Revista Hora do brincar: uma brinquedoteca digital e multicultural

REVISTA HORA DO BRINCAR U M A

B R I N Q U E D O T E C A D I G I T A L

E M U L T I C U L T U R A L

E D I Ç Ã O

E S P E C I A L

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Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de projeto Integrador, do curso de pedagogia da faculdade Campos Salles na unidade da Lapa, sob orientação da Porfª Ma Renata A. Orselli

Projeto Integrador, Material Didático digital Orientação: Porfª Ma Renata A. Orselli Organização: Porfº Ma Renata A. Orselli e os alunos do quinto semestre de pedagogia matutino Editora: Faculdade integradas "Campos Salles" Páginas: 51 Ano: 2021

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N E S T A

E D I Ç Ã O

Nota do Editor

Table of Contents

Esta revista contempla a reunião de esforços coletivos - em pesquisa, reflexão e produção de conteúdo - para construir um espaço digital, inclusivo e direcionado para professores e professoras, sob a configuração do 4º Projeto Integrador do curso de Pedagogia das Faculdades Integradas Campos Salles. A proposta da equipe foi a de construir uma brinquedoteca, em toda a sua especificidade, partindo de produções teóricas - como sustentador do pensamento e da intencionalidade da revista - para refletir e construir recursos que possibilitem a interação em cada seção construída.

Afinal, já se viu uma brinquedoteca em que os brinquedos ficam sempre no lugar, em exposição? Pois bem, a Hora do Brincar é uma revista-brinquedo, que precisa ser manipulada, sentida e experimentada. O contexto da pandemia, talvez, tenha afastado muitas crianças das brinquedotecas de suas escolas, por isso, pensamos em uma revista que pode ser repensada e reconstruída com professoras e professores de diversos locais e que atenda as identidades próprias. Assim, é configurada a dimensão multicultural da revista, que considera o brincar e o brinquedo como instrumentos simbólicos mantenedores e construtores de cultura, que acolhe as manifestações de identidade e alteridade

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e que se formulam em um ambiente de constante interação, respeito e valorização às culturas, sobretudo aquelas que, muitas vezes, são marginalizadas, mas constituem as raízes da territorialidade brasileira. Em única edição, direcionamos as intenções para o contexto da educação inclusiva e, assim sendo, da capa à última folha da revista, encontrar-se-ão recursos que efetivem a proposição de uma brinquedoteca digital e multicultural para todas e todos. Assim, a revista inteira é disponibilizada em audiodescrição e contém propostas adaptadas para a inclusão. Por fim, a dimensão digital é constituída por meio da inclusão das tecnologias da informação e comunicação e das metodologias ativas, corroborando para a manutenção dos interesses e ações autônomas das

crianças, que contribuem efetivamente para a construção de uma brinquedoteca. Toda a equipe da Hora do Brincar, deseja uma leitura de muitas descobertas e interações. Um grande abraço virtual. Equipe do 5° semestre de pedagogia matutino - 2021

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NOSSA EQUIPE

Table of Contents

DESING GRÁFICO: Emanoela Pereira

GESTORA: Pamela Vitorino

PESQUISADORA TEÓRICA: Michele Cardoso

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NOSSA EQUIPE

Table of Contents

escritor/ redator: Bruno Andreata

SECRETÁRIA: Pamella Lambert

PESQUISADORA PRÁTICA: Thairine dos Santos

AUXILIAR DE SECRETÁRIA: Carla Nakadaira

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ÍN DIC E

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Para iniciar a discussão desta seção, a revista “Hora do Brincar” convida vocês, leitoras e leitores, a refletir sobre o trabalho com ciências no ensino fundamental, apresentando um contexto de como as práticas podem ser organizadas para atingir os educandos de forma significativa. Então, preparem-se e fiquem confortáveis, pois, o convite, agora, é esse: aceita brincar com a gente?

Ciências E s a i c n ê i r e Exp 09

Comecemos pela explicação de um termo que vamos utilizar muito por aqui: “educação científica” - e, não se preocupe, todo conteúdo será dialogado para a compreensão de todas e todos, a leitura, aqui, está mais para o brincar do que para rigidez da academia. Voltemos ao termo, então - que se refere, a aprendizagem de ciências para o desenvolvimento de uma cultura científica, ou seja, é mais um componente que agrega a leitura que realizamos do mundo.

Os estudantes precisa ser estimulados pelos professores para despertar a curiosidade e, para isso, é necessário que haja a vinculação entre o que está no ensino e o que está no cotidiano, na vida de quem frequenta a escola e é inserido em uma sociedade, para que possam, assim, compreender realmente que a ciência tem significado em nossas vidas e que eles podem, por meio dela, atuar no mundo, na realidade e no contexto em que se inserem, problematizando o dia-a-dia com experiências.

Realizada essa consideração inicial, podemos partir para a maneira que está estruturado o trabalho de educação

científica, que implica em investigação, pesquisa e problematização do cotidiano para comunicar descobertas. Elencamos dez itens fundamentais para um trabalho significativo com ciências: 1. Observação dos fenômenos; 2. Reflexão; 3. Problematização; 4. Investigação; 5. Criação de hipóteses; 6. Metodologias e técnicas; 7. Análise dos dados; 8. Debate coletivo; 9. Projetos; 10.Comunicação de resultados.

A educação científica no cotidiano, deve ser trabalhada de forma articulada com a contextualização da ciência como uma das ferramentas de compreensão do mundo que a escola oferece, e não algo fragmentado baseado em conhecimentos a qual criança não consegue visualizar ou perceber em seu cotidiano.

Infelizmente, no contexto da educação básica, essa proposta - aqui defendida vem se distanciando da realidade. Sabese que um professor do ensino fundamental (1ª à 5ª série) se divide em diversos campos do conhecimento, em que a transmissão de conteúdos, de

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forma mecanizada - e sem a presença do desejo e do prazer -, é a maneira estabelecida para trabalho com as crianças, evidenciando a pouca preocupação com uma educação científica nas escolas.

O sistema educativo, portanto, torna-se precário quando a análise é centrada em duas questões: a abordagem da ciência como material didático que não se aplica ao cotidiano da criança; e a outra vertente é a ausência de formação contínua para que docentes se aprofundem nessas questões.

Logo, para que haja - realmente - um contexto de educação científica, deve-se compreender que este trabalho precisa ser construído desde a pré-escola, possibilitando a integração dos alunos com elementos científicos, cultivando a sua curiosidade, seus questionamentos e sua criatividade, ao invés de reprimi-la.

Quando pensamos em ciências, é muito comum assimilar e criar imagens em nossas cabeças daqueles filmes científicos, ou dos tubos de ensaio, ideias mirabolantes e um cientista maluco por trás de todo esse processo.

Mas, o que nunca poderíamos imaginar é que, estar com o celular, conectado nas

redes sociais, por exemplo, está muito mais presente na vida das crianças e se configuram como meios que aproximam a ciência da nossa realidade, fazendo a ponte entre o que a gente imagina com as efetivas possibilidades de trabalho.

Para enfrentar esse distanciamento que, muitas vezes, as práticas pedagógicas enquadram o campo da ciência, pesquisamos e trouxemos uma reflexão de propostas para sugerir caminhos significativos para adoção, como forma de contextualizar e aproximar, cada vez mais, o conhecimento científico de todas as etapas da educação, afinal, é importante compreender uma experiência como essencialmente significativa, pois, ao passar por ela, não saímos iguais, mas com as estruturas internas e externas - alteradas. Ah! Lembrem-se que, quanto mais contextualizadas forem as propostas, mais naturais serão os processos de interesse, curiosidade, indagações, formulações de perguntas e o prazer em aprender.

Como possibilidade, os professores, em conjunto com outras linguagens expressivas e áreas do conhecimento, podem trazer um leque de possibilidades

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para trabalhar ciências com as crianças, criando um ambiente que instigue e desperte seus alunos a fazerem questionamentos e perguntas, promovendo interações onde eles podem participar ativamente, pesquisando, explorando, experimentando, aprofundando-se e, realmente, vivenciando a ciência.

Um projeto científico com crianças, considerando os conhecimentos prévios que já possuem sobre o tema, pode se configurar como ponto de partida para elaborar ações e propostas em acordo com os interesses surgidos pelo diálogo com o grupo - as próprias crianças evidenciam e demonstram caminhos que são de interesse a ser seguidos.

Basta, somente, ouvi-las -, como com entrevistas com cientistas, estímulo à apresentações e representações com outras linguagens sobre o que está sendo trabalhado e, indispensavelmente, a documentação dos registros obtidos em fotos, textos, vídeos e produções dos educandos - para retomar, comunicar e reprojetar objetivos, que pode ser transcrito em uma feira de ciências, em que as crianças compartilham, para os responsáveis e a comunidade a qual a

escola está inserida, tudo aquilo que vêm realizando e aprendendo e apreendendo.

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Joaninha Teimosa Materiais: 1 isopor esférico; 1 chumbo pequeno; 1 tinta guache; 1 tesoura; cola; 2 olhos pequenos (decorativo); adesivos para as pintas.

Como fazer: O primeiro passo é cortar o isopor ao meio, para ficar uma meia esfera. Em seguida, faça um buraquinho na parte plana do isopor, mas não pode ser um buraco grande, tem que caber o chumbo - esse corte, tem que ser feito na lateral do isopor, bem rente a borda. Depois disso, tampe o chumbo com o adesivo e pode pintar da forma que quiser.

Ah! Não esqueça de colocar os olhos.

Depois de pronta, é só brincar. Deite a joaninha de barriga para cima e veja o que acontece. Curioso, não? Isso acontece porque a joaninha procura um ponto de equilíbrio, parecendo um João-bobo. Agora, é só brincar com as crianças.

https://drive.google.com/file/d/17R14mfGxYKD2zXOD_ERLk4QuLxpQ3tpu/view

Essa brincadeira traz estímulos para a aprendizagem das crianças de uma maneira diferente, usando ciência, abordando a criatividade e a curiosidade de entender o porquê da joaninha ser teimosa.

Apresenta, também, o questionamento das crianças, que elaboram ideias diferentes para descobrir o motivo que faz com que a joaninha não pare com a barriga para cima, desenvolvendo o senso investigativo da criança e oferecendo caminhos para que ela encontre suas próprias respostas.

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EXPERIMENTO DE COLORIR AS FLORES:

Materiais: 3 recipientes (pote, copo, vasilhas, etc.); 3 plantas - ou flores - de cores claras; 3 corantes (de cores diferentes); Água.

Como fazer: Primeiro, é preciso separar três potes ou mais, com água em cada um. O passo seguinte é colocar o corante - da cor de sua preferência. Agora, coloque nos potes cada flor - ou planta - de cor clara, como, por exemplo, flor branca, que oferece melhor pigmentação. Depois de algumas horas, será possível perceber que a cor da planta será alterada para a cor do corante que foi colocado na água.

https://drive.google.com/file/d/1UvpFeczuNCp4nEUN4iWXh7Bu69AUvL-c/view

Esse experimento foi pensado para que toda a turma possa participar, por ser uma atividade que não envolve riscos e que não exige muitos materiais. Além disso, proporciona uma atração de conhecimentos e de questionamentos, pois, as crianças, começam a fazer várias perguntas, como, por exemplo, se as plantas beberam a água que estava no pote com corante, levando a investigar por qual motivo as plantas ficam com um pigmento da cor colocada em contato com a água, entre outras perguntas que poderão ser dialogadas pelo grupo e professor.

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CONSTRUIR UM MICROSCÓPIO COM AS CRIANÇAS.

https://drive.google.com/file/d/10_-_x0BPGSHD3ccO3fY4CViDK2eZwSSJ/view

Aqui, temos a elaboração de um brinquedo científico, que tem por objetivo proporcionar às crianças uma vivência de construção do próprio brinquedo a partir de materiais recicláveis, evidenciando como os materiais são transformáveis e como podemos reutilizá-los para que ganhem uma nova versão e não se transformem sempre em lixo.

Para a construção desse brinquedo, existem duas possibilidades: 1. que o professor realize algumas etapas sozinho, anterior à participação das crianças e contextualize a primeira parte da confecção com rodas de conversa;

2. que professores e crianças, quando dispuserem de maior tempo, confeccionem o brinquedo em laboratório - a sala de trabalho - em conjunto.

Depois do brinquedo pronto, a ideia é que as crianças possam explorá-lo trazendo materiais que elas achem interessante para fazer uma investigação científica, proporcionando a elas a experiência de brincar de ser cientista, oferecendo mais formas de explorar o mundo em que vivem.

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Brincando com receitas: Em primeiro momento, essa proposta pode parecer uma atividade culinária que envolva matemática - que é o que, geralmente, vemos nas propostas em que as crianças ficam aumentando e diminuindo a receita, trabalhando com medidas em um papel, sem observar, de forma prática, quanto é metade ou o dobro de uma receita.

Mas, aqui, a proposta é de que, as crianças, construam a receita por um olhar químico, mesmo que ainda não tenham tido contato prévio com o campo de conhecimento na escola. A proposta, então, é que as crianças possam ter contato com cada ingrediente da receita separados, possam perceber a textura, o cheiro, a coloração, as especificidades de cada um, para que, só então, possam explorar cada passo da receita, observando as mudanças que acontecem a cada ingrediente que é acrescentado; ao misturarem todos os ingredientes; como fica a textura antes de colocar no microondas e aquecer; e, no final,

poderem observar como cada ingrediente se transformou em um bolo delicioso. E, certamente, não podemos esquecer da melhor parte: comer o bolo, deliciarem-se com o resultado da receita.

FIGURA 1

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FONTE: ELEMENTOS DO CANVA

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BOLO DE CANECA COM GOTAS DE CHOCOLATE

Tempo: 30 minutos; Dificuldade: fácil; Rendimento: 6 porções.

INGREDIENTES 2 xícaras (chá) de açúcar; 4 ovos; 1 xícara (chá) de leite; 2 xícaras (chá) de farinha de trigo; 1 colher (sopa) de fermento em pó químico; 1 e 1/2 xícara (chá) de chocolate meio amargo picado; 1 lata de creme de leite; Margarina e farinha de trigo para untar.

MODO DE PREPARO Bata o açúcar, os ovos, o leite e a farinha. Adicione o fermento e o chocolate picado, misturando com uma colher. Transfira para 6 canecas com capacidade de 300ml cada, untadas e enfarinhadas, arrume em uma forma e leve ao forno médio (preaquecido) ou

microondas, pelo tempo de 15 minutos, ou até crescer e dourar. Em uma tigela, derreta o restante do chocolate em banho-maria, misture ao creme de leite e espalhe sobre os bolos. Em seguida, sirva.

A proposta é que as crianças sejam protagonistas dessa brincadeira e que o professor seja o provocador, que instigue as crianças a fazerem perguntas e a procurar as respostas de seus questionamentos.

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QUENTE OU FRIO?

MATERIAIS: Um pote com água quente, mas que dê para colocar a mão; Um pote com água fria, mas que dê para colocar a mão; Um pote com água em temperatura ambiente.

COMO FAZER: Essa é uma brincadeira muito simples, os potes com água precisarão ser organizados de forma que aquele com a água em temperatura ambiente fique no centro e os outros cada um de um lado.

As crianças só precisam colocar uma das mãos na água quente, a outra na água fria e esperar de 1 a 2 minutos.

Depois, tirar juntas e colocar ao mesmo tempo as mãos no pote em temperatura ambiente, para, então, refletir sobre como cada mão percebe aquela água de uma forma diferente.

https://drive.google.com/file/d/1g5aUG1jqVAcThces7pcEJKgrtqwIHsn/view?usp=sharing

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MU IC A LI Z A Ç Ã O

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MULTILETRAMENTO E MUSICALIZAÇÃO

Quando se visita uma caverna, há uma experiência que as pessoas realizam para perceberem os sons que estão ao redor. Colocando as mão - em formato de concha - atrás das orelhas, todos, no momento seguinte, devem fazer extremo silêncio. E, o que acontece, é que a capacidade auditiva é aumentada em grande proporção, ouvem-se os sons das pedras, da água - se houver - do vento…

Poeticamente, ouve-se os sons dos silêncios. Ora, mas você já deve estar pensando: “o que o tema do capítulo tem a ver com cavernas?”. E a resposta é que tudo é som, e o convite é para ouvir cada palavra com a gente com as mãos, também, atrás da orelha.

Se analisarmos, o processo de aprendizagem antecede o nascimento do sujeito e, muitas vezes, a música está inserida neste contexto. Um exemplo disso é quando uma mãe canta para o seu bebê desde a barriga, essa prática auxilia no desenvolvimento da vida no interior do ventre. A partir de então, dinamicamente, a música é inserida,

apreendida, vivenciada e consumida em diversos momentos ao longo do desenvolvimento humano.

Disto isso, a música faz parte do cotidiano - instrumentalizada pelo nosso corpo - e, assim sendo, a escola, como integrante da sociedade, deve acolhe-la como manifestação expressiva e artística. Desde 2012, o ensino da música passou a ser um conteúdo obrigatório em todas as escolas públicas e privadas da educação básica, porém, ela possui a pretensão de não ser uma disciplina, mas de interagir com os conteúdos, de forma interdisciplinar.

B E N E F Í C I O S D A

M Ú S I C A

Formação humanística; Trabalhar o tempo; Foco; Disciplina; Desenvolver o eu, e a relação interpessoal; Trabalhar a concentração; Reduz a timidez.

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C O M O O S E D U C A D O R E S P O D E M S E R E L A C I O N A R C O M A M Ú S I C A ?

As professoras e professores, dentro e fora da sala de aula, são mediadores das relações de aprendizagem, trazendo possibilidades e ferramentas para permitir que os alunos construam os seus caminhos para aquilo que almejam, levando em consideração e respeitando o tempo de cada um.

A BNCC, como documento norteador, aponta trajetórias para o trabalho com a arte visual, o teatro, a dança e, também, a música. Em relação a esse último, grande parte das vezes, ocorre um empecilho para o desenvolvimento de propostas, pois, muitos professores não têm formação musical.

Por isso, é preciso pensar: como os docentes podem trabalhar com música dentro da sala de aula sem ter uma formação específica? Na formação, a música só ganha destaque e importância relativo ao desenvolvimento da criança, no ensino infantil, porém, sabe-se que o desenvolvimento é contínuo, logo, o

desafio do professor é tornar a prática contínua, sempre considerando o desenvolvimento.

Uma possibilidade é utilizar a música como ferramenta no multiletramento.

Sabe-se que o multiletramento não utiliza apenas o texto em sua metodologia, mas considera a multiplicidade de linguagens e culturas para construção de uma prática social de leitura e comunicação. As práticas de alfabetização, muitas vezes, são distanciadas do cotidiano da criança e voltadas, tradicionalmente, para a memorização e a cópia. Portanto, é preciso considerar o saber prévio do aluno para dar continuidade ao trabalho de construção de linguagem.

Aqui na Hora do Brincar, acreditamos que, em paralelo ao multiletramento, no processo da alfabetização, a utilização de parlendas e cantigas pode ser um instrumento significativo neste trajeto. A articulação entre as parlendas e cantigas com a música - como uma das infinitas possibilidades de trabalho -, por si só, é um recurso que engloba os conhecimentos pré-existentes das crianças construído culturalmente, passado entre gerações, colaborando,

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assim, para uma prática consciente, reflexiva e crítica, que tem os materiais culturais - que são diversos - como ponto de partida.

A parlenda e a cantiga são tradições orais cheias de vivências que auxiliam na aquisição da linguagem, tornando-se uma dinâmica lúdica de linguagem cantada.

Existe uma grande diversidade de culturas em uma sala de aula, nos alunos e no professor. Reconhecê-las é fundamental para os profissionais da educação, que devem se empenhar na articulação de diversas metodologias para enriquecer as relações de construção de conhecimento. É de ciência que muitas instituições não possuem instrumentos, que poderiam cooperar em suas práticas, mas não podemos criar barreiras para evitar o trabalho com a música. Dessa forma, uma proposta de intervenção seria trabalhar as parlendas e cantigas fazendo uso de materiais não convencionais, como a mesa para percussão, e, principalmente, o corpo, produzindo sons para perceber a diferença e as nuances da música, podendo realizar análises sobre a marcação dos ritmos também.

Muitas são as possibilidades e, por isso, convidamos vocês a refletirem sobre elas; a pararem, seja na caverna, na escola, ou em casa, e colocarem as mãos - sempre em formato de concha - atrás das orelhas e, em silêncio, perceberem todos os sons que atravessam os ambientes.

Ah! Além disso, encontramos diversos programas que trabalham a música no ensino fundamental. Se liga: FIGURA 2

Disponível em:>https://www.youtube.com/watch? v=6KmqeFmmcYA FIGURA 3

Disponível em: >https://www.youtube.com/watch?v=TFXjmBUfcyI FIGURA 4

Disponível em: > https://www.youtube.com/watch? v=12TTcWjUMmE

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ADIVINHE O INSTRUMENTO

MATERIAIS: Instrumentos; Tecido para cobrir os olhos (vendas); 1 caixa de som - para reproduzir o som de instrumentos diferentes.

COMO FAZER: Antes de mais nada, é importante organizar os alunos em uma roda. Os instrumentos devem ser tocados ou reproduzidos no centro do círculo para garantir que todos os alunos consigam ouvir o som. O educador deve separar um momento para que todos tentem adivinhar qual é o instrumento, ao mesmo tempo. Após a turma dar o palpite, o educador apresenta aos alunos o instrumento e sua origem.

Essa brincadeira tem por objetivo incluir as crianças com deficiência visual, colocando toda a turma em uma mesma situação, em que é retirado o sentido da visão para descobrir por outro sentido – o da audição - os instrumentos que estão sendo tocados. É importante que haja uma contextualização e uma preparação da turma, uma apresentação e contato anterior com os instrumentos, para que aconteça essa brincadeira.

Ela foi pensada para que as crianças que não tenham deficiência possam entender um pouco a forma que uma pessoa cega entende e se comunica com o mundo.

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ONDAS SONORAS NA ÁGUA

MATERIAIS: Recipiente de qualquer formato (tamanho médio ou grande); Caixa de som; Água.

COMO FAZER: Para realizar essa brincadeira o educador deve fazer um sorteio com os ritmos musicais para que, no momento seguinte, os alunos levem sugestões de músicas, assim poderão visualizar, por meio do experimento, como as ondas sonoras se propagam.

O educador ficará responsável por encher o recipiente de água, numa quantidade suficiente para a visualização das ondas, e deve iniciar com as músicas escolhidas pelos alunos.

A brincadeira proposta, tem a finalidade de trabalhar com as crianças como as ondas sonoras se propagam; as diferentes ondas sonoras; os diferentes estilos musicais; os diferentes tons; e os diferentes ritmos. Possibilita, dessa forma, uma visão ampliada das diferentes ondas sonoras e proporciona uma aprendizagem visual e divertida.

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CONFECÇÃO DE BRINQUEDOS A PARTIR DE MATERIAIS RECICLÁVEIS.

MATERIAIS: Garrafas pet; Tesouras; Cola quente; Tinta guache; Canetinhas; Lápis de cor.

COMO FAZER: Inicialmente, será preciso que haja uma contextualização e que sejam apresentados instrumentos diversificados, de diferentes locais e culturas, apresentando seus sons e maneiras de tocar. Posteriormente, cada estudante escolherá um instrumento, fará uma pesquisa sobre ele e uma apresentação (a ideia é que os instrumentos sejam construídos para funcionarem e não para ser um simples brinquedo). A professora precisará ajudar os estudantes a encontrarem a maneira que cada um construirá o próprio instrumento e os materiais que forem necessários.

No momento de construir o instrumento, a professora ficará dando o suporte, mas a proposta é que cada um possa construir o seu para, ao final, usá-lo para brincar.

A proposta dessa brincadeira é proporcionar uma vivência de construção do próprio brinquedo, a partir de materiais que não tenham diretamente nenhuma relação com um instrumento, possibilitando, dessa forma, um olhar das crianças para o mundo que as cercam sem deixar de lado a brincadeira e os momentos lúdicos. O mais importante aqui é que as crianças se divirtam e aprendam ao mesmo tempo.

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QUE TAL FAZER MÚSICA COM O QUE TEM A DISPOSIÇÃO?

MATERIAIS: Objetos que despertem interesse e curiosidade nos alunos; Muita disposição.

COMO FAZER: No primeiro momento, o professor irá guiar a brincadeira, dizendo como fazer e com o que fazer, por exemplo: “com a mão vamos bater palma, fazendo 1,2…”, fazendo isso de diversas maneiras diferentes, usando o próprio corpo, o chão, a carteira, o objetivo que eles trouxeram, etc.

Em segundo momento, será interessante que eles experimentem sozinhos o ambiente e os diferentes sons e ritmos que podem realizar.

https://drive.google.com/file/ d/1TWwz22AbySibtakVRMul0xbWeP02oiwU/view?usp=sharing

Em seguida, o ideal é que eles se distribuam em grupos para montar uma música que pode ou não ter letra.

A proposta da brincadeira é estimular a criatividade das crianças demonstrando que a música está em todos os lugares, que ela não está só presente nas bandas e nos instrumentos musicais, mas que está presente no nosso andar, no comer, digitar e tantas outras coisas que acontecem no nosso dia a dia.

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BRINCADEIRAS E A PANDEMIA

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A pandemia atingiu toda a sociedade de surpresa e as famílias, as crianças e professores tiveram que se adaptar a uma nova estrutura educacional, contida no ensino remoto. Por outro lado, a pandemia mostrou – para muitos de nós – que devemos sempre inovar e estar abertos às mudanças e, aos professores, não seria diferente. Nesse momento, foi preciso se reinventar e aprender a lidar com as diferenças, a superar obstáculos e respeitar, sempre, os processos individuais de cada um.

Os professores estavam acostumados a interagir com as crianças em ambientes privilegiados para as brincadeiras, mas, com o novo cenário, é imprescindível o auxílio da família para a interação, a proposição e o desenvolvimento de brincadeiras com as crianças.

O grande desafio da educação é trabalhar a brincadeira e conciliar os alunos que permanecem no ensino remoto e os que estão nas aulas presenciais, pois, sabe-se que as interações e o brincar são indispensáveis, visto que a brincadeira é fundamental para o desenvolvimento integral da criança. Mas como é possível preservar essas relações com o brincar nesse momento?

O brincar para criança é natural como respirar – e, sobretudo, cultural –, porém, a organização do ensino brasileiro propõe uma ruptura entre o ensino infantil – que possibilita um olhar de valorização para a criança brincante e que oferece maiores possibilidades, oportunidades e espaços para o desenvolvimento de brincadeiras -, e o ensino fundamental – em que é encontrada a cisão entre o brincar e o aprender –, em que a brincadeira é uma ferramenta direcionada a algo específico no desenvolvimento.

Compreendendo a importância do brincar direcionado para o desenvolvimento das crianças, questiona-se a ausência da brincadeira livre e configura a sua defesa como recurso de transição entre as etapas de ensino, para que não seja um processo abrupto, violento, que cause cisões; afinal, a criança não deixou de ser criança na transição de um ciclo a outro. É por meio do brincar que a imaginação, a criatividade, o físico e o emocional são moldados, pois, brincadeiras refletem cultura, sentimentos e visão de mundo.

Logo, o desenvolvimento fica ainda mais rico, possibilitando relações com o cotidiano. Por isso, os docentes devem estar abertos para ouvir, aprender e

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conhecer as crianças e suas culturas – infantis e do brincar.

O brincar e a ludicidade sempre foram de extrema importância, porém, no cenário da pandemia, acabou ganhando maior importância e destaque, pois se tornou uma ação mais intensa e desafiadora, visto que os espaços para desenvolver brincadeiras são outros.

Assim, a escola deve oferecer a seus alunos um ambiente que possibilite e acolha, de forma remota ou presencial, as ações das crianças em toda a sua complexidade e riqueza, criando ferramentas de interação, afetividade e ludicidade.

Além disso, durante a pandemia, muitas crianças tiveram a oportunidade de resgatar brincadeiras antigas com seus familiares e, outras, reestruturaram essa brincadeira para o período que nós estamos vivendo – com brincadeiras adaptadas sem o contato físico, por exemplo. A brincadeira simbólica – faz de conta – e as tecnologias foram unidas, ludicamente, como ferramenta de comunicação e de expressão. Então, criar uma rotina de brincadeiras com a criança, reinventando os espaços da

casa e da escola, é fundamental para dar continuidade ao seu processo educativo.

Como uma proposta simples, a família pode contar sobre as brincadeiras de infância que brincaram para as crianças, e, por meio desse relato, proporcionar a possibilidade de ter o contato com as brincadeiras que as mães, pais e/ou avós brincaram, podendo até mediar intervenções e adaptações dessas mesmas brincadeiras.

Outra sugestão é a brincadeira do “adivinha quem é”, em que, pela utilização de um álbum de fotografia, deve-se adivinhar qual a pessoa da família que está na foto, possibilitando, assim, uma maneira de socialização.

Em vista disso, é fundamental a brincadeira na infância em sua totalidade, pois ela desenvolve a efetividade, a cognição, a motricidade, a socialização e a manutenção da cultura.

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Pensando o cenário da pandemia, nós apresentamos uma proposta que retoma algumas brincadeiras antigas que, perceptivelmente, voltaram ao centro de interesse das crianças, ou que foram propostas por professoras neste período, e, ainda, traremos brincadeiras que foram reinventadas pelas crianças, pensando neste momento de pouco contato e distanciamento.

Todas essas brincadeiras nos fazem lembrar de como é bom e importante brincar e saber que elas vêm de gerações em gerações, por décadas, e constroem a cultura.

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Cinco Marias Materiais: Cinco quadradinhos de pano; Grãos de arroz, areia, entre outros; Linha; Agulha (ou máquina de costura).

Como fazer: Para essa brincadeira, pegue os cinco quadradinhos de pano e coloque os grãos de arroz, areia, entre outros.

Depois, costure e feche o buraquinho do pano.

Cinco marias pode ser jogado com um ou vários jogadores.

Espalhe os saquinhos no chão, sem que fiquem muito longe, nem perto demais uns dos outros. A maneira mais comum de jogar é começar pegando um saquinho e jogá-lo para cima. Antes que o saquinho caia na mesa, pegue rapidamente - outro com a mesma mão que atirou o

https://drive.google.com/file/d/1AUX2Mj2sAjL4DTuVY4mtojCsE5NZrtod/view

primeiro e recupere o 1º saquinho ainda no ar, antes dele cair, sempre com a mesma mão.

Precisa ser bem rápido, é claro e, se deixar o saquinho cair, você perde a vez para seu parceiro.

Jogue para cima os dois que estão em sua mão e tente pegar mais um antes que os outros caiam. Vá aumentando o número de saquinhos a cada jogada até tentar pegar todos os cinco.

Variações: é possível brincar com pedrinhas, da mesma forma, mas o nome do jogo vira: “cinco pedrinhas”.

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Amarelinha

Cabra cega

Podemos fazer a brincadeira de amarelinha de várias formas, uma delas é utilizando calçados! Fazer percurso como se fosse amarelinha, mas com sapatos em direções diferentes. Ou, podemos brincar da forma original, utilizando giz e uma pedra. Vence a brincadeira quem fizer o percurso em menor tempo.

O objetivo da amarelinha é desenvolver noções espaciais e auxiliar na organização de esquema corporal, da motricidade e força das crianças.

É uma brincadeira que precisa ficar de olhos vendados, por isso, o legal é ter várias crianças e, uma delas, será sorteada para ser a cabra cega. Com os olhos vendados ela(e) deve tentar pegar outros participantes da brincadeira, o primeiro a ser pego assume o posto. É um jogo recreativo e seu objetivo é trazer para as crianças autonomia, dinamismo, favorecer a concentração, afetividade, a imaginação e as habilidades psicomotoras.

FIGURA 5 - CABRA CEGA

FONTE: IVAN CRUZ,1947

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Pop It Materiais: E.V.A de várias cores; Carolina; Tampinha de cola bastão ou algo com esse formato; 1 bolinha de gude; Ferro de passar roupa ou secador de cabelo; Cola; tesoura;

https://drive.google.com/file/d/1-vdWWMJTlXWzqSokNfUIuGHh4v4lUt01/view

Como fazer: 1.Pegue o E.V.A e corte em retângulos, mas não muito pequenos; 2.Esquente o E.V.A com o ferro por aproximadamente 30 segundos; 3.Com ele quente, coloque na tampinha e coloque a bolinha de gude dentro para deixar o E.V.A no formato arredondado, deixe lá até esfriar; 4.Tire o E.V.A do molde; 5.Corte o excesso; 6.Corte a cartolina no formato que desejar; 7.Pegue a tampa que serviu de molde e a cartolina recortada e faça alguns círculos dentro desse modelo; 8.Corte os círculos;

9.Repita esse processo 2 vezes, deixe os dois iguais; 10.Em seguida, cole o E.V.A, já frio, em uma das partes da cartolina; 11.Por fim, cole a outra parte da cartolina para prender o E.V.A no meio; 12.Fim, agora é só se divertir.

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007 Para essa brincadeira, não é necessário contato físico, o que é muito bem-vindo para o momento de pandemia que estamos vivendo. E o jeito de brincar é bem fácil, vem ver: Como brincar: os participantes devem formar diversas rodas com distanciamento adequado - e sentar no chão. Com as mãos, há a possibilidade de fazer três gestos: a arma, o escudo e o gesto de carregar a arma (apontando os dedos para cima).

Todos brincam ao mesmo tempo, por isso, tem que ficar com o olhar muito atento para não sair da brincadeira.

A brincadeira é envolvida por uma canção que se repete em todos os momentos, e é bem simples: “zero, zero, sete; zero, zero, sete...”. Enquanto uma pessoa carrega a arma, as outras podem ficar fazendo o escudo ou tentar fazer o gesto da "arminha", para eliminar o outro participante, mas, cuidado para não ser pego de surpresa.

Conforme sobrar uma pessoa nas diversas rodas, a proposta é que, aqueles que sobraram no jogo, formem uma nova roda para a disputa com quem permaneceu até o momento, a disputa final.

DETETIVE Materiais: Papel; caneta; No mínimo 6 pessoas: 3 vítimas 1 policial 1 ladrão 1 anjo Como fazer: Em um pedaço de papel, escreva uma vez a palavra “policial”, uma vez “ladrão”, uma vez “anjo” e, no restante dos papéis “vítimas” (de acordo com o número de participantes). Em seguida, corte cada um dos personagens, dobre bem pequeno e embaralhe. Cada um dos participantes deve pegar um papel.

As crianças vão se organizar em roda e em silêncio, o policial vai ter a função de encontrar o ladrão. O ladrão vai ter a função de “matar” as vítimas piscando para elas, além de tomar o cuidado de não ser pego pelo policial. As vítimas têm que tomar cuidado de não olhar para o ladrão para não “morrer”, caso morra ela deverá só abaixar a cabeça e esperar o anjo ressuscita-lá. O anjo é imortal, tem a função de fazer as vítimas voltarem para o jogo.

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BRINCADEIRAS ÉTNICAS

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“Bambu, tirabu, Aroeira Manteigueira, tirará os leitores para vir brincar...”.

A roda está formada, as mãos estão dadas e a canção-texto começou. Nesta seção, a Hora do Brincar convida vocês para brincar com a cultura e perceber a importância dessa ação como mantenedora de identidades.

FIGURA 6

FONTE:Dia da paz com as crianças de mãos dadasI Vetor Grátis (freepik.com)

Muito se fala sobre a importância do brincar e, se pararmos para refletir, a brincadeira é a ferramenta mais antiga para produzir cultura; mas, será que, na escola, ela tem importância? É de conhecimento geral que o Brasil é um país rico em culturas e diversidade, permeado pela influência de múltiplos povos que ajudaram a construir o nosso território e nossa identidade. Porém, vivemos em uma sociedade em que as manifestações culturais de uma parte privilegiada - que não é maioria, mas detém o maior poder - estabelece e

padroniza o que é, ou não, considerado como cultura para a massa.

Cada região possui seus conhecimentos e tradições – ainda mais no contexto das proporções continentais do Brasil –, que podem ser exploradas na educação como forma de ampliar o capital cultural, logo, é importante que as práticas nas escolas ressaltem, evidenciem e valorizem essa amplitude cultural a partir do pensamento sobre os espaços e ambientes que privilegiem o brincar e a brincadeira, assumindo-a como uma ferramenta extremamente poderosa e necessária para construção de cultura.

O brincar nada mais é que o olhar da criança a respeito das culturas existentes, ou seja a brincadeira é uma ação que realiza manutenção e construção da cultura, é por meio dela que a criança conhece as regras sociais, que replicam completamente situações em que estão inseridas; que se expressam, comunicam-se, criam e recriam conhecimento.

Dito isto, podemos aprender e relembrar diversas brincadeiras que se encaixam nesse amplo repertório cultural, que obteve contribuições de vários países, e que contribuem para a construção da

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nossa identidade. Mas, é indispensável separar essa condição do brincar dos adultos, pois, para que haja um cotidiano situado na valorização das culturas infantis, deve-se haver adultos – igualmente – brincantes. Assim, é preciso reconhece-la em nossa trajetória, como um instrumento significativo para a construção da prática docente.

Mas não somente, quando são mencionadas as diversas contribuições étnicas para a construção da identidade brasileira, fala-se da intersecção da cultura indígena, africana e dos povos imigrantes, que mesclaram suas tradições e heranças, historicamente, com o Brasil. Então, o papel dos docentes é apresentar as raízes culturais das brincadeiras, propondo e pesquisando com as crianças essas origens. Dessa forma se dará a construção de uma prática que efetive a compreensão da variedade cultural que forma a identidade das pessoas brasileiras, sempre em consideração e respeito às demais culturas que contribuíram com este processo.

Você sabia?

O Brasil teve diversas influências culturais ao longo de sua colonização, diversos povos contribuíram para a formação do país, logo, o nosso país se tornou plural e muito diverso. Por isso, nesta categoria, falaremos sobre brincadeiras étnicas de uma das influências de cada região do nosso país.

Escolhemos as seguintes culturas para abordarmos brincadeiras: Norte - Influência étnica indígena; Nordeste -Influência étnica africana; Centro-oeste - Influência étnica boliviana; Sudeste - Influência étnica asiática; Sul - Influência étnica europeia.

FIGURA 7

FONTE: PONTO DE INTERROGAÇÃO / ELEMENTOS CANVA

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INDÍGENA Confecção do arco e flecha MATERIAIS: 1 caixa de tinta guache; Pincéis; Tesoura.

Arco: 1 Galho de árvore um pouco grosso, mas flexível, e comprido; 1 barbante grosso.

Flecha: 1 galho médio e fino.

Alvo: 1 placa de isopor.

COMO FAZER: Se o ambiente da escola permitir, o ideal é que as crianças saiam a procura de seus galhos tanto para montar o arco, como para ser a flecha, mas, se não for possível, existem duas possibilidades: uma onde as crianças levem de casa seus próprios galhos e a outra que a professora leve vários galhos e deixe que as crianças escolham o seu.

ele fique bem fixo. Agora, é necessário entortar um pouco o galho, ele deve ficar curvado. Ao fazer isso, amarre o outro lado do barbante na ponta livre do galho.

Depois de pronto, você pode pegar os pincéis e tintas para pintar e deixar o brinquedo bem colorido.

Para produzir a flecha é preciso fazer um corte em uma das pontas do galho mais fino para poder enganchar o barbante do arco. Você pode colocar algo na outra ponta que sinalize que ali é a frente da flecha.

Para produzir o alvo, basta cada criança pegar a tinta, o pincel e o isopor e deixar que cada uma produza livremente e enfeite da forma que desejar.

Para fazer o arco, pegue o galho maior.

Depois, corte um pedaço de barbante e amarre em uma das pontas, de forma que

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ASIÁTICA

EUROPEIA

Cama de gato:

Pega-pega ou pique-pega - Origem na Holanda

MATERIAIS: 1 Barbante grande.

COMO FAZER: FIGURA 6

O pega-pega é uma brincadeira muito conhecida por nós brasileiros, é comum vermos crianças brincando disso em nossas escolas, ruas, comunidades, etc.

Aqui, a proposta é que as crianças sejam apresentadas a algumas variações desta brincadeira e que possam explorá-la inventando suas próprias versões.

Algumas das variações que podem ser apresentadas: Pega-pega duro ou mole; Corrente; Jogo da velha; Joquempô;

FONTE: ACERVO PESSOAL

A brincadeira consiste em diferentes movimentos com o barbante, sem deixar o barbante dar nó. A ideia aqui é que as crianças explorem a brincadeira e que ao não conseguirem comecem novamente.

https://wordwall.net/play/23942/309/570

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AFRICANA

Jogos Africanos De Tabuleiro – A Matemática Na Cultura Africana SHISIMA

Jogo da memória

https://docs.google.com/presentation/d/1gfG8rHy0xqijn1oSvNSItgGNkVQjCiXE/edit#slide=id.p1

Esse jogo pode ser apresentado já pronto para as crianças, mas, pode também - ser produzido por elas, o que deixa tudo mais interessante. Além disso, ele também pode ser jogado virtualmente. É um jogo que pode ser usado para trabalhar diversos conteúdos, até mesmo para alfabetização. Porém, o mais importante - e que não pode ser esquecido - é que o foco é a brincadeira e a diversão das crianças.

O Shisima é um jogo que envolve o alinhamento de três peças e é jogado pelas crianças da parte ocidental do Quênia. Na língua Tiriki, a palavra Shisima quer dizer “extensão de água”, e eles chamam as peças de “imbalavali” ou “pulgas-d’água”.

As pulgas d'água, como chamaremos, movimentam-se tão rapidamente na água que é difícil acompanhá-las com o olhar.

Este jogo se assemelha às estratégias utilizadas em nosso “jogo da velha”, mas neste tenta-se impedir que o adversário alinhe suas peças em uma das diagonais do tabuleiro octagonal (oito lados). Ou seja, é um jogo que envolve estratégia, raciocínio e antecipação.

Na matemática, trabalhamos com a construção do tabuleiro, onde é possível explorar conceitos matemáticos de geometria (raio, diâmetro, círculo, circunferência, etc.), frações, medidas, ângulos e, principalmente, o desenvolvimento do raciocínio lógico.

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BOLIVIANA Quem enferrujou, desenferruja Idade: Qualquer idade Materiais: •Cinco folhas de jornais; • revistas ou folhas de papel A4; • fita crepe, barbante ou outro material para marcar o espaço.

Modo de fazer: Corte as folhas de papel ao meio.

Amasse os papéis assim: 5 bolinhas com a mão esquerda e 5 bolinhas com a mão direita.

Num cantinho da casa (sala ou corredor, por exemplo), coloque um pedaço de fita crepe ou do material disponível (mais ou menos 40 cm) para marcar o chão. Esse é o “início”.

Dê entre 6 a 10 passos (depende do tamanho da área que você tem em casa) e coloque outra fita no chão e coloque, perto da segunda fita, as 10 bolinhas amassadas.

posição “canguru” e coloca a bolinha perto da linha de início. Quem conseguir colocar as 10 bolinhas, sem cair ou desequilibrar no percurso, ganha um abraço.

Variações: A família pode variar as posições para ir buscar as bolinhas e as posições para voltar. Por exemplo, pulando com um pé só, colocando um pé e uma mão no chão, apoiando o cotovelo na parede e um pé suspenso, fazendo carrinho de mão (um membro faz de conta que é o carrinho e o outro leva pelas pernas). É muito divertido!

Outras variações na brincadeira podem acontecer colocando obstáculos no percurso, como cordas para passar por cima ou por baixo, ou fazer o percurso segurando um copo plástico com água…

Abusem da criatividade!

Como brincar: E começa o desafio! Cada pessoa sai da linha de início em posição de “sapinho” e pega uma bolinha. Volta na

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Caixa sensorial de aromas: uma especiaria para cada cultura Essa brincadeira envolve o corpo e seus sentidos e, além disso, pode ser um ótimo caminho para incluir crianças ouvintes ou não ouvintes; que possuam baixa visão, perda total da visão ou que enxerguem normalmente; crianças com deficiências ou transtornos, etc. É uma forma de proporcionar o acesso aos materiais de cultura, aos produtos humanos, de forma multidisciplinar e integrada.

MATERIAIS: Caixa de papelão; Tinta; Pincéis; Cola; Tesoura; Especiarias; Vendas ou tecido para cobrir os olhos.

MONTAGEM: Primeiro, abra a tampa da caixa de papelão e crie divisórias - também com papelão - para ela, separando de acordo à quantidade de culturas que se quer explorar pelos aromas - por exemplo, se forem 3 culturas, crie 3 divisórias - e

utilizando cola para fixar. Depois, pinte a caixa por dentro e deixe secar. Após esses passos, recorte um buraco entre as divisórias que caiba a mão - de crianças e/ou adultos - e que possibilite o acesso ao interior da caixa. Tampe a caixa, cole as pontas para não abrir com facilidade e pinte o lado de fora.

Depois de secar, você terá uma caixa com divisórias e acesso a elas pela quantidade de buracos recortados. Agora, basta colocar as especiarias em cada uma das seções da caixa.

COMO BRINCAR: Com a caixa produzida, coloque as especiarias em seu interior de acordo com a cultura. Cuidado apenas com aromas que possam causar irritação ou enjoo em quem vai brincar.

Quanto maior a variedade de especiarias, mais interessante a

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brincadeira fica. A proposta é vendar a pessoa que irá experimentar os aromas para que ela coloque a mão no interior da caixa, retire e sinta o cheiro de cada especiaria disposta, para, depois, adivinhar qual é e de qual lugar ou cultura se trata.

A brincadeira pode ser expandida para discussões sobre a culinária dos diversos grupos étnicos e localidades abordadas.

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O faz de conta como incentivo a literatura e às linguagens expressivas

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A brincadeira é um elemento muito importante no desenvolvimento psíquico da criança, pois, o brincar é a principal linguagem de comunicação e expressão.

Nesta seção, a Hora do Brincar visa a articulação entre as brincadeiras de faz de conta e a literatura.

Existem diversas formas de brincar e o faz de conta é uma delas. Ele soergue uma ponte entre o mundo imaginário e o mundo real das crianças, estas brincadeiras ressignificam as situações de vivências no seu cotidiano. Um exemplo é quando a criança começa a pensar numa brincadeira. Ela imagina e, em seguida, começa a planejar e organizar para depois executá-la. Dessa forma, a criança adquire uma evolução intelectual, pois passa por processos cognitivos de organização e de articulação de linguagem.

Outro aspecto importante é o desenvolvimento emocional, a criança passa a se colocar no lugar do outro gerando respeito ao próximo e respeito a si mesma. O faz de conta também fortalece emocionalmente a criança, pois ela se sente segura, independente e tem a autoestima elevada.

Walter Benjamin, um filósofo contemporâneo, aproximava a ação

criança com a do artista, ou seja, tratase de uma ação poética, livre, brincante e de articulação de muitas linguagens. O faz de conta colabora ainda mais para o desenvolvimento da linguagem e comunicação, e possibilita a conexão com diversos campos de conhecimento, como, no caso desta seção, entre a literatura, a dramaturgia e o brincar.

A literatura, na primeira e na segunda infância, tem extrema importância. Além de ampliar o repertório cultural, auxilia a produção, o conhecimento e a ampliação de vocabulários, oferece a oportunidade de a criança ser a construtora e autora de seus processos de aprendizagem, possibilitando conhecer as diversas culturas, pontos de vista, a identificação e reconhecimento de histórias semelhantes e diferentes as suas; incentiva a ludicidade e auxilia na construção do sujeito leitor, ampliando a sua visão e leitura do mundo, por meio de narrativas e da linguagem escrita e literária.

Porém, não se pode limitar essa importância à educação infantil. A proposição deste artigo é uma reflexão crítica sobre a necessidade de continuidade ao trabalho da literatura de forma significativa.

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Ao ingressar no ensino fundamental, muitas vezes, a criança tem um encontro muito abrupto com os livros didáticos, em que são apresentados textos que, muitas vezes, não são de fácil compreensão e que não estimulam o prazer da leitura. Dentro desse contexto, a proposição de uma ampliação literária, em que, no cotidiano, as crianças possam estar em contato com diversos gêneros literários para, assim, ampliar e se aprofundar neste contato com a dramaturgia, ou seja, a produção de textos que podem ser adaptados para o teatro.

A intersecção da tecnologia com o cotidiano propõe, a cada dia, adaptações de contos, livros e histórias em filmes, séries e em peças de teatro, assim, é de grande valor utilizar o teatro como metodologia e instrumento de construção e apropriação de conhecimento dentro da escola.

Veja bem, toda escola tem uma biblioteca ou sala de leitura, até mesmo cantos de leitura, por que não utilizar esse espaço - transformando em ambiente possibilitador de recreação e criação das histórias - fazendo uso de fantasias, acessórios, fantoches e objetos não convencionais? Esses

espaços fornecem, para a criança, uma maior circulação e liberdade, criando condições que validem a autonomia e o protagonismo para construírem e encenarem as histórias que leram.

Essas adaptações não precisam ser ajustadas para uma apresentação elaborada, necessariamente, mas pode ser usada como prática no cotidiano e, certamente, para que a abordagem seja significativa, não deve ter função coercitiva; mas, sim, uma proposta pertencente às crianças.

Existem várias estratégias para inserir a leitura de forma prazerosa no cotidiano desses educandos como: clubes do livro, rodas de leitura, contação de histórias, etc. Além da criação de ambientes que possibilitem que a criança transite e crie cenários para a produção de narrativas individuais ou coletivas.

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Cantinho da leitura Podemos fazer cantinhos de leituras com literaturas diferenciadas, para todos os gostos. A ideia, aqui, é criarmos um cantinho em casa, na escola ou em qualquer lugar, basta usar da imaginação.

Para sua construção, podem ser utilizados vários tipos de materiais recicláveis - inclusive para a produção do faz de conta. Podem realizar barcos, carros, aviões, entre outras coisas com materiais não estruturados, possibilitando, assim, maior apropriação do jogo simbólico. Com um jornal, por exemplo, podemos fazer uma espada ou um chapéu de soldado. Com uma toalha,

pode-se imaginar uma capa de super herói; com um cobertor ou lençol pode ser feito uma cabana... Qualquer objeto pode ser usado no faz de conta.

Projeto de leitura

expressivas para sua comunicação.

Para a escola, a produção de peças teatrais pode ser em um festival interno, onde as crianças sejam os protagonistas, montem suas apresentações, escolham o livro ou história que querem apresentar, o figurino, as falas e como será feito. O professor assume postura de mediador das relações de produção para dar sequência ao trabalho. E, como tudo em nossa revista, a proposta é que as crianças se divirtam e que esse festival não seja visto por elas

Podemos criar projetos para enriquecer a prática de leitura e escrita das crianças por meio de contação de histórias, encenação, construção de bonecos, etc.

Esse tipo de projeto pode ser feito pela escola, juntando várias faixas etárias de crianças, assim o projeto terá a contribuição de todos.

Peças teatrais A proposta é construir uma peça teatral com as crianças utilizando o livro que mais gostaram, produzindo dramaturgias e articulando linguagens

A proposta é que as crianças participem da montagem, possam colocar aqui coisas que elas se interessem, que acham que possui relação com o ambiente, que elas possam ajudar a organizá-lo e que ajudem, também, a escolher quais livros vão compor esse cantinho. O ambiente deve conter o planejamento das crianças e do adulto, manifestando os seus interesses e sua intencionalidade.

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como uma mera apresentação, mas como um momento de diversão e de produção de arte.

Produzindo fantasias e criando personagens

Blogs para recriar histórias FIGURA 7

FONTE: ACERVO PESSOAL

https://drive.google.com/file/d/1zUa-G3_tgfZdnFPlorfggrnCaGrkhyJi/view

Criar blogs utilizando o faz de conta e as tecnologias digitais para recontar histórias.

A articulação das linguagens expressivas com as tecnologias digitais de informação e comunicação é indispensável para a escola do século XXI, ou seja, cada vez mais haverão meios de comunicação diferenciados para expressão de ideias e, apropriar-se deles, é fundamental. A criação de um blog evidencia e enriquece as habilidades das práticas sociais de leitura e escrita das crianças.

MATERIAIS: Jornal; Cola; Grampeador; Pincel.

COMO FAZER: A partir das histórias lidas, as crianças vão brincar de ser estilistas, confeccionando figurinos inspirados nos personagens do livro.

Primeiro vão criar no papel, depois, vão fazer uns nos outros com o jornal e a cola, depois podem promover um desfile entre as crianças da turma. Uma outra possibilidade é a criação desses figurinos para interpretações teatrais.

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Expressar e comunicar com o corpo: Uma história com cheiros, sons e sentidos.

A proposta dessa brincadeira é a de possibilitar a inclusão de crianças com deficiência em produções de narrativas literárias e artísticas, de forma a legitimar outras formas de se comunicar, como, por exemplo, por meio do corpo.

https://drive.google.com/file/d/1dFFCeANzLJxARPotoZAck2qsDkJCebls/view

COMO BRINCAR: O primeiro passo é escolher, em grupo, uma história para ser trabalhada. Após isso, é importante se debruçar em analisar a história para perceber quais elementos podem ser adicionados a ela para que as pessoas que estão assistindo, sejam transportadas para ela Por exemplo, se a história fala sobre florestas, pode-se separar folhas secas para fazer som e até mesmo para as pessoas caminharem sobre elas; se tem chuva, uma folha de raio-X sem utilização pode fazer o trovão; ervas com cheiro, podem ambientar melhor a história; etc.

As pessoas podem estar vendadas e tudo o que vão fazer é sentir a história

https://drive.google.com/file/d/1ptHg3rlcZEEs5xbreP9Uq0EERrghdFf0/view

ou, no caso de pessoas ouvintes, sentir e ouvi-la. Mas, caso a opção seja em manter os olhos abertos, a linguagem verbal pode ser dispensada ou usada como complemento ao corpo, pois, é esse último que tem que narrar a história.

O objetivo é usar os cheiros, os sons, os sentidos e o corpo para comunicar uma história e se expressar. Acrescente o máximo de estímulos sensoriais para enriquecer a narrativa e se divirta.

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