Revista Integração - 3ª edição by Araunah Agro

Palavra do Presidente 2017. Um ano de lutas e desafios. Um ano de fé e esperança! A fé nos nos faz olhar sem medo para o futuro. E a esperança nos dá paz e alegria. Em Provérbios 24:6 há uma preciosa lição que Deus nos dá: “Com medidas de prudência farás a guerra e na multidão de conselheiros está a vitória.” Estamos tomando as medidas necessárias para enfrentarmos este início de ano desafiador e cada colaborador é um importante conselheiro para chegarmos à vitória. Uma outra porção de Provérbios nos diz que, onde não há conselho fracassam os projetos, mas com os muitos conselheiros há bom êxito (Pv 15:22). O trabalho, a dedicação e o comprometimento de toda a equipe nos levará a avançar com sabedoria e maturidade. E já celebramos uma grande vitória, com a WaterAll ganhando um prêmio global dado por um dos nossos parceiros internacionais. Esse é o padrão do nosso time. Muitos outros prêmios virão. Deixo aqui meu muito obrigado, dito com todo o coração, pelo trabalho e dedicação de todos, sob a bênção de Deus! Vamos em frente!

Ma Tien Min Presidente do Grupo Araunah

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

índice 03

Palavra do Presidente

Agropecuária Boa Fé 05

Compost Barns Um ano de bons resultados

21ª Conferência de Inverno Jônadan Ma e Dr. Ademir Calegari realizam palestras nos Estados Unidos

Estratégias de mercado Especialistas trocam ideias para garantir atendimento ainda melhor

Simpósios de Bioativação Os 17 encontros mostram a força da tecnologia

2ª Expo Yoshida Verão Aqua-4D® é apresentada aos agricultores do Cinturão Verde de São Paulo

Resultados positivos O sucesso das tecnologias de Norte a Sul

Encontro da Família Colaboradores recebem familiares na empresa, compartilham experiências e valores

Especial Lactose Intolerância à lactose exige cuidados na alimentação

Penergetic 14

Solo Vivo Com balanço positivo, ações recomeçam em 2017

19 Brazilian Tour

Equipe recebe grupo de 21 visitantes de 13 países

Agenda A empresa nos eventos mais importantes do segmento

Water All 34

Convenção Aqua 4D® na Suíça WaterAll é Melhor Distribuidor Internacional de 2016

Parceria com Silver Bullet A empresa americana trata água com sistema fotoquímico

Feira IPPE em Atlanta Dosador eletrônico de dióxido de cloro da Dutrion chama atenção

Araunah 46

O que te motiva? Especialista em Gestão de Pessoas conta como encontrar sua vocação e se realizar

Bookafé 50

Bookafé se torna referência para convenções Cafeteria oferece espaço compartilhado e auditório moderno para eventos

NHD Foods 54

Cruzando a fronteira Grupo comemora exportação para o Uruguai

O que o Sorgo tem de melhor Cereal se destaca como ingrediente de petiscos saudáveis

Expediente REVISTA INTEGRAÇÃO - Edição 03 • TIRAGEM: 1.000 exemplares FOTOGRAFIAS: Arquivo Grupo Araunah, Arquivo Pessoal e Divulgação JORNALISTA RESPONSÁVEL: Indiara Ferreira - MTB 6308 - Indiara Ferreira Assessoria de Comunicação COLABORADORES: Equipe de Comunicação Corporativa Grupo Araunah.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Agropecuária Boa Fé comemora um ano de implementação do Compost Barn O sistema sustentável proporciona conforto animal e maior higiene na atividade leiteira O Grupo Araunah está conectado com o futuro, constantemente buscando soluções mais inteligentes, que refletem um de seus principais valores – a inovação. A empresa que deu origem ao grupo, a Agropecuária Boa Fé, atua no segmento rural há mais de meio século. Sediada em Conquista (MG), a Agropecuária comemora um ano de implementação do sistema chamado Compost Barns. Utilizado nos Estados Unidos desde a década de 80, começou a conquistar adeptos no Brasil a partir de 2014. É um tipo de instalação utilizada para abrigar e proporcionar o máximo de conforto, para vacas destinadas à

produção de leite. Trata-se de um espaço em que não existe qualquer tipo de contenção para a vaca se deitar. A área de alimentação é separada da cama, dividida por uma mureta e com piso concretado. Os bebedouros de água também são posicionados perto da alimentação e protegidos, para que as camas nunca sejam molhadas. A tecnologia influencia diretamente na produtividade e na sanidade dos animais refletindo, consequentemente, na qualidade do leite. “Foram investidos mais de R$ 1 milhão para construir esta estrutura coberta e climatizada de dois mil metros quadrados. Optamos por esse sistema depois de pesquisar o

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Objetivamos produzir 10 milhões de litros por ano antes de 2022 e, para isso, constantemente melhoramos nossa tecnologia de produção”

que seria melhor para região e estamos felizes com o resultado. As vacas ficam em um ambiente confortável e tem alimento disponível 24 horas, o que potencializa a produção de leite”, explica o Gerente da Agropecuária Boa Fé, Fabiano Camargo. O galpão tem capacidade para até 240 vacas, que são ordenhadas diariamente. Além do conforto, o Compost Barn também favorece a higiene do local e dos animais, diminuindo o odor e incidência de moscas, o que facilita a salubridade do produto final. Além dessa tecnologia, na fazenda, os animais são monitorados todo o tempo e os softwares controlam a produção. “Acreditamos que o caminho para produzir leite no futuro seja a tecnologia de ponta. Objetivamos produzir 10 milhões de litros por ano antes de 2022 e, para isso, constantemente melhoramos nossa tecnologia de produção. É um trabalho contínuo. Através do Compost Barn, demos um grande passo nesta direção e estamos colhendo resultados muito positivos”, conta o engenheiro agrônomo e Diretor Executivo do Grupo Araunah, Jônadan Ma. A Boa Fé trabalha com a pecuária leiteira, totalmente tecnificada e intensiva, de maneira integrada com as culturas de soja, milho, cana, aveia e sorgo, consorciadas com eucaliptos.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

SUSTENTABILIDADE Outro ponto positivo da tecnologia é a sustentabilidade. O sistema reduz os custos de implantação e manutenção, melhorando, além dos índices produtivos e sanitários, o uso de dejetos orgânicos provenientes da atividade leiteira. O método concilia a produção e o meio ambiente, o que dá ao processo um importante caráter sustentável. O chão do galpão é coberto de serragem, que forma uma “cama orgânica” com cerca de 55 centímetros, onde o animal deixa seus dejetos. Essa cama é revirada de duas a três vezes ao dia (dependendo do clima). A parte superior seca naturalmente com a ventilação, já a parte inferior entra em processo de fermentação transformando-se em rico adubo. O processo leva até um ano. “É um ciclo sustentável de produção. A vaca come a ração produzida pela lavoura, o dejeto dessa comida vira adubo, que volta para lavoura para virar comida de novo. Assim, além de diminuirmos os custos de produção e aumentarmos o bem-estar dos animais, também contribuímos para um agronegócio sustentável”, finaliza Fabiano.

Foram investidos mais de R$ 1 milhão para construir essa estrutura, de dois mil metros quadrados”

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Jônadan Ma e Dr. Ademir Calegari participam da Conferência

de Inverno nos Estados Unidos

Eles integraram o grupo de 37 palestrantes e compartilharam a experiência da Agropecuária Boa Fé

A técnica do plantio direito é reconhecida mundialmente como sustentável e os benefícios econômicos podem ser expressos tanto pela redução dos custos de produção, quanto em função da diminuição no consumo de combustíveis, com a eliminação das operações de preparo do solo, na redução do uso de herbicidas, inseticidas e fungicidas e pelo crescimento

da produtividade das lavouras condicionado pelo aumento na eficiência no uso de fertilizantes e pela disponibilidade de água no solo. Há ainda os benefícios sociais, que são consequência dos serviços ambientais gerados. Podem ser notados pela redução na emissão de gases de efeito estufa – um dos responsáveis pelo aquecimento global.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Para se ter ideia, os Estados Unidos têm hoje uma área estimada em mais de 32 milhões de hectares de plantio direto. O Brasil passa dos 30 milhões de hectares. Respectivamente, os dois países ocupam o primeiro e o segundo lugar entre as maiores áreas com esta tecnologia, em nível mundial. A prática conservacionista foi discutida durante a 21ª Conferência de Inverno, entre os dias 23 e 26 de janeiro, na cidade de Salina, no Estado americano do Kansas. O tema central foi Segurança para o Nosso Futuro com os Solos Saudáveis. A promoção foi da No-till on the Plains (Sem Plantio Direto nas Planícies), uma organização educacional sem fins lucrativos cuja missão é fornecer a instrução e a ligação, em rede, nos sistemas agriculturais da produção que modelam a natureza. O evento reuniu cerca de 900 participantes, entre produtores, técnicos, professores, estudantes e expositores. Na linha de plantio direto, foram apresentadas diversas empresas de sementes de plantas de cobertura, máquinas agrícolas, tratores, equipamentos, colheitadeiras, sementes forrageiras, produtos biológicos, fertilizantes, insumos em geral (fertilizantes químicos, herbicidas, fungicidas, inseticidas etc).

Diretor Executivo do Grupo Araunah, Jônadan Ma, e o Engenheiro Agrônomo, pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), Doutor Ademir Calegari

Na área acadêmica e de consultoria foram selecionados 37 palestrantes e especialistas no assunto, entre eles, o engenheiro agrônomo, agricultor, Vice-Presidente da Federação Brasileira de Plantio Direto e Irrigação e Diretor Executivo do Grupo Araunah, Jônadan Ma, e o doutor em Agronomia, especialista em Ciências do Solo e idealizador do Projeto Solo Vivo, Ademir Calegari. Ambos mostraram cases de sucesso no Brasil e no mundo, sobre a aquisição do plantio direito. “Este encontro foi muito interessante. As palestras e debates durante todo o evento foram muito proveitosos e enriquecedores. Mostramos as mais diversas experiências e avanços da ciência, assim como outros profissionais apontaram os avanços alcançados pelos produtores nos manejos que vêm efetuando em suas propriedades. Foi um encontro de sucesso”, celebra Calegari.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

ILPF A Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF) foi abordada por Jônadan Ma. Ele compartilhou a experiência de 30 anos de plantio direto, na região do cerrado brasileiro, com pesquisadores e produtores de vários países. Mostrou o resultado do trabalho na Fazenda Boa Fé, no município de Conquista (MG). São de Ficou muito claro que os a seis meses de períEstados Unidos e os produtores cinco odo de seca, sem que nenorte-americanos estão muito nhuma gota de chuva caia avançados neste tema” do céu. O que, no sistema convencional, dificultaria a produção de alimentos, a manutenção de cobertura ou da safra de inverno para manter a rentabilidade por unidade de área. “O projeto de plantio direto teve origem em meados de 1983 e faz parte do conceito pleno de bioativação, da rotação de culturas, da cultura de cobertura, do manejo de pragas e doenças, da fertilização e correção no solo de modo equilibrado, do controle de tráfego nas lavouras, da compactação do solo e, claro, da bioativação em si, que é ativar a vida que há no solo”, explica Jônadan. Esse trabalho permite, no aspecto econômico, uma produção agropecuária ancorada pela produção agrícola e seguida da produção de carne, ou seja, aumenta a renda agrícola por unidade de área. Considerando o aspecto técnico-agronômico, a produção de massa de cobertura para o solo, vai enriquecer o solo com matéria orgânica, conservar a umidade e trazer outros benefícios igualmente importantes. “O Brasil está na vanguarda da tecnologia no mundo e quanto à planta de cobertura, estamos aprendendo muito sobre o assunto. Calegari tem sido um professor, mas ficou muito claro que os Estados Unidos e os produtores norte-americanos estão muito avançados neste tema, de forma conceitual. Mesmo com o clima desfavorável, devido ao inverno rigoroso, vimos várias empresas produzindo, atendendo ao mercado e falando de implantação de plantas de cobertura, principalmente, o modelo coquetel. Foi muito positivo o congresso”, destaca Jônadan.

Diretor Executivo do Grupo Araunah, Jônadan Ma

Que a integração é fundamental para o sistema de plantio direto e para a sustentabilidade da agricultura, o diretor do Grupo Araunah não tinha dúvidas, mas ele trouxe mais uma certeza relativa à profissionalização da gestão. “É algo que não pode mais ser ignorado. Estamos percebendo que o conceito de sustentabilidade que preza por adotar práticas não apenas conservacionistas, mas principalmente que promovam a contínua melhoria dos solos, das plantas e do meio ambiente em geral, está se tornando palavra de ordem em todo mundo. Entre as tecnologias, a bioativação é a mais importante. Não é o pensamento de um grupo, é um conceito já aceito por cientistas e técnicos do mundo”, finaliza.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

A Agropecuária Boa Fé A sustentabilidade da atividade agropecuária na Boa Fé fundamenta-se em cinco pontos estratégicos: diversificação de culturas, integração lavoura e pecuária, a verticalização da produção, a profissionalização da gestão e a adesão de parcerias técnicas e comerciais. A integração lavoura/pecuária tem origem num trabalho iniciado no começo dos anos 90, com o Sistema Santa Fé, cujo princípio era introduzir o consórcio de uma gramínea juntamente com a cultura de verão, visando o pastejo e a produção de carne na entressafra, que ocorre de maio a setembro, no Brasil Central. Com o Sistema Santa Fé, que permitiu uma plena integração lavoura/pecuária, passou-se a ter uma safra de verão (soja ou milho) e, na cultura do milho, consorciou-se a espécie Brachiaria, que pode ser ruzizhiensis, quando visa-se apenas a produção de fito-massa e uso como cobertura verde, durante o período de outono/inverno, ou Brachiaria brizantha, que além de produzir uma grande quantidade de matéria seca por hectare permite também o pastoreio após a colheita do milho. Quinze a 20 dias após o plantio do milho introduz-se a Brachiaria brizantha, juntamente com a adubação de cobertura, semeada na entrelinha. Essa Brachiaria vai germinar em cerca de 15 a 20 dias depois de plantada, sem competir e sem interferir na produtividade do milho. Vai permanecer subdesenvolvida, de certo modo suprimida, no meio da cultura, que deve se desenvolver normalmente no verão. Quando chegar março/abril, o milho vai ser colhido e a Brachiaria que estava subdesenvolvida passa a receber toda luz solar, expressando todo seu potencial de crescimento e desenvolvimento, com muita agressividade. Então, em 30 dias, essa cultura estará fechando o solo, gerando uma massa de co-

bertura capaz de permitir a lotação de pelo menos duas ou até três unidades de animais (UA) com 450 kg de peso cada uma, por hectare. Podem ser garrotes, bezerros, bois magros para engorda, que vão crescer e se desenvolver de maio a setembro. Além dos benefícios de produzir na entressafra, de gerar resultados econômicos e agronômicos e de permitir maior flexibilidade ao produtor na tomada de decisões com a manutenção da renda ou eventualmente com renda até maior, a integração lavoura/pecuária, na análise de Jônadan, também liberta o agropecuarista da pressão de se ver obrigado a plantar, podendo simplesmente continuar com o boi, sem queda na renda. Embora a pecuária de leite não tenha sido citada, Jônadan adverte que ela também participa da integração. A Agropecuária mantém confinamento e trabalha em cima de uma área de pasto irrigado. A integração se dá na utilização dos resíduos de soja, no processamento da semente de soja, do milho que é produzido na fazenda e utilizado tanto na forma de grãos quanto de silagem. FONTE: Revista Plantio Direto

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

VARIEDADES PARA COBERTURA

de nutrientes e os níveis de produtividade ao longo dos anos devem ser considerados.

As variedades de plantas utilizadas como cobertura para promover solos saudáveis e, ainda, culturas rentáveis foram abordadas pelo Dr. Ademir Calegari, na 21ª Conferência de Inverno. O pesquisador destacou que

Essa é a forma mais eficiente de produção contínua, em sistemas econômicos e ecologicamente sustentáveis’’ o produtor deve conhecer, em detalhes, as áreas de sua propriedade porque não existe receita pronta, ou seja, o histórico, a ocorrência de pragas, de doenças, além das condições de infiltração de água, cobertura de resíduos vegetais no solo, nível e equilíbrio

“O manejo de solos, da água e das culturas é fundamental, conforme o diagnóstico prévio das condições em que se encontra o ambiente. Com isso em mãos, através de uma assistência técnica de qualidade, o produtor poderá melhor planejar e definir os passos a seguir para um adequado Programa de Manejo Sustentável da Propriedade”, explica. Ainda conforme Calegari, esse sistema promove maior biodiversidade, contribuindo para menores riscos do ataque de pragas, doenças/ nematoides, melhor redistribuição e aproveitamento dos nutrientes no solo, maior estabilidade de produção com redução de custos e, consequentemente, aumento na renda líquida da propriedade. “Essa é a forma mais eficiente de produção contínua, em sistemas econômicos e ecologicamente sustentáveis’’, conclui.

MAIS SOBRE A CONFERÊNCIA Ao todo foram 13 palestras, seguidas de discussão. Os temas abordados foram: manejo de forrageiras em sistemas de plantio direto; sistemas integrados de cultivos, com o plantio direto; sistemas integrando animais (gado de leite ou de corte) com páreas de cultivo em plantio direto, usando forrageiras, mistura de plantas (coquetéis), em diversas regiões americanas; construção da fertilidade do solo, com o incremento da biologia do solo e aumento nas populações de microorganismos do solo; as modificações do solo, com diferentes formas de manejo com plantas, animais, usando coberturas, na busca de um solo saudável; o manejo das fazendas na sucessão familiar; manejo e conservação de solos e da água em sistemas sustentáveis de produção; manejo rotativo de produção e exploração em áreas de integração lavoura-pecuária; a importância da biodiversidade em sistemas produtivos e na melhoria da qualidade dos solos agrícolas; estratégias de manejo e controle de plantas daninhas resistentes a herbicidas e a conservação de propriedades rurais com o uso de práticas adequadas e manejo sustentáveis de produção.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Projeto Solo Vivo promove Dia de Campo em 20 municípios

Reuniões possibilitam o encontro de produtores com especialistas em produtividade, rentabilidade e sustentabilidade Os impactos ambientais são as consequências negativas geradas ao meio ambiente, por meio das ações humanas. Convivemos com a perda da biodiversidade devido ao desmatamento, às queimadas e à caça, além da degradação e contaminação dos solos, por conta do uso de agrotóxicos, fertilizantes e produtos químicos. É possível investir numa agricultura focada no futuro, que utiliza a sustentabilidade para o desenvolvimento do agronegócio junto com a preservação dos recursos naturais. Com a proposta de levar esse tipo de conhecimento ao homem do campo, o Projeto Solo Vivo fechou o ano com um total de O projeto é uma 25 eventos realizados, em mais de 20 realidade. Deixou municípios diferentes.

de ser um sonho, se tornou uma conquista para a agricultura brasileira”

Nessas reuniões, denominadas Dia de Campo, discute-se a importância da ferramenta que trabalha a bioativação dos sistemas produtivos, por meio das plantas de cobertura e de forma sustentável. Também são apresentadas as estratégias de ação, os resultados esperados e a abrangência do projeto no país. Idealizado pelo Dr. Ademir Calegari, Mestre em Ciência do Solo, o Projeto Solo Vivo tem como meta inserir e apoiar práticas de produção agrícola sustentável, que promovam alta produ-

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

tividade e rentabilidade, com menor impacto ambiental. “Eles aprenderam a diversificar, consorciar e rotacionar as culturas, ou seja, retomar o verdadeiro sistema de plantio direto na palha, com qualidade. Aprenderam sobre compactação de solos e sobre plantas de cobertura semeadas solteiras ou em coquetéis, e as particularidades de cada espécie, desde a identificação, as características, a época de semeadura, os fatores de reprodução em nematoides, também sobre reciclagem de nutrientes, vantagens, até pontos de atenção”, detalha o engenheiro agrônomo e responsável pela coordenação do Projeto, Humberto Geraldo Balan Machado.

do ações para a desintoxicação dos solos e, sem sombra de dúvidas, deixando um ambiente melhor para os nossos filhos”, enfatiza Humberto.

Segundo Humberto, o diferencial do projeto está em falar sobre a palhada e os seus benefícios, com ideal de promover a produção agrícola sustentável, proporcionando um melhor e mais inteligente aproveitamento dos recursos naturais, bem como uma maior racionalidade no uso dos insumos necessários aos meios de produção agrícola. Para ele, o ano de 2016 marcou a história do Solo Vivo. “O projeto é uma realidade. Deixou de ser um sonho, se tornou uma conquista, para a agricultura brasileira. Precisamos nos preocupar sim com a vida que existe no solo, com a certeza de que a palhada contribui com a diminuição do uso de herbicidas, para o aumento da matéria orgânica nos solos, fundamental para altas produtividades. Estamos, com certeza absoluta, promoven-

Os resultados positivos impulsionaram a sequência do projeto neste ano de 2017. Nos dias 7 e 8 de fevereiro, no Campo Experimental da TestAgro, no interior de Goiás, em Rio Verde, os eventos reuniram cerca de 120 pessoas, entre revendedores, consultores e produtores.

Para o Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento e gestor do projeto Solo Vivo, Carlos Ernesto Machado, o programa traz os benefícios que os produtores buscam na atualidade. “Eles estão em busca de algo que melhore a atividade no campo e é exatamente isso que encontram por meio das plantas de cobertura e a bioativação dos sistemas produtivos”, afirma Carlos.

Engenheiro Agrônomo e Coordenador Nacional do projeto Solo Vivo, Humberto Machado, e o Diretor de Pesquisa e Desenvolvimento e Gestor do projeto, Carlos Ernesto Machado

Eles estão em busca de algo que melhore a atividade no campo e é exatamente isso que encontram, por meio das plantas de cobertura e bioativação dos sistemas produtivos”

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

CANOINHAS/SC

SANTO AUGUSTO/RS Em Canoinhas, interior de Santa Catarina, a Família Kholer abriu a propriedade para receber mais uma edição do Dia de Campo do Solo Vivo, em 1º de outubro. Neste encontro, os 80 participantes debateram a tecnologia sustentável do projeto.

JACUTINGA/SC

Produtividade e sustentabilidade foram temas debatidos no Dia de Campo realizado em Santo Augusto, no Rio Grande do Sul, no dia 29 de setembro. O encontro reuniu 150 produtores da região.

TAPEJARA/RS

Em 30 de setembro, o município de Jacutinga, no Rio Grande do Sul, recebeu produtores da região para conhecer as tecnologias sustentáveis oferecidas pelo projeto Solo Vivo. O evento foi realizado em conjunto com a Revenda Vaccaro e abriu oportunidades diversas para os produtores.

Cerca de 150 produtores rurais da região de Tapejara, no Rio Grande do Sul, participaram do Dia de Campo do projeto Solo Vivo. Eles conheceram as ações que resgatam a vida do solo.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

TAPEJARA/RS O Dia de Campo realizado em parceria com a Rota Agrícola reuniu 30 produtores da região de Tapejara, Rio Grande do Sul, no dia 2 de agosto. Os especialistas apresentaram o sucesso do projeto fundamentado na utilização de plantas de cobertura.

CRUZ ALTA/RS Promovido na Área Experimental da Universidade de Cruz Alta (Unicruz), no Rio Grande do Sul, no dia 27 de setembro, o projeto Solo Vivo contabilizou 120 produtores presentes para ouvir as instruções dos especialistas em agricultura sustentável.

CACHOEIRA DO SUL/RS Cinquenta convidados participaram de mais um Dia de Campo, no dia 26 de setembro, realizado na Agropecuária Barufaldi, em Cachoeira do Sul, interior do Rio Grande do Sul. O encontro reuniu produtores da região, que buscam por inovação sustentável, para incrementar suas atividades no campo.

NÃO ME TOQUE/RS A propriedade dos Irmãos Barboza recebeu, em 25 de setembro, os participantes de mais um Dia de Campo. Os convidados se reuniram para conhecer e se inteirar das ações, propostas e atividades do projeto Solo Vivo, que conta com o apoio da Penergetic®.

CAMBÉ/PR Sessenta produtores participaram do Dia de Campo, promovido pelo projeto Solo Vivo, em 11 de julho, na Fazenda Alto Alegre, em Cambé, interior do Paraná.

FLORAÍ/PR No dia 25 de julho, a Família Rossi, de Floraí, no Paraná, recebeu a equipe do projeto Solo Vivo para debater as vantagens do programa no Dia de Campo. Ao todo, 49 produtores participaram do evento.

NOVA ALVORADA DO SUL/MS Ainda em 13 de julho, a Fazenda Pé de Cedro, localizada no município de Nova Alvorada do Sul, Mato Grosso do Sul, foi sede de mais uma edição do Dia de Campo do projeto Solo Vivo. As orientações do programa foram repassadas aos 51 produtores presentes.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

JATAÍ/GO Foi nas propriedades de Olavo Rossato, que os produtores da cidade de Jataí, interior de Goiás, receberam as orientações repassadas pela equipe do projeto Solo Vivo, em 11 de junho. Ao todo, 150 produtores participaram do momento de debate sobre a importância da palhada na preservação do solo.

QUEM É

CAMPOS DE JÚLIO/MT

Ele é doutor em Agronomia pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), com formação na Universidade de Paris, no Instituto Nacional de Pesquisa Agronômica da França (INRA) e na Universidade Estadual do Kansas (em Manhattan, nos Estados Unidos). Atualmente, ele é pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR) e roda o Brasil apresentando técnicas de manejo adequadas, tais como: uso de plantas de cobertura, sistema de Plantio Direto, rotação de grãos, tecnologia em bioativação e produtos biológicos.

O Estado do Mato Grosso recebeu a visita dos especialistas do projeto Solo Vivo em 3 de junho. A Fazenda Juína, localizada em Campos de Júlio, reuniu 123 convidados no Dia do Campo.

DIAMANTINO/MT Interessante debate sobre a produtividade e rentabilidade no campo foi promovido na fazenda Hervalense, localizada em Diamantino, interior do Mato Grosso. Os especialistas do projeto Solo Vivo reuniram 58 pessoas, em 31 de maio.

DR. ADEMIR CALEGARI O idealizador do projeto Solo Vivo é filho de um pequeno agricultor. Ademir Calegari tornou-se engenheiro agrônomo e se consolidou como uma das maiores autoridades em fertilidade do solo.

Calegari salienta que o Projeto Solo Vivo atualmente atende aos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Piauí, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Tocantins.

Sessenta e cinco pessoas participaram do Dia de Campo, na Fazenda Rio Alegre, localizada no Mato Grosso, no município de Diamantino. O primeiro dia de junho foi marcado pela interação e debate sobre a importância da preservação dos ecossistemas.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Brazilian Tour ® Penergetic reúne

21 visitantes de 13 países “Você é nosso convidado! Vamos compartilhar experiências, expandir conhecimento e fortalecer parcerias”. Com este jeito hospitaleiro, bem brasileiro, um grupo de 21 visitantes, de 13 países da Europa, Ásia, América Central e América do Sul, foi recebido para participar do Brazilian Tour Penergetic®. Os gestores da Penergetic® Internacional e os demais convidados tiveram seis dias de visitas técnicas, palestras, debates, percorrendo seis municípios do Centro Oeste brasileiro mais o Distrito Federal, Brasília, entre 29 de janeiro e 3 de fevereiro. A primeira parada foi no município de Conquista (MG), no Triângulo Mineiro, para conhecer os resultados na Agropecuária Boa Fé. Fundada em 1973, pelo patriarca Ma Shou Tao, a fazenda é referência na atividade agrícola, pecuária, industrial, comercial e de prestação de serviços. Os convidados percorreram a propriedade e puderam acompanhar de perto as estações de Integração Lavoura Pecuária e Floresta (ILPF), soja, milho, as instalações de aves e do gado. Também ouviram o Diretor-Executivo do Grupo Araunah, Jônadan Ma.

Segundo ele, estreitar relações, trocar experiências e informações foi muito positivo. “A gente percebe que os bons resultados da bioativação, com a Penergetic®, estão presentes em vários países do mundo, Foi muito bom onde algumas pessopara nós e para as estão trabalhando e realmente quebranos visitantes, ver do paradigmas. Foi que temos um muito bom para nós e grande mercado para os visitantes, ver para conquistar” que temos um grande mercado para conquistar. Cada vez mais, as pessoas estão conhecendo os benefícios, as vantagens e as virtudes que a bioativação traz à nossa agricultura”, salienta Jônadan. Depois de 60 quilômetros percorridos nas visitações, chegaram em Uberaba (MG), na moderna sede do Grupo Araunah. Os executivos puderam acompanhar as palestras do doutor em Ciência do Solo e parceiro da Penergetic®, Ricardo Steffen, e do Diretor de Tecnologia e Desenvolvimento e gestor do projeto Solo Vivo, Carlos Ernesto Machado.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

A evolução, de um de campo de teste na fazenda até uma empresa que trabalha de forma profissional, é maravilhosa” “A evolução de um campo de teste na Fazenda Ma Shou Tao até uma empresa que trabalha de forma profissional é maravilhosa. Só é possível por intermédio de um time motivado e experiente. Certamente, muito trabalho, know-how e suor foram investidos para que fosse possível operar neste alto nível de hoje”, afirma o Gerente da Penergetic® Internacional, Cedric Wilhelm. Também chamaram a atenção de Cedric, a motivação e a energia dos colaboradores “É impressionantemente bonito de ver. Este espírito contagia os clientes, os vendedores, os parceiros, bem como os convidados das várias representações Penergetic®”, frisa. Adentrando mais ao norte do Triângulo Mineiro, a 140 quilômetros, no município de Araguari (MG), o grupo conheceu o Ouro Negro do Cerrado, ou seja, a Associação dos Cafeicultores de Araguari (ACA) e o Campo Experimental Izidoro Bronzi. Localizado em uma área de cinco hectares, arrendada pela ACA, desde 2009, fomenta pesquisas na área da cafeicultura, com ênfase nos trabalhos de irrigação, tratos nutricionais, tratos fitossanitários e culturais, além do melhoramento genético e qualidade do café. Desenvolvido em parceria com a Fundação Procafé, Ministério da Agricultura, Universidade de Uberaba e Consórcio Brasileiro de Pesquisa e Desenvolvimento do Café, abriga 30 trabalhos experimentais.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

RUMO AO PLANALTO CENTRAL No coração do Brasil está Cristalina (GO). O lugar com imensa quantidade de cristais de rocha de todos os tipos e tamanhos espalhados pelo chão está no leste goiano, na região do entorno do Distrito Federal, no chamado Planalto Central. O município é reconhecido como maior centro de comercialização de pedras do país, mas também é celeiro de soja, milho, feijão, algodão, café, milho doce, batata, alho nobre, cebola, cenoura, beterraba, trigo, aveia, sorgo, eucalipto e abriga a atividade leiteira. Os convidados do Brazilian Tour visitaram a fazenda de Ademar Bedin, que tradicionalmente segue os sistemas da família na produção de trigo, para conferir na prática os resultados da bioativação. “A Penergetic® do Brasil certamente é um exemplo a ser seguido para muitas repesentações da Penergetic®. O sucesso através do investimento em pesquisa e a contínua adaptação às necessidades do mercado são muito impressionantes. É uma estratégia alinhada para que as metas deste país, geograficamente vasto, sejam alcançados”, pondera o Gerente da Penergetic® Internacional, Cedric Wilhelm, citando que, em muitos países, como no Sudeste Asiático, a empresa possui pequenos clientes, com 1,5 a dois hectares. Já na capital do país, o Distrito Federal, Brasília, visitaram a Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (COOPA-DF), que desde 1978 apoia os 140 cooperados, com assistência técnica e pesquisa de cultivares de soja e trigo. O grupo também visitou a fazenda do presidente da instituição, Leomar Cenci.

Diante das diferentes experiências vividas no Brazilian Tour, uma das fundadoras da Penergetic® Internacional, Birgit Wilhelm, falou sobre a perspectiva de ofertar produtos a preços competitivos, em especial em tempos difíceis. “Seriam produtos específicos para diversas aplicações, como nematoides, fusariuns e aplicações especiais para plantas”. Outra perspectiva apresentada por Birgit é relativa à área animal. “Nós pensamos que isto poderia se reverter em um potencial equilibrador. Certamente, depende menos do clima e de outras condições ambientais, do que a agricultura”, pondera a fundadora. Ainda em Brasília, o Diretor Executivo de Agronegócios e Tecnologia do Grupo Araunah, Enos Ma, e o doutor em Agronomia, especialista em Ciências do Solo e idealizador do Projeto Solo Vivo, Ademir Calegari, proferiram palestras. O Presidente da Penergetic®, Robert Wilhelm, ficou bastante impressionado com a demonstração de profissionalismo do grupo, desafiando inclusive a extensão territorial do país. “A continuidade no desenvolvimento,

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

RECONHECIMENTO INTERNACIONAL “Nós, da Penergetic® Suíça, estamos entusiasmados e desejamos, de coração, a todo o time, muita alegria no trabalho e sucesso. Temos grande satisfação em resolver demandas que não são simples, que estão ligadas à ciência, a algo extraordinário. Nós encontramos, na grande equipe brasileira, atitudes corretas. Nós acreditamos em vocês! Estamos com vocês, à disposição! Muito obrigado, de coração, por tudo o que foi realizado até agora e, a cada dia, para enfrentar os desafios de amanhã!” Presidente da Penergetic®, Robert Wilhelm

e também o fato de que o trabalho hoje está se tornando cada vez mais sistêmico: análise de solo, plantas de cobertura, plantio direto, redução de adubos, redução de produtos químicos e utilização profissional e adequada do Penergetic Kompost e do Penergetic Pflanzen, mais o atendimento ao cliente e o trabalho de pós-venda, resulta em um sucesso contínuo. Coordenar a equipe de vendas e de consultoria com essas longas distâncias é um grande desafio diário”. Outra observação do presidente foi quanto aos materiais de divulgação. “O materiais de Marketing continuamente disponibilizados são elaborados de forma muito profissional, compreensível e customizada. Você percebe uma grande expertise aliada a um entusiasmo pelo produto, trabalhado de forma criativa”, ressaltou Robert Wilhelm. Na reta final do Brazilian Tour, os visitantes conheceram os pesquisadores da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e visitaram a sede da Embrapa Cerrado. Seguiram viagem para Formosa (GO) e puderam acompanhar a experiência da Penergetic® nos campos da Embrapa. Os compromissos profissionais chegaram ao fim, mas antes de embarcar, um dia livre para conhecer os pontos turísticos de Brasília, a maior cidade do mundo construída no século XX, considerada patrimônio mundial pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

Quem esteve presente, fechou a viagem passando pelo Lago Paranoá, com vista da ponte JK, com a bagagem cheia de conhecimento e já pensando em retornar. O representante Leslie Dwyer, da Irlanda, pela primeira vez no Brasil, disse que em dois ou três anos pretende voltar para ver como estarão os experimentos visitados e ainda para participar da Fenicafé, evento que reúne três grandes encontros: Encontro Nacional de Irrigação da Cafeicultura do Cerrado, Feira de Irrigação em Café do Brasil e o Simpósio de Pesquisa em Cafeicultura Irrigada.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

SOBRE A PENERGETIC® Empresa multinacional, a Penergetic® está presente em mais de 30 países em todo o mundo, inclusive no Brasil, cuja sede é em Uberaba (MG). Seus produtos, fabricados na Suíça, atendem quatro necessidades básicas – solo, planta, animais e compostagem. Vislumbrando uma agricultura sustentável e inovadora, a tecnologia Penergetic® contribui com a melhora de qualidade de vida dos microrganismos do solo, o que tem acarretado um crescimento intensivo pelos resultados obtidos em vários experimentos em campos espalhados pelo Brasil, inclusive o de Araguari, que acontece há oito anos, sendo o mais longevo de café do mundo. A tecnologia de bioativação possibilita, como resultado, o aumento de produção, agredindo menos o solo, o ambiente, e por consequência, o produtor. Estudos realizados na cultura do café comprovaram que a aplicação do Penergetic® nas lavouras tem propiciado uma redução de insumos, concorrendo para uma agricultura mais balanceada, com maiores benefícios e ganhos aos produtores e meio ambiente.

NETWORK PARA FAZER A DIFERENÇA “O Brasil foi escolhido pela Penergetic® Internacional para acolher o primeiro tour internacional e mostrar, inloco, o que nós fazemos e como fazemos. Somos um país tropical, de tamanho continental, de culturas distintas, e o que a gente quis mostrar foi como aclimatamos a tecnologia Suíça para o Brasil e, de certa forma, dar um norte para os demais países. Foi uma troca de experiências, que fortaleceu demais a Penergetic® Mundial. Nós estamos entrando na cultura de hortifruti e ainda não temos a experiência que outros países já tiveram. O tour foi um momento de networking, de unificar, trazer sinergias e trocar vivências. Agora, criamos uma rede de contatos, estamos on-line, via grupos no WhatsApp para falar do que estamos realizando e dos resultados. Ficamos muito honrados em recepcionar tantos países”. Diretor Executivo do Grupo Araunah, Enos Ma

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Agenda Fertbio marca encontro do setor de Ciência e Solo A capital de Goiás, Goiânia, foi palco da 18ª edição da Fertbio, promovida pelo Núcleo Regional Centro-Oeste da Sociedade Brasileira de Ciências do (SBCS). A parceria envolve Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A reunião realizada uma vez a cada dois anos, sempre em anos pares, trouxe o tema “Rumo aos novos desafios”, reunindo de 16 a 20 de outubro, pesquisadores, professores, estudantes, produtores rurais, extensionistas e empresários de diversos setores ligados à agricultura. Na ocasião, também foram realizadas a Reunião Brasileira de Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas, a Reunião Brasileira sobre Micorrizas, o Simpósio Brasileiro de Microbiologia do Solo e a Reunião Brasileira de Biologia do Solo. Para o Diretor de Tecnologia e Desenvolvimento da Penergetic®, Carlos Ernesto Machado, o encontro foi importante para a atualização. “Percebi que existe uma parte que está bem voltada para a prática e para a pesquisa de produtos sustentáveis e que estão todos bem atentos à biodiversidade”, completou Carlos.

Equipe da Penergetic®: Ralf Stade, Penergetic® Suíça, Edson Corbo, Lucas Macedo, Márcio Caldeira, Jéssica Guimarães, Raffael Roquete, Paulo Arthur, Thiago Quirino, Anderson Witt, Elio De la Torre, Humberto Machado e Carlos Ernesto

Ao todo, a Penergetic® apresentou nove trabalhos sobre solo e microrganismos. “O evento foi muito bem organizado e totalmente focado e alinhado com as atuais mudanças que agricultura brasileira necessita, ou seja, utilizar fertilizantes de forma racional e intensificar o manejo e/ou produtos com a finalidade de aumentar a vida no solo. Tecnicamente, promover o aumento da atividade microbiológica assim como aumentar o número de microrganismos”, finaliza o Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Penergetic®, Edson Corbo. Participaram do evento, com a apresentação de pôsteres de resultados, os integrantes da Equipe de Pesquisa e Desenvolvimento da Penergetic®: Márcio Caldeira, Lucas Macedo e Elio Rodriguez de La Torre.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

DINETEC MOVIMENTA MAIS DE R$ 100 MILHÕES EM NEGÓCIOS Com objetivo de apresentar pesquisas e debater novas tecnologias, levando informação de credibilidade ao produtor rural, foi realizado o Dia de Negócios e Tecnologias (Dinetec), que chega à sua terceira edição. O evento realizado no município de Canarana, no Mato Grosso, região do Vale do Araguaia, nos dias 19 e 20 de janeiro, reuniu mais de seis mil visitantes, em 100 estandes de empresas voltadas para a tecnologia agrícola, de maquinários, a sementes, insumos e defensivos. Foram prospectados mais de R$ 100 milhões em negócios. A Penergetic® do Brasil apresentou soluções inovadoras e mais inteligentes para uma nova agricultura. “O evento foi muito importante para a Penergetic®, principalmente por estarmos atuando na região há dois anos. Essa oportunidade nos deu muita visibilidade”, comentou o Gerente Regional, Willian Oliveira. Juntamente com Willian, participaram do Dinetec o responsável pela Pesquisa e Desenvolvimento da Regional Norte, Leandro Feitoza, o Consultor Gerador de Demanda, Lucas Lopes, e o Representante Técnico de Vendas, Diogo Milhomem. O Dia de Negócios e Tecnologias ainda contou com quatro palestras, além do Fórum sobre Logística no Vale do Araguaia, com a participação do diretor do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira.

BELASAFRA APRESENTA INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS PARA O CAMPO A 16ª edição do Belasafra movimentou o município de Cambé, interior do Paraná entre 31 de janeiro e 3 de fevereiro de 2017. O evento técnico e comercial reuniu oito mil visitantes dentre engenheiros agrônomos, técnicos e profissionais do campo, nos 40 estandes e nas palestras sobre tecnologias com resultados que maximizam a produtividade no campo, em especial para soja e milho. Promovido pela empresa Belagrícola, que atua diretamente no campo como provedora de soluções em todas as etapas da agricultura, o encontro foi realizado em uma área de 17 hectares, sendo 11 dedicados a experimentos agrícolas e difusão de tecnologias. Para o Gerente de Estratégia Comercial da Belagrícola, Francisco Sampaio, o evento foi planejado para mostrar o que existe de mais moderno para a gestão no campo. “O Belasafra tem

três grandes propósitos: geração e compartilhamento de informações relevantes ao agronegócio, difusão de tecnologia, proporcionando ao agricultor acesso a ferramentas modernas de crédito, e gestão de risco através do travamento de custos. Nós, da Belagrícola e nossos parceiros expositores, apresentamos soluções de base tecnológica especialmente desenvolvidas para modernizar a gestão em todos os seus aspectos”, explicou Francisco. A Penergetic® integrou o grupo de 35 expositores e apresentou aos visitantes a tecnologia de ponta, que tem conquistado os campos do país, vislumbrando um futuro mais produtivo, sustentável e rentável para a agricultura.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Equipe Penergetic®: Fábio Pinto, Thiago Quirino, Nilson Silva, Luis Eduard Graeff, Fabiano Johner, José Guilherme, Francis Bio e Carlos Ernesto Machado

Penergetic® reúne equipes para traçar

estratégias para os mercados de cana e café

Compartilhando experiências, especialistas dos diferentes segmentos propõem ações coletivas para 2017 Imagine reunir os principais especialistas técnicos e comerciais focados em traçar planos de ações específicos para mercados em ascensão, como cana-de-açúcar e café. Agora, some a esses ingredientes o objetivo de melhorar o desempenho do segmento baseando-se nas experiências de cada colaborador, em sua região. Com os conhecimentos alinhados, por meio de muita troca de ideias, com certeza, propostas efetivas multiplicarão

os saberes e, consequentemente, os bons resultados. Esta estratégia aparentemente simples, mas absolutamente moderna, foi colocada em prática na Penergetic®. Nos dias 3 e 4 de fevereiro, na sede da empresa, em Uberaba (MG), cerca de 20 profissionais entre gerentes, representantes técnicos e consultores trocaram experiências sobre os rumos do setor sucroenergético.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Conforme levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), de dezembro passado, a safra 2016/2017 de cana-de-açúcar, produzida pelo Brasil, deverá chegar a 691 milhões de toneladas, com um aumento de 3,8% em relação à safra anterior, quando foram colhidas 665,6 milhões de toneladas. A variação se deve ao crescimento de 5,4% da área colhida. O Brasil é responsável por mais da metade de todo o açúcar comercializado no mundo, sendo também o maior exportador de etanol. Com um mercado tão abrangente, toda informação é bem-vinda. Pensando nisso, dois doutores foram convidados para participar do encontro. O especialista em fitotecnia, Antonio César Bolonhezi, abordou os seguintes temas: o contexto socioeconômico da canavicultura; a origem e aspectos gerais da morfologia da cana; exigências climáticas e fisiologia da produção (maturadores); as épocas de plantio e espaçamentos; o melhoramento genético; variedades e ambientes de produção e ainda falou sobre os tratos culturais - cana planta e cana soca.

Já o expert em manejo e tratos culturais, Denizart Bolonhezi, apresentou os critérios para reforma de canaviais e conservação do solo e da água; práticas corretivas para recuperação da fertilidade do solo e recomendação de adubação no contexto da cana crua; princípios da agricultura conservacionista na reforma de cana crua (Rotacana); resultados Necessitávamos de pesquisa e validações comerciais do de um Rotacana e ainda falou alinhamento sobre o consórcio de técnico para adubos verdes com progredirmos cana-de-açúcar no em nossas contexto da cana crua ações” (Intercana). “Necessitávamos de um alinhamento técnico para progredirmos com nossas ações. Consideramos o evento um marco, que dá início a uma nova forma de abordagem com nossos clientes”, comenta o Gerente Comercial Regional e um dos organizadores do encontro de capacitação, Anderson Witt.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Neste encontro, falamos da expansão da Tecnologia para o café. No próximo, vamos falar sobre as questões técnicas para alta capacitação” Ainda segundo Anderson, foram estipulados 12 protocolos de pesquisa, com campos demonstrativos em várias usinas de cana-de-açúcar e também em campos dos fornecedores de matéria-prima para estas usinas. “Sabemos que esse é um passo de grande trabalho, contudo, vai nos proporcionar abrir portas que, até então, não tínhamos oportunidades de adentrar”, explica o Gerente Comercial Regional. No segundo dia, a equipe fez um balanço da ações realizadas em 2016 e focou no aprimoramento para 2017. A previsão é de que, neste ano, os envolvidos no processo se encontrem para avaliar as metas propostas e alinhar itens que ainda não foram implementados. “Neste encontro, contamos com profissionais que nos apresentaram os detalhes da cultura. Foi muito importante para que pudéssemos associar a tecnologia dos produtos Penergetic® ao cultivo específico da cana-de-açúcar. O encontro foi essencial para que possamos realizar nosso trabalho com mais qualidade”, ressalta o Gerente de Desenvolvimento e Pesquisa da Penergetic®, Edson Corbo.

PROJETO CAFÉ A cultura do café também reuniu representantes comerciais e consultores interessados na produção e comercialização qualificada. A proposta do Projeto Café é reunir a equipe, periodicamente, para discutir pontos que abrangem as necessidade de melhoria no atendimento ao produtor. Com esta perspectiva, também na sede da Penergetic® do Brasil, porém em 15 de fevereiro, 16 integrantes da equipe traçaram suas estratégias para oferecer serviços de excelência a este mercado, fundamental para a economia de muitos países em desenvolvimento, inclusive, o Brasil. Considerado o ouro negro, o café é um dos mais valiosos produtos primários comercializados no mundo, sendo superado apenas, em valor, pelo petróleo. Seu cultivo, processamento, comercialização, transporte e mercado proporcionam milhões de empregos em todo o planeta.

FOCO EM CADA MERCADO “Em nossos primeiros Encontros Técnicos de Café e Cana, os colaboradores com mais experiência com as culturas e com a tecnologia Penergetic® compartilharam conhecimento com quem está iniciando, mas ainda há um mercado a ser explorado. Entendemos que cada cultura precisa ter seu foco, sua estratégia específica. Trabalhamos com macroestratégias, entretanto possuímos até sete culturas por região. É fundamental conhecermos profundamente cada cultura, cada mercado e focar em cada uma. Temos esta meta e acreditamos que os encontros trarão resultados muito positivos”. Diretor Geral do Grupo Araunah, Enos Ma

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Segundo informações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a safra de café no Brasil pode chegar a 47,51 milhões de sacas de 60 kg neste ano. Se este valor se confirmar, o país será responsável por 31,3% da produção mundial do produto. Os dados mostram ainda que, caso esse valor seja alcançado, o faturamento bruto com café será de R$ 22,2 bilhões. Esse desempenho é reflexo, em parte, da área plantada de café no Brasil, que totaliza 2,23 milhões de hectares em 2017. “Com base nos excelentes resultados de produtividade e qualidade do café, nas principais e diferentes regiões do país, definimos uma estratégia macro para atender os produtores desta cultura, visto que, em contrapartida, temos um produto inovador, que proporciona ao mesmo tempo diversos benefícios para cultura e ainda para o meio ambiente”, destaca o Gerente Regional da Penergetic® e um dos organizadores do encontro, Nilson Silva. Representantes de diversas regiões do setor cafeeiro no Brasil, como Alto Paranaíba, Alta Mogiana, Cerrado da Bahia, Centro-Oeste Paulista, Espírito Santo, Sul, Triângulo Mineiro e Zona da Mata Mineira debateram as

estratégias que podem impactar a produção e, em especial, colaborar com os cafeicultores de forma direta. Com conquistas interessantes para cultura, a equipe já planeja um próximo encontro para apresentação de resultados. “Neste encontro, falamos da expansão da tecnologia para o café. No próximo, vamos falar sobre questões técnicas para alta capacitação”, salienta Nilson.

DE SUMA IMPORTÂNCIA “Esses encontros são importantes para que possamos avaliar nosso trabalho e ainda alinhar as estratégias de mercado para o futuro. Neste evento, não foi diferente. Trocamos experiências e determinamos como vamos difundir a Tecnologia Penergetic®, aumentando, assim, a eficiência do sistema produtivo cafeeiro por todo país”. André Temporim, Supervisor Comercial Regional

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Penergetic® apresenta a

revolução da fertilidade biológica em 17 Simpósios de Bioativação Eventos realizados em diferentes estados brasileiros mobilizaram pesquisadores, consultores, técnicos e produtores rurais no último semestre Aumento da produtividade da lavoura e, ainda, da qualidade do solo. Estamos falando dos resultados comprovados da tecnologia Penergetic® que, em 2016, foi apresentada para mais de três mil pessoas, em diversas partes do Brasil, por meio de 17 Simpósios de Bioativação. Os eventos integraram pesquisadores, consultores e técnicos reconhecidos no Brasil e no mundo, com produtores rurais do Mato Grosso, Paraná, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Piauí, Maranhão e Pará. Os especialistas alertaram sobre o desequilíbrio provocado por práticas inadequadas de manejo, como o uso excessivo de insumos de origem química, que acarretam problemas ambientais, como aumento de pragas, ervas daninhas e outras dificuldades. Por meio dos eventos foi possível apresentar um novo caminho: pesquisas testadas e aprovadas sobre a fertilização biológica. Além da recuperação e reequilíbrio do solo, seus atributos físicos, químicos e biológicos, abordou-se como a tecnologia impacta na quantidade de insu-

mos, fertilizantes e outros produtos químicos utilizados. A proposta é assegurar o desenvolvimento da vida do solo, a biodiversidade e também a produtividade. O doutor em Ciência do Solo e parceiro da Penergetic®, Ricardo Steffen, abordou em um dos encontros “O Papel dos Microrganismos na Bioativação”, esclarecendo aos participantes que todo processo de recuperação da terra fortalece o elo entre a pesquisa, a consultoria e o agricultor. “Os simpósios representam uma oportunidade singular na busca por processos produtivos, cada vez mais eficientes e assertivos, proporcionando ao agricultor informações relevantes e atuais em prol da manutenção do sistema produtivo, com olhos voltados para a sustentabilidade, eficiência agronômica e rentabilidade”, destacou. O Gerente Comercial Nacional da Penergetic®, Fábio Pinto, defende que a Bioativação de Sistemas é a revolução da fertilidade biológica no país. “Os Simpósios de Bioativação são um importante acontecimento para

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

a agricultura, quando se fala em inovação. São uma ferramenta importantíssima de divulgação de novas tecnologias e práticas de manejo, com ênfase nos solos e plantas. Levamos um novo conceito de agricultura, reunindo um seleto público em várias localidades do país”, explica Fábio.

Giro pelo Brasil

INVESTIR PARA DESENVOLVER “O evento foi muito bom, com a presença de palestrantes renomados nacionalmente e com uma plateia muito qualificada. Como nossa região apresenta um clima bastante particular, com cinco a seis meses chuvosos e de seis a sete muito secos, estou tentando ver qual tipo de cobertura de solo se adapta melhor. Gostei muito das sugestões de diferentes tipos de coberturas, tais como trigo sarraceno, estilosantes, braquiárias, crotalárias entre outras. Inclusive, estou testando algumas”. Ari Augusto Stringhini, é produtor rural e esteve no Simpósio de Bioativação, em Bom Jesus, no Piauí

PARAGOMINAS CONFERE RESULTADOS DE FERTILIDADE A “Fertilidade do Solo” e “Como se faz uma Avaliação de Campo” foram temas abordados no Simpósio de Bioativação realizado pela equipe Penergetic®, em Paragominas, no Pará. Cerca de 50 participantes conferiram a palestra do doutor em Agronomia, Ricardo Ralisch, no evento realizado no Hotel Regente, em 19 de outubro. “Para nós, que estamos no Norte do país, esse encontro foi muito importante. Discutimos sobre a tecnologia Penergetic® e ainda sobre o uso consciente dos recursos naturais. Acredito que essa pode ser uma alternativa de renovação assertiva na forma de pensar e executar o trabalho. O Simpósio revelou que temos que utilizar toda forma biótica em nosso favor para que, no futuro, tenhamos mais qualidade de vida”, enfatiza o produtor rural Fabio Kanegae.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

SIMPÓSIO EM BALSAS REÚNE 80 PESSOAS Cerca de 80 pessoas prestigiaram o Simpósio de Bioativação em Balsas, no Maranhão. O encontro foi no Balsas Premier Hotel, em 15 de setembro. Revitalização do solo, sistemas bioativos e inovação estiveram entre os assuntos apresentados pelos palestrantes. O doutor em Agronomia, Jaime Maia, abordou o tema “O Papel da Revitalização da Biota do Solo no Manejo de Nematoides”, apresentando resultados de produtores e de pesquisadores. Ele ainda ressaltou a importância da preparação do solo, por meio do uso das tecnologias existentes. “O objetivo é sempre informar a todos, que estão envolvidos no processo produtivo da agropecuária no Brasil, sobre a chegada ao mercado de um produto que representa uma inovadora ferramenta para restabelecer o equilíbrio biológico do solo, inclusive propiciando a racionalização de insumos, tais como adubos e defensivos. Trata-se de um recurso já consagrado em outros países, assim como os resultados já obtidos no Brasil indicam que nossa agricultura, com o Penergetic®, experimentará expressivos ganhos econômicos, ecológicos e de qualidade em pouco tempo”, ressalta o especialista. O doutor em Ciência do Solo, Ricardo Steffen, também esteve no evento para abordar a revitalização do solo e o papel dos microrganismos na bioativação.

EQUIPE PENERGETIC® CHEGA AO PIAUÍ O município de Bom Jesus, no Piauí, recebeu, pela primeira vez, o Simpósio de Bioativação, em 13 de setembro. O evento foi realizado na Universidade Federal do Piauí (UFPI) e reuniu 76 pessoas entre agricultores, consultores e técnicos, que aproveitaram a oportunidade para discutir sobre “A Importância da Revitalização do Solo”, com os doutores no assunto Jaime Maia dos Santos e Ricardo Steffen. “Este foi o segundo Simpósio que tive a oportunidade de participar. Foi um excelente evento em que discutimos temas importantes e atuais sobre as tecnologias utilizadas para o aumento da produção agrícola. Fiquei ainda mais satisfeito com esse modo, de fazer uma agricultura mais sustentável e mais inteligente”, salienta o distribuidor da Penergetic®, Murilo Marques.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

QUERÊNCIA RECEBE SIMPÓSIO COM APOIO DA AGROPANTANAL No dia 25 de agosto, o munícipio de Querência, no Mato Grosso, recebeu o Simpósio de Bioativação, coordenado pela Penergetic®, com apoio da Agropantanal. O Garden Centro de Eventos contou com cerca de 70 pessoas entre pesquisadores, consultores e produtores. Estiveram presentes, o Diretor Executivo do Grupo Araunah, Jônadan Ma, o mestre em Fitotecnia, Tarcísio Cobucci, o consultor, Ivo Claudino Frare e o pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Ademir Calegari.

PRIMAVERA DO LESTE CONHECE TECNOLOGIAS PARA AGRICULTURA DE ALTA PERFORMANCE Primavera do Leste, no Mato Grosso, recebeu o Simpósio de Bioativação, em 23 de agosto, no Arte e Festa Buffet. O evento contou com o apoio do Centro Seeds, parceira da Penergetic®, reunindo cerca de 60 participantes. Estiveram presentes o Diretor Executivo do Grupo Araunah, Jônadan Ma, o pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Ademir Calegari, e os especialistas Tarcísio Cobucci, mestre em fitotecnia e Ivo Frare, para abordar as tecnologias para uma agricultura sustentável e de alta performance. “Foi a primeira vez que a região de Primavera do Leste recebeu um evento como este. Tivemos à nossa disposição profissionais de várias áreas, que nos contaram como é o funcionamento desta tecnologia na prática. Para nós, isso tudo é muito novo, então, aproveitamos o simpósio para que todas as dúvidas fossem esclarecidas. Confesso que fiquei desconfiado porque é muito difícil no dia a dia produzir com qualidade, gastando pouco e ainda de forma sustentável. Saindo do simpósio, fui a campo conhecer produtores que utilizam a tecnologia há cerca de 10 anos. Fiquei surpreendido com os resultados e com a qualidade do produto final”, conta o consultor e engenheiro agrônomo, Otávio Reis.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Premiada por excelência Durante convenção na Suíça, a Water All se consolida como Melhor Distribuidor Internacional de 2016, pelos resultados e comprometimento com a tecnologia Aqua 4D®, nos campos brasileiros Conhecida pela beleza natural de suas paisagens, por ser o paraíso do chocolate, a Suíça é assentada em uma pequena área de 41.293 quilômetros quadrados, equivalente à cidade do Rio de Janeiro. O país tem oficialmente quatro línguas: o alemão, o francês, o italiano e o romanche. Esta diversidade linguística deve-se à vizinhança, já que a nação é cercada pelos principais países europeus como Itália, França e Alemanha.

Sabemos que é fruto do trabalho duro e incansável, da dedicação total de toda a equipe” A mais de nove mil quilômetros de distância do Brasil, o vilarejo de Sierre serviu de cenário para a Convenção Aqua 4D®, realizada pela empresa Aqua 4D® Water Solutions S.A. Nos dias 5 e 6 de fevereiro, distribuidores de 30 países trocaram experiências, apresentaram resultados e realizaram o alinhamento técnico-comercial para os mercados em que o sistema está implementado. A convenção foi uma oportunidade para os representantes da Water All falarem sobre

o progresso da tecnologia no Brasil. O Gerente de Desenvolvimento de Negócios, João Suss, e o Diretor Internacional, Solomon Ma, ministraram a palestra - Inovação no Modelo de Negócios e Excelência em Serviços. “O evento foi muito positivo, no sentido de trocar experiências e aprender com distribuidores ao redor do mundo. Alguns possuem mais de 10 anos de parceria com Aqua 4D®”, enfatizou João. Na ocasião, a Water All foi agraciada com prêmio, pelo comprometimento, serviços prestados e pela dedicação técnico-comercial da empresa, com a tecnologia. João e Solomon receberam das mãos do CEO da empresa, Eric Valette, o prêmio de Melhor Distribuidor Internacional do Ano de 2016. “Foi muito gratificante recebermos este reconhecimento. Agradecemos a Deus por este prêmio e sabemos que é fruto do trabalho duro e incansável, da dedicação total de toda a equipe, especialmente de profissionais, como Adriano Camargo, Diego Zatti, Fábio Justino e Danielle Morais, além do apoio incondicional da diretoria do Grupo Araunah. Nossos ânimos voltaram redobrados para continuar em frente”, finaliza Suss.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Representantes da Water All, João Suss e Solomon Ma, presidente da Abanorte, Saulo Lage, consultor técnico Aqua 4D®, George Mello, e o Diretor Comercial Aqua 4D®, Patrick Rosat

A TECNOLOGIA A Aqua 4D® permite uma melhoria global do rendimento, por meio da sinergia de diversas ações. A tecnologia permite a melhor dissolução e distribuição de fertilizante solúveis na água de irrigação e contribui para que sejam absorvidos pelas plantas. A máxima retenção da água, pelo solo, favorece o reforço do sistema radicular. A planta, então, se torna mais resistente e aumenta a sua superfície de contato entre as raízes e os nutrientes, que são novamente absorvidos pela planta. As ações do sistema Aqua 4D® possibilitam melhorar o rendimento e a qualidade dos produtos cultivados, ao mesmo tempo em que reduzem as consequências de um fenômeno imprevisto como a seca, ataques de parasitas, entre outros. Uma solução simples, sem manutenção e com um consumo elétrico mínimo, uma vez que há possibilidade de alimentação por meio de painéis solares.

Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Water All, João Suss

Normalmente, a tecnologia Aqua 4D® viabiliza retorno sobre o investimento entre seis a 24 meses.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Water All fecha parceria com a Silver Bullet À procura de empresas que aproveitam os processos naturais para acondicionar água, bem como melhorar seu desempenho de forma sustentável e inovadora, a Water All firmou parceria, em novembro passado, com a Silver Bullet, empresa que apresenta soluções para a biosseguridade da água. A empresa é americana e tem um sistema patenteado de tratamento oxidativo de água, que controla microrganismos e formação de incrustações, sem o uso de produtos químicos tóxicos. “Representamos várias empresas que oferecem soluções para tratamento de água.

Buscamos parceiros focados nos negócios e que possuam uma postura inovadora. Acreditamos que a Silver Bullet complementa o portfólio de soluções da Water All, principalmente para mercados onde tínhamos pouco acesso até então, como torres de resfriamento e carcinicultura (produção de camarão)”, destaca o Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Water All, João Suss. Ele ainda explica que o mercado está carente de tecnologias progressistas e que junções como essa são muito importantes, pois os produtores têm buscado, cada vez mais, diferenciais. “Percebemos uma grande sinergia com Silver Bullet. Assim como a marca,

Instalação do sistema Silver Bullet, na Tijuca Alimentos, em Beberibe (CE)

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Silver Bullet AG300, instalação externa

Trabalhamos para levar o conceito de uma agricultura limpa e inteligente, com redução do uso de químicos e maior equilíbrio com o ambiente, por isso, podemos caminhar juntos”

Silver Bullet AG330LP, instalação interna

trabalhamos para levar o conceito de uma utilização limpa e inteligente, com redução do uso de químicos e maior equilíbrio com o ambiente, por isso, podemos caminhar juntos”, explica o gerente. A representação ainda é recente, mas os resultados de alguns projetos iniciados, em especial no Nordeste do Brasil, já começam a aparecer. “Estamos tratando torres de resfriamento em indústrias no Ceará, onde não há mais necessidade do uso de químicos para limpeza. Além disso, os resultados da tecnologia na pecuária leiteira têm impressionado. Mesmo em condições de baixa qualidade da água, com o tratamento, temos conseguido aumentar o consumo e, consequentemente a produção e a qualidade do produto final”, mostra Suss. A Water All é representante de outras empresas internacionais, de países como Suíça, Israel, Alemanha, Holanda e Estados Unidos, que oferecem produtos, soluções e tecnologias de ponta mundialmente exclusivas.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Parceira da Water All chama a atenção em importante feira de avicultura e processamento de carnes, em Atlanta/USA Dosador eletrônico de dióxido de cloro da Dutrion, com controle de fluxo, precisão digital e acionamento por controle remoto conquista os visitantes

Sempre disposta a apresentar soluções mais inteligentes para o uso dos recursos naturais, a Water All inovou em sua apresentação durante a IPPE 2017 – International Production & Processing Expo, tradicional feira internacional e uma das mais importantes da avicultura e processamento de carnes do mundo. O evento correu entre os dias 31 de janeiro e 02 de fevereiro de 2017, no Georgia World Congress Center, em Atlanta, nos Estados Unidos. Durante os três dias, mais de 30 mil pessoas passaram pela feira, em visita aos mais de 1.200 estandes, entre eles, o espaço destinado à Water All. A empresa foi convidada por um dos seus parceiros, a Dutrion Water Technologies, uma fornecedora de soluções econômicas e seguras para o tratamento de água. “Como distribuidores oficiais no Brasil, levamos para a feira todo o portfólio da Dutrion, inclusive, um novo lançamento: um dosador eletrônico de dióxido de cloro com

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Representantes da empresa Dutrion, do Canadá, Holanda, Rússia, Brasil, México, Colômbia, Equador e dos Estados Unidos

controle de fluxo e precisão digital. Este dosador é o mais moderno do mercado e permite dosagem sob demanda e controle remoto”, explica o Gerente de Desenvolvimento de Negócios da Water All, João Suss. A IPPE é considerada o maior evento anual da indústria de ração, carne e aves do mundo e é uma das 50 maiores feiras nos Estados Unidos. Todos os segmentos da indústria foram representados, desde a moagem de alimentos, incubação, produção ao vivo, processamento, transformação até a comercialização.

Foi uma grande oportunidade para conhecermos potenciais clientes e apresentarmos nossas soluções”

“Classifico o evento como uma oportunidade única de aproximação com clientes do mundo todo e troca de experiência entre os profissionais. Foi uma grande oportunidade para conhecermos potenciais clientes e apresentarmos nossas soluções”, conclui. A próxima edição da IPPE já está agendada. Será realizada de 30 janeiro a 1º de fevereiro de 2018, em Atlanta.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Water All participa de dia de campo na Yoshida Verão A Water All Solutions, bem como a Penergetic® do Brasil participaram da 2ª edição da Expo Yoshida Verão, realizada pela empresa Yoshida & Hirata, em Biritiba Mirim (SP), de 7 a 9 de dezembro. A empresa atua na distribuição de insumos agrícolas no agronegócio e agropecuária. O evento reuniu cerca de 10 expositores de soluções tecnológicas voltadas ao desenvolvimento de novas variedades de hortaliças, como tratamentos de doenças e pragas por meio de agentes biológicos, reorganização molecular, luzes como propulsores do crescimento, economia de água entre outros.

Tivemos acesso a boas ideias e fizemos grandes contatos” Nos dias de campo, na região denominada Cinturão Verde de São Paulo, a Water All Solutions apresentou o método Aqua 4D®. Já a Penergetic® apresentou a tecnologia aos participantes, mostrando os resultados em hortifruti e outras culturas.

Os promotores contaram como funciona o sistema de irrigação, que aprimora a utilização da água e também do adubo. Mostraram, inclusive, o equipamento em que é possível ligar uma ou várias unidades de tratamento de água. “Foi a primeira vez que participamos de um evento neste modelo. Tivemos a oportunidade de mostrar as qualidades de uma tecnologia ainda nova no mercado”, explica o responsável por Desenvolvimento de Mercado da Water All Solutions, Adriano Camargo. A tecnologia utilizada na irrigação para os campos produtores, proporciona economia de água e fertilizantes solúveis, além de otimizar a produção. O processo é aplicável em todas as culturas. A Aqua 4D® é considerada uma tecnologia limpa, baseada na emissão de campos eletromagnéticos com frequências específicas, proporcionando numerosos benefícios para as culturas irrigadas. “Fazemos um balanço positivo desses três dias. Tivemos acesso a boas ideias e fizemos grandes contatos”, conta Adriano.

Coordenador Comercial Water All, Adriano Camargo 40

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Resultados

de encher os olhos Com tecnologias de ponta, Water All apresenta números expressivos no campo com sistemas Aqua 4D® e Silver Bullet

Importante e, cada vez mais rara, a água é vital também para qualquer prática agrícola. A Agência Nacional de Águas (ANA) e o Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação divulgaram que a cada 100 litros de água tratada produzidos no Brasil, 72 vão para o agronegócio. Os dados de 2015 revelam que 70% do abastecimento são endereçados à agricultura e à pecuária.

O sistema é eficiente sim” Neste âmbito, o sistema da Aqua 4D® é considerado uma tecnologia limpa, baseada na emissão de campos eletromagnéticos com freqüências específicas, proporcionando numerosos benefícios às culturas irrigadas: horticultura, arboricultura, viticultura, floricultura, viveiros, espaços verdes e grandes plantações. A empresa é também parceira da americana Silver Bullet. Outra estrategista de ponta

quando o assunto é tratamento de água com redução drástica do uso de produtos químicos tóxicos, utilizados para tratar a água da torre de resfriamento do data center.

RESULTADOS NO CEARÁ No município de Cascavel, interior do Ceará, está localizado o abatedouro de aves da Tijuca Alimentos. No Estado, mais precisamente na pequena cidade de Beberibe, está concentrada a maior produção de ovos, frangos, leite, coco e cana-de-açúcar. Tudo plantado e colhido na Fazenda Tijuca Alimentos, de mais de quatro mil hectares. Ambos empreendimentos são de Nicolas Vasconcelos. A Tijuca Alimentos prova dos benefícios dos sistemas Aqua 4D® e do Silver Bullet. No abatedouro, o sistema Aqua 4D® é utilizado no tratamento de incrustação da caldeira e o Silver Bullet para limpeza de incrustação e biofilme nas torres de resfriamento. Já na produção na fazenda, a tecnologia Silver Bullet

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Percebemos principalmente diferença na quantidade de fertilizante utilizada: redução de 15% a 20%” Analista de Desenvolvimento de Mercado da Water All, Fábio Justino Nascimento

trabalha com o mesmo propósito de limpeza de caldeiras, além de desinfecção da água, ainda em fase de avaliação. “Os resultados preliminares estão sendo muito satisfatórios, tanto para nós quanto para o cliente”, confirma o Analista de Desenvolvimento de Mercado da Water All, Fábio Justino Nascimento. Segundo Fábio, em apenas 15 dias, já era possível ver as respostas do método e em 30 os resultados positivos faziam vista para o cliente. Quem confirma é o gerente do grupo Tijuca Alimentos, Everardo Chagas, que conheceu as técnicas oferecidas pela Water All, por indicação de um prestador de serviço. “Por confiar no profissional que indicou e sabendo que a empresa que estava usando é muito exigente, investimos. O vendedor garantiu a igual, ou melhor, eficiência e redução de custo. O sistema é eficiente sim”, garantiu Everardo.

PRODUÇÃO DE FLORES EM IBIÚNA É no Sudeste brasileiro, há 63 quilômetros da capital São Paulo, no município de Ibiúna, que está localizada a empresa Flora Okubo. O empreendimento familiar, iniciado em 1969, é referência na região quando o assunto é qualidade na produção de flores de corte (boca-de-leão e gypsofila), plantas verdes em vasos e orquídeas da espécie Oncidium.

Roberto Okubo cuida pessoalmente dos detalhes desde 1995. Estudou as tecnologias de magnetização de água e tinha como referência uma tecnologia produzida no Japão. Em junho do ano passado, durante a Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas, a Hortitec, realizada em Holambra, ele teve acesso às tecnologias da Water All. “Apresentamos a tecnologia Aqua 4D® e ele resolveu investir. Instalamos o sistema no segundo semestre do ano passado”, lembra o Coordenador Comercial, Adriano Camargo. A principal necessidade da produção é reduzir custos com fertilizantes solúveis e melhorar a qualidade das flores. “Percebemos principalmente diferença na quantidade de fertilizante utilizada: redução de 15% a 20%. Aplicamos os fertilizantes através da fertirrigação e já temos como prática monitorar o EC (Condutividade Elétrica) do solo para dosar a adubação. Percebemos também diferença na forma como a terra mantém a umidade, mais uniforme. Decorrente disso, temos uma melhora na qualidade das plantas”, informou Roberto Okubo. Sem hesitar, o empresário faz um balanço da experiência com a Water All. “São positivos, principalmente pela redução no consumo de fertilizantes, em termos de custo, e pelo melhor desenvolvimento das plantas”, finalizou Okubo.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

O que te motiva

a acordar de manhã?

A resposta dessa pergunta pode envolver o caminho de cada um em busca da felicidade. Um especialista em Gestão de Pessoas, reconhecido mundialmente, fala sobre como encontrar a vocação pessoal e se realizar plenamente

Vicente Gonçalves tem uma formação inusitadamente diversificada. Passou pelas Ciências Sociais, se gradou em Tecnologia da Informação e Artes Dramáticas, tendo trabalhado por três anos no teatro e televisão. Chegou a cogitar ser ator pelo resto da vida, mas ele ainda não tinha encontrado sua verdadeira vocação. Fez pós-graduação em Marketing e MBA em Gestão de Negócios e começou a trabalhar com consultoria e treinamento empresarial, com foco em pessoas. Em determinado momento, pensou em ir com a família para Indonésia e mudar completamente de vida, mas não foi o que aconteceu. Em conjunto, decidiram que o melhor para todos era continuar no Brasil. Hoje, ele é diretor executivo do Human Change Management Institute, um instituto de certificação e treinamento respeitado mundialmente. Vicente sempre foi atento ao potencial humano e escreveu a respeito. Ao longo dos anos, elaborou um manual de boas práticas empresariais, que usava com suas próprias equipes. Em 2012, ele e a esposa, a psicó-

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Diretor Executivo do Human Change Management Institute, João Vicente Gonçalves

loga Carla Campos, produziram o HCMBOK, The Human Change Management Body of Knowledge, um livro composto de metodologias, ferramentas e boas práticas, com objetivo de conectar as atividades de Gestão de Mudanças Organizacionais com as etapas e atividades típicas de gestão de projetos de qualquer natureza. A terceira edição foi publicada no Brasil em 2016 pela Editora Brasport, e já está presente em 25 países como uma das maiores referências no assunto. Nesses quase cinco anos de trabalho, Vicente já treinou quase três mil profissionais no mundo todo. Viajou o planeta conversando com incontáveis pessoas. Conheceu 35 países divulgando o seu trabalho e encorajando pessoas a encontrar motivação interior para vida e chegou ao Grupo Araunah. Líderes das diferentes empresas do Grupo participaram do treinamento HCMBOK, durante três dias. Um trabalho de gestão do processo emocional da mudança.

Existem duas coisas fundamentais para vida: nutrir relações sociais sólidas de qualidade e encontrar um propósito de existência Como cada um pode encontrar a própria vocação? Descobrir sua própria vocação é um enorme desafio. Particularmente para os jovens, que vivem em um mundo onde a palavra de ordem é impermanência. Tudo muda, o tempo todo, e com uma velocidade inacreditável. Os estudos da ciência hedônica, ou estudos da felicidade, mostram que existem duas coisas fundamentais para vida: nutrir relações sociais sólidas de qualidade e encontrar um propósito de existência. É importante buscar algo que sustente sua vida, não apenas do ponto de vista material, mas também ideológico. Pensar no que te faria acordar de manhã com enorme desejo realizador é a primeira etapa. Minha geração está cheia de adultos que se realizaram profissionalmente e construíram sólidas e admiráveis carreiras, mas não são realizados pessoalmente. Está absolutamente claro que a realização material não é o caminho para o bem-estar e a felicidade.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Está absolutamente claro que a realização material não é o caminho para o bem-estar e a felicidade É preciso um mínimo de segurança financeira para ser feliz? Sim, segurança faz parte da felicidade. Os estudos demonstram que se você vive abaixo de uma linha mínima de renda para estar seguro, obviamente você terá muitos problemas e enormes reflexos negativos na sua vida pessoal. Porém, se você ultrapassa essa linha, os aumentos seguintes não são tão potencialmente melhoradores de padrão de vida e nível de felicidade. Por exemplo, nos Estados Unidos essa renda mínima para segurança foi calculada em 60 mil dólares por ano. Quando você passa de 60 para 100, seu grau de felicidade e potencial de bem-estar aumenta. Porém, quando você começar a receber 150 ao invés de 100, esse potencial não aumenta tanto. Depois disso, cada incremento no salário gera menos euforia na vida pessoal. Isso porque dinheiro não é tudo que uma pessoa precisa, embora ninguém negue que seja essencial. O desafio é encontrar uma motivação pessoal, algo que te faça querer crescer dentro de uma empresa não só pela promoção salarial, mas principalmente pelo crescimento pessoal. Isso é dar real valor ao dinheiro, trazer significação para sua função no mundo. Então, ganhar na loteria não faria ninguém feliz? É claro que cada caso é um e todas as pessoas são enormemente diferentes entre si. Mas, existem estudos com resultados chocantes sobre isso. Já foram pesquisados, em comparação, uma pessoa que ganha um milhão de dólares em um cassino e uma que perde uma perna em um acidente. É lógico que todo mundo prefere ganhar o dinheiro do que sofrer qualquer tipo de acidente. O curioso é que, se comparados um ano depois, o nível de felicidade humano das duas pessoas é o mesmo. Isso porque, enquanto quem

perdeu a perna teve que se superar e buscar outros estímulos para continuar vivendo, quem ganhou no cassino se acostumou com um patamar de felicidade que não mais satisfaz depois de um ano. Viajando o mundo, converso com muita gente, pessoas de todo tipo e classe social. Já conheci vários, no mínimo três executivos muito bem sucedidos que, lamentavelmente, se suicidaram. Porém, já conheci também pessoas abaixo da linha de segurança financeira com uma felicidade interior entusiasmante. Por isso descobrir o que motiva cada pessoa é tão importante. Dentro de uma empresa, um processo de mudança pode ser revelador nesse sentido, porque incentiva cada um a pensar seu papel e seu posicionamento diante da vida. Como a empresa pode ajudar seus colaboradores a descobrir esse papel? Um bom projeto deve auxiliar as pessoas a buscar seus próprios caminhos. Cada um tem o seu e nenhum é igual a outro. É essa diversidade que faz a beleza do mundo, porque o universo precisa de todo tipo de gente para funcionar. Da mesma maneira, dentro de uma empresa. Fator humano é o que faz a diferença, para o bem ou para o mal. Não existem organizações bem sucedidas que não envolvam profundamente as pessoas. O que é uma empresa? São os ativos, os objetos? E se todas as pessoas sumissem, de uma hora para outra? A marca sozinha não funciona, a máquina sozinha também não. É extremamente importante engajar as pessoas, para qualquer empreitada, em qualquer área. Inclusive, na sua vida pessoal. Se você quer mudar para Indonésia, como quase aconteceu comigo, é preciso discutir isso com sua família, as pessoas que serão afetadas e que estão diretamente ligadas a essa decisão.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Fator humano é que faz a diferença. Não existem organizações bem sucedidas que não envolvam profundamente as pessoas

Por que resistimos à mudança? O ser humano é profundamente subjetivo, complexo, veio sem manual. Somos misteriosos até para nós mesmos. Temos que aceitar isso primeiramente, para depois buscarmos nossos caminhos, sabendo que teremos que passar pelo processo de mudança, que pode ser curto ou longo. Mas, mesmo dentro dessa enorme subjetividade, existem boas práticas

Como fazer da mudança um processo positivo para todos?

Temos quatro gerações interagindo no mercado consumidor simultaneamente, o que demanda adequação dos paradigmas organizacionais em quase todas as empresas. Nossa abordagem de gestão de mudanças é muito influenciada pelos novos comportamentos e valores que surgem com cada geração. Para que uma mudança seja consolidada no ambiente organizacional, antes, tem que Pesquisas apontam que ocorrer no ser humano, no corpo funcional, sem o qual a organizaapenas 10% de uma ção não funciona. Acreditamos população empresarial que o componente humano seja aceitam imediatamente o mais complexo a ser gerido na uma mudança. Outros evolução das empresas. Pesqui30% só aceitam depois sas apontam que apenas 10% que a mudança é de uma população empresarial aceitam imediatamente uma mubem sucedida, mas dança. Outros 30% só aceitam 40% aceitam na hora depois que a mudança é bem necessária, com o sucedida, mas 40% aceitam na estímulo certo hora necessária, com o estímulo certo. As instituições costumam se orientar muito pelo planejaque podem ser estruturadas para facilitar. Se já mento estratégico, mas esquecem de que somos complexos em um estado normal, no ele fatalmente precisa de pessoas para ser estado de mudança, somos ainda mais. Há executado. Mesmo se você for trabalhar com milhares de anos, os seres humanos buscam altíssima tecnologia para desenvolver um controle e previsibilidade. Há 50 mil anos, um robô para habitar Marte, se houver pessoas homem caçava um animal para alimentar sua envolvidas, em qualquer parte do projeto, é família e não sabia quando conseguiria capturar necessário olhar para elas. O Grupo Araunah outro. Ao longo da nossa evolução, buscamos brilhantemente percebeu que para promover justamente essa segurança e controle sobre mudanças profundas é preciso cuidar das nosso próprio destino. Ainda hoje, no nosso pessoas, do aspecto psicológico. Além dos inconsciente coletivo, é como se quiséssemos motivadores racionais, é preciso gerir o proassegurar a caçada, metaforicamente. A previ- cesso emocional da mudança. sibilidade da vida nos dá uma falsa sensação de segurança e, quando somos incentivados a mudar, nos sentimos ameaçados. É importante O Grupo Araunah lembrar que segurança total não existe, e às vebrilhantemente zes é necessário extrapolar nossa zona de conpercebeu que para forto para encontrar um sentido na vida.

promover mudanças profundas é preciso gerir o processo emocional

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Grupo Araunah promove

Encontro da Família

Projeto abre as portas das empresas do Grupo Araunah para as famílias dos colaboradores com objetivo de integrar pessoas, compartilhar experiências e valores

A secretária-executiva Nice Meire Neris Couto Salerno conhece todos os colegas de trabalho na empresa onde é colaboradora, o Grupo Araunah. Porém, os afazeres do cotidiano nem sempre deixam brecha para interagir com eles tanto quanto ela gostaria. Foi por meio do projeto Encontro de Família para Família, do Grupo Araunah, que Nice teve a oportunidade de se aproximar mais dos colaboradores e de ser apresentada aos familiares deles. “Foi uma unificação muito bonita entre todos. Tenho filhos gêmeos, de seis anos, que são super curiosos. Sempre quiseram saber onde eu trabalho, ver o que eu fico fazendo quando não estou em casa com eles. Eles ficaram deslumbrados e puderam brincar com as crianças dos meus colegas, muitos que eu nem sabia que tinham filhos. Foi duplamente positivo por isso: apresentamos nosso trabalho para nossa família e ainda conhecemos a família dos nossos colegas, que acabaram por virar amigos”, conta Nice, mãe de Felipe e Rafael.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Assim como Nice, todos os colaboradores do grupo foram convidados a trazer suas famílias para conhecer a empresa. Dois eventos se estenderam pela manhã de dois sábados, nos meses de agosto e setembro de 2016, e contaram com a presença maciça dos funcionários. Os diretores das empresas recepcionaram os familiares e tiveram a chance de compartilhar os valores do Grupo Araunah. Todos foram convidados a conhecer as instalações das empresas, participar de atividades recreativas e depois, de um coffee break. Responsável pelo projeto, a Gerente de Relacionamentos do Grupo Araunah, Ana Tomé, pondera que, muitas vezes, o tempo gasto no trabalho é maior do que o dedicado ao lar. Neste sentido, a integração entre a família e a empresa se configura como uma importante ferramenta de valorização interna, visto que estimula o reconhecimento do trabalho do colaborador pelos seus familiares. “Despertar o orgulho na família foi um dos principais objetivos da proposta. Além disso, pudemos proporcionar aos familiares dos colaboradores a oportunidade de conhecer melhor a empresa, o local de trabalho, a estrutura funcional, bem como, os aspectos de segurança e saúde adotados, assim como valores do Grupo Araunah”, salienta Ana Tomé.

QUEBRA DE ROTINA Hueliton dos Reis é gestor de Suprimentos da Agropecuária Boa Fé. Ele está há 23 anos colaborando com a fazenda, onde também trabalha sua esposa, Helen Carolina. O casal ficou feliz com a oportunidade de interagir com os outros familiares e ainda apresentaram seu filho Marcos, de dois anos, para os colegas. “Tivemos um dia diferente. Foi bom sair da rotina de trabalho e conhecer outras pessoas”, conta o colaborador.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Bookafé se torna referência para convenções A cafeteria segue a tendência do mercado nacional e oferece espaço compartilhado e auditório moderno para eventos

Um escritório na praia talvez seja o sonho de muita gente, mas ter um espaço físico para gerir os negócios deixou de ser a prioridade de empresários pelo mundo. A ideia de uma área compartilhada para o trabalho, reuniões e eventos ganhou espaço na rotina de profissionais e equipes que encontraram em áreas de coworking a comodidade e resolução que precisavam.

conhecido, trouxe nichos inovadores. Para se ter ideia, segundo a Associação Nacional dos Centros de Negócios e Escritórios Virtuais (ANCNEV), o país conta com mais de mil companhias com escritório neste modelo.

O auditório pode ser dividido em dois ambientes menores, independentes, por meio de uma parede retrátil

O sucesso fica por conta dos espaços utilizados para realização de palestras e treinamentos. A vantagem é que o cliente não precisa se preocupar, já que na maioria dos pacotes são oferecidos serviços como: internet, limpeza e coffee break completo para os convidados.

De acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), cerca de 50% das empresas fecham as portas antes de completar dois anos de atividade. Gastos com aluguel, manutenção e estrutura estão entre as principais causas que impactam a sustentabilidade do negócio. O aumento de profissionais que trabalham de casa, em home office, como o serviço é

Além do universo on-line, foram criados espaços físicos dedicados a quem procura um lugar aconchegante e com tecnologia para desempenhar seu trabalho e realizar eventos.

Ideais para eventos, workshops, grupos de estudos, cursos e palestras, alguns ambientes possuem capacidade para um número grande de pessoas e oferecem, além da estrutura física, recursos para apresentações como lousas, projetores e telões para vídeo conferência e apresentação de serviços e produtos.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Auditório do Bookafé recebeu integrantes do Tour Penergetic®

QUALIDADE AO ALCANCE Em Uberaba, interior de Minas Gerais, a franquia do Bookafé - que possui mais de 200 unidades espalhadas pelo país - oferece o serviço de aluguel de espaço para convenções, simpósios e outros eventos, além do espaço para reuniões, da biblioteca e dos serviços da cafeteria, que possui cardápio variado. Segundo o proprietário e gerente, Daniel Ma, o auditório com capacidade para receber até 120 pessoas, possui estrutura e flexibilidade únicas na cidade, possibilitando a montagem de diferentes tipos de evento. O espaço conta com ar condicionado, pontos de energia no chão, projetores e um moderno sistema de som. O revestimento nas paredes proporciona o isolamento acústico, além de um sistema versátil de iluminação.

“O auditório pode ser dividido em dois ambientes menores, independentes, por meio de uma parede retrátil. Também pode ser montado em diversas configurações de mesas e cadeiras, já que não são fixadas ao chão”, detalha Daniel. Ele ainda salienta que anexo ao auditório, há um amplo saguão climatizado, à disposição do contratante, para montagem da recepção de um evento, servir coffee breaks e até mesmo realizar exposições e mostras de produtos. Falando em coffee break, o Bookafé também disponibiliza este serviço, caso o contratante se interesse. O auditório está disponível para locação de segunda a sexta-feira. “Em horário comercial, o valor é menor”, reforça Daniel.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

APROVAÇÃO MÁXIMA O espaço é ideal para os eventos realizados pelo empresário Fernando Martins, do Instituto de Especialização em Vendas (IEV). Ele já realizou diversos eventos ligados à Educação Corporativa, como palestras, workshops e cursos de especialização em vendas.

Evento realizado pelo Instituto de Especialização em Vendas (IEV)

Empresário responsável pelo IEV, Fernando Martins

Encontro Científico de Odontopediatria, realizado em dezembro no auditório do Bookafé

“Minha experiência sempre foi excelente com a cafeteria. Gosto muito de tomar os cafés, além dos sanduíches que são maravilhosos. Então, escolhi o Bookafé pelo espaço e estrutura física acima da média da nossa cidade”, revela Fernando. O Bookafé também sediou o Encontro Científico de Odontopediatria, realizado em dezembro. Organizado pela odontopediatra e ortodontista, Paula Regina Ávila. O evento contou com a presença de mais de 100 pessoas de Uberaba e região, que debateram temas atuais e relevantes da odontologia atual. “Foi uma experiência maravilhosa vendo tudo acontecer perfeitamente. O espaço do saguão comportou perfeitamente todos os parceiros de fora que vieram expor seus produtos para venda e divulgação. O espaço para as palestras é muito agradável e deu tudo certinho, assim como a prestatividade da equipe no coffee break em tudo que foi necessário. Acabamos fazendo amigos neste encontro. Fiquei muito feliz com o sucesso de tudo”, finaliza Paula.

Odontopediatra e Ortodontista, Paula Regina Ávila

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

REUNIÕES DE TRABALHO NA CAFETERIA O Bookafé também tem sido muito procurado por empresários, advogados e vendedores, como extensão do ambiente de trabalho. Como há wi-fi, mesas confortáveis, pontos de tomada, vários ambientes para reuniões e um espaço calmo com música ambiente, tornou-se uma referência para quem deseja um encontro de negócios, num espaço diferenciado. Não é necessário pagar pelo espaço para uma reunião de trabalho, por exemplo. Segundo Daniel, todos podem ficar à vontade no ambiente da cafeteria, inclusive, pegar livros emprestados na biblioteca para devolver depois. “Servimos bebidas geladas, sucos, lanches, salgados, doces e até pratos executivos, em qualquer hora do dia. Além dos serviços, muita gente afirma que aqui tornou-se também excelente lugar para networking e para fazer novos contatos”, conta o empreendedor.

Ambiente agradável e confortável para reuniões de trabalho

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

NHD Foods

exporta pela primeira vez para o Uruguai A segunda venda já está fechada e os próximos destinos são Paraguai e Peru Famoso por cassinos e praias, o Uruguai se tornou um dos destinos favoritos dos brasileiros. Localizado entre o Brasil e a Argentina, o lugar é conhecido pela forma acolhedora com que recebe os turistas, em especial na capital, Montevidéu, que é banhada pelo Rio de La Plata. São 3,5 milhões de habitantes, nos 176 quilômetros quadrados. Segundo o Ministério de Turismo do Brasil, o Uruguai já

desbancou a França como terceiro destino mais procurado por brasileiros. Para a NHD Foods, a ligação com o país vai além da boa vizinhança e do turismo. Atuando em um dos segmentos que mais cresce no país, a empresa vislumbrou no território a oportunidade de comercializar seus produtos a um dos países mais desenvolvidos da América Latina.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Diretor Executivo da NHD Foods, David Ma, visita loja no Uruguai

“A primeira venda saiu em outubro do ano passado e, em janeiro, visitamos o país para conhecer o mercado, os pontos de vendas e definir planos de ação para expandir o negócio”, afirma o Diretor Executivo da NHD Foods, David Ma, que já fechou novo pedido para o Uruguai. Os produtos estão à venda em todo o país, em 12 lojas da rede de supermercados Tienda Inglesa, em outras 32 lojas de conveniência e também em lojas de produtos especializados. Foram exportados produtos das linhas GoodSoy e Belive, como: cookies sem glúten, de maçã e canela, na versão original e com gotas de chocolate; brownies de chocolate e de laranja; grissinis nos sabores multigrãos, azeite e ervas; snacks nos sabores bacon e queijo; salgadinhos sem glúten nos sabores churrasco e cebola & salsa.

Para a NHD Foods, ter os produtos nas gôndolas de supermercados e postos de conveniência de outros países é a oportunidade para a diversificação de mercados, ampliação da carteira de clientes e também de desenvolvimento da empresa. “Com o início da atividade exportadora, temos a oportunidade de trabalhar com melhorias internas. A fábrica já está se preparando para adquirir certificações internacionais”, salienta o Diretor Executivo. A oportunidade de fechar negócio com o Uruguai surgiu em maio do ano passado, durante a feira da Associação Paulista de Supermercados (APAS), reconhecida mundialmente como a maior feira supermercadista da atualidade. “Os sócios-diretores do parceiro do Uruguai visitaram nosso estande e, logo em seguida, deram início ao registro dos produtos no país”, explica David Ma. Este ano, os planos vão além das terras uruguaias. O objetivo da NHD Foods é levar o sabor inconfundível dos produtos para o Paraguai e dar início ao processo de parceria no Peru ou em outro país da América do Sul. “As perspectivas de crescimento são grandes, pois são poucas as opções de produtos neste segmento”, finaliza o Diretor Executivo.

A fábrica já está se preparando para adquirir certificações internacionais”

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

A vez do sorgo Quinto cereal mais importante do mundo se destaca na produção de petiscos saudáveis Alimentos livres de glúten estão cada vez mais presentes no prato de quem se preocupa em manter uma alimentação saudável. Rico em nutrientes essenciais para a vitalidade do corpo, o sorgo ou Sorghum bicolor, é uma espécie nativa da África e da Ásia, que ganhou os campos brasileiros e tem sido utilizada na produção de diversos produtos alimentícios no país. Quinto cereal mais importante do mundo, superado apenas pelo trigo, arroz, milho e cevada, há mais de 30 espécies diferentes, mas apenas um é colhido para consumo humano. Os demais são utilizados, principalmente, como alimento para animais. Especialistas afirmam que o sorgo é capaz de contribuir no controle de doenças crônicas não transmissíveis, como o diabetes, pois colabora no controle dos níveis glicêmicos. O grão é visto também como aliado no combate ao surgimento do câncer, em razão do alto potencial de fibras e na diminuição do colesterol.

A nutricionista e pesquisadora da área de Segurança Alimentar, Nutrição e Saúde da unidade mineira da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Valéria Aparecida Vieira Queiroz, destaca que o sorgo é uma planta de maior sistema radicular e seu cultivo demanda menor quantidade de defensivos agrícolas, em comparação a outros cereais, como o milho, por exemplo. “Este fato possibilita a produção dos grãos com menor quantidade de resíduos químicos e com menor custo, o que poderá contribuir para a segurança alimentar. Além disto, há relatos de que o problema da contaminação de cereais por microtoxinas, especialmente afla-

Decidimos verticalizar a cadeia, aproveitando a matéria-prima local, que é 100% sem glúten e não transgênica”

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

toxinas e fumonisinas, seja bem menos intenso na cultura do sorgo, quando comparado ao milho”, explica Valéria. Tantos benefícios casam com a filosofia da NHD Foods: “Não é mais suficiente ser gostoso, tem que ser saudável. E não basta ser apenas saudável, tem que ser gostoso!”. A empresa inseriu recentemente a farinha integral do sorgo na produção dos snacks, da linha Belive. Na fórmula mix sem glúten ainda são utilizadas farinha de arroz, chia e quinoa. Segundo a engenheira de alimentos e Gerente de Novos Negócios e Inovação da NHD Foods, Ana Ma Suss, os grãos são colhidos diretamente na Agropecuária Boa Fé, localizada em Conquista, interior de Minas Gerais. “Com a valorização do sorgo na alimentação humana, decidimos verticalizar a cadeia, aproveitando melhor a matéria-prima local, que é 100% sem glúten e não transgênica”, completou Ana. A composição nutricional do cereal é de encher os olhos dos apaixonados pela culinária fitness. “A farinha de sorgo possui em sua composição nutricional diversos fitoquí-

Os snacks Belive são produzidos com farinha de arroz e de sorgo, chia e quinoa

micos, como as antocianinas, isoflavonas, taninos e também uma boa quantidade de vitaminas e minerais”, explica Ana. Substituto do milho ou trigo em receitas, o sorgo também tem sido reconhecido como rico em compostos bioativos, ou seja, capazes de impactar positivamente a saúde humana. “Graças ao seu alto teor de magnésio, o sorgo contribui para um tecido ósseo saudável, regulando os níveis de cálcio no corpo humano. Devido à presença do cobre em sua composição nutricional, a farinha de sorgo pode melhorar o sistema imunológico”, ressalta Ana.

Devido à presença do cobre em sua composição nutricional, a farinha de sorgo pode melhorar o sistema imunológico”

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Intolerância à lactose

exige cuidados na alimentação

Puro, com café, com achocolatado, no queijo, no requeijão, no iogurte e até mesmo no bolo, o leite está na mesa do brasileiro em todas as fases da vida, mas quem é intolerante precisa de cautela na hora das escolhas

Considerado uma das melhores fontes de cálcio disponíveis em alimentos do mundo, o leite é a primeira nutrição ingerida pelo ser humano. Essencial para o crescimento e desenvolvimento orgânico e funcional, o leite é rico em gorduras, vitaminas A e C e minerais indispensáveis para o progresso do sistema imunológico, preparando o organismo para combater diversas doenças, além de ser a principal fonte de cálcio, substância responsável pela formação óssea. Uma série de estudos envolvendo laticínios constata que o leite tem eficácia preventiva contra doenças como obesidade, insônia, artrose e a osteoporose. O leite é um dos protagonistas do cardápio do brasileiro, mas o consumo ainda é abaixo do esperado. Segundo dados do Instituto Brasileiro de

A não utilização do leite foi pensada para atender a demanda do segmento livre de alergênicos, para consumidores que sofrem de intolerância ou alergia”

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Gerente de Novos Negócios e Inovação da NHD Foods, Ana Ma

Geografia e Estatística (IBGE), a produção de leite nos campos do país atingiu 35 bilhões de litros, um volume bem acima dos 24 bilhões de dez anos atrás. Pesquisa realizada pela Empresa Brasileira de Pecuária e Abastecimento (Embrapa) no Brasil constatou que o consumo anual do alimento é de 140 litros por ano, equivalente a 380 ml por dia, porém, o recomendado pelo Ministério da Saúde é de um consumo individual de 200 litros de leite anualmente. Mesmo com benefícios incontestáveis, alguns organismos não conseguem lidar com a ingestão do alimento. Os primeiros sintomas podem surgir ainda na infância, na transição do leite materno para o leite de vaca, que ocorre a partir dos seis meses de vida do bebê. Nesta fase, é possível detectar a Alergia a Proteína do Leite de Vaca (APLV), considerada a alergia alimentar mais comum na infância. Segundo a Sociedade Européia de Gastroenterologia, Hepatologia e Nutrição Pediátrica, estima-se que a prevalência geral seja em torno de 6% em crianças menores de três anos e 3,5% em adultos. Os sintomas mais comuns da alergia da proteína do leite são problemas no sistema digestivo, problemas cutâneos, respiratórios, reações anafiláticas, baixo ganho de peso e crescimento.

A intolerância à lactose é outro problema recorrente dos consumidores do alimento. A lactose é o açúcar natural existente no leite e derivados, que precisa ser digerida por uma enzima chamada lactase, para ser transformada em glicose e galactose antes de ser absorvida e aproveitada pelo organismo. Os intolerantes, ao ingerir o leite, sofrem de diarréia, cólicas, gases, distensão abdominal. Segundo a Federação Brasileira de Gastroenterologia, estima-se que 50% da população do país pode desenvolver a intolerância futuramente. De acordo com o Institute Of Food Technologists, o número é ainda maior, 70%. A procura por alimentos sem lactose ou proteína do leite é crescente. A fim de suprir a necessidade deste público, a empresa NHD Foods - que fabrica produtos inteiramente livres de glúten, com opções sem lactose, sem ovo e sem soja, além de uma extensa linha de produtos saudáveis à base de soja - investe na produção de alimentos saudáveis desenvolvidos para indivíduos alérgicos, conhecidos como Free From.

Não trabalhamos com a matéria-prima ‘leite’ na fábrica, a fim de garantir isenção deste ingrediente nas demais linhas de produto e, assim, evitar a contaminação cruzada” “A não utilização do leite foi pensada para atender a demanda do segmento livre de alergênicos, para consumidores que sofrem de intolerância ou alergia”, explica a engenheira de alimentos e Gerente de Novos Negócios e Inovação da NHD Foods, Ana Ma Suss. Para garantir o bem estar dos consumidores, o leite é substituído por grãos integrais na produção da linha Goodsoy e Belive. “Não trabalhamos com a matéria-prima ‘leite’ na fábrica, a fim de garantir isenção deste ingrediente nas demais linhas de produto e, assim, evitar contaminação cruzada”, finaliza Ana Ma.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Mitos & Verdades Nem todo alimento lácteo tem lactose? VERDADE – Os alimentos à base de leite podem ser produzidos sem lactose, por meio de processos que degradam ou quebram o açúcar do leite. Nem todos os alimentos elaborados a partir do leite de origem animal possuem lactose. Este é o caso de alguns queijos, que devido ao seu processo de fabricação, a lactose é eliminada naturalmente. É importante verificar sempre o rótulo. Leite de coco está liberado? VERDADE – Por não ser originário de animais, o leite de coco é seguro para os intolerantes. Da mesma forma, outros leites de origem vegetal podem ser consumidos, como o leite de arroz e o de soja. Dieta sem lactose pode exigir suplementação? VERDADE – O leite e seus derivados são boas fontes de cálcio e quando não estão presentes na dieta é necessário readequar a sua alimentação para obter o cálcio de outras fontes. É comum acreditar que o cálcio esteja presente apenas em alimentos lácteos, mas isso não é verdade. Há diversos alimentos de origem vegetal que são ótimas fontes de cálcio como o brócolis, o espinafre, o gergelim, o amaranto e até mesmo o suco de laranja. Iogurtes com baixo teor de lactose são recomendáveis para intolerantes? MITO – Nos iogurtes com redução de lactose, o nível da substância continua sendo perigoso

para quem é intolerante. O ideal é conhecer bem as quantidades adequadas para cada organismo e dar preferência aos produtos zero lactose. Se tiver intolerância, escolha o iogurte à base de soja.

Nenhum alimento lácteo pode ser consumido por quem tem intolerância? MITO – A intolerância é uma condição bastante individualizada. Cada pessoa possui um grau maior ou menor de intolerância com sintomas que também podem variar. Mas pode-se dizer que uma grande maioria dos intolerantes à lactose podem consumir alimentos com baixo teor de lactose sem ter sintomas de intolerância, como queijos, manteiga e leites com baixo teor de lactose. Além disso, existem as cápsulas de enzima lactase que ajudam muitas pessoas a comerem alimentos lácteos

Lactose não causa alergia respiratória infantil? MITO – É muito comum ouvirmos falar sobre “alergia à lactose”, mas acredite: a lactose nunca será a causadora de alergias! Quando falamos em alergia alimentar, são as proteínas do leite as principais causadoras de processos alérgicos em crianças. Proteína e lactose são substâncias diferentes, e com frequência são confundidas pela população.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

FONTE: Portal Semlactose

COMO DIAGNOSTICAR Existem três tipos de intolerância à lactose: • Deficiência congênita da enzima: é um defeito genético raro, no qual alguns recém-nascidos, principalmente prematuros, nascem sem a capacidade de produzir lactase. Nesse caso a intolerância à lactose é permanente. • Diminuição enzimática secundária a doenças intestinais: bastante comum no primeiro ano de vida. Nesse caso, a criança tem uma deficiência temporária da enzima, devido à morte das células da mucosa intestinal, produtoras da lactase, principalmente quando há diarreia persistente. Assim, o indivíduo fica com deficiência temporária até que essas células sejam repostas. Não existe um tempo exato para que isso ocorra, pois depende da resposta do organismo de cada pessoa. • Deficiência primária ou ontogenética: a mais comum na população. Com o decorrer da vida, existe a tendência natural à diminuição da produção da lactase a que qualquer adulto, sem idade exata, está sujeito.

O DIAGNÓSTICO PODE SER FEITO DE TRÊS MANEIRAS • Teste de tolerância à lactose: o paciente recebe uma dose de lactose em jejum e, depois de algumas horas, são colhidas amostras de sangue que indicam os níveis de glicose. • Teste de hidrogênio na respiração: o paciente ingere uma bebida com alta quantidade de lactose e o médico analisa o hálito da pessoa em intervalos que variam de 15 a 30 minutos por meio da expiração. Se o nível de hidrogênio aumentar significa um processamento incorreto da lactose no organismo. • Teste de acidez nas fezes: o exame de fezes é realizado normalmente, pois se a pessoa ingeriu alimentos com lactose, teve os sintomas e procurou auxilio médico, é porque a lactose não foi bem digerida produzindo ácidos que podem ser detectados nas fezes.

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017

Alternativas Alimentares Não existe cura para a intolerância à lactose, mas é possível tratar os sintomas limitando os produtos com leite ou derivados. Se a intolerância não for grave, o indivíduo não precisa excluir da dieta qualquer alimento que contenha lactose. Aos poucos, a pessoa descobre quais alimentos lácteos ela pode ingerir sem sentir tantos sintomas. Hoje, já temos diversos produtos no mercado sem lactose como queijos, requeijão, iogurtes, leites, biscoitos, pães, bolos, entre outros. Outro substituto para o leite são as bebidas vegetais, entre elas o leite de arroz, leite de amêndoas e o leite de castanhas. O uso de probióticos ou alimentos contendo probióticos pode trazer benefícios para os portadores de intolerância à lactose, já que estas bactérias iniciam a “quebra” da lactose, melhorando a digestão do alimento. Algumas cepas probióticas tem efeito favorável melhorando os sintomas de pacientes com intolerância à lactose secundária, como dor abdominal, diarreia e absorção da lactose. O ideal é a indicação por um médico e/ou nutricionista, para utilizar alguma dessas substâncias. FONTE: Albert Einstein

EDIÇÃO Nº 03 • OUTUBRO - FEVEREIRO • 2017