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40 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – JUL. 2021

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na embalagem

Leite envasado em garrafa transparente feita com material reciclado

tabilidade. A Amcor identificou que a embalagem precisaria atender às novas tendências do mercado e o desejo crescente dos consumidores por sistemas A desenvolvedora suíça de embalagens Amcor, com mais sustentáveis. subsidiária em São Paulo (SP), divulgou uma linha Um dos desafios técnicos importantes no desende garrafas transparentes para leite fresco feitas com volvimento foi limitar a exposição à luz para evitar poli(tereftalato de etileno) (PET) contendo 20% danos ao produto, o que foi resolvido pela empresa de resina reciclada pós-consumo, lançada recentesuíça por meio do uso de um aditivo que fornece mente na Argentina. barreira à luz enquanto mantém os índices de transO recipiente de 1 litro, com design personalizado, parência da garrafa, a qual inclui um acabamento apoia o posicionamento da marca argentina de leicom tampa de rosca com 38 mm de diâmetro, feita te La Serenisima – com unidade nacional em Barucom polietileno de alta densidade (PEAD). Segundo informações da companhia, esta inovação com 20% de material pósconsumo (PCR) ofereceu a oportunidade de cumprir parte de sua promessa de desenvolver todas as embalagens com intuito de serem recicláveis ou reutilizáveis, até o ano de 2025, aumentando o uso de PCR e colaborando com o aumento das taxas de reciclagem. Isso incentiva a coleta de resíduos plásticos pós-consumo e reduz a pegada de carbono dos produtos. Só no ano passado, a empresa utilizou mais de 83.000 toneladas de PCR e, com inovações como essas, espera ampliar esse progresGarrafa PET transparente, com 20% de material reciclado, desenvolvida pela so para ter, pelo menos, 10% de PCR no Amcor para acondicionar laticínio fresco, foi introduzida no mercado argentino portfólio de embalagens em quatro anos. eri (SP) – como um produto natural, ao mesmo temAmcor – www.amcor.com po em que oferece vida útil e benefícios de susten-

Setor de embalagens flexíveis apresenta resultado abaixo do esperado

Uma pesquisa feita pela Maxiquim, com exclusividade para a Associação Brasileira da Indústria de Embalagens Plásticas Flexíveis (Abief), revelou que, apesar dos bons indicadores do setor de embalagens flexíveis em janeiro de 2021, os meses seguintes fecharam com variações negativas, resul-

tando em um primeiro trimestre pouco otimista. De acordo com dados enviados à imprensa, a associação estima que no primeiro trimestre de 2021 a indústria de embalagens flexíveis apresentou uma queda na produção, de aproximadamente 1%, se comparado ao trimestre anterior, fechando em 493 mil toneladas produzidas. Por aplicação, este volume foi dividido em: multicamadas (com 165 mil t); monocamada (com 157 mil t); shrink (com 70 mil t);

stretch (com 54 mil t); sacolas e sacos (com 40 mil t); e outros (com 7 mil t). Como pode ser observado nas figuras. Segundo suas análises, os setores mais relevantes para o desempenho inferior foram: bebidas, produtos de limpeza e agropecuária. O ramo de alimentos continuou como o mercado líder no consumo de flexíveis, com 228 mil toneladas, seguido por aplicações industriais (93 mil t), bebidas (50 mil t), descartáveis (40 mil t), limpeza doméstica (27 mil t), higiene pessoal


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