ASUG NEWS 57 - Ano 14

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REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | WWW.ASUG.COM.BR | ANO 14 | Nº 57 | MARÇO ABRIL 2012 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

INSTITUTO ESPERANSAP TEM NOVA DIRETORIA E uma agenda cheia com academias e Esperansap Days programados em outros estados

EXCLUSIVO PARA A ASUG NEWS

Pedro Arrontes, da SAP AG, detalhou como desfrutar do novo benefício da fornecedora

COSTUMER CONNECTION:

O MELHOR ACESSO À INOVAÇÃO, MELHORIA E VISÃO DOS NEGÓCIOS COMO SUA EMPRESA E VOCÊ PODEM PARTICIPAR DESSE PROGRAMA



EDITORIAL CAROS LEITORES, Criar e reinventar é o que tem feito a humanidade prosperar a milênios. E é essa fórmula que tem servido de combustível para essa locomotiva chamada SAP. O maior desafio é (sendo uma gigante) acelerar e, ao mesmo tempo, surpreender os clientes. Um dos passos nesse sentido é o lançamento do Customer Connection, um programa que permite a SAP aprimorar e otimizar suas soluções, por meio de melhorias solicitadas pelos clientes. Desde que preencham o primeiro pré-requisito: ser associado a um Grupo de Usuários SAP. Especificamente no Brasil, ser associado ASUG para realizar a solicitação, via plataforma colaborativa da fornecedora, ou votar em tópicos já postados por outros clientes locais. Nossa matéria de capa detalha o novo programa, o status dessa iniciativa global e o Road Map prometido pela SAP para a entrega de melhorias já solicitadas por usuários de outras ASUGs. Na seção Entrevista, um papo exclusivo com o Program Manager Customer Connection da SAP, do Global User Group Organization (baseado na matriz da companhia, na Alemanha), Pedro Arrontes, traz

as regras para participar do Customer Connection e a visão da fornecedora. Ainda na seara Inovação, a cobertura do SAP Forum 2012 mostra o que a gigante tem feito e o que está por vir em curto prazo. O tema deste ano, Reinvenção dos Negócios é o Caminho Para o Futuro, indica exatamente o rumo da SAP, que está investindo massivamente em: Inteligência Analítica, Mobilidade, Banco de Dados & Plataforma Tecnológica e Computação na Nuvem. Quem também está reinventando os processos para construir o futuro, mas do país, é o Instituto Esperansap, que começou o ano a todo vapor, com a realização de academias na sede, em São Paulo e em outros Estados. A primeira turma fora da sede será no próximo mês em Belo Horizonte, MG, com a academia de FI. Em paralelo, acontecem os Esperansap Days, que também levam a outras regiões do país a proposta dessa ação social corporativa. Em março aconteceu um evento no Rio de Janeiro e a programação inclui as cidades de Recife, Belo Horizonte e Porto Alegre. Confira os detalhes na seção Educação. Até a próxima edição!

ÍNDICE 04 | ENTREVISTA

12

Pedro Arrontes 07 | ONLINE Notícias do Mundo TI

Reinvenção dos Negócios é o Caminho Para o Futuro 15 | ATUALIDADES IBM Anuncia Iniciativas Para as PMEs

08 | EDUCAÇÃO

04

12 | MUNDO SAP

Esperansap Ganha Força

16 | FERRAMENTAS E SISTEMAS

Com Eleição da Nova Diretoria

Como Determinar o Espaço Real Usado Por Uma Tabela?

10 | MATÉRIA DE CAPA ASUG Brasil: A Ponte Entre Você

18 | PONTO DE VISTA

e o Customer Connection

O Desafio dos Ativos Fixos

EXPEDIENTE DIRETORIA ASUG BRASIL 2010-2012

Diretor Associativo

DISTRIBUIÇÃO, COMERCIAL E MARKETING

Presidente

LUIZ FERNANDO BORDIERI - Schincariol

RS RIGHT SUPPORT LTDA -

ALESSANDRE GALVÃO - Paranapanema

Diretor de Eventos

www.rscorp.com.br

Vice-Presidente

RENATO BELINI - Abbott

Tiragem: 10.000 exemplares

ASSOCIAÇÃO DE USUÁRIOS SAP DO BRASIL Rua Azevedo Macedo 20 - 7° Andar V. Mariana - São Paulo SP - 04013-060 0800.164.064 - www.asug.com.br

MARCOS PASIN - Bueno Netto

Diretor de Comunicação

CAPA: Fotomontagem - fotos do Google

ALVARO MARTINS - Petrobras

Diretor Financeiro Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento

Imagens. ARTIGOS ASSINADOS: São

Diretor de Serviços

de responsabilidade do(s) respectivo(s)

JAIR IVAN BUZZO - Rhodia

autor(es) e não representam, necessariamente, a opinião desta revista nem da ASUG Brasil. REVISTA ASUG NEWS:

FLÁVIO LIMÃOS - Goodyear

ANDRÉ DALLA - Monsanto

Diretora de Educação

EDITORA E JORNALISTA RESPONSÁVEL

EXECUTIVOS DE CONTAS ORLANDO FOGAÇA - orlando@rscorp.com.br VALDECI JÚNIOR - valdeci@rscorp.com.br

CRISTIANE BOTTINI - MTB Nº 25.178 SUGESTÕES, INFORMAÇÕES E CONTATOS DESIGN E EDITORAÇÃO

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ENTREVISTA

DIVULGAÇÃO

Pedro Arrontes

CUSTOMER CONNECTION É O NOVO ALIADO DOS USUÁRIOS SAP A SAP acaba de disponibilizar no Brasil o programa mundial Customer Connection, que passa a ser mais um aliado para que as empresas usuárias da plataforma solicitem melhorias para a fornecedora em seu extenso e diversificado leque de soluções e tecnologias. Em entrevista exclusiva à ASUG News, Pedro Arrontes, Program Manager Customer Connection da SAP do Global User Group Organization (baseado na matriz da companhia, na Alemanha), nos contou os detalhes e as regras para que os clientes brasileiros participem desse novo, e poderoso, recurso.

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ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012

AN: Qual a proposta do programa Customer Connection para o Brasil? Pedro Arrontes: O Customer Connection é um programa de influência que permite a SAP aprimorar e otimizar suas soluções, ouvindo seu ecossistema de clientes e, em contrapartida, dando respostas às suas demandas. O processo se inicia reunindo ideias e feedbacks de Grupos de Usuários da SAP e Grupos de Interesse Especiais, como, por exemplo, a ASUG Brasil. Esses Grupos reúnem e enviam solicitações de melhorias para projetos Focus Topic definidos conjuntamente. Em seguida, as solicitações de melhorias, apoiadas por um número significativo de clientes, são avaliadas pela área de desenvolvimento da SAP, que dá prosseguimento às solicitações. A ASUG Brasil é um Grupo de Usuários SAP muito ativo com Grupos de Interesse Especial organizados em diferentes áreas do portfólio de soluções e produtos da SAP. AN: Quais as regras da SAP para que as empresas possam participar do Customer Connection? Arrontes: Todos os clientes da plataforma SAP podem se envolver em um projeto Customer Connection/ Focus Topic em andamento e enviar suas solicitações de melhorias, desde que sigam os pré-requisitos: • O cliente deve ser membro de um Grupo de Usuário/ Comunidade de Clientes (como a ASUG Brasil), que participa do programa; • Ter um contrato de manuten-


ção ativo com a fornecedora; • Possuir as versões dos produtos da empresa usuária em manutenção tradicional; • Utilizar ativamente o escopo coberto por qualquer um dos projetos/Focus Topics em curso. AN: Qual a expectativa da SAP neste primeiro ano do Customer Connection? Arrontes: O Customer Connection quer incluir cada vez mais Grupos de Usuários da SAP no programa para oferecer, a um maior número possível de clientes (que trabalham com os Grupos de Interesse Especial, as ASUGs), a possibilidade de ver seus requisitos e melhorias atendidos. Até o momento foram desenvolvidas e entregues, mundialmente, 120 melhorias no Customer Connection e estão disponíveis para todos os clientes da plataforma no SAP Service Marketplace, como SAP Notes ou Support Packages. O acesso é feito no endereço da ‘Influence Page on the SAP Service Marketplace’: http://service.sap.com/influence. AN: Uma empresa brasileira pode ter acesso às solicitações de clientes de outros países via Customer Connection? Como funciona? Arrontes: O Customer Connection usa uma única plataforma de colaboração online para coletar as solicitações de melhorias. Assim, clientes em todo o mundo (desde que sejam membros de um Grupo de Usuários da SAP participantes de programa de melhorias),

O Customer Connection é um programa de influência que permite a SAP aprimorar e otimizar suas soluções em âmbito global, ouvindo seu ecossistema de clientes e, em contrapartida, dando respostas às suas demandas

podem acessar essa plataforma e consultar os Focus Topics, todos os projetos em andamento e as respectivas melhorias apresentadas pelos clientes. Usando a ferramenta de colaboração, a empresa usuária das tecnologias SAP podem,

ainda, enviar solicitações de melhorias, votar, fazer comentários e subscrever as atuais solicitações. Essa é uma nova realidade de negócios, onde a colaboração é uma poderosa ferramenta de compartilhamento de experiências e necessidades comuns a todos. AN: Ao aderir ao Customer Connection, a empresa se compromete a implementar o que está solicitando, mas e se a empresa não implementar o que for entregue pela SAP, o que acontece? Arrontes: Os clientes enviam solicitações de melhorias nos respectivos Focus Topics, como uma demanda ou requisito de sua empresa. Se outros clientes subscreverem as melhorias, eles estão sinalizando que pretendem adotar esse recurso incremental na solução atualmente em uso, caso a SAP a desenvolva. Esperamos que as empresas que enviarem suas solicitações de melhorias e as subescreverem, façam a adoção da melhoria incremental, mas não se trata de um compromisso legal porque essas solicitações de melhorias, desenvolvidas no Customer Connection, ficam posteriormente disponíveis para todos os clientes da plataforma. O SAP Improvement Finder mostra todas as solicitações de melhorias desenvolvidas (www.sapimprovementfinder. com); os respectivos SAP Notes e os Support Packages, que podem ser encontrados usando o SAP xSearch no SAP Service Marketplace.

MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS

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PERFIL EMPRESA

2010 Receita*

2010 Market Share (%)

2009 Receita*

2009 Market Share (%)

2009-2010 Crescim. (%)

Microsoft

54,711

22,4

48,650

21,6

12,5

IBM

25,436

10,4

24,073

10,7

5,7

Oracle

23,918

9,8

20,037

8,9

19,4

SAP

12,979

5,3

11,390

5,1

13,9

5,655

2,3

5,513

2,4

2,6

Outros

121,945

49,8

115,842

51,3

5,3

TOTAL

244,644

100,0

225,505

100,0

Symantec

(*) Milhões de US$

SMS É UM NOVO NICHO DE MERCADO A10ª edição da pesquisa MAVAM (Monitor Acision de VAS Móvel) registrou que no último trimestre de 2011 os brasileiros aumentaram para 81 SMS enviados mensalmente, contra os 48 enviados, por usuário, no mesmo período em 2010. Esse crescimento se deve ao número de smartphones vendidos no país e as ofertas das operadoras locais, que, em média, cobram R$ 0,38 cada SMS. Em janeiro, a Anatel indicou que o Brasil conta com 245,2 milhões de celulares e uma densidade de 125,29 celulares/100 habitantes. Essa nova demanda representa oportunidades de negócios porque esses usuários estão dispostos a pagar por serviços personalizados como: • 44% pagariam para receber alertas SMS pelo celular; • 43% gostariam de SMS automáticos de encaminhamento para uma conta de email; • 43% demonstram gosto por múltiplos cartões SIM (chips); • 43% simpatizam com a ideia de nuvem de armazenamento; • 41% pagariam por um serviço de desvio de SMS. Para a MAVAM isso indica que o

8,5 FONTE: GARTNER

A solução de computação na memória, Hana, é a arma da SAP para combater a rival Oracle. Por exemplo, por permitir o armazenamento de dados na memória principal dos servidores, em vez de usar bancos de dados relacionais, a SAP convenceu a Charité Universitätsmedizin Berlin, um grande hospital universitário, a substituir o Oracle pelo Hana. Em conjunto, a fornecedora e o hospital desenvolveram um protótipo de software para o iPad que usa o Hana para analisar 3 milhões de dados dos 140 mil pacientes, que dão entrada no hospital todo ano, e determinar se eles têm condições de participar de estudos clínicos. O hospital informou que antes levava semanas para extrair dados desse aplicativo e agora realiza a consulta em tempo real. Em contrapartida, a empresa de Larry Ellison lançou, em outubro de 2011, um novo sistema de análise de dados de computação em memória, visando diretamente a SAP.

brasileiro confia no SMS. No meio corporativo, 39% afirmaram preferir enviar mensagens de texto a trocar emails com colegas de trabalho. E desse universo, apenas 20% optam por serviços de comunicação instantânea, como BlackBerry Messenger, WhatsApp e Facebook Chat.

Os critérios para que as startups participem são: • Ter capital fechado (sem ações na bolsa); • Existir há menos de cinco anos; • Desenvolver softwares alinhados à estratégia de Planeta mais Inteligente da IBM.

IBM INCENTIVA O EMPREENDEDORISMO LOCAL A IBM anuncia o Programa Global de Empreendedorismo (GEP), que irá reconhecer a próxima geração de empreendedores no país e apoiá-los na captação de oportunidades de negócios em diferentes indústrias. A iniciativa oferece às startups, sem custo, acesso às tecnologias específicas da sua indústria-alvo em um ambiente de cloud computing. Por meio do programa, haverá acesso às técnicas de vendas, marketing e linhas de pesquisa da IBM. Entre os benefícios estão: acesso ao portfólio de software da IBM e gerentes de projetos para o desenvolvimento de produtos, acesso a cientistas, venture capitals, líderes governamentais, acadêmicos e especialistas em 40 Centros de Inovação da Big Blue para construir planos de negócios, entre outros. Todos os detalhes sobre o Programa Global de Empreendedorismo estão disponíveis em: www-304.ibm.com/isv/startup .

BRICS AINDA SÃO VULNERÁVEIS AOS ABALOS GLOBAIS Brasil, Rússia, Índia e China não se tornaram menos vulneráveis aos choques da economia mundial apesar do forte crescimento nos quatro últimos anos, mostrou uma pesquisa divulgada pela consultoria de risco Maplecroft. O estudo destaca que Índia e Rússia estão entre 41 países classificados como "de risco elevado", devido alguns fatores identificados como frágil governança, corrupção sistêmica e terrorismo. A China é outro país que está exposto às questões de segurança, mas é classificada como "de risco médio" por ser improvável que enfrente uma revolta social ou política em escala nacional. O Brasil também tem o mesmo grau de risco da China, mas é considerado o menos suscetível a riscos globais, devido à estabilidade da estrutura política (apesar dos constantes escândalos de corrupção) e ao histórico de forte governança. MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS

ONLINE

SAP vs ORACLE = HANA

TOP 5 MUNDIAL DE SOFTWARE

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EDUCAÇÃO

ESPERANSAP GANHA FORÇA COM ELEIÇÃO DA NOVA DIRETORIA O INSTITUTO ESPERANSAP ELEGEU, NO FINAL DE MARÇO, OS NOVOS MEMBROS DA SUA DIRETORIA E CONSELHO FISCAL, QUE TERÃO COMO ENORME DESAFIO DAR CONTINUIDADE AO TRABALHO QUE VEM SENDO FEITO DE EXPANSÃO DESSA AÇÃO SOCIAL CORPORATIVA POR MEIO DAS ACADEMIAS (NA SEDE, EM SP E EM OUTRAS REGIÕES DO PAÍS) E DO ESPERANSAP DAY DA REDAÇÃO A posse do novo corpo diretivo (confira no quadro abaixo) coincidiu com a conclusão de mais uma turma de ABAP, encerrada em 30 de março, que colocou no mercado outros 24 profissionais capacitados para atuar na plataforma SAP. Da mesma forma que ocorreu nas outras academias, a disputa foi acirrada. Após receber mais de 1.500 inscrições, cerca de 300 pessoas passaram por uma prova de lógica de programação, inglês e um teste psicológico. Desse total, 100 pessoas foram selecionadas para a etapa de

entrevistas até os 24 serem selecionados. Para a apresentação do projeto de conclusão a turma foi dividida em cinco grupos, que mostraram à banca examinadora sugestões de como complementar o módulo SD com soluções específicas para uma empresa de implementos agrícolas. Essa turma teve como banca examinadora os executivos: • DIOGO CARVALHO DA COSTA, Gerente de Fábrica da Indra; • CARLA SANTOS DE PAULA, Gerente de RH da Indra; • ALESSANDRA FERRAZ,

NOVA DIRETORIA Presidente: MARCOS PASIN Vice-Presidente: GUTEMBERG PIRES Diretora de Educação: SANDRA HECK Diretor Financeiro: JOSÉ INÁCIO FRITSCH CONSELHO FISCAL Presidente: ALESSANDRE GALVÃO Conselheiro: HUMBERTO VIEITES Conselheiro: ENRICO MARTELLINI

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ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012

Gerente de RH do Grupo Assa; • JANAINA DIAS, Coordenadora RH do Grupo Assa; • IGOR PEZZOLI, Gerente de Alianças da SAP; • CRIS BRITO, Diretora Comunicações da SAP; • OSMAR ARAÚJO, Sustentabilidade Social da SAP; • ARTUR CLIMACHAUSKA, Gerente de ABAP da Complex; • ANDRE LUIZ CHAGAS LISBOA, Diretor Soluções da SondaIT. Este ano o Instituto Esperansap está com a agenda repleta, por isso este mês já começou uma nova academia de MM – Gestão de Materiais, na sede em São Paulo. No dia 7 de maio, as inscrições estão abertas, será a vez dos mineiros participarem pela primeira vez da academia de FI, em Belo Horizonte, Minas Gerais. O curso será realizado nas dependências do Centro de Treinamento da Usiminas, empresa que é uma das apoiadoras dessa iniciativa, em conjunto com a Korun Education, que cedeu o instrutor.


ESPERANSAP DAY ESTEVE NO RIO DE JANEIRO

Grupo Meta e Finity, também estiveram presentes no Esperansap Day RJ. No caso específico do Grupo Meta, foi possível entender como o GRC pode ser uma excelente ferramenta para a gestão de ações sociais. Por exemplo, para fazer a comunicação das ações de Voluntariado e Projetos Sociais por meio da internet, realizar uma interação orquestrada, de modo que os stakeholders façam o cadastro e possam ser alocados para participar dos Projetos Sociais e Ações de Voluntariado, mantendo relacionamento interativo no GRS+. Ou, então, gerenciar os projetos com Indicadores e Relatórios, mantendo o Controle Físico e Financeiro de cada projeto. No final do evento os presentes concorreram a uma passagem área, gentilmente cedida pela Azul Linhas Aéreas Brasileiras, que teve como sorteado Paulo Silva, da Biocardio.

FOTOS: DIV ULGAÇÃ

O

O primeiro Esperansap Day deste ano foi realizado para o público carioca, em 20 de março, com a presença de usuários SAP, futuros adeptos da plataforma e entidades que foram compartilhar suas experiências no terceiro setor. Executivos de várias áreas da SAP também prestigiaram o evento com a apresentação de soluções e estratégias da fornecedora para o país. Entre os temas foram abordados: “SAP Controles Automatizados no GRC. Mito ou Realidade?”, o Centro de Competência SAP e Ramp-Up, Introduzindo as Novas Soluções SAP no Mercado Os participantes tiveram ainda a oportunidade de conhecer alguns casos de sucesso, como a ONG Parceiros Voluntários, que teve a participação do vice-presidente voluntário Juliano Venturella Korff,

e o projeto RIDS – Rede Integrada de Desenvolvimento Social. Essa ação funciona por meio de um portal na internet que contribui para o fortalecimento das Organizações da Sociedade Civil (OSC) ao oferecer ferramentas de apoio aos processos de gestão, estímulo à formação de redes colaborativas, entre diversos públicos, e de visibilidade para os projetos sociais. Hoje são mais de 17.000 voluntários, em 82 municípios, com a participação de 235 empresas e 74 escolas em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Na mesma linha, o Instituto Coaliza mostrou como promove a educação cidadã e digital para a sociedade civil, criando uma relação exponencial entre Estado, Empresa e Escola, multiplicada pelos cidadãos. Muitos parceiros SAP – como a Dynamica, Stefanini, Symantec,

À esquerda, MARCOS PASIN, presidente reeleito do Instituto Esperansap. Ao lado, PAULO SILVA, da Biocardio, participante contemplado no evento, acompanhado de JOSÉ INÁCIO FRITSCH, diretor financeiro eleito do Instituto

EVENTOS ESPERANSAP DAYS - CONFIRA A PROGRAMAÇÃO 2012

RECIFE 26/Junho

BELO HORIZONTE 28/Agosto

PORTO ALEGRE 23/Outubro

MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS

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FOTO: EDUARDO DE SOUSA

CAPA

ASUG BRASIL: A PONTE ENTRE VOCÊ E O CUSTOMER CONNECTION

JAIR IVAN BUZZO

A PRIMEIRA CONDIÇÃO PARA PARTICIPAR E SE BENEFICIAR DO NOVO PROGRAMA DA SAP É SER ASSOCIADO DA ENTIDADE DA REDAÇÃO Conectar os clientes SAP ao seu departamento de desenvolvimento para garantir melhorias contínuas do portfólio é o objetivo do novo programa Customer Connection, que acaba de aportar no mercado brasileiro. “A política global do novo programa tem como regra número 1 que o cliente seja associado à ASUG do seu país, porque a entidade é a ponte entre a SAP e o Customer Connection”, explica Jair Ivan Buzzo, Latin America Delivery Manager da Rhodia e Diretor de Serviços da ASUG Brasil. Também são regras do novo programa um mínimo de cinco clientes subscritos na mesma solicitação de melhoria e o uso produtivo diretamente após a expedição. Todas as solicitações serão entregues via Notas e Pacotes de Suporte – desde que não sejam alterações estruturais. Todo o processo é realizado

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ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012

online, desde a inscrição, o acompanhamento da decisão da fornecedora e o estado de execução. Tudo realizado por meio de uma plataforma de colaboração da SAP de uso exclusivo para esse fim. Em contrapartida, ao colocar uma necessidade o usuário concorda com os termos pré-estabelecidos pela SAP de que a empresa fará a implementação dessa melhoria após a entrega. “Acho extremamente importante esse termo de acordo porque, em minha trajetória profissional em tecnologia, já vi, várias vezes, acontecer: o usuário faz as solicitações como sendo necessidades críticas para o negócio, o departamento de TI desenvolve e quando é entregue o usuário já não tem mais interesse. O que é um desperdício de recursos financeiros”, comenta Buzzo. “Agora amplie isso para as dimensões de uma for-

necedora do tamanho da SAP”. Para o executivo, outra acertada decisão da gigante alemã nesse novo programa é o fato da ASUG, de cada país, ser a promotora e parceira dessa ação. “No Brasil teremos várias iniciativas para promover o programa sob a forma de divulgação e esclarecimento de possíveis dúvidas, porque participar e solicitar melhorias resultará em enormes benefícios aos nossos associados”, explica o diretor de serviços. O Customer Connection começou a operar no início de 2011 como um projeto piloto com o Grupo de Usuários SAP da Alemanha (DSAG) e, posteriormente, teve a adesão do grupo da Holanda (VNSG) e Reino Unido e Irlanda, SUG UK&I (veja na tabela ao lado o estágio de adesão das ASUGs no mundo até o momento). A estimativa é de que o tempo de resposta para entregar os


CUSTOMER CONNECTION NO MUNDO POR MEIO DAS ASUGS, VEJA O STATUS DO CUSTOMER CONNECTION NAS SEGUINTES REGIÕES/PAÍSES:

ATIVO • DSAG: Alemanha, Áustria, Suíça • VNSG: Holanda • SUG UK&I: Inglaterra e Irlanda • AUSAPE: Espanha • SAPSA: Suécia • SBN: Noruega • USF: França • AFSUG: África • FINUG: Finlândia

• SUG MENA: Oriente Médio e Norte da África • INDUS: Índia • ASUG Brasil: Brasil • ASUG AMÉRICA DO NORTE: EUA e Canadá • CSUA: China • JSUG: Japão • NZ SUG: Nova Zelândia • SAUG: Austrália

• ASUG México • ASUG Argentina • ASUG Colômbia • KSUG: Coréia • SAPience: Bélgica • GUSP: Portugal • AUSED-GUPS: Itália

OBJETIVOS

OS TRÊS PILARES DO CUSTOMER CONNECTION

RESULTADOS

desenvolvimentos solicitados no novo sistema deverá ser entre seis a sete meses. Na Alemanha, já existem relatos de que pedidos de desenvolvimento, através do Customer Connection DSAG, foram entregues em exatos seis meses pela matriz da fornecedora. Indiretamente, o processo também agregará valor a todo o ecossistema, porque mesmo que um pedido não atenda todos os critérios da SAP para desenvolver a solicitação, se várias empresas têm a mesma exigência, podem sugerir a melhoria a um parceiro SAP e dividir os custos, por exemplo. Buzzo ressalta que, mesmo a empresa que não realizar uma solicitação especifica, ao se inscrever poderá votar em uma melhoria que considera estratégica para seu negócio. “Essa participação será fundamental para que a SAP eleja o pedido e execute de forma mais ágil, porque, pelas regras, quanto mais empresas votarem na melhoria, maior será sua posição no ranking de importância para o desenvolvimento e entrega”. Ele também vê como benefício imediato aos associados ASUG o fato de ter acesso a uma rica base de dados com as solicitações de toda a América do Norte (EUA e Canadá), Europa e Ásia, por meio das entidades que representam seus usuários.

EM PROCESSO DE ADESÃO

MELHORIA

INOVAÇÃO

VISÃO

• Incremental; • Melhorias nas versões de produtos no mainstream e manutenção; • Simples implantação para os clientes para a adoção fácil e rápida; • Abordagem orientada ao cliente com responsabilidades claras.

• Grande escala funcional e melhorias; • Condução end-to-end e suporte aos processos.

• Análise em longo prazo e tendências de mercado; • Avaliar negócios, processos e as implicações na TI.

• Melhorias entregues por meio de Notas de Apoio e Pacotes.

• Prova de Conceito; • Enhancement Pacotes/Releases; • Três canais de influência do cliente.

• Documentos de Conceito.

CRITÉRIOS DA SAP PARA DECISÃO SOBRE OS PEDIDOS DE MELHORIA 1. Demanda por mercado relevante (local/global); 2. Realização de tempo e esforço (capacidade/habilidades); 3. Implantação fácil e rápida, por exemplo, notas e pacotes de suporte (não estrutural/alterações); 4. Impacto positivo na manutenção geral, esforço TCO do cliente e usabilidade; 5. Uso de suporte da funcionalidade fornecida por versões atuais/EHP.

LINKS IMPORTANTES PARA VOCÊ PARTICIPAR DO PROGRAMA E FICAR POR DENTRO DAS NOVIDADES: http://service.sap.com/findinnovation - principais características (figura ao lado): • Combina ferramentas para recuperação de informações relevantes; • Orienta os usuários sobre a ferramenta que melhor se adapta às suas necessidades específicas de informação; • Contém links para outros sites relacionados e informações úteis.

http://www.sapimprovementfinder.com - para uma visão geral das melhorias disponíveis e uma descrição sobre como implementá-los, principalmente através de notas de apoio.

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which business functions in enhancements packages for SAP ERP are relevant for your business

SAP Road Maps

Improvement Finder

Solution Browser

Business Function Prediction

http://service.sap.com/influence - SAP Service Marketplace. https://cw.sdn.sap.com/cw/community/ideas/cc

MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS

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DIVULGAÇÃO

MUNDO SAP - SAP FÓRUM 2012

LUÍS CÉSAR VERDI, presidente da SAP Brasil durante o painel de abertura do evento

REINVENÇÃO DOS NEGÓCIOS É O CAMINHO PARA O FUTURO

ESSE FOI O TEMA ESCOLHIDO PELA SAP BRASIL PARA O FÓRUM 2012 DA REDAÇÃO Durante os dias 13 a 15 de março, no Centro de Convenções do WTC Hotel, em São Paulo, os participantes do SAP Fórum 2012 puderam conferir 282 apresentações entre o Congresso e as sessões paralelas. Sob o tema Reinvente o seu Negócio. Crie seu Futuro, Robert Enslin, presidente global de operações da gigante alemã, detalhou as cinco categorias de mercado que a SAP atua e qual será sua estratégia nessas searas. O executivo explicou que as aplicações são a alma de tudo que a SAP faz há 40 anos e destacou a importância e os investimentos da empresa em outras quatro vertentes: Inteligência Analítica, Mobilidade, Banco de Dados & Plataforma Tecnológica e Computação na Nuvem. “A SAP se reinventou e hoje não é mais uma empresa só de ERP, que, mundialmente, significa menos de 50% dos negócios. Vivemos o momento de aplicar nossa nova forma de enxergar o mercado e vamos focar em educar nossa oferta e os parceiros no desempenho de seus papéis, em torno do crescimento do ecossistema”, afirmou Luiz César Verdi, presidente da SAP Brasil no painel de abertura. Como case de redescoberta bem-sucedida, foi convidado o diretor do Studio Online Disney da América Latina, José Carlos Rodrigues, para falar sobre O jeito Disney de reinvenção: quando o digital e o real são parte da mesma história.

12

ASUG NEWS MARÇO ABRIL 2012

“A tecnologia muda rapidamente e é preciso entender que existem pessoas por trás disso tudo. As necessidades básicas não mudam, o que se alterna, de tempos em tempos, é a maneira como as pessoas suprem tais necessidades”, comentou o executivo da Disney. Ele contou, ainda, que para trabalhar a marca de uma empresa em longo prazo é preciso primeiro entender qual a essência disso e qual o seu DNA, porque os usuários transferem para si os conceitos que a marca traz. “Neste momento estou envolvido em três projetos que permeiam as diversas linhas de negócios da Disney e percebo que é de suma importância a integração, porque isso pode trazer mais resultados e retornos para a organização”, revelou Rodrigues.

O FENÔMENO HANA A menina dos olhos da SAP, o aplicativo Hana (veja nota na seção Notícias Online), foi abordado em diversas sessões durante o evento com dois pontos altos.


Um foi na abertura, quando o vice-presidente comercial de soluções da filial brasileira, André Petroucic, revelou que grande parte da meta pretendida pela gigante alemã, de 1 bilhão de clientes, será atingida com as soluções de mobilidade. “De acordo com a Oxford University, empresas que utilizam aplicações em tempo real têm um ganho de 21% na performance financeira, se comparado às companhias que não usam esse tipo de recurso”, ressaltou Petroucic. Segundo o executivo, o Hana proporciona é uma solução que não tem competidores no mercado porque é capaz de unir, em um mesmo ambiente, uma forma totalmente inovadora e muito mais simples. “Todo o desenvolvimento SAP, daqui para frente, será baseado em Hana, tudo com base de dados em memória: as aplicações, dados analíticos, banco de dados e computação em nuvem”, disse o vice-presidente. E o outro foi na apresentação de Daniel Stephan, da SAP AG. Em uma sala lotada, na manhã do dia 14, o executivo apresentou o conceito e as funcionalidades da computação inmemory do Hana. De uma forma muito lúdica e interessante, Stephan ressaltou, entre outras coisas, que essa aplicação permite que os dados sejam analisados 3.600 vezes mais rápidos, além de unificar e simplificar as informações. Isso significa, por exemplo, que um relatório que demorava uma hora para ser processado agora poderá ser acessado em 1 segundo. Ou seja, é possível analisar 460 bilhões de registros em 1 segundo. “Um cliente reduziu o tamanho do seu banco de dados cinco vezes e outro melhorou as consultas em 471 vezes com a implementação do Hana. Internamente, temos 10 mil funcionários usando

SILMAR EL-BECK, Vice-presidente de Ecossistemas e Canais da SAP no Brasil, ao lado de ALESSANDRE GALVÃO, Presidente da ASUG Brasil

DIVULGAÇÃO

Os participantes do SAP Fórum 2012 puderam conferir 282 apresentações entre o Congresso e as sessões paralelas

iPads, smartphones e Blackberry que rodam todas as aplicações em tempo real e, assim, conseguem avaliar o impacto do que está acontecendo nos nossos negócios”, afirmou Enslin, no discurso de abertura. Quanto aos lançamentos realizados durante a versão 2012 do Fórum, um dos destaques foi a nova solução SAP Business One OnDemand, que, além de todas as funcionalidades do Business One, tem como objetivo satisfazer também uma das principais exigências desse setor: baixo custo de adoção e menor volume de recursos de TI. Essa solução, oferecida como serviço (SaaS) na nuvem, chegará ao mercado por meio de um seleto grupo de parceiros certificados, em 18 países. Segundo o vice-presidente de Ecossistemas e Canais da SAP no Brasil, Silmar ElBeck, a fornecedora tem 1,2 mil clientes de pequeno porte no país usando o Business One. “Nos últimos dois anos conseguimos mais de 200 novas empresas usuárias. Com essa oferta no modelo SaaS, que não demanda investimento inicial, a ideia é fechar 2012 com 500 novos clientes”, acredita El-Beck. Também foi anunciada a versão 7.0 do Afaria, solução de gestão de dispositivos móveis que ajuda os departamentos de TI na administração de aplicações mobile com uma nova interface para o usuário. O objetivo é simplificar o gerenciamento, aprimorar os fluxos de processos e ampliar as funcionalidades de integração dos negócios. À medida que as empresas ampliam a mobilidade de suas principais funções de negócios e incentivam os funcionários a trabalhar a qualquer momento e lugar, usando seus dispositivos, aumenta a importância de ter uma gestão eficaz com proteção do ambiente.

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ATUALIDADE

IBM ANUNCIA INICIATIVAS PARA AS PMEs

A BIG BLUE DIVULGOU AÇÕES PRÁTICAS QUE VISAM IMPULSIONAR OS NEGÓCIOS DAS PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS. A PRIMEIRA INICIATIVA PARTIU DO BANCO IBM, QUE EXPANDIU SEU FINANCIAMENTO ÀS PMES INTERESSADAS EM ADQUIRIR TABLETS DA REDAÇÃO A partir de R$ 15 mil é possível adquirir os equipamentos por meio de pacotes simples e flexíveis de leasing e financiamento, alguns começando com taxas reduzidas, próximas a 0% em 12 meses. De acordo com estudo da IDC, esse segmento de equipamentos poderá gerar cerca de U$ 60 bilhões em oportunidade em todo o mundo até 2015. Segundo a diretora executiva do Banco IBM, Ana Zamper, as empresas estão começando a investir em novas tecnologias pensando também em mobilidade. “Temos a oportunidade de oferecer a implementação de novos dispositivos que garantam aos profissionais maior flexibilidade. Hoje, os setores mais propensos a adquirir esse tipo de solução são saúde, petrolífero e de seguros, a fim de garantir maior agilidade na execução de suas operações”, afirma a executiva. Outra iniciativa divulgada pela IBM é a ampliação do seu portfólio de soluções de terceirização de TI com um pacote que combina processos, pessoas e tecnologias para possibilitar que empresas de pequeno e médio porte estejam aptas à adoção de Cloud Computing. Com preços até 33% menores do que os oferecidos anteriormente nas ofertas de terceirização da fornecedora, a novidade representa uma transformação do modelo tradicional de outsourcing para um formato de infraestrutura conver-

gente, gestão e governança de TI. O objetivo é atender dois dos três principais requisitos de um ambiente em cloud: a virtualização e a padronização. Nesse caso, para migrar para a nuvem a empresa precisará, apenas, provisionar sua infraestrutura de forma dinâmica, ou seja, prover quantos servidores for necessário e pagar apenas pelo tempo de uso. “A maioria das PMEs ainda não está pronta para migrar para cloud computing. E a virtualização, aliada à padronização da infraestrutura de TI, facilita esse processo”, afirma Cláudia Romanelli, executiva de vendas de outsourcing da IBM Brasil. Ela ressalta que esse pacote de soluções foi desenvolvido para atender uma necessidade latente de empresas que precisam, cada vez mais, estar aptas para sair de um modelo tradicional de aplicativo legado para a nuvem, seja pública ou privada, para manter sua vantagem competitiva no mercado. A boa notícia é que a curva de adoção de cloud computing está mais rápida do que a prevista pelo mercado, o que transformará a indústria de prestadores de serviços. “Embora ainda haja resistência, principalmente por falta de informação, as empresas já identificam e buscam os benefícios da nuvem: maior flexibilidade para o usuário, redução de custos e aumento da capacidade computacional”, complementa Cláudia. MARÇO ABRIL 2012 ASUG NEWS

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FERRAMENTAS E SISTEMAS

COMO DETERMINAR O ESPAÇO REAL

USADO POR UMA TABELA?

VÁRIAS VEZES PRECISAMOS DETERMINAR O QUANTO UMA TABELA EM ESPECÍFICO OCUPA NO ORACLE. OLHAR NA VISÃO DBA_SEGMENTS, USANDO O CAMPO BYTES OU BLOCKS É UM COMEÇO. PORÉM, ESSES CAMPOS NÃO REFLETEM OS ESPAÇOS VAZIOS DEIXADOS PELAS EXCLUSÕES POR HEITOR W. LOURENÇO JR. Isso cria um problema, especialmente depois de fazer exclusões em massa e quiser saber se poupará algum espaço reorganizando a tabela. Se isso for feito via EXPDP/IMPDP é, por vezes, demorada, demanda downtime e sempre impõe um risco de, por exemplo, um arquivo DMP inválido, etc. Usar a DBMS_REDEFINITION é outro caminho possível, mas também demanda recursos. E, se no final desses processos o espaço poupado for pouco, vem a frustração de um trabalho demorado, arriscado e inútil, talvez. Assim, saber de antemão se o que vai ser poupado vale a pena torna-se fundamental. Dessa forma, aqui apresento um método simples usando a package Oracle DBMS_SPACE. Veja a seguir um pequeno script que gerará os campos TOTAL_BLOCOS e blocos para a GLPCA. TOTAL_BLOCOS tem os blocos alocados, isto é, que o Oracle reservou para a tabela. BLOCOS

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tem o número de blocos que estariam livres dentro do espaço de TOTAL_BLOCOS. Uma comparação entre eles pode levar a reorganizar ou não de uma tabela, levando em conta o tamanho, ganho, tempo, espaço de export, etc. Esse script foi feito para a análise de todas as tabelas do SAP mas, por razões didáticas, mostrarei a GLPCA. Basta alterar a linha onde se escolhe somente a GLPCA. Funciona bem, não demora, não coloca lock na tabela e tem margem de precisão muito boa, cerca de +/-10%. Deve-se atentar para tabelas com LOBs (como em outro artigo que escrevi). Os segmentos de LOB (CLOB, BLOB) são colocados à parte das tabelas em muitos casos. Para ver seu tamanho, checar a visão DBA_LOBS colocando para TABLE_NAME o nome da tabela, por exemplo, GLPCA.


No campo SEGMENT_NAME, haverá o nome do segmento que deve ser usado na DBA_SEGMENTS para pegar o número de bytes ou blocos. Mesmo assim, pode haver espaço livre dentro desse segmento. Para saber o real valor alocado use o comando: select sum(dbms_lob.getlength NOME_DA_COLUNA)) from OWNER.NOME_DA_TABELA'; onde NOME_DA_COLUNA advém da COLUMN_NAME da DBA_LOBS. Esse comando demora e o tempo é baseado no tamanho do LOB. Com esse valor e os Bytes acima, é possível saber o quanto existe de espaço livre no segmento LOB. Esses dois procedimentos são precisos e muito úteis porque norteiam o real uso dos segmentos de Tabelas no Oracle. Podem ser executados para as maiores tabelas a fim de saber quando uma reorganização vai liberar espaço real útil e evitar adição de disco ao sistema: create table analise_free_blocks as select tablespace_name,owner,table_ name,BLOCKS fromdba_tables where 1=2;

begin cont_w := 0; OPEN um; LOOP FETCH um into var1; EXIT WHEN um%NOTFOUND; dbms_space.space_usage (var1.owner, var1.table_name, 'TABLE', v_unformatted_blocks, v_unformatted_bytes, v_fs1_blocks, v_fs1_bytes, v_fs2_blocks, v_fs2_bytes, v_fs3_blocks, v_fs3_bytes, v_fs4_blocks, v_fs4_bytes, v_full_blocks, v_full_bytes); total_blocos := v_unformatted_blocks+v_fs1_blocks+v_fs2_blocks+v_fs3_blocks +v_fs4_blocks+v_full_blocks; blocos := v_fs2_blocks+v_fs3_blocks+v_fs4_blocks; insert into analise_free_blocks values(var1.tablespace_name,var1.owner,var1.table_na me,total_blocos,blocos); CONT_W := CONT_W + 1; IF CONT_W >= 100 THEN COMMIT; CONT_W := 0; END IF; END LOOP; commit; end; /

Qualquer dúvida, estou à disposição no email: Heitor.lourenco@br.bosch.com

declare CURSOR um IS Select tablespace_name, owner,table_name,BLOCKS from dba_ tables where table_name = 'GLPCA' ; var1 um%ROWTYPE; blocos number; cont_w number; total_blocos number; v_unformatted_blocks number; v_unformatted_bytes number; v_fs1_blocks number; v_fs1_bytes number; v_fs2_blocks number; v_fs2_bytes number; v_fs3_blocks number; v_fs3_bytes number; v_fs4_blocks number; v_fs4_bytes number; v_full_blocks number; v_full_bytes number;

HEITOR W. LOURENÇO JR. da Robert Bosch

EDUARDO DE SOUSA

alter table analise_free_blocks add(blocks_free number);

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PONTO DE VISTA

O DESAFIO

DOS ATIVOS DIGITAIS

AS EMPRESAS COMEÇAM A PERCEBER QUE TÊM UM NOVO DESAFIO A SER ADMINISTRADO: O PROCESSO DE GERAÇÃO, CATALOGAÇÃO, ARMAZENAMENTO E RECUPERAÇÃO DE INFORMAÇÕES FISCAIS EM FORMATO DIGITAL (COMUMENTE CHAMADOS DE ATIVOS DIGITAIS), DAS DIVERSAS OBRIGAÇÕES A SEREM CUMPRIDAS, COMO É O CASO DO SPED FISCAL E CONTÁBIL, DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA E, MAIS RECENTEMENTE, DO SPED PIS/COFINS POR LEONARDO NOGUEIRA

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mente pela Secretaria da Fazenda, o sistema captura o arquivo e armazena as informações de forma estruturada e em ambientes totalmente seguros que, seguindo os padrões mais modernos de computação em nuvem, permitem a recuperação das informações, literalmente, com um clique. O modelo de contratação dessas soluções é conhecido como Saas (Software as a Service), onde é feita a contratação do sistema como um serviço, o que garante a previsão de custos por parte da empresa à medida que sua operação cresce. Ou seja: só será pago aquilo que for consumido no serviço de arquivamento (Pay as You Go), não havendo investimentos com licenciamento ou manutenção. Com esse modelo de tecnologia, as equipes de TI conseguem focar seus esforços na melhoria de processos junto ao core business da empresa e não mais com atividades que são commodities.

LEONARDO NOGUEIRA Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento da unidade de aplicativos da Sonda IT

DIVULGAÇÃO

Esses ativos são arquivos magnéticos assinados digitalmente e de grande valor para as empresas. Porém, a geração dessas informações, por si só, representa um processo trabalhoso. Uma vez que têm validade legal, são de extrema relevância frente ao Fisco, que utiliza esses dados para conferência e análise da situação fiscal da empresa. Portanto, as formas de armazenamento, catalogação e recuperação das informações são outros pontos de atenção das companhias. A popularização do conceito de computação em nuvem possibilitou a oferta de novas opções com grande viabilidade técnica e custo/benefício atrativo para auxiliar as empresas nesse desafio. Utilizando o poder de computação distribuída, de grande desempenho e alta escalabilidade dos maiores Data Centers disponíveis no mercado, as soluções fornecem a flexibilidade e agilidade necessárias às companhias para que se adaptem às exigências fiscais. Essas soluções podem ser utilizadas nos formatos de nuvem privada (infraestrutura própria), nuvem pública (com infraestrutura dos grandes provedores de plataforma de computação em nuvem) ou até mesmo em modelos híbridos. A vantagem é que a característica da computação elástica da plataforma permite a alocação e posterior redução de recursos computacionais, de acordo com a necessidade de cada operação, sem representar investimentos iniciais elevados e com a garantia de controle absoluto da empresa. As soluções com esse modelo de arquitetura permitem às empresas, de maneira automática, a criação de processos que integram a emissão de notas fiscais, os serviços de catalogação e armazenamento de dados. Uma vez que o documento esteja assinado digital-




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