Jornal da Arquidiocese | nº 265 | Março 2020

FLOR I A NÓPOLIS, nº 265

Jornal da

M A RÇO DE 2020

ARQUIDIOCESE Senhor dos Passos Procissão acontecerá este mês | 4

Dom Vito

Setor Juventude

Bispo emérito celebra Jubileu de Prata episcopal | 4 Reunião prevê ações para 2020 | 11

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Editorial

Jornal da Arquidiocese, M ARÇO DE 2020

Causas de beatificação

A caridade é a plenitude do amor Ao nos aproximarmos do Tempo Quaresmal nosso coração se prepara para viver um tempo de reflexão sobre nosso relacionamento com Deus e os irmãos. São quarenta dias de recolhimento para libertar o nosso coração daquilo que ainda nos prende ao mundo e nos impede de viver na plenitude de filhos de Deus.

Somos chamados a intensificar a oração, o jejum e a caridade. Este ano de modo especial a Igreja nos chama a viver com profundidade a caridade, que é a plenitude do amor como o próprio Cristo nos ensinou. “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10,33-34), é o lema da Campanha da Fraternidade 2020, que nos aponta um caminho de fortalecimento do verdadeiro significado da vida.

Em meio a um mundo centrado no individualismo, onde olhar e ajudar o próximo se torna cada vez mais raro, somos convocados a caminhar na direção oposta. Nesta edição do Jornal da Arquidiocese, traremos testemunhos de quem que se doa diariamente para levar o Evangelho de Cristo a pessoas nas mais diversas realidades. Também iremos refletir sobre o tema da Campanha da Fraternidade e como aplicá-lo em nosso caminho de santificação.

Que tenhamos a coragem de deixar a vida cômoda para trás e assim caminharmos firmes em direção à ressurreição de Cristo. Desejamos a você uma santa Quaresma. Boa leitura!

D O M W I L S ON T A DE U J ÖNC K , S C J É o grande acontecimento para o início do mês de março de 2020. Acontece o início do processo da causa de beatificação de dois membros de nossa arquidiocese, Pe. Léo e Marcelo Câmara. Nesta fase o bispo constitui um tribunal que se encarregará de reunir as provas testemunhais da vida de cada um. No dia 7 de março acontece a cerimônia de abertura do processo de Pe. Léo. Está marcado para São João Batista, na Comunidade Bethânia. Já no dia 8 de março se celebra o rito de abertura do processo de Marcelo Câmara, em Florianópolis, no Santuário Sagrado Coração de Jesus, em Ingleses.

A abertura dos processos de beatificação de Pe. Léo e Marcelo é uma resposta a inúmeros testemunhos de pessoas que alcançaram graças por intermédio de um e de outro. O que o santo tem de mais característico é que manifesta a presença e ação de Deus. É algo que aconteceu enquanto vivia e que continua após a sua morte.

Por isso os fiéis são estimulados a buscar a sua intercessão junto a Deus.

Nos caminhos de Francisco

Vale a pena apresentar alguns traços de suas vidas.

Tanto Marcelo como Pe. Léo tiveram um momento em que passaram a viver com maior intensidade a vida cristã. Há um momento de conversão.

Passam a ter uma intensidade muito maior na vida de fé, no testemunho de vida cristã. Buscam com mais frequência a Eucaristia e a vida de oração. Os gestos de caridade se multiplicam. O testemunho de um e de outro deixam uma impressão profunda em quem os conhece.

Os dois eram bastante jovens quando faleceram. Marcelo tinha 28 e Pe. Léo, 45 anos. Ambos foram acometidos por um câncer. O testemunho no período de doença foi edificante.

Souberam fazer do sofrimento um caminho para participar do sacrifício redentor de Cristo. Aprenderam a deixar de lado as coisas mais superficiais e dedicaram-se sempre mais ao que dá sentido e densidade à vida.

Merece destaque o fato de que ambos dedicaram grande parte do seu empenho apostólico aos jovens.

Pe. Léo tinha uma grande capacidade de comunicação. Conseguia tocar o coração dos jovens e o fazia nos programas de TV, nos retiros e grandes encontros. Deixou sua marca ao fundar a Comunidade Bethânia que continua a atender jovens dependentes.

Marcelo, por sua parte, deu um testemunho sereno e convincente da fé cristã no ambiente da universidade, onde foi aluno de direito e professor.

Também conquistou a admiração dos que trabalhavam no tribunal de justiça. Era também muito requisitado para dar testemunhos em encontros e retiros.

Nas redes

“A pessoa sai da solidão não se “Desejo a todos vocês que

fechando em auto lamentações,

olhem para a vida de cima, da

mas invocando o Senhor,

perspectiva do céu, ver as coisas

porque o Senhor ouve o grito

com os olhos de Deus através

de quem está abandonado.”

do prisma do Evangelho.”

3 de fevereiro, no Twitter

24 de fevereiro, no Twitter

“Cada um de nós tem algo que endureceu no coração. O

Seminaristas fazem caminhada orante em Florianópolis

Pe. Rafael Alex assume como novo diretor da FACASC

“O maior na Igreja é quem

remédio contra a dureza do

instagram.com/arquifloripa

twitter.com/arquifloripa

se faz servidor de todos,

coração é a memória, recordar

quem serve a todos, não

os benefícios do Senhor. Isso

quem tem mais títulos.”

mantém o coração aberto e fiel.”

25 de fevereiro, na homilia da missa

18 de fevereiro, na homilia da missa

na Casa Santa Mar ta

na Casa Santa Mar ta

Série de vídeos sobre a Exortação Apostólica Querida Amazônia

Missionárias da Arquidiocese são enviadas à Bahia

youtube.com/arquidiocesedeflorianopolis

facebook.com/arquifloripa

“Sonho com comunidades cristãs capazes de se devotar e encarnar de tal modo na Amazônia, que deem à Igreja rostos novos com traços amazônicos.”

Exor tação Apostólica Querida Amazônia, 12 de fevereiro

Rua Esteves Júnior, 447, Centro Florianópolis/SC

Telefone: (48) 3224-4799 / 99673-1266 Email: imprensa.arquifln@gmail.com Site: www.arquifln.org.br

Diretor: Pe. Vitor Galdino Feller

Diagramação: Fabíola Goulart e Giovanna Dutra

Conselho Editorial: Dom Wilson Tadeu Jönck, scj, Pe. Alcides Albony Amaral, Pe. Sedemir de Melo, Fabíola Goulart, Giovanna Dutra, Fernando Anísio Batista.

Capa: Campanha da Fraternidade 2020 (CNBB)

Jornalista Responsável: Fabíola Goulart (MTB 06647/SC) e Giovanna Dutra (MTB 06675/SC) Projeto Gráfico: Lui Holleben/Gustavo Huguenin

Coord. Publicidade: Pe. Tarcísio Pedro Vieira e Erlon Costa Tiragem: 24.000 exemplares Impressão: Gráfica Soller O Jornal da Arquidiocese é uma publicação mensal , de distribuição gratuita, da Arquidiocese de Florianópolis.

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Dom Wilson: Nossa Senhora caminha conosco nos ‘desterros’ da vida Foto: Fabíola Goulart/ArquiFloripa

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Retalhos do Cotidiano P R OF E S S OR C A R L O S M A R T E N DA L Lâmpadas

Como essas lâmpadas atadas aos postes, também eu balanço sob a violência dos ventos do mar da vida. Mas vou continuar atado e firme em Ti, que domas o vento e acalmas o mar! Para tentar cumprir o que me ordenas: “Vós sois a luz do mundo” (cf.

Mt 5,14).

Esquecer

Que eu me esqueça, Senhor, em benefício dos que me deste, que eu me esqueça para ajudá-los a se lembrarem de Ti, que eu me esqueça de cair para, de pé, levantá-los, encaminhando-os para o martírio do cotidiano. Isso é tanto, Senhor: só contigo alguém pode alcançar!

Caminho

Disse o pai: - Filho, cuida por onde caminhas.

Respondeu o filho: - Pai, cuide o senhor, porque eu piso onde pões os pés...

Santo Agostinho já havia escrito: - Vós, ó Cristo, poreis no caminho os pés, para modelar-me eu pelos vossos passos!

Solução O arcebispo presidiu missa festiva em honra à padroeira da capital catarinense na Catedral.

Nossa Senhora do Desterro, padroeira da cidade de Florianópolis, foi celebrada com muita fé e devoção na Catedral Metropolitana. Primeiro, uma novena, de 8 a 16 de fevereiro, preparou o coração dos devotos. Depois, foram realizadas duas missas festivas; no domingo, dia 16, presidida pelo Arcebispo, Dom Wilson Tadeu Jönck, e no dia dedicado à padroeira, dia 17, com especial bênção às famílias e aos estudantes.

Em sua homilia, Dom Wilson conduziu reflexão sobre o tema do exílio, tão presente na devoção a Nossa Senhora do Desterro, que também pode ser chamada de Mãe dos Imigrantes. Segundo o arcebispo, o exílio nem sempre deve ser entendido literalmente, apesar de este aspecto também ser importante.

Experimentamos a condição de “exilados” enquanto vivemos nesta terra, pelos nossos pecados e sofrimentos.

“Não há vida humana que discorra fora do exílio (...) E o que é o exílio hoje?

Aquilo que toma a dignidade da nossa vida e a desvaloriza”, explicou.

Dom Wilson também destacou o papel de Maria e José para o plano de salvação. Ao salvarem o Menino Jesus eles inspiraram a nossa vida: “Salvar a nossa fé em Cristo. Esse é o caminho.

‘Salvar’ o Menino Jesus nos dará uma razão para o buscarmos”. “Nossa Senhora caminha conosco. Ela quer participar desses momentos de exílio que vivemos em nossa vida e apresentar a nós o seu Filho como nosso salvador”, finalizou.

O pároco da Catedral, Pe. David Antônio Coelho, afirmou nas celebrações a importância da padroeira para a história da capital, que inclusive levou seu nome por quase 200 anos até 1894, quando recebeu o nome atual em homenagem ao então presidente Floriano Peixoto. “Nossa cidade tem muitos nomes, mas não devemos nos esquecer do mais importante deles, dedicado a Nossa Senhora”, apontou.

As fotos das celebrações estão disponíveis na página da Catedral no Facebook: facebook.com/catedralfln.

Ele foi fazer uma troca. Quando chegou ao caixa, contente, a moça atenciosa lhe disse: - Na vida tudo tem solução, senhor!

Ele respondeu: - É mesmo, menos a morte.

Ao que ela retrucou: - A morte também, senhor: nós temos a ressurreição!

Paróquia Santo Antônio comemora Jubileu de Ouro Foto: Pascom/Paróquia Santo Antônio

No último dia 11 de fevereiro, a Paróquia Santo Antônio, de Campinas, São José, celebrou seus 50 anos de história. A missa em comemoração ao Jubileu de foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano, Dom Wilson Tadeu Jönck, e teve a presença de padres e diáconos que fizeram e fazem parte da história da paróquia.

Ao fim da celebração, o coordenador do Conselho de Pastoral Paroquial (CPP), Robson da Silva, partilhou algumas palavras e homenageou o arcebispo e os senhores Germano João Viera e João Ludovino Vieira em nome da comunidade paroquial. O atual pároco, Pe.

Revelino Seidler, também falou sobre o que espera deste novo ano.

Após a missa, aconteceu no salão paroquial um coquetel e os fiéis receberam de lembrança um chaveiro comemorativo.

Confira as fotos no site da paróquia: paroquiasantoantonio.net.

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Procissão do Senhor dos Passos acontece nos dias 28 e 29 de março Foto: Valdonir Correa

A Procissão do Senhor dos Passos é a maior e mais antiga manifestação religiosa da cidade de Florianópolis, e uma das maiores de Santa Catarina.

Cerca 60 mil fiéis participaram no ano passado, segundo os organizadores.

Arcebispo faz visita pastoral à Paróquia de Biguaçu A Paróquia São João Evangelista, de Biguaçu, se prepara para receber o Arcebispo Metropolitano, Dom Wilson Tadeu Jönck. A cidade acolhe uma das maiores paróquias da Arquidiocese em número de comunidades, com 25 espalhadas em seu território.

A visita pastoral acontecerá de 13 de março a 4 de abril, quando Dom Wilson passará em todas as comunidades, onde celebrará a Missa e se reunirá com as lideranças locais. Também estão previstos momentos do Arcebispo com crianças e catequistas, com jovens e crismandos, e agentes da Ação Social Paroquial. A agenda completa está disponível na página do Facebook da paróquia: facebook.com/psje.org.br.

Desde a sua chegada na Arquidiocese há oito anos, Dom Wilson faz visita pastoral a cinco paróquias por ano. Além

de Biguaçu, esta ano ele ainda visitará: a Paróquia Santo Antônio e Santa Maria Goretti (Coloninha/Florianópolis), em maio; Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus (Prainha/Florianópolis), em julho; Paróquia Senhor Bom Jesus de Nazaré (Centro/Palhoça), em agosto; e Paróquia Santo Antônio (Centro/Florianópolis), em setembro.

Foto: Olinto Cristo

A próxima edição da Procissão do Senhor dos Passos, tradição entre os católicos catarinenses desde 1766, acontecerá nos dias 28 e 29 de março. Realizada anualmente, sempre 15 dias antes da Páscoa, a procissão mobiliza milhares de fiéis no cortejo pelas ruas do Centro de Florianópolis.

Há 254 anos, a Procissão do Senhor dos Passos ganha as ruas do Centro da capital catarinense como símbolo de fé e história. A festividade iniciou dois anos após uma embarcação com destino à cidade gaúcha de Rio Grande ter atracado na Ilha do Desterro trazendo a imagem baiana do Senhor Jesus dos Passos. Por vontade divina, assim acreditaram os católicos da Ilha, a vinda por engano da escultura que rememora o sofrimento de Jesus Cristo crucificado se tornou

símbolo de devoção. A imagem é atribuída ao escultor baiano Francisco das Chagas.

Segundo levantamentos históricos, a Procissão do Senhor dos Passos já figura entre os maiores eventos de fé do Brasil, com o Círio de Nossa Senhora de Nazaré e as homenagens ao Padre Cícero, em Juazeiro do Norte. Isso enche de orgulho os fiéis de Santa Catarina. Esse é o principal motivo de tanta dedicação e fé, para todos os membros da Irmandade do Senhor Jesus dos Passos.

A Procissão do Senhor dos Passos é Patrimônio Cultural Imaterial de Santa Catarina, conforme Decreto n° 2.504 de 2006, e também Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).

Dom Vito celebra Jubileu de Prata episcopal No dia 25 de março, o bispo auxiliar emérito da Arquidiocese de Florianópolis, Dom Vito Schlickmann, completa 25 anos desde a sua ordenação episcopal.

Dom Vito foi ordenado bispo em 25 de março de 1995, na Paróquia Sagrados Corações, em São José, sendo ordenante principal Dom Eusébio Oscar Cardeal Scheid e co-ordenantes Dom Tito Buss e Dom Murilo Sebastião Ramos Krieger.

Emérito desde 2004, o bispo tem 91 anos de idade e sempre atuou na Arquidiocese de Florianópolis.

O Jubileu será celebrado na missa, no dia 25 de março, na Paróquia Santa Cruz, em Barreiros, na cidade de São José.

Nossa fé

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Querida Amazônia

O padre dos morros na avenida

PA DR E V I T OR G A L DI NO F E L L E R

F E R N A N D O A N Í S IO B A T I S T A Foto: Flávio Tin/ND

A exortação apostólica pós-sinodal Querida Amazônia que o Papa Francisco lançou ao povo de Deus e a todas as pessoas de boa vontade é apresentada na forma de sonhos.

Sonhar é enxergar longe, é ver com os olhos fechados, é ver com outros olhos, é ver para além da realidade, é ver um outro mundo possível. Nesse caso, uma outra Amazônia possível. O papa pede que esses sonhos não sejam só do povo da Amazônia, mas de toda a Igreja em todo o mundo.

Sonho social O papa sonha com uma Amazônia que lute pelos direitos dos mais pobres, dos povos indígenas, de toda a população amazônica. De modo que a voz dessas pessoas sejam ouvida e todos tenham condições de vida digna. Com as hidrelétricas, as madeireiras, as agências mineradoras e petrolíferas, o mercado avança sem nenhuma ética sobre as populações, obrigadas a fugir de suas terras, e sobre as florestas, cada vez mais arrasadas. Isso é injustiça e crime, que precisam ser denunciados e evitados.

Sonho cultural O papa sonha com uma Amazônia que preserve a diversidade cultural. Cada povo que lá vive conseguiu sobreviver a séculos de lutas e possui sua própria identidade cultural. É

preciso ajudar as novas gerações a cultivar as próprias raízes culturais e não se deixarem levar pela ilusão do consumismo e do individualismo, que produzem discriminação, desigualdade e exclusão das minorias.

Sonho ecológico O papa sonha com uma Amazônia que guarde com zelo a vida transbordante e a beleza natural de seus animais, rios e florestas.

“O grito da Amazônia chega a todos, porque a conquista e a exploração de recursos chega a ameaçar a própria capacidade acolhedora do ambiente. O ambiente como ‘recurso’ corre o perigo de ameaçar o ambiente como ‘casa’” (QA 48). Na ganância de recursos, destrói-se a casa onde se vive.

Sonho eclesial O papa sonha com uma Amazônia repleta de comunidades cristãs capazes de se encarnar naquelas culturas para dar à Igreja novos rostos com traços amazônicos. Uma Igreja que anuncie sem medo o Evangelho de Cristo, que se empenhe pelo enraizamento do Evangelho naquelas culturas. Uma Igreja que resplandeça com santidade amazônica, que celebre com liturgia amazônica, que evangelize com catequese amazônica, que sirva ao povo de Deus com ministérios amazônicos.

Uma Igreja com rosto amazônico.

Foto: Sébastien Goldberg/Unsplash

Você também pode conferir este e os demais artigos no site da Arquidiocese:

www.arquifln.org.br.

A Embaixada Copa Lord se apresentou na passarela Nego Quirido homenageando Pe. Vilson Groh.

Quando cursava teologia em 1979, Vilson Groh foi morar num pequeno barraco no Morro do Mocotó. Ele assumiu a opção pelos pobres e jovens feita na Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano em Puebla, no México, em 1979.

Seguindo os passos de Jesus, na fidelidade evangélica escolheu como lema de ordenação, em 1981, a passagem bíblica que direcionou sua vida e missão presbiteral: “Porque tive fome, e deste-me de comer; tive sede, e deste-me de beber; era estrangeiro, e hospedaste-me; estava nu, e vestiste-me; adoeci, e visitaste-me; estive na prisão, e foste me ver” (Mt 25, 35-36).

Nos primeiros anos após sua ordenação atuou junto aos pobres na questão da moradia, organizando a questão fundiária de 62 áreas da Grande Florianópolis. Aos poucos, Pe. Vilson foi assumindo outras frentes de atuação na luta pela não-naturalização da injustiça

social e pelo empoderamento das comunidades na conquista de direitos sociais.

Com a criação do Instituto Padre Vilson Groh, sua atuação está mais voltada para a educação, com a articulação de oito entidades sociais que atendem diariamente mais de cinco mil pessoas, além da atuação em Guiné-Bissau com a manutenção de bolsas de estudos para 1.300 crianças. Agora Pe. Vilson se dedica a aproximar dois mundos: o micro e o global, a periferia e o centro, buscando derrubar os muros do preconceito, indiferença e injustiça social.

A escola de samba Embaixada Copa Lord homenageou Pe. Vilson neste carnaval com o tema “Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça – Vilson Groh, o sacerdote das comunidades”. Trata-se de um merecido reconhecimento ao padre que entregou sua vida para os pobres e excluídos de Florianópolis e região.

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Especial

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Quaresma: tempo propício para caridade e conversão O Tempo Quaresmal é oportuno para nos deixarmos ser impulsionados pela cruz de Cristo, largar o comodismo que toma conta do coração, e ir ao encontro dos que necessitam de ajuda.

Na celebração da quarta-feira de cinzas, marco inicial do Tempo Quaresmal, ao ouvir o sacerdote dizer “convertei-vos e crede no evangelho” ao tempo em que a cruz é traçada na fronte, recebemos o convite para olhar para o nosso interior e iniciar um processo profundo de conversão. “O rito de imposição das cinzas nos lembra que somos pó e voltaremos ao pó, que estamos de passagem neste mundo, que a vida plena só acontece depois da morte, na vida eterna, que somos convidados a viver, desde já, em função da eternidade”, explica Pe. Vitor Feller, professor da Faculdade Católica de Santa Catarina .

A Quaresma é um tempo oportuno para sair do egoísmo, próprio da natureza humana e causador do pecado, e caminhar para a santificação. É tempo de escuta da Palavra, de reconciliação com Deus e com os irmãos, de preparar o coração para viver a alegria da ressureição do Senhor. “Agora é o tempo favorável, agora é o dia da salvação” (2 Cor 6, 1-2).

São próprios deste tempo o Jejum, a Oração e a Caridade. Essas ações nos ajudam a mortificar nossa carne e fortalecer nossa alma. O Jejum nos ensina o auto-controle sobre as nossas vontades e nos leva ao encontro do outro. A Oração nos aproxima da

Palavra de Deus e que para unidos a Ele busquemos firmemente a ressureição. A Caridade nos fortalece através da doação de si para os outros e para construção de um mundo justo.

Apesar do Tempo Quaresmal ser penitencial, em sua essência não devemos tê-lo como um tempo triste, mas somos chamados a perceber nele a oportunidade de ter uma vida nova. De romper com o pecado e preparar o corpo, a mente e a alma através das práticas que a Igreja nos dispõe, para vivenciar o mistério mais bonito de nossa fé, a ressureição de nosso Senhor Jesus Cristo.

Campanha da Fraternidade: a caridade é a plenitude do amor A Campanha da Fraternidade (CF) conduz todos os anos a Igreja do Brasil para a reflexão de uma realidade que está latente na sociedade. Neste ano a campanha apresenta o tema “Fraternidade e vida: dom e compromisso” e o lema “Viu, sentiu compaixão e cuidou dele” (Lc 10, 33-34). Que tem o objetivo de destacar a necessidade do cuidado da vida em todas as suas dimensões. O pilar central da mobilização é a caridade, que segundo os ensinamentos de Jesus, é a plenitude do amor.

A realização da Campanha da Fraternidade durante o tempo quaresmal é muito especial, pois este tempo é próprio para a meditação e conversão.

Padre Alcides Albony Amaral, Coordenador Arquidiocesano de Pastoral, explica que a vivência do tema da CF possibilita que a comunidade eclesial adentre no clima de conversão que o tempo quaresmal nos convida a viver. “Somos chamados a

colocar em prática os ensinamentos de Jesus Cristo para que neste tempo possamos fazer a verdadeira conversão através da comunhão com Cristo e com os irmãos”, salienta Pe. Alcides.

Assim como Jesus que é o bom samaritano por excelência, e veio ao encontro da humanidade para salvá-la, os cristãos são chamados a assumir com verdadeira dedicação a defesa da vida. “A vida é dom que nos conduz a um compromisso. Despertamos para responsabilidade de nossa existência e de todas as criaturas. Compromisso com promessa de permanecer e comprometer-se. [...] Ver, sentir compaixão e cuidar são verbos de ação que devem conduzir nosso tempo quaresmal”, nos orienta o texto-base da Campanha da Fraternidade 2020. É preciso ir contra a cultura da indiferença e da violência que está tão presente na sociedade. Todo cristão é chamado a fazer a diferença na realidade

em que se está inserido.

O cartaz da campanha para este ano tem como inspiração Santa Dulce dos Pobres, que foi canonizada em outubro de 2019, e é considerada o anjo bom do Brasil. A escolha foi feita, pois ela é exemplo de doação e entrega pelos mais necessitados. A história de Santa Dulce sinaliza a Igreja em saída, que deseja alcançar a todos em especial os que têm sua vida ameaçada seja pela fome, pela pobreza ou pela violência. “Ao olhar tudo que Santa Dulce fez percebemos que a fonte dela era única, o próprio Jesus.

Na origem de toda a sua história, missão e vocação nós encontramos o Mestre”, nos explica Pe. Alcides.

Nesta Quaresma a vida da santa é mais um oportunidade de nos aproximarmos de Cristo e aprendermos ainda mais essa dinâmica da caridade.

Especial

Jornal da Arquidiocese, M ARÇO DE 2020

Como viver a

CARIDADE NA QUARESMA? “O Evangelho de quarta-feira de cinzas nos apresenta a esmola, juntamente

“Para mim, nas penitenciárias e presídios, sempre é Quaresma. Porque

com a oração e o jejum, como meios para viver bem a Quaresma. Então o tempo

lá se vive um tempo de recolhimento que possibilita a conversão e a

da Quaresma é o tempo forte para intensificar esses três pontos, mas acima de

oração. Cabe aos voluntários ajudar a resgatar a ‘criança’ ferida, para

tudo a caridade. São muitos os meios para viver a caridade: desde ajudar uma

ajudar a curá-la e torná-la um novo homem. Devemos sempre lembrar

pessoa que me estende a mão pedindo algo, como ajudando alguma instituição

que Jesus foi preso e com sua morte também deu a vida aos que estão

ou alguma campanha em prol de pessoas necessitadas. A caridade também se

encarcerados. Desejamos que cada pessoa presa acredite sempre na

concretiza no trabalho solidário junto aos enfermos, presos, idosos, refugiados,

Ressureição, que só foi possível através do sacrifício de Jesus na cruz”.

moradores de rua”.

Pe. Almir Ramos Coordenador da Casa de Apoio São José

Leila Teresinha Maddalozzo Pivatto Coordenadora Arquidiocesana da Pastoral Carcerária

“Quem ama a Deus, pratica a caridade, pois caridade é um ato de amor, a maior de todas as virtudes. Como agente da Pastoral da Pessoa Idosa, penso, nesta Quaresma, em intensificar minha doação às pessoas idosas em situação de vulnerabilidade e fragilidade física e social. Praticar a caridade em nome de Jesus por meio de visitas domiciliares cheias de carinho, ternura e esperança a pessoas necessitadas torna-se, também, um exercício espiritual que nos alimenta e dá forças para continuar nossa jornada”.

Osvaldina Zucco Weber Membro da equipe de apoio da coordenação arquidiocesana da Pastoral da Pessoa Idosa

“A Pastoral do Migrante oferece, no testemunho de tantos voluntários, o

“A Quaresma deve nos levar a profundas reflexões, de modo a nos levar à

sinal multiplicador de todos os agentes pastorais das nossas comunidades,

prática da justiça e da paz, buscando abrir portas a cada necessitado, pois

que todos os dias estão sensibilizados com o drama de tantos imigrantes

é neles que reconhecemos o rosto de Cristo Ressuscitado. Que a Quaresma

aqui na Capital e no Estado, à ‘beira do caminho’ , apenas pedindo uma

nos impulsione a sairmos de nossa comodidade cotidiana, e sermos sal e luz

oportunidade. Samaritanos que desejam cuidar ,com seu tempo, seus dons

nesse mundo carente e sem vida. Que sejamos cristãos autênticos, dispostos

e seus carismas, promovendo a integração e a dignidade. Inspirados por

a ajudar, de braços abertos para abraçar quem quer que seja, qualquer irmão

Nossa Senhora do Desterro, são sinais para que todos possamos sonhar com

que precisar. Que o grande sacrifício de Cristo não seja em vão”.

uma sociedade inclusiva onde as oportunidades alimentem o desejo de um futuro melhor”.

Pe. Marcos Bubniak, CS Pastoral do Migrante

Darcy Steil Coordenadora da Casa da Caridade Madre Teresa de Calcutá - Itapema

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Bíblia

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O Bom Samaritano: exemplo de compaixão A parábola do Bom Samaritano é praticam o bem. Jesus escolhe como uma das parábolas mais bonitas do modelo um homem que não tinha fé. E Evangelho. E esta parábola tornou-se este homem, amando o irmão como a paradigmática da vida cristã. Tornou- si mesmo, demonstra que ama a Deus -se o modelo do modo como o cristão com todo o coração e com todas as fordeve agir. ças — ao Deus que ele não conhecia — e, Protagonista da breve narração é um ao mesmo tempo, exprime verdadeira samaritano, que ao longo da estrada religiosidade e plena humanidade. (...) encontra um homem roubado e espanSer capaz de ter compaixão: eis a cado pelos salteadores, e cuida dele. (...) chave! Se diante de uma pessoa necesPor aquela mesma estrada, antes do sa- sitada não sentires compaixão, se o teu maritano, já tinham coração não se comover, passado um sacerdote quer dizer que algo está “Ser capaz de ter e um levita, ou seja, errado. Presta atenção, pessoas que se dediprestemos atenção! A compaixão: eis a cavam ao culto de capacidade de compaichave!”

Deus. Contudo, vendo xão tornou-se a pedra de o pobre homem no toque do cristão, aliás, do chão, (...) antepuseram uma regra ensinamento de Jesus. O próprio Jesus humana — não se contaminar com é a compaixão do Pai por nós. (...) Deus, o sangue — ligada ao culto ao grande nosso Pai, é misericordioso, porque mandamento de Deus, que deseja antes tem compaixão; é capaz de sentir esta de tudo a misericórdia. compaixão, de se aproximar da nossa Portanto, Jesus propõe como mo- dor, do nosso pecado, dos nossos vícios, delo o samaritano, precisamente das nossas misérias. alguém que não tinha fé! Também Papa Francisco nós pensamos em muitas pessoas que Trechos do Ângelus conhecemos, talvez agnósticas, que do dia 14 de julho de 2019

CONHECENDO AS CARTAS DE SÃO PAULO

Lectio Divina PA DR E PAU L O S T I P P E S C H M I T T Lectio (leitura): Salmo 50 Primeiro Domingo da Quaresma

Tende piedade, ó meu Deus misericórdia!

Na imensidão de vosso amor, purificai-me!

Do meu pecado, todo inteiro, me lavai E apagai completamente a minha culpa.

Eu reconheço toda a minha iniquidade, O meu pecado está sempre a minha frente, Foi contra vós, só contra vós que eu pequei E pratiquei o que é mau aos vossos olhos!

Criai em mim um coração que seja puro Dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face Nem retireis de mim o vosso Santo Espírito!

Dai-me de novo a alegria de ser salvo E confirmai-me com espírito generoso!

Abri meus lábios, ó Senhor, para cantar E minha boca anunciará vosso louvor!

Meditatio (meditação) Este salmo penitencial que és convidado a meditar coloca-te diante de tua pequenez e da grande misericórdia de Deus. É possível rezá-lo porque crês na bondade do Senhor, que supera toda a tua mesquinhez. Sabes que Ele não despreza um coração arrependido.

Contemplatio (contemplação) Escolhe um dos versículos para deter nele tua atenção. Reza com esta palavra, repetindo-a diversas vezes, aprofundando seu significado, entrando em comunhão com Deus neste exercício. Retoma esta frase bíblica nos diversos momentos do teu dia.

Oratio (oração) Coloca-te no posto do salmista, fazendo tuas as palavras que ele dirige a Deus. Pode ser que cantar o salmo também ajude a rezá-lo melhor.

Missio (missão) “Minha boca anunciará vosso louvor”, diz o salmista. Assume a missão de viver e anunciar, com tuas palavras e vida, a misericórdia de Deus para com todos.

P OR PA DR E G I L S ON M E U R E R

1 Tessalonicenses: Prontos para o Dia do Senhor (parte 2) Sendo esta a primeira carta que temos de São Paulo, o escrito mais antigo do Novo Testamento, ela exprime todo o amor que o apóstolo nutre por essa sua filha, a comunidade de Tessalônica (1Ts 2,1-12.1719), e o seu ardor para que ela se apresente pura e sem mancha no “dia do Senhor”, isto é, na sua vinda (5,23).

De fato, sobressaem no corpo dessa carta elogios à conduta dos tessalonicenses (1,2-10.13-16), embora devam “progredir ainda mais” (cf. 4,1.10), a chamada de atenção para uma vida “casta”, longe das imoralidades e da luxúria (4,1-8), para uma vida fraterna, como agrada ao Senhor (4,9-12); e ainda uma explicação sobre a sorte dos mortos que partem antes da vinda de Cristo (4,13-18), e do modo como devemos estar prontos para esse evento (5,1-11). Na conclusão dela, algumas últimas recomendações de vida co-

munitária (5,12-22), orações e despedida (vv. 23-28).

A fé no retorno de Cristo marca a vida dos cristãos desde a primeira geração. Mesmo que o Senhor tenha dito que ninguém sabe quando acontecerá, “nem os anjos no céu e nem o Filho, somente o Pai” (Mc 13,32), pois esse “dia virá como um ladrão” (Mt 24,42-44, cf.

1Ts 5,1-3), devemos estar prontos e esperar vigilantes o Senhor chegar (1Ts 5,6). Após 20 anos da morte/ressurreição de Jesus, quando essa carta foi redigida, São Paulo ainda nutria a esperança de que a vinda aconteceria logo. Passados 20 séculos, a admoestação não se enfraqueceu, e devemos estar sempre “revestidos da couraça da fé e da caridade, e do capacete da esperança da salvação” (5,8), viver uma vida “santa, […] pois Deus não nos chamou para a impureza, mas sim, para a santidade” (4,3.7), e esperar o Senhor vivendo

“a vida fraterna..., tranquila..., ocupados em nossos tarefas..., levando uma vida honrada...” (4,9-12).

E quando o Senhor voltar, o que será dos que morreram? Também eles participarão do Reino de Cristo?

São Paulo atesta a fé cristã na ressurreição dos mortos: “Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também os que morreram em Jesus, Deus há de levá-los em sua companhia” (4,14). Os mortos ressuscitam primeiro e, juntos com os vivos que “lá estiverem», encontrar-se-ão com Cristo nos céus” (4,15-17).

A comunidade unida deve viver a vida de santidade: na disciplina, encorajamento, paciência, procurar o bem uns dos outros (5,14-15); buscar sempre a alegria, a oração, a ação de graças (5,16-18). Contemos com a bênção do apóstolo: “A graça de nosso Senhor Jesus Cristo esteja convosco” (5,28).

Paróquias

Jornal da Arquidiocese, M ARÇO DE 2020

A Paróquia Nossa Senhora do Carmo, no bairro Coqueiros, em Florianópolis, foi criada em 5 de julho de 1972. A comunidade era atendida pelos padres da Ordem dos Carmelitas Descalços, sendo seu primeiro pároco Frei Felix Aníbal Cascos Ordoñez. Para mais informações sobre os horários das missas, ligue: (48) 3244-3327 ou acesse paroquiadecoqueiros.org.br.

Foto: Pascom/Paróquia Nossa Senhora do Carmo

Giro de notícias:

Foto: Franceis Diógenes

Nossas paróquias:

A Paróquia Nossa Senhora de Fátima e Santa Terezinha, no bairro Estreito, em Florianópolis, foi criada em 25 de novembro de 1944, durante as festividades de Santa Catarina, através de um Decreto Episcopal. A Igreja Matriz foi inaugurada em 1945, quando o arcebispo consagrou a Igreja com as relíquias dos Santos Mártires Anastácio e Agostinho. Para mais informações sobre os horários das missas, ligue: (48) 3244-2435 ou acesse: facebook.com/ santNSF.

Foto: Pascom/Paróquia Santa Catarina

A Paróquia Militar Nossa Senhora do Loreto, em Florianópolis, enviou dois paroquianos, Paulo e Maria Nazaré, em missão humanitária na Itália durante a missa, no dia 19 de fevereiro.

Que belo registro!

No dia de São Brás, a Paróquia Santa Catarina, em Brusque, realizou a missa em honra ao santo, e ao final da celebração foi concedida aos presentes a bênção das velas e da garganta.

Foto: Márcia Cristina Ferreira

Sugestões, notícias e fotos da sua paróquia podem ser enviadas para:

imprensa.arquifln@gmail.com No início do mês de fevereiro a Paróquia Nossa Senhora da Imaculada Conceição, de Bombinhas, realizou a festa da padroeira da cidade, Nossa Senhora de Navegantes. A festa está na sua 91ª edição e contou com a presença da comunidade paroquial, pescadores e visitantes.

A busca por novas e boas perguntas sobre o mal-estar em que se vive pode transformar a vida.

PSICÓLOGO

Adriano Martendal CRP 12/2276

Agende sua consulta (48) 99961-6240 (48) 3225-6243 www.adrianomartendal.psc.br /AdrianoMartendal

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Evangelização

Jornal da Arquidiocese, M ARÇO DE 2020

Paróquias realizam Bênção das Mochilas Celebrações atraíram estudantes e educadores no início do ano letivo de 2020.

Foto: Pascom/Paróquia Santa Catarina

A partir de uma proposta da Pastoral da Educação, várias paróquias da Arquidiocese realizaram em fevereiro um momento especial nas suas celebrações com a bênção das mochilas, dos materiais escolares e, principalmente, dos estudantes e educadores, como sinal da presença e da força de Deus para o novo ano letivo que se inicia.

O coordenador arquidiocesano da Pastoral da Educação, Diác. Ricardo Marques, explica que a Igreja sempre teve e continua tendo um zelo especial pela educação. “É por ela que os filhos e filhas de Deus podem desenvolver de modo pleno e integral o dom da inteligência que Deus lhe concedeu, bem como compreender a dinâmica da vida, do universo, das sociedades, das ciências”, destaca.

“Além disso, é pela educação que a criança, o adolescente e o jovem vão solidificando em suas vidas aqueles valores essenciais para a construção de um mundo onde as relações são cada vez mais humanas, justas e fraternas, assim como Deus sonhou e criou”, complementa o Diác. Ricardo.

O Papa Francisco, no final de 2019, lançou um grande desafio aos educadores, estudantes e familiares: participar de um grande Pacto Global pela Educação.

Arquidiocese completa 5 anos de missão no Amapá Foto: Arquivo/ArquiFloripa

Uma verdadeira aliança entre escola, família e sociedade para que se possa colocar cada vez mais no centro do processo educacional o desenvolvimento integral da pessoa, ajudando as novas gerações a assumirem como princípio de suas vidas o humanismo solidário e a proteção da Casa Comum.

“Que educadores, estudantes, familiares, Igreja e sociedade possam se unir na concretização deste pacto e na valorização sempre maior da educação. Nossa sincera gratidão a todas as Paróquias que vivenciaram este momento tão especial.”, encerra.

Paróquia Santa Catarina | Dom Joaquim/Brusque

Foto: Pascom/Paróquia Nossa Senhora do Carmo Foto: Luiz Dias

Paróquia Nossa Senhora do Carmo | Coqueiros/Florianópolis

Santuário Nossa Senhora de Fátima | Estreito/Florianópolis

CARIDADE SOCIAL

ASA promove Oficina de Elaboração de Projetos Sociais Foto: Arquivo/ASA

No dia 10 de fevereiro de 2015, Pe. Jacob Archer (à esq.) chegava à Diocese de Macapá, a pedido de Dom Pedro Conti (ao centro). Há dois anos, Pe. Josemar Silva (à dir.) também foi ao Amapá para fortalecer a frente de missão no norte do país.

A Ação Social Arquidiocesana de Florianópolis (ASA) e o Fundo Arquidiocesano de Solidariedade (FAS) promovem uma Oficina de Elaboração e Gestão de Projetos Sociais, com objetivo de oportunizar às lideranças das paróquias conhecimento sobre o gerenciamento financeiro e elaboração de projetos sociais. A oficina é pré-requisito para o envio de projetos ao Fundo Arquidiocesano de Solidariedade.

A formação será aplicada no dia 14 de março, na Paróquia São João Evangelista, em Biguaçu, com início às 8h e término previsto para as 17h.

Interessados em participar da Oficina devem inscrever-se, gratuitamente, até o dia 6 de março, através do telefone (48) 3224-8776, do e-mail asa@arquifln. org.br ou online através do link: bit.ly/39wZr9g.

Evangelização

Jornal da Arquidiocese, M ARÇO DE 2020

Setor Juventude se reúne e planeja ações para 2020 Foto: Murilo Spinola/Setor Juventude

Pastorais, movimentos e novas comunidades formam o Setor Juventude da Arquidiocese de Florianópolis.

No dia 15 de fevereiro, na Paróquia São João Evangelista, em Biguaçu, o Setor Juventude da Arquidiocese de Florianópolis se reuniu para planejar seus objetivos e ações para o ano de 2020.

No início da reunião, o assessor eclesiástico do Setor Juventude, Pe. Ewerton Gerent, lembrou que o setor é um espaço de articulação e comunhão das diversas expressões juvenis da Arquidiocese. É um espaço de troca de experiências entre os grupos, movimentos, novas comunidades, congregações e demais expressões juvenis, com o propósito de fortalecer a evangelização dos jovens.

Eventos em 2020 Além de integrar os líderes jovens que representam as diversas expressões juvenis da Arquidiocese, a reunião trouxe em pauta o planejamento das atividades do setor. A mais próxima delas é o 3º Encontro de Formação de Líderes Jovens (ver quadro ao lado).

Também foram discutidos a Jornada Arquidiocesana da Juventude, que acontecerá no dia 28 de junho no Centro de Evangelização Angelino Rosa (CEAR), em Governador Celso Ramos; e

o Dia Nacional da Juventude, no dia 25 de outubro, que acontecerá conforme a programação de cada forania.

Na reunião, também foi conversado sobre a presença da Igreja nas mídias sociais na evangelização dos jovens. O tema é tão importante para o setor que está programado para trazer a questão tanto na Formação de Líderes Jovens, quanto na Jornada Arquidiocesana da Juventude.

Caminho de santidade Ao final da reunião, Pe. Ewerton e Murilo Spinola, do Movimento de Emaús, apresentaram aos líderes jovens a causa de beatificação do jovem Marcelo Câmara, que inicia sua fase diocesana em 8 de março, às 15h, no Santuário dos Ingleses, em Florianópolis. Marcelinho, como carinhosamente era chamado, foi um jovem que buscou a santidade em sua vida terrena e, agora, é pedido para que os jovens conheçam a sua história e se inspirem a buscar também uma vida de santidade, além de contribuir e rezar pela causa de sua beatificação.

Mais informações do Setor Juventude podem ser em: arquifln.org.br/juventude, e no Instagram: @juventudefln.

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Cronograma de março de 2020 02/03 | Sessão Especial – Campanha da Fraternidade 2020 | ALESC 04/03 | Jubileu de Prata Sacerdotal do Pe. Edinei da Rosa Cândido 06/03 | Dia Mundial de Oração - Celebração ecumênica | IECLB 07/03 | Missa e início do processo diocesano de beatificação de Pe. Léo | Comunidade Bethânia - Sâo João Batista 08/03 | Missa e início do processo diocesano de beatificação de Marcelo Câmara | Santuário dos Ingleses - Florianópolis 17/03 | Encontro com os novos religiosos(as) da Arquidiocese | Cúria 21/03 | Solenidade da Acies (Legião de Maria) | Catedral 22/03 | 3º Encontro de Formação de Líderes Jovens | Tijucas 22/03 | Encontro Arquidiocesano de Ministérios da RCC | São José 25/03 | Jubileu de Prata Episcopal de Dom Vito Schlickmann 29/03 | Procissão do Senhor dos Passos | Catedral

3º Encontro de Formação de Líderes Jovens Lideranças dos grupos de jovens de todas as paróquias e de expressões juvenis da Arquidiocese são convidados a participar do 3º Encontro de Formação de Líderes Jovens, que está programado para acontecer no dia 22 de março, em Tijucas.

O evento terá quatro oficinas em sua programação, divididas em: 1) Assessoramento para adultos que trabalham ou querem trabalhar com a juventude, a fim de que saibam entender os anseios dos jovens; 2) Mídias sociais e seus impactos

da vida do jovem atual; 3) Ansiedade e depressão, formação para entender melhor essa doença que tanto tem atingindo os jovens, assim como poder reconhecer os sintomas e orientar o jovem a procurar ajuda especializada; e 4) Grupos de jovens, formação para todos aqueles que trabalham ou querem trabalhar com jovens.

Para participar, a liderança deve fazer a sua inscrição no site da Arquidiocese de Florianópolis: arquifln.org.br/juventude.

Geral

Jornal da Arquidiocese, M ARÇO DE 2020

Mês de fevereiro é marcado por posse de novos párocos Fotos das celebrações de posse estão reunidas no site da Arquidiocese. Confira!

Pe. Celso Antônio Marquetti

Foto: PhotoArt

sinha, em Brusque. O sacerdote é natural de Gaspar, e sua ordenação presbiteral aconteceu em setembro de 1990.

- Pe. Pedro Schlichiting: tomou posse como Pároco na Paróquia São Virgílio, em Nova Trento. O presbítero é natural de Leoberto Leal e sua ordenação presbiteral aconteceu em novembro de 1962.

- Pe. José Henrique Gazaniga: foi empossado como Pároco do Santuário de Azambuja, em Brusque. O sacerdote é natural de Camboriú e foi ordenado presbítero em abril de 1970.

Os registros fotográficos das posses estão disponíveis no site da Arquidiocese: www.arquifln.org.br.

Pe. Paulo Sérgio Chaves

Foto: Vitor Souza

Pe. Pedro Schlichiting

Pe. José Henrique Gazaniga

Pe. Revelino Seidler

Foto: Pascom da Paróquia São Joaquim

Pe. Hércules Marçal

Foto: Vilmar Azevedo Júnior

Foto: Carlinhos

Ao longo do mês de fevereiro, seis paróquias da Arquidiocese deram as boas-vindas aos seus novos párocos. Essas celebrações encerraram as posses de 2020, que tiveram início no mês de janeiro, em decorrência do anúncio das transferências feito pelo Arcebispo de Florianópolis, Dom Wilson Tadeu Jönck, scj.

Os padres que tomaram posse ao longo do último mês são: - Pe. Revelino Seidler: tomou posse como pároco na Paróquia Santo Antônio, bairro Campinas, São José. Pe. Revelino é natural de Major Gercino, e sua ordenação presbiteral aconteceu em 02 de junho de 2001.

- Pe. Paulo Sérgio Chaves: empossado na Paróquia Sant’Ana, bairro Colônia Santana, em São José. O sacerdote é natural de Florianópolis e anteriormente exercia seu trabalho pastoral como Vigário Paroquial da Paróquia São João Evangelista, em Biguaçu.

- Pe. Hércules Marçal: tomou posse como Pároco da Paróquia São Joaquim, em Garopaba. Ele é natural de Florianópolis e se ordenou padre em agosto de 1970.

- Pe. Celso Antônio Marquetti: foi empossado como Pároco da Paróquia Santa Tere-

Foto: Giselle Pereira de Souza - Pascom Paróquia Santo Antônio

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