Este trabalho pretende contribuir com a discussão sobre a potência educativa da arte pública (CHAGAS, 2006), a partir da investigação de ações artísticas participativas (PORTELLA, 2010) e das intervenções didáticas (LÉGER, 2012) ativadas por intermédio de programas públicos com o cunho educativo em espaços urbanos (FUREGATTI, 2013), na década de 1970, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Tomamos como referência principal o programa educativo da Unidade Experimental (1969-1973), vinculada ao setor de Cursos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, que se constituiu como lugar de criação e espaço de diálogo coletivo fundamental “na programação de atividades externas, cursos, exposições, conferências, debates, manifestações ambientais, plurissensoriais e interdisciplinares” (MORAIS, 1969).