Pautas dos Servidores/as Técnicos/as Administrativos/as da UFPel

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Chapa 1 UFPel Diversa 1. Turnos Contínuos Nas suas lutas específicas nos últimos 20 anos, grande parte da categoria técnica administrativa da UFPel vendeu a sua força de trabalho numa jornada de turnos contínuos (6 h diárias e 30 h semanais), atendendo a população em jornadas de 12 horas ininterruptas, no horário em que estudantes, docentes, técnicas e técnicos e comunidade tem condições de procurarem atendimento fora do local de trabalho. Isso significa que a jornada de trabalho de turnos contínuos é mais do que legítima e importante para o bom funcionamento da universidade. A UFPel é um centro de excelência, uma das dez maiores universidades do Brasil, bem conceituada pelo MEC e todo esse avanço se deu com grande parte da categoria realizando turnos contínuos de 12 h ininterruptas e de 30 horas semanais na sua jornada de trabalho, sem redução de salário, conforme previsto em legislação sobre o tema. Essa realidade prova que não existe nenhum prejuízo ao interesse público e, mesmo assim, as conquistas da categoria sobre a flexibilização da jornada de trabalho continuam em constante ameaça. A categoria reivindica os turnos contínuos em toda a UFPel. Resposta: A Chapa 1 – UFPel Diversa, legítima representante da administração atual enquanto chapa de situação, tem exatamente o mesmo entendimento dos colegas do Asufpel em relação ao benefício dos turnos contínuos. Ao assumirmos a administração da UFPel, em 2017, encontramos uma pilha de manifestações da Auditoria Interna, da Controladoria Geral da União, do Tribunal de Contas da União e do Ministério Público Federal apontando graves irregularidades na flexibilização da jornada de trabalho vigente na UFPel. Só para citar algumas, vários setores (especialmente no Campus Anglo e no Campus Capão do Leão) tinham servidores fazendo jornada de 6 horas diárias, mas funcionavam apenas das 8 às 18h, o que descumpria flagrantemente a lei e colocava em risco a carreira dos técnicos-administrativos, visto que 12 horas de funcionamento ininterrupto é pré-requisito obrigatório para a concessão da flexibilização. Além disso, encontramos um cenário de quebra de isonomia, no qual os servidores detentores de cargos de confiança (Funções Gratificadas) eram impedidos de ter sua jornada de trabalho flexibilizada, sem nenhuma justificativa amparada na legislação. Logo no primeiro ano de gestão, desencadeamos um amplo processo de regularização da flexibilização da jornada de trabalho na UFPel, em constante diálogo com o Asufpel. Elaboramos, em conjunto com o sindicato, resposta a cada um dos questionamentos dos órgãos de controle e, ao final do processo, emitimos mais de uma centena de portarias de flexibilização da jornada de trabalho, todas amparadas pela legislação e discutidas com a base. O processo foi apresentado em reunião da ANDIFES e serviu de referência para outros reitores e reitoras. Ao final, fomos ao Ministério Público Federal e apresentamos o documento construído coletivamente com o Asufpel, descrevendo todo o processo e apresentando seus resultados. Em ata, o Procurador da República confirmou que a UFPel tinha sanado as irregularidades e que não havia necessidade de prosseguir investigando o tema.


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