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vo desportivo Suplemento de “A Voz de Ermesinde” N.º 915 - Abril de 2014 - Coordenação: Miguel Barros

Entrevista com a Secção de Ginástica e Direção da ARCA

Futebol

Hóquei subaquático

DAMAS

Ermesinde 1936 alcança subida na divisão

Club Zupper assinala o primeiro aniversário da sua escola de hóquei subaquático

Damista Sérgio Bonifácio qualifica-se para o Campeonato Nacional Individual

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A Voz de Ermesinde - Abril de 2014

entrevista

Ginástica acrobática da ARCA (Campo) eleva o nome de Valongo no cenário desportivo

Foto: ARCA

O nome de Valongo tem vindo a ser pronunciado com vincado relevo e uma certa curiosidade no universo da ginástica artística, graças às recentes performances patenteadas por um grupo de jovens e promissores ginastas que defendem as cores da – hoje – dinâmica Associação Recreativa e Cultural da Azenha. Para conhecer um pouco melhor este fenómeno de popularidade, o nosso jornal deslocou-se a Campo, o berço da não menos popular coletividade, tendo ali conversado com o presidente da Direção, João Reboredo, e com a mentora deste projeto, Mafalda Rodrigues, os quais não só nos abriram o livro da história da secção como também nos revelaram os planos desta para o futuro imediato.

ssim que chegados à sede da Associação Recreativa e Cultural da Azenha, popularmente conhecida como ARCA, foi com alguma admiração que constatámos que a coletividade cabisbaixa de um passado não muito distante é agora um local dinâmico, com infraestruturas renovadas onde durante a semana circulam cheios de vida e alegria cerca de 200 atletas oriundos de diversas modalidades. Ficamos então a saber que esta nova imagem não é senão o fruto do trabalho da Direção liderada por João Reboredo, que há quatro anos conduz os destinos da associação. «A ARCA era uma associação sem estratégia, que estava praticamente parada, antes de aqui chegarmos em 2010. Era pois urgente uma estratégia jovem, com planeamento, algo que até então não existia. E o que fizemos assim que tomámos posse em novembro de 2010 foi resolver uma série de situações complicadas que estavam pendentes, como por exemplo cartografar o edifício da sede, que não se encontrava legalizado em termos de licença de utilização, resolvemos os problemas do bar em relação à ASAE, ganhámos em tribunal a posse do campo de futebol, que não era nosso, fizemos obras na sede, em suma, não só resolvemos estes problemas como sobretudo temos desde então

dinamizado a ARCA, com a tal estratégia e planeamento», recordou João Reboredo. Outra das ações iniciais levadas a cabo pela atual Direção poucos dias depois de tomar posse foi aceder ao apelo de antiga ginasta Mafalda Rodrigues, que com a saída da secção de ginástica acrobática – da qual foi uma das fundadoras – do Núcleo Cultural e Recreativo de Valongo (NCRV) se via a braços com um problema: a ausência de um espaço para dar continuidade ao projeto. «Com a mudança de Direção a ligação que tínhamos com o NCRV desde 2009, altura em que eu e outra colega chegámos com o nosso grupo e criámos a secção de ginástica acrobática, acabou por se perder. A nova Direção não nos apoiou, e pediu para sairmos, uma vez que iam precisar da sala que utilizávamos para treinar. De um momento para o outro ficámos sem um local para desenvolvermos a nossa atividade. Foi então que uma atleta oriunda de Campo me disse que nesta freguesia existia uma associação com uma Direção recém-empossada, um elenco jovem, que poderia estar disposta a acolher-nos. Foi então que eu e a minha colega viemos à ARCA. Tivemos uma reunião com a Direção, mostraram-nos posteriormente o espaço que tinham disponível, e nós de pronto dissemos que servia, pois o que queríamos era treinar», recorda a antiga ginasta de 31 anos de idade. Ainda a propósito do princípio desta união João Reboredo lembra que a ARCA foi a única associação que acolheu o projeto de Mafalda

Rodrigues, pois todas as outras portas a quem a treinadora bateu se fecharam, inclusive a Câmara Municipal de Valongo (CMV), segundo Reboredo. «Sem pensar se havia ou não condições ao nível de infraestruturas para albergar a ginástica acrobática a minha Direção não teve outra atitude senão dizer-lhes que aceitávamos a inclusão da secção na ARCA, e que assim que quisessem começar a trabalhar estaríamos disponíveís para as ajudar», relembra o presidente da Direção. E eis que após as obras de remodelação levadas então a cabo na sede, a secção deu os primeiros passos rumo ao sucesso desportivo hoje em dia alcançado. Secção que começou com 10 alunos, pois muitos dos que faziam parte do grupo na altura em que este representava o NCRV desistiram por falta de transporte para Campo. Com o passar do tempo o número de atletas foi aumentando, e hoje são 22 os ginastas – 21 raparigas e um rapaz (!), prova de que a ginástica é ainda vista por muitos como uma modalidade tipicamente feminina – que defendem as cores da ARCA, com idades compreendidas entre os 4 e os 22 anos. E podiam ser mais, caso as condições físicas assim o permitissem. O grosso atual de atletas que é oriundo das cinco freguesias do nosso concelho, com um ou outro de fora, o que traduz bem a popularidade que a ginástica acrobática da ARCA tem granjeado. É aliás com as verbas angariadas das mensalidades pagas pelos atletas que a secção – a quem a Direção deu autonomia para gerir essas verbas – tem equipado as salas com materiais de treino. Pavilhão de Campo poderá ser a próxima casa Pese embora a ARCA tenha acolhido de braços abertos a secção de ginástica acrobática, e desde o primeiro dia disponibilizado a este grupo um espaço para trabalhar – neste momento são duas as salas que são utilizadas para treinos – o que é certo é que atualmente as infraestruturas existentes começam a ser pequenas demais para que os jovens ginastas desenvolvam o seu trabalho. Desde logo a dimensão das salas de treinos, as quais apresentam 11 metros de comprimento por nove de largura no que a medidas concerne, quando as provas de competição são realizadas em espaços que têm como medidas mínimas 12 metros de comprimento por 12 de largura. Outra condicionante atual é o facto de parte do teto das salas de treino ser um pouco baixo para a realização de certo tipo de exercícios. «Temos tido bons resultados desportivos,

é certo, e para isso muito tem contribuído o facto de a ARCA sempre nos ter proporcionado as melhores condições, mas também devo dizer que os resultados poderiam até ser melhores, caso o espaço de trabalho tivesse outras condições. Para 22 atletas este espaço já é limitado», admite Mafalda Rodrigues. O presidente da Direção também reconhece esta limitação de espaço, adiantando que a coletividade está já em contactos com a CMV no sentido de que o Pavilhão Municipal de Campo passe a ser utilizado semanalmente por aquele que é neste momento o ex-libris da ARCA, precisamente a sua seção de ginástica acrobática. Por um lado João Reboredo admite que ver sair a secção do espaço da ARCA não é o mais desejado, pois a ginástica acrobática traz vida à sede da coletividade, sobretudo ao bar, que em dias de treino – segundas, quartas, e sextas – é sempre muito movimentado. Mas por outro lado, e mais importante, é a segurança das atletas, sendo por isso que não restou outra alternativa senão procurar um espaço que ofereça as condições de trabalho ideais, um espaço com segurança e que esteja preparado para receber mais atletas, e claro, «com melhores condições para podermos ambicionar títulos nacionais», o passo seguinte na voz dos nossos interlocutores. Quanto à possível utilização da infraestrutura municipal João Reboredo diz que o acordo com a autarquia está bem encaminhado, sublinhando que a ARCA sempre teve boas relações de cooperação com a Câmara, sendo parceira, por assim dizer, da edilidade em inúmeras atividades que esta tem levado a cabo, por isso, «penso que o atual executivo da CMV nos vai ajudar, tal como o anterior na pessoa de João Paulo Baltazar o fez noutras situações», lembrou o presidente da Direção. O saliente desempenho desportivo Confessamos que o que nos trouxe até à ARCA para conhecer a sua secção de ginástica acrobática foram as recentes brilhantes prestações patenteadas pelas suas atletas em provas realizadas em Vila do Conde e na Maia, onde as pupilas de Mafalda Rodrigues alcançaram medalhas e outros resultados dignos de registo em concorrência com algumas das melhores equipas e ginastas nacionais. Como já foi dito antes, a ambição mais próxima da ARCA é colocar a sua equipa nos campeonatos nacionais, meta que esta época esteve muito perto de ser alcançada, mas que alguns motivos que ainda estão por explicar acabaram por impedir! Quando questionada sobre estes tais motivos Mafalda

Foto: Alberto Blanquett


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Abril de 2014 - A Voz de Ermesinde

Rodrigues foi cautelosa, e preferiu não alongar muito a conversa, dizendo apenas que não acha correto que um treinador aceite ser juiz de uma prova em que a própria equipa participe, «eu não o faço, mas na ginástica isso acontece com frequência, onde aliás a maioria dos juízes estão ligados a clubes, e como tal, e embora eles tentem, por vezes é complicado ser-se totalmente isento. Mas voltando a falar na atual época desportiva, temos conseguido resultados satisfatórios, e o mérito é todo das atletas. Não estamos ao nível de Campeonatos do Mundo, quem me dera, mas temos feito um bom trabalho a nível distrital, e, como já foi dito, se se vier a concretizar a nossa mudança para o Pavilhão Municipal de Campo, como gostava que viesse a acontecer, pois afinal de contas estamos a representar o concelho de Valongo, podemos elevar a fasquia, ou seja, levar este grupo aos nacionais, e aí tentar conquistar uma medalha».

Com uma vasta experiência no mundo da ginástica, tendo sido também ela atleta, primeiro no Boavista, onde começou a praticar ginástica artística aos 12 anos de idade, tendo encerrado a carreira por motivos de estudos no Sport Clube do Porto – é hoje em dia professora de Educação Física – aos 24 anos, Mafalda Rodrigues é pronta a dizer que a ginástica em Portugal está a crescer. Com diversos resultados – de âmbito nacional – dignos de registo no seu palmarés, a atual treinadora da ARCA refere que no presente existem clubes com ótimas condições para a prática da modalidade, ótimas condições essas que aliadas ao trabalho desenvolvido por treinadores e ginastas se têm refletido no patamar internacional, onde o nosso país é detentor de títulos mundiais, num passado recente alcançados por Gonçalo Roque e Sofia Rolão, dois dos melhores atletas da atualidade. No entanto, esses citados clubes são ainda poucos, e mais do

que isso concentram-se em áreas muito restritas. «O problema é que esses clubes trabalham em pequenos núcleos, ou seja, o Porto tem três clubes, a Maia outros três, Vila do Conde tem um, em Espinho existe outro, e aqui em Campo o nosso clube. Mas no resto do país não há nada! A modalidade está muito concentrada em determinados núcleos, como já disse», opina a treinadora. Associação multicultural João Reboredo fala com orgulho da secção de ginástica acrobática da ARCA, uma aposta claramente ganha, como ficou provado ao longo da nossa conversa. No entanto, outras modalidades dão ser a uma coletividade com 38 anos de vida e que tem atualmente cerca de 800 associados, embora apenas cerca de metade sejam pagantes. Uma associação sobretudo vira-

Foto: Alberto Blanquett

da para a formação, com aproximadamente 200 atletas, divididos pela ginástica, taekwondo, karaté, zumba, danças latino-americanas, aulas de música, ou a ginástica com música. Foi, digamos que, uma profunda revolução operada pela atual Direção no quotidiano de uma associação que estava parada, como já referimos. João Reboredo não é comudido na ambição quando fala no futuro, confessando que antes do seu mandato terminar gostaria de colocar um relvado sintético no campo de jogos, uma infraestrutura que servisse não só os associados da ARCA como a restante juventude da freguesia, que não tendo espaços suficientes para a prática desportiva tem de jogar à bola na estrada! Pelo que vimos e ouvimos, dúvidas parecem não haver de que a atual ARCA tem sido um dos principais veículos – senão mesmo o principal nos dias de hoje – da freguesia de Campo rumo ao progresso desportivo e cultural.

Foto: Alberto Blanquett

hóquei subaquático

damas

Primeira escola de hóquei subaquático do norte do país completou um ano

Ermesindense Sérgio Bonifácio apura-se para a fase final do Campeonato Nacional individual

Foi lançada há precisamente um ano a primeira escola de hóquei subaquático do norte do país, um projeto da autoria dos ermesindenses do Clube Zupper, os quais não querendo passar despercebida esta efeméride levaram a cabo no passado 30 de março uma festa para assinalar a data. Uma comemoração familiar, que decorreu na Piscina Municipal de Valongo, onde habitualmente treinam os pequenos hoquistas zuppers, e que para além destes juntou ainda pais, treinadores, e a equipa sénior do emblema da nossa freguesia. De acordo com o atleta e presidente do Clube Zupper, Nuno Ribeiro, este momento festivo ficou um pouco aquém do esperado, uma vez que estava agendada a visita da escola de hóquei subaquático de Carcavelos para dar um pouco mais de vida ao evento, no sentido de ambas as escolas levarem por diante um torneio amigável, algo que com o impedimento de última hora dos jovens hoquistas do sul acabou por não acontecer. «No entanto, este foi apenas um pequeno pormenor deste dia, pois no que importa realçar é que este é um projeto que está em crescimento, sendo que para já temos sete miúdos a frequentar a escola, embora esse número possa avançar para a dezena dentro de muito em breve. Em termos de balanço este primeiro ano de vida da nossa escolinha é muito positivo, estamos muito satisfeitos com o trabalho desenvolvido, e desde já quero dar

os parabéns aos responsáveis pela escola, o António Silva, e a Ana Azevedo – dois membros da equipa sénior zupper – pois no curto espaço de um ano dá para ver que estes miúdos evoluíram imenso», frisou Nuno Ribeiro. Mesmo não tendo o privilégio de contar com a presença da outra escola de hóquei subaquático portuguesa – em Portugal apenas existem duas escolas da modalidade, a do Clube Zupper a norte, e a do Carcavelos a sul – os futuros craques de uma modalidade que aterrou no nosso país somente em 2007 tiveram a companhia dos atletas mais velhos do emblema ermesindense, que entre si protagonizaram uma série de jogos amigáveis onde o mais importante foi o convívio e a diversão.

Foto: Clube Zupper

Foto: Damas do Norte

damista ermesindense Sérgio Bonifácio (na imagem) alcançou no fim de semana de 4 a 6 abril a qualificação para o Campeonato Nacional Individual de Damas Clássicas na variante de lentas. Bonifácio alcançou um brilhante 7º lugar no torneio de qualificação, o qual decorreu nas instalações do Inatel de Santa Maria da Feira, e que iria ver José Carlos Anjos, damista do Ginásio Vilacondense, vencer o certame. Participaram nesta fase 28 dos melhores damistas nacionais, dos quais os oito primeiros garantiram então a qualifcação para a fase final, a qual irá decorrer nos dias 09 a 11 de maio e 16 a 18 do mesmo mês, de novo em Santa Maria da Feira. Os oito damistas apurados irão juntar-se ao mestre Tiago Manuel (atual campeão nacional) e ao mestre Vaz Vieira (melhor ELO).


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A Voz de Ermesinde - Abril de 2014

FUTEBOL

Ermesinde 1936 confirma subida de divisão logo no primeiro ano de vida

Foto: Luís Macedo

Histórico! A três jornadas do final da Série 1 do Campeonato Distrital da 2ª Divisão da Associação de Futebol do Porto o Ermesinde 1936 alcançou a subida de escalão, facto que ganha contornos mais admiráveis – e históricos, claro – se dissermos que este foi um feito conquistado logo no seu primeiro ano de vida! A subida foi confirmada no último domingo (13 de abril), dia em que os ermesindistas golearam o S. Romão por 4-0, em partida alusiva à 27ª ronda. Goleada tem sido aliás uma palavra muitas vezes usada no vocabulário dos verde-e-brancos, que nos últimos jogos têm esmagado os seus adversários. Antes deste resultado expressivo obtido em S. Romão o Ermesinde 1936 havia vencido por 7-1 o Estrelas de Fânzeres, sendo que antes a turma de Sonhos havia aplicado a chapa 5 ao Torrão e ao Desportivo de Portugal, tendo contribuído, e muito, para esta performance avassaladora dos ermesindistas a veia goleadora de Paulinho, que já leva 29 golos na conta pessoal apontados no campeonato! O Ermesinde 1936 é então líder destacado, com 63 pontos, mais seis que o Leça do Balio, mas menos um jogo realizado que o seu mais direto perseguidor, o que faz com que seja já matematicamente campeão desta Série 1. Seguidamente, passamos em revista os duelos mais recentes do emblema das argolas, traduzidos em quatro expressivas e categóricas vitórias. MB

ermesinde

desportivo

Campo de S. Romão assistiu – no passado domingo – a mais uma categórica vitória da equipa da nossa freguesia, que ao intervalo vencia já por 2-0, com golos de Marco (15 minutos) e Faria (aos 40). Na etapa complementar mais dois golos, primeiro por intermédio de Serginho (49), e a pouco menos de dez minutos para o final por Dani. O que se seguiu após o 20º triunfo dos verde-e-brancos no campeonato foi uma enorme explosão de alegria, já que a subida de divisão e o título de campeão da Série 1 estava matematicamente garantido. Em S. Romão o Ermesinde 1936 alinhou com: Teixeira; Folgosa, Pedro Castro, TT, e Assunção (Ivo, 77), Marco, Serginho, e Pedrinho (Leça, 77), Faria (Pinto, 63), Diogo Loureiro (China, 63), e Dani (Paulinho, 77). Treinador: Jorge Lopes. A maior goleada da temporada Com o incrível registo caseiro de onze vitórias em doze jogos, o Ermesinde 1936 recebeu e venceu no passado dia 6 de abril a equipa do Estrelas de Fânzeres, em partida alusiva à 26ª jornada. A jogar com o equipamento alternativo, de camisola amarela e calções azuis, a turma do Ermesinde 1936 não teve qualquer dificuldade em vencer um adversário que se revelou muito frágil, em todos os aspetos, e que saiu do Estádio de Sonhos com mais uma goleada, desta feita com sete golos sofridos. O jogo teve um sentido único, que foi a baliza do Estrelas de Fânzeres, e foi de total domínio da equipa da casa. Na primeira parte Paulinho, Serginho, Diogo Loureiro e Pinto foram os marcadores de serviço para a equipa da casa. O Estrelas de Fânzeres, já depois de ter sofrido quatro golos, ainda reduziu por intermédio de Vítor Araújo, antes do intervalo, mas de nada valeu pois a equipa ermesindista ainda voltaria a ampliar a vantagem com mais três golos na etapa complementar cimentando, assim, a goleada em 7-1. Paulinho (na imagem de cima) foi, mais uma vez como em tantos outros jogos ao longo da época, a figura de destaque, juntando ao golo obtido na primeira parte, mais três tentos na etapa complementar, contabilizando assim 29, sendo por esta altura o melhor marcador – destacado – de todos os campeonatos distritais. Nesta partida o Ermesinde 1936 alinhou com : Teixeira; David (Pedro Castro, 40), Diogo Fonseca, Marco e Pedro Assunção; Fajó (Nuno Sousa, 65), Leça (João Barbosa, 65) e Sergi-

nho; Diogo Loureiro (André Soares, 71), Pinto (André Ribeiro, 65) e Paulinho. Treinador: Jorge Lopes. Cinco em casa do “lanterna vermelha” No derradeiro domingo de março (dia 30) o Ermesinde 1936 visitou o reduto do último classificado do campeonato, o Torrão, em jogo da 25ª ronda. Na verdade, foi mais um passeio para os pupilos de Jorge Lopes, como comprova o resultado de 5-3 a seu favor. Neste encontro o destaque vai mais uma vez para o goleador Paulinho, autor de três golos. Serginho e Diogo Loureiro foram os autores dos restantes tentos verde-e-brancos, que alinharam com: Teixeira; Pedro Assunção, Fábio David, Folgosa, e Pedro Castro; Fajó, Leça, Serginho, e Diogo; Paulinho, e Diogo Loureiro. Treinador: Jorge Lopes. Desportivo de Portugal também levou cinco

LUÍS DIAS

Com menos gente do que é habitual no Estádio de Sonhos o Ermesinde 1936 recebeu no passado dia 23 de março o Desportivo de Portugal, em partida referente à 24ª jornada, tendo vencido por expressivos 5-2, resultado que haveria de provocar mexidas na classificação, já que com a derrota do até então líder Leça do Balio no terreno do Monte Córdova (0-1) os ermesindistas saltaram para a liderança do campeonato. Ante a equipa portuense o Ermesinde 1936 foi sempre superior e o resultado acaba por corresponder ao que se passou no jogo ao longo dos 90 minutos. Logo ao minuto cinco Diogo Loureiro fez um bom trabalho na frente de ataque, tendo rematado à baliza adversária, mas a bola passou ligeiramente ao lado. Um minuto depois foi a vez de Paulinho cabecear também ao lado da baliza. Mas um minuto depois, o mesmo Paulinho não enjeitou nova oportunidade e, numa recarga, coloca a bola pela primeira vez no fundo das redes adversárias. O Desportivo de Portugal só criava algum perigo em situações de bola parada, como aconteceu ao minuto 15, quando desfrutou de um livre muito perigoso, junto à grande área. Sérgio cobrou, mas a bola saiu muito alta. Cinco minutos depois, novo livre perigoso, mas novo falhanço

dos forasteiros. Aos 29 minutos Paulinho é rasteirado na grande área, tendo o árbitro assinalado de pronto grande penalidade, que Serginho converteu em golo. E ainda antes do intervalo, os da casa voltaram a marcar, novamente por intermédio de Paulinho, que concluiu de cabeça mais uma excelente jogada de ataque da sua equipa. E assim se chegou ao intervalo com o resultado em 3-0. No reatamento do jogo, o Desportivo de Portugal ainda reduziu para 3-1, mas o clube da nossa freguesia marcaria por mais duas vezes: aos 51 minutos, por intermédio de Pinto, o qual na pequena área correspondeu da melhor maneira a um centro de Serginho; e aos 82 minutos, por Fajó, que rematou forte para o fundo das redes. O jogo foi sempre muito correto entre as duas equipas. Porém, aos 72 minutos, houve um lance de futebol sem qualquer maldade, entre Diogo Loureiro e Hugo Cruz, último atleta este que se lesionou gravemente no pé direito. O encontro esteve interrompido cerca de 15 minutos para ser prestada assistência ao atleta do Desportivo de Portugal que acabaria por sair do relvado de ambulância a caminho do hospital. Todos os presentes se emocionaram e aplaudiram, em uníssono o jogador vítima do azar nesta tarde de grande jogo nos Sonhos. Neste jogo o Ermesinde 1936 alinhou com: Teixeira; Fologosa, Fábio David (Pedro Castro, 57), Pedro Assunção e Marco; Fajó, Leça (Nando, 43) e Serginho (Xina, 75); Pinto (Andrezinho, 75), Paulinho (Danny, 57) e Diogo Loureiro. Treinador: Jorge Lopes. Meias-finais da Taça Brali

LUÍS DIAS

Não só no campeonato a estrela do Ermesinde 1936 brilha mais alto por esta altura, pois também na Taça Brali, que tal como a turma de Sonhos esta época faz a sua primeira aparição no planeta do futebol, o nome do clube da nossa cidade também reluz. Nos quartos-de-final da prova, ocorridos há cerca de um mês – 4 de março – os jogadores de Jorge Lopes derrotaram em casa o Leça por 2-1 (imagem de baixo), com os golos ermesindistas a serem da autoria de Faria e Leça. Triunfo que garantiu o passaporte para as meias-finais, onde o Ermesinde 1936 irá medir forças com o Pedrouços, jogo marcado para o próximo dia 19, no Estádio de Sonhos.

Foto: Manuel Valdrez

Suplemento de “A Voz de Ermesinde” (este suplemento nao pode ser comercializado separadamente). Coordenação: Miguel Barros; Fotografia: Manuel Valdrez. Colaboradores: Agostinho Pinto e Luis Dias. Design: Joel Mata e Marcos Ribeiro (colaboração com o Curso de Técnico de Design Gráfico da Escola Secundária de Ermesinde)


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