ASUG NEWS 39 - Ano 11

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ANO 11 • Nº 39 • Março Abril 2009

REVISTA INFORMATIVA DA ASUG BRASIL | Distribuição gratuita | www.asug.com.br

IMPACT AWARDS Talentos referenciados, reconhecidos e cada vez mais valorizados COMITÊ ESTRATÉGICO

BENCHMARKING GRATUITO

Desenvolvimento da ASUG e maturidade junto a SAP

Parceria exclusiva entre a ASUG e a SAP beneficia associados



DIRETORIA ASUG 2008 - 2010

REDAÇÃO

Presidente GUTEMBERG PIRES - AREVA T&D Energia

Editora e Jornalista Responsável ROSANGELA SANTIAGO - MTB Nº 24.270 Design e Editoração JMB DESIGN Colaboradores deste número MARCOS PASIN PAULO ROBERTO DA SILVA ROLIM DE CAMARGO JR.

Vice-Presidente WELLINGTON BRIGANTE - ZILOR Energia e Alimentos Diretor Financeiro ALESSANDRE GALVÃO - Paranapanema Diretor Administrativo SÉRGIO ARAI - Hospital Albert Einstein

IMPRESSÃO E DISTRIBUIÇÃO

Diretor de Comunicação FLÁVIO LIMÃOS - Goodyear

Diretor de Serviços MARCOS PELAEZ - Natura

Impressão VAN MOORSEL Distribuição RS RIGHT SUPPORT LTDA www.rscorp.com.br TIRAGEM: 10.000 exemplares

Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento JOSÉ CARLOS COSTA - Suzano Papel Celulose

COMERCIAL E MARKETING

Diretor de Educação MARCOS PASIN - Bueno Netto

Diretor Associativo JOSÉ CARLOS DA FONSECA - Petrobras

RS RIGHT SUPPORT LTDA - www.rscorp.com.br Executivos de Contas ORLANDO FOGAÇA - orlando@rscorp.com.br VALDECI JÚNIOR - valdeci@rscorp.com.br

Diretor de Eventos ANDRÉ DALLA - Monsanto

CAPA: Fotomontagem sobre fotos de EDUARDO DE SOUZA. ARTIGOS ASSINADOS: São de responsabilidade do autor e não representam, necessariamente, a opinião desta revista nem da ASUG Brasil. ASUG NEWS: É uma publicação bimestral da ASUG Brasil. Todos os direitos reservados.

ASUG Brasil - Rua Apeninos, 912 - 17º Andar - Conj. 172 - Paraíso - São Paulo SP CEP 04104-020 - Tel. 0800.164.064 - Portal ASUG: www.asug.com.br

ÍNDICE ENTREVISTA Gutemberg Pires - 2º Encontro de TI em Alto Mar

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PALAVRA EM GRUPO - LOCALIZAÇÃO Uma Nova Era Para o País

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PALAVRA EM GRUPO - MILLS SOA - Uma Opção Para Substituir Programas...

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MATÉRIA DE CAPA Impact Awards e SAP Fórum 2009

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ON-LINE Notícias do Mundo TI

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PARCERIA Benchmarking Amplia a Parceria entre ASUG e SAP

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EDITORIAL A teoria de que o ano começa pra valer depois do carnaval é verdadeira. Pelo menos para nós da ASUG Brasil. Março começou em alta velocidade, com a realização do SAP Fórum nos dias 3, 4 e 5. Participamos ativamente com estande, palestra do presidente da ASUG, Gutemberg Pires – na abertura do evento, a convite do principal executivo da SAP América Latina, Rodolpho Cardenuto – e com a solenidade de entrega do nosso prêmio Impact Awards. Na cerimônia, após termos guardado o resultado a sete chaves, os vencedores foram Arcelor Mittal, Petrobras Distribuidora e Lupatech. No mesmo encontro reconhecemos o trabalho dos coordenadores de Grupos de Estudos, destacando o responsável pelo grupo de Tecnologia, Paulo Sérgio Moraes, da Goodyear. A SAP também aproveitou para convidar a ASUG para uma parceria numa nova premiação, desta vez, oferecida pela operadora de software alemã, para cases de utilização de Benchmarking, cujo primeiro prêmio será concedido em 2010. Como é de praxe, aproveitamos o encontro para realizar a reunião do Comitê Estratégico da ASUG e apresentamos as últimas novidades dos grupos de estudos de Localização (Paulo Roberto) e Mills (Rolim Jr.), na seção Palavra em Grupo da sua Revista ASUG News. No dia 11, realizamos com enorme sucesso o 1° Fórum de TI do Interior de São Paulo, em Ribeirão Preto. O evento contou com a participação da consultoria Gartner e de palestras complementares com foco em negócios de tecnologia da informação para empresas da região. Já em Entrevista, contamos a experiência do presidente Gutemberg Pires nos dias 13 e 15, a bordo do navio Splendour of the Seas. Em nome da associação, explanou sobre o tema “Sistemas Integrados em apoio à competitividade”, durante o 2° Encontro da TI, em Santos. Para fechar a revista com chave de ouro, o diretor de Educação da ASUG, Marcos Pasin comenta sobre as vantagens do uso do BPM em tempos de crise. Boa leitura!

ASUG EM AÇÃO Comitê Estratégico: Consolidando Estratégias

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EVENTO 1º Fórum Executivo de TI do Interior de São Paulo

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ATUALIDADE Em Tempo de Crise, Em Que o BPM Pode Ajudar...

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Redação ASUG News Para sugestões, informações ou críticas sobre a REVISTA ASUG NEWS, contate-nos através de e-mail ou fale diretamente com a nossa Redação. Leia as nossas matérias também no Portal ASUG Brasil.

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ENTREVISTA

Gutemberg Pires

2° Encontro de TI em Alto Mar

Da esquerda para a direita: FREDERICO CASTELLOES (Community College and Technical Institute), EGON HANNER (participante) GUTEMBERG PIRES, ADRIANA BELLINATTI (Google Brasil) e CARLOS EDUARDO FONSECA (Real ABN AMRO)

O verão brasileiro é único em suas várias razões. Somos privilegiados pela beleza de nossa natureza e pela grandiosidade das suas praias. Foi com esse clima que o presidente da ASUG Brasil e CIO da Areva T&D Energia, Gutemberg Pires foi recebido a bordo do luxuoso navio Splendour of the Seas, para falar sobre o tema “Sistemas Integrados em apoio à Competitividade”. Um encontro que contou com mais de 40 executivos dos mais variados segmentos da economia. Promovido anualmente pela Impacta Tecnologia, o maior centro de treinamento e certificação em TI da América Latina, o “2° Encontro de TIC em Alto Mar”, realizado em março, com foco em “Inteligência Competitiva”, foi voltado a profissionais de tecnologia interessados em se aprofundar no tema, sem abrir mão de momentos de lazer e descontração. “Tratou-se de uma oportunidade única de aliar família, networking, lazer e conhecimento em um evento de alto padrão”, avalia Célio Antunes, presidente do Grupo Impacta Tecnologia. Quando convidado para palestrar neste evento, logo Gutemberg pensou em como um sistema (ERP)

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poderia apoiar as empresas num ambiente global, de muitas incertezas, mas em competitividade cada vez mais aguçada e severa. Como o perfil dos profissionais aliados ao uso da Tecnologia da Informação pode fazer com que as empresas cresçam num ambiente tão competitivo? Gutemberg compartilhou a visão como CIO e, também, emissário de mais de 390 empresas, hoje associadas da ASUG. Essa oportunidade foi ímpar para apresentar a ASUG, sua força, seu crescimento e sua capacidade de influenciar nas decisões da gigante alemã SAP. Destacou, portanto, a internacionalização da ASUG, seus projetos no Brasil e a representativi-

dade das companhias. O encontro foi muito especial, com a saída do porto de Santos. A visita com destino a Búzios, na volta, se estendeu à esplêndida Ilha Bela, com suas praias lindas e um povo bastante hospitaleiro e carismático. O evento foi muito dinâmico, com a presença de marcas como o Google, cujo representante tratou das próximas tendências e projetos da companhia. Também teve uma palestra muito interessante de Jorge Inafuco da Oficina de Negócios e Talentos, que em sua mensagem deixou um desafio muito claro “a necessidade de se organizar a informação do mundo e torná-la universalmente acessível e útil”. Na palestra de Gutemberg,


procurou-se levar a todos os presentes o que o ERP pode agregar de valor, de competitividade, e especialmente, o que TI pode e deve acrescentar ao negócio. TI deixa de ser a tecnologia da informação, ou a entrega do básico e suporte aos “clientes internos” e passa a capitanear a nova TI a “tecnologia da inovação”, onde TI, finalmente, de forma estratégica participa ativamente das decisões das empresas, gera valor aos acionistas e de forma inovadora cria novos formatos. Assim definiu o verdadeiro conceito de Inovação. Acompanhe a entrevista: ASUG News – O tema é abrangente. Como foi a experiência de tratá-lo para um grupo de executivos de setores diferentes da economia? Gutemberg: Antes de mais nada, queremos agradecer a Impacta pelo espaço proporcionado à ASUG. Foram dois dias de seminário que com certeza enriqueceram a todos os presentes. Bem, o tema, aliás, muito bem contextualizado e atual, vem ao encontro de uma realidade que enfrentamos dia após dia em nossas companhias. A crise financeira e de crédito que o mundo experimenta faz cada um de nós pensar sobre como nossas ações, ideias e pensamentos podem fazer as empresas atingirem um nível mais alto de produtividade e competitividade. AN - E o teor técnico das palestras? Gutemberg: As palestras tiveram um altíssimo nível de conhecimento dos profissionais que ali estiveram. Gil Giardelli, da Permission, abordou o comportamento humano nas suas questões mais básicas. Outra apresentação que nos chamou bastante a atenção foi a do Jorge Inafuco, da Oficina de Negócios e Talentos que, em sua mensagem, nos deixou um desafio muito claro: a necessidade

de organizar a informação e torná-la universalmente acessível. No segundo dia, estivemos durante 3 horas em um debate enriquecedor sobre a competitividade das empresas brasileiras, falando até do comportamento da geração Y, que já nasceu debaixo das asas da Internet. AN - Qual foi o tema da sua palestra neste encontro? Gutemberg: Estivemos no evento para compartilhar nossa visão como CIO e também para compartilhar nosso conhecimento, representando as mais de 390 empresas associadas da ASUG. Apresentamos a ASUG, sua força, seu crescimento e também a sua capacidade de influenciar as decisões da SAP. Destacamos a internacionalização da ASUG, seus projetos no Brasil e a grande representatividade que as empresas associadas têm no PIB Brasileiro.

Destacamos, especialmente, o que a TI pode agregar ao negócio, passando de “TI” (suporte aos processos operacionais dos nossos clientes internos) a “Tecnologia de Inovação”, participando ativamente e de forma estratégica das decisões da empresa e gerando valor aos seus acionistas.

Em nossa palestra, procuramos compartilhar como e quanto um Sistema ERP pode agregar de valor e competitividade à empresa. Destacamos, especialmente, o que a TI pode agregar ao negócio, passando de “TI” (suporte aos processos operacionais dos nossos clientes internos) a “Tecnologia de Inovação”, participando ativamente e de forma estratégica das decisões da empresa e gerando valor aos seus acionistas. AN - E sobre a infraestrutura de onde partiu e realizou-se o evento? Gutemberg: Ah! Essa, sem dúvida alguma, foi uma ótima idéia dos organizadores do evento. O 2° Encontro de TI em Alto Mar aconteceu nas dependências de um dos maiores transatlânticos em atividades na costa brasileira. Um navio majestoso, extremamente confortável, uma tripulação bastante atenciosa e simpática. Vale aqui destacar as inúmeras nacionalidades que ali encontramos. Havia mais de 1.900 turistas a bordo e uma tripulação de 790 profissionais. Tivemos a oportunidade de ancorar e visitar duas fantásticas regiões do litoral brasileiro: Búzios e Ilha Bela. AN - Qual a mensagem final para o leitor da ASUG News sobre estes dois dias de encontro em alto mar? Gutemberg: Vivemos dias muitos especiais, oportunidade que demonstrou que a verdadeira inovação será o diferencial dos profissionais e empresas do futuro. Cada vez mais seremos conhecidos por aquilo que compartilhamos. A inovação aparecerá de forma cada vez mais natural: não top-down, mas sim de pessoas que estão no dia-a-dia dos processos. A inovação que desenvolve empresas e pessoas. Creio que esse é o verdadeiro conceito de inovação. MARÇO ABRIL 2009 ASUG NEWS

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PALAVRA EM GRUPO - LOCALIZAÇÃO

Uma nova era para o país Estamos vivenciando um novo Brasil. Neste momento, apesar da crise mundial, há grande evolução nos sistemas fiscais brasileiros. Imaginem há algum tempo atrás, quem poderia pensar que as empresas utilizariam Internet, Certificação Digital, Web Services, arquivos XML, etc., para a escrita fiscal e que o documento em papel seria apenas uma cópia impressa de documentos eletrônicos? POR PAULO ROBERTO DA SILVA*

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É nesse ambiente efervescente que o Grupo de Localização se encontra em 2009. As reuniões têm sido um sucesso, com centenas de participantes em cada reunião, fortemente interessados nos assuntos que compõem a pauta.


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ois bem, é exatamente isto que está acontecendo no atual momento na legislação brasileira. O SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) veio para ficar. Composto de vários subprojetos, o SPED está fazendo uma verdadeira revolução nos processos empresariais. A Nota Fiscal Eletrônica Nacional estará, em abril de 2009, implantada em 27 importantes setores da economia brasileira e, em setembro deste mesmo ano, será inserida em 53 grandes setores, com milhares de empresas na obrigatoriedade de uso desta escrituração digital. Já o SPED Contábil (Escrituração Contábil Digital) já é de uso obrigatório para 10.000 grandes empresas brasileiras e, para efeito tributário, a primeira data limite para grande volume de entrega de dados é final de junho de 2009 (porém, deverá conter todos os fatos geradores ocorridos em 2008). A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) está preparando a legislação para que as companhias abertas enviem ao SPED e as suas informações contábeis por intermédio da ECD (Escrituração Contábil Digital). Desta forma, novas empresas serão adicionadas à lista anterior. O SPED Fiscal (Escrituração Fiscal Digital) já está em vigor para os contribuintes de ICMS/IPI a partir de janeiro/2009, sendo de uso imediato e obrigatório para 30.000 estabelecimentos. Grande parte das maiores empresas brasileiras utiliza o SAP ERP e está envolvida em um ou mais dos subprojetos anteriores no ano de 2009. Para a implantação destes subprojetos são necessários conhecimentos específicos das áreas de tecnologia, contábil e fiscal, entre outros, além de equipe dedicada. Estes são alguns desafios para a correta implementação do SPED nas empresas associadas. Estes também são alguns dos principais temas que o Grupo de Localização da ASUG está tratando em 2009. São muitas mudanças e desafios ao mesmo tempo, mas que estão sendo adequadamente tratados no Grupo de Localização, por intermédio de dedicação e esforços de toda a comunidade. Por meio de reuniões presenciais, a comunidade de empresas associadas e

parceiros, com a presença efetiva da SAP Brasil e SAP Alemanha e, também com uso de ferramentas do Fórum da ASUG, os temas acima foram objeto de estudos, detalhamentos e desenvolvimentos em 2008, devendo consolidar-se em 2009, com adição de outros temas que virão. O software específico para a Nota Fiscal Eletrônica Nacional, solicitado pela ASUG já foi transformado em produto (GRC NFe) pela SAP, envolvendo ferramentas da linha Net Weaver e tem sido um sucesso na comunidade, com centenas de empresas já utilizando o novo módulo, além de muitas outras em fase de contratação/implantação. As soluções para atendimento ao SPED Contábil (Escrituração Contábil Digital) e SPED Fiscal (Escrituração Fiscal Digital) foram liberadas para o Grupo de Localização da ASUG em março de 2009 e já estão sendo fortemente utilizadas pelas empresas associadas. Os três principais módulos do SPED (NF Eletrônica, SPED Contábil e SPED Fiscal) estão demandando esforços especiais das equipes de consultorias dos parceiros da ASUG, devido à grande quantidade de empresas que estão sendo enquadradas nos regimes de obrigatoriedade de utilização destes módulos pela legislação nacional. Nestas atividades, a demanda por consultores tem sido consideravelmente maior que a oferta. É nesse ambiente efervescente que o Grupo de Localização se encontra em 2009. As reuniões do Grupo de Localização tem sido um sucesso, com centenas de participantes em cada reunião, fortemente interessados nos assuntos que compõem a pauta. As empresas associadas e parceiros têm sugerido diversos temas para estudos, que são considerados na elaboração da agenda de reuniões de cada ano. Os parceiros têm apresentado ao Grupo de Localização soluções complementares ao SAP ERP, que agregam valor aos produtos SAP, e também, são um sucesso na comunidade de empresas associadas. É possível antever que o ano de 2009 será de grandes atividades para ao Grupo de Localização, com forte interesse e apoio da comunidade empresarial, SAP e parceiros associados.

ERP Core/Cross • Nota Fiscal Eletrônica no ERP (2007/2008) • Novo Produto de Mensageria SAP GRC NFE (maio/2008) • SPED Fiscal (setembro/2008) • SPED Contábil (fevereiro/2009) • SRM Novas Funcionalidades de Localização (março/2009) • 31 Requerimentos legais ERP (Core+HCM)

(*) PAULO ROBERTO DA SILVA é coordenador do Grupo de Estudos Localização da ASUG Brasil, representante das empresas no Projeto SPED e o responsável pela implementação das mudanças da nova era fiscal na Gerdau S.A. MARÇO ABRIL 2009 ASUG NEWS

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PALAVRA EM GRUPO - MILLS

SOA

Uma nova visão para abordar necessidades de negócio

O grupo de estudos Mill & Mining tem como objetivo aumentar o grau de aderência das soluções SAP em empresas do setor siderúrgico, papel e celulose e mineração. Dentre as iniciativas para alcançar esse objetivo, pode-se destacar a participação efetiva da SAP com consultores para busca de alternativas às necessidades. Ao longo de 2008 foi desenvolvido um trabalho de identificação, análise e proposição de soluções para os principais gaps existentes nas empresas do grupo. POR ROLIM DE CAMARGO JR*

A maioria desses gaps, na verdade, apesar de já solucionados por meio do desenvolvimento em abap/4, constantemente, necessitam de manutenção, para que seja possível o atendimento a novos requerimentos de negócio. Foram identificados 131 gaps referentes aos diversos módulos do ERP da SAP e o grupo priorizou o módulo SD para análise e proposição de soluções, basicamente, por apresentar o maior número de gaps (47). E, também, por ser o módulo que resulta em um número muito grande de manutenções, devido ao dinamismo empregado pela área comercial nas diversas empresas. Foi estabelecida uma premissa básica no início deste trabalho de que, possivelmente, nem todos os gaps poderiam ser solucionados, pois existem casos que são específicos de uma determinada empresa, o que dificulta ou reduz a possibilidade de aderência do ERP da SAP, apesar da empresa ser de um segmento do qual, praticamente, todas as empresas já utilizam o mesmo ERP no Brasil. O resultado final desta análise foi dividido em 6 áreas de soluções, sendo uma delas a própria resolução de 5 gaps pelos integrantes deste trabalho. Durante o processo de análise foi identificada uma grande similaridade nas soluções adotadas nas empresas para automatização e encadeamento de transações do standard, com o recurso de batch input. Apesar de ser uma solução que funciona, ela requer manutenção constante para atendimento de novos requerimentos (veja o gráfico na página ao lado).

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47 gaps identificados Agrupados em 39 (8 repetidos)

Somente 33 analisados Resultado 11 - soluções específicas da empresa 06 - analisar outras soluções SAP 04 - soluções através de OSS 05 - solucionadas pelo grupo 04 - encaminhar como DRQ para a SAP 03 - avaliar solução através do SOA

Depois de inúmeras discussões com a SAP, começou-se vislumbrar uma possibilidade de substituir estes programas “Z” por meio do uso do conceito SOA. Ao mesmo tempo em que a SAP e o mercado começaram a difundir este novo conceito, o grupo de Mill & Mining questionava sobre como esta nova tecnologia poderia agregar valor ao negócio das empresas, visto que um dos grandes benefícios apresentados pelo SOA seria a redução de TCO. Isso por intermédio de uma solução orientada a serviços reutilizáveis e organizados em um repositório, dentre outros benefícios propostos. A SAP encarou o desafio de desenvolver um protótipo com a utilização do conceito SOA para atender a necessidade de automatização de transações. Para isto, o grupo escolheu um cenário que envolve o processo de faturamento que demandou o desenvolvimento de uma transação “Z” para automatizar e encadear a execução das transações dos módulos SD e LES, conforme o cenário de venda. Foi identificada a necessidade de utilizar 4 serviços dentro do repositório de serviços da SAP e esta é uma grande vantagem da adoção do SOA da SAP, pois os serviços encontram-se organizados por processos, o que facilita sua identificação e utilização. Apesar do repositório já constar com um número muito grande

de serviços, foi necessário a construção de um serviço para atender o requisito de criação de documento de transporte. Uma vez identificado todos os serviços necessários para utilização da solução ,foi usada a ferramenta Visual Composer para composição da aplicação que, basicamente, consistiu no seqüenciamento dos serviços onde o resultado de execução de um serviço era a entrada para o próximo serviço, e assim sucessivamente, até a conclusão do processo de faturamento. Vale ressaltar que este protótipo tinha como objetivo a prova de conceito da ferramenta SOA, portanto, não tratou todas as particularidades que cada empresa inclui em seus desenvolvimentos, tais como, consistências e tratamentos diferenciados para cenários de negócios. Para a grata surpresa do grupo, a SAP conseguiu desenvolver esta solução, utilizando a arquitetura SOA, de uma forma mais simplificada, similar a criada pelas empresas, com a utilização de programação abap/4 e batch input. Isto sinaliza para o grupo uma grande oportunidade de uso do conceito SOA, em casos práticos para nossas empresas, além de provar que realmente a adoção desta tecnologia pode agregar valor ao negócio. Deve-se também considerar que esta aplicação não está restrita somente ao cenários do módulo SD, mas sim para

qualquer gap em qualquer módulo que tenha uma necessidade similar. Como lição aprendida deste protótipo, inclusive apresentado pelo Marco Aurélio, Cezar Manechini e Fernando Gongora, da SAP nesta última edição do SAPForum, pode-se concluir que para usar este novo conceito nas empresas e passar a considerá-lo como alternativa em projetos, tem-se um grande desafio pela frente - é o próprio desconhecimento no mercado deste conceito e da sua abrangência. Como na maioria das vezes prepondera a pressão por prazos cada vez mais arrojados, opta-se sempre pelo desenvolvimento abap/4 para garantir o cumprimento dos prazos. Infelizmente num primeiro momento, esta decisão parece ser a mais correta, mas certamente incorre, às vezes, no atraso dos projetos e também na adoção dos custos crescentes já tão conhecidos. Ou seja, além do atraso na entrega dos desenvolvimentos, pagamos para desenvolver, pagamos para dar manutenção corretiva e evolutiva, e se desejar migrar de versão, paga-se novamente para adequá-los. O trabalho do grupo ainda não terminou e tem um longo caminho pela frente, pois a cada dia surgem novas necessidades e, consequentemente, novos gaps para serem solucionados. Então fica uma dúvida, ou melhor dizendo, um desafio para todos: como buscar a melhor solução para os negócios em meio a uma pressão por resultados cada vez maior. E, aonde não há espaço para aprendizado? Às vezes a solução está disponível e ao alcance, mas por desconhecimento ou até pela opção daquilo que já se conhece, opta-se pelo aparentemente mais fácil.

AGENDE-SE A ASUG pro moverá um evento específic o sobre SOA, no ASUG D ay SP, dia 20 de outu bro... (*) ROLIM DE CAMARGO JR. é coordenador do Grupo de Estudos Mill & Minin MARÇO ABRIL 2009 ASUG NEWS

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FOTOS DE EDUARDO DE SOUZA

MATÉRIA DE CAPA

referenciados

A aptidão dos especialistas no uso inteligente da tecnologia alemã de software SAP se acende a cada dia. Prova disso é o nível dos trabalhos apresentados na 9ª edição do prêmio ASUG Brasil Impact Awards, que foram considerados do mais alto padrão pela banca julgadora. Como é de praxe, o resultado é mantido sob segredo absoluto. Mas o dia da tão aguardada premiação chegou, finalmente, em 4 de março, durante a realização do SAP Fórum, quando a ASUG Brasil realizou a cerimônia de entrega do prêmio. Foram vencedores os projetos desenvolvidos pelos profissionais das empresas ARCELOR MITTAL case “Equilibrar Custos e Melhorar o Atendimento: Uma Equação Possível Para o Planejamento de Transportes”, LUPATECH S.A. - case “Manufatura Assistida” e PETROBRAS DISTRIBUIDORA - case “Projeto EVA® BR”.

EMPRESAS VENCEDORAS (1) ARCELORMITTAL: GUTEMBERG PIRES (Presidente da ASUG), JULIANA FERREIRA, MARCELO LAURIA e RODOLPLHO CARDENUTO (Presidente da SAP). (2) LUPATECH: MARCOS PELAEZ (Diretor de Serviços ASUG), TALLES TREICHEL e SILMAR ELBECK (SAP). (3) PETROBRAS: ANA AUGUSTA RODRIGUES, ALESSANDRE GALVÃO (Diretor Financeiro ASUG), NELSON COSTA CARDOSO, ADRIANA FERNANDEZ ALVARENGA, LÚCIA HELENA MOREIRA e LUIS CÉSAR VERDI (SAP).

PARCEIROS IMPLEMENTADORES (4) WELLINGTON BRIGANTE (Vice-Presidente da ASUG), LÚCIA HELENA MOREIRA (Accenture Consultoria, pela Petrobras) e Meva Duran (SAP). (5) FLAVIO LIMÃOS (Diretor de Comunicação da ASUG), MARCOS BRUM e ARLON FARIA (STK Consultores, pela Lupatech) e MARCOS GIORGI (SAP).

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este ano, foram inscritos 23 cases, dos quais 16 cumpriram todas as etapas do processo de entrega. “O prêmio é uma recompensa adequada aos esforços de profissionais que se esforçam para o perfeito funcionamento das ferramentas SAP ao longo de 365 dias. São pessoas que trazem resultados positivos para a empresa. Parabéns!”, afirmou o presidente da ASUG Brasil, Gutemberg Pires durante a cerimônia. Na mesma cerimônia, a SAP aproveitou para lançar uma nova premiação – Benchmarking –, para ser atribuída junto com o Impact Awards a partir de 2010 (leia mais nas páginas 14 e 15 desta edição). Para seleção dos cases, procurou-se isolar aspectos como: porte da empresa e tamanho da equipe envolvida, voltando-se à análise para o processo e benefícios obtidos. Os critérios de avaliação usados como referências básicas na seleção dos projetos foram inovação (utilização de métodos inovadores e estratégias de implementação); retorno de Investimento (benefícios quantitativos e qualitativos, envolvendo processos de negócio); e impacto na organização (percepção da evolução dos níveis de serviço e a profundidade das mudanças. O primeiro colocado foi o case da ArcelorMittal, cujo projeto foi implementado pela própria equipe da empresa – motivo ainda maior de comemoração durante a cerimônia de entrega do prêmio. Este homenageado, além do prêmio, de R$ 12.000,00, também, recebeu um ingresso para o evento SAPPHIRE, em Orlando, nos Estados Unidos, que será realizado nos dias 11 a 14 de maio. Esse ingresso foi gentilmente cedido pela SAP Brasil e a ASUG Brasil complementará esta premiação com a passagem aérea e a respectiva hospedagem do profissional que for apresentado à

ASUG pela empresa vencedora. Vale uma ressalva importante para os premiados. Somente os participantes do case da Petrobras Distribuidora não poderão receber o prêmio de R$ 12.000,00 porque, pelo Regulamento de premiação do Impact Awards, a empresa participa do Conselho Administrativo da ASUG (Leia mais sobre o Regulamento no portal www.asug.com.br/impactawards). Todas as demais glórias lhe são atribuídas, como o recebimento do troféu, o direito a uma palestra sobre o case vencedor na 12ª Conferência Anual da ASUG Brasil, em 11 de agosto deste ano, o reconhecimento público dos méritos e a divulgação nos veículos de comunicação da ASUG. A Lupatech também foi premiada com R$ 12.000,00. Os parceiros implementadores dos cases premiados foram: STK Consultores (Lupatech) e Accenture Consultoria (Petrobras). A Arcelor desenvolveu o projeto com a equipe interna. Ficou difícil segurar a emoção para quem não esperava pelo prêmio, como foi o caso da equipe da ArcelorMittal. “Agradecemos a homenagem. Foi uma grande surpresa a nossa vitória. Gostaria de agradecer todos os demais profissionais envolvidos no projeto, que foi inteiramente desenvolvido pelos colaboradores da empresa”, disse a representante do grupo, Juliana Jacob Ferreira. “Agradeço a oportunidade de participar desse prêmio que nos proporciona visibilidade”, afirmou Talles Treichel, da Lupatech. “Foi gratificante para os componentes da equipe, além de ser um incentivo para superar novos desafios, realizando outros cases de sucesso. Foi com muita alegria e emoção que subimos ao palco para receber o troféu”, complementou Ana Augusta Rodrigues, da Petrobras.

CASES PREMIADOS Empresa: ARCELORMITTAL Título: EQUILIBRAR CUSTOS E MELHORAR O ATENDIMENTO - UMA EQUAÇÃO POSSÍVEL PARA O PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES Palestrante: Marcellus Vinagre da Silva Implementador: ArcellorMittal Sistemas O objetivo principal foi o controle dos custos e a melhoria no atendimento aos clientes. Foi usada a ferramenta de Planejamento de Transportes do SCM da SAP, o módulo TP/VS. O plano de transporte é criado levando-se em conta diversos custos, tais como, distância, paradas (entregas), veículo usado e penalidades de entregas fora do prazo. A chave do processo foi balancear duas forças teoricamente contrárias: entrega no prazo e consolidação de cargas. Empresa: LUPATECH S.A. Título: MANUFATURA ASSISTIDA Palestrante: Talles Roberto Treichel Implementador: STK Consultores Implantou um sistema móvel para atuar em todas as etapas de sua produção com o objetivo de fornecer informações detalhadas sobre andamento, consumos, perdas e retrabalhos de seu processo produtivo. Adotou a plataforma de integração SAP NetWeaver que, junto com o sistema ERP da SAP, viabilizou uma solução aberta e aderente ao seu negócio, simplificando o apontamento das operações de produção e aumentando a confiabilidade no resultado final da empresa. Empresa: PETROBRAS DISTRIBUIDORA Título: PROJETO EVA®: AGILIZANDO A ANÁLISE DO COMPORTAMENTO ECONÔMICO PARA A TOMADA DE DECISÕES Palestrante: Ana Augusta Rodrigues Implementador: Accenture Consultoria

Aguarde! Na próxima edição da ASUG News a reportagem completa.

FOTOS DE EDUARDO DE SOUZA

HOMENAGEM AO COORDENADOR

O processo implantado usa o ERP SAP / R3 para extração de dados, formação de índices, cálculos de rateios e evidenciação dos resultados, de forma automatizada, e concentrando em uma mesma base de dados todas as informações necessárias ao processo e todos os relatórios explicativos ao entendimento dos resultados.


ASUG e SAP estreitam relacionamento Com o tema “Evolução Para um Mundo em Transformação”, o SAP Fórum 2009, realizado nos dias 3, 4 e 5 de março, trouxe debates sobre os desafios gerados pelas constantes mudanças nos negócios e como apenas as empresas que evoluem conseguem crescer e sobreviver. Pelo contexto, o evento comemorou os 200 anos do nascimento do naturalista inglês Charles Darwin e os 150 anos de sua Teoria da Origem das Espécies, traçando paralelos com as realidades e experiências do ambiente de negócios. Na abertura do evento, o presidente da SAP para América Latina, Rodolpho Cardenuto minimizou o clima de crise do setor de tecnologia. Mas, reconheceu que ambiente atual exige "cautela". Durante a sua palestra, o executivo destacou ainda o crescimento das comunidades de desenvolvedores da SAP, que só na América Latina possuem mais de 70 mil membros, sendo cerca de 40% do Brasil. Segundo Cardenuto, o encontro contou com 38 patrocinadores, 5 mil inscritos, 150 palestras e tem a cobertura de mais de 30 jornalistas nacionais e internacionais. Para uma platéia de empresários, CIOs e outros profissionais da área, o principal executivo da SAP América Latina explicou que o acontecimento deste ano trouxe para o debate temas que ajudam o desenvolvimento dos negócios, além de discutir

o quanto a tecnologia é fundamental nos processos de criação de ecossistemas para manter as companhias sempre à frente da concorrência. “Temos o desafio das novas idéias e a capacidade para desenvolver novos projetos, justamente, para ajudar as companhias a melhorar seus resultados e reduzir seus custos em tempos de crise”.

CONVIDADO ESPECIAL Depois de comentar os principais tópicos tratados durante o SAP Fórum, o executivo da SAP convidou o presidente da ASUG, Gutemberg Pires, para descrever o papel da instituição. Antes, comentou sobre o avanço e a maturidade da instituição e elogiou a parceria idônea com a empresa. "É uma participação de valor para a SAP, sendo a ASUG a representatividade do mercado mais importan-

te, atuante e vem evoluindo ao longo dos anos em que a empresa está presente no país", justificou. Pires explicou para a platéia que a ASUG existe há 12 anos e que comporta os CIO´s das empresas – 390 no total, representando os anseios e necessidades da comunidade junto a SAP. "Trazemos informação, educação e influência para os usuários SAP, pois procuramos auxiliar as empresas para que façam o melhor uso da ferramenta. Nosso principal objetivo é compartilhar valor para os nossos associados.” O executivo da ASUG Brasil também informou sobre os grupos de estudos da instituição, que são responsáveis pela multiplicação do conhecimento e as discussões técnicas em torno do ecossistema SAP.

DESTAQUE PARA A EDUCAÇÃO Dentre os vários temas tratados durante o SAP Fórum mereceu destaque a preocupação com a formação de mão-de-obra abundante e qualificada no ecossistema SAP. Para atingir esta meta, a operadora de software alemã lançou um novo projeto, o Foundations, que busca aumentar a quantidade de consultores especializados nas ferramentas. Trata-se de um novo programa de qualificação para profissionais recém-formados interessados em se tornar consultores SAP. Jovens funcionários de parceiros da companhia também são público-alvo do curso.

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FOTO DE EDUARDO DE SOUZA

MATÉRIA DE CAPA - SAP FÓRUM


ON-LINE também a adoção e implementação de modelos de TI verde nos maiores países da AL. Para chegar às conclusões, a consultoria entrevistou 176 empresas no Brasil e 157 no México. Dos entrevistados, 69% no México e 68% no Brasil, disseram considerar como principal motivo para adoção do Green IT a redução de custo e o posicionamento da marca, além de agregar valor à reputação da empresa. A pesquisa também revelou que 49% das empresas entrevistadas acreditam que o IT suppliers “greenness" - consciência ambiental do provedor de TI - influencia consideravelmente o processo de decisão de compra.

LADO BOM DA CRISE?

Fonte: IT Web

Pesquisa da Korn/Ferry International indica que executivos apostam na recuperação do mercado de trabalho em 2009. Nesse cenário turbulento, executivos de todo o mundo se mostram otimistas e esperam por uma guerra por talentos. Os dados foram mensurados em janeiro, mesmo período em que os efeitos da crise econômica mundial reduziram significativamente os postos de trabalho em todo mundo. De maneira positiva, a grande maioria está confiante em sua própria carreira e acredita que em 2009 haverá recuperação no mercado de trabalho. Em relação ao aumento da demanda por talentos, mais de três quartos (77%) dos executivos sentem que irá crescer nos próximos 5 anos. Outros 45% apontam que a procura aumentará significativamente e apenas 13% sentem que a procura irá diminuir em relação aos últimos 5 anos. Apesar da forte onda de demissões, 52% dos executivos afirmam que haverá recuperação ainda neste ano, embora 35% acreditem que a melhora só ocorrerá no segundo semestre. Fonte: Assessoria de Imprensa

TI VERDE REDUZ CUSTOS E INVESTIMENTOS Cada vez mais as áreas de tecnologia das corporações estão abrindo espaço para criar uma agenda verde. A principal motivação para que as empresas avaliem a adoção de práticas e políticas de Green IT é a possibilidade de redução de custos e investimentos trazida por essas medidas. Um relatório da Forrester Research mostra que a tecnologia verde abrange opções que contribuem tanto para diminuir gastos operacionais quanto para poupar as corporações de investimentos futuros. Soluções de TI Verde podem ajudar a reduzir gastos com energia elétrica, refrigeração do data center, custos com equipe e taxas com licenças de hardware. Ela também tem importante papel para eliminar novas necessidades de investimentos, uma vez que otimiza o uso e a vida útil dos ativos, além de incrementar o espaço físico e a capacidade de refrigeração e física de data centers. Fonte: Computerworld

IMPORTANTE PARA 70% DAS EMPRESAS Pesquisa realizada pela IDC América Latina apontou que 70% das organizações na região acham importante trabalhar na redução do impacto das empresas no meio ambiente. Batizado de "Latin America Green IT Survey 2009: Brazil and México Highlights", o levantamento avaliou as prioridades de investimentos e

REDUÇÃO DE CUSTOS É PRINCIPAL MOTIVADOR Estudo, batizado de "Status do Data Center 2008" - patrocinado pela Symantec -, que ouviu 1,6 mil executivos, entre vice-presidentes, diretores e gestores de empresas com mais de 5 mil funcionários, em 21 países de todo o mundo, perguntou a companhias sobre os motivos de criar um “data center verde”. As respostas, em sua maioria, envolviam redução de custos, sendo que a queda dos gastos com refrigeração foi o principal fator para 48% dos entrevistados, seguida por diminuição dos custos com energia (47%). Em último lugar entre os motivadores apareceu a questão da responsabilidade ambiental dentro das organizações. Fonte: Computerworld MARÇO ABRIL 2009 ASUG NEWS

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PARCERIA

A melhora contínua do desempenho operacional é uma fonte fundamental de vantagens competitivas. O Programa ASUG Benchmarking permite comparar os indicadores-chave de gestão da sua companhia dentro da indústria e medir os benefícios tangíveis da adoção de melhores práticas de negócio. DA REDAÇÃO

ALBERTO OPPENHEIMER, Vice-presidente Value Engineering da SAP América Latina

14 ASUG NEWS Março Abril 2009

amplia a

parceria entre ASUG e SAP

Para apoiar a tomada de deliberações, a SAP está lançando no Brasil, em parceria exclusiva com a ASUG, um serviço totalmente gratuito, incluindo a assessoria para entendimento dos resultados apurados – o Benchmarking. O Benchmarking acelera a tomada de decisão e o posicionamento estratégico das empresas, uma vez que, proporciona a comparação de dados entre companhias semelhantes por área de negócios, desempenho de mercado e entre resultados observados em outros países. O acesso é gratuito, com absoluta segurança de dados. Na América Latina existem muitos clientes que executaram a pesquisa de Benchmarking para diversos processos de negócios e industrias, sendo 40% dessa base de empresas brasileiras. Desde 2004, a empresa de software alemã já oferece o serviço em outros países, dos quais conta com 3.500 participantes. “O crescimento mensal é da ordem de cem novos participantes em todo o mundo. No Brasil, já temos 50 clientes que fazem uso constante do serviço de Benchmarking. Agora, estamos oferecendo a toda a nossa base de dados para ampliar ainda

mais as possibilidades de comparação e a tomada de decisões estratégicas para o cliente. Outra vantagem, também, é que vamos ao cliente explicar o significado dos resultados, e lhe oferecer melhorias em seus processos”, garante o vice-presidente Value Engineering da SAP América Latina, Alberto Oppenheimer. Com o Benchmarking é possível se fazer pesquisas e comparar dados por área de atuação, grupos, indústria, região, faturamento e número de funcionários. Ao preencher o formulário (online), que é individual e terá sigilo absoluto, num tempo aproximado de 15 a 20 minutos, os participantes recebem um relatório – inclui, também, os indicadores-chave de desempenho (KPIs) de processos de negócio e sistemas com referências de alto desempenho. “Não há limite de pesquisas e garantimos a segurança no uso das informações prestadas para cada consulta. Sugerimos, por exemplo, seu uso antes da implementação de um novo software para avaliação de investimento potencial, e depois para se medir o desempenho ao longo do tempo para implementar programas de melhorias contínuas de processos.


Análise de Indicadores-Chave e Estimativa de Benefícios Dados Ilustrativos

Desempenho – Métricas Chave Tipo

Indicador Economias Médias Anuais

Eficácia

Benefícios Potenciais América Latina

X

Média

Q1

Média

Q1

2.1%

4.3%

8.9%

4.3%

8.5%

90%

51%

87%

56.7%

90%

% do gasto sob contrato (Direto)

80%

65%

97.5%

50%

100%

% do gasto sob e-sourcing (Direto)

0%

4%

16.1%

5.2%

20%

30

106

42

158

66

% do tempo gasto em atividades transacionais

Eficácia Aumento nas Economias Anuais

$12,0 $8,2

% do gasto gerenciado estrategicamente (Direto)

FTE´s por bilhão em gastos Eficiência

Empresa Global

Gap para Q1 Gap tpara a Média

$0,8 $0,4

80%

56%

28%

57%

34%

Lista de Melhores Práticas

Gap

Quando apropriado, a estrutura de compras é organizada de acordo com categorias de gastos para incentivar o desenvolvimento de especialistas de indústrias e commodities

1

2

Empresa focada na construção de relacionamentos fortes com fornecedores estratégicos

0

3

Empresa estimula a competição entre fornecedores de commodities para reduzir preços e atingir valor real de mercado

2

4

Empresa tem habilidade de acompanhar gastos diretos e indiretos através de uma única fonte

2

5

Empresa conduz revisões frequentes de gastos para identificar novas oportunidades de contratos

0

6

Compradores e gerentes de commodities tem acesso a um painel de controle e regularmente analisam estratégias de fornecimento para principais categorias. Existe foco na redução de ciclo de tempo de compras

0

7

Sistema tem habilidade para agregar compras entre todas as unidades de negócio para uma análise de dados consolidados por fornecedor

1

8

Compras está envolvida desde o início no processo de desenvolvimento de produtos

1

9

Contratos de longo prazo são estabelecidos para categorias estratégicas de compras

-1

Gap tpara Média

Dados Ilustrativos

PRÊMIO A PARTIR DE 2010 Para comemorar a participação das empresas brasileiras no uso da ferramenta Benchmarking, a partir do próximo ano a SAP oferecerá uma premiação aos usuários SAP que participarem ativamente desse serviço. As condições para o prêmio, que será entregue no evento Impact Awards, da ASUG Brasil, serão informadas aos usuários da ASUG em breve. O valor da premiação já está definido - R$ 12.000,00 para a empresa vencedora, mais uma viagem com todas as despesas pagas para o SAPPHIRE. Saiba mais sobre o produto no site www.sap.com/brazil/solutions/benchmarking Faça sua pesquisa no site http://benchmarking.sap.com/register/

VALORES

Gap para Q1

Gestão de Categorias 1

POR QUE USAR O BENCHMARKING?

Eficiência Melhora na Produtividade

• Mostra como, implementando as melhores práticas de negócio, se podem obter benefícios tangíveis e não tangíveis; • Avalia o nível de excelência de seus processos do negócio; • Estima o valor potencial de melhorias e adoção de melhores práticas de negócio; • Suporta a implementação de uma estratégia de melhoria contínua de processos baseada na comparação com as melhores empresas de sua indústria.

BENEFÍCIOS • Único – cria um fórum de clientes SAP e não SAP para colaborar, fazer intercâmbio de métricas e Melhores Práticas e acompanha as novas tendências; • Relação entre TI e desempenho – o estudo explicitamente avalia a relação entre TI e desempenho do negócio; • Acompanhamento na atualização dos valores – a participação anual irá permitir o acompanhamento do seu desempenho organizacional comparando suas próprias métricas com as da indústria; • Isento de custos – o único compromisso exigido é o seu tempo para obter as informações e completar os formulários online.

OBJETIVOS • Avalie seu desempenho em relação a outras empresas do setor e clientes das diversas geografias (podem ser SAP ou não SAP); • Determine o valor de adotar as melhores práticas; • Entenda como a TI influencia no desempenho; • Acompanhe a realização de valor ano a ano. • Temas de benchmarking atuais: Gerenciamento de RH; Cadeias de Suprimentos; Excelência Operacional; Excelência Financeira; Gerenciamento de Ativos; TI Estratégico; Ciclo de Vida do Cliente; Produtos, entre outros.

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ASUG EM AÇÃO

Comitê Estratégico:

Consolidando estratégias A cada ano a parceria entre a ASUG Brasil e a SAP se amplia e se solidifica, como pôde ser observado na reunião do Comitê Estratégico da ASUG Brasil, realizada durante o SAP Fórum, no dia 4 de março. No encontro, 80 executivos e CIO´s, entre eles, o presidente da ASUG, Gutemberg Pires - e a diretoria da instituição, o presidente da SAP América Latina, Rodolpho Cardenuto, o diretor de Update Brasil SAP, Luis Cesar Verdi, o presidente da Business Suite 7.0 da SAP, John Schaway e o presidente AGS e Serviços da SAP, Paul Frankerreiter, trataram de temas de interesse em comum. Na abertura do encontro, Gutemberg discorreu sobre o balanço geral das atividades da ASUG Brasil, principais estratégias de expansão – incluindo uma aproximação com governo, financeiras e agronegócio -, além de fazer comentários sobre os eventos regionais e a 12ª Conferência Anual da instituição, que ocorrerá em 11 de agosto deste ano. O desenvolvimento de parcerias e o Impact Awards também entraram na ordem do dia. “Queremos reforçar nossa aproximação nos expandindo para os setores financeiro, governo e agronegócio. Também queremos ampliar a participação das ‘small and medium business’ e

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ARÇO ABRIL 2009

LUIS CESAR VERDI

conquistar ainda mais o mercado internacional por meio da SUGEN (SAP User Group Executive Network)”, explicou. “Vamos valorizar o debate com a SAP na medida do possível, para atender de

forma justa e elegante os nossos associados”, complementou. Cardenuto agradeceu a parceria e a evolução da relação da ASUG com a SAP e informou sobre a manutenção do apoio em patrocínios para a instituição. O executivo acrescentou, ainda, sobre a maturidade e o crescente destaque da ASUG Brasil dentre as demais ASUGs representadas pelo mundo. “É bom ter uma ASUG forte. Nosso objetivo é estar junto com a instituição nos eventos, seja patrocinando e ou cooperando para o seu desenvolvimento, pois essas ações são importantes para a ASUG e também para a SAP”, justificou.


Visão geral da reunião, durante a palestra de John Schaway

PAUL FRANKERREITER, GUTEMBERG PIRES e RODOLPHO CARDENUTO

fazer uma pesquisa comparando-se 250 pontos, sendo 40% dessa base de empresas brasileiras.” Além disso, o executivo da SAP aproveitou para informar sobre o lançamento nacional do SAP Professionals, um canal especialmente voltado para o desenvolvimento de novos profissionais com instrução SAP. Ele também lembrou aos presentes sobre o lançamento da SAP neste ano, o Business Suite 7.0, ocorrido no último dia do SAP Fórum (5 de março).

NOVA PARCERIA Em meio às ações em conjunto, Verdi anunciou a nova parceria exclusiva com a ASUG Brasil, o lançamento do programa de Benchmarking, um serviço totalmente gratuito, que possibilita ao associado da ASUG fazer comparações com seus concorrentes em várias situações – região, faturamento, número de funcionário, etc. -, possibilitando assim o estabelecimento de metas e novas estratégias de melhoria para as companhias. “Com esse serviço, a empresa identifica adições de valor do negócio, tudo isso, escolhendo de que forma deseja se comparar, por exemplo, por geografia entre empresas locais, latinas ou globalmente”, explica. Segundo Verdi, o Benchmarking acelera a tomada de decisão e o posicionamento estratégico das empresas, uma vez que proporciona a comparação de dados entre companhias semelhantes por área de negócios, desempenho de mercado e entre resultados observados em outros países. “Na América Latina, é possível

ENTERPRISE SUPPORT Já Frankerreiter selou em definitivo o debate em torno do Enterprise Support, justificando todos os benefícios do serviço nessa modulação, que segundo ele, torna a utilização das ferramentas SAP menos custosa, em relação ao seu custo versus benefício e com redução significativa do ROI das empresas - apesar do aumento de custo para a prestação desses serviços, que passou de 17% para 22%. Foram detalhados os produtos oferecidos dentro do Enterprise Support e os

JOHN SCHAWAY

executivos e CIO´s foram chamados para assistirem a um dos Roads Shows que a SAP realizou nos dias 24 e 26 de março, em São Paulo e no Rio de Janeiro, respectivamente, para demonstrar fisicamente as mudanças. “Há um debate constante sobre o assunto, mas podemos mostrar medindo com precisão o valor e as melhorias que o novo sistema oferece às companhias”, argumentou. O executivo salientou sobre a importância da inovação tecnológica acelerada que a nova sistemática do Enterprise Support proporciona as empresas. “Muitos clientes estavam com versões desatualizadas, de 6 a 7 anos atrás. Nosso objetivo com o novo pacote, portanto, foi melhorar suas plataformas com estratégias rápidas de upgrade, sem a necessidade de reinstalação. Isso significa que o ROI é reduzido com a adoção de melhores práticas”, exemplificou. ESTRATÉGIA SAP PARA AL EM 2009 Ficou a cargo de Schaway esclarecer sobre os objetivos da operadora alemã de software para este ano. Para começar o tema, o executivo destacou o desenvolvimento do segmento PME (Pequenas e Médias Empresas). “É um mercado de meio bilhão de dólares, portanto, muito importante para nós e será a parte predominante das novas estratégias para este ano. Uma pesquisa recente que fizemos provou que esse mercado tem o mesmo apetite que as grandes empresas quando o assunto é tecnologia. E queremos que esse segmento tenha acesso por intermédio do Business One”, argumentou Schaway. MARÇO ABRIL 2009 ASUG NEWS

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1º Fórum Executivo de TI do Interior de São Paulo Há um grande sinal de que realmente existe carência de maior relacionamento e troca de informações entre as classes de TI, principalmente no interior de São Paulo

O plano de expansão da ASUG Brasil pelo interior mostrou-se vitorioso, como pôde ser observado durante o 1º Fórum Executivo de TI do Interior de São Paulo, realizado no dia 11 de março, em Ribeirão Preto, cujo resultado superou as expectativas.

P

articiparam do encontro 97 profissionais, entre CIOs das empresas da região, diretores e gerentes de TI. Contribuiu para fazer jus à lacuna de conhecimento em torno da área de tecnologia da informação nas regiões distantes dos grandes centros do país. “O fato de aceitação do convite ao evento mostra que há um grande sinal de que realmente existe carência de maior relacionamento e troca de informações entre as classes de TI, principalmente no interior de São Paulo”, comemorou o vicepresidente da ASUG Brasil, Wellington José Brigante e, também, idealizador deste projeto na associação e CIO da

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Zilor Energia e Alimentos. Destinado a empresas que agregam a cadeia de valor do agronegócio e mais representativas do setor no interior de São Paulo, o encontro proporcionou o conhecimento das mais modernas tecnologias e o estímulo ao networking entre os profissionais. O resultado mais contundente do encontro foi o anúncio da criação de um grupo de estudos – uma das principais veias arteriais da ASUG Brasil - exclusivo para o segmento do agronegócio. Com o apoio da SAP, a expectativa é de que até a 12ª Conferência Anual da ASUG, que será realizada em 11 de agosto, a formação do novo grupo já esteja concluída. Em

breve, os usuários da ASUG serão informados para participarem dos debates e suas respectivas reuniões. Um dos propósitos desse evento são os pilares da ASUG: relacionamento, influência e educação. É permitir que a comunidade de TI se conheça e se relacione, pois às vezes, para se esclarecer uma dúvida, basta um único telefonema. Não parece, mas com esse tipo de ação se ganha tempo e se economiza recursos. “O evento, portanto, não foi restrito às empresas com o software SAP. Trouxemos palestrantes, cujo foco não é tecnologia, mas negócios suportados pela tecnologia. Apresentações sobre

FOTOS DE EDUARDO DE SOUZA

EVENTOS


visões e tendências, que são muito importantes para a nossa carreira, foram selecionadas com primor. Convidamos empresas representativas, também da cadeia do agronegócio, que não sejam clientes SAP. Nós entendemos que o fato da ASUG estar vinculado ao nome e à tecnologia SAP não seria restrito de atuação, mas sim diferencial agregado ”, complementou Brigante, esclarecendo todo o escopo do trabalho da ASUG no país e de que forma a instituição pode ajudar os associados no dia-a-dia. FOCO NOS NEGÓCIOS Entre os palestrantes destacou-se Cassio Dreyfuss, vice-presidente de Research do Gartner, que tratou do desafio do CIO em busca do valor de TI para os negócios, ao revelar o produto de uma pesquisa inédita realizada com 699 CIOs, espalhados pelo mundo no início de 2009. O trabalho reflete a grande questão deste ano - como vou reagir à crise? Para responder a questão, o analista

aponta a saída pela admissão ao valor da TI como negócio propriamente dito, e sugere a consideração de novos investimentos, justificando que tecnologia não é custo, mas sim um agregador significativo de valores para a companhia. A explanação do emissário do Gartner traduziu o tom do evento, totalmente focado nos negócios de TI, atendendo satisfatoriamente à demanda dos profissionais da área presentes. As palestras seguintes foram da SAP, Neoris, IBM, Virtus, Bearing Point, Novell/Microsoft e Accenture. Orquestradamente, os assuntos se complementaram. A SAP tratou do conceito do Business Network Transformation para se acrescentar valor à TI. Neoris tratou da integração vertical de sistemas industriais nas Plantas. Virtus, da gestão estratégica de contratos para propriedades e serviços. Bearing Point, do planejamento organizacional e gestão de desempenho, Novell/ Microsoft, da virtualização heterogênea e a Accenture, da gestão de custos

e riscos, com ganhos rápidos e sustentados. No portal ASUG (www.asug.com.br), pode-se consultar o conteúdo das palestras e o álbum de fotos. Outro ponto forte foi o painel de negócios liderado pelo consultor empresarial Sérgio Lozinsky, responsável pelo alinhamento de idéias, expectativas e tendências sobre o mercado. “Precisamos reconhecer que vivemos tempos de mudanças rápidas, que exigem que as companhias mudem de estratégias de forma veloz e, a conclusão é que nem sempre se consegue uma resposta breve dos sistemas para atender essa tática”, explica o consultor. Participaram desse painel de negócios, muito apreciado pelos presentes, o presidente da Mastersaf, Claudio Coli, o diretor de Tecnologia da IBM, Maurício Affonso da Conceição, o presidente da Pioneiros Bionergia, Celso Torquato Junqueira Franco, e o executivo da SAP, Marco Moreno.

FOTOS DE EDUARDO DE SOUZA

PRÊMIOS PARA OS PARTICIPANTES DO EVENTO

Wellington Brigante, Vice-presidente da ASUG Brasil, ao lado de Edi Cláudio Fiori, ganhador da viagem e Maurício Conceição, da IBM

Renato Balasso, acompanhado por Isabel Oliveira, da SAP

Durante a programação, a SAP sorteou duas bolsas de estudos E-learning SAP – Role Based Series, mais uma Academia SAP entre os participantes. Um deles, em especial, Edi Cláudio Fiori, da Fazenda São Martinho, foi presenteado com uma viagem ao IBM/SAP Briefing Center AM Walldorf, em maio, na Alemanha, com todas as despesas pagas pela IBM. Sua frase, sobre como a TI pode contribuir positivamente para a empresa e para um mundo melhor, foi a mais apreciada

pelo júri: “Não tenho nem palavras para descrever a alegria com o merecimento”, declarou. Sorteado com uma Academia SAP pela diretora de Serviços de Educação, Isabel Oliveira, Renato Balasso, da Votorantim Investimentos Industriais, não conseguia disfarçar a alegria. “Foi incrível, pois eu ia fazer uma academia neste ano – tinha até sido aprovada pela diretoria –, mas foi cancelada na última hora por causa dos efeitos da crise sobre a companhia”, comemorou.



ATUALIDADE

Em tempo de crise, em que o BPM pode ajudar os CIOs e as empresas?

ESTUDOS APONTAM QUE AS EMPRESAS PROCURAM, CADA VEZ MAIS, EM TEMPO DE CRISE, REVER OS PROCESSOS PARA REDUZIR OS CUSTOS, PRINCIPALMENTE QUANDO ESTES ENVOLVEM MÃO-DE-OBRA FOTO DE EDUARDO DE SOUZA

POR MARCOS ROBERTO PASIN*

COMO PODEMOS USAR AS TÉCNICAS DE BPM PARA AJUDAR? Permitir que usuários de negócios modifiquem ou 4 auxiliem na lógica dos processos sem ajuda de TI; Gerir e monitorar o desempenho dos processos; 4 Automatizar tarefas repetitivas e rotineiras. 4

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VAMOS DESMISTIFICAR BPM É o suporte dado às atividades essenciais da empresa, incorporando as tecnologias de workflow, sincronização, messaging, integração de back-office a frontoffice e o interrelacionamento de aplicações e bancos de dados para suportar processos de negócios bem definidos. É a identificação, compreensão e gestão dos processos de negócio que interagem com pessoas e sistemas, dentro e por intermédio da organização. O BPM engloba o processo que podemos descrever e tornar explícito como as coisas realmente são feitas, desenho, simulação e redesenho de metodologias rapidamente em resposta a pressões competitivas ou oportunidades de negócios, além de, levar os novos processos a todos os participantes, incluindo pessoas, aplicações e outros processos de forma fácil. As mudanças acompanhadas de pouca ou nenhuma programação significam assegurar que novos processos sejam cumpridos por todos os participantes – usuários, outras organizações, sistemas e outros processos. Isso envolve administrar

transações distribuídas usando sistemas novos e legados, por meio de uma rede complexa de processos, interconectando aplicações existentes como componentes de processos de um procedimento maior. Além disso, permite que pessoas administrem a interface entre processos automatizados e manuais. Focar em intervenção para resolver exceções, atualizar métodos em tempo real, adicionar/remover participantes e realocar atividades do processo entre unidades de negócio. A melhoria de processos deve ser uma atividade contínua. O sistema deve automaticamente detectar gargalos, falhas e outras inconsistências em toda a empresa, podendo medir a performance e planejar estratégias de melhoria. Os principais objetivos da implementação do BPM na empresa são: proporcionar visibilidade ampla de todos os processos (horizontal e vertical) e, assim, possibilitar a verificação da aderência aos custos propostos dos métodos. É importante poder flexibilizar o negócio e a gestão dos processos, possibilitar a verificação daqueles programados que serão executados, a consistência desta

execução e assegurar que os procedimentos implementados estejam resultando nos níveis desejados de performance e satisfação dos clientes (internos e externos). Com isso, detectar pontos fracos, gargalos e disfunções e poder eliminá-los por meio de medições organizacionais e de dados técnicos de processo, detectar pontos onde exista um potencial de melhorias e economias de custo/tempo é importante para chegar ao melhor resultado. Os itens no quadro abaixo podem reduzir custos, ganhar em produtividade e melhorar a imagem de TI na sua empresa. Podemos dizer que a tecnologia SAP NetWeaver disponibiliza recursos para sua empresa adotar os conceitos do BPM e garantir os resultados esperados com os recursos do disponíveis do SAP NetWeaver. Vale lembrar a SAP investe constantemente na evolução dessa tecnologia . (*) MARCOS ROBERTO PASIN é diretor de Educação da ASUG Brasil e CIO da Bueno Netto Construtora

QUAIS SÃO OS PONTOS IMPORTANTES DO BPM QUE DEVEMOS TER ATENÇÃO?

l Não tentar substituir aplicações e dar suporte à inte-

gração da empresa; l Olhar as sinergias da forma como se quer conduzir o negócio; Dar suporte à colaboração entre sistemas internos l e dos parceiros; Processos visíveis, sincronizados e controláveis; l

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A performance do negócio pode ser medida l diretamente; A melhoria de processos é paralela e em tempo real; l Alinha TI ao negócio; l As mudanças de processos podem ser introduzidas l de forma incrementada, minimizando a ruptura operacional; Rapidez e facilidade na gestão de exceções; l Possibilita mudança de processos com um mínimo l de impacto no ambiente tecnológico; Possibilita a customização de massa de processos l de negócios end-to-end; Orquestra as pessoas e os sistemas de informação; l Diminui o tempo entre a detecção do problema e l a implementação da solução para o problema; Proporciona a gestão de ponta-a-ponta no ciclo de l vida de requisições de informação e transações feitas em vários passos/atividades.




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