A Exposição de Artes Plásticas “Criar em Liberdade” pretende comemorar o Dia Mundial das Artes (15 de abril), em que se celebra as artes visuais em todo o mundo, comemoração aprovada em 2012 pela IAA (International Art Association) e pelo Conselho Executivo da UNESCO em 2019. Este dia foi escolhido por ser a data de nascimento de Leonardo da Vinci, um dos maiores génios artísticos de todos os tempos.
A Exposição de Artes Plásticas “Criar em Liberdade está também integrada no programa das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, projeto que no nosso concelho tem a designação “Venham Mais Vinte e Cincos” e vai contribuir para deixar um marco para que a Revolução dos Cravos e os seus valores persistam na memória da população.
Participam nesta exposição coletiva 22 artistas de Setúbal e Azeitão ou artistas que estão ligados a alguns projetos culturais que aqui são desenvolvidos, apresentando trabalhos em pintura, escultura, aguarela, fotografia, cerâmica, técnicas de vidro, entre outras.
"A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível." Leonardo da Vinci
Acácio Cainete, Alexina, Anabela Camelo, António Lisardo, Atílio Alves, Clara Guerreiro, Fátima Valeriano, Francisco
Palma, Gilberto Fonseca, Gilberto Gaspar, Manuel
Chamusca, Maria Adelaide Fonseca, Maria Amélia Freixial, Maria Bargado, Maria de Deus, Maria Jusete Nogueira, Maria
Leonor Carvalho, Mariana Stream, Marya, Pedro Botelho, Raquel Bento e Zéví
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Acácio Cainete
Acácio Cainete é natural de Setúbal. Presidente da Artiset – Associação de Artistas Plásticos de Setúbal, de 2007 a 2015 e Presidente da Mesa de Assembleia Geral da Artiset para o biénio 2019 / 2021. Ao longo dos seus anos de atividade como artista plástico, já participou em mais de cem exposições coletivas e de grupo, no país e estrangeiro, bem como em dez exposições individuais. Exposições mais recentes a destacar: “X. ROCNIK VELETRH U FOTOGRAFIE”, Praga, República Checa, 2017; “SAKHAROV CENTER MOSCOW”, Rússia, 2017; “MERTOLARTE 18”, Mértola, 2018; “XI BIENAL DE ARTES PLÁSTICAS”, Vidigueira, 2018; “SYLPHIDES” (individual) na Galeria Principal da Casa da Cultura de Setúbal, 2019. Tem obras suas na Presidência da República; Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Setúbal; Museu de Arqueologia de Setúbal; L.A.S.A. - Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão e em diversas coleções particulares. Referenciado nos livros: “MITOS da ARTE Antologia de Pintores Portugueses Contemporâneos; Revista “ARTEIDEIAS” (nº 104 - novembro 2011), PRÓSPERO” International ArtBook, 2012 Editora INSAT e “UPP CREATIVE ARTISTS- 30 YEARS” United Photo Press, Editora UPP Publishing –Germany, entre outros. Distinções: Menção Honrosa de Prata na Mostra Ibérica de Artes Plásticas - S. Brás de Alportel, 2011; Medalha de Prata na 2º ARTE EXP., Oliveira do Bairro, 2012; Menção Honrosa de Prata no Salão Internacional de Pintura de S. Brás de Alportel 2015.
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A Rainha da Noite, 2022. Óleo sobre tela, 80x100 cm
Alexina (n. Almada, 1962) Vive e trabalha na margem sul do rio Tejo. Iniciou a sua atividade artística em meados da década de 90, mais recentemente, dedicou-se à produção de esculturas em vidro com a técnica de fusing e slumping glass, utilizando essencialmente retalhos de vidro float destinado à reciclagem, sobre suportes de variados materiais, muitos deles numa perspectiva upcycling.
Desde 2015 tem participado em várias exposições individuais e coletivas de esculturas em vidro em Portugal e no estrangeiro, tendo recebido algumas referências de mérito atribuídas pelo prestigiado Luxembourg Art Prize. Artista Produtor da IMARGEM (Almada) desde 2016, e membro fundador e da Direcção do CVA –Coletivo de Valorização Artística (Vila Nogueira de Azeitão) (2017- 2019).
Workshops em Publicações: “Trompe l’Oeil” em porcelana, workshop na revista “Arte Ideias, Bricolage & Decoração”, 1999 “Na Porcelana Vidro Também Decora”, workshop na revista “Arte Ideias, Bricolage & Decoração”, 1999 “A Companhia das Índias” na porcelana, workshop na revista “Arte Ideias, Bricolage & Decoração”, 1999
Prémios: 3º Prémio Categoria Presépio Original do “6º Concurso de Presépios”, Junta Freguesias Charneca da Caparica/Sobreda e GADS, 2016
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Alucinação, 2020, Fusing Glass sobre contraplacado, 84x95 cm
Al ex in a
O Parque Natural da Arrábida com as suas praias de água translúcida com cor vibrante e a flora variada são a fonte principal da minha inspiração.
Chamo-me Anabela Camelo, nasci em Setúbal em 1972, vivo e trabalho em Azeitão. Estudei cerâmica contemporânea no Ar.Co ( Centro de Arte e Comunicação Visual ) até 1996.
Participei em workshops no CENCAL com os mestres Arcádio Blasco e Xohan Viqueira. Em 1998 comecei a ensinar cerâmica e artes visuais em várias escolas: Escola de Santa Marta do Pinhal e Alto do Moinho em Corroios, onde coordenei a realização de vários painéis e murais cerâmicos que se encontram nas mesmas, e no Externato das Pedralvas em Lisboa.
Desde 1996 que me dedico à cerâmica de autor, participando em várias feiras e exposições. Em 2018 criei a Coil, marca com que identifico as peças de minha autoria.
Os meus trabalhos podem ser vistos em: Facebook @AnabelaCameloCeramics e Instagram @cameloanabelaceramica; @anabelacamelo2018
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Sem título, 2023. Cerâmica, 16 x30x26 cm
Ana b e la Camel o
Este trabalho constitui um regresso à minha infância, quando nas alturas de pouco trabalho as companhias de circo se fragmentavam em grupos e percorriam as aldeias para sobreviver.
António Lisardo, Licenciado em História e cursos de Pintura e Desenho da Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa. Frequência de um atelier anual com o Mestre Jaime Silva. Professor de Pintura na Universidade Sénior de Azeitão-Associação Cultural de Azeitão Organizou e participou em diversas exposições individuais e colectivas.
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Circo na minha aldeia, 2023. Acrílico sobre tela, 120x80 cm
António Lisar d o
Atílio Alves
Sendo a minha formação na área da economia, sempre desenvolvi esta paixão pela fotografia desde que comprei a minha primeira máquina analógica já lá vão 50 anos.
Continuo hoje, como sempre fiz, a fazer fotografia como um puro amador desta Arte. Complementarmente ao prazer de fotografar, dou formação de fotografia digital e edição de imagem na Universidade Sénior de Azeitão- Associação Cultural de Azeitão e em outras Instituições.
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Teias, 2019. Fotografia, 53x73 cm
Trata-se de uma fotografia de um conjunto feito numa manhã fria, com muita humidade, numa velha ponte metálica em Alcochete
Trata-se de uma escultura figurativa, em que o tema retratado é a sensualidade. A figura representada é um fragmento do busto de uma mulher. A sensualidade é tida aqui, como uma atitude e a capacidade de ser feliz, apesar de carregar em si fragilidades, que ficam marcadas. O uso da cor vermelha é para criar um contraste entre as fendas apresentadas na cortiça e a simbologia que o vermelho transmite, a vida, a alegria, saúde.
Clara Guerreiro, nasceu em Braga (1962) e vive em Azeitão. Funcionária pública e estudante de Arqueologia, curso que sempre aspirou, por lhe proporcionar uma visão abrangente do passado humano, assim como a compreensão de que aquele afeta o presente e o futuro. A autora gosta de “Criar em Liberdade”, sem amarras. Estas criações transformam-se em momentos de felicidade.
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Sensualidade, 2023. Cortiça e malha galvanizada, 34x44x10 cm
Clar
Guer re ir o
a
Fátima V al e ri ano
Fátima Valeriano (n. Alvito, 1967) vive e trabalha em Azeitão desde 2013. Desde cedo revelou apetência pelas artes. Frequentou workshops, cursos de artes decorativas e de pintura decorativa em madeira e em 2008 iniciou o seu próprio projeto de formação com cursos e workshops Em 2012 descobriu a sua paixão: pintura botânica em aguarela.
Em 2016 candidatou-se ao curso de ilustração botânica através da SBA, iniciando assim este tipo de aguarela de forma mais profissional. Curso concluído em 2018.
Em 2021, após algumas experiências com outros artistas decidiu abrir atelier “a solo” em Vila Fresca de Azeitão até ao presente momento.
Formação: 2016 a 2018 - SBA Distance Learning Diploma Course- The Society of Botanical Artists, UK 2017Intermediate Botanical Illustration Course (10 dias) em Royal Botanical Gardens, Kew- London
Exposições: 2020 - “Apanha-os se puderes”-Centro de Doc. do Edif. Central do Municipio de Lisboa (individual) “Artistas no feminino” (colectiva) - Biblioteca Municipal de Azeitão. 2019 - “Os amigos de Dionisio”- CVA Azeitão (colectiva) “Aguarelistas de Setubal e Azeitão”- Biblioteca Municipal Setubal (Colectiva) “Quatro olhares “ - Artiset-Casa da Cultura Setubal (colectiva) “Artistas no Feminino”- Biblioteca Municipal de Azeitão (colectiva). 2018 - Artistas no feminino - Biblioteca Municipal de Azeitão (colectiva).
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Lídia, 2023. Acrílico sobre tela, 100x100 cm
O Termo “A Salto”, refere-se à travessia da fronteira dos emigrantes portugueses que tentavam a fuga para França ou Alemanha
em Castro Verde (1958), vive e trabalha em Vila Nogueira de Azeitão. Artista plástico e programador cultural e professor na Escola Superior do Piaget em Almada. Ensina atualmente arte contemporânea na Universidade Sénior de Azeitão-Associação Cultural de Azeitão. Mestrado em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias (FCSH-Universidade Nova). Fundador da ArtesferaAssociação de Artes plásticas do Barreiro e atualmente sócio produtor da Imargem - Associação de Artistas Plásticos de Almada. Ano Complementar de Ateliê em desenho e pintura (1989-1991) na SNBA, frequentou ateliês de Gravura em Metal e Litografia na Cooperativa Diferença (1999-2002 e 2018), cerâmica e serigrafia na Imargem e diversos Workshops e ateliês de arte e curadoria na Fundação
Francisco Palma
Calouste Gulbenkian, Culturgest e no Projecto Anti Frame, Lisboa.
Exposições desde 1986, destacando: 2022- “Criar em Liberdade”, Galeria Biblioteca Azeitão; 2018-Em
Volta Do Escuro, Solar dos Zagallos, Almada (ind.); 2014 - Fluxos Marginais, Galeria Fabrica Braço de Prata, Lisboa; 1999“Creative Dialogues, Castel; Mojmírovce e Galeria Fluxus, Bratislava, Eslováquia; Coleurs
D´Oeillets”, Hall du Salon d´Honneur de l´Hôtel de Ville, Bobigny, França; 1995/1997-Bienal Internacional de Arte Internacional de Cerveira;1993-Salão “O PAPEL” na Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa. Prémio de Desenho “Américo Marinho”, Barreiro (1996). Ver em https://franciscopalma.weebly.com/
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A Salto, 2022, Instalação: Carvão e acrílico s/papel/tela e corda, 100x50x7 cm
nasceu
Fra nci s c o P al ma
Gilberto Fonseca nasceu em Pardilhó, distrito de Aveiro e veio, ainda adolescente, para Lisboa. Desde 2004 vive em Azeitão e é um dos sócios fundadores da Universidade Sénior de Azeitão-Associação Cultural de Azeitão Faz fotografia há já muitos anos, tendo desenvolvido os seus conhecimentos técnicos nesta área com o Professor Atílio Alves. Reiniciou-se nos trabalhos de escultura em barro com a Professora Ana Maria Godinho, após uma breve e curta experiência nesta área há largos anos. Participou em várias exposições coletivas. Juntamente com Mª Adelaide Fonseca, expôs fotografia e escultura em barro na Biblioteca Municipal de Azeitão, em maio/junho de 2021, com o tema “Gentes e bichos”.
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Barbas Brancas, 2022. Fotografia, 42x30 cm
Gil b e rto Fons e c a
Don´t play with my heart, 2022. Acrílico sobre tela, 60x65 cm
Gilberto Gaspar nasceu em 1964, Lisboa, reside e trabalha na Lagoa de Albufeira. Curso de Imagem e Comunicação Audiovisual, Escola António Arroio, Curso de Desenho da Sociedade Nacional de Belas Artes, frequência do curso de Artes Plásticas da Escola Superior de Arte e Design das Caldas da Rainha e do 3º ano do curso de Artes Plásticas variante de Pintura da Faculdade de Belas Artes de Lisboa.
Representações: Câmara Municipal do Seixal, Câmara Municipal do Barreiro, Museu de Ovar, Museu do Ciclismo e coleções particulares. Obra distinguida, menção honrosa no concurso para jovens artistas promovido pelo Centro Pastoral Paulo VI do Santuário de Fátima. Primeiro prémio de pintura ao vivo de Proença-a-Nova. Onze aguarelas que ilustram o livro “A evolução da mota” de José Mira, Editora Contra Corrente.“Há art no esgoto” Com 12 Tampas de 12 lugares de Lisboa Convidado várias vezes como cenógrafo para o Festival de Bd da Amadora .
Começou a expor na década de 90, destacando nos últimos anos: 2022-” Retrato” Galeria Beltrão Coelho, Lisboa, pintura e cerâmica; “Recortes" Xuventude de Galicia, Centro Galego de Lisboa. 2021- “Há Art no Esgoto” Lisboa (Arte Urbana, Desenho, individual);” Vem Mararte”, Centro Cultural de Lagos; “Human stories” Casa Hotel Palmela (coletiva). 2019 -” Os Amigos de Dionísio”, Artista participante e Curador, CVA, Azeitão. 2018-” Sobre Rodas”; Aguarelas, Museu do Trabalho, Michel Giacometti, Setúbal (Individual).
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Gilberto Gaspar
Esta obra (“Flores Visitam a Arrábida “) faz parte de um conjunto de obras que pintei em 2022 sobre a alegoria e a representatividade das flores e o seu significado. A cor amarela representa o Sol, a verde as plantas e o azul a água e o céu, um pouco ao fundo tem o convento da Arrábida. A pintura descreve também o encanto e o mistério deste monumento grandioso que é a ARRÁBIDA
Manuel Chamusca (nasceu em Penha Garcia, 1949) frequentou o curso de pintura na Escola António Arroio em Lisboa.
Exposições Individuais: Cine Club do Barreiro– Barreiro; Imprevisto – Lisboa; Link Musicais – Lisboa; Casa Municipal da Juventude – Almada; 2019 - Cine teatro Avenida Sala da Nora - Castelo Branco (); “Energia”
Associação Artística e Cultural – Oeiras.
Exposições Coletivas: Diário de Notícias - Lisboa, Fórum Picoas-Lisboa; Club TLP-Lisboa; Espaço desportivo PT-Lisboa, Átrio PT- Lisboa, Art´Imagem-Ericeira, Espaço D´Arte -Porto; Imprevisto– Lisboa; Casa da C. de Sta. Iria da Azoia; Casa da C. de Vila Nova de S. Bento; 2020 - “ Artistas no Feminino”, Biblioteca de Azeitão-Vila Nogueira de Azeitão – Azeitão; 2022 - “Criar em Liberdade“, Biblioteca de Azeitão - Vila Nogueira de Azeitão.
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Flores Visitam a Arrábida, 2022. Acrílico sobre tela, 73x60 cm
c a
Manuel Cha mus
Mari a A d e laide Fons e c a
Maria Adelaide Fonseca nasceu em Lisboa e vive em Azeitão desde 2005. Faz fotografia e pintura há alguns anos e nos últimos tempos tem vindo a dedicar-se à pintura nas figuras em barro
Juntamente com Gilberto Fonseca, expôs fotografia e escultura em barro na Biblioteca Municipal de Azeitão, em maio/junho de 2021, com o tema “Gentes e bichos”. Participou em várias exposições coletivas.
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Papoila, 2020. Fotografia, 42x30 cm
Maria Amélia Freixial, natural de Lisboa e reside em Azeitão. Professora de artes plásticas do ensino infantil de profissão, começou desde muito nova a demonstrar grande gosto por este tipo de artes, desenhando “desde que se conhece”, expressão que frequentemente usa.
Frequentou o curso de desenho a carvão de ornato e figura, pintura a aguarela e a óleo da Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa, aprofundou posteriormente os seus conhecimentos com o pintor e prof. Alberto Lacerda, tendo ao longo dos anos realizado diversos cursos de desenho e pintura que lhe permitiram explorar novas técnicas e materiais.
Após ter deixado de lecionar, altura em que se passou a dedicar exclusivamente à atividade artística, continuou a fazer cursos de retrato, cerâmica, pintura em porcelana, em azulejo e em tecidos, entre outros.
Embora tenha a maioria dos seus trabalhos em coleções particulares, tem participado em diversas exposições coletivas e individuais no Alentejo, em Lisboa e em Azeitão, destacando a sua participação desde 2014 na Exposição de Artes Plásticas inserida nas Comemorações do Dia da Mulher e desde 2022 na Exposição “Criar em Liberdade” na Biblioteca de Azeitão em Vila Nogueira de Azeitão.
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Chegou a Primavera, 1989. Aguarela sobre Papel, 85x70 cm
Mari
a Amél ia Fre ixi al
Mari a B argado
Louva-a-Deus (Não Matarás), 2015. Feltro, arame e tela, 160x60x50 cm
Maria Bargado nasceu na Cova da Piedade (1959). Vive e trabalha em Azeitão. Curso Artes Gráficas, Escola de Artes Decorativas de António Arroio, Lisboa (1978). Curso Desenho e Serigrafia na E.S.B.A.L. (2009). Ensina atualmente desenho na Universidade Sénior de Azeitão-Associação Cultural de Azeitão. Exposições (sel.): 2022- “Criar em Liberdade”, Galeria Biblioteca Azeitão; 2019 - LISBOA, “Diferença-40 Anos de Obra Gráfica”, SNBA; BARCELONA, “Imaginaris Femenins: Ser Dona”, Centre Cívic Barceloneta; SEIXAL, “GRAVURA HOJE!” Festa do Avante! 2015- FUNCHAL, Colectiva Imargem, Salão Teatro Municipal Baltazar Dias. 2014–LISBOA, Era uma vez, Galeria Ler Devagar-Lx Factory; 2001 FILÂNDIA, Taivalkoski–Mail Fax Art, “Fairy Tale Figures”. 2002–SEIXAL, Relação Homem/ Animal, Galeria M. Augusto Cabrita; 1999 –LISBOA, Espaço Cultural Carris; 1998–ALMADA, Galeria Municipal de Arte; PARIS, Albatroz – Encontro dos Povos ou Internacional Mercantil? 1997 LONDRES, Middlessex University Quicksilver–First International Mail Fax Art. 1992 LISBOA–Galeria Irene Lisboa. 1991 SABUGAL- I Bienal de Artes do Concelho do Sabugal; LISBOA–Galeria Liberdade 190–13+2. 1986 LAGOS– Lagos’86, 3ª Mostra de Artes Plásticas. https://mariabargado.wordpress.com/
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Mari a de Deus
O movimento abstrato neste trabalho, simboliza o universo emocional, poético e espiritual da autora. A música e o sentimento estão muito presentes nesta obra também. Na ausência de formas as cores transmitem emoções que rompem informalmente e, impulsivamente com toda a liberdade.
Maria de Deus, frequentou o curso de Artes Livres na Universidade Católica Portuguesa, e, atelier de pintura, na cidade do Funchal - Ilha da Madeira. Aprendeu a trabalhar o estanho e o barro. Realizou três exposições individuais, e, participa pelo sexto ano nestas exposições coletivas, das Comemorações do Dia da Mulher e “Criar em Liberdade “, realizadas em Azeitão.
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Sem Título, 2023. Acrílico sobre tela e colagens, 100x100 cm
Mari a J us e te Nogueira
Organizou e participou em diversas exposições destacando na Casa de Repouso de Miguel (ind.), Lisboa, 2003, «Artesfera 20 Anos», Galeria Municipal do Barreiro, 2012, «Trilhos», Galeria Arte Imargem, 2015 (ind.) e «Imargem» no Salão Nobre do Teatro Municipal Baltazar Dias, Funchal (Madeira), 2015. Participou ainda em diversas exposições colectivas na USALMA, na Galeria de Arte Imargem, e na Oficina de Cultura em Almada desde 2010 e como sócia produtora na Exposição Anual e «Pluralidades», dos artistas da IMARGEM (Associação de Artistas Plásticos do Concelho de Almada).
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Emoções que ficam, 2018. Acrílico sobre tela, 90x60 cm
Maria Jusete Nogueira nasceu em Sacavém e vive na Quinta do Anjo. Frequentou cursos de pintura a óleo, aguarela, acrílico e azulejo, assim como ateliers de Cerâmica, Artes Plásticas e Projeto.
Maria Leonor Carvalho (São Lourenço, 1951) vive em Vila Nogueira de Azeitão. Frequenta aulas de Pintura e Tertúlia de Artes Plásticas na Universidade Sénior de Azeitão-Associação Cultural de Azeitão. Tem participado em diversas exposições coletivas destacando as exposições da USAZ, nas Comemorações do Dia da Mulher e “Criar em Liberdade “, realizadas em Azeitão.
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Catos, 2022. Acrílico sobre tela, 60x40 cm
Mari a Le onor Car val ho
Mariana Stream Nasceu em Setúbal em 1955. Em 1972 ingressou no ISPA–Instituto Superior de Psicologia Aplicada.
Desde 2011 está na Universidade Sénior de Azeitão a desenvolver atividade artística, frequentando a Pintura e a Tertúlia de Artes Plásticas. Tem participado em diversas exposições coletivas destacando as exposições da USAZ, nas Comemorações do Dia da Mulher e “Criar em Liberdade “, realizadas em Azeitão.
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Poeta com cravo, 2023. Acrílico, colagem e lápis de cor sobre tela, 40x30 cm
Mariana Stream
Marya nasceu em Vendas Novas e vive atualmente na Quinta do Conde, Sesimbra. Entrou para a Escola de Artes Decorativas de António Arroio em 1977, onde completou o Curso de Artes do Fogo, adquirindo conhecimentos nas áreas da Cerâmica, Ourivesaria e Vidro, com larga experiência nestas areas. Tem o Bacharel em Educação Tecnológica pela Universidade Aberta e foi professora de Trabalhos Manuais, Trabalhos Ofcinais (cerâmica), Educação Visual e, por último, EVT em diversas escolas. Desde muito cedo que mostrou interesse pelas artes em geral, e pelas artes plásticas em particular. Tem frequentado ateliês de pintura, desenho e teatro, adquirindo conhecimentos de várias técnicas, nomeadamente: pintura a óleo, pastel seco, carvão, grafite, aguarela, guache; e também cerâmica, metais, vidro e gravura. Ao longo dos anos tem participado em exposições coletivas e individuais, estando já representada em coleções particulares e instituições públicas. Das exposições mais recentes destaca-se: 2018- “No Feminino”, Galeria de Arte Pintor Samora Barros –Albufeira 2008 - “Telas” - Espaço Cultural da Junta de Freguesia de S. Tiago, Sesimbra (Individual) 2006 –Prémio de Relação CGD- Participação 2005 – “Mostra de Pintura” - Condomínio Jardim do Regedor –Olaias, Lisboa – (Individual) 2005 – Urbe Cromática Junta de Freguesia da Ramada - Odivelas (Individual) 2005- Bienal de Mafra. 2004-Regra Sociedade Nacional de Belas Artes – Lisboa (Coletiva de Gravura).
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Libertação, 2017. Óleo sobre tela, 90x60 cm
Marya
Ped ro Botel ho
Pedro Botelho (n. Angola, 1970) vive na Quinta do Anjo, no concelho de Palmela. Revelou sua paixão precoce pela arte da escultura, herdando de seu avô paterno a arte de esculpir em pedra. Em 1994 fez a sua primeira exposição no Cine São João de Pamela e desde então já expôs várias vezes em galerias de arte, hotéis e eventos culturais. Em 1998 uma das maiores e importantes esculturas públicas de Botelho foi colocada no Largo D. Maria, Palmela, um monumento em homenagem aos trabalhadores agrícolas desta região. No mesmo ano participou num concurso de obras escultóricas por áreas, tendo sido selecionadas as suas propostas para integrar o serviço rodoviário Lisboa /Albufeira, nos dois sentidos.
Em 2014 concluiu mais uma grande escultura pública da aldeia de Casebres em Alcácer do Sal "Mondina", situada no centro da vila de Alcácer do Sal. Esta obra, também em Moleano, retrata uma Mondina que trabalha sazonalmente para limpar o arroz) e a cultura do arroz em Alcácer do Sal.
Em dezembro de 2015 o escultor ofereceu ao público, na Cidade do Vaticano, uma escultura paroquial. Mais recentemente, Botelho foi convidado a criar um novo grande monumento público colocado na entrada de Palmela da Ordem Militar de Santiago.
Realizou e participou em diversas exposições desde 1986 por todo o país.
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Cegonha do Sado, 2021. Pedra e Ferro, 48x20x30 cm
Raquel Bento nasceu em 1990 em Lisboa e vive em Quinta do Conde Desde que se lembra, sempre gostou de desenhar e pintar, tendo ganho alguns concursos de desenho em criança. Desde 2014, é autora de uma página no facebook chamada “Paleta de Cores”, através do qual divulga os seus trabalhos. Tem o curso de Artes Visuais do Ensino Secundário. Atualmente desempenha funções de trabalho ligadas à História, que é sua área de formação académica. Para além da pintura e desenho, adora ler, escrever, viajar e aprender.
Participou na Exposição de Artes Plásticas com o tema “Artistas no Feminino”, em 2020, e “Criar em Liberdade”, em 2022, ambas organizadas pela Junta de Freguesia de Azeitão.
Acredita que a Arte é uma janela de libertação e uma forma de lidar com a dureza da sociedade.
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Primavera, 2023. Acrílico sobre tela, 40x30 cm
Raq uel Be nt o
A vertente Upcycling, também conhecida como reutilização criativa, é o processo de transformar subprodutos, materiais de resíduos, produtos inúteis ou indesejados em novos materiais ou produtos para reutilização ou contemplação, em diferentes pontos de vista, uma nova visão estética, utilitária e certamente filosófica sobre o consumismo contemporâneo, tendo em igualmente em conta o factor ambiental. Upcycling é o título da edição alemã de um livro publicado pela primeira vez em inglês em 1998 por Gunter Pauli sob o título Upsizing. Eles afirmam que o objectivo do Upcycling é evitar o desperdício de materiais potencialmente úteis ao usar os existentes. Isso reduz o consumo de novas matérias-primas ao criar novos produtos. Reduzir o uso de novas matérias-primas pode resultar em redução do uso de energia, poluição do ar, poluição da água e até emissões de gases de efeito estufa.
Na perspectiva do artista plástico Zévi (José Victor), um sério defensor desta prática, o conceito incide também numa leitura estética do “objecto”, abrindo possibilidades para novas interpretações e modos de reutilização perante tudo o que nos rodeia, permitindo também o desenvolvimento da criação artística sem causar danos ambientais.
Zévi (n. Lisboa, 1961) frequentou o curso de Artes Decorativas, Desenho Gráfico e Imagem na Escola António Arroio, seguindo-se atividades profissionais na Banda Desenhada, cinema de animação e efeitos especiais, cenografia, publicidade e outras técnicas multi-disciplinares. Em 1987 viveu em Londres onde trabalhou em cerâmica e outros projectos incluindo pintura sobre moda e vestuário. Em 2005 criou a Oficina ReCriativa e o conceito “Reciclagem Reconstrutiva” com o ecobrinquedo conceptual de autor, paralelamente com os workshops práticos de Reciclagem Reconstrutiva. Desde 1985 tem participado em diversas exposições individuais e colectivas, recebeu alguns prémios, criou e desenvolveu obras temáticas diversas. Desde 1990 o seu trabalho escultórico está fortemente ligado ao conceito Upc ycling onde está patente o reaproveitamento de objetos de diversas origens. Está presente em diversas coleções privadas dentro e fora de Portugal.
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Tempo Vazio-Coleção LuziTempo, 2018. Upcycling – Vários Materiais, 45x49x25 cm
Zéví
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Exposição de Artes Plásticas “Criar em Liberdade”
Organização:
Junta de Freguesia de Azeitão
Câmara Municipal de Setúbal
Em parceria com as associações culturais de Azeitão (ACA-Associação
Cultural de Azeitão e CVA- Coletivo de Valorização Artística)
Local:
Biblioteca Municipal de Azeitão - Vila Nogueira de Azeitão
Data:
15 de abril a 9 de maio 2023
Imagem capa: Maria Bargado
Coordenação e Montagem: Francisco Palma
Madalena Correia
Secretariado e receção:
Fátima Marques
Lúcia Almeida
Margarida Gomes
Sandra Costa
Biblioteca Municipal de Azeitão - Rua de Lisboa, n.º 11 Vila Nogueira de Azeitão 2925-558 Azeitão Tel.: 212 188 398 biblioteca.azeitao@mun-setubal.pt.
Horário: De segunda a sexta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30; Sábados, das 14h00 às 18h00
Este catálogo está disponível em : https://issuu.com/azartes