Soldagem por ultrassom integrada aos processos produtivos
A alemã Herrmann, com subsidiária brasileira em Indaiatuba (SP), lançou recentemente um sistema de soldagem de peças plásticas por ultrassom desenvolvido para integrar as tarefas de união em linhas de produção automatizadas. Denominada Compact Line, a série de equipamentos é composta por unidades compactas que operam na frequência de 35 kHz e podem ser montadas em braços robóticos para que eles atuem de forma sincronizada com linhas de produção de peças técnicas. O sistema permite ainda o monitoramento constante e é recomendado para a soldagem multipontos de peças grandes, com aplicação típica na indústria automobilística. Andreas Haug, gerente de vendas da Herrmann no Brasil, comentou que as máquinas são equipadas com geradores de ultrassom totalmente digitais, com recursos para o monitoramento constante do processo, que pode ser visualizado no painel da máquina através de curvas gráficas. Os níveis de controle, porém, variam conforme o grau exigido pelo
processo, podendo ir de sistemas inteligentes que integram linhas automatizadas até máquinas conectadas a controladores lógicos programáveis (CLPs). A Herrmann tem desenvolvido sistemas de soldagem por ultrassom nos últimos 60 anos, para os segmentos de peças injetadas, selagem de plásticos flexíveis, laminação de não-tecidos e, mais recentemente, para a soldagem de não-ferrosos, setor que vem crescendo sobretudo no ramo de componentes para veículos elétricos e para o mercado de eletroeletrônicos. Andreas ressalta que a empresa deverá lançar na feira NPE, que acontece em maio de 2024, uma nova geração de máquinas mais intuitivas e de operação mais simples, tendo em vista o perfil de usuários mais jovens que já começam a atuar na indústria. “Haverá mais facilidade na troca de ferramentas, as máquinas serão mais ergonômicas, com displays de comando inspirados na aparência das telas de telefones celulares e munidas de melhores sistemas de cibersegurança”, exemplificou. Imagem: Herrmann
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6 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – DEZ. 2023-JAN. 2024
Herrmann – tel. (19) 3936-2379
Dobradora de silo-bolsa vertical, uma exclusividade brasileira O desenvolvimento do mer-
cado de silo-bolsas é um dos grandes impasses da plasticultura no Brasil. Enquanto muitos outros recursos para produção agropecuária baseados em insumos plásticos avançam, a difusão dos silo-bolsas ainda esbarra no receio de muitos agricultores em utilizá-los e também das empresas de transformação em fabricá-los, por tratar-se de um produto de grande volume e de manuseio difícil.
Esse impasse é um desafio que a Silo Bag Solution (SBS), de Orleans (SC), tomou para si ao desenvolver máquinas dobradoras de silo-bolsa (foto). A empresa, que tem cinco anos de mercado apenas, iniciou a comercialização dos equipamentos em 2020 e já está lançando um modelo atualizado e totalmente automático capaz de dobrar um silo-bolsa de 60 metros a cada 12 minutos. A máquina tem acionamento eletropneumático, com um sistema de manu-
seio que se adapta ao plástico que está sendo trabalhado, e é operada por duas pessoas por turno, enquanto o processo de dobra manual demanda dez trabalhadores, em uma tarefa braçal repetitiva e insalubre. Ao receber os filmes tubulares extrudados e bobinados, a máquina dobra e encaixota os silos, que ficam prontos para serem despachados para o campo. Em um turno de 24 horas, é possível produzir até 96 silo-bolsas de 9 a 10 pés.