Equacionar o problema do transporte urbano nas grandes metrópoles sempre foi um desafio a ser enfrentado. Faz-se necessário ainda nos dias atuais, uma maior atenção ao planejamento das cidades, quanto a seus fluxos e ligações, bem como ao provimento de infra-estrutura, ao tratamento e disposição de seus principais equipamentos urbanos municipais. Adotando a problemática do transporte público como foco principal dessa questão urbana, este trabalho final de graduação estuda a proposta de um Terminal Metropolitano de Transporte Urbano voltado ao atendimento dos municípios que compõe a Região Metropolitana de Campinas, tendo como implantação futura sua cidade-sede, Campinas.
LOCALIZAÇÃO
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REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS
Priorizar a principal função de um terminal de passageiros receber e atender num primeiro momento os cidadãos que chegam ao município porém preocupando-se com a integração entre os municípios vizinhos através das atividades cotidianas básicas de circulação: morar, trabalhar, estudar; é o que se pretende ao projetar um equipamento público urbano essencial ao bom funcionamento de uma cidade.
O projeto prioriza a integração intermunicipal, de modo a permitir com facilidade a circulação e acessibilidade às atividades urbanas, funcionando como um ponto de encontro na cidade, não apenas como uma área de simples deslocamento e/ou passagem entre os movimentos de chegada e partida, mas seria considerado com um local de permanência, apresentando-se aos usuários como um local seguro e agradável às transições de embarque e desembarque de uma cidade.
Primeiramente projetado para atender a demanda da região, com um fluxo elevado de passageiros locais, o projeto estuda a possibilidade de inserção através da evidência de eixos prioritários de circulação existentes, inclusive quanto à futura reutilização do sistema ferroviário de transportes, somado à ampliação do complexo de Viracopos.
A proposta visa uma implantação direcionada ao centro da cidade, adotando como diretriz o atendimento regional, porém tomando como prioridade a mobilidade urbana e a acessibilidade a diversos tipos de deslocamento. Faz uso de locais vazios mas já adaptados à malha viária e à circulação densa, característica das áreas centrais.
O terreno em estudo pertence à Rede Ferroviária Federal S/A RFFSA e compreende o encontro de duas importantes avenidas Lix da Cunha e Lidgerwood e funciona como uma ponte direta de ligação entre dois bairros: o Centro e a Vila Industrial. Acessível a todo fluxo da área central, lindeiro à ferrovia e próximo a uma das saídas da Rodovia Anhanguera, tem em sua totalidade 55 mil m2, além de um entorno com significativas edificações: Estação Cultura (E s ta ç ã o Pa ulis ta ), o Mus e u da C ida de (Lidge r wo o d Manufacturing), o Túnel de Pedestres e Monumento à Campo Salles edificações tombadas como patrimônio históricos.
ACESSO DIRECIONADO PELA AV. ANDRADE NEVES AO TERMINAL
CPFL
SAÍDA DO ESTACIONAMENTO
Edifícios Tomabados
ESTACIO NAMENTO - 100 VAGAS
ACESSO AO ESTACIONAMENTO ESTACIO NAMENTO ADMINIST RATIVO = 20 VAGAS
Terminais existentes
N
SAÍDA SENTIDO RMC NORTE
SAÍDA SENTIDO RMC OESTE, SUL E LESTE
BICICLETAS
DE PO
Área de projeto ACESSO À RODOVIÁRIA
Linha férrea
I TÁX
NTO
ACESSO AO TERMINAL TRANSPORTE METROPOLITANO
MUSEU CAIXA D'ÁGUA
ACESSO INDEPENDENTE
SAÍDA TRANSPORTE ALTERNATIVO
VIA PROJETADA
N
PARA TRANSPORTE ALTERNATIVO
ESTAÇÃO
Agregar o sistema de transporte alternativo ao sistema metropolitano num único equipamento, permite com facilidade a integração de transbordo necessária entre os meios de circulação, facilitando sua ligação entre os diversos municípios da RMC.
Principais vias de acesso Vias de acesso secundárias
TÚNEL DE PEDESTRES LIGAÇÃO CENTRO À VILA INDUSTRIAL
TERMINAL URBANO CENTRAL
10
50
100m
ACESSO PELO TÚNEL À ROD. ANHANGUERA SENTIDO CAPITAL
IMPLANTAÇÃO PRINCIPAIS FLUXOS