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A Exposição de Artes Plásticas “Criar em Liberdade” pretende comemorar o Dia Mundial das Artes (15 de abril), em que se celebra as artes visuais em todo o mundo, comemoração aprovada em 2012 pela IAA (International Art Association) e pelo Conselho Executivo da UNESCO em 2019. Este dia foi escolhido por ser a data de nascimento de Leonardo da Vinci, um dos maiores génios artísticos de todos os tempos.
A Exposição de Artes Plásticas “Criar em Liberdade está também integrada no programa das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, projeto que no nosso concelho tem a designação “Venham Mais Vinte e Cincos” e vai contribuir para deixar um marco para que a Revolução dos Cravos e os seus valores persistam na memória da população.
Participam nesta exposição coletiva 21 artistas de Setúbal e Azeitão ou artistas que estão ligados a alguns projetos culturais que aqui são desenvolvidos, apresentando trabalhos em pintura, escultura, aguarela, fotografia, técnicas de vidro, entre outras. Nesta exposição destacamos a participação de cinco esculturas do artista Pedro Miranda da Silva, que vai instalar a Obra Pública no Bacalhoa Parque, em Azeitão, no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril.
"A arte diz o indizível; exprime o inexprimível, traduz o intraduzível." LeonardodaVinci
Alexina, Ana Machete do Vale, António Lisardo, Clara Guerreiro, Edda Machado, Fátima Romão, Fátima Valeriano, Francisco Palma, Gilberto Fonseca, Manuel Chamusca, Maria Adelaide Fonseca, Maria Amélia Freixial, Maria Bargado, Maria Deus, Maria Jusete Nogueira, Maria Leonor Carvalho, Marya, Paula Falcão, Pedro Miranda da Silva, Pinho Alves e Raquel Bento
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Al ex in a
Alentejo, Sombra, 2017. Vitrofusão s/madeira; 60x52 cm
Alexina (n. Almada, 1962) Vive e trabalha na margem sul do rio Tejo. Iniciou a sua atividade artística em meados da década de 90, mais recentemente, dedicou-se à produção de esculturas em vidro com a técnica de fusing e slumping glass, utilizando essencialmente retalhos de vidro float destinado à reciclagem, sobre suportes de variados materiais, muitos deles numa perspectiva upcycling
Desde 2015 tem participado em várias exposições individuais e coletivas de esculturas em vidro em Portugal e no estrangeiro, tendo recebido algumas referências de mérito atribuídas pelo prestigiado Luxembourg Art Prize. Artista Produtor da IMARGEM (Almada) desde 2016 e membro fundador e da Direcção do CVA –Coletivo de Valorização Artística (Vila Nogueira de Azeitão) (2017- 2019).
Workshops em Publicações: “Trompe l’Oeil” em porcelana, workshop na revista “Arte Ideias, Bricolage & Decoração”, 1999 “Na Porcelana Vidro Também Decora”, workshop na revista “Arte Ideias, Bricolage & Decoração”, 1999 “A Companhia das Índias” na porcelana, workshop na revista “Arte Ideias, Bricolage & Decoração”, 1999.
Prémios: 3º Prémio Categoria Presépio Original do “6º Concurso de Presépios”, Junta Freguesias Charneca da Caparica/Sobreda e GADS, 2016.
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Ana machete do Vale
Dona de Casa
Ana Machete do Vale
Nasci em Setúbal, em 20 de julho de 1955
Em 1972 ingressei no Instituto Superior de Psicologia Aplicada (ISPA)
Desde 1979 exerci funções nos Hospitais de S. Bernardo e Ortopédico do Outão.
Aposentei-me em 2008.
Desde 2011 que estou na Universidade Sénior de Azeitão
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Objecto, 2024. Colagem e acrílico sobre tela; 90x60 cm
António Lisar d o
António Lisardo, Licenciado em História e cursos de Pintura e Desenho da Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa. Frequência de um atelier anual com o Mestre Jaime Silva. Professor de Pintura na Universidade Sénior de Azeitão-Associação Cultural de Azeitão.
Organizou e participou em diversas exposições individuais e colectivas.
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Cavalo, 2023 Acrílico s/tela; 100x120 cm
“Fragilidades, impressão digital", 2023 Técnica Mista: elementos da Natureza embutidos, cartão, tinta acrílica aplicada com diferentes objetos, sem uso de pincel; 70x50 cm
Possível interpretação da obra, antes do 25 de abril: A obra "Fragilidades, impressão digital" seria censurada e não permitida a exposição numa galeria de arte, devido ao teor crítico ou provocador que poderia conter. O regime ditatorial em vigor em Portugal na época, não tolerava manifestações artísticas que questionassem ou problematizassem o status quo, podendo considerar a obra como subversiva ou perigosa. Além disso, os artistas poderiam enfrentar represálias e censura, sendo impedidos de criar e expor livremente. Esta obra de arte provavelmente seria interpretada de forma diferente antes do 25 de abril, especialmente num contexto de repressão e censura. As imagens de homens queimados e troncos de árvores sem folhas poderiam ser associadas a temas de violência, opressão e desolação. O sol amarelo e quente poderia simbolizar um estado de calor e desconforto, causado pela situação política e social da época.
Clara Guerreiro, autora de "Fragilidades, impressão digital", é aluna de Mestrado em Arqueologia na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Oficial dos Registos e Notariado -IRN. Apaixonada pelas artes, defensora da liberdade de expressão de diversas formas. Aproveita sua expressão artística, para transmitir mensagens críticas e sensibilizar as pessoas para várias questões, como liberdade, direitos individuais, proteção do meio ambiente e o dever cívico de integrar a sociedade em que vive. Outra paixão da autora é a Arqueologia, uma ciência social que reconstrói a história humana através de vestígios arqueológicos, relatando e comprovando momentos específicos, que ficam preservados no solo como uma cápsula do tempo. Para os arqueólogos, esses vestígios abrem janelas para o passado, permitindo um melhor autoconhecimento e compreensão da interação humana com o ambiente, visando o respeito e a preservação do mesmo.
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Clar a Guer re
Edda Machado
Edda Machado nasceu em Angola. O percurso escolar, foi feito maioritariamente em Lisboa.
Formou-se na Fundação Ricardo Espírito Santo Silva em Artes Decorativas (Arquitectura de Interiores). Autora de projectos de arquitectura de interiores. Dedicou-se sempre à pintura e ao desenho, serigrafia artística e modelagem em barro. No Médio Oriente, onde viveu alguns anos, realizou, a convite da Qatar Plastic Arts Society, as suas primeiras exposições individuais de pintura. No Omã e no Brasil continuou o seu percurso. A sua obra está referenciada em diversas publicações de arte e actualidades. Encontra-se representada em colecções particulares no país e um pouco por todo o mundo.
Foi membro da Imargem - Associação dos Artistas Plásticos do Concelho de Almada e da S.N.B.A.Sociedade Nacional de Belas Artes.
Presentemente frequenta a Universidade Sénior de Azeitão.
Exposições individuais em: Milão (Expo 2015), Lisboa, Almada, Seixal, Doha (Qatar)
Participou em diversas exposições colectivas
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Sem Título, 2024. Acrílico e carvão sobre tela; 70x50 cm
Fátima Romão
Fotossíntese, 2018. Técnica mista: tronco de árvore / massa de estuque / óleo sobre tela; 103x70 cm
Num mundo em que prevalece o domínio da subjugação e controlo de identidades, o ser humano só poderá evoluir se incentivar a sua própria “fotossíntese” e para tal, terá que deixar de subvalorizar a Natureza que o sustenta. Uma planta que deixa de realizar a fotossíntese acaba sem vida…. Um ser humano que não permite nem estimula a transformação em sua vida, não evolui e acaba estagnado.
Fátima Romão. Natural de Lisboa (1963). Licenciatura em Design de Comunicação da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Curso de Design Gráfico da FLAG. Curso “Organização de Eventos” da AERSET. Desenvolve trabalho como artista plástica desde 1986. Lecciona aulas de Desenho e Pintura no seu atelier e nas Oficinas de Arte da CACAV - Círculo de Animação Cultural, em Alhos Vedros. Excoordenadora do projecto “Artelier” - espaço de arte (ateliers, formação, dinamização e divulgação de artes plásticas e design) no Barreiro. Sócia fundadora da “Artesfera” - Associação de Artistas Plásticos do Barreiro. Coordenadora dos ateliers de Artes Plásticas do NAP – Núcleo de Artes Plásticas da Artesfera. Vice-Presidente da Mar d´Artes - Associação de Cultura & Artes, Portugal.
Participou como designer de comunicação em vários projectos de divulgação cultural e artística, nomeadamente no projecto “Criar a partir da Sucata” do Instituto de Reinserção Social / Projecto Vida (1995); Ciclo de Conferências sobre “Arte e Indústria” no Auditório da Biblioteca Municipal do Barreiro (1996); projecto de intercâmbio cultural entre Portugal e a Eslováquia - “Barreiro / Bratislava” (1998). Autora de vários textos sobre arte para catálogos, imprensa regional e rádio, ilustrou o livro de poesia, realizando os projectos para diversos troféus. Prémios (selecção): 1º Lugar / Prémio Logotipo “CUP” - Centro de Utilidade Pública e Ecológica do Barreiro (1991); 1º Lugar / Prémio de Pintura “Artesfera” - III Exposição Anual da Artesfera - Biblioteca Municipal do Barreiro (1995). Expõe regularmente desde 1986.
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Daisy the peony, 2023 Acrílíco s/ tela; 100x100 cm
Fátima Valeriano (n. Alvito, 1967) vive e trabalha em Azeitão desde 2013. Desde cedo revelou apetência pelas artes. Frequentou workshops, cursos de artes decorativas e de pintura decorativa em madeira e em 2008 iniciou o seu próprio projeto de formação com cursos e workshops. Em 2012 descobriu a sua paixão: pintura botânica em aguarela.
Em 2016 candidatou-se ao curso de ilustração botânica através da SBA, iniciando assim este tipo de aguarela de forma mais profissional. Curso concluído em 2018. Em 2021, após algumas experiências com outros artistas decidiu abrir atelier “a solo” em Vila Fresca de Azeitão até ao presente momento.
Formação: 2016 a 2018 - SBA Distance Learning Diploma Course- The Society of Botanical Artists, UK 2017Intermediate Botanical Illustration Course (10 dias) em Royal Botanical Gardens, Kew- London
Exposições: 2023- “Criar em Liberdade” - Colectiva- Biblioteca de Azeitão “All you need is Art” - ColectivaCordoaria Nacional, Lisboa; “Odisseia Botânica” - Individual- Edificio Central do Municipio Lisboa 2021Criar em Liberdade” - Colectiva- Biblioteca Municipal de Azeitão 2020 - “Apanha-os se puderes”-Centro de Doc. do Edif. Central do Municipio de Lisboa (individual) “Artistas no feminino” (colectiva) - Biblioteca Municipal de Azeitão 2019 - “Os amigos de Dionísio” - CVA Azeitão (colectiva) “Aguarelistas de Setubal e Azeitão” - Biblioteca Municipal Setubal (Colectiva) “Quatro olhares “ - Artiset-Casa da Cultura Setubal (colectiva) “Artistas no Feminino” - Biblioteca Municipal de Azeitão (colectiva). 2018 - Artistas no femininoBiblioteca Municipal de Azeitão (colectiva).
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Fátima V al e ri ano
Obra realizada no ano em que se comemorou os 25 anos do 25 de Abril de 1974.
Legenda: «… o modo de ver linear é caracterizado pela sucessão das superfícies, o modo de ver pictórico pela profundidade e pela sobreposição do espaço; o primeiro prefere a forma fechada e a clareza absoluta, o segundo a forma aberta e a clareza relativa. Finalmente, o Clássico visa a harmonia de partes independentes e encontra-se assim ligado a uma experiência da multiplicidade, enquanto o Barroco desagrega todas as identidades formais e restabelece a continuidade do mundo…» (Mário Perniola)
Francisco Palma nasceu em Castro Verde (1958), vive e trabalha em Vila Nogueira de Azeitão. Artista plástico, programador cultural e professor. Mestrado em Cultura Contemporânea e Novas Tecnologias (FCSH-Universidade Nova). Fundador da Artesfera-Associação de Artes plásticas do Barreiro e atualmente sócio da Imargem - Associação de Artistas Plásticos de Almada e do CVA-Coletivo de Valorização Artística de Azeitão. Frequentou Desenho e Pintura (1989-1991) na SNBA, ateliês de Gravura em Metal e Litografia na Cooperativa Diferença (1999-2002 e 2018), cerâmica e serigrafia na Imargem e diversos Workshops e ateliês de arte e curadoria na Fundação Calouste Gulbenkian, Culturgest e no Projecto Anti Frame, Lisboa. Orienta aulas de arte contemporânea na Universidade Sénior de Azeitão.
Expõe desde 1986, destacando: 2022/03- “Criar em Liberdade”, Galeria Biblioteca Azeitão; 2018-Em Volta Do Escuro, Solar dos Zagallos, Almada (ind.); 2014 - Fluxos Marginais, Galeria Fabrica Braço de Prata, Lisboa; 1999“Creative Dialogues, Castel; Mojmírovce e Galeria Fluxus, Bratislava, Eslováquia; Coleurs D´Oeillets”, Hall du Salon d´Honneur de l´Hôtel de Ville, Bobigny, França; 1995/1997-Bienal Internacional de Arte Internacional de Cerveira;1993-Salão “O PAPEL” na S.N.B.A., Lisboa.
Prémios: Prémio de Desenho “Américo Marinho”, Barreiro (1996) Obras suas na Câmara Municipal do Barreiro; Coleção Ótica Visão; Galeria Santiago, Palmela; Galeria Iosephus, Lisboa; Câmara Municipal de Lisboa e Mojmírovce, Eslováquia. https://franciscopalma.weebly.com/
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Abril II, 1999. Acrílico, Carvão, colagens e serradura de madeira sobre tela; 81x100 cm
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Gilberto Marques da Fonseca nasceu em Pardilhó, distrito de Aveiro e veio, ainda adolescente, para Lisboa.
Fez toda a sua carreira no Arsenal do Alfeite na área da gestão de pessoal.
Desde a sua aposentação, em 2004, que vive em Azeitão e é um dos sócios fundadores da Universidade
Sénior de Azeitão.
Faz fotografia há já muitos anos, tendo desenvolvido os seus conhecimentos técnicos nesta área com o Professor Atílio Alves.
Reiniciou-se nos trabalhos de escultura em barro com a Professora Ana Maria Godinho, após uma breve e curta experiência nesta área há largos anos.
Expôs em maio e junho de 2021, na Biblioteca Municipal de Azeitão, fotos e barros com Mª Adelaide Fonseca – exposição Gentes e Bichos. Participou em várias exposições coletivas.
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Na Luta, 2023. Fotografia; 30x45 cm
Gil b e rto Fons e c a
Manuel Chamusca (nasceu em Penha Garcia, 1949) frequentou o curso de pintura na Escola António Arroio em Lisboa.
Exposições Individuais: Cine Club do Barreiro– Barreiro; Imprevisto – Lisboa; Link Musicais – Lisboa; Casa Municipal da Juventude – Almada; 2019 - Cine teatro Avenida Sala da Nora - Castelo Branco; “Energia” Associação Artística e Cultural – Oeiras.
Exposições Coletivas: Diário de Notícias - Lisboa, Fórum Picoas-Lisboa; Club TLP-Lisboa; Espaço desportivo PT-Lisboa, Átrio PT- Lisboa, Art´Imagem-Ericeira, Espaço D´Arte -Porto; Imprevisto– Lisboa; Casa da C. de Sta. Iria da Azoia; Casa da C. de Vila Nova de S. Bento; 2020 - “ Artistas no Feminino”, Biblioteca de AzeitãoVila Nogueira de Azeitão – Azeitão; 2022 - “Criar em Liberdade“, Biblioteca de Azeitão - Vila Nogueira de Azeitão; 2023 Biblioteca de Vila Nogueira de Azeitão – Azeitão “Criar em liberdade”
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Sky Flowers, 2021. Acrílico s/ tela; 60x80 cm
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Manuel Cha mus
Maria Adelaide Fonseca nasceu em Lisboa e vive em Azeitão desde 2005. Faz fotografia e pintura há alguns anos e nos últimos tempos tem vindo a dedicar-se à pintura nas figuras em barro.
Juntamente com Gilberto Fonseca, expôs fotografia e escultura em barro na Biblioteca Municipal de Azeitão, em maio/junho de 2021, com o tema “Gentes e bichos”.
Participou em várias exposições coletivas.
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Vermelho, 2023. Fotografia; 30x45 cm
Maria Adelaide Fonseca
Maria Amélia Freixial, natural de Lisboa e reside em Azeitão. Professora de artes plásticas do ensino infantil de profissão, começou desde muito nova a demonstrar grande gosto por este tipo de artes, desenhando “desde que se conhece”, expressão que frequentemente usa.
Frequentou o curso de desenho a carvão de ornato e figura, pintura a aguarela e a óleo da Sociedade Nacional de Belas Artes em Lisboa, aprofundou posteriormente os seus conhecimentos com o pintor e prof. Alberto Lacerda, tendo ao longo dos anos realizado diversos cursos de desenho e pintura que lhe permitiram explorar novas técnicas e materiais.
Após ter deixado de lecionar, altura em que se passou a dedicar exclusivamente à atividade artística, continuou a fazer cursos de retrato, cerâmica, pintura em porcelana, em azulejo e em tecidos, entre outros.
Embora tenha a maioria dos seus trabalhos em coleções particulares, tem participado em diversas exposições coletivas e individuais no Alentejo, em Lisboa e em Azeitão, destacando a sua participação desde 2014 na Exposição de Artes Plásticas inserida nas Comemorações do Dia da Mulher e desde 2022 na Exposição “Criar em Liberdade” na Biblioteca de Azeitão em Vila Nogueira de Azeitão
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Chegou a Primavera II, 1997. Aguarela s/papel; 60x80 cm
Mari a Amél ia Fre ixi al
Mari a B argado
Passagem (Prisão de Peniche), 1998. Óleo s/madeira; 100x77 cm
Maria Bargado nasceu na Cova da Piedade (1959). Vive e trabalha em Azeitão. Curso Artes Gráficas, Escola de Artes Decorativas de António Arroio, Lisboa (1978). Curso Desenho e Serigrafia na E.S.B.A.L. (2009). Ensina atualmente desenho na Universidade Sénior de Azeitão-Associação Cultural de Azeitão. Exposições (sel.): 2023 - Galeria Biblioteca, Coletiva CVA; Viagens de um Corpo; 2022- “Criar em Liberdade”, Galeria Biblioteca Azeitão; 2019 - LISBOA, “Diferença-40 Anos de Obra Gráfica”, SNBA; BARCELONA, “Imaginaris Femenins: Ser Dona”, Centre Cívic Barceloneta; SEIXAL, “GRAVURA HOJE!” Festa do Avante! 2015- FUNCHAL, Colectiva Imargem, Salão Teatro Municipal Baltazar Dias. 2014–LISBOA, Era uma vez, Galeria Ler Devagar-Lx Factory; 2001 FILÂNDIA, Taivalkoski–Mail Fax Art, “Fairy Tale Figures”. 2002–SEIXAL, Relação Homem/ Animal, Galeria M. Augusto Cabrita; 1999 – LISBOA, Espaço Cultural Carris; 1998–ALMADA, Galeria Municipal de Arte; PARIS, Albatroz – Encontro dos Povos ou Internacional Mercantil? 1997 LONDRES, Middlessex University Quicksilver–First International Mail Fax Art. 1992 LISBOA–Galeria Irene Lisboa. 1991 SABUGAL- I Bienal de Artes do Concelho do Sabugal; LISBOA–Galeria Liberdade 190–13+2. 1986 LAGOS– Lagos’86, 3ª Mostra de Artes Plásticas. https://mariabargado.wordpress.com/
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Sem Título, 2023. Acrílico sobre tela, 100x100 cm
O abstraccionismo é espontâneo na forma, na cor, no objecto. O que se consegue passar para a tela, é autêntico e genuíno. A pretensão destes trabalhos, é que eles criem reacções.
A vida sem arte é um tédio.
(Maria Deus, março 2024)
Maria Deus, nasceu na Beira Baixa na década de 50; é formada em Técnicas de Apoio à Gestão; frequentou Cursos Livres de Arte na Universidade Católica, bem como Ateliers de Artes Plásticas no Funchal (Ilha da Madeira).
Presença assídua nesta mostra.
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Mari a Deus
Mari a J us e te Nogueira
Maria Jusete Nogueira nasceu em Sacavém e vive na Quinta do Anjo. Como artista plástica pertence à Associação de Artistas Plásticos do Concelho de Almada, IMARGEM. Frequentou cursos nas áreas de pintura em aguarela (orientado pela aguarelista Bárbara Guerreiro) e a óleo e aguarela (orientado pela artista Vanessa Christy) assim como pintura em azulejo. Na área da cerâmica frequentou ateliers com os ceramistas José António Silva, Jorge Garcia e Aurora Bargado.
Nos anos de 2013 a 2020 frequentou o atelier de Artes Plásticas e Projeto orientado pelo artista Francisco Palma.
Algumas exposições individuais e coletivas que destacamos: Oficina da Cultura de Almada; Prémio Artesfera Galeria Municipal do Barreiro; Imargem; Salão Nobre do Teatro Municipal do Funchal Solar dos Zagalhos; Oficina Municipal de Almada; Biblioteca de Azeitão
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Islândia I, 2023. Acrílico s/tela; 96x60 cm
Maria Leonor Carvalho (São Lourenço, 1951) vive em Vila Nogueira de Azeitão. Frequenta aulas de Pintura e Tertúlia de Artes Plásticas na Universidade Sénior de Azeitão-Associação Cultural de Azeitão. Tem participado em diversas exposições coletivas destacando as exposições da USAZ, nas Comemorações do Dia da Mulher e “Criar em Liberdade “, realizadas em Azeitão.
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Sem Título, 2020. Acrílico s/tela; 90x60 cm
Mari a Le onor Car val ho
Marya
Marya nasceu em Vendas Novas e vive atualmente na Quinta do Conde, Sesimbra. Entrou para a Escola de Artes Decorativas de António Arroio em 1977, onde completou o Curso de Artes do Fogo, adquirindo conhecimentos nas áreas da Cerâmica, Ourivesaria e Vidro, com larga experiência nestas areas. Tem o Bacharel em Educação Tecnológica pela Universidade Aberta e foi professora de Trabalhos Manuais, Trabalhos Ofcinais (cerâmica), Educação Visual e, por último, EVT em diversas escolas. Desde muito cedo que mostrou interesse pelas artes em geral, e pelas artes plásticas em particular. Tem frequentado ateliês de pintura, desenho e teatro, adquirindo conhecimentos de várias técnicas, nomeadamente: pintura a óleo, pastel seco, carvão, grafite, aguarela, guache; e também cerâmica, metais, vidro e gravura. Ao longo dos anos tem participado em exposições coletivas e individuais, estando já representada em coleções particulares e instituições públicas.
Das exposições mais recentes destaca-se: 2023 – Exposição coletiva CACAV – Moinho de Maré, Alhos Vedros. 2023 – Exposição de Artes Plásticas - “Criar em Liberdade” - Azeitão (Coletiva de Artes Plásticas). 2020 – “Mural PAM” – Escola Padre Abílio Mendes, Barreiro. 2018- “No Feminino”, Galeria de Arte Pintor Samora Barros – Albufeira. 2008 - “Telas” - Espaço Cultural da Junta de Freguesia de S. Tiago, Sesimbra (Individual). 2006 – Prémio de Relação CGD- Participação. 2005 – “Mostra de Pintura” - Condomínio Jardim do Regedor – Olaias, Lisboa – (Individual) 2005 – Urbe Cromática Junta de Freguesia da Ramada - Odivelas (Individual) 2005- Bienal de Mafra. 2004-Regra Sociedade Nacional de Belas Artes – Lisboa (Coletiva de Gravura).
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Ambivalência, Desenho de lápis de cor s/ cartolina; 38x45 cm
Uma rosa para as ARTES, 2020. Óleo s/tela; 70x50 cm
Uma Rosa para as Artes …da Pintura e da Poesia. Várias frases de diferentes poetas, contrastam com uma Rosa, símbolo do amor e da paixão que os artistas precisam para criar.
Paula Falcão de Lima nasceu no ano de 1955. Licenciada em Design pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Iniciou a sua atividade profissional como professora na Escola Preparatória de Vila Nogueira de Azeitão e na C+S em 1978. Aqui desenvolveu vários projetos artísticos na área da pintura e da Música. Em 1980 fez o seu estágio profissional em Setúbal, na Escola Secundária D. João II onde se profissionalizou na área de Artes Plásticas e design e onde foi professora e orientadora da formação pedagógica até 2013. Em 2014 pediu a reforma antecipada para se dedicar a um projeto pessoal de design premiado em Hong Kong. De novo a residir em Azeitão dedica- se a projetos de design e formação artística, para crianças, jovens e adultos, no ATELIER ARTES MIL ARTES Como artista plástica realizou várias exposições individuais de pintura e participou em várias exposições coletivas das quais se destaca: 1992 “ARTISTAS EN LAS AULAS”, Palácio de la Merced. Diputacion de Córdova, CÓRDOVA; 1993 “ARTISTAS PELO AMBIENTE”, Parque Natural da Arrábida, SETÚBAL; 2011 XVII GALERIA ABERTA, BEJA. Exposições Individuais (seleção): 1994 SONS e CORES, Sociedade Filarmónica Perpétua Azeitonense, AZEITÃO; 1996 PINTURA E CERÃMICA, Convento de S. José, C.M.Lagoa, LAGOA; 1997 PINTURA, Centro Cultural de Lagos, LAGOS; 2010 ASSEMBLAGES, SETÚBAL; Casa da Baía, integrada no Festival de Gastronomia da Costa Azul; 2022 “Criar em liberdade”, Biblioteca Municipal de Azeitão.
Representada nas Câmaras Municipais de: Setúbal, Córdoba, Lagos, Santiago do Cacém, Lagoa e Albufeira.
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Pedro Miranda da Silva
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Corricos, 2017. Roda de bicicleta, madeira, corricos, pasta de modelar, chumbo, fio de nylon; 200x65x65 cm
Illitus (verniz), 2017. Pasta de modelar, varetas metálicas, fita cola de papel, cola de vinil, tinta acrílica; 55x25x25 cm
Odorem masculinum (perfume de homem), 2017. Pasta de modelar, varetas metálicas, fita cola de papel, cola de vinil, tinta acrílica; 66x25x25 cm
Perfectio quaerere (procura da perfeição), 2017
Pasta de modelar, ferro, fio de nylon; 190x75x75 cm
Pedro Miranda Silva, nasceu na Baixa da Banheira em 1955. Licenciado em Artes Plásticas - Escultura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. Foi monitor do Curso de iniciação à Pintura no Centro de Cultura do Juventude do Barreiro entre 1985 e 1993. Efectuou um estágio sobre fundição em bronze, no Porto, em 1986. Sócio Fundador da Artesfera – Associação de Artes Plásticas do Barreiro tendo participado em vários projectos da associação desde 1992. É professor efectivo do Ensino Secundário.
Intervenções: Maqueta Comemorativa dos Jogos Juvenis do Barreiro, 1989. Concepção e execução de Medalha "Salão Internacional de Fotografia do Barreiro", 1989. Busto de Manuel Cabanas, Museu da República, Lisboa, 1993. Concepção e execução de "Troféu Luís de Carvalho - Torneio de veteranos, Barreiro", agosto, 2000.
Esculturas Públicas: Homenagem ao esperantista Lázaro Zamenhof, Barreiro, 1987, C.M.Barreiro . Homenagem ao Salineiro, Lavradio, 1997, J.F. Lavradio. "Vento à barra", homenagem ao marítimo, abril 2001, CMMoita. "Ao Bastardinho", vinho de excelência, setembro, 2019 Lavradio Prémios/ Menções honrosas:
- Concurso de projecto de escultura pública para Caldas da Rainha, ESBAL,1988.
- Concursos Públicos de medalhística: "100 anos do Jornal de Notícias", 1987. "Centenário do Nascimento de A. Souza-Cardoso",1987. "Totobola - trigésimo aniversário", 1991.
- Concurso público "Dia da Liberdade - 50 anos do 25 de Abril", Azeitão, 2023.
Exposições: Tem participado regularmente em exposições desde 1985, no Barreiro, Lisboa, Alhandra, Amadora, Viana do Castelo, Setúbal, Seixal e no estrangeiro em Mojmírove, Eslováquia.
Colecções Públicas: Município do Barreiro; Castelo Mojmírovce- Eslováquia; Museu Manuel Cabanas.
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Cocoes utrem (garrafa de coca cola), 2017. Pasta de modelar, varetas metálicas, fita cola de papel, cola de vinil, tinta acrílica; 55x33x19 cm
Pinho Alves
Trata-se de uma foto de um conjunto de experiências, realizadas durante o contexto de Pandemia, onde o trabalho em estúdio teve relevância.
Pinho Alves. Economista, reformado e dedicado à fotografia por paixão.
A fotografia constituiu-se como um Hobby desde que comprei a minha primeira máquina, há mais de 50 anos e à qual me dediquei com maior ou menor atenção decorrente das contingências da vida profissional. Com o evento da Fotografia Digital a minha condição de puro amador desta "Arte" sofreu um forte impulso em função dos recursos técnicos disponíveis na Era Digital, da redução dos custos associados à produção desta actividade artística e da maior disponibilidade de tempo.
Complementarmente ao prazer de fotografar, sou formador na área da Fotografia Digital e Edição de Imagem na Universidade Sénior de Azeitão e em outras Instituições
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Gota, 2021. Fotografia (1/320s; F6.3; ISO 1100; f=300mm); 50x70 cm
Raquel Bento nasceu em 1990 e desde que se lembra, sempre gostou de Arte, revelando-se no desenho e na pintura.
Participou pela primeira vez, numa exposição coletiva em 2020, organizada pela Junta de Freguesia de Azeitão, no âmbito das comemorações do dia da Mulher. Participou nas edições seguintes em 2022 e 2023, centradas no tema "Criar em Liberdade".
Em fevereiro de 2024 expôs pela primeira vez de forma individual um conjunto de trabalhos de pintura em aguarela e acrílico. O tema desta sua exposição foi "Tons da Natureza" e esteve patente na galeria de exposições da Biblioteca de Azeitão, de 03 a 26 de fevereiro.
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Mandala de Primavera, 2024. Acrílico s/ tela; 45x45 cm
Raq uel Be nt o
ExposiçãodeArtesPlásticas“CriaremLiberdade”
Organização:
Juntade Freguesia de Azeitão
Câmara Municipal de Setúbal
Em parceria com as associações culturais de Azeitão (ACA-Associação
Cultural de Azeitão e CVA-Coletivo de Valorização Artística)
Local:
Biblioteca Municipal de Azeitão - Vila Nogueira de Azeitão
Data:
6 a 27 de abril 2024
Capa:
Imagemde MariaBargado
Coordenaçãoe Montagem:
FranciscoPalma
MadalenaCorreia
Secretariado e receção:
MargaridaGomes
SandraCosta
Vera Julião
Biblioteca Municipal de Azeitão - Rua de Lisboa, n.º 11 Vila Nogueira de Azeitão 2925-558 Azeitão Tel.: 212188398biblioteca.azeitao@mun-setubal.pt.
Horário:De segunda a sexta-feira, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30; Sábados, das 14h00 às 18h00
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