys em 1962. Conta a história de um antigo líder de uma gangue de brancos anglo-saxônicos que se apaixona pela irmã do líder de uma gangue rival de imigrantes porto-riquenhos, o que provoca uma tensão entre as duas gangues - The Wizard of Oz (O Mágico de Oz) de 1939 produzido pela Metro-Goldwyn-Mayer e baseado no livro infantil de Lyman Frank Baum em que a garotinha Dorothy é levada por um tornado no Kansas para um mundo de fantasia

ESSA MÚSICA NÃO É DAQUELE FILME?

com bruxas, leões falantes, espantalhos e etc. A canção Over The Rainbow, presente no filme, foi nomeada pela AFI como a melhor canção de filme da história na lista das melhores canções de filmes estadunidenses. - The Sound Of Music (A Noviça Rebelde) de 1965 e também dirigido por Robert Wise é baseado no livro The Story of the Trapp Family Singers, escrito por Maria von Trapp, que por sua vez é uma adaptação do musical lançado em 1959. A trama conta a história de Maria Kutscher que é enviada para ser governanta de uma família composta pelo Capitão Georg von Trapp e seus 7 filhos após a invasão nazista na Áustria. Em 1998 foi nomeado pela AFI como o 55º melhor filme norte-americano de todos os tempos e o quinto melhor filme musical da história. - Cabaret de 1972 dirigido por Bob Fosse. Retrata a trama de uma cantora e dançarina estadunidense que trabalha numa casa noturna na Alemanha em plena ascensão do Nazismo. Essa tensão só se agrava quando a personagem se envolve ao mesmo tempo com um professor inglês e um nobre alemão.

Por João Victor Spinella

Quem já não ouviu uma música e pensou imediatamente em um filme? Singin’ in the Rain é uma daquelas canções que, não importa se você já viu o filme ou não, sua mente a associa ao famoso musical dos anos 50 na mesma hora. E com certeza não é a única música famosa por causa do cinema (ou da televisão). Algumas como Oh, Pretty Woman, eternizada por Uma Linda Mulher em 1990, já era famosa desde 1964, quando foi lançada por Roy Orbison. Bella Ciao, popularizada por ser um “hino” dos protagonistas de La Casa de Papel, é uma canção popular italiana composta no século XIX que foi posteriormente usada como resistência contra o fascismo na Segunda Guerra Mundial. Quem nunca ouviu My Heart Will Go On, da Celine Dion, e não lembrou do belo romance entre Jack e Rosie no Titanic? Ou aquele característico começo de Ciclo Sem Fim sem imaginar o sol nascendo no horizonte e os animais se reunindo para a apresentação

do filhote recém-nascido do rei Mufasa em O Rei Leão? Essas são apenas alguns exemplos de músicas escritas especialmente para um filme, mas podemos acrescentar outros na lista, como Sentimentos São (A Bela e a Fera), (I’ve Had) The Time of My Life (Dirty Dancing – Ritmo Quente), You’re The One That I Want (Grease- Nos tempos da Brilhantina), Let It Go (Frozen) e Maniac (Flashdance); sem falar na Marcha Imperial para Star Wars. Mas existem também aquelas músicas temas que levam o nome do filme, como New York, New York, interpretado primeiramente por Frank Sinatra, Footloose e The Pink Panther. E o tema de grandes franquias? Missão Impossível e Indiana Jones têm trilhas marcantes e a inconfundível Hedwig’s Theme, que se tornou um marco na cultura popular como tema da franquia de Harry Potter, e de todo o mundo mágico criado por J.K. Rowling.

Por Beatriz Valente


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