ASUG NEWS 13 - Ano 6

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www.asug.com.br ANO 6 - Nº 13 NOVEMBRO/DEZEMBRO 2004

SAP TECHED '04 MUNICH

Experiência e aprendizado ao mesmo tempo


Seus arquivos de IN86 e IN89/100 estão sendo gerados corretamente, de acordo com a legislação? Muitas empresas só descobrem problemas em seus arquivos quando são notificadas pela Receita Federal. Além de fornecer uma solução para o atendimento à IN86 SRF e IN89/100 INSS, a SYNCHRO também presta serviços de validação de arquivos gerados por ERP´s e outros sistemas: - Validação do lay-out dos arquivos - Validação do conteúdo de cada campo - Inconsistências entre os campos - Inconsistências entre os arquivos - Relatório com a identificação de alertas e erros

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EDITORIAL NOVEMBRO / DEZEMBRO 2004

DIRETORIA ASUG 2004 - 2006 Presidente JOSÉ GERALDO ANTUNES - Klabin S.A. Diretor Financeiro WALDEMAR GONSALES - Embraer Diretora Administrativa LAÍS MACHADO - Novartis Biociências Diretor Associativo JAIRO MARTINS DA SILVA - Siemens Diretora de Pesquisa e Desenvolvimento SILEIDY F. BATISTA DA SILVEIRA - Petrobras Dist. Diretor de Eventos ITALO GENNARO FLAMMIA - Natura Cosméticos Diretor de Serviços RENATO BELLINI - Abbott Diretor de Comunicações FLAVIO RIFFEL SCHMIDT - Sadia EDITORIAL Editor e Jornalista Responsável SÉRGIO ANTONIO SAID - MTB 36.000

Design e Editoração JMB DESIGN Colaboradores deste número EDUARDO BARROS JAIR IVAN BUZZO JAIRO MARTINS DA SILVA JOSÉ RUY ANTUNES LUIZ FERNANDO SGARBI MAURICIO JUBERT C. GUIMARÃES PAULO ROBERTO DA SILVA RUBENS MAU WALDEMAR GONSALES COMERCIAL E MARKETING RS RIGHT SUPPORT LTDA - www.rscorp.com.br Executivos de Contas ORLANDO FOGAÇA - orlando@rscorp.com.br VALDECI JÚNIOR - valdeci@rscorp.com.br

PALAVRA DO PRESIDENTE Dezembro chega fazendo-nos lembrar dos meses que já se foram... Ainda ontem, eles faziam parte de nossas atividades, desafios e preocupações. Neste mês, as tardes passam, o trânsito fica um pouco mais congestionado, as lojas e shoppings centers começam a apresentar os seus enfeites e promoções de Natal. As praias tornam-se mais freqüentadas. As pessoas mais felizes e falantes. O mês de dezembro traz também a expectativa do início de um ano novo repleto de desafios e conquistas. Desafios especialmente motivados por um mundo globalizado que se transforma a cada dia. Não dá para segurar mais nada, nem se pode protelar qualquer providência! É chegado o momento de se pensar em recolher o que estava disperso, guardar o que não será mais usado, encaminhar o que precisa de um destino. Para alguns, tudo acontece com tranqüilidade, vendo o sucesso do que foi investido com muito empenho, determinação e sacrifício. Para outros, é a oportunidade de uma derradeira chance, de uma última tentativa de virar o jogo nos últimos momentos da partida. Para todos, a necessária avaliação: a hora de celebrar resultados colhidos ao longo do ano, do que foi plantado durante onze meses

de trabalho. Por isso, é importante parar por um instante, criar espaços para uma análise da situação em que nos encontramos. Para cada um de nós, a análise da caminhada, dos acertos e falhas, as reformulações dos projetos e desafios na busca da excelência. A última etapa do ano exige de todos o encaminhamento de algumas providências. São procedimentos simples, mas que farão toda diferença em relação ao que será o ano novo que se aproxima. Estamos falando em dar uma atenção especial às nossas famílias, aos nossos amigos e a todas as pessoas que dividiram conosco os desafios de mais esta jornada. É hora de dizer obrigado. Nosso agradecimento especial à atual diretoria da ASUG, à gestão que findou o seu mandato no meio deste ano, aos membros do conselho administrativo, aos coordenadores dos Grupos de Pesquisa e, especialmente, a todos os nossos associados. Que em 2005 sejamos agentes de mudança para um mundo melhor e mais humano! JOSÉ GERALDO ANTUNES Presidente da ASUG Brasil

IMPRESSÃO E DISTRIBUIÇÃO Impressão GRÁFICA E EDITORA CIDADE

ÍNDICE

Distribuição RS RIGHT SUPPORT LTDA - www.rscorp.com.br

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CASES DE SUCESSO

Alstom Adota Solução Fiscal

TIRAGEM: 7.000 exemplares

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FERRAMENTAS & SISTEMAS

Integrated And Optimized Suplly Chain Planning

Os artigos assinados são de responsabilidade do autor e não representam, necessariamente, a opinião desta revista nem da ASUG Brasil.

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IDÉIAS & AÇÕES

Networking - A Dinâmica das Redes

ASUG News é uma publicação bimestral da ASUG Brasil. Todos os direitos reservados.

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SAP TECHED 2004, MUNICH EDITION

Experiência e Aprendizado ao Mesmo Tempo

FOTOS DA CAPA: Local do SAP TechEd, vista panorâmica da cidade de Munich e fachada do prédio da SAP em Walldorf.

ASUG Brasil R. Apeninos, 912 - 13º Andar - Conj. 133 Paraíso - São Paulo - SP Tel. 0800-164064

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11 UPDATE DE MERCADO

Estação Linux Com Boot Remoto

12 ATUALIDADE

O Que Uma Lei Americana Interfere nas Empresas Brasileiras

13 PONTO DE VISTA

Governança de TI Não É Mais Uma Onda

14 ESPECIAL

Asug Brasil Impact Awards 2005

14 ASUG EM AÇÃO

DRQ's - Novas Diretrizes Para 2005


CASES DE SUCESSO

ALSTOM BRASIL ADOTA SOLUÇÃO FISCAL OPEN-RIS® DA ALLIANCE MAURICIO GUIMARÃES

A operação, batizada de Projeto Falcão, implementou sistema que reúne informações em um único banco de dados, com maior segurança e eficiência na consolidação fiscal.

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REVISTA ASUG NEWS

Para atender a complexa legislação tributária brasileira, a ALSTOM Brasil percebeu que era preciso encontrar uma solução fiscal segura, eficiente e que operasse em uma base de dados única, extraindo informações não só de três versões diferentes do SAP, mas também de ERPs, como Baan e IFS. Além de ter que seguir normas específicas referentes aos seus negócios, a ALSTOM - fabricante de trens, metrôs e equipamentos para geração de energia, com faturamento superior a um bilhão de reais em 2003, no Brasil - tem uma estrutura descentralizada, com oito unidades espalhadas por São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Bahia. Todo o processo de implementação do novo sistema teria que ser feito de forma gradual, para não comprometer os prazos de entrega das obrigações acessórias e recolhimentos dos tributos. “Foram três meses pesquisando as ofertas dos principais fabricantes do mercado, e a Alliance Consultoria, com o Open-RIS®, nos apresentou uma solução já consagrada no mercado, que atendia nossas exigências”, afirma Wilson Gonçalves Dias Filho, gerente de contabilidade e planejamento tributário da ALSTOM Brasil. Segundo ele, a ALSTOM é uma empresa atípica, que opera com três sistemas de gestão empresarial diferentes, com todos os dados fiscais circulando em um ambiente heterogêneo e descentralizado, o que dificultava a sua consolidação. “A Alliance nos possibilitou acompanhar a implementação do sistema em outras empresas que possuíam um ambiente fiscal semelhante ao nosso. Eles nos mostraram que já sabiam o que fazer e era essa a segurança que buscávamos para iniciar o nosso projeto”. A solução foi escolhida por possuir um banco de dados único, que colhe as informações de qualquer pacote de gestão e transporta para serem

consolidadas em um único local. Isso facilita o cruzamento de todos os dados, para atender às exigências do Fisco, por mais específicas que sejam. Além disso, o Open-RIS® possui interface gráfica Windows, opções de relatórios ficais/contábeis e atende às obrigações fiscais brasileiras. O processo de implementação do Open-RIS® começou com o estudo dos processos fiscais, contábeis e tributários da ALSTOM Brasil. Os antigos sistemas fiscais descentralizados foram substituídos para garantir maior agilidade no processamento das informações. A operação contou com uma equipe de doze profissionais das áreas fiscal, contábil, recursos humanos e tecnologia, além de quatro profissionais da Alliance. Essa equipe tinha à sua disposição uma infra-estrutura própria e uma rede com acesso direto à Alliance. “Montamos um ‘quartel general’ para ser usado fora do ambiente de produção, onde a equipe do projeto pudesse trabalhar sem comprometer suas funções diárias”, acrescenta Dias. Hoje a ALSTOM Brasil possui o Open-RIS® instalado em cerca de 45 máquinas e a solução já proporcionou à empresa um sistema fiscal consolidado. “Com o Open-RIS® aumentamos a segurança das informações, pois há a garantia de integridade na transferência entre banco de dados. Além disso, é possível rastrear qualquer informação, desde a entrada de dados até a consolidação, com um histórico totalmente transparente”, fala Davilson Carlos da Silva, consultor de informática da ALSTOM Brasil, que também participou do Projeto. “A longo prazo, será possível acompanhar a inclusão de todos os dados, para evitar erros no processamento das informações”. MAURICIO JUBERT C. GUIMARÃES - Alliance Consultoria mguimaraes@allianceconsultoria.com.br

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FERRAMENTAS & SISTEMAS

Além da recompensa, a gestão da otimização da “complexidade” do supply chain sempre crescente impõe a necessidade de um novo modelo de planejamento

INTEGRATED AND OPTIMIZED SUPPLY CHAIN PLANNING Do estágio da otimização funcional (longe da otimização do supply chain como um todo) para o estágio de um planejamento integrado, colaborativo, sincronizado e de otimização do supply chain, existem grandes diferenças de práticas e, principalmente, de níveis de desempenho e competitividade. A Accenture, INSEAD e Stanford colaboraram em uma pesquisa global sem precedentes, onde o desempenho financeiro superior das empresas líderes em supply chain pôde ser comprovado – uma valorização de mercado 20% superior à média da indústria (Market CAP CAGR, num período de 8 anos avaliado). Além da recompensa (ou pressão por resultados), a gestão da otimização de uma “complexidade” do supply chain sempre crescente (planejamento de operações regionais/globais, maior número de SKUs, maiores exigências de clientes) impõe a necessidade de um novo modelo de planejamento integrado e otimizado do supply chain, abrangendo diversas dimensões: - Alinhamento Estratégico . Incorporar o supply chain na estratégia do negócio (estratégia de serviço aos canais / clientes, estratégias de supply chain - configuração da malha logística, MTO vs. MTS); . Tomar decisões estratégicas de

Processos Interdependentes de Planejamento e de Gestão do Atendimento

Planejamento da Demanda

integrado e otimizado do supply chain.

REVISTA ASUG NEWS

EDUARDO BARROS - Accenture eduardo.barros@accenture.com

Características (não exaustivas) de um Estágio Integrado, Colaborativo e Sincronizado - Enxergar a demanda do cliente final - Métodos estatísticos avançados - Capturar e “traduzir” a inteligência de mercado - Colaboração interna e externa

Nível Tático

- Otimização do todo (trade-offs e gargalos da distribuição, produção e componentes críticos) - Agilidade na simulação de cenários - Integração com clientes e fornecedores - Gestão da complexidade por exceções

Nível Operacional

- Otimização da programação de produção - Otimização da programação de transportes - Agilidade nas revisões - Gestão por exceção

Planejamento Operacional

Gestão da Carteira de Pedidos

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in-source/out-source. - Pr o c e s s o s e Te c n o l o g i a d e Informação . Racionalização – definir iniciativas de racionalização antes de simplesmente automatizar (mass customization, postponement, JIT/set-ups rápidos, racionalização de SKUs); .“Engenharia” do supply chain – desenvolver modelo operacional integrado end-toend (configuração, políticas, parâmetros e modelos de otimização do supply chain); . Integração e Automação – adotar tecnologias de ponta (APO/SAP) de integraç ã o / c o l a b o r a ç ã o i n t e r n a ( e n t r e f u nções/departamentos) e externa (com fornecedores e clientes) e de otimização (capacidade de processamento de modelos de otimização e de grande quantidade de informações de maneira ágil). - Organização – organização de planejamento integrado centralizado e pessoas capacitadas. - Indicadores de Desempenho Balanceados – executar efetivamente contra métricas e metas.

- Capacidade de alocação e promessa - Gestão de prioridades - Sugestão de produtos alternativos - Nível de serviço ao cliente otimizado

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IDÉIAS & AÇÕES

NETWORKING A DINÂMICA DAS REDES JAIR IVAN BUZZO

“A Organização do Futuro funcionará mais como um conjunto dinâmico de comunidades interrelacionadas do que como uma rígida série de hierarquias verticais” James Baksdale JAIR IVAN BUZZO - Rhodia Poliamida Coordenador do Grupo de Pesquisa e Estudos de PM asug@asug.com.br Momento de reunião do Grupo de Pesquisas de PM

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SAP TechEd 2004, Munich Edition

A SAP TechEd

EXPERIÊNCIA E APRENDIZADO AO MESMO TEMPO

2004, Munich Edition, ao lado de outras edições mundiais do mesmo porte, promovidos também pela SAP, é o evento de expressão máxima da interação entre a SAP, implementadores e desenvolvedores de soluções para atender às necessidades de negócio.

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Com edições acontecendo no 4 cantos do mundo: USA, Europa, Índia e Japão, o evento SAP Technological Edition, que ocorre anualmente, conduzido pela própria SAP, constitui uma expressão máxima da interação entre a SAP, implementadores e desenvolvedores de soluções para atender necessidades de negócio. Organizado com participação ostensiva da comunidade SAP-Development Network, como pode ser observado acessando o site www.sdn.sap.com, o evento conta com importante participação do SAP-Labs - www.saplabs.com . Aliás, para aqueles que ainda não conhecem, é oportuno acessarem o site SDN e inclusive se inscreverem como participantes. Isto porque trata-se de entidade de fomento à troca de informações, na comunidade de desenvolvimento de aplicações SAP. A filiação não tem custo e nem exigência de ser usuário de SAP ou ter qualquer outro vínculo com aplicações SAP. Notadamente em Munich, identificado no site como SAP-TechEd ’04, Munich Edition, (endereço emea.sapteched.com) o evento aconteceu de 12 a 14 de Outubro, com a presença de 2894 participantes, 44 expositores, 266 conferencistas, 21 estandes de demonstração da SAP, 233 sessões sendo 162 focadas em Tecnologia e 71 endereçando Negócios e funcionalidades de soluções, a exemplo do NetWeaver,

bem como desenvolvimentos em curso na SAP. Foi interessante também a classificação quanto ao nível das sessões: Básico, Intermediário e Avançado. Tendo cunho predominantemente técnico, além das palestras expositivas, geralmente com uma hora de duração (as quais estamos habituados aqui no Brasil), ocorreu que, dentre a quantidade de sessões acima citadas, 81 foram treinamentos hands-on, com duração de 2 ou 4 horas, conforme o assunto, promovendo capacitação em novas soluções e/ou funcionalidades. Como incentivo à capacitação, foi facultado a cada inscrito no TechEd a submissão ao exame de certificação, sem custo adicional, de forma que o treinamento complementar, auferido nas próprias sessões hands-on, contribuiu para a obtenção da certificação no assunto escolhido. Na logística do evento, identificadas como Demo Jam Sessions, no final do primeiro dia aconteceram 8 sessões de 5 minutos cada. A intenção foi mostrar "ao vivo e a cores", com execução on-line, verdadeiros testdrives de funcionalidades sendo desenvolvidas pela SAP e/ou parceiros. Nesse tipo de sessão o apresentador não usa nenhum recurso de Office Automation, ou seja, executa o próprio ambiente. Tendo ainda contagem regressiva de tempo, em 5 minutos o apresentador discorre sobre o cenário de negócio ou tecnológico, operando ao vivo a implementação em questão.

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Outrossim, com ênfase em assuntos técnicos, aconteceu um conjunto de 18 palestras, com duração de uma hora, classificadas como The Business View of IT. O objetivo era equacionar a aplicabilidade das soluções ao negócio. Dentre elas, tivemos a importante participação brasileira, especificamente da Embraer, com a palestra “The Ten Most Important Points When Defining Strategy For Implementing Information Systems”, proferida por Waldemar Gonsales (Speedy), atual Diretor Financeiro da ASUGBrasil. Confira os detalhes da apresentação, no endereço eletrônico emea.sapteched.com/edu_ sessions/session.asp?sid=235. Tendo contextualizado essa participação, não é objetivo do presente texto entrar no conteúdo da apresentação, mas endereçar o acesso a informações sobre o evento, disponíveis no site http://www.sap.com/community/pub/events/20 04_10_TechEd_GE/. Esse endereço veicula o seguinte material: Keynotes; Presentation Sessions; News e Discussions Forums, pertinentes ao evento. O conteúdo de cada palestra está disponível em 3 formatos distintios: WMW - com filme da palestra; PDF com os slides apresentados; e ainda outro PDF específico, com a transcrição do texto narrado em cada slide. Desse modo, tanto é possível rever apresentações, como aqueles que não puderam estar presentes, acessarem o conteúdo apresentado na íntegra. Ainda em Munich aconteceu a reunião com a SAP sobre disponibilidade de conteúdo no Business Content, para atender a gestão da cadeia de suprimentos, que é de suma

Momento da abertura da palestra da Embraer, por Waldemar Gonsales

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Prédio principal da SAP na Alemanha

"Foi uma boa oportunidade de visitar a SAP-AG e conhecer a equipe que assiste o Brasil, composta de representantes do desenvolvimento e representantes do Solution Management Brasil. " importância para a Embraer, filiada ao SCC: Supply Chain Council (www.supplychain.org/public), entidade que congrega empresas em nível mundial e é responsável por conceber e sustentar os modelos de processos SCOR: Supply Chains Operations Reference Model. O SCOR tem capítulo específico sobre indicadores de desempenho para gestão da cadeia de suprimentos. A SAP, também filiada e participante ativa do SCC, além de disponibilizar Business Content para atender indicadores do SCOR, é patrocinadora do 2005 Supply-Chain Executive Retreat. O evento contece em Fevereiro de 2005. Consoante com o teor técnico do evento e consoantes com as sessões hands-on sobre NetWeaver, sobretudo as novas funcionalidades do BW, versão 3.5, que envolve BPS–Business Planning and Simulation, Information Broadcast, bem como integrações envolvendo o BW como: BW (MDM / Portal / XI), nosso participante encerrou suas atividades no TechEd submetendo-se ao exame de Consultant Certification em Solution Consultant SAP NetWeaverTM ’04 SAP Business Intelligence. O exame aconteceu na noite do dia 14, como última atividade do evento, seguindo os mesmos moldes do exame de certificação no assunto em questão: 80 questões em 3 horas de prova.

A missão à Alemanha não ficou somente por conta dos acontecimentos em Munich. Foi também uma boa oportunidade de visitar a SAP-AG em Walldorf, notadamente a equipe que assiste o Brasil, composta de representantes do desenvolvimento e representantes do Solution Management Brasil. O papel de Country Advocate, que estava na responsabilidade de Knut Barthel, foi assumido por Sigrid Hollender. As alterações legais agora são coordenadas pela Ulla Ringler. É oportuno ainda dizer que na sua nova função de Director Solution Management - Globalization Services o Dr. Knut Barthel é quem dirige a equipe de solution managment operacional para todos os paises. Essa visita foi viabilizada pela SAPBrasil na pessoa do Eduardo Borba, como responsável pela interação com o suporte SAP na Alemanha para o Brasil. Este é um importante passo no estabelecimento de um relacionamento mais próximo com o suporte a Alemanha, onde foi possível conhecer a maioria dos membros da equipe. A nossa expectativa, a médio e longo prazo, é de bons resultados para toda a ASUG Brasil que, sem dúvida alguma, estreitando o relacionamento com SAP-Brasil e SAP-AG resultará em benefícios para toda a ASUG. Se a sua empresa ainda não é associada, venha fazer parte da maior software house do Brasil.

A equipe de suporte que atende ao Brasil na Alemanha. Da esquerda para a direita: Knut (Diretor do Departamento Solution Management); Andréas (MM); Frank (Nota Fiscal Reporting); Jan (Coordenador do Desenvolvimento); Speedy (ASUG-BR); Sigrid (Country Advocate Latin America); Sascha (Reporting); Martin(SD).

WALDEMAR GONSALES - Embraer S.A. Diretor Financeiro - Asug Brasil asug@asug.com.br

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UPDATE DE MERCADO

ESTAÇÃO LINUX COM BOOT REMOTO GARANTE ÓTIMO DESEMPENHO AO SAP R/3

Apesar do boot ser remoto, o MetaStation também permite o

Reduzir custos sem prejudicar a qualidade e garantir o retorno dos investimentos em um curto prazo. Estes são os grandes desafios para a maioria das empresas. Outro objetivo comum é simplificar a gestão dos microcomputadores, reduzindo a possibilidade dos usuários finais alterarem as configurações de suas estações de trabalho. Uma alternativa recomendada por algumas empresas é adotar soluções do tipo “thin client” - plataformas com estações de trabalho sem disco rígido que acessam, através de rede, o sistema operacional e seus aplicativos. Entre as soluções disponíveis no mercado, destaca-se o MetaStation, da Picture Internet, que passou por uma verdadeira “prova de fogo”. A solução foi testada em laboratório, com todo o sistema SAP R/3. Para o teste, a Picture utilizou um servidor Linux Pentium 4, com 2,8 Mhz e 512 MB de memória, onde foi instalado o aplicativo SAPGUI 6.20 para Java (versão standalone), acessando um sistema SAP R/3 4.6.D, contendo todos os seus módulos “core”: FI, CO, MM, SD e PP. Com uma única instalação, o software ficou disponível para o conjunto de estações do ambiente. “O resultado não poderia ser melhor, já que o MetaStation conseguiu uma ótima performance trabalhando com o SAP R/3, que tem a tradição de ser um ambiente pesado”, afirma Fábio Tavares. Apesar do boot ser remoto, o MetaStation também permite o trabalho distribuído, diferente das soluções “thin client” tradicionais, que realizam todo o processamento no servidor. Este sistema obtém todas as vantagens obtidas com a computação baseada em servidor, mas sem a necessidade de uma máquina robusta. Um pequeno

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servidor Linux pode suportar dezenas de estações. Tavares lembra que as grandes corporações, usuárias SAP em sua maioria, são as mais interessadas por este tipo de solução. “Não temos nenhum tipo de acordo ou estratégia comercial com o MetaStation. Mas, se houver oportunidade, certamente estamos muito confortáveis para indicar a plataforma da Picture”, conclui Tavares. O MetaStation preenche todos os requisitos almejados pelos CIOs: alta performance, redução de custos, simplicidade de gerenciamento e manutenção, rápido retorno de investimentos, garantia de atualização tecnológica e maior segurança. Uma das principais vantagens é o aproveitamento da base instalada, já que os PCs da empresa podem ser transformados em Estações de Acesso. Nesse caso, há uma virtualização do ambiente, com o usuário tendo acesso ao seu “desktop” ao logar-se em qualquer estação. Como toda a configuração está residente no servidor, a estação pode ser substituída a qualquer momento, sem qualquer customização. Com a implantação do sistema, a rede fica muito menos vulnerável a invasões e vírus, e ainda é possível concentrar o suporte e gerenciar o acesso às estações conectadas ao servidor, além de facilitar a atualização de softwares, com total agilidade e segurança. O servidor Linux central pode trabalhar em modo redundante com outro servidor espelhado, o que garante ao sistema um alto grau de disponibilidade, mas com baixos investimentos.

trabalho distribuído, diferente das soluções “thin client” tradicionais, que realizam todo o processamento no servidor.

RUBENS MAU - Picture Internet rmau@picture.com.br

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ATUALIDADE

COMO UMA LEI NORTE-AMERICANA INTERFERE NAS EMPRESAS BRASILEIRAS LUIZ FERNANDO SGARBI

Um dos destaques da nova Lei é a sua aplicabilidade às empresas estrangeiras que possuem valores mobiliários registrados na SEC, ou seja, a todas as empresas estrangeiras com ações na bolsa de valores norte-americana.

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A Lei Sarbanes-Oxley de 2002 reescreveu, literalmente, as regras para a Governança Corporativa, relativas à divulgação e à emissão de relatórios financeiros. Contudo, sob a infinidade de páginas da Lei, repletas de “legalismos”, reside uma premissa simples: a boa Governança Corporativa e as práticas éticas do negócio não são mais requintes – agora são leis, aprovada pelo presidente reeleito dos EUA, George W. Bush, em julho do ano passado, como resposta aos escândalos corporativos no mercado americano. A Lei Sarbanes-Oxley - também conhecida como SOX ou SOA - torna diretores executivos e diretores financeiros explicitamente responsáveis por estabelecer, avaliar e monitorar a eficácia dos controles internos sobre relatórios financeiros de suas empresas e também de sua divulgação. Tais executivos são responsáveis pelo conteúdo das informações financeiras que serão divulgadas. Um dos destaques da nova Lei é a sua aplicabilidade às empresas estrangeiras que possuem valores mobiliários registrados na Securities and Exchange Commission (SEC), o que estende de for-

ma considerável o objetivo de aplicação da legislação norte-americana de mercado de capitais, ou seja, a lei é válida para todas as empresas americanas e para todas as empresas estrangeiras com ações na bolsa de valores norte-americana. A nata das companhias brasileiras (hoje são 33) possui ações em Wall Sreet, estando, conseqüentemente, sujeita à nova Lei, bem como a sua regulamentação, cujo prazo para essas empresas estarem “complience” é até o final de 2005. A ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias de Capital Aberto pretende entregar um documento à CVM - Comissão de Valores Mobiliários sobre os impactos da nova Lei para com as empresas brasileiras e tem uma preocupação sobre a certificação que, pelas novas regras da SOX, o balanço das empresas de 2002 já deve trazer um atestado de veracidade das informações, assinado pelo presidente e pelo diretorfinanceiro da empresa. Os gerentes de Informática, assim como os seus diretores e auditores, deverão melhorar os controles internos, tais como: controle físico de Data Centers; sistemas operacionais; bancos de dados; redes; rever os acessos, políticas de backup e recuperação dos dados; manutenção de programas e aplicativos. Isso tudo para evitar que as principais informações das empresas sejam alteradas no meio do processo, garantindo a sua integridade. Desta forma, em caso de violação da Lei Sarbanes Oxley, os CEO (Chief Executive Officer) e CFO ( Chief Financial Officer) estarão sujeitos à pena dessa lei, que vai de 10 a 20 anos de prisão e pagamento de multa de até US$ 5 milhões. A fraude, no caso, pode decorrer tanto do dolo quanto de erro acidental. A Sarbanes Oxley é a reação às incertezas do mercado de capitais norte-americano e, certamente, sua aplicação refletirá no mercado global de capitais. A nova Lei dará aos acionistas das empresas maior segurança na hora de investir. LUIZ FERNANDO SGARBI - Pimentel IT Services luiz.sgarbi@pimentelbr.com

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PONTO DE VISTA

GOVERNANÇA DE TI - NOVIDADE QUE CHEGOU PARA FICAR Governança de TI não é mais uma "onda" e sim uma necessidade competitiva

A Tecnologia da Informação (TI) desempenha, cada vez mais, um papel vital em quase todas as organizações. De forma generalizada, as empresas dependem da TI para acompanhar e ter sucesso no mundo dos negócios, principalmente agora, na era da Internet, quando os negócios virtuais passam a ser uma condição “sine-qua-non” para a sobrevivência empresarial. O uso da TI como suporte aos processos de negócios pode alterar significativamente a cadeia de valores de uma organização. A busca da competitividade, principalmente nas empresas com presença internacional, traz à tona novos desafios a serem enfrentados pela administração de TI e, consequentemente, sobre a forma como os seus recursos devem ser geridos. Por outro lado, a Tecnologia da Informação vem adquirindo importância significativa para os sistemas de Governança Corporativa. Os escândalos financeiros, contábeis e éticos que envolveram corporações multinacionais americanas nos últimos três anos tiveram a sua origem na alta administração. O papel da Tecnologia da Informação, na implementação e na monitoração dos controles internos, garantirá a integridade das informações, através de sistemáticas de gestão de identidades e acessos, permitindo estabelecer uma gestão de riscos e de processos compatíveis com as modernas práticas de Governança Corporativa, como por exemplo, o ato Sarbanes-Oxley, de 2002.

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Nesse cenário, torna-se necessária a atualização do modelo de administração da Tecnologia da Informação, que passa a exigir novos requerimentos para responder aos novos desafios na gestão dos recursos e serviços de TI. Uma das questões básicas para o atendimento às novas exigências é o alinhamento da TI aos objetivos da organização. A Gestão de TI não pode ser mais um modelo de consumo próprio dessa área, mas um modelo que sirva como suporte aos objetivos empresariais, sempre alinhado com as políticas e estratégias da organização. Assim, devido a esses novos desafios, as áreas de TI das empresas estão se estruturando para implantar um novo modelo de gestão, hoje denominado de “Governança de TI”. Esse novo modelo de gestão estabelece práticas e procedimentos que regem a administração de TI, começando pela identificação das necessidades do negócio, passando pela elaboração do Planejamento Estratégico de TI, pela orçamentação, pelo estabelecimento de um “road-map” até a aquisição de Sistemas e Serviços e a Monitoração do Desempenho. A nova Sistemática de Gestão dos processos de TI contempla também mecanismos de “feedback”, que possibilitam a melhoria contínua de sua qualidade, buscando alcançar níveis cada vez melhores através da avaliação periódica dos processos de TI e das melhorias implantadas. Sendo uma metodologia abrangente, ele deve compreender todos os elementos que constituem os objetos de TI, incluindo Infra-estrutura, Aplicativos de Gestão, Projetos e Serviços. Em resumo, sendo uma forma moderna de gestão, que busca o alinhamento da Tecnologia da Informação aos negócios da empresa, o novo Modelo de Governança de TI não é uma nova onda - é uma resposta a uma necessidade das Empresas para se ganhar competitividade, nesse cenário globalizado, cada vez mais imprevisível e desafiador. JAIRO MARTINS DA SILVA - Siemens S.A. Diretor Associativo - ASUG Brasil asug@asug.com.br

JAIRO MARTINS DA SILVA

A busca da competitividade, principalmente nas empresas com presença internacional, traz à tona novos desafios a serem enfrentados pela administração de TI e sobre a forma como os seus recursos devem ser geridos.

REVISTA ASUG NEWS

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E s p e c i a l

ASUG BRASIL IMPACT AWARDS 2005 A ASUG tem uma atuação fundamental no processo evolutivo da SAP, uma vez que a entidade congrega a maior parte de nossos clientes, trabalhando de forma séria e comprometida, trazendo benefícios para todos nessa parceria. Com o objetivo de apoiar as atividades promovidas pela ASUG, a SAP se comprometeu em patrocinar, na sua totalidade, o ASUG Brasil Impact Awards - evento de premiação que destaca os trabalhos com os resultados de negócios mais significativos, através da implementação de uma solução SAP. O evento também propicia às equipes de projeto a oportunidade de compartilhar experiências. A sua última versão, realizada em 29 de junho de 2004, no Rosa Rosarum, em São Paulo, já contou com a organização e patrocínio da SAP. Para proporcionar maior destaque ao evento e aos trabalhos apresentados, a SAP promoverá a próxima edição do ASUG Brasil Impact Awards durante a realização do SAP Forum 2005, considerado como referência nacional e internacional, sendo um dos mais respeitados eventos de tecnologia das Américas.

É o evento de premiação que destaca os trabalhos com os resultados de negócios mais significativos, através da implementação de uma solução SAP.

JOSÉ RUY Q. ANTUNES Diretor Presidente - SAP Brasil

ASUG EM AÇÃO

DRQ's - NOVAS DIRETRIZES PARA 2005 PAULO ROBERTO DA SILVA

A participação de empresas associadas no detalhamento e coordenação dos requerimentos é imprescindível para o bom andamento dos novos Projetos.

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REVISTA ASUG NEWS

Estamos nos aproximando do final do ano. Com ele vem chegando o "Papai Noel", que sempre nos traz novas legislações de presente. Em 2004 fomos surpreendidos pelas novidades do PIS/COFINS, entre tantas outras. Vamos atentamente aguardar as surpresas da legislação 2005. A SAP, neste momento está reestruturando, em conjunto com a ASUG, o processo de abertura de novos requerimentos. Novos e importantes temas serão objetos de estudos em 2005. Os novos requerimentos serão tratados como Projetos (verbas, recursos, prazos, gerente, equipe, etc.). Desta forma, espera-se focar os recursos da SAP/AG no atendimento aos requerimentos contratados e assegurar forte compromisso da SAP no atendimento aos prazos combinados com a ASUG. A participação de empresas associadas no detalhamento e coordenação dos requerimentos é imprescindível para o bom andamento dos novos Projetos. Esperamos contar com a participação cada vez maior dos associados neste importante processo. Aos colegas Edivaldo (Bosch), Marcos Aurélio (Belgo) e José Silva (Rhodia), que deixaram a coordenação em função de novas atividades nas respectivas empresas, fica

registrado o agradecimento do Grupo de Localização, pela dedicação e carinho com que trataram os temas durante a sua gestão. Aos colegas Wilson Arrais (Rhodia) e Leonardo Nunes (BSH Continental) , que permanecerão na coordenação em 2005, desejamos sinceros votos de muito sucesso nesta nova etapa. À Diretoria e Conselho da ASUG fica o nosso agradecimento pelo apoio que têm dedicado ao andamento dos diversos Grupos da ASUG, em especial o Grupo de Localização. A todos os parceiros, que nos prestigiam ao longo do ano, agradecemos em nome de todas as empresas associadas. Não poderíamos nos esquecer da equipe de backoffice da ASUG, a RS – Right Support, que suporta toda nossa logística e sem a qual não teríamos condições de operar. Externamos ainda o compromisso de dedicação ao Grupo de Localização e a constante busca de resultados positivos nos assuntos de interesse da ASUG Brasil.

PAULO ROBERTO DA SILVA - Gerdau Coordenador do Grupo de Localização asug@asug.com.br

novembro / dezembro 2004


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