44 – PLÁSTICO INDUSTRIAL – DEZ. 2023-JAN. 2024
O
na embalagem
Filmes plásticos. Mais proteção com menos material
A economia de sendo uma delas pamaterial e aspectos ra o processamento de sustentabilidade de material recupetêm sido observados rado, a empresa forpela Promaflex há basnece filmes de protante tempo. A emteção para diversos presa foi uma das segmentos de merprimeiras no Brasil a cado, incluindo o de aderir ao Pacto Global construção civil e da ONU, lançado industrial, os quais têm em comum o alto em 2000, uma ininível de exigência A Promaflex desenvolveu uma ciativa que conclalinha de filmes plásticos que ma as companhias a em suas atividades. emprega 50% menos material, alinharem as suas O atendimento sem comprometer a resistência estratégias a prinaos rigorosos requimecânica. Imagem: linha de cípios universais de sitos desses mercaprodução da Promaflex boa conduta. dos levou à instaAtualmente a Promaflex recicla lação de um laboratório que empre100% dos resíduos gerados no proga dez profissionais especializados cesso produtivo da sua unidade e atua em conjunto com a produção, industrial, sendo 95% regranulados dispondo de equipamentos como e inseridos na produção, e os demais o aparelho para teste de intem5% destinados ao processamento por perismo acelerado (Weather-Oparceiros, para produção de novos Meter). “As bobinas, por exemplo, itens, a exemplo do Protelhado, uma são testadas uma a uma, de modo a manta impermeável com função de assegurar a qualidade e o bom isolamento termoacústico usada na desempenho”, destacou Velletri. A construção civil. empresa já desenvolveu mais de 60 formulações próprias, entre adesivos Promafle e blendas de matéria-prima. romaflexx – tel. (11) 4138-9999
A Promaflex (Taboão da Serra, SP), fabricante de filmes de proteção, desenvolveu uma nova tecnologia para obter produtos mais resistentes a altas temperaturas, com menor permeabilidade à água e ao vapor, utilizando até 50% menos matériaprima na produção. A nova linha, denominada FHT, é processada por coextrusão, com o uso de um mix poliolefínico composto por até seis tipos de resina, que foi desenvolvido em laboratório próprio da empresa. O composto recebe ainda aditivos que conferem à formulação resistência suficiente para permitir a redução de espessura dos filmes em níveis que vão de 20% a 50%, sem comprometer os índices de resistência que, em alguns casos, são até superiores aos do composto original. Marcio Velletri, sócio-proprietário da Promaflex, explicou que a inovação sempre fez parte da filosofia da empresa, que completou 35 anos em 2023. Equipada com quatro extrusoras da alemã Reifenhäuser,
Packseven adquiriu nova extrusora de filmes de PEAD
Uma nova extrusora de filmes de po-
lietileno de alta densidade (PEAD) passou a integrar as linhas de produção da Packseven, com sede em São Paulo (SP). A aquisição do equipamento (foto) faz parte de um planejamento que inclui investimentos na produção de sacolas plásticas, além de outros tipos de embalagens como filmes com alta densidade. De acordo com Kléber
Ávila, CEO da Packseven, a extrusora recém-instalada conta com sistema automático de dosagem de resina, o que, segundo ele, faz com que ocorra a “mistura correta das matérias-
A Packseven está investindo na fabricação de sacolas e filmes com alta densidade, e também aposta no reaproveitamento de resíduos. Imagem: Packseven/ Divulgação
primas e garante uma melhor resistência à sacola, assim como o correto tensionamento permite menor geração de aparas, reduzindo o desperdício de material”. No que tange à produção de sacolas plásticas, o executivo comentou que inicialmente o investimento da companhia foi de R$ 5 milhões, e que uma das estratégias pensadas para este mercado é o desenvolvimento de embalagens plásticas alinhadas com os conceitos de economia circular e sustentabilidade. Um exemplo de trabalho nesse sentido é o uso de resíduos de filmes estiráveis (stretch) anteriormente descartados pela companhia na produção de resinas que darão origem a sacolas, conforme disse Kléber. Packseven – tel. (19) 3851-3131