Edição de Agosto de 2023

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Do alto do Caracol, vejo a cidade, onde Sant´Ana é padroeira e também fez seu berço, para abençoar e proteger seus filhos amados.

Suas r�as parecem tobogãs. Aqui tenho muitos amigos e parêntes. Sua praça parece um bosque. Adoro sua gente.

As vezes vou ao campo do Montanhês ver um f�tebol e as vezes venho aqui todo mês.

Lembro-me de meu time quando vou ao Cr�zeiro.

Ent�e as montanhas desse nosso chão mineiro, está você Bar�oso onde tem cada amigo maravilhoso

José Augusto da Fonseca Poema do livro A Estrela Lilás

COLABORE

CHAVE PIX - 32999483094

A CARA DE BARROSO

Mais de um século depois

A história de uma família que veio da Itália e faleceu em Barroso e região

Se tá ruim pra você, imagina pros caras que tão quebrando a rampa do Padre”.

Leia mais na página 2.

João?

barrosoemdia.com.br
Desde 2006 - Edição 242 - Agosto 2023 - Barroso/MG - Distribuição Gratuita

Ainda é pouco, aliás, muito pouco, mas sem dúvidas, é um recomeço. Ver parte de uma cidade feliz, sambando, sorrindo em um evento de muita energia positiva, foi um alívio para nós, barrosenses. De fato, o que nós precisávamos para trazer de volta a sensação de segurança. Todo o Festival de Inverno, que inclusive quase não aconteceu devido aos episódios do carnaval, foi uma vitória para a população de bem do município. Seja entre as motos, orquídeas, tira-gostos, não importa sua paixão, ver toda uma gente reunida novamente fez com que pudéssemos respirar aliviados, pelo mesmo por um instante.

E não poderia se encerrar de outra maneira, mas com uma Saideira, repleta de paz, amor, degustação e muita música. Estar ali, na avenida, onde vivemos aqueles momentos de insanidade na festa popular, realmente nos trouxe uma apreensão, mas aos poucos, com a boa música, o sorriso no rosto, com a presença das famílias, a energia foi tomando conta e pisar na avenida voltou a fazer sentido. Parabéns aos organizadores, às pessoas de bem desta cidade. Ainda não, falta muito, mas estamos aos poucos recuperando a paz na nossa Barroso. E isso só será possível, se cada um de nós fizermos a nossa parte. Assim caminha a humanidade, assim se faz uma sociedade. Como diria a canção: “Desde o começo do mundo, que o homem sonha com a paz. Ela está dentro dele mesmo, ele tem a paz e não sabe. É só fechar os olhos e olhar pra dentro de si mesmo”. Parabéns, mais uma vez aos envolvidos!

Atualidades

Gian Brandão / brandaogian@gmail.com

Tempo de calmaria

Em conversas com diversas lideranças de nossa querida Barroso, temos notado que nossa cidade vive um período de calmaria em sua vida política. De uma maneira até certo ponto surpreendente, temos visto a oposição aos atuais governantes de nosso município em “ensurdecedor” silêncio quanto às práticas da administração em curso. Não se tem ouvido, ao menos de maneira clara, nenhum movimento no que tange às próximas eleições municipais, que já são no próximo ano.

E faz-se necessário, então, uma reflexão. Por que, mesmo as eleições estando próximas, os movimentos da oposição ainda não são claros?

A atual administração, insofismavelmente, tem apresentado um bom trabalho. Obras que há anos precisavam ser feitas, como a rede pluvial do centro da cidade, estão sendo feitas. Obras inacabadas estão sendo concluídas, caso das escolas da Praia e do Arthur Napoleão. Reforma de praças, investimento na saúde, esporte, lazer e cultura estão sendo realizados. E o investimento nas festas tradicionais de nossa cidade, principalmente no último mês de julho, demonstram a preocupação também com a diversão da população.

De fato, a administração atual trouxe um novo alento à comunidade barrosense, não só com obras, mas, também, com o investimento em seu povo. Vemos que mais do que interesses particulares, a administração atual tem ouvido os reclamos populares. O auxílio financeiro àqueles que fazem tratamento de saúde fora do domicílio é um reclamo de vários anos. O auxílio para o TFD (tratamento fora de domicílio), com o valor de R$ 50,00 (cinquenta reais) para que a pessoa doente possa se alimentar fora de sua cidade é fundamental para os pobres. Concedendo tal direito, ouve-se o que a população mais pobre necessita. Até este colunista se sente “prestigiado” com as ações da Prefeitura. O início da construção do passeio na Rua Severino Rodrigues ressoa o que nos foi trazido há meses atrás nessa coluna. Uma obra simples, barata, mas que vai deixar um grande legado para os estudantes e transeuntes que usam diariamente aquele local. É preciso reconhecer que a administração atual tem realizado um brilhante trabalho. Talvez por isso a oposição ainda está em silêncio quanto às eleições do próximo ano. Tomara que isso não seja um sinal ruim, porque “toda unanimidade é ruim”.

Mas há ainda alguns pontos que precisam ser olhados com mais carinho por nossos representantes municipais. E mais uma vez, cito aqui o caso dos funcionários públicos municipais concursados, que vem tendo seus salários achatados há anos e ainda não tiveram uma melhor análise no atual governo. Ademais, é nossa opinião a urgência de se fazer um Concurso Público para o provimento de cargos no município. Não é bom que o número de contratados e comissionados seja superior ao número de concursados, até porque o concurso público para o provimento de cargos é uma obrigação constitucional de toda a administração pública, seja em qualquer uma das esferas de Poder. E mais, não é probo que apenas os “amigos do rei” tenham oportunidade de exercer o múnus público. O concurso abre a possibilidade igual para todos que queiram, de fato, ser um funcionário público.

Então, fica aqui essa pergunta (ou provocação?): não está na hora de se realizar um concurso público em nossa cidade?

Um grande abraço a todos os pais, especialmente ao meu, que é meu grande herói!

Se tá ruim procê, imagina pros caras que tão quebrando a rampa do Padre? Jesus, Maria e José naquilo, as casas ao redor estão tremendo igual uns políticos ai!

Esse troço de mexer com Padre num dá certo não kkkkk

Fica a sugestão: levem o Padre pra Praça Sant´Ana e tragam o tal do Castelo Branco pra Gustavo Meireles!

Editorial João?

Faz mais sentido, até o Padre ia gostar! E tem um Moisés lá em cima no Almoxarifado também que fica escondido. Não faz sentido nenhum. Façam algumas mudanças!

Tá osso... mas o engraçado é a internet: o cidadão nem sabia quem era o Padre e agora fica caçando confusão: Ah vão tirar o Padre lá de cima, era tão lindo! Aaaaaaaaaaa plantar batata sô! Pessoal sabe o que tá fazendo. Relaxa aí amigão! Pipoca e algodão doce na galera!

Vai ficar linda a Praça! Mas tem que arrumar a do bairro aqui também tá! Vou cobrar! E num pode arrumar praças e deixar esgoto a céu aberto, não pode!

E fiquei sabendo que os jogadores e torcedores que estiveram no estádio João Vigia no último domingo estão tirando carrapato do corpo até hoje! Pode isso, Arnaldo? Dá um jeito nisso aí Japinha do Esporte!

E chega de festa, né? Chega nada, esses gordinhos parecem que nasceram na Bahia uai, nunca vi tanta energia... Acho que eles vão cantar na Exposição deste ano, anotem aí! Tá fechado o show. Podem confiar em mim... Vai ter também cantor Leone e Wanderléia: pare agora! Pipoca e algodão doce na galera!

E atenção, vai ter rodeio e estão procurando alguns chifrudos aí! Se você conhecer e quiser indicar, pode ligar. É o mesmo número das denúncias dos animais soltos nas ruas. E ó, se você é um animal de grande porte, evite sair de casa! Fica aqui a dica! Tá cheio de Anta, Burro andando por aí!

E a família Bardola em festa, parabéns... para o Bardola, Bardolinha e cia.

Gato Menega que tá meio sumido hein... saudade do meu gatinho de bigode!

E minha tia que tá brava. Votou no Lula e ele cortou o Bolsa Família dela! Diz ela que vai pegar o carro e vai lá na cantora Alcione reclamar! Carro? Uai, tia?!

E tem doutor aí, com d minúsculo tá, que diz que tá torcendo contra as melhorias no Hospital! Torcendo contra, fazendo reunião com autoridades?! Uai!

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PÁGINA DE OPINIÃO
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“ Foi uma vitória para as pessoas de bem deste município”.

Missa será celebrada na Itália em honra a Philomena Vitta 121 anos depois

Quando a italiana Philomena Vitta morreu em junho de 1902, em Barroso, Minas Gerais, ela fez um pedido em seu testamento: que seu filho, José Caetano, testamenteiro dela, mandasse celebrar 10 missas na igreja de Santa Maria della Pietra Santa, na Província de Salerno, cidade de San Giovanni a Piro, na Itália, em intenção da sua alma. Para isso, além de toda a partilha, Philomena, que não sabia ler e escrever, deixou 20 mil reis das celebrações separados, mas seu filho, por vários outros motivos, acabou gastando a quantia e não realizou o pedido de Philomena com relação às celebrações. No entanto, 121 anos depois, em agosto de 2023, a neta de José Caetano, Fátima Monteiro, que hoje é moradora de Barbacena, concretizou o pedido através da sua filha Ellen Monteiro, que hoje vive em Nápoles, na Itália. As missas começam a ser celebradas neste mês no velho mundo.

A história veio à tona depois que o historiador barrosense Eustáquio Silva fez o levantamento nos arquivos do Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em São João del Rei. O Instituto, de acordo com Eustáquio, tem um vasto acervo de inventários, testamentos e dados pessoais de cidadãos que vieram de outros países para cidades da região. “Na época o ‘Fórum’ era em Tiradentes ou São João, então, como se trata de documentos históricos, documentos que contam a história da região, o Iphan tem tudo arquivado”, diz Eustáquio que afirma que não só São João, mas também Barbacena, no arquivo Altair Savassi, há inventários e testamentos de moradores de Barroso. Diante das informações históricas levantadas, Eustáquio

encontrou, através de ramos familiares de José Caetano, em Ibertioga, a filha Fátima e a sobrinha Alcimara. “Conversamos pessoalmente aqui em Barroso e quando contei a história, a Fátima disse que entraria em contato com a filha Ellen, que por coincidência mora na Itália, para que ela pudesse concretizar o pedido de Philomena”, declara o historiador que se emocionou com a atitude.

QUEM FOI?

Philomena Vitta Cobucci era filha de Giovanni Vitta e Anna Cobucci e assim como muitas famílias italianas, veio para o Brasil depois de fugir de inúmeras guerras. Ela chegou no Brasil, ao lado do filho Giuseppe Montano, aos 32 anos de idade, no famoso navio Vapor Belgrano, em 10 de Junho de 1876 no porto do Rio de Janeiro. Outros familiares também vieram. Seu marido, Gaetano Montano, havia chegado 10 anos antes, em 1866, e já estava em Barroso. Ele foi buscála no porto, quando o filho Giuseppe, que acabou se tornando José Caetano, mesmo nome do tio, teve a chance de conhecer o pai. Quando o pai saiu da Itália, ele era muito novo. E o casal se casou justamente na igreja da cidade de San Giovanni a Piro.

FAMILIARES

Aqui no Brasil, Philomena veio para Barroso com a família que são velhos conhecidos dos barrosenses, pois Montano é simplesmente a tradução para Monteiro, um velho sobrenome conhecido da cidade. Noé Caetano, irmão de José, é simplesmente o avô de Sebastião Monteiro, pai dos Monteiros que moraram por anos e anos na beira da linha, no chamado Rosário de Baixo.

INFLUÊNCIA

O que muitos não sabem é que o casal de italianos tinha ou teve grande influência na política local. Segundo Eustáquio Silva, eles possuíam uma residência chamada Fazenda

do Retiro e tinham também uma casa no então Arraial de Sant’Ana do Barroso, onde foi realizada a primeira eleição no distrito em 1892, quando Joaquim Meireles, que hoje é nome de uma das principais ruas da cidade, foi eleito vereador pelo distrito do Barroso em Tiradentes. De fato um casal que teve grande importância não só na política, mas na história de Barroso. “Uma história oral conta que quando Dom Pedro II e Teresa Cristina vieram inaugurar a estrada de ferro Oeste de Minas, o casal de imigrantes Gaetano e Philomena saudaram suas majestades em italiano, algo raro no interior na época”, diz o historiador.

O FILHO GIUSEPPE MORREU EM IBERTIOGA EM 1936

Gaetano, que se tornou Caetano Monteiro, morreu em 1896 em Ibertioga, sendo enterrado no adro da matriz de Sant’Ana, que ficava perto do hoje conhecido Mercadinho do Fernando, onde existe uma réplica da igreja de Sant´Ana, a chamada igrejinha. Já Philomena, que passou a se chamar Filomena, morreu em junho de 1902 e foi sepultada na capela do santíssimo, na matriz de Sant´Ana do Barroso. O filho Giuseppe, que se tornou José Caetano Monteiro, que inclusive foi delegado em Iberioga, morreu no município vizinho em 1936 e foi enterrado na mesma cidade.

ALGUNS PARENTES POLÍTICOS

DO CASAL EM BARROSO

PREFEITO ADELMO GRAÇANO - ERA BISNETO PREFEITO GENÉSIO GRAÇANO - ERA NETO PREFEITO ARNAULD NAPOLEÃO - ERA TRINETO PREFEITO BALDONEDO NAPOLEÃO - ERA TRINETO PREFEITO REINALDO FONSECA - ERA TRINETO

VICE-PREFEITO JOÃO PINTO - TRINETO

VICE-PREFEITO EDUARDO PINTO - TETRANETO

VICE-PREFEITO ANTÔNIO GRAÇANO - ERA NETO Segundo o historiador Eustáquio Silva

Mais de R$4 milhões para a saúde dos barrosenses

Dr Frederico, como deputado federal ou médico, sempre ao lado de Barroso

Em apenas 4 anos como deputado federal, Dr Frederico já viabilizou mais de 4 milhões de reais para a saúde de Barroso. Tanto como deputado federal, ou como médico, atendendo a população barrosense, Dr. Frederico sabe que o investimento em saúde tem como um dos principais retornos a prevenção de doenças. Manter uma vida ativa, com uma alimentação equilibrada e sono regular também ajuda a evitar problemas como: diabetes, síndrome metabólica, depressão, alguns tipos de câncer, artrite, hipertensão, entre outros. “A população barrosense pode sempre contar com o meu trabalho”, destacou Dr. Frederico.

barrosoemdia.com.br 3 Agosto 2023
Igreja italiana em San Giovanni a Piro Placa com os nomes das famílias, na Itália Casal italiano Gaetano e Philomena

Quem viveu o final e o início dos anos 90 em Barroso, certamente vai se lembrar dos bons tempos do Brejinho, da Danceteria Focus e de alguns personagens que são históricos e eternos. Naquele tempo, em frente à Igreja Matriz de Sant´Ana, ao lado de onde existe um monumento inexplicável, um homem, deficiente físico, esticava um pano no chão, descia das suas muletas e subia sobre seu talento, colocando em exposição suas artes, como pulseiras, cordões e outras mil coisas feitas com muito amor. Muitos não vão se lembrar, mas aquele era José Augusto da Fonseca, o Zé Augusto, um deficiente físico que produzia, com a ajuda de muitos amigos, artesanatos na praça.

E que fim levou Zé? Não, seres humanos como ele não morrem, são eternos! Aliás, como diz a capa do seu livro, que tem um poema sobre Barroso, talvez tenha virado uma Estrela Lilás, que entre uma memória e outra, um dia, quem sabe, vamos ver por aí, nestes céus sedentos por pessoas com aquele coração.

Mas a história de Zé não começou aqui. Zé, inclusive, não nasceu aqui, nasceu em 22 de fevereiro de 1956 em Azurita, distrito de Mateus Leme, Minas Gerais, e viveu boa parte da vida em Itaúna. Aos cinco anos, desenvolveu poliomielite e perdeu o movimento das duas pernas. Se não fosse o bastante, perdeu a mãe ainda criança e perdeu sete irmãos ainda na adolescência. E de tanto perder, tentou contra a própria vida ateando fogo no próprio corpo. Teve três paradas cardíacas, boa parte do corpo queimada, mas seu coração não parou. Foi forte, foi inteligente, foi amigo e numa linguagem francesa foi Frère, amigo, um bom vivant, daqueles que a vida é agora, não ontem, nem amanhã, agora.

Apaixonado pelo Rio de Janeiro, fez amizades globais, visitou sets de gravação e numa das aventuras na noite carioca, invadiu o Rock in Rio, esqueceu as muletas e se misturou em meio à multidão para curtir o festival. Dentre as inúmeras loucuras, consta um sumiço por três meses, onde só foi encontrado nú na Praça Sete, em Belo Horizonte. No seu mundo, era um nú artístico e como a notícia ganhou os principais jornais, sua família o encontrou e foi buscá-lo. São episódios que revelam como Zé Augusto teve uma vida trágica e cômica, mas que ao mesmo tempo, é expressa com beleza em seus poemas, poemas dedicados a amigos e a Barroso, onde ele reunia a paisagem e torcida pelo Cruzeiro com as curvas e histórias do Caracol. Onde ele falava de cada amigo, seja de Maurício Mattar, ator global, seja de Lauro Henrique, Cacá, Nem, enfim, amigos de Barroso que faziam Zé sonhar em frente à igreja central, com suas coisinhas simples e um olhar carinhoso para todos.

O coração do poeta, artesão, frère, parou de bater em 17 de dezembro de 2006. Aos 50 anos, em casa, ouvindo uma coletânea de rock que ganhou do sobrinho Marquinhos, o órgão mais importante do corpo de Zé Augusto, assim como suas pernas, parou, definitivamente... parou! Mas, a vida não será o ontem e nem nunca será o amanhã, como Zé nos ensinou, a vida é e será sempre o AGORA!

“Mesmo na dor, há beleza! Eterno Frère”. Agradecimento ao sobrinho Alexandre Augusto da Costa.

“Mas alguém dirá: Tu tens fé, e eu tenho obras; mostra-me essa tua fé sem as obras, e eu, com as obras, te mostrarei a minha fé.” Tiago 2.18

Um dos atributos imprescindíveis na área da liderança é a atitude. Fazendo uma analogia com a aviação, na vida profissional a atitude na posição piloto automático é aquele funcionário regular, que faz apenas o que se deve fazer, nada mais do que isso.

O altímetro profissional começa a subir a partir de atitudes acima do normal, onde o profissional dedicado tem como objetivo alçar grandes voos. Esse tipo de profissional não fica estável, ele se distingue onde está e faz mais do que se deve fazer.

Na Bíblia, há o exemplo de um cidadão de atitude. Enquanto a multidão estava ao redor de Jesus Cristo, esse cidadão, de baixa estatura, subiu em uma árvore. Zaqueu chamou a atenção de Jesus porque ele não foi mais um na multidão, ele teve atitude!

Zaqueu era um publicano à serviço dos romanos, cobrando impostos de seu povo e por isso sendo odiado por todos. Porém, não importando com as suas limitações ou com a sua impopularidade, Zaqueu decidiu mudar de vida.

A decisão por si só não é suficiente, é preciso agir. A atitude de Zaqueu demonstrou uma mudança interior por meio de uma ação exterior, isso é uma atitude vencedora.

Pense nisso, seja uma pessoa de atitude!

Agosto 2023
publieditorial

ACARA DE BARROSO ÂNGELO TILITO

O quadro A Cara de Barroso, que procura homenagear os barrosenses que colaboram e se destacam na cidade, está de volta. Aliás, nunca deveria ter saído de cena, mas saiu e voltou. Agora, todo mês, vamos homenagear, de forma bem singela, um cidadão barrosense que tem feito a diferença porque a verdade é uma só: todos nós temos a nossa importância. À sua maneira, do seu jeitinho, de alguma forma, você sempre está colaborando para o crescimento do nosso município. Assim, fiquemos de olho na Cara de Barroso!

E retornamos em alto nível, homenageando um patrimônio da Rodoviária Severino Pereira da Silva, a rodoviária de Barroso. Estamos tentando falar da importância de Ângelo José do Nascimento, ou simplesmente Ângelo Tilito, como é carinhosamente conhecido. É impossível passar pela Rodoviária de Barroso sem passar por essa figura ímpar, que há mais de 30 anos é funcionário da Viação Transur. Se você está saindo ou está chegando, provavelmente, aquele, ou aquela será sua primeira ou última imagem de Barroso.

Ângelo desembarcou bem cedo naquela rodoviária, mais precisamente no dia 1 de junho de 1988. Com o jeito simples e os eternos cabelos grisalhos, Tilito, tem uma vida dedicada à empresa e um olhar diferenciado para o cartão postal barrosense. “Aqui vivi e tenho vivido muitos momentos. É uma vida, né? Já me emocionei e sorri muito com inúmeras histórias de barrosenses e visitantes”, diz Ângelo que, como o enredo já mostra, faz questão de manter o jeitinho discreto.

É quase impossível reconhecê-lo sem o uniforme da empresa. Seja nas tardes de futebol, nos balcões ou afazeres da vida, sem a “armadura”, ele se torna quase irreconhecível. Sereno e atento, ele tem os horários de partida e chegada para qualquer lugar na ponta da língua, de cor e salteado. “Barbacena? Sai tal hora e chega lá por volta de... “ É sempre assim! Nos cálculos infindáveis já estão inclusos um imprevisto, um atraso, enfim... conhece como poucos os destinos que dá rodoviária saem! “Atrasou, deve ter algum acidente na estrada”, já avisa logo o rapaz da Transur, que da sua maneira, sobe e desce a “ladeira” para o horário de almoço.

Conhece os taxistas, os comerciantes, os cachorros que por lá se abrigam, inclusive foi amigo da Raposinha. Sabe tudo e um pouco mais de cada espaço e lugarzinho da nossa histórica e bela rodoviária. Um cartão postal que, além de toda sua beleza, chama atenção pelo amor das pessoas que por lá “vivem”.

Ângelo, obrigado! Você é a Cara de Barroso!

No dia nacional da Saúde, 5 de agosto, no Bairro Jardim Bandeirantes, durante o lançamento do Programa Saúde Humanizada, tivemos a honra de participar do evento e, na oportunidade, entregar ao prefeito um veículo específico para ser utilizado no Tratamento Fora de Domicílio–TFD. O veículo foi adquirido com recursos de emenda indicada pelo Deputado Estadual Fábio Avelar, por nosso intermédio, no valor de R$84 mil. Durante vistorias do Projeto Blitz nas Unidades Públicas, verificamos uma elevada demanda da pela realização de exames, consultas médicas e outros procedimentos fora da cidade. No sentido de minimizar tal situação, desgastante e angustiante aos pacientes, conseguimos junto ao Deputado Fábio Avelar, recursos para aquisição de mais um veículo para melhorar ainda mais o atendimento na Saúde. O TFD é um instrumento legal que tem como objetivo garantir tratamento médico a pacientes portadores de doenças não tratáveis no município de origem, quando esgotado todos os meios de atendimento local. “O veículo vai facilitar o transporte na saúde e proporcionar comodidade aos pacientes de Barroso”, afirmou o Presidente da Câmara, vereador Nem da Autoescola. De acordo com os dados apresentados pelo prefeito, o número de atendimentos, após a pandemia, subiu significativamente nos últimos meses. Em 2022 foram realizadas, ao todo, 9.333 viagens, atendendo a 1.896 pacientes e acompanhantes. Porém, só no primeiro quadrimestre deste ano já foram 7.499 viagens, atendendo 1.732 pessoas. Por isso, a conquista de mais um carro, vai facilitar ainda mais o atendimento, e proporcionará mais conforto àqueles que, fragilizado pela enfermidade, precisam se descolarem até os grandes centros. Agradecemos muito ao nosso amigo Deputado e ao seu assessor Ronaldo, pelo empenho, responsabilidade e compromisso com a nossa cidade.

barrosoemdia.com.br 5 Agosto 2023
publieditorial
Impossível passar pela Rodoviária e não lembrar desta “figura” única!

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