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anderson marques

Anderson Marques é um artista visual brasileiro, nascido em Farroupilha, Rio Grande do Sul em 1993, atualmente vive e trabalha em São Paulo. Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul / CU Denver - USA e está cursando Práticas Artísticas Contemporâneas na Fundação Armando Alvares Penteado, como pós-graduação. Nos últimos três anos já participou de diversas exposições coletivas.

Sua pesquisa visual se materializa por meio de experimentações nos campos da fotografia e na elaboração de objetos, através da assemblagem de materiais próprios da construção civil e/ou encontrados no dia a dia. Sua exploração parte de uma relação íntima com o cotidiano da cidade, a paisagem construída e suas fronteiras. Investigando o momento de encontro entre o imaterial e o concreto, onde sombras e reflexos se diluem criando virtualidades momentâneas. Tensionando os limites entre constante e passageiro, o rígido e flexível, o público e privado.

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sem título 2018

fotografia analógica porto alegre

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Todo corpo, em frente a um objeto luminoso, produz uma sombra, que representa de forma virtual e não precisa do que este ser se constitui. Alterando a posição do ponto luminoso, altera-se a forma e cria assim, novas possibilidades imagéticas de contornos e existências. A obra explora a tensão entre o público, o privado e o íntimo. Desconstruindo a rigidez da cidade através da fluidez volátil das sombras e de sua visível demonstração da passagem do tempo.

O projeto tem como objetivo, trazer uma reflexão sobre o cotidiano da cidade e a passagem do tempo. Com a intenção de ampliar o envolvimento com os locais por onde circula-se, aumentando a noção de pertencimento e conectividade com o tempo presente e seu entorno construído. Expandindo e deformando os limites e barreiras que definem uma cidade, através da experiência subjetiva e imagética da transformação e reconstrução destes contornos.

Acredito que com a digitalização da sociedade, perdemos parte da nossa capacidade de troca com a cidade e com o cotidiano. Voltar o olhar para momentos passageiros do cotidiano tem a capacida de trazer uma reaproximação com o cotidiano e a com a cidade. Assim, passa-se a mapear estes locais através de uma forma afetiva e pessoal. Estas sombras, também são como janelas, que representam um fragmento da passagem do tempo, que se abrem na nossa frente, trazendo a possibilidade de sonhar novos futuros.

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https://youtube.com/shorts/ U9OS2yw55x8?feature=share

Vê-se diante do espelho o reflexo do real físico ou a materialização projetada de fantasias mentais?!

Quantas camadas, filtros e distorções pode-se sobrepor e ainda assim continuar se reconhecendo?!

O trabalho pretende fazer uma reflexão sobre as memórias que os corpos gravam e as adaptações mentais que parte da sociedade sofre para se enquadrar em padrões virtuais. Levantando um questionamento, se após toda esta anamorfose restaria algo que não foi abalado, durante a busca por uma estética ideal.

Considerando que o reflexo também é uma imagem virtual projetada e que até os cartões postais são memórias utópicas. O que pode ser considerado real?!

Desde a década de 90, com o advento da internet e por consequência o aumento do consumo e a massificação de padrões de vida ideais, nossa autoimagem vem sendo alterada com uma frequência nunca vista antes. Através de novos filtros, que alteram e ‘melhoram’ nossa aparência para o meio digital. Ambiente onde o algoritmo impulsiona a visibilidade de corpos e rostos. Por consequência, criando assim, um sintoma ainda maior de exclusão e uma batalha constante para atingir um objetivo, que muitas vezes nem é um desejo pessoal ou fisicamente possível.

sem título, da série: anamorfose 2022

fotografia digital, impressa em papel Supremo Imune 300g

17,5 x 11,5 cm são paulo

anderson marques

andersonmrq.com

@anderson_mrq

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