A ASUG Brasil vive um momento de crescimento e dinamização. Nossa diretoria e nossos parceiros não têm medido esforços para que a instituição se fortaleça diante da crise econômica que o Brasil atravessa. Temos ciência de que esse cenário de instabilidade impacta o setor empresarial e afeta diretamente nossos associados. Esta realidade exige um protagonismo ainda maior da ASUG na busca por soluções e pelo aprimoramento das ferramentas SAP. Estamos encarando os desafios que a atual conjuntura impõe com muita determinação. Temos apostado no planejamento e na inovação como ferramentas para driblar os efeitos da crise e ampliar nossas atividades. Os grupos de estudo e pesquisa (SIGs) ganharam um novo formato e estão ainda mais dinâmicos e interativos, permitindo um diálogo mais próximo com a SAP e a constante troca de experiências.
Os eventos – ASUG Days e a Conferências Anuais – estão colocando em pauta temas de grande relevância e interesse dos usuários do sistema e facilitando a participação da nossa comunidade em diversas regiões do país. Dessa forma, fortalecemos a cada dia a ponte que conecta a SAP aos seus usuários no Brasil e representamos da melhor forma os interesses de nossos associados. Transformamos a crise em um terreno fértil para refletir e inovar e, assim, a ASUG se mantém firme na interlocução entre os usuários e a SAP, encaminhando as reivindicações dos nossos associados na constante busca por soluções e pelo aprimoramento das ferramentas. Dessa forma, estamos trabalhando para que 2017 seja um ano de retomada, abrindo espaço para uma nova era de desenvolvimento em nosso país e consolidando a TI como um caminho para novas alternativas e um futuro promissor. 09
su ma rio 18
Edi to ri al Cláudio Antônio Fontes Presidente ASUG Brasil
04 | Educação
SIGs promovem troca de experiências
07 | Parceiros
Ripley adere ao SAP Fast Track Analytics on Hana
09 | Entrevista
ASUG se fortalece diante da crise
07
12 | SIG da ASUG Brasil
SIG mais dinâmico e participativo
14 | ASUG Day
Expediente
Diretoria ASUG Brasil
2015-2017
Presidente Cláudio Antônio Fontes Diretor Administrativo João Donizeti Santos Diretor Financeiro Wellington Brigante Diretor de Comunicação Lorival Verillo Diretor Associativo João Luiz Silva Barbosa
Diretor de Relações Internacionais Paulo Sérgio E. A. Morais Diretor de Educação Marcio Antonio Cardoso da Silva Diretor de Eventos Antonio Augusto Dias da Cruz Conteúdo Ágora Comunicação Projeto gráfico Marcel Oliveira
Jornalista responsável Yasmim Taha – MTB nº 62.264/SP Distribuição , comercial, marketing RS Right Support LTDA – www.rscorp.com.br Executivo de Conta Orlando Fogaça orlando@rscorp.com.br
A ASUG News é uma publicação bimestral da Associação de Usuários SAP no Brasil
Evento leva atividades para Curitiba e Porto Alegre
16 | Artigo
O que você espera de um DBA?
18 | Eventos
19ª Conferência Anual da ASUG
www.asug.com.br redacao@asug.com.br 0800-164064 Rua Nestor Pestana, 125, 9º andar, Conj. 92. CEP: 01303-907
E du ca cao
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Trabalhamos para que a SAP atenda aos interesses das empresas associadas
SIGs promovem troca de experiências Em entrevista, Marcio Silva, diretor de Educação, fala sobre os avanços dos SIGs
A ASUG Brasil desempenha, há 19 anos, o importante papel de conectar clientes e consumidores com a SAP, intermediando essa relação na busca por soluções e na construção de novas formas de diálogo. Os grupos de estudos são uma ferramenta importante neste processo, promovendo debates e a troca de experiências sobre temas específicos. Atualmente, a ASUG conta com 17 SIG’s ( Special Interest Groups), que buscam fomentar a troca de experiências e levantar as demandas da comunidade, transmitindo-as à SAP, tendo como principal objetivo representar os interesses dos associados. Em entrevista, Marcio Silva, diretor de Educação e representante da empresa Rhodia (Grupo Solvay) fala sobre a dinâmica dos SIGs e mostra como eles fazem a diferença no cotidiano das empresas usuárias do SAP.
ASUG News: Como tem sido a troca de experiências durante as atividades dos grupos de estudos da ASUG Brasil, os SIGs? Marcio Silva: Os grupos são muito ativos, a partir das contribuições dos coordenadores representantes das empresas associadas, respectivos “padrinhos”, colaboradores da SAP e dos participantes das reuniões, que debatem temas de interesse dos associados, sempre buscando caminhos para extrair o máximo do “ecossistema” SAP, tendo em vista as prioridades estabelecidas pelos grupos de estudos. Os resultados são invariavelmente ricos e úteis para todos.
sem dispersar energia. E a SAP leva muito a sério todas as propostas que são realizadas e provê competências para que os grupos tenham um canal fluido com os experts do Brasil e de outros países. Conquistamos muitos avanços, a exemplo da futura obrigação eSocial. Os debates sobre essa temática seguem firmes, de modo que tanto a legislação quanto os impactos na ferramenta SAP sejam entendidos, explorados e o conhecimento compartilhado. Isso permitirá que várias empresas avaliem a melhor maneira de adotar o e-social, adaptando a ferramenta SAP de modo a encurtar prazos e reduzir riscos.
AN: Quais foram as principais conquistas dos SIGs? MS: Os grupos têm legitimidade para representar as empresas associadas, levando de forma organizada para a SAP as expectativas e necessidades,
Os grupos têm legitimidade para representar as empresas associadas, levando de forma organizada para a SAP as expectativas e necessidades
Agosto | Setembro 2016
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educacao
AN: Quais são as perspectivas para os pró-ximos anos? Há possibilidade de criação de novos SIGs? MS: Os grupos espelham os interesses das empresas associadas e, levando em conta as sugestões da própria SAP, fazemos, periodicamente, um balanço da performance dos grupos existentes e avaliamos a inclusão de novos, que respondam a interesses específicos, como ocorreu recentemente com a criação do grupo “Administração Pública”. Medimos os interesses de forma contínua e temas mais maduros e estáveis podem, temporariamente ou de forma permanente, ceder lugar a questões mais “urgentes”, referentes a assuntos ainda não abordados. AN: Como você avalia a relação da ASUG com a SAP e o encaminhamento das demandas apontadas pela comunidade? MS: A Associação tem trabalhado para que a SAP atenda aos interesses das empresas associadas. Os temas são muitos e variados e a ASUG tem sido muito ativa por meio dos comitês estratégicos, dos “ASUG Days” e do trabalho desenvolvido pelos SIGs. Os coordenadores são profissionais especializados que replicam conhecimento, estudam e debatem as novidades do mundo SAP, e, em certo nível, influenciam a SAP no que se refere a novos releases, em particular nos módulos que são “localizados”. Os participantes dos grupos
de estudo têm acesso fácil aos profissionais da SAP, que estão participando das atividades, como “padrinhos” ou “madrinhas”. Eles têm a missão de oferecer respaldo técnico, trazer informações relevantes para o grupo e eventualmente levar para a SAP requerimentos que possam enriquecer seus produtos. Há também um networking natural que essa convivência proporciona. Nosso papel na ASUG também é identificar temas que incomodam as empresas e levar à SAP, canalizando esforços de modo organizado e com legitimidade, afinal, representarmos centenas de empresas clientes da SAP. AN: Quais desafios ainda precisam ser superados na área da Educação? MS: O maior desafio é a dinâmica de transformação das empresas, com ciclos cada vez mais rápidos e a necessidade de ajustar seus interesses de acordo com os objetivos e questionamentos sobre as melhores formas de explorar o ecossistema SAP e, até mesmo, sobre como e quando investir em upgrades, novos módulos e novas funcionalidades. Os SIGs devem se manter “antenados” para essas expectativas e, sempre que possível, res-ponder às questões que mais impactam nos associados, contribuindo para a melhor utilização das funcionalidades das ferramentas, entendimento das metodologias e documentação que cada grupo cria e compartilha.
SIGs ( Special Interest Group) SIG Administração Pública
SIG Novas Implementações
SIG Auditoria e GRC
SIG Pharma
SIG Business Intelligence (BI)
SIG Process Management (PM)
SIG Engenharia e Construção (E&CO)
SIG Supply Chain (SCM)
SIG Gestão de Projetos (GP)
SIG Tecnologia
SIG Recursos Humanos (HR)
SIG Utilities
SIG Insurance
SIG Banking
SIG Localização
SIG Custos e Controladoria (CO)
SIG Mills & Mining ASUG News 5
Par cei ros
\ A Ripley, uma das maiores companhias de Retail do Chile, Peru e Colômbia, tinha como objetivo de negócios não apenas melhorar a gestão da força de vendas de suas mais de 60 lojas, mas otimizar os processos de sua loja online, adicionando funcionalidades capazes de oferecer uma experiência de classe mundial a seus clientes. Para tanto, a companhia escolheu o gA (Grupo Assa), líder global em Digital Business Transformation, com o objetivo de desenhar e implementar um datawarehouse (DW) virtualizado on HANA, utilizando metodologia SAP Activate, para prover informações de gestão de recursos humanos em tempo real ao varejista. A primeira onda do projeto, com duração de três meses, focou na replicação dos dados das tabelas de sistemas não SAP para o HANA para, sobre estas, construir as visões analíticas e calculadas a serem consolidadas em composite providers do BW e assim consumidas pelas ferramentas de relatórios SAP BO, BEX, Lumira, entre outras. O projeto elaborado pelo gA buscou diferenciar-se da estratégia de construção tradicional de modelos Analytics, traduzindo-se na geração de resultados em prazo reduzido, por meio do aproveitamento de conteúdos pré-construídos e da entrega frequente de avanços evolutivos. A implementação de um datawarehouse tradicional implica, invariavelmente, em projetos longos, tanto para desenho como desenvolvimento, resultando em altos custos e processos de ETL dispendiosos. Caracteriza-se, ainda, pela baixa flexibilidade, necessitando de tempos maiores para o desenvolvimento de novos indicadores, em virtude da necessidade de construir diversos datamarts redundantes, para atender a cenários específicos, e com performance reduzida, quando comparada a novas tecnologias.
Melhorando a gestão
da força de vendas na Ripley com o SAP Fast Track Analytics on HANA Para este projeto, o gA empregou sua metodologia de Digital Business Transformation, comprovada em mais de 24 anos de experiência em projetos nos mais diversos segmentos, alinhada à abordagem de implementação ágil SAP Activate e desenvolvimento da plataforma de DW virtualizado. O conceito de datawarehouse virtual baseia-se nas capacidades providas pelo SAP BW on Hana como motor de dados. Nesse tipo de sistema, conta-se com todo o potencial de um DW tradicional (metadata, dados mestres centralizados, segurança robusta), além da capacidade de modelos virtuais utilizando LSA++, que permitem implementar modelos analíticos com base em replicação/virtualização com distintas origens de dados. Configurando a lógica de negócio desta forma, permite-se modificar as regras e a percepção do resultado em tempo real, uma vez que não há necessidade de recarregar o modelo, respondendo às mudanças de forma muito mais rápida e simples. Como meio de satisfazer às necessidades do cliente em relação ao dinamismo na prestação de informações, a segurança baseou-se em variáveis dinâmicas, em objetos de autorização, transferida para ferramentas distintas de visualização. Com um sistema totalmente escalável, a Ripley possui agora a possibilidade de adicionar novos conteúdos e reutilizar a maioria dos componentes, além de padronizar a métrica por meio de todas as plantas, alinhando as diretrizes estratégicas da alta gestão para a operação, provendo informações inéditas (como horas trabalhadas) que permitem uma tomada de decisão mais assertiva.
Benefícios Possibilidade de identificar, por lojas, as variações dos diferentes indicadores, permitindo reagir e tomar ações de forma rápida. Diminuição do tempo no computador, permitindo maior disponibilidade no piso de loja. Controle dos indicadores-chave por loja e comparativos entre lojas, áreas, entre outros, aplicando melhores práticas para otimização de recursos e tempo de cada loja. Incremento do tempo para análise das informações, permitindo a melhoria das políticas de gestão de lojas. ASUG News 7
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As mudanças que o SIM oferece Funcionalidades que trazem maior produtividade, conforto e confiança para toda a equipe de vendas
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En tre vis ta
Wellington José Brigante ASUG se fortalece diante da crise com inovação e planejamento
O Brasil atravessa um profunda crise econômica que, nos últimos anos, afetou o crescimento do setor empresarial. Embora seja uma instituição sem fins lucrativos, a ASUG também enfrenta os impactos desta instabilidade, porém, sua diretoria não tem medido esforços para manter o ritmo das atividades e o crescimento da instituição. O diretor financeiro, Wellington José Brigante, expõe, em entrevista para a ASUG News, as estratégias para enfrentar a crise. ASUG News: O Brasil está atravessando uma crise econômica que impactou diversos setores do mercado. A ASUG está sentindo os efeitos desta crise ? Wellington Brigante: A ASUG Brasil é uma instituição sem fins lucrativos, com trabalho voluntário de sua diretoria. Por estar inserida no ecossistema SAP, com mais de 400 associados, empresas e parceiros que representam praticamente 60% do PIB do país, também é afetada
pelo momento de incerteza e instabilidade que o Brasil e nossos associados passam. AN: De que forma essa crise está interferindo na arrecadação da associação? WB: Não temos fins lucrativos, mas dependemos da arrecadação de nossos associados e do patrocínio dos parceiros para mantermos um dos nossos pilares mais importantes, o pilar Educação, por meio da realização dos SIGs, que atualmente ASUG News 9
entrevista
são 17 SIGs; dos Eventos Regionais, que em 2016 foram 5 ASUG Days, realizados em São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Rio de Janeiro; da Conferência Anual, que em 2015 contou com 55 palestras e 1.200 inscritos; e da sustentação, em 2015, de nossa Plataforma de Colaboração, o portal www.asug.com.br, com mais de 20.000 usuários, 2.650 mensagens nos fóruns e 1.270 conteúdos gerados. AN: Dizem que os momentos de crise são pertinentes para o exercício da criatividade, na busca pela otimização de recursos. Quais medidas a ASUG está adotando para driblar a crise e manter o ritmo das atividades? WB: Em um ano de crise econômica, de redução nos investimentos e corte de gastos para todos, a ASUG também se adaptou a esse cenário. Repaginamos nosso modelo de eventos regionais e da Conferência Anual, partindo para eventos mais enxutos, mais otimizados, com menos gastos. Priorizamos os conteúdos relevantes, porém, sem abrir mão da qualidade da informação e, principalmente, sem deixar de levar conhecimento aos centros fora de São Paulo.
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Priorizamos os conteúdos relevantes, porém, sem abrir mão da qualidade da informação
AN: Quais são as perspectivas da ASUG do ponto de vista financeiro? A Associação está se preparando para atravessar uma recessão que pode se estender para os próximos anos? WB: Apesar do ano de 2016 difícil que passamos, com as crises econômica e política, incertezas e instabilidades, a ASUG não mediu esforços. Foi criativa, adaptou-se, teve o apoio de seus associados (empresas e parceiros) e assim atingimos nossos objetivos, em termos de atividades, realizações e também financeiros. As paAgosto | Setembro 2016
lavras Governança e Sustentabilidade se fazem presentes na ASUG há vários anos e gestões. A meta principal da Diretoria Financeira é zelar pela saúde financeira da associação, por meio de um caixa sustentável que permita a realização de todas as nossas atividades e eventos, mesmo em um cenário de dificuldades, como o deste ano. A ASUG se preparou nos anos anteriores, atingimos nossos objetivos em 2016 e continuaremos com esta meta para os próximos anos.
entrevista
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A ASUG não mediu esforços. Foi criativa, adaptou-se, teve o apoio de seus associados e assim atingimos nossos objetivos
AN: Embora a retração do mercado faça com que as empresas cortem gastos e investimentos, há novas empresas aderindo ao SAP e se associando à ASUG? WB: Devido à crise, infelizmente tivemos cancelamentos de associações neste ano. Porém, houve também novas adesões. Até o momento tivemos mais de 30 novos associados. Nosso
grande desafio é mostrar o valor agregado da ASUG, nosso grande potencial de Relacionamento, Influência e Educação, para continuarmos crescendo no nosso quadro de associados e termos uma ASUG cada vez mais forte e um ecossistema SAP também cada vez mais forte e integrado.
ASUG em números
Apesar da crise econômica que afeta o país, a ASUG mantém seu crescimento e resultados positivos:
17
SIGs (Special Interest Groups)
20.000
usuários da plataforma de colaboração
5
Asug Days em 2016
2.650
mensagens nos fóruns
55
palestras na 18ª Conferência Anual e 1.200 inscritos
1.270
conteúdos gerados
ASUG News 11
Au di to ria
SIG Auditoria e GRC mais dinâmico e participativo
O coordenador do SIG Auditoria e GRC da ASUG Brasil, Jose Mario Ferreira de Souza, assumiu um grande desafio à frente do grupo: recuperar o interesse dos associados e a participação nos encontros. Para nortear suas ações, ele realizou uma pesquisa, que levantou o perfil dos participantes e suas sugestões. Como resultado, o SIG desenvolveu uma nova programação para suas atividades, tornando-as mais interativas e com uma diversidade maior de informações e troca de experiências. Em entrevista à ASUG News, Jose Mario fala sobre essa nova fase.
ASUG News: Quais foram os avanços conquistados pelo SIG Auditoria até o momento? Jose Mario: Quando assumi a coordenação do SIG Auditoria, busquei avaliar os históricos de presença e participação dos encontros dos associados do grupo e notei que havia oportunidade para melhorar. Atualmente temos recorde de público e nossa programação despertou, novamente, o interesse do associado que busca novidades e temas atuais relacionados à sua área de trabalho. A avaliação dos participantes tem sido muito positiva e seus depoimentos reforçam a aprovação desta nova fase.
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Atualmente temos recorde de público, e nossa programação despertou, novamente, o interesse do associado que busca novidades e temas atuais relacionados à sua área de trabalho
Agosto | Setembro 2016
AN: Quais têm sido os principais desafios? JM: O principal desafio foi despertar novamente o interesse dos associados ASUG e potenciais participantes do SIG Auditoria. Para isso, buscamos inovar continuamente nossa programação de agenda, visando sempre atender os interesses comuns do grupo, ou seja, disseminar informação, proporcionar palestras que possam agregar novas competências técnicas ao público e, ao mesmo tempo, provocar nos associados uma autoavaliação dos processos estabelecidos em suas organizações, comparando com as boas práticas discutidas e apresentadas pelo grupo. AN: Vocês estão trabalhando com uma nova estrutura. O que há de novo e quais foram os objetivos desta mudança? JM: Para recuperar o interesse dos associados inscritos no SIG Auditoria, realizamos uma pesquisa para identificar os temas mais relevantes e de interesse comum. O levantamento revelou como deveríamos agir para despertar a atenção do grupo novamente.
Auditoria
AN: Como é a nova programação? JM: Atualmente ela é composta por Palestrantes BIG4, que se revezam ao longo do ano. A palestra BIG4 tem o objetivo de apresentar as principais tendências, pesquisas e requisitos atuais e futuros relacionados ao tema do encontro, do ponto de vista de auditoria. A SAP também palestra em todos os encontros, demonstrando seu portfólio de GRC e auditoria e, principalmente, focando em suas soluções que norteiam o tema da atividade. O restante da agenda é complementado com casos de sucesso de clientes e convidados especiais que realizaram projetos relacionados ao tema e possuem boas práticas para compartilhar com os associados.
AN: Quais foram os resultados mais reveladores? Eles serão utilizados no planejamento das atividades do SIG? JM: O grupo tem se revelado bastante exigente e participativo nos últimos encontros e nos traz constantes desafios. Já assumimos o compromisso de deixar nossos encontros mais dinâmicos, atendendo uma reivindicação dos participantes, para que eles tenham a oportunidade de conferir na prática as soluções SAP GRC e sanar suas dúvidas ao vivo. Para que esse processo de perguntas, respostas e exemplos seja bastante interativo, estamos incorporando a navegação, desenvolvida por um especialista da solução SAP GRC. Isso proporcionará um valor agregado inestimável.
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O resultado também motivou inovações na programação dos encontros, que ocorrem ao longo do ano.
O grupo tem se revelado bastante exigente e participativo nos últimos encontros e nos traz constantes desafios
Ponto de vista “Conheço o grupo de Auditoria da ASUG há pouco mais de 10 anos. Participar das reuniões e conferências anuais tem agregado muito valor no desempenho de minhas atividades de SAP. Tenho orgulho de fazer parte desse grupo e agradeço a todos os coordenadores pelo empenho, organização e criatividade no preparo das agendas e temas selecionados. A cada reunião é surpreendente o conhecimento dos palestrantes, convidados especiais, as informações compartilhadas e, em especial, as oportunidades de interação e novas amizades. Convido todos a fazerem parte dessa experiência.” Luciana Barichello, Especialista em Segurança SAP - Tetra Pak “Os eventos do grupo GRC da ASUG nos permitiram ter clareza de que o SAP GRC seria a ferramenta mais aderente para a gestão de nossos processos de governança corporativa na CSN. O conceito das agendas, reunindo novas ferramentas SAP e cases de sucesso, é extremamente objetivo na atualização de tecnologias e melhores práticas de implantação, qualidades dificilmente encontradas em eventos desta natureza no mercado, que se resumem a discussões teóricas sobre governança corporativa .” Rodrigo Sousa, Gerente Corporativo de Riscos - Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) “É o primeiro ano em que participo das reuniões da ASUG e o evento superou minhas expectativas. É um excelente momento para troca de experiências, que ultrapassam as fronteiras corporativas em prol de um mesmo objetivo: compartilhar problemas, tendências e soluções.” Eliani Leimann, Analista de Governança de TI – Duas Rodas ASUG News 13
A sug day
A cada ano, a ASUG promove atividades e debates em diferentes regiões do Brasil, com a realização do ASUG Day. O evento é um espaço de interação da comunidade de usuários SAP e, ainda, garante a participação de pessoas que não têm facilidade de se descolar para outras regiões para participar de reuniões e encontros. Em 2016, o ASUG Day passou pelas cidades de São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, apresentando soluções e novidades referentes aos produtos SAP e promovendo debates sobre temas relevantes, proporcionando uma grande oportunidade para o aprimoramento profissional. Em Curitiba, o evento foi realizado em 16 de agosto. Na ocasião, Carlos Cascaldi, representante da empresa Inovattive, apresentou uma ferramenta desenvolvida especialmente para cooperativas agrícolas, para potencializar as soluções SAP no setor, em processos como conta corrente do cooperado, armazéns graneleiros,
ASUG Day Curitiba promoveu a interação da comunidade de usuários SAP Agosto | Setembro 2016
fábricas de laticínio, rações e sais minerais e no varejo com supermercados, postos de combustíveis, lojas de conveniência e de produtos agrícolas. Também foi abordado o tema “Como Alcançar Maior Governança Fiscal com SAP TDF Standard”, ministrado por Karen Rodrigues, do ITS Group, que apresentou os principais desafios, pontos de atenção e road map em uma implementação das soluções standard do SAP TDF. Já Valdinei Santana, representante da Pelissari, apresentou a palestra “Por que as áreas de TI estão perdendo poder dentro das organizações? Como reverter essa situação?”. Ele orientou os participantes na otimização dos investimentos em TI, para gerar maior valor agregado e melhores resultados. Patrocínio:
A sug day
O ASUG Day também estreitou relacionamentos e congregou a comunidade SAP em Porto Alegre. Realizado em 23 de agosto, o evento levou informações práticas e importantes para o cotidiano dos profissionais, como o cronograma das principais obrigações fiscais, apresentado por Luciana Ferreira, da Synchro. Ela alertou que, para atender as áreas tributária e fiscal das empresas, é importante que o TI esteja atento às datas previstas pelo Fisco. Assim como no ASUG Day Curitiba, Karen Rodrigues, do ITS Group, ministrou em Porto Alegre a
Luciana Ferreira, da Synchro, apresentou o cronograma das principais obrigações fiscais
palestra “Como alcançar maior governança fiscal com SAP TDF Standard”. O tema “Inovação Orientada pelo Design” foi abordado por Sílvia Somenzi, da empresa Soluzzione. Paulo Roberto da Silva, da ASUG Brasil, apresentou as atualizações SPED e NFe. Patrocínio:
ASUG Day reuniu usuários SAP em Porto Alegre ASUG News 15
Ar ti go
O que você espera de um DBA? Por Heitor W. Lourenço Jr. Empresa: Robert Bosh
Data Base Administrator (DBA) é uma carreira apaixonante e de muita confiança, pois este profissional tem acesso a todos os dados. É também desafiadora e complexa. Comecei nela há 32 anos, ainda no mainframe, e nunca parei. Conheço vários Database Management Systems (DBMSs), sendo que, nos últimos 17 anos, tenho me dedicado ao Oracle, desde a sua versão 7. Qual formação necessária para se tornar um DBA? Existem várias faculdades que oferecem formação na área mas, na verdade, o profissional precisa ter conhecimentos bons e básicos de informática, além de estudar muito. Cursos online e presenciais, manuais, livros e mais livros. É importante começar com o desenho das bases de dados, algo que já não é mais tão praticado hoje, devido aos pacotes de aplicação tipo SAP, que criam suas próprias tabelas, por exemplo. Mas, conhecer o desenho é um diferencial importante, ajudando a entender as bases e, depois, a resolver problemas. Todo DBMS está muito ligado ao sistema operacional que o suporta. Assim, é imprescindível conhecer seus conceitos Agosto | Setembro 2016
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O DBA que estuda muito o DBMS que ele gerencia, ou seja, o sistema operacional em que atua, pode agir como um arquiteto de soluções, atuando com o pessoal de infraestrutura para desenhar o ambiente que melhor vai atender à aplicação
pessoal de infraestrutura para desenhar o ambiente que melhor vai atender à aplicação, além de opinar, usar melhor os recursos, questionar os fornecedores de aplicação e ser um parceiro da empresa onde ele trabalha. A cada versão temos muitas features, componentes, parâmetros e dados estatísticos novos. Estar a par deles é muito importante para a entrega de ambientes estáveis e performáticos. Um ponto muito importante em que um DBA atua é a performance, ao agir quando há problemas e reclamações de usuários. Para tal, ele deve conhecer o sistema antes e ter uma noção de como é o comportamento no dia a dia, a fim de descobrir que está diferente. E, no caso do Oracle, contar com inúmeras ferramentas e relatórios que ele oferece, como AWR, ADDM, ASH e outros. Conhecer outros DBMSs ajuda a saber as diferenças e permite escolher a melhor opção para atender a empresa para uma determinada função, caso ela não tenha um padrão. Porém, no mínimo, o DBA saberá mais coisas, o que sempre ajuda na hora de resolver um problema. Em resumo, é uma carreira fascinante, apaixonante e desafiadora, principalmente para aqueles que querem saber mais, entregar melhor, fazer diferente e explorar o que o DBMS oferece. Para isso, é fundamental estudar sempre o DBMS que gerencia e conhecer o que o mercado tem a oferecer de novo como os DBMS NoSQL, NewSQL, In-memory, entre outros.
É uma carreira fascinante, apaixonante e desafiadora, principalmente para aqueles que querem saber mais, entregar melhor, fazer diferente e explorar o que o DBMS oferece
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Artigo
básicos e profundos de IO, memória, processamento (CPU), paralelismo, filas, semáforos, eventos, entre outros. Os DBMSs e o Oracle, como tal, usam os recursos do sistema operacional para poder fazer interface com CPU, IO e rede. O profissional que domina os dois lados pode entender e resolver os problemas muito mais facilmente, por conhecer o que está acontecendo e não agir simplesmente na tentativa e erro. Ser DBA, no caso Oracle, não é simplesmente criar uma base, instância e entregá-la para que uma aplicação a popule. Ele tem que dimensionar a instância, memórias e muitos parâmetros, além de fazer o melhor uso dos recursos de memória, CPU e IO. Também é importante saber tirar dados estatísticos do Oracle, a fim de acompanhar a performance e agir quando houver problemas. O Oracle oferece muitas features que disponibilizam recursos diferenciados aos seus usuários. O DBA que as conhece, ou ao menos sabe delas, pode fornecer um serviço melhor aos seus usuários. Além disso, o Oracle é o único gerenciador, entre os 15 que conheço, a externalizar e mensurar tudo que faz, tipo um IO, um enqueue, entre outros. Desta forma, agir em casos onde ele está lento, travado, com usuários reclamando, fica muito mais fácil. O DBA que estuda muito o DBMS que ele gerencia, ou seja, o sistema operacional em que atua, pode agir como um arquiteto de soluções, atuando com o
No caso do Oracle, as fontes de estudo são inúmeras. Além dos manuais, eu recomendo os seguintes autores, que têm livros muito bons e profundos: • Chris Date e Valdemar Setzer: permite conhecer sobre desenho e normalização de bases de dados • Craig Shallahamer: livros e site (ORAPUB.COM) para performance, que exploram o assunto de forma profunda • Cary Millsap: para traces, parte rica do Oracle, que ajuda a determinar problemas e tempos de resposta de aplicações • Tom Kyte: para assuntos gerais do Oracle ASUG News 17
e ven tos 19ª Conferência Anual da ASUG Atualização em Tecnologia e Capacidade para Inovar
Um dos eventos de maior destaque da América Latina na área de Tecnologia da Informação (TI), a Conferência Anual da ASUG está em sua 19ª edição e será realizada no dia 6 de outubro, em São Paulo. Promovida pela ASUG Brasil, a iniciativa tem como tema central a “Atualização em Tecnologia e Capacidade para Inovar” e, neste ano, acontece em um novo local, o hotel Pullman Vila Olímpia. A conferência se consagrou no campo da inovação, como fonte de informações facilitadoras e importantes para profissionais de diversas áreas. O diretor de eventos da ASUG, Antonio Dias Cruz, adianta que, assim como nas outras edições, a organização se preocupou em trazer temas novos. “A Tecnologia da Informação nunca esteve tão dinâmica e precisamos acompanhar os temas que vão fazer a diferença neste mercado.
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Existe um grande debate entre atualizar os sistemas e, ao mesmo tempo, melhorar os processos de negócio
A ASUG vai sempre aprimorar e trazer a seus associados temas novos, relevantes e estratégicos no mundo da TI”, afirma Cruz. Os cerca de mil participantes previstos, todos usuários do ecossistema SAP, poderão conhecer todos os benefícios das ferramentas, suas inúmeras funcionalidades e soluções para otimização da performance, além de esclarecer dúvidas e ampliar o networking. “Subimos a barra dos conteúdos, procurando trazer de volta discussões em torno de estratégias de TI para o negócio. Continuaremos apresentando soluções e serviços, mas o contexto atual exige resultados tangíveis”, avalia Cruz. A programação abordará a nova plataforma tecnológica da SAP e o universo ao seu redor. Temas como mobilidade, web, IoT e HANA devem ter destaque. “O tema central será Atualização em Tecnologia e Capacidade para Inovar, pois entendemos que existe um grande debate entre atualizar os sistemas e, ao mesmo tempo, melhorar os processos de negócio”, explica o diretor de eventos da ASUG Brasil. As inscrições devem ser realizadas na página da ASUG Brasil (www.asug.com.br) e são gratuitas para as empresas clientes, usuárias SAP.
19ª Conferência Anual da ASUG Data: 6/10 Local: Hotel Pullman Vila Olímpia Rua Olimpíadas, 205, São Paulo/SP Antonio Augusto Dias Cruz, diretor de eventos da ASUG Brasil.
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Inscrições: até 5/10, às 16 horas www.asug.com.br/conferencia-anual
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