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10º Congresso Rodoferroviário Português
from Revista Antral 207
by Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros
Realizou-se em Lisboa, entre os dias 5 e 7 de julho, o 10º Congresso Rodoferroviário Português, tema “Digitalização, Sustentabilidade e Cibersegurança nos transportes terrestres”.
Este congresso, dedicado ao transporte terrestre – ferroviário e rodoviário – e às suas infraestruturas, incluiu quatro painéis principais: Digitalização no Transporte, Cibersegurança, e duas sessões sobre Transportes e Infraestruturas.
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Os trabalhos nas sessões paralelas abordaram temas como: Mobilidade Regional e em Territórios de Baixa Densidade; Ferrovia e seu Papel Central na Mobilidade, Logística e Desenvolvimento Sustentável; Mobilidade Urbana; Sistema Seguro - Segurança da Circulação Rodoviária; Ambiente: Sustentabilidade e Resiliência; Inovação Sustentável para a Garantia da Disponibilidade em Infraestruturas de Transporte; Pontes e Túneis (Rodovia e Ferrovia): Operação Manutenção e Reabilitação; e Mobilidade na Era Digital. Reclamações nos transportes aumentam 58%
Uma análise do Portal da Queixa permitiu apurar que, do dia 1 de janeiro até 31 de maio de 2022, as reclamações dos consumidores dirigidas ao setor dos Transportes subiram 58%, comparativamente com o período homólogo. Também aumentaram as entidades alvo das queixas, passaram de 39 para 51 empresas em 2022. Os atrasos e problemas nos horários dos serviços já geraram 42% das queixas recebidas este ano. É nas subcategorias de Transporte Rodoviário de Passageiros e Transportes Coletivos de Passageiros que está concentrado o maior volume de reclamações, com 43% e 35% respetivamente.
Entre janeiro e maio, os principais motivos das reclamações apontam atrasos e problemas nos horários dos serviços (42% das queixas); dificuldades na compra e/ou reembolso (24%); falhas no apoio e assistência ao cliente (17%) e falta de manutenção de equipamentos e espaços (9%).
É nas subcategorias de Transporte Rodoviário de Passageiros e Transportes Coletivos de Passageiros que está concentrado o maior volume de reclamações, . São também estas as subcategorias que registaram o maior crescimento do número de queixas face a 2021: Transporte Rodoviário de Passageiros (140%) e Transportes Coletivos de Passageiros (32%).
Em junho, e face a uma paralisação espontânea dos motoristas por desconhecerem os novos horários e percursos dos autocarros que começaram a circular no dia 1 de junho, a Carris Metropolitana já sobressai na fatia das reclamações dirigidas ao setor.
Entretanto, segundo, ainda o Portal da Queixa, as reclamações dos consumidores relacionadas com a subcategoria “Táxi e Veículos Ligeiros” registaram um crescimento no primeiro semestre do ano. Em comparação com o mesmo período do ano passado, a Uber registou a maior subida: foram mais 46%.
A falta de qualidade do serviço é o principal motivo de reclamação contra a plataforma que ainda não deu resolução a 63% das queixas recebidas.
Depois do caso "Uber Files", uma análise do Portal da Queixa aos operadores de TVDE identificou também um cenário de insatisfação dos consumidores perante a empresa: a Uber domina entre as plataformas que recebem mais reclamações.
Nos primeiros seis meses do ano, a empresa foi alvo de 72% das queixas dos consumidores, seguida pela Bolt (16%), Antral (8%) e a Free Now (2%). Em comparação com o período homólogo, o pódio também é da Uber, ao registar a maior subida de reclamações: mais 46% em relação a 2021.
Relativamente à Uber, a falta de qualidade do serviço prestado, sobretudo, pelo comportamento dos condutores é o principal motivo de reclamação registado, a gerar 32% das queixas
