
MARQUES
1993. Farroupilha.RS - Brasil
Vive e trabalha em São Paulo.SP - Brasil
FORMAÇÃO / CURSOS
2011 - 18
2014 - 15
2019 - 21
2021 - 22
2022 - 22 2022 - 23
2023 - 24
EXPOSIÇÕES
Arquitetura e Urbanismo (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul)
Graduação sanduíche Arquitetura e Urbanismo (University of Colorado Denver)
Curso Fotografia Profissionalizante (FullFrame Escola de Fotografia, São Paulo/SP)
Bulb F/22, São Paulo/SP
Grupo estudos Processos artísticos (Eixo, Rio de Janeiro/RJ)
Pós graduação: Práticas artísticas contemporâneas (Faap, São Paulo/SP)
Grupo de acompanhamento artístico Lais Myrrha
O corpo, o gesto, a memória – Reserva Cultural, Niterói– RJ, BR
Exposições temporárias de artes visuais Salão Angelim – Blumenau – SC, BR
16ª semana da fotografia de Caxias do Sul – UAV – Caxias do Sul – RS, BR
45º Salão de Artes Plásticas Waldemar Belisário, Ilhabela – São Paulo, BR
38° Salão de Artes Plásticas de Jacarezinho, Jacarezinho – Paraná, BR
“em construção já é ruína” – Galeria Canteiro, São Paulo – São Paulo, BR
19° Salão Ubatuba de Artes Visuais, Ubatuba, São Paulo - BR
Com_formar, Alê Espaço de arte, São Paulo, SP - BR
8º S alão de Arte Contemporânea de Campo Mourão, Campo Mourão, PR - BR
As coisas estão no mundo, Galeria Delirium, São Paulo, SP - BR
PREMIAÇÕES
Troféu Ouro, categoria fotografia: 45º Salão de Artes Plásticas Waldemar Belisário
Menção Honrosa pelo conjunto da obra: 38° Salão de Artes Plásticas de Jacarezinho
Prêmio Aquisição 8º Salão de Arte Contemporânea de Campo Mourão
Minha produção artística está intimamente conectada com a cidade e tem como pano de fundo minha experiência primária como arquiteto e urbanista. Através de caminhadas cotidianas, experimento e registro os diversos padrões e limites impostos pelo construído, suas formas e sombras, como fronteiras são criadas e áreas são delimitadas. Me envolvendo com este ritmo industrial fabricado, de grades, portões e aberturas.
Recortando, justapondo e interrompendo os padrões geométricos da paisagem urbana, recombino fragmentos de materiais que encontro, com a intensão de criar uma arqueologia contemporânea de uma cidade ao mesmo tempo existente e imaterial, que se reconstrói a todo instante.

O projeto, site-specific, consiste em elaborar uma intervenção usando como base rejeitos da construção civil encontrados em caçambas de lixo dispostas pelo bairro, que entrarei em contato em caminhadas na semana de montagem. A composição surgirá, com a coleta destes itens e a posterior assemblagem no espaço expositivo. A proposta lidará com o imprevisto, com a confiança no ambiente urbano e a negociação na composição entre os materiais. Levando sempre em conta a força intrínseca em cada item encontrado. Tenho como objetivo investigar estes descartes, seus padrões, materiais e formas, através da recombinação dos mesmos no ambiente expositivo. Refletir também sobre a precariedade e a obsolescência que recaem sobre o construído em uma cidade.







PERÍMETROS
A série acontece através da coleta de fragmentos de forros e divisórias de gesso e sua posterior assemblagem no ateliê. As partes são recombinadas com o ituíto de traçar um perímetro que remeta a ideia de fechamento e forma inicial que esses materiais assumiam.
perímetros 01
Anderson Marques São Paulo, 2024
placa de gesso, fragmentos de forro de gesso encontrados em caçamba de rejeitos de obra e tinta acrílica fosca
fixado à parede por ganchos metálicos
45 x 42,5 x 2,5cm (AxCxP)


perímetros 02
Anderson Marques São Paulo, 2024
placa de gesso, fragmentos de forro de gesso encontrados em caçamba de rejeitos de obra e tinta acrílica fosca
fixado à parede por ganchos metálicos
51 x 32 x 5cm (AxCxP)
texto e curadoria: Lais Myrrha
[...] A exposição reúne obras, como o próprio título aponta, nascidas da atenção às coisas cotidianas, de caráter mundano, objetos e materiais coletados às vezes ao acaso, por outras como metodologia ou gesto primário do fazer.
Assim, Anderson Marques, a partir de derivas pela cidade, observa e recolhe fragmentos de materiais de construção, como pedaços de forro de gesso e de uma placa de MPU (daquelas usadas em dutos de ar condicionado), tornando-os suporte das fotografias em que registra as grades da cidade. Às vezes o artista se vale desse procedimento de deslocamento de modo mais cru, ou seja, sem interferir no objeto apropriado, como no caso da escultura de linhas orgânicas que nada mais é do que uma grossa camada de tinta de sinalização que se desprendeu da calçada. Entretanto, essa Sculpture trouvée resulta em algo semelhante aos pedaços de gesso e à placa de MPU – em ambos os casos, os materiais ganham uma dimensão que os tira do seu contexto industrial, conferindo-lhes uma singularidade.[...]

“As coisas estão no mundo”, ocorreu na Galeria Delirium - São Paulo.SP
Período: 12 de outubro a 9 de novembro de 2024
Com curadoria de: Lais Myrrha.
https://www.instagram.com/p/DA6Ab4HPucm/



registros exposição: Samuel Esteves
O CORPO, O GESTO E A MEMÓRIA
texto e curadoria: Bianca Madruga e Vilmar Madruga
[...] O registro cotidiano. O corpo como memória. O gesto repetido. A articulação entre pensamento e matéria nos dá noticias de uma certa diluição de fronteiras, de abandonos de certezas na busca, à seu modo, de uma linguagem que de maneira inquieta, dê conta deste desejo e alcance nossos sentidos.[...]

“O corpo, o gesto, a memória”, ocorreu na Galeria Reserva Cultura - Niterói.RJ
Período: 25 de novembro a 8 de janeiro de 2023
Com curadoria de: Bianca Madruga e Vilmar Madruga
https://www.eixoarte.com/o-corpo-o-gesto-a-memoria
ABERTURAS
através de recortes e sobreposições de telas utilizadas em janelas, seguindo a proporção de um tablet, o trabalho parte de uma reflexão sobre os limites e barreiras presentes na sociedade.




