Diversidade Livre

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DI VE R SIDA DE L I V R E

VOL

OFICINA DE FOTOJORNALISMO

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DEZEMBRO DE 2017


d ive rsid a d e liv re

E D I TORI AL

Dr. Evaldo Antônio Kuaiva

O termo diversidade se insere em todos os contextos em que se vive. Não muito entendido, porém, nem tão pouco desconhecido, ele denota aspectos muito peculiares. A diversidade vaga em uma linha no horizonte e instaura um processo de divagações sem fim. Responsável por trazer a tona a vertente altruísta, ela detecta caminhos de alteridade, tais como bom ou ruim, robusto ou inócuo e simples ou excêntrico. Ao tecer uma vasta teia de significações, podemos entendê-la como um processo, uma construção.

Diretora da Área do Centro de Ciências Sociais

No que tange à fotografia, a diversidade se intensifica ainda mais no valor humano. O ser em evidência na busca por autonomia, por exatidão. A fórmula pré-concebida que dá voz à personalidade e às diferentes perspectivas.

DIVERSIDADE L I V R E Reitor

Dra. Maria Carolina Rosa Gullo

Coordenador do Curso de Jornalismo Me. Marcell Bocchese

Disciplina Oficina de Fotojornalismo

Professor Dr. Alvaro Fraga Moreira Benevenuto Junior

Projeto Gráf ico Álan Pissaia Juliane Spigolon 2017/4

Para além das questões que se correlacionam ao preconceito, a diversidade abarca a descendência. Diz respeito à tribos, à nações, à comportamentos que se estabelecem em meio ao caos cotidiano. Com essa asserção, este fotolivro não se prende simplesmente ao apelo emocional, mas pincela traços mais profundos. Estes, por sua vez, imbricados em fotografias de pessoas comuns, que, por meio de sua expressividade - seja de que forma for - imprimem sua identidade. H ANNAH ARENDT O fotolivro foi, de certo modo, uma inspiração de um dos trechos do livro “A Condição Humana”, de Hannah Arendt. Dentre muitos aspectos, a narrativa engloba a pluralidade do ser e a alteridade - elemento básico e necessário para o ser humano. CONTATO Álan Pissaia

Juliane Spigolon

apissaia@ucs.br (54) 99611.8668

jspigolon@ucs.br (54) 9 9126.4875

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diversidade di·ver·si·da·de sf

1 Qualidade daquilo que é diverso, diferença, dessemelhança, variação, variedade. 2 Conjunto que apresenta características variadas; multiplicidade. 3 Ausência de acordo ou de entendimento; desacordo, divergência. *Além do apelo imagético, nas fotografias a seguir, cada indivíduo define em uma palavra, o termo “diversidade”. Confira o resultado.

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[A Pluralidade Humana]

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pluridade humana, condição básica da ação e do discurso, tem o duplo aspecto da igualdade e diferença. Se não fossem iguais, os homens seriam incapazes de compreender-se entre si e aos seus antepassados, ou de fazer planos para o futuro e prever as necessidades das gerações vindouras. Se não fossem diferentes, se cada ser humano não diferisse de todos os que existiram, existem ou virão a existir, os homens não precisariam do discurso ou da ação para se fazerem entender. Com simples sinais e sons poderiam comunicar as suas necessidades imediatas e idênticas. Ser diferente não equivale a ser outro - ou seja, não equivale a possuir essa curiosa qualidade de «alteridade», comum a tudo o que existe e que, para a filosofia medieval, é uma das quatro características básicas e universais que transcendem todas as qualidades particulares. A alteridade é, sem dúvida, um aspecto importante da pluralidade; é a

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TABL E OF

SEC 01

SEC 02

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Morbi eu rirus Fusce eu quismolli nisl quis elementum.

Morbi eu rirus Fusce eu quismolli nisl quis elementum.

Morbi eu rirus Fusce eu quismolli nisl quis elementum.

razão pela qual todas as nossas definições são distinções e o A G E não podemosPdizer A G E o que uma coisa P A GéE sem motivo peloP qual a distinguir de outra. Na sua forma mais abstrata, a alteridade está apenas prePage Title Page Title Page Title sente na mera multiplicação de objetos inorgânicos, ao Morbi eu rirus Morbi eu rirus Morbi eu rirus passo toda a vida orgânica já exibe variações e diferFusceque eu quismolli Fusce eu quismolli Fusce eu quismolli nisl quis elementum. nisl quis elementum. nisl quis elementum. enças, inclusive entre indivíduos da mesma espécie. Só o homem, porém, é capaz de exprimir essa diferença e distinguir-se; a AsiGpróprio P A G E só ele é capaz P Ade G Ese comunicar P E e não apenas comunicar alguma coisa - como sede, fome, afeto, hostilidade ou medo. No homem, Paa g ealteridade, P a g e que T i t ele l e tem em P acomum g e T i t l com e Moreu rirus Morbi eu rirus tudo Fusce oMorbi que existe, e a distinção, que ele bi eu quismolli Fusce eu quismolli nisl quis elementum. quis tornam-se elementum. partilha com tudo o quenisl vive, singularidades e a pluralidade humana é a paradoxal pluralidade PAGE P Ados G E seres singulares.

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Morbi Arendt eu rirus in Hannah Fusce eu quismolli “A Condição Humana” nisl quis elementum.

Morbi eu rirus Fusce eu quismolli nisl quis elementum.

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[ETNIAS]

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Claudiane Schiavenin - 23 anos 7


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[MISTURA]

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Bernardo Barcellos - 28 anos 9


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Victรณria Vanin - 21 anos

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[UNIĂƒO] 11


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Luiz Schmitz - 23 anos 12


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[VARIEDADE]

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[ATITUDE] 14


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Karen Boldrin - 20 anos

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Mateus FrazĂŁo da Silva - 25 anos 16


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[MISCIGENAÇÃO]

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[DIFERENTE] 18


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Tatiele Vanz - 29 anos

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Marlon Lima - 25 anos

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[TOLERÂNCIA]

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Luana Fongaro - 21 anos

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[CULTURA] 23


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Ă lan Pissaia - 21 anos

[PLURALIDADE] 24


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Juliane Spigolon - 22 anos

[MULTIPLICIDADE] 25


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DIVERSI DADE PARA SER DIVER GENTE 26


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PARA SER VOCÊ PARA SER FELIZ. 27


DIVERSIDADE LIVRE Acadêmicos Álan Pissaia Juliane Spigolon Professor Alvaro Fraga Moreira Benevenuto Júnior Curso de Comunicação Social Habilitação em Jornalismo 2017/4


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