ANA ALVARES
PORTFÓLIO
ANA BICHO
ANA CRISTINA TORRES
ARIANA com M
ANTÔNIO DIAS
CIBERIANA CAZ
GABRIEL LISBOA
TOBO
THÂMARA CARVALHO
LIEL GABINO
LEYLA CARVALHO
LEONARDO SOARES
JOHANNES CRISTELI
ÍTALO CARAJÁ
FRANZ PESSOA
COORDENAÇÃO: EUGÊNIO PACCELLI HORTA
ATELIÊ I DE DESENHO 2023
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Portfólio Coletivo
Trabalhos desenvolvidos durante o atelie 1 de desenho, na Escola de Belas Artes - UFMG em 2023. Sob coordenação do professor Eugênio Paccelli Horta
Participação dos artistas: Ana Alvares, Ana Bicho, Ana Cristina Torres, Antônio Dias, Ariana com M, Ciberiana Caz, Franz Pessoa, Gabriel Lisboa, Ítalo Carajá, Johannes Cristeli, Leonardo Soares, Leyla Carvalho, Liel Gabino, Thâmara Carvalho, Tobo
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O brilho do encontro de muitos, a escuta, o toque percorrendo a superfície, o feitio das meadas, a junção que em si constrói um mundo múltiplo de nós.
Acentos e circunstâncias advindas do acaso tecido no agora.
Chegança em uma grande mesa, compartilhar, multiplicar, ouvir ruídos e silêncios que habitam o lado de fora, ressignificar a caminhada cotidiana, ser guiado, conhecer coleções e obsessões, se doar, sentir que as semelhanças habitam entre um e outros.
O caminho se faz melhor entre a borda de nossas danças, entre o acervo de nossas escritas, e memórias construtoras de porvir.
Nós, navegantes entre o risco e a escuta.
Vanessa Santos
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O som do carvão que constrói a massa
Por aqui vou contando o mundo vivido. O risco.
A linha.
O som do carvão que constrói a massa.
O movimento num desenho silencioso.
A visualidade embaçada que sugere, reflete o que ainda não acabou.
Especulações. Inspirações. Desafios.
Um pensamento singular resumido de um tempo.
Sem Título, dimensoes, 2023
Sem Título, dimensoes, 2023
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7 ANA ALVARES
morte-vida, real-ilusório
Os trabalhos aqui apresentados seguem a linha dos seus trabalhos no campo da pintura, que também estudam o espaço, mas trabalham também com o sentimento de estranheza. Mantém a imagem da cadeira presente na obra da artista e contrói um diálogo sobre o cotidiano e a nossa relação, enquanto seres humanos, com o conceito de morte-vida, real-ilusório.
Cabeça de peixe I, 50 x 60 cm, acrilica sobre mdf
Cabeça de peixe II - 114 x 41 x 43 cm, acrilica sobre madeira
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as flores também são os órgãos sexuais das plantas
Algumas flores são muito similares a genitálias humanas, como, por exemplo, a orquídea e a clitoria, que lembram uma vulva. Por coincidência, as flores também são os órgãos sexuais das plantas, guardando o seu material genético. Para mim, há poesia nessa semelhança e, então, nasceu este trabalho. Aqui, crio uma relação de hibridismo entre as flores e os órgãos sexuais humanos, como se ambos fossem um ser só.
Como mulher, trago uma visão metafórica sobre a vulva, representando-a de forma bela, diferente da visão que a sociedade costuma ter sobre ela. Inúmeras vezes já presenciei pessoas – algumas delas, mulheres cis – que falam deste órgão de forma pejorativa, usando adjetivos como “feia”, “fedida”, até mesmo “nojenta”. É o tipo de violência reproduzida pela sociedade patriarcal e que contamina até mesmo as próprias mulheres. Ao trabalhar com flores, também evoco a ideia de sexualidade aflorada. Mesmo nos dias atuais, muitas mulheres são hostilizadas por tentar viver e explorar a própria sexualidade, às vezes sendo podada dentro do próprio círculo familiar para que isso não aconteça, seja por razões religiosas ou puro conservadorismo. Por essa razão, inúmeras mulheres são desencorajadas a explorar o próprio corpo e desconhecem o que é ter prazer durante o ato sexual porque isso foi negado a elas. Ao colocar a orquídea de forma vistosa e tão aberta entre as pernas de um corpo feminino, trago também esses questionamentos sobre a sexualidade e o prazer. As possíveis interpretações do trabalho são expandidas pelas várias possibilidades de montagem que ele permite. Por ter sido feito como monotipia de carbono sobre papel pólen e vegetal, é possível explorar a repetição dos desenhos sobreposição da imagem em papel vegetal sobre outra, e assim, trazer outros significados para a série.
Sem Título, 42 x 21,7 cm, carbono sobre papel
Sem Título, 30 x 31 cm, carbono sobre papel
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11 ANA CRISTINA TORRES
A proposta aqui é recolher estes momentos na forma de desenho, usando da luz como ferramenta para construir uma atmosfera mais dramática, por meio do alto contraste, um estilo de desenho muito comum nas histórias em quadrinhos em cenas de impacto. Esse tratamento também produz no desenho uma espécie de silêncio, pois seu efeito no olhar do espectador é imediato, o desenho fisga nossa atenção e nos prende. E uma das principais características da paisagem rural é o silêncio. Algo raro em nossa realidade, onde em todos os momentos da vida o materialismo grita em nossos ouvidos, não só pelos ruídos da cidade, mas também pelos apelos em nossas mentes a todo o momento, nos nossos sonhos e desejos. Com isso o tempo se torna inimigo, pois tempo é riqueza, e esta tem de ser conquistada a todo custo. Pela lógica da roça o tempo é vida, tempo de plantar, de crescer, de cuidar, de colher e recomeçar, acompanhar o ciclo da vida. Não corremos contra o tempo, andamos lado a lado com ele. Essa divergência de abordagem é que causa essa sensação de que o tempo passa mais vagarosamente nos ambientes naturais, em total contraste com o urbano. O trabalho que apresento é um convite ao público a imergir nessa experiência de introspecção, a penetrar nessa outra realidade por um breve momento, se desligar do grito do mundo e ouvir o vento nas árvores, canto dos pássaros, os pingos de chuva batendo no telhado, o córrego banhando a terra, e sentir por um momento que o tempo é vida.
Dionísio: Uma história, uma poesia... 42 x 29,7 cm, paginas 1 e 2. aquarela e nanquim sobre papel
12 não corremos contra o tempo, andamos lado
com ele
a lado
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muito além da borda
Como um entrelaçamento cósmico, meus trabalhos caminham por experimentos na pintura, desenho e impressão. Desejo através da prática artística, alcançar conhecimento. Abraçando meus medos e inseguranças, busquei algo fora da área de conforto com estudos em paisagens; analisando a natureza, me aprofundando no significado muito além da borda. Análises de árvores, nuvens, céu, estrelas, luz, terra... e a vida à nossa volta.
Sem título, 30 x 30 cm, lápois de cor sobre papel
Sem título, dimensoes variadas, acríica sobre papel
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Oke Caboclo, Laroyê Pombogira. Assim inicio meu projeto, saudando os grandes guardiões. A falange das Pombogiras, composta em sua maioria por espíritos de mulheres que tiveram de lutar por seus direitos, ou que sofreram pelo machismo e por relações tóxicas ou abusivas, e que, devido a experiência, auxiliam na resolução de conflitos ligados a esses temas, e à autoestima. Juntamente aos Exus, ambos grandes protetores, por muitas vezes são mal interpretados, sendo estigmatizados pelo preconceito e pelo medo, o que ocorre muitas vezes também com a Umbanda. Os caboclos, falange composta na maioria das vezes por espíritos de pessoas indígenas, que trazem consigo um conhecimento vasto de medicinas naturais e processos de cura, tanto física quanto espiritual.
Através das imagens, trago materializadas as entidades presentes nos ritos, ou giras da Umbanda. O ato do fazer artístico aqui se realiza como uma forma de prece, trazendo a presença das falanges para o ambiente acadêmico, e para a arte. Como forma de agradecimento, honro ao trabalho desses grandes guias, e sua influência nos processos de cura na vida daqueles que procuram seu axé. Sendo invisíveis para a maioria de nós, sua presença aqui é materializada e assim visível, através do lápis e do papel. A imagem estabelece um elo, que unifica a entidade aos rezos para elas direcionados.
Laroyê, 42 x 29,7 cm, caneta esferográfica, lápis de cor e guache sobre papel
Oke, 42 x 29,7 cm, caneta esferográfica, lápis de cor e guache sobre papel
16 uma forma de prece
17 CIBERIANA CAZ
Os desenhos presentes são partes da criacao de uma história em quadrinhos voltado à mitologia iorubá.
Cobra, 21 x 29,7 cm, marcador sobre papel
Máscaras, 14,8 x 21 cm, marcador sobre papel
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permeado
pelo fantástico e sobrenatural
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repetição
A repetição de partes do corpo humano ressurge como um dos elementos principais dos desenhos apresentados. O pensamento desta produção perpassa por palavras como: corpo, membros, repetição e movimento, aliadas as palavras moda, revista, texto e pode.
Esta tentativa de aliança entre estes universos que moram nestas palavras se traduzem nas experimentações que o artista vem fazendo a fim de buscar uma visualidade atraente, glamurosa, fina e ao mesmo tempo surreal.
Assim como os universos moram nestas palavras, este universo dos desenhos criados terão uma casa. Uma casa que os acomodam em suas páginas duplas presas por grampos. Uma casa-revista.
Orelhas, 29,7 x 16 cm, pintura digital
Capa, 29,7 x 21 cm, pintura digital
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corpo, membros,
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a vibração entre as cores
Estes trabalhos foram produzidos a partir de experimentos feitos durante a prática de ateliê, havendo em seu primeiro momento um foco no uso da construção da imagem a partir de sua contra-forma, tendo como ponto inicial a observação e deformação de objetos ordinários, enquanto se era observada a vibração entre as cores que compõem o desenho, misturando as percepções de figura e fundo e como essas vibrações se davam no olhar do espectador. Já num segundo momento, a forma toma um certo rigor na sua concepção e se utiliza de formas geométricas para criar um objeto-paisagem-abstrato onde as cores já tomam conta da experiência visual. O processo, na gravura, se mostrou bastante esclarecedor em termos sensíveis, pois, deste modo foi possível ver como cada cor reagia com o croma ao lado e como a vibração entre um e outro mudava a percepção que se tinha anteriormente, e como todas reagiam juntas no final, uma alterando a outra.
Samsara, 29,7cm x 43cm, serigrafia sobre papel
Sem Título, 29,7cm x 43cm, pastel oleoso sobre papel
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ÍTALO CARAJÁ
Os desenhos criam uma atmosfera imaginária de anatomia e objeto, onde a abstração se desenvolve pela representação bidimensional de imagens, partindo da materialidade do grafite no plano do papel e na distorção de perspectiva como elemento visual de movimento. Individualmente, as imagens possuem significado próprio e de leitura direta, mas em conjunto formam um cenário colaborativo de uma interpretação memorial e ilusória a respeito do comportamento humano no ambiente urbano. O trabalho usa contrastes fortes com uma textura delicada para alcançar uma ambiguidade entre o desconforto sobre a distorção anatômica e o alívio na sensibilidade das linhas e iluminação.
Cria 57 x 42 cm, grafite sobre papel
Indecisão 59x 42 cm, grafite sobre papel
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sensibilidade das linhas
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a representação do inacabado
O projeto foi desenvolvido em ateliê, durante o primeiro semestre de 2023. Trabalhando o conceito do natural e suas intervenções humanas, o artista busca representar uma árvore e uma escultura em dois desenhos produzidos por linhas de nanquim. Traz-se à tona a representação do inacabado, onde se apodera do vazio para trabalhar o conceito de tempo e espaço, que permeia constantemente suas obras.
Sem Título, 29 x 42 cm, nanquim sobre papel
Sem Título, 14 x 21 cm, nanquim sobre papel
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morte para gerar frutos
Em um estalo me vem o revelar de uma morte pacífica. Tão naturalmente se desdobra, como uma flor cujas pétalas caem, dançando ao vento, em comemoração a sua jornada pela vida. Contudo, nesse plano, não se trata de uma morte onde a alma se descola do corpo, e sim um no qual a vida se esvai da alma. Segue um sacrifício emocional, em tortuoso caminho que se localiza no coração. Partindo dele, tudo se transforma.
Um desabrochar fúnebre se mostra na medida em que os sentimentos dentro de si se vão, regurgitados. Ao serem expelidos, dão lugar a novos frutos e novos brotos: A metamorfose da natureza aplicada a própria psique.
Se mergulhado em sua pureza inata, mantém-se sereno, conhece que o fim desdobra um começo. O sacrifício encubido ao ser e a nós se torna uma parte que nasce, amadurece e se decompõe. Como em um ciclo predestinado, uma vida ceifada, uma vida que nasce. Em complacência, a morte das sensações transborda e produz algo novo, vermelho como sangue, mas em processo de reintegração.
Portanto, Morte para gerar frutos.
Morte para gerar frutos, 29.7 x 42 cm, guache, giz pastel oleoso, lápis de cor e lápis carvao sobre papel,
Sem título, 14.8x21 cm, giz pastel oleoso sobre papel,
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abordagens para o vazio
Esse trabalho se baseia na imortalidade relativa do símbolo – formas geométricas, bem como letras. Os desenhos aqui variam entre símbolo e marcação simples; triângulos e linhas que formam uma escrita pré-literal, pré-discursiva. As marcas mínimas, precárias, registram o gesto. Uma linha pesada é parcialmente rabiscada, outra margeia, articulando e estimulando o espaço vazio do suporte.
Vulcanica, 150 x 100 cm, carvão e carbono sobre poliestireno, 2023
Distante e Longiquo, 150 x 100 cm, carvão e carbono sobre poliestireno, 2023
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Todo desenho tem avesso. Costuras tem contraparte. O que acontece do outro lado? Há um plano inverso ao visível, invertido, que acontece sem vigilância. A série Avessos evidencia e equaliza lados, atravessados pela agulha e desenhados pela linha de costura.
Pedaços, resquícios, rastros, vestígios. Objetos são registros que dão acesso a histórias. O passado é um território. Relicário é uma série sobre memória, corpo e a plasticidade da nossa própria forma pela intervenção de objetos significantes. O corpo interage e reage à vida material em um movimento de permanente construção e acúmulo - converte-se em substância de memória.
Caderno, dimensões variadas, costura em papel
Blazer, bordado sobre tecido, dimensões variadas
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o passado é um território
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como nos relacionamos com nós mesmos
Os trabalhos apresentados falam sobre relações, as relações que temos como membros de uma família; a relação que temos uns com os outros; mas principalmente como nos relacionamos com nós mesmos, com o nosso corpo e aparência. Aqui estão apresentados trabalhos desconfortáveis para o espectador, mas principalmente para o artista.
Grupo Familiar, 59,4 x 84,1 cm grafite sobre papel
E o resto do meu corpo inteiro, performance
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ANA ALVARES
Uberlândia, 1963. Bailarina, coreografa e diretora da No Ar cia de Dança fundada em 1996. Graduanda do curso de Designer de Moda da UFMG com formação complementar em Artes Visuais se dedicando a trabalhar na área de criação de objetos têxteis, vestimentas conceituais, design de superfície e estamparia. Atualmente se dedica a estabelecer relações entre as áreas de conhecimento que se dispus a experienciar. Iniciou seus estudos nas técnicas de dança clássica, moderna e contemporânea. A partir de 2000 aperfeiçoou seus estudos nas técnicas somáticas: Bodymindcentury, Contato-Improvisação, Feldenkrais. Formada em reeducação do movimento pelo Método Ivaldo Bertazzo. Como coreógrafa assina a criação de mais de 32 trabalhos coletivos, algumas parcerias e solos. Bailarina, coreógrafa e diretora da No Ar Cia de Dança, cofundadora com Sérgio Penna desde 1996. Realizamos os espetáculos: Tábua Rasa (2019); Valsa Urbana (2018); Magnólia (2017); Kurô (2016); Rasante (2014); - Velhos Dias Verdes (2008); Longe de Casa (2007); Città (2006); Improvisões, Torno, Tam-Bor, Vestígios A3, Tangarias, Espelho Urbano (2005); 5’25’’ , #112 -Vestígios De Um Conto (2003); No Ar (2001); Writing With A Parker - Vídeo Poema (2000); Dançando Na Rua - Intervenções 2001-Urbanas (1997); Partida – Peça Curta (1996). Bailarina do Grupo de Dança 1° Ato de 2007 à 2017 tendo participado como cocriadora das seguintes montagens: Geraldas e Avencas (2007); Lacuna-vídeo dança (2009); Adorno (2010); Pequenos Atos de Rua (2011); Pó de Nuvens (2012); Só Um Pouco Anormal (2013); Insthabilidade (2014); Três Luas (2015); Terreiro (2016); Passagem (2016). Repertorio da cia. Dançado como bailarina interprete: Beijo, nos olhos, na alma, na carne (1999); Sem Lugar (2002); Mundo Perfumado (2004), Isso Aqui Não É Gotham City (1996), Quebra-Cabeça (1990). Experiência em outras Companhias: GOM (Grupo Oficina Multimédia); Cia Dudude Hermann- Arrotos e Desejos (1993); Plus (1995); O que fazer para jantar (1997). Cia Estupefato, sob a direção de Eduardo Álvares: A Vida tumult’amorosa de Mafalda de Petipuá (1989); Generalíssima do piano, filme super 8; Um Moço Muito Branco (Opera- Vitrine 1990).
ANA BICHO
São Paulo, 2002. Artista visual em formação pela Escola de Belas Artes da UMFG, com especialização em desenho e pintura. Influenciada pela quietude de onde morava quando jovem, a artista aborda em seus trabalhos com o desenho o conceito de silêncio, e explora o uso do vazio na espacialidade, de maneira que as obras tomam forma no papel de maneira quase minimalista. A artista estreou, em 2022, com a exposição coletiva “Luz ao Lado”, na Escola de Belas Artes da UFMG e, mais recentemente, participou da exposição “Espaço Potencial” (2023) e do Salão de Arte Contemporânea de Formosa (2023).
ANA CRISTINA TORRES
Belo Horizonte, 2000. Graduanda em Artes Visuais na UFMG, é artista e ilustradora. Seu trabalho é intimamente ligado com seu interior e sua vivência, representando sentimentos, suas relações pessoais e memórias, explorando o potencial metafórico da imagem e suas possibilidades interpretativas. O desenho é seu ponto de partida e principal linguagem artística. Participou das exposições ‘Luz ao Lado’ (2022) e ‘Espaço Potencial’ (2023), ambas na Escola de Belas Artes da UFMG. Atualmente, é bolsista de extensão no Centro Cultural UFMG.
ARIANA com M
Belo Horizonte, 2000. Cursando atualmente participou das exposições: Coletas Espaço Potencial(2023). Onde, em cados em representar a paisagem e descontração
CIBERIANA CAZ
Gonçalves, 1999, Graduanda em Artes sa pelas diversas modalidades do fazer tões atreladas a existência humana, que, a política e a própria vivência do Dia Internacional da Mulher, com paço Yanã em 2019, Entre Paredes: cinco Luz ao Lado em 2022, Construção ço Potencial em 2023, ambos no território tes. Atualmente, faz parte do projeto
FRANZ PESSOA
Belo Horizonte, 1995. Possui um trabalho e sobrenatural, dando ênfase nos folclores ses mitos moldaram a sociedade. Transitando riais e incorporando elementos da arte ticipou das exposicoes LUZ ao LADO
GABRIEL LISBOA
Belo Horizonte, 1998. Graduando em Artes pela UFMG. Seu trabalho perpassa pelo através da visualidade das obras no espectador. partes do corpo humano, juntamente com e com isso, tenta criar algo interessante sentimento intenso seja provocado. Participou (2022) e Espaço Potencial (2023) Atualmente ção da UFMG, Atua também como ilustrador pou de eventos, atuando como videomaker de Verão 2022 e o boletim InfoCOVID. Fez ao Desenho na Escola de Belas Artes da rante o ano de 2019 a 2022 um curso de a cultura, juntamente com o aprendizado tato com esta cultura, tem uma influencia ainda subjetiva em alguns, mais clara
ÍTALO CARAJÁ
Belo Horizonte, 2000. É estudante de senho, pela Universidade Federal de sa, atualmente, explora o uso da cor desenho e na gravura. Participou das e ‘Espaço Potencial’ (2023), ambas
ANTONIO DIAS
Dionísio, 2000. Graduando em artes visuais pela UFMG. Sua pesquisa é focada na paisagem rural, cultura popular e histórias em quadrinhos. Participou das exposições coletivas Olhares Diversos (2019, 2021 e 2022) Entre Amigos (2019) LUZ ao LADO (2022) Espaço Potencial (2023)
JOHANNES CRISTELI
Sete Lagoas, 1996. Iniciou seus estudos Ivânio Cristelli, 2015-2020. Ingressou coletivas: ‘Atelier Ivânio Cristelli’ 2018), ‘Luz ao Lado’ (EBA/UFMG, 2022),
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atualmente artes visuais, na UFMG. Já de outono e outras coletas (2022) ambas, apresentou trabalhos fodescontração da ideia de realismo.
Artes Visuais pela UFMG, perpasfazer artístico, materializando queshumana, desde a espiritualidade, a psipessoal. Participou do Quintalzine o projeto In.cor.porando, no Escinco projetos em Pintura em 2020, Construção em 2022, e Espaterritório da Escola de Belas Arprojeto de Extensão da UDH, na UFMG.
LEONARDO SOARES
Rio de Janeiro, 1995. É estudante de artes visuais na Universidade Federal de Minas Gerais. Seu trabalho consiste em representações de paisagens interferidas pelo homem, onde a luz e sombra são meticulosamente trabalhadas utilizando-se de linhas em nanquim, trazendo um acabamento sutil e ao mesmo tempo contrastante. Carregado de um teor melancólico em suas obras, onde o tempo e o vazio são preenchidos por linhas firmes, o artista busca trabalhar o conceito da dualidade entre natureza e intervenção humana já em ruínas.
trabalho permeado pelo fantástico folclores e mitologias e em como esTransitando por vários estilos e matearte primitiva ao seu trabalho. Par(2022) e Espaço Potencial (2023)
LEYLA CARVALHO
Belo Horizonte, 2002. É pintora e desenhista, graduanda em Artes Visuais pela UFMG. Seu trabalho permeia questões subjetivas, da interação do “eu” com o mundo e como os sentimentos podem ser materializados em forma, cor e linha. Com trabalho autoral fortemente ligado à temas envolvendo saúde mental e a psique, sob uma perspectiva introspectiva e única, a artista utiliza figuras de animais, comumente disformadas por elementos orgânicos. A modificação de seus corpos é o objeto de expressão escolhido pela artista, desenvolvido para conferir as características psicológicas às suas criaturas. Sua pesquisa é ditada por um olhar apurado e particular sobre natureza. Nela, situações como a perda de identidade, ansiedade, e a exteriorização de sentimentos negativos são levados ao papel. Conjugando poemas e pinturas, a artista sintetiza sua individualidade peculiar em versos e imagens palpáveis, quase instintivamente. Participou das exposições Luz ao Lado (2022) e Espaço Potencial (2023).
Artes Visuais com habilitação de desenho pensamento do resultado sentimental espectador. Trabalha com a repetição de o pensamento do movimento e da moda, interessante o suficiente para que qualquer Participou das exposições Luz ao Lado Atualmente estagia no Centro de Comunicailustrador freelancer informal e já particivideomaker e designer gráfico, como o Festival Fez o curso de um semestre de Iniciação da UFMG através do Cenex. Cursou, dulíngua coreana, onde aprendeu sobre aprendizado da fala, escrita e escuta. Tal coninfluencia dessa origem em seus trabalhos, clara em outros, mas presente em todos.
LIEL GABINO
Pedro Leopoldo, 1998. Ingressou na EBA – UFMG em 2021. Sua prática abrange uma variedade de mídias, incluindo desenho, objeto e instalação. Liel explora o vazio, o espaço e as relações entre o visível e o invisível. Seu trabalho frequentemente envolve uma interação sutil entre a presença física dos materiais e a imaterialidade do espaço. Faz também uso da fotografia como recurso para a convocação de imagens relacionadas ao processo criativo. A condição processual - embasamento plástico e teórico de suas pesquisas - é um tema recorrente na sua produção artística. EXPOSIÇÕES COLETIVAS: LUZ ao LADO (EBA - UFMG 2022) Sob o mesmo céu (Festival de Fotografia de Tiradentes, 2023) Espaço Potencial (EBA – UFMG 2023). PUBLICAÇÃO (Revista Surrealpolitik 2021)
THÂMARA CARVALHO
Belo Horizonte, 1989. É graduanda em Artes Visuais na UFMG. Sua pesquisa atual envolve desenho, assemblagem, artes manuais têxteis e performance. EXPOSIÇÕES COLETIVAS: LUZ ao LADO (EBA - UFMG 2022) Espaço Potencial (EBA – UFMG 2023).
de Artes Visuais, com foco em Dede Minas Gerais. Em sua pesquicor e a experiência cromática, no das exposições ‘Luz ao Lado’ (2022) na Escola de Belas Artes da UFMG. estudos em pintura e desenho no atelier Ingressou na EBA da UFMG em 2020. Exposições Cristelli’ (Casa da cultura/Sete Lagoas-MG, ‘Espaço Potencial’ (EBA/UFMG, 2023).
TOBO
Belo Horizonte, 2003. Artista não-binária, em formação pela Escola de Belas Artes da UFMG com especialização em desenho. Tem como principal interesse a busca em causar sentimentos, mas principalmente o desconforto, onde o artista usa tanto do resultado gráfico do trabalho quanto do conceito por trás da obra para que seja possível senti-lo. A artista estreou em 2022, na exposição coletiva “Luz ao Lado” e, recentemente, participou da exposição “Espaço Potencial” (2023), ambas na EBA UFMG.
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