ESPAร O JOVEM Abril 2009 Nยบ 7
:::::::::::::::::::::::::::A MINHA REVISTA:::::::::::::::::::::::::::::::::::
Na passada sexta-feira, 20 de Fevereiro, os monstros, os bebés, os índios, os espiões e até espanholas apareceram na nossa escola. Foi, nada mais nada menos, que o Carnaval na nossa escola. Para além dos alunos, funcionários e professores, a escola em si também estava vestida a rigor! Decorada para este dia com máscaras de Carnaval no átrio, tornou a escola mais alusiva ao dia Tornando a escola mais viva. Os alunos do 6ºA, apresentaram o desfile que começou por volta do 12:00. Nessa altura estava instalada a confusão no átrio, mas aos poucos e poucos tudo se ia organizando. O 6ºA não foi o único a dar a cara, outros alunos do 6º ano abriram e terminaram o desfile com danças, o que ajudou a instalar a alegria, os alunos ficaram mais animados e prontos para aplaudir os colegas no desfile. Os participantes mostraram empenho e originalidade. Havia um pouco de tudo, políticos, bruxas, princesas, bebes, famosos e jornalistas e muito mais. Claro que com os aplausos e boas críticas do público tudo ficava ainda mais agradável. Foi um dia bem passado na escola de Alvarelhos, e todos gostaram da alegria que houve na escola. E tu gostaste?
Alfa Romeo Mito
Fiat 500 Cabrio
Mazda 3 MPS
Seat Ibiza Cupra
Audi R8 V10 Mercedes GLK 250 Honda Accord Suzuki Alto
Diesel
Bentley Arnage Nissan 370Z Lamborghini Gallardo Cadillac Escalade
Volvo S80 Facelitf
LP560 4-Sipder Porsche GT3
HĂbrido
Jeep Commander
Freelander
Restyling
Start&Stop
Renault Clio Facelitf
VW Polo
Páscoa Estamos a preparamo-nos para a maior festa dos cristãos: a Páscoa. Com a Páscoa, fazemos memória do maior acontecimento para a vida dos homens, que é a Morte e Ressurreição de Jesus, o Filho de Deus. De facto, não festejamos somente a morte, mas festejamos a morte para a vida eterna, como Jesus o provou. Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. É a maior festa do cristianismo e, naturalmente, de todos os cristãos, pois nela se comemora a Passagem de Cristo - "deste mundo para o Pai", da "morte para a vida", das "trevas para a luz". Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal. Entre os seus símbolos encontram-se: O Ovo de Páscoa A existência da vida está intimamente ligada ao ovo, que simboliza o nascimento. O Coelhinho da Páscoa Por serem animais com capacidade de gerar grandes ninhadas, sua imagem simboliza a capacidade da Igreja de produzir novos discípulos constantemente. A Cruz da Ressurreição Traduz, ao mesmo tempo, sofrimento e ressurreição. O Cordeiro Simboliza Cristo, que é o cordeiro de Deus, e se sacrificou em favor de todo o rebanho. O Pão e o Vinho Na ceia do senhor, Jesus escolheu o pão e o vinho para dar vazão ao seu amor. Representando o seu corpo e sangue, eles são dados aos seus discípulos, para celebrar a vida eterna. O Círio É a grande vela que se acende na Aleluia. Quer dizer: "Cristo, a luz dos povos". Alfa e Ômega nela gravadas querem dizer: "Deus é o princípio e o fim de tudo".
Como calcular a data da Páscoa Para calcular a data da Páscoa para qualquer ano no calendário Gregoriano (o calendário civil no Brasil), usa-se a seguinte fórmula, com todas as variáveis inteiras, com os resíduos das divisões ignorados. Usa-se a para ano, m para mês, e d para dia. O sinal * significa multiplicação. c = a/100 n = a - 19*(a/19) k = (c - 17)/25 i = c - c/4 - (c-k)/3 +19*n + 15 i = i - 30*(i/30) i = i - (i/28)*(1-(1/28)*(29/(i+1))*((21-n)/11)) j = a + a/4 + i + 2 -c + c/4 j = j - 7*(j/7) l=i-j m = 3 + (l+40)/44 d = l + 28 - 31*(m/4) Por exemplo, para o ano de 2000, a=2000 c=2000/100=20 n=2000-19×(2000/19)=2000-19×105=5 k=(20-17)/25=0 i=20-(20/4)-[(20-0)/3]+(19×5)+15=20-5-6+95+15=119 i=119-30×(119/30)=119-(30×3)=29 i=29-{(29/28)×[1-(29/28)]×(29/30)×[(21-5)/11]}=29-{1×0×0×1}=29 j=2000+500+29+2-20+5=2516 j=2516-[7×(2516/7)]=2516-[7×359]=3 l=29-3=26 m=3+[(26+40)/44]=3+1=4 d=26+28-(31×1)=23 com a Páscoa em 23 de Abril de 2000. Este algoritmo é de J.-M.Oudin (1940) e impresso no Explanatory Supplement to the Astronomical Almanac, ed. P.K. Seidelmann (1992).
Data da Páscoa nos próximos anos 2011 Abril 24
2018 Abril 1
2012 Abril 8
2019 Abril 21
2013 Março 31
2020 Abril 12
2014 Abril 20
2021 Abril 4
2015 Abril 5
2022 Abril 17
2009 Abril 12
2016 Março 27
2023 Abril 9
2010 Abril 4
2017 Abril 16
2024 Março 31
Páscoa
A Páscoa no mundo Na China O "Ching-Ming" é uma festividade que ocorre na mesma época da Páscoa, onde são visitados os túmulos dos ancestrais e feitas oferendas, em forma de refeições e doces, para deixá-los satisfeitos com os seus descendentes. Na Europa As origens da Páscoa remontam a bem longe, aos antigos rituais pagãos do início da primavera (que no Hemisfério Norte inicia em março). Nestes lugares, as tradições de Páscoa incluem a decoração de ovos cozidos e as brincadeiras com os ovos de Páscoa como, por exemplo, rolá-los ladeira abaixo, onde será vencedor aquele ovo que rolar mais longe sem quebrar. Nos países da Europa Oriental, como Ucrânia, Estônia, Lituânia e Rússia, a tradição mais forte é a decoração de ovos com os quais serão presenteados amigos e parentes. A tradição diz que, se as crianças forem bem comportadas na noite anterior ao domingo de Páscoa e deixarem um boné de tecido num lugar escondido, o coelho deixará doces e ovos coloridos nesses "ninhos". Nos Estados Unidos A brincadeira mais tradicional ainda é a "caça ao ovo", onde ovos de chocolate são escondidos pelo quintal ou pela casa para serem descobertos pelas crianças na manhã de Páscoa. Em algumas cidades a "caça ao ovo" é um evento da comunidade e é usada uma praça pública para esconder os ovinhos. No Brasil e América Latina O mais comum é as crianças montarem seus próprios ninhos de Páscoa, sejam de vime, madeira ou papelão, e enchê-los de palha ou papel picado. Os ninhos são deixados para o coelhinho colocar doces e ovinhos na madrugada de Páscoa. A "caça ao ovo" ou "caça ao cestinho" também é utilizada.
As leituras do avô e do neto (Ambiente calmo, numa sala, uma cadeira baloiçante, uma lareira) (Chega o neto) Neto: - Olá avô! Que estás a fazer? Avô: - Estou a ler um livro. Neto: - E de que fala o livro, avô, posso saber? Avô: - Fala dos problemas sociais, dos conflitos entre as pessoas, da indiferença, do racismo, etc. Aborda de tudo um pouco, é bastante interessante e completo. Neto: - Eu também estou a ler um livro. Chama-se: ”O Herói dos Sonhos na Terra Desconhecida”. Avô: (admirado) - Quem te deu esse livro?! Neto: - Encontrei-o no sótão, porquê? Avô: - Esse livro era do meu pai, foi meu e também do teu pai, e agora é teu… Como os anos passam!!! Neto: - Mas está em tão bom estado! Avô: - Pois está! Contam lendas que quando as histórias são lidas por muitas pessoas e deixam essas mesmas a pensar, o livro mantém-se sempre jovem. Neto: - Não sabia. Mas uma coisa é certa: o livro deixa um grande ensinamento, avô. Avô: - Então qual é? Neto: - Qualquer pessoa pode ser super herói, basta querer, e, claro, agir.
Ser professor Hoje em dia ser professor tornou-se algo complicado. Tirar um curso de professor é deveras difícil. É necessário, no final do curso, realizar uma prova de ingresso na carreira e, se não for bem sucedida, aqueles anos todos foram em vão. Depois têm de ficar colocados e muitas vezes ficam a leccionar longe de casa, longe das famílias… Antigamente, quando uma pessoa mencionava a palavra professor, a ideia que surgia era de ser uma pessoa rígida e carrancuda de régua na mão que batia nos alunos ao mínimo movimento. Nos dias de hoje, ser professor tornou-se demasiado exaustivo. Ter diariamente de preencher impressos sobre a avaliação, corrigir fichas, ir a reuniões e fazer com que os alunos aprendam, é uma tarefa complicada! Ser professor é ter uma profissão cansativa: lidar com personalidades diferentes todas dentro da mesma sala de aula; saber gerir o tempo; coordenar esse tempo com a aprendizagem dos alunos, que têm ritmos diferentes; motivar os alunos para uma obrigação que lhes compete, que é querer aprender… Ser professor é deveras uma arte!!!
La Borgogne Situada no centro-leste da França, a Borgonha estende-se por uma faixa de 300 km, desde a cidade de Chablis, ao norte, nas proximidades da região de Champagne, até a região dos vinhos Beaujolais, ao redor de Mâcon, no sul, perto do rio Reno. Foi habitada por Celtas da tribo dos Gauleses, Romanos e Galo-Romanos e vários povos Germânicos, dentre os quais os mais importantes foram os Burgúndios (donde deriva o seu nome actual, através de uma forma medieval Burgúndia) e os Francos. Borgonha foi uma província da França até 1790. É hoje uma região administrativa francesa que engloba os departamentos de Côte-d'Or, Nièvre, Saône-et-Loire e Yonne. Actualmente, ela é reconhecida mundialmente por ser uma das mais importantes regiões vitivinicultoras da França e os seus vinhos são bebidos por dezenas de países do globo. Mas a sua rica culinária e as suas longas e preguiçosas refeições também a tornaram famosa. É bem conhecida a Mostarda de Dijon, o pain d'épices, o escargot, os queijos époisse e citeaux e os clássicos Boeuf Bourguignon e Coq au vin. Dizem que, se Paris é a cabeça da França, Champagne é a alma e a Borgonha, o estômago. As abadias romanas, cidades ducais, os castelos de telhado de cerâmica, com desenhos de mosaicos coloridos, charmosos vilarejos, florestas, rios, lagos, canais e, acima de tudo, os seus vinhedos. Todo este cenário cria uma atmosfera serena, quase encantada, que faz da Borgonha uma região rica de história e património.
Dijon Capital da região da Borgonha e antigo berço dos Duques de Borgonha, é um destino para apreciar a cultura nas suas várias expressões. Nos séculos 14 e 15, Dijon floresceu com o ducado da Borgonha, rival do reino francês, a quem só voltaria a se submeter em 1674. São jóias arquitectónicas desse período de esplendor o a imponente Igreja de St. Michel, o Palácio dos Duques e a Notre Dame. É a terra natal de figuras ilustres como João Sem Medo, Filipe, o Bom, Rameau…. É outro grande exemplo da riqueza histórica e arquitectónica do período galo-romano, cuja população remonta à Idade do Bronze.
É uma das mais importantes cidades de arte da França, com 8 museus, sendo que o de Belas Artes é o que tem o acervo mais rico. Felizmente, muito sobreviveu à expansão comercial do século 19, quando famílias chegaram para fabricar o licor de cassis tradicional bebida da região, assim como os célebres vinhos da Borgonha. A mostarda de Dijon é famosa pelo seu gosto picante, que se deve a dois factores. O primeiro é que as plantas que a produzem são cultivadas nas florestas vizinhas, onde se faz o carvão de madeira. Não se poderiam criar aqui outras plantas, pois os coelhos e Javalis em breve dariam cabo de tudo. O solo dá à planta um certo sabor. O outro factor é dado pela mistura do pó com vinho novo, feito de uvas verdes, que devem estar no ponto certo de fermentação.
Auxerre Charmosa cidade medieval, dominada pela bela Catedral de S.Étienne (séc. XIII-XVI) que está situada sobre uma colina e pairando sobre o rio Yonne. Esta catedral, lindíssima pelos seus vitrais, pórticos e cripta romana, possui um fresco datado do séc.XI. Paralela à catedral, 300 metros acima, encontrase a igreja mais interessante da cidade, a antiga abadia St. Germain (séc.XIIXVI), com criptas do período carolíngio e os frescos mais antigos da França.
Beaune Foi, durante a idade média, ponto de passagem de peregrinos e mercadores. Por sua causa surgiram muitas hospedarias, mosteiros e hospitais. Daquela época ficou o hospital monumento, construído em 1443, com uma imensa enfermaria, uma cozinha e objectos variados. Beaune é conhecida por seus tectos coloridos que formam desenhos geométricos, de influência flamenga, presentes nos “Hospices de Beaune”, mas também pelo seu mercado de vinhos e pela celebração dos Três Dias de Glória, em Novembro.
LIBERDADE Liberdade
Dia 25 de Abril A liberdade nasceu! Os cravos floriram E a ditadura morreu!
Uns tempos na prisão, São muitas horas sem viver, Sem ver o sol, sem correr, Ficamos presos na solidão.
Dia de glória Dia de felicidade A pátria sorri E viva a Liberdade! Todos cantavam Todos corriam Ninguém chorava Apenas sorriam! O Povo português Foi um povo muito unido Lutou! Lutou! Lutou! E não saiu vencido
Sem vontade de existir, Pois tiraram-nos a liberdade. Espero um dia descobrir O caminho da felicidade! Essa felicidade, De poder voltar a sorrir, Mas a nossa saudade, Não é bastante para o conseguir.
Alegria e Felicidade Nos olhos do povo se viu! Coragem e Bravura Nos nossos soldados de Abril!!
É necessário querer, Desejar e poder, Para caminhar, E a liberdade alcançar!!
LIBERDADE
Liberdade
Liberdade é ter alguém com quem contar E alguém que conte connosco Liberdade é poder matar E não o praticar
Ser feliz é ter liberdade, É poder falar sem algo que impeça, É descobrir o mundo da verdade, Na mentira da promessa.
Liberdade é ser feliz sem que a nossa felicidade Impeça a felicidade dos outros Liberdade é viver com tranquilidade E em pacificidade.
LIBERDADE Liberdade e amar Amar e sentir Sentir e chorar Chorar e sorrir Sorrir e sonhar Sonhar e imergir Imergir e liberdade Liberdade e cantar, sonhar, chorar, pensar, amar Sem ter alguém para nos impedir Sentir as alegrias da vida.
O 25 de Abril, dia da revolução, Os portugueses saem à rua, Pela avenida comemoram A liberdade sua. Marcelo Caetano não esperava Esta invasão na avenida: Todos a gritarem liberdade Até lhes ser concedida!! Os cravos puseram na espingarda, Com coragem e dedicação. Os Portugueses não esperavam Que acontecesse esta revolução. No 25 de Abril Os cravos vermelhos usaram Para homenagear os portugueses Que o sangue derramaram! Pela memória dos Portugueses Vários militares marcharam. Na avenida da liberdade “Revolução”: todos gritaram!!!
Liberdade Com uma única palavra Podemos definir o Mundo. Com uma única palavra Definimos o sentimento profundo.
Voar para Liberdade
Liberdade é como poder voar, Imigrar e emigrar como um pássaro Brincar, poder viver E poder livremente crescer… Reviver o 25 de Abril, Liberdade é amor, De todo o coração esquecer Liberdade é voar, A censura que nos tanto fez sofrer! Liberdade é aquilo Direito à livre expressão Que não se consegue expressar. E canção com emoção: Se me dizem que Liberdade é amor, Que Liberdade é sonhar, Que posso eu dizer Se não concordar? Liberdade é poder sonhar, É ser livre para amar, Porque as nossas palavras não podem “trancar”. Liberdade é FORÇA de expressão, Que vem do fundo do coração!
“Liberdade, Liberdade!…”
Cada vez mais nas escolas podem-se observar casos de agressão: normalmente os mais velhos ameaçam os mais novos. Por vezes esses casos são tão graves que os alunos baixam o seu nível de aproveitamento nas aulas, por estarem sempre a pensar no que lhes poderá acontecer no próximo intervalo. Era bom que todos os alunos tivessem coragem para se queixar ao director de turma ou ao Conselho Executivo, para poderem resolver os problemas, porque os professores são, em primeiro lugar, amigos dos alunos. Mas, infelizmente o que acontece quase sempre é que os alunos quando se sentem ameaçados preferem chamar alguém de fora, como uma forma de defesa o que vai piorar o caso… Casos de Pessoas que sofreram agressão escolar: “Tenho um amigo meu que já passou por isso. Quando ele era criança, sofreu muito, isolou-se dos demais, fica sempre para trás em tudo, pois uma pessoa que sofre imenso e traz consigo grandes problemas psicológicos!!” “Uma menina de cinco anos era rejeitada por seus colegas de classe devido ao sotaque nordestino e sua condição financeira. Com esta rejeição a menina não falava mais dentro da sala, não interagia com o grupo e brincava sempre sozinha.” “Por ser gordinho já sofri com apelidos, porém em casa sempre pude contar com o apoio de meus pais que me orientam ...”
Para exibir as danças de salão foi construída uma tenda assente numa base com o formato de um hexágono regular. O palco está situado no centro da base da tenda, as cadeiras estão dispostas nos lados do hexágono, formando 6 sectores. Em cada sector existem 10 filas, a fila mais afastada do palco tem 50 cadeiras e cada fila seguinte tem menos 3 cadeiras do que a anterior.
Quantos lugares tem a tenda?
« O atropelamento»
Por mais que se gastasse dinheiro em campanhas de sensibilização rodoviária, não passava um dia em que não houvesse acidentes com consequências terríveis, quer materiais, quer pessoais. Naquela tarde solarenga, em que apetecia estar fechado no escritório com o ar condicionado ligado, o Inspector Martins teve que sair. O telefonema alertara para um atropelamento com fuga. Enquanto se aproximava observou a grande confusão de pessoas, ambulâncias e carros da polícia que se encontravam junto à passadeira. Só quando as pessoas começaram a abandonar o local foi possível ter uma noção exacta do acontecido. As marcas de pneus arrastavam-se por cerca de dez metros até ultrapassar a passadeira onde havia ocorrido o atropelamento. Algumas pessoas discutiam furiosamente, o que chamou a atenção do Inspector Martins. Aproximou-se mesmo a tempo de ouvir o motivo da discussão: a matrícula do carro, pois quanto à cor, estavam de acordo: era um carro preto e de grande cilindrada. Inquiriu os que diziam ter visto o sucedido e anotou a matrícula do carro. A matrícula? Não, as matrículas, pois uns diziam ser 24-DE34 e outros DE-24-34. E não havia maneira de chegarem a acordo. De volta ao escritório, introduziu os números das matrículas na base de dados e verificou que eram ambos carros de proprietários da cidade, ambos eram pretos e de grande cilindrada. Um BMW 635i e um BMW 6, último modelo.
Por vias de dúvida realizou uma pesquisa na Internet sobre os dois modelos. Se o último modelo, com 3500 cm3, segurança passiva com vários Airbags, ISP, ESP, ABS e 400cv de potência o deslumbraram, o outro, um clássico com mais de trinta anos era de igual modo uma beleza de automóvel. Chegou a pensar que, se pudesse, preferia ter o clássico do que o modelo mais recente. Tendo anotado a direcção dos proprietários, saiu e foi fazer-lhes uma visita. Não estranhou que as residências estivessem situadas no cimo da cidade, a zona mais cara e também com a vista mais espectacular que se pode imaginar. Resolveu ir visitar primeiro o dono do último modelo. Quando chegou, reparou que o carro se encontrava estacionado na estrada, junto à entrada da casa. Não foi necessário usar as suas capacidades de detective para reparar que tinha o capôt amassado. Tocou à campainha e foi recebido por uma senhora de idade, muito atenciosa, que o conduziu à sala, onde aguardou. Passados dez minutos, chegou o dono da casa que perguntou ao Inspector Martins o motivo da sua visita. Ao ser confrontado com os factos e tendo o carro amolgado, justificou-se dizendo que, advertidamente, na noite anterior, tinha batido contra a prateleira da garagem e uma lata de tinta tinha caído em cima do carro, o que provocara o prejuízo que se poderia imaginar. Ainda não tinha tido tempo de o mandar compor. Quanto à hora do acidente, tinha estado todo o dia no escritório da empresa, como facilmente se poderia provar perguntando à sua secretária. Embora não muito satisfeito com aquelas explicações, o Inspector Martins resolveu continuar a sua investigação na outra morada. Após uma pequena viagem de cinco minutos deparouse em frente à residência.
Não foi necessário usar as suas capacidades de detective para reparar que tinha o capôt amassado. Tocou à campainha e foi recebido por uma senhora de idade, muito atenciosa, que o conduziu à sala, onde aguardou. Passados dez minutos, chegou o dono da casa que perguntou ao Inspector Martins o motivo da sua visita. Ao ser confrontado com os factos e tendo o carro amolgado, justificou-se dizendo que, advertidamente, na noite anterior, tinha batido contra a prateleira da garagem e uma lata de tinta tinha caído em cima do carro, o que provocara o prejuízo que se poderia imaginar. Mau, mau. O que é que se passava aqui? Ou alguém tinha resolvido «gozar» com a sua cara, ou então precisava de umas férias, pois estava a ficar louco. Como era possível que ambos tivessem versões exactamente iguais. Não era provável que tivessem combinado, pois não eram conhecidos e um deles estivera no acidente e o outro não. Passados alguns dias, ainda não tinha chegado a nenhuma conclusão. Resolveu mandar uns inspectores à empresa do seu primeiro suspeito e, como imaginara, o salário da secretária tinha acabado de subir 50%. Em épocas de crise, mesmo uma empresa em pleno desenvolvimento, não iria aumentar um salário em 50%, a não ser que outros motivos os levassem a tomar tal atitude. Será que o álibi estaria a ser comprado? O seu segundo suspeito afirmara ter estado em casa todo o dia. Testemunhas? A única pessoa que vivia em casa: a empregada, senhora de idade, e que jurara a pés juntos que o seu dono não se ausentara nem um minuto nesse dia. Após muito pensar, rever as declarações de todos, ver as fotografias, o Inspector Martins resolveu sair da esquadra, de modo a prender o autor do atropelamento, que era também acusado de falta de auxílio e de testemunhos falsos.
Abril é o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do Latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão. É por esta razão que surgiu a crença de que os amores nascidos em Abril são para sempre. Outra versão é que se relaciona com Afrodite, nome grego da deusa Vênus, que teria nascido de uma espuma do mar que, em grego antigo, se dizia "abril" .
Quem sou eu?
Da esquerda para a direita: Albert Einstein, Graham Bell, Liza Minelli, Mariah Carey, Christopher Walken, Celine Dion, Elton John e Eric Clapton Solução do mistério «Modus operandis» Todo aquele trabalho de pesquisa resultou em nada, já que o criminoso sempre esteve ali, naquelas fotos. Como era possível que as fotografias tiradas às casas roubadas tivessem a mesma perspectiva antes do assalto e depois do assalto? Logicamente, porque o ladrão era o fotógrafo, que partia os vidros das casas não para as assaltar mas para ter motivo para fazer reportagens e assim manter o seu emprego.
Solução do Problema do Mês de Março Se um relógio der um número de badaladas igual ao número de horas a todas as horas, quantas badaladas dá por dia? Da uma da manhã ao meio dia o relógio dá 78 badaladas. 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 + 12 = 78 badaladas Da uma da tarde (treze horas) à meia noite (24 horas) o relógio dá 78 badaladas. 1 + 2 + 3 + 4 + 5 + 6 + 7 + 8 + 9 + 10 + 11 + 12 = 78 badaladas Por dia o relógio dá 156 badaladas. (78 + 78) = 156
Ficha técnica
Responsável editorial: Prof. António Monteiro Endereço de correio electrónico para envio de artigos: ejalvarelhos@gmail.com Abril 2009