Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira São Carlos, 21 de março de 2016
Situação do Restaurante Universitário USP São Carlos – Área 01 O nosso “bandejão” há tempos não é mais o mesmo. Passou por reformas, PIDV (Plano de incentivo a demissão voluntária) e greves, mas nunca se falou tanto dele como esse ano. O bandejão representa uma conquista dos alunos na luta por permanência estudantil e é onde passam milhares de alunos por dia. No segundo semestre de 2015, com o Bandejão trabalhando com 1/3 dos funcionários necessários, nosso jantar foi temporariamente suspenso – além do café-da-manhã e do almoço de sábado que não ocorriam há algum tempo por ordens da reitoria. A solução apresentada? A tão comentada terceirização. Depois de tanta mobilização durante o segundo semestre de 2015, vimos os estudantes do CAASO promovendo debates, conversando sobre as condições de trabalho dentro do restaurante universitário, sobre as consequências trazidas por uma terceirização e como isso afetaria a vida dos estudantes e funcionários. Atualmente, estamos vivenciando essas alterações que estão se mostrando diariamente em posts no facebook e já viraram assunto no campus. Nossa principal pauta era a defesa por condições de permanência estudantil através da manutenção das vagas para os estudantes na creche e a não terceirização do restaurante. Na defesa dessas pautas, foi decidido por ocuparmos a prefeitura da USP/São Carlos. As duas semanas de ocupação chegaram ao fim com um acordo firmado entre os estudantes e os dirigentes do campus que garantia, dentre demais pontos, a criação de uma Comissão paritária para avaliação do funcionamento do Restaurante Universitário. Infelizmente isso não aconteceu. No início de dezembro, recebemos a notícia que a USP decidiu terceirizar os Restaurantes Universitários de São Carlos (Área 1), Piracicaba e Butantã. Decisão esta que passou por cima de todas as negociações feitas com os estudantes e a promessa de que a Comissão iria poder acompanhar o processo de terceirização não iria mais ocorrer. Continuamos reivindicando nas reuniões do Conselho Gestor que essa comissão existisse para podermos acompanhar o processo de instalação da empresa e sempre buscarmos melhorias. Entretanto, na primeira reunião de 2016 quando essa pauta foi colocada, os dirigentes não aprovaram a comissão e transferiram ao CAASO a autonomia e responsabilidade por fazer esse acompanhamento. Desde então, estamos registrando todas as reclamações e acontecimentos que vão desde bandejas sujas, até alterações no cardápio sem avisos. O Restaurante tem sido pauta constante nas reuniões ordinárias do CAASO e dentre os encaminhamentos, foi reativado o comitê CAASO contra a precarização, que tem focado em apresentar um canal de comunicação debate e manifesto dos estudantes sobre a terceirização dos seus direitos. Ainda, em 14 de março, foi realizado um Conselho de Secretarias Acadêmicas temático para ampliar o
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