Assembleia dia 16/06/2016

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Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira Assembleia Extraordinária Data: 16/06/2016 Mesa: Robs, Babi, Francato. Mesa Auxiliar: Livia, Folha

Horário: 19:30h – h

Local: Salão de Eventos

Pautas: Continuidade da Greve e Mobilizações Metodologia:

 Informes Creche 3 min + (5 de 1 min)  Informes: 

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CRECHE: A creche completou 30 anos e agora não podem mais receber crianças, nem de alunos de graduação/pos graduação, docentes ou funcionários. Vários entraram pela justiça, devido um juiz. Hoje eles estão atendendo 75 crianças por isso, sendo que a capacidade é de 90. A USP está perdendo dinheiro por não estar mais recebendo crianças. O auxílio creche custa por volta de R$ 700,00 reais, sendo que os alunos custam R$ 300,00 reais – a usp está gastando mais dinheiro com o auxílio do que com os próprios alunos. Hoje uma nova mãe não poderá colocar sua criança na creche. Não somente, existem vários funcionários para aposentar, e não existem mais perspectivas de novos funcionários substituírem os atuais funcionários. As creches da USP fazem parte do sistema educacional do estado – regulamentados no estado – recebem verba do governo. Por isso, eles pedem ajuda para a estabilidade da creche e o crescimento da universidade pelas pesquisas feitas dentro da creche e que todo o trabalho deles não seja jogado fora por causa de 0,04% do orçamento da USP que está querendo ser cortado. Gabriella Piton: sábado concentração 15h da Marcha da Maconha – trejeto será da praça XV até o mercadão. Mixer: Arraial do campus II foi adiado definitivamente para o segundo semestre. Mecca: 23 de junho – palquinho especial de fechamento do semestre. Fesitival de bandas autoriais (4 bandas que tocam suas próprias músicas) na próxima quinta-feira. Bad: Ato durante o conselho de graduação – onde a reitoria fez um piquete na rua. Neste ato aconteceu uma aula pública sobre a universidade. Dado a falta de concretude nas negociações, entretanto, a reitoriia foi ocupada. Neste momento estaá acontecendo uma assembleia geral da USP. Repasse do ato em São Paulo: Foram até o Palacio dos Bandeirantes, fizeram muito barulho. Invadiram pois foi o único jeito de conseguir o que estavam pedindo. Repasse Pós IAU:

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Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira Assembleia da pós hoje a tarde e foi aprovado por unanimidade a escrita de uma carta (já está pronta) de apoio à greve do CAASO. – carta em anexo. Vinícius: As chuvas que ocorreram destruíram varias casas no santa felicia, or isso muitos grupos que fazem projetos sociais estão organizando um multirao. O convite é que no sábado o máximo de gente possível possa ajudar neste multirão.

Fala de abertura da mesa: Explicação dos termos:  Questão de Ordem: caso discorde de como a mesa está levando a assembleia, levante a mão e peça ajuda a mesa auxiliar. Isso parará a assembleia e será deliberado.Precisam ser unanimes.  Declaração de abstenção: caso não concorde com as falas, você pode se abster e pedir uma explicação do porquê você se absteve.  Encaminhamentos: devem ser sucintos e não devem ser levados à mesa os motivos, apenas a proposta, pois caso não seja entendido pessoas pedirão explicação ou defesa.  Votações mais polêmicas: Haverão 2 votações por contraste com defesas entre elas. Haverão pessoas a favor ou contra no palco que fiscalizarão a votação. Caso não haja contraste nas duas votações, haverá a votação por contagem, com a diretoria do CAASO sendo a comissão de contagem. Caso haja mais abstenções do que a favor/contra, haverá uma terceira votação e a pauta deverá ser retirada. Leitura dos eixos políticos e encaminhamentos votados na ultima assembleia.

Fala das SAs: SAECOMP: Essa semana aconteceu uma assembeia do curso. As pessoas pareciam bem desinformadas sobre os acontecimentos e o teor das pautas. Foi pedido mais informações, editais e o que está acontecendo com as bolsas unificadas. Além de um esclarecimento sobre como as verbas dos institutos funcionam na USP. Nesta assembleia foi tirado um abaixoassinado para ser entregue na CoC. CCQ: depois que deliberada a greve, todos os alunos se reuniram e metade dos estudantes estavam nela. Na segunda foi feita uma nova assembleia onde o diretor do instituto estava presente e foi tirado que não haveria aula, com piquete ou não. Outra conquista foi um espaço aberto com os professores do instituto na qual eles conversaram sobre a universidade e o próprio diretor explicou as reservas financeiras e até mostrou como o instituto está falindo e que possivelmente poderá fechar as portas em agosto. Repasse das Reuniões de Negociação (15 min):

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Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira Após a plenária onde foi discutida a carta, na qual foi discutida as pessoas que iriam compor o comitê de negociação (Campus 1, campus 2, DCE, Aloja, CAASO). Nessa reunião foram discutidos ponto-a-ponto a carta, e esta havia sido dividida em eixos para serem levados para a reitoria, além de outras pautas mais locais. Democracia na USP: paridade para eles é um problema, mas eles concordam que deveria haver maior participação das outras categorias. Transparencia: eles concordam que deva haver. Aumento do Repasse do ICMS: Nolasco (ICMC) se colocou contra. Zago em São Carlos: o convite será feito pelo Tito (Física) com a participação de todos os estudantes. Clareza na proposta de mudança da contratação dos professores: Nolasco (um dos redatores) se colocou a disposição a explica-la. Creche: há uma comissão na qual estão fazendo reuniões. Os dirigentes não enxergam a creche como se ela estivesse fechando. Interessante notar que os dirigentes têm uma opinião diferente dos outros membros do conselho gestor – eles indicam que deverá haver uma moção dizendo os gastos e os custos reais da creche. A moção não foi aprovada. Porém a continuidade do conselho sobre a creche será continuada. Além disso, apesar dos dados apresentados pela creche, eles dizem não ter clareza para decidir se haverá a necessidade de prosseguimento do processo de terceirização ou não. Calendário de debates institucionais: eles foram a favor. Cotas: foi o debate mais longo. Pedimos que a meta da reitoria de 50% escolas públicas e 35% seriam PPI. Eles não concordaram com esta meta, mas se propuseram a debater em cada instituto. Além disso, foi concedido um apoio de que os RD discutirão cotas e o coletivo Elza Soares será convidado sempre que essa pauta for colocada. Comissões: conseguimos a reabertura da comissão do restaurante, além de outras comissões que haviam parado voltaram a funcionar: segurança, transporte, planejamento acadêmico, saúde, mobilidade. Além disso, a ouvidoria da mulher, LGBTS e negros e negras será incorporado na comissão de Direitos Humanos. Penalização dos estudantes: não quiseram alterar o calendário para que fosse aceita a greve, mas darão um jeito de não prejudicar ninguém. A carta levada tinha 5 pautas para a reitoria, 7 pautas locais. A única da reitoria na qual se opuseram foi o do ICMS (no qual o Prof. Nolasco foi o que mais se opôs). O ponto 5 era a vinda do reitor e conseguimos isso – num debate sobre as nossas pautas. Haverá um informe oficial na qual o Conselho Gestor dirá que convidará o Reitor para vir. Vide acima.

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Centro Acadêmico Armando de Salles Oliveira Nolasco disse que caso a creche fosse pra frente, ele largaria tudo e os outros membros acabaram indo atrás. O ato foi extremamente favorável ‘a negociação e mudou completamente a postura das pessoas na reunião comparando a primeira delas para a segunda.

Falas: 

Tatu: a creche já havia se organizado, já tinha marcado diversas reuniões com os dirigentes do campus. A primeira reunião foi com o Miguel (Arq) mostrando os dados da creche e relatando a falsidade dos dados apresentados pela SAS. A reunião com o Tito, Nolasco apareceu durante a reunião, e pressionou o Tito para que ele não falasse muito ou fosse muito para frente, dizendo que eles queriam ver números e não propostas ideológicas. Agora o que está sendo apresentado são números e espera-se que eles agora sejam ouvidos. Além disso, eles se propuseram a ir contra a SAS (mantenedora da creche) caso estes dados fossem reais. Breno: no primeiro mandato do governo Dilma a inflação aumentou, vários economistas alertaram sobre o perigo daquela gestão. Muitos diziam que queriam acabar com os projetos de renda. A Dilma sempre foi conhecida como uma presidente autoritária. Não somente, ela falava coisas sem nexo e agora o Brasil possui sua imagem manchada no exterior. Breno confia nas pessoas e acredita que todos sabem o que é melhor pra todos e que o mais importante é defender o que cada um acha certo para si e ser feliz. Marina: é muito importante o repasse, mas mais importante é a discussão. É a primeira vez que os diretores se propuseram a discutir e na primeira reunião as pautas foram introduzidas, na segunda houve um avanço qualitativo principalmente com as pessoas embaixo da reunião organizadas. Não somente, a firmeza das pessoas que foram negociadas foi extremamente importante, e é importante ver que o que foi levado foi construído com a mobilização e com os estudantes. O que queremos não é só sobre nós, mas sobre a sociedade. Com coerência, é importante colocar os diretores contra a parede e que eles firmem um compromisso conosco de que nos respeitarão e ouvirão as nossas propostas. Rodolfo: uma avaliação sobre a primeira semana de greve: por ter participado das mobilizações, das reuniões do comando, de rodas de conversa. Rodolfo acredita que muito do que foi feito só deu certo, inicialmente, pelos piquetes físicos, e depois com a vontade de conversar dos próprios estudantes que agora entendem um pouco melhor as pautas. Essa greve foi necessária para chacoalhar a universidade e agora nós não podemos nos manter parados e parar de discutir sobre o avanço da nossa universidade e da mobilização dos estudantes. Nessa greve, os estudantes tiveram um salto qualitativo de seu conhecimento e agora precisam manter uma estratégia para que consigam manter essa qualidade no espaço universitário e prosseguir no avanço da educação pública. Só na luta é que conseguirão dar clareza e massificação das pautas que têm tentado levar. Desiré: a greve deu trabalho pra quem estava construindo. Os estudantes precisam ter a dimensão de que conseguiram disseminar a discussão das pautas tanto no

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campus 1 quanto no 2, e nesse ponto eles são vitoriosos. As pautas, a cada dia que passa, mostra como o movimento é coerente. Os próprios dirigentes falaram nas reuniões como elas eram importantes e faziam sentido. Dessa forma, existe a perspectiva de que os estudantes possam e têm que continuar, porque o diálogo está sendo muito bom – e as pessoas precisam ouvir o que eles têm a falar devido a coerência apresentada. Rodrigo: os estudantes estão aqui por uma causa nobre. Estão aqui para mostrar que estão lutando contra as opressões do DCE e do CAASO que quer forçar os alunos para servirem de escravos nesta luta. Não existe e nunca existirá uma universidade gratuita. As pessoas dão o suor a cada dia para que os estudantes estejam aqui e fazer uma greve é cuspir na cara daqueles que pagam esta universidade. Deseja-se que todos tenham voz e possam expressar suas ideias. Deseja-se liberdade e democracia – manipulação e greve não. Gustavo: não é preciso de um centro acadêmico que não gera ordem, mas discórdia – mas se faz necessário um CA que respeite a ordem e a individualidade. Bruno: Ele concorda com quase todas as pautas da greve: permanência, cotas – mas está contra esta greve por estar dividindo alunos, professores, e apoia uma greve com uma única pauta: a abertura de contas na usp porque esse é o principal ponto que deve-se lutar. Na hora de decidir votar contra a greve, não é pra se sentir preocupado, significa que você prefere uma luta organizada e objetiva. Essa greve de agora só causa transtornos. London: na terça-feira o alojamento fez uma assembleia e eles apoiam a greve. A estudante agradece aqueles que colocam os dois lados das opiniões na assembleia, mas diz que é muito fácil falar de minoria quando não se é a pessoa que sofre. Afirma que houve um processo de dialogo muito grande e estão, sim, evoluindo. O ato hoje foi muito bom e se eles devem conseguir se mobilizar e sair dessa greve vitorioza pois o inimigo atual é, na verdade, o Zago. Genaro: a manifestação e a mobilização do caaso tem se mostrado muito importante e se tem percebido que no campus de são carlos. Votar contra a greve é votar contra a creche, contra os negros e contra a permanência, além do espaço de discussão que os estudantes estão conseguindo. Não se pode deixar o individualismo tomar conta e é preciso pensar nas pautas. O estudante afirma que os outros alunos devem ficar tranquilos se quiserem ser individualistas e negarem todas as pautas do movimento estudantil. Stefano: a maior parte das pautas não necessitam de greve para negociação. A situação financeira da usp não é muito transparente, mas é mais transparente que caaso ou dce. Foram falados vários salários. O Sintusp luta por seus privilégios e usam os alunos como massa de manobra, e apoiar a creche é bom, mas lutar pelo aumento do icms e tirar dos programas sociais da classe trabalhadora nunca será motivo de luta. Um vídeo muito ruim está circulando diz que quem é contra a greve deseja passar as férias em Miami, o que não é verdade. Nem todo mundo que não tem bolsa e que precisa de permanência é prejudicado por conta de uma greve com infinitas pautas e que torna difícil a adesão por conta disso. Fazer greve individual por cada pauta seria melhor do que fazer uma única com diversas pautas. A cretinice do vídeo

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falado é muito errado porque ela não justifica as pessoas que apoiam uma ou outra pauta. Matheus: as pessoas normalmente vêem algo errado e esta greve que está acontecendo agora por conta das pautas mais diversas não deveria estar acontecendo. Segundo o estatuto do caaso é necessário 1/5 de quórum. O estudante concorda com as pautas, principalmente a parte do financiamento. O problema da USP é de funcionamento público. Esta greve está totalmente errada por pontuar as coisas erradas. Abelha: cotas raciais é uma pauta parasita? (falado na fala anterior) Engraçado ver que alguns estudantes têm uma posição mais conservadora que os próprios dirigentes deste campus – é consenso que em todos os institutos os diretores querem e acham importante debater – por isso é necessário rever os conceitos. A prova de que a greve é efetiva é a mostra de que até os mais conservadores vieram se organizar para fazer falas nesta assembleia. Gustavo: uma crítica é que várias pautas poderiam ser levadas a jurídico e nunca foram feitas antes desta greve. Não houve nenhuma carta sequer ao ministério publico sobre as creches da USP. Sugiro um documento com várias assinaturas para levar ao Ministério Público, pois eles vêm isso como uma necessidade pública. A greve está impedindo a ordem dentro da universidade. Além disso, pede-se a votação de greve por urna já que a assembleia não é majoritária dentro do campus. Osama: o estudante não gosta de usar a sua raça negra para falar. É muito ruim ver a galera acusando as pessoas de racistas com esta desculpa de ser negro. Um garoto veio falar que a discussão de cotas é parasita, e nisso foi atacado, mas porque ele pensava que as pautas não são efetivas. Isso não se faz. Matheus (resposta): cotas é parasita, mas o que ele quis dizer é que cotas raciais têm que ser discutidas, mas esta pauta está sendo colocada (como os cortes do governo temer) está sendo colocada acima, por exemplo, da falta de transparencia da usp. Não adianta tentar convencer pela emoção, é pela razão que devemos discutir aqui, segundo o estudante. Arachá: no contexto da usp consegue-se perceber que muito mais que uma crise orçamentaria, hoje é visto que o problema é do projeto de universidade apresentada. Rodas, antigo reitor, fez obras faraônicas, populistas. Os estudantes estão tentando defender os direitos das pessoas. É preciso ter debate político, sim. Mais uma vez o debate está na boca das pessoas e é preciso parabenizar o CAASO por mais uma vez estar na história deste movimento. Mari: está sendo tentado o possível para que as pautas sejam esclarecidas para as pessoas, mas não se pode obrigar ninguém a ouvir. Sobre propostas: elas são muito boas – a assembleia do caaso é modelo em vários lugares. Quem tem boas ideias deve colar pra construir melhor os espaços para que estes sejam de fato mais democráticos. Não se pode esperar elas acontecerem para nos mobilizarmos, é preciso fazer isso agora. MMs: as rodas de conversa, debates, foram cansativas, mas foram muito importantes para entendermos o movimento. Na prática muitos não estão tendo greve. Isto fragiliza o movimento e as pautas que são muito importantes. Olhando pro campus hoje, pra assembleia vazia, isso mostra que o campus não está na greve.

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Uma proposta é acabar a greve e continuar a mobilização para rediscutir isto no semestre que vem, pois agora o movimento não está forte. Panda: as votações em assembleia são legitimas e a greve é legitima, sim. O CAASO está aí para explicar o estatuto. É ruim ver pessoas no debate só quando se é deliberada uma greve, as pessoas precisam colar nos espaços e debater, segundo a estudante. A greve foi necessária e está sendo para ao menos começar o diálogo. Infelizmente, o piquete foi necessário porque os professores não respeitam a greve estudantil e deseja-se que os alunos estejam presentes no debate. A greve é um instrumento muito importante e já conquistou uma vitória: a mobilização e o diálogo que está acontecendo no campus. Além disso, os dirigentes colocando um dia para o debate também é uma vitória e dá uma força nas nossas mobilizações. Laurinha: política é disputar o sentido do mundo e é isso que isto foi feito neste campus estes dias. Foi colocar os estudantes cara a cara entre concordâncias e discordâncias. Se a USP fosse nossa, ela seria um lugar de encontro, da disputa, da política, de ser humano. Vamos ser humanos e vamos continuar. Edith: Ano passado a USP investiu o dobro em políticas de permanência. Ela só corrigiu a inflação dos salários e pedir o aumento do repasse é pedir mais salários pros professores e retirar dos programas sociais. A assembleia é aberta, mas nem todos podem vir aqui, em viagens ou trabalhando. Como gay, ele não se sente representado quando falam sobre as suas pautas pelo CAASO. SonSon: houve um convite das pessoas que são contra a greve de participar do comando de greve porque é importante sempre renovar o movimento estudantil. O ME só vai mudar com a participação das pessoas. A assembleia é democrática porque ouve todos os que são contra e os que são a favor. Quando defendemos as pautas, precisamos de prestar atenção de que o repasse do ICMS não é para tirar de outros programas sociais, mas sim dos frigoríficos, por exemplo, e de outras coisas que não têm nada a ver com isso. Samyah: o CAASO é reconhecido pela USP. Temos uma cadeira do CAASO no conselho gestor. A greve é efetiva, sim – segundo a estudante. Obteve-se um aumento exponencial na qualidade do diálogo, pois desde o ano passado eles estão se reunindo com os dirigentes do Campus, firmaram um termo no ano passado, que foi rasgado. Os dirigentes elogiam as pautas estudantis, eles a respeitam. O objetivo, entretanto, é diferente dos deles e já conseguimos mais das metades das nossas pautas. Sair de greve, agora, é covardia porque os estudantes estão muitíssimo perto das vitórias que almejam. Arretado: Deve-se pensar com lógica para que os estudantes possam conseguir as coisas. Qual a lógica de estarmos conseguindo fazer as reuniões no conselho gestor e de repente sair na hora que estamos avançando? – questiona o estudante. Isto não tem lógica, segundo ele. É a primeira vez que ele vê pessoas com pensamentos tão diferentes do dele indo no microfone e isso é bastante proveitoso. Falar que as pautas são empurradas aqui é uma grande falta de tato, ainda mais com ele que nunca fez parte de partido político mas sempre esteve envolvido nas discussões. Bad: o estudante afirma que os estudantes não podem ser hipócritas com o que está acontecendo na nossa universidade. Tiraram o bandejão, o terceirizaram, e agora é fato que ele está ruim. Da mesma forma, a reitoria vem tentando atacar os hospitais

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universitários, que começou num debate na própria reitoria, sem sucesso, e agora vem por outros meios tentar desvinculá-los. A reitoria, dita como a reitoria do diálogo, tira férias no momento em que vários institutos entram em greve pelo diálogo. A greve precisa continuar, já temos uma reunião marcada para segundafeira e ele propõe que se faça uma assembleia na terça-feira para que os estudantes possam lutar ainda mais pela universidade. Marcelinho: agradecimentos as pessoas que chegaram tão cedo pra vir para a assembleia, mesmo contra a proposta. O CAASO não é uma pessoa, não é um diretor, segundo o estudante, mas é uma ferramenta feita pelos alunos e que todos podem disputar. A opinião de todos é necessária para que se tenha um debate plural, fazendo uma chapa, e continuando nos debates – desta forma faz um convite para que os que não concordam com as pautas se organizem para disputar a entidade. Mecca: o primeiro ponto a ser falado é a função da universidade, segundo o estudante. Ele acredita que a universidade precisa dar um retorno pra sociedade e falar que o restorno são os profissionais chega a ser engraçado. O que estamos fazendo pela sociedade? – questiona o estudante. Ele não consegue olhar pra universidade e não pensar no que ela está fazendo pela comunidade ao seu redor. Ele é de São Carlos e tem uma boa noção do que o CAASO já fez e a luta que ele leva – dessa forma faz o convite de que outras pessoas também possam fazer parte dessa luta por uma melhor sociedade. Coça: os RDs são todas feitas pelo CAASO. A USP não é feita só pelos dirigentes, é feita, também, pelo CAASO, que tem representatividade não somente dentro do campus, mas também na cidade, como por exemplo no transporte público da cidade. Todas as pautas que os estudantes apresentam foram votadas em assembleias bem maiores e não estão em pauta por nada, por isso nenhuma delas se faz parasita. O governo de São Paulo fez promessas e não as cumpre, e o que os estudantes estão tentando aqui é fazer com que essas pessoas cumpram as suas promessas.

Votações: 

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Lista de presença das assembleias na porta do local evento para que seja controlada a entrada de estudantes da USP e para que apenas estes votem as deliberações. Não uspianos poderiam entrar mas não votariam: o Primeira votação possuiu muitas abstenções. o Proposta de mudança: isso só funcionar na assembleia seguinte como teste, depois, nesta próxima assembleia, revisar: aprovada por contraste. Se fazer uma luta judicial em favor das questões e uma petição ao ministério público: aprovada por contraste. Criação de uma comissão organizadora de uma semana de debates todos os anos assim como uma semana de engenharia: proposta retirada. A realização de um debate sobre cotas no início do segundo semeste: aprovado por contraste.

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A proibição do uso de piquete físico na USP de São Carlos: recusada de abstenção. Sistema de votação mais democrático (urna ou online) para assembleias futuras: retirada a proposta. Por um posicionamento do CAASO quanto transparência no movimento estudantil, abertura das contas da UNE já! (de forma online): aprovado por contraste. A continuidade da GREVE até a próxima assembleia: aprovado por contraste. Próxima Assembleia (Terça-feira 21/06): aprovado por contraste. O comando de greve terá autonomia de decidir pela ocupação de blocos administrativos: aprovado por contraste.

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