ARMAZÉM Nº08

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Magazine Cultural Escola Secundรกria Infanta Dona Maria nยบ08. Mar-Abr-Mai 2011

ArtistasEscondidos


cARNAVAL 8ยบano turmas A e C

Ana Francisca nยบ3 8ยบc


Carlos Jorge nยบ7 8ยบc


Catarina Sampaio nยบ8 8ยบc


Alina Salata nยบ1 8ยบc


Rita nยบ20 8ยบc


Pedro Rodrigues nยบ19 8ยบc






Entrevista à escritora /ilustradora Maria Clara Maia No dia 18 de Novembro de 2010, a Escola Secundária Infanta D. Maria recebeu a escritora e ilustradora Maria Clara Maia, conhecida também pelo seu pseudónimo, Kala. Foi realizada uma sessão com a escritora e com a turma 9º C, durante a manhã, onde várias questões foram colocadas a Maria Clara Maia, sobre a sua obra e a sua experiência como escritora. Primeiramente, os alunos ficaram a conhecer alguns aspectos do começo da carreira da escritora. Maria Clara Maia publicou o seu primeiro livro em 2002, mas afirma que já contava histórias desde muito cedo, desde que aprendeu a falar. Ao longo do seu percurso escolar, nunca abdicou da escrita, apesar de ter decidido tirar um curso de pintura. Quanto à sua profissão de escritora, contou aos alunos que esta decerto não é fácil, embora seja de facto apaixonante e a recomende. “Não é uma linha recta”, afirmou Maria Clara Maia, referindo-se ao caminho pelo qual escolheu enveredar. Quando questionada sobre os temas infantis/ fantasiosos dos seus livros, disse à turma: “Escrevendo uma história infantil, tem-se liberdade para dizer os maiores „disparates‟ (…). A criança é um ser puro e, à medida que avançamos na vida, temos cada vez mais vontade de regressar a esse estado puro. Escrever para adultos é mais restritivo.” A autora fez também referência ao facto de a sua inspiração vir não do interior, mas sim do exterior: “Quanto mais convivemos, mais nos inspiramos.” Também as suas próprias ilustrações são uma fonte de inspiração para Maria Clara Maia: “Quando escrevo, estou a ver as imagens na minha mente.” Aliás, Kala diz começar por um desenho e acabar numa história; para ela, é mais difícil criar uma ilustração a partir de uma história. Kala falou-nos também de obras de grandes artistas que a marcaram para a vida: “Era muito pequenina, devia ter uns dois anos de idade (…). Guernica, de Picasso, foi o primeiro quadro que vi (…). Soube que era aquilo que queria fazer até ao fim da minha vida.”


Para além da pintura e da escrita, Kala revelou-nos igualmente outra grande paixão sua: o cinema. Tirou um curso sobre guionismo e, presentemente, redige críticas de filmes, publicando-as posteriormente no seu blogue na Internet. Maria Clara Maia tem já cinco obras publicadas, sendo “O Grilo e a Caixinha Mágica” uma das que granjeou mais sucesso. Nesta sessão, a autora apresentou-nos o seu mais recente livro publicado, “A Grande Aposta”, que refere ter demorado quatro a cinco meses a escrever e ilustrar, a tempo inteiro. A escritora desvendou ainda outros aspectos do seu trabalho, dizendo que prefere trabalhar com lápis de cor do que com aguarelas (esta última técnica é bastante difícil de utilizar, pois um pequeno erro estragaria completamente toda a imagem e, utilizando lápis de cor, pode-se ilustrar com mais pormenor), falando sobre o processo de digitalização dos desenhos e explicando o processo de impressão. Kala disse que não se identifica com os trabalhos passados mas como o que virá no futuro, fazendo também referência à relação escritor-leitor: “O artista tem consciência do que virá a ser, ao contrário do resto do mundo que só conhece o que este já fez no passado”. No futuro, a autora pretende publicar fora de Portugal, afirmando querer expandir a sua criatividade o mais longe possível e abrir novos horizontes. A turma e os professores presentes apreciaram a entrevista com a escritora, tendo sido uma sessão esclarecedora e informativa. A experiência foi óptima para todos os presentes, dando-lhes a oportunidade de contactar e conhecer mais sobre a profissão da escritora e ilustradora. A turma 9º C agradece a presença de Maria Clara Maia na Escola Secundária Infanta D. Maria.

Texto redigido por Maria Eduarda Marta (9º C) Entrevista feita por Maria Eduarda Marta e Inês Silva (9º C)


IN ENGLISH

surrealism Surrealism was one of the most interesting and influential art movements of the 20th century. This movement is based on the interpretation of dreams, where the impossible has been made to happen: we are face to face with what is, and yet it is not. Surrealism proposes to express, either verbally, in writing, or by any other manner, the real functioning of thought. In the mid 1920s,the movement was characterized by meetings in cafes where the Surrealists played collaborative drawing games, discussed the theories of Surrealism, and developed a variety of techniques such as automatic drawing. As surrealism artists we count: André Breton, Paul Éluard, Benjamin Péret, René Crevel, Robert Desnos, Jacques Baron, Max Morise, Pierre Naville, Roger Vitrac, Gala Éluard, Max Ernst, Salvador Dalí, Man Ray, Hans Arp, Georges Malkine, Michel Leiris, Georges Limbour, Antonin Artaud, Raymond Queneau, André Masson, Joan Miró, Marcel Duchamp, Jacques Prévert, and Yves Tanguy.

SALVADOR DALÍ Salvador Domingo Felipe Jacinto Dalí i Domènech. He was born on 11th May of 1904, in Figueres, Catalunha. He was best known for the striking and bizarre images in his surrealist work. The artist presented images of daily life in an unexpected and surprising way. Lively colors, lighting and glitter were also trademarks of his artistic style. Freud‟s psychological work influenced Dali a great deal. One of his most famous works is “The Persistence of Memory” which shows a clock melting.

Ana Catarina nº5 12ºH, Ana Cebola nº3 12ºI, Mafalda Moreira nº16 12ºI, Patrícia Fernandes nº18, 12ºI, Teresa Roxo nº21, 12ºI


CUBISM Cubism was one of the most influential visual art styles of the early twentieth century. It was created by Pablo Picasso (Spanish, 1881–1973) and Georges Braque (French, 1882–1963) in Paris between 1907 and 1914. The basics of cubism can be seen in another art movement known as pointillism and fauvism. Cubism is basically the art of creating abstract shapes of dimensional objects on a two dimensional surface. An artist who wants to opt for cubism should be able to represent an object in multiple ways. Therefore, in Still Life Volutous simple terms, a cubist artist or a painter basically shows more than one view at a time. The overall look of a painting that is created in this style appears in the form of little cubes. During the Renaissance period, artists depicted compositions in just one way. Cubism was considered to be a complete contrast in this regard. For example, a cubist artist may paint the face of a person where the eye may be shown looking towards the viewer, however, the nose may be painted facing the side. Apart from artists such as Pablo Picasso and Braque, Fernand Leger, Francis Picabia and Roger de la Fresnaye, among others, also used the basics of cubism. Today, this style continues to inspire young talents to try something that is far apart from reality.

Pablo Picasso One of the most important painters was Pablo Picasso. He was born in October 25, in 1881 in Malaga, Spain. He died in April 8 1973, Mougins, France. He started to paint when he was eight years old. His career passed by five periods, which are: Young Picasso (1881-1901), Blue Period (1901-1904), Rose Period (1904-1906), Black Period (1906-1907) and Cubism (1907-1915). Joana Temudo, Anabela Santos e Joana Rasteiro


DADAISM Dadaism was an artistic movement born in 1916, in Zurich, created by a group called Cabaret Voltaire to which belonged several young artists and writers from different nationalities who sought refuge from war, such as Tristan Tzara, Jean Arp and Hugo Ball, then spreading to New York, Berlin and Paris. The origin of the name “Dada” isn‟t clearly known, but it is said that it was chosen by chance in a Petit Larousse dictionary. It was also known for being very disruptive, innovative, irreverent and spontaneous. Dadaists rebelled against the violence of war, the bourgeois way of life and art itself, which they faced as a society‟s mirror. These artists constituted a group protest against the time‟s politics and pro-war environment, defending a new kind of mentality, not exactly against art, but as a denial of the concept, principles and values of art. Dadaism intended to create a totally new art form, “an art based on fundamentals, one which would cure the madness of the age”. This belief caused great rattle amongst the artistic world, not only because Dadaists insulted the audience directly, but also because critics considered them to be anti-art. Characterized by a profound hunger of absurd and fascination by random, this art movement faced(in their own words) “Chance (…) as a magical procedure by which we could transcend to barriers of causality and conscious volition, and by which the inner ear and eye became more acute… For us, chance was the „unconscious mind,‟ which Freud had discovered in 1900”. The artists used techniques such as Kurt Schwitters‟ assemblages, Max Ernst and Hans Arp‟s compositions, Marcel Duchamp‟s ready-made, collages and ridiculing famous masterpieces. The principles of indiscipline and chance itself inspired Surrealism and the defence of the revolutionary idea that any common object could be transformed into art influenced great part of artistic movements of the second half of the twentieth century, such as Conceptual Art. In what concerns poetry, Dadaism expressed itself in the form of verses without words, automatic writing and café-theatre performances in which they mixed aleatory procedures in art, poetry and music.


“Fountain” (1917), by Marcel Duchamp

“Mona Lisa” (1919), by Marcel Duchamp

“Karawane” (1917) by Hugo Ball

Hugo Ball performing “Karawane”

Bárbara Janicas, no. 6 Luís Ferreira, no. 15 Mónica Baltazar, no. 17 12ºI


Desenho

Maria Mafalda Fernando 10ยบB


Maria Mafalda Fernando 10ยบB


Duarte 8ยบA

Joรฃo 8ยบC


Maria Mafalda Fernando 10ยบB


VISITA de ESTUDO

Parque das Nações

CAM – F. Calouste Gulbenkian




fotografia

Mosteiro Santa Clara Jo達o santos



geometria e fotografia


Fotografias de Beatriz Robalo 10ยบC




Pintura Expressividade nĂŁo condicionada

8ÂşA



7ยบ A e B


Professor Jo達o Santos

g o s t a r d e

art.

ost art.

G


GEOMETRIA DESCRITIVA

Sólido composto Cubo de bases contidas em planos de rampa E pirâmide quadrangular oblíqua

( exercícios de sólidos criados pelos alunos 10ºano )


utopias Bárbara Marques 8ºC

O meu país ideal No meu país ideal ninguém dorme na rua, todas as doenças têm cura imediata, todas as pessoas têm direito a escolher a sua religião, não existe guerra, ganância nem fome e só chove às QuartasFeiras. No meu país ideal nenhum animal está em vias de extinção, o Natal são todos os dias e o pai Natal existe mesmo e faz milhares de crianças sorrir. Não existe tráfico de droga nem tráfico de seres humanos, não existem vândalos e todos têm emprego. No meu país ideal não existem acidentes nas estradas, nem mortes devido a excesso de velocidade porque nas estradas não existe trânsito e todos os carros trabalham a combustível biodegradável. No meu país ideal todas as pessoas são saudáveis, praticam diariamente exercício físico e os custos médicos são baixos. No meu país ideal não existe violência escolar e o racismo é expressamente proibido e não existem problemas económicos.

VENHA VISITAR-NOS!


Ăšltima pĂĄgina E se eu fosse Van Gogh?


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