Atualmente, tanto na Universidade de Coimbra, como nas demais universidades portuguesas, sobretudo aquelas que ainda fazem das práticas tradicionais da vida académica uma realidade, como a Universidade do Porto (universidade fundada a 22 de Março de 1911), Universidade do Minho (fundada a 11 de Agosto de 1973) ou ainda a Universidade de Lisboa (fundada em 1911 mas que, por fusão com a Universidade Técnica, foi refundada em 2013) discute-se a praticidade e as motivações que levam à manutenção, nos tempos que correm, de práticas que para muitos setores da sociedade portuguesa são vistas como “militaristas”, “medievais”, “reacionárias”, “fascistas” (Nunes, 2003).
Certo é que todos os anos milhares de estudantes de Coimbra, vestidos de capa e batina reúnem-se para celebrar a vida universitária em manifestações académicas como a Latada (evento que decorre no início do ano-letivo universitário que visa dar a conhecer os novos alunos da academia à cidade de Coimbra), nas serenatas um pouco p