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RENDA, AGLOMERADOS SUBNORMAIS E ÁREAS DE RISCO

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Referências

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Essa situação precarizada da periferia se torna ainda mais evidente quando se analisa a renda em cada bairro, eles possuem, em sua maioria, uma renda média mensal inferior a um salário mínimo, e quando se trata dos aglomerados subnormais esse valor cai mais ainda, chegando a cerca de 300 reais em domicílios com um média de quase 4 habitantes. Isso demonstra a grande fragilidade socioeconômica da região. No mapa é possível perceber a relação entre a renda local, a existência de aglomerados subnormais e as áreas de risco que se apresentam em um número exacerbado, gerando além da vulnerabilidade social e financeira, a ambiental.

A vulnerabilidade ambiental é um aspecto de grande peso quando se analisa essa região, no mapa analisado anteriormente percebe-se que grande parte das regiões mais precárias economicamente também estão em áreas de risco e ambientalmente frágeis. Isso se deve a topografia local que apresenta-se como uma extensa área plana inundável, com solos arenosos permeáveis e grandes corpos d’água interligados, sendo constantemente atingida por inundações e alagamentos. Ademais, a partir da sobreposição entre as capas de topografia e de cheios e vazios, percebe-se a distribuição ocupacional no território de estudo, ressaltando, na região de menor altitude, a ocupação no entorno de áreas de declive (com presença de corpos hídricos) e adjacente às vias estruturantes da região.

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