Andebolito 1

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ESTE MÊS

novembro 2012

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Notícias

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Figura do Mês

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Opinião

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Clube do Mês

Saiba tudo sobre as eleições na FAP e a arbitragem pela europa

Manuel Joaquim Brito

Projecto Fun&Bol Treinador César Cristovão

Clube Desportivo de Mafra

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Caderno Técnico

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Opinião

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À conversa com

Papel do treinador nos escalões de formação

Pedro Alexandre, Treinador do C.D. Mafra

Tiago Fonseca

FICHA TÉCNICA Redacção: Tiago Oliva (tloliva@gmail.com) João Pedro Antunes (antunes.joaop@gmail.com) Jorge Cardoso (jmrdepc@gmail.com) Colaboradores: Tiago Oliva, João Pedro Antunes, Jorge Cardoso Design Gráfico: Cortes (cortes.design73@gmail.com) Fotografia de capa: José A. Carvalho

Competição. Saiba tudo sobre as principais competições

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Editorial É com enorme satisfação que lançamos o primeiro número da Revista Andebolito, com uma periodicidade mensal que pretende informar e promover a cultura do andebol dentro e fora da sua comunidade. A falta de uma publicação regular destinada ao desenvolvimento e divulgação do Andebol em Portugal, tem sido sentida por todos no País. Apesar de algumas tentativas de preencher esta lacuna, iniciativas dignas do apoio de todos, tiveram infelizmente uma vida curta. Sendo assim, Andebolito surge num formato digital, quer pela necessidade de fazer a informação chegar aos leitores com maior rapidez, acessibilidade e regularidade, mas também pela sua sustentabilidade económica, visto tratar-se de um movimento solidário e sem fins lucrativos, movido por pessoas que têm por intuito a melhoria do andebol pelo prazer que a modalidade lhes traz. Esta primeira edição enquadra diversas temáticas, de forma a chegar a todos os elementos que constituem a família andebol: sejam eles jogadores, treinadores, dirigentes ou adeptos. Assim, a revista será constituída por vários cadernos temáticos, entre os quais, entrevistas, opiniões, cadernos técnico-táticos, divulgação de resultados, promoção de torneios, eventos, formações e muito mais. Esta primeira edição tem por força motriz, 4 amigos que esperam desenvolver criticamente a informação existente sobre o andebol em Portugal. Apesar de este primeiro número ter maior incidência na região de Lisboa, sem descuidar as competições Nacionais, temos como perspetivas futuras o alargamento do foco da nossa revista às outras regiões. Para tal , propomos a todos os que quiserem colaborar connosco de uma forma regular e isenta, para nos contactarem. Serão sempre uma mais valia para edições futuras. Desde já, agradecemos a todos os que contribuíram para esta primeira edição da Andebolito. Tiago Oliva

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FOTO DO MÊS

AUTOR(A): Inês Pais JOGO: B oa Hora – Zona Azul , 6ª jornada Fase final do Campeonato Nacional da 3ª divisão de Seniores Masculinos.

AUTOR(A): Irene Henriques

AUTOR(A): Cesar Cristovão

Envie-nos a sua foto para andebolito@gmail.com , com o nome e descrição do jogo.

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Notícias Eleições na FAP

Escândalo em França

Irão realizar-se a 10 de novembro, as eleições para a direção da FAP, tendo como candidato único o actual presidente Ulisses Pereira. A constituição dos orgãos sociais foi também apresentada, com exceção do Conselho de Arbitragem que será disputado por 2 ex-árbitros internacionais portugueses, António Goulão e António Marreiros. Os principais pontos da recandidatura de Ulisses Pereira são o desenvolvimento sustentável da modalidade, torná-la mais forte e competitiva bem como dar seguimento ao trabalho já efetuado.

No passado dia 1 de outubro, o vencedor de 2 medalhas de ouro olímpicas pela seleção francesa em Pequim e Londres, Nikola Karabatic foi detido em França, por alegado envolvimento em manipulação de resultados e apostas ilegais na internet. Segundo a agência Reuters, Karabatic bem como o seu irmão Luka e Samuel Honrubia (antigo jogador do Montpellier) estavam entre as 15 pessoas ouvidas pelo tribunal de Montpellier relativamente ao escândalo das apostas ilegais.

IHF – TREINADORES DO ANO A INTERNATIONAL HANDBALL FEDERATION (IHF) divulgou os nomes dos Treinadores do ano 2011, após uma votação levada a cabo por adeptos, comunicação social e peritos da IHF. Thorir Hergeirsson (Islândia), foi o treinador feminino preferido com 32% dos votos. Este técnico conquistou três medalhas de ouro em 20 meses, com a equipa Feminina da Noruega – Campeã da Europa Campeã do Mundo – e Jogos Olímpicos Londres 2012. Ulrik Wilbek (Dinamarca), foi o escolhido como treinador dos masculinos com 34% da votação, ficando à frente do vencedor de 2010 Claude Onesta que obteve 27% dos votos. Apesar de ter perdido a semifinal dos Jogos Olímpicos Londres 2012, é um técnico com uma carreira cheia de títulos, nomeadamente o Titulo Europeu em 2012 na Sérvia, após ter conquistado a medalha de prata no Mundial de 2011 na Suécia.

Livro de Andebol 1 - “O ensino do andebol dos 7 aos 10 anos” Miguel Ribeiro; Anna Volossovitch Este livro surge na sequência de um conjunto de reflexões relativas aos aspectos pedagógicos que devem orientar a intervenção do treinador nos escalões de formação. Como observar a actividade dos praticantes em jogo? Quais são as referencias do seu comportamento que devem ser tomadas em consideração no treino? Como ensinar o praticante a atacar e a defender melhor? O que devem dominar os jovens para jogar nos diferentes postos específicos?

Livro de Andebol 2 - “O ensino do jogo dos 11 aos 14 anos” Miguel Ribeiro; Anna Volossovitch Este livro surge na sequência do trabalho iniciado com o Este livro surge na sequência do trabalho iniciado com o primeiro volume “Andebol 1. O ensino do Andebol dos 7 aos 10 anos” e dá continuidade a um conjunto de reflexões relativas aos aspectos pedagógicos que devem orientar a intervenção do treinador nos escalões de formação. As indicações metodológicas e sugestões práticas apresentadas privilegiam a riqueza e a complexidade do jogo de Andebol na organização do processo de ensino-aprendizagem.

ARBITRAGEM Daniel Martins e Roberto Martins nomeados para o Bélgica – Estónia no dia 3 de novembro num encontro a contar para a Qualificação do Campeonato da Europa Seniores Masculinos 2016 - fase 1. A dupla Ivan Caçador / Eurico Nicolau foi nomeada pela EHF e dirigiu o jogo Croatia Osiguranje Zagreb - FC Barcelona Intersport, do Grupo D da Liga dos Campeões Masculina, no passado dia 20 de outubro. Duarte Santos e Ricardo Fonseca foram nomeados para dirigir o jogo Oltchim Rm. Valcea (ROM) – Hypo NÖ (AUS), do Grupo A da Liga dos Campeões feminina, no passado dia 14 de outubro. No que diz respeito aos delegados, António Goulão foi nomeado para delegado ao jogo do Grupo D da Liga dos Campeões masculina, FC Barcelona Intersport : HC Dinamo Minsk (Bielorússia), que se disputou no dia 13 de outubro. Manuel Conceição foi o delegado dos dois jogos da 2ª eliminatória da Taça EHF Feminina, entre Valencia Aicequip (Espanha) e Valur (Islândia). Ambos se realizam em Valência, no dia 19 de outubro, pelas 19h30 (1ª mão) e 20 de outubro, pelas 18h00 (2ª mão).

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Arbitragem na EHF António Goulão nomeado para o TCR – Technical Refereeing Committe A arbitragem portuguesa está de parabéns!António Goulão foi nomeado oficialmente pela Federação Europeia de Andebol para integrar o TECHNICAL REFEREEING COMMITTE da EHF como membro efectivo daquele comité.


Foto gentilmente cedida por Nuno Brito (filho)

FIGURA DO MÊS Manuel Joaquim Brito é considerado um dos melhores jogadores de andebol que já passaram por Portugal. Um dos mais carismáticos jogadores de sempre, pela sua garra, determinação e qualidade do andebol que praticava. Foi 57 vezes internacional (48 golos), tendo conquistado 13 títulos de campeão nacional, oito Taças de Portugal e uma Supertaça. Brito nasceu a 17 de agosto de 1948 em São Vicente, Cabo Verde, e com 15 anos apenas, ingressou na categoria de juvenis do Sporting Clube de Portugal na época de 1964/65, permanecendo de verde e branco durante 22 anos, até 1986. Manuel Brito ficou na história ao vencer 5 campeonatos nacionais consecutivos entre 1968 e 1973, fazendo parte da equipa dos “sete magníficos” com Bessone Basto, Alfredo Pinheiro, Ramiro Pinheiro, Adriano Mesquita, Manuel Marques e Carlos Correia, sob o comando técnico de Matos Moura. No final da época de 1985/86,

então já com 37 anos, Manuel Brito deu por concluída, como jogador, uma forte ligação ao seu clube do coração, o SCP. Viria, no entanto, a regressar ao Sporting, agora na condição de treinador, conquistando um Campeonato Nacional e uma Taça de Portugal em juniores e duas Taças de Portugal em seniores. Foi ainda treinador do Boa-Hora, Clube TAP e Sport Lisboa e Benfica. Ao longo da sua extraordinária carreira, Manuel Brito foi galardoado com vários prémios e distinções, das quais se destacam os seguintes: Medalha de Mérito do Sporting, Prémio Stromp, Prémio “Rugidos de Leão”, Menção de Honra do Comité Olímpico de Portugal. O Andebolito presta nesta rúbrica, uma sentida homenagem ao Homem e ao Desportista que fica na História do Andebol nacional como um dos melhores atletas de sempre

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OPINIÃO

PROJECTO FUN&BOL Treinador César Cristóvão - NAAL Passos Manuel

O primeiro sucesso no NAAL Passos Manuel (e não tenho dúvidas em dizer, também na N/ modalidade), é o da quantidade de atletas que participam regularmente nos escalões mais novos. Essa é a base do futuro e quanto a isso só poderia fazer uma avaliação que é bastante positiva no que ao ALPA diz respeito. Não há destaques individuais, deposito esperanças no todo, pois cada um tem importância e um papel que irá sendo definido ao longo do percurso. O Passos Manuel participou desde o início da época 2012-2013 com 3 equipas no escalão de Infantis Masculinos. Participou e organizou também a primeira concentração do Circuito de Minis 5, duas das quais provenientes dos seus Núcleos de Andebol de Freguesia (NAFs). Irá também participar com 2 equipas no habitual Torneio de Minis 7. Em Bambis e à semelhança das épocas anteriores irá organizar Torneios-Festands FUN&BOL com uma periodicidade mensal. Em Femininos irá participar com uma Equipa no Campeonato e

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também uma vez por mês no Circuito Feminino de Encontros e Torneios de Minis e Infantis, em parceria com outros Clubes de Lisboa. A competição existente a nível regional tem este ano uma grande hipótese de se constituir como um pólo de desenvolvimento desportivo, pelo feliz desaparecimento dos campeonatos nacionais de infantis. De lamentar a visão ainda insuficiente para promover a abertura de um Encontro Nacional a todas as Equipas de Infantis, não apenas por mérito desportivo, mas reconhecendo naquele momento um verdadeiro “ponto alto” e marcante da vida desportiva de muitos jovens atletas. A época transacta foi sofrível do ponto de vista do seu planeamento, possivelmente pelos objectivos para cada uma das provas ao longo da época e para os escalões no seu todo. O conhecimento por todos os intervenientes desses objectivos, da calen-

darização, apuramentos, forma de disputa, etc. deve ser transparente, o que não siginifica que a competição deva ser “fechada”. Defendo também a existência de regulamentos técnico pedagógicos, cujos responsáveis pela organização das provas deixaram infelizmente cair no esquecimento, ou quase, pois aquilo que se verifica é bastante próximo da anarquia. “Dar um sentido concreto ao treino” (Ribeiro, M.) é a base da sua existência. Chegar ao fim de semana e no jogo depararmo-nos com “qualquer coisa” é um atentado à evolução dos atletas. Aplicar no jogo o que se treina fica pelo caminho. Não pode ficar!!! Um último ponto: 2 equipas, uma bola, 2 balizas. Para jogar andebol será mesmo preciso mais, muito mais? Quanto mais, menos andebol!!! Organização sim, mas isto...?! A próxima época será melhor se conseguirmos resolver algumas destas questões. Treinaremos sempre, alguém marcará os golos, o jogo de hoje será melhor do que o de ontem, mas o objectivo é: “Para sermos mais e...melhores !!!”


CLUBE DO MÊS

O Clube Desportivo de Mafra é sinónimo de andebol, sendo inclusivamente considerado o melhor clube do ano de 2011 pela Associação de Andebol de Lisboa.

O

Clube Desportivo de Mafra foi fundado em maio de 1965 sendo a sua génese desportiva, o futebol. Só passados 20 anos é que se iriam criar as bases para as suas equipas de andebol. A tradição do andebol em Mafra remonta a 1978 e teve a sua base na Escola Secundária de Mafra com a formação do GDESM (Grupo Desportivo da Escola Secundária de Mafra) que viria a ser federado e a participar nas Competições Regionais da Associação de Andebol de Lisboa. O GDESM acabaria por ser integrado no Clube Desportivo de Mafra no início dos anos 80 e foi com a camisola do CD Mafra que a equipa de Seniores de Andebol participou nas Competições Regionais durante aproximadamente uma década. No entanto, no início dos anos 90, devido à falta de continuidade do projeto do andebol em Mafra, a modalidade acabaria por se extinguir em 1993-1994, por falta de praticantes. Passados 6 anos, foi estabelecido um protocolo entre a Federação Portuguesa de Andebol e o CD Mafra, o que permitiu relançar

a modalidade na região. José Mota – antigo jogador do GDESM – assumiu a liderança da Secção de Andebol do CD Mafra e José Bita - antigo Técnico da Federação – foi colocado em Mafra com a missão de angariar, ensinar e promover o andebol, pelo que em 2003 o CD Mafra voltou a entrar em competição, com uma equipa federada de Infantis. A estreia da equipa federada de Infantis coincidiu com a inauguração do novo piso do Pavilhão Gimnodesportivo do CD Mafra em 24 maio de 2008, o que foi um marco decisivo para o crescimento e consolidação do andebol em Mafra, já que as equipas puderam passar a disputar jogos em casa, o que não acontecia até essa data devido ao piso do pavilhão ser inadequado e não estar por isso homologado para a disputa de jogos oficiais. Na Época 2008-2009 o CD Mafra entrou em competição em três escalões de formação - Infantis, Iniciados e Juvenis – e desde a Época 2009-2010 que se encontra a competir em todos os escalões de formação desde os Minis aos Juniores. No entanto, criou esta época 2012/2013 a equipa de séniores.

BILHETE DE IDENTIDADE Clube Desportivo Mafra Associação: Associação de Andebol Lisboa Morada: R. José de Almeida, 5 2640-492 Mafra Telefone: 261814742Fax: 261815490 E-mail: motajme@sapo.pt Blog não oficial: http://andebolmafra.blogs.sapo.pt/

Troféus Torneio de Abertura (2010) – Iniciados Campeonato Regional (2010) – Iniciados Taça de Lisboa (2011) - Juniores

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CLUBE DO MÊS

O Clube Desportivo de Mafra tem como seu símbolo maior, o internacional Carlos Galambas.

Em 2010 o CD Mafra conquistou os primeiros títulos oficiais da “nova era”: sob o comando do técnico Pedro Gato, a equipa de Iniciados venceu o Torneio de Abertura e conquistou o Campeonato Regional. Em 2011 a equipa de Juniores liderada pelo técnico João Augusto venceu a Taça de Lisboa e já no decorrer da época 2011-2012 a equipa de Iniciados comandada pelo técnico João Augusto, assegurou a qualificação para a 2ª Fase do Campeonato Nacional da 2ª Divisão, sendo a primeira vez que uma equipa do CD Mafra alcança este nível da competição. Em 2010 a Associação de Andebol de Lisboa entregou à Secção de Andebol do CD Mafra a organização do Dia do Andebol, evento destinado aos escalões de Bambis e Minis, que decorreu nas instalações do Parque Desportivo Municipal. O sucesso desse evento levou a que a Associação de Andebol repetisse a atribuição em 2011, e, uma vez mais, o clube respondeu com grande qualidade organizativa, tornando esse

SENIORES EM CIMA: Ricardo Vaz (Técnico), 2 Miguel Gomes, 7 Pedro Mota, 11 Duarte Rolim, 19 Pedro Rolim, 15 Vasco Henriques, 27 André Carioca, 8 David Leitão e José Mota (Dirigente). EM BAIXO: Telmo Gomes (Dirigente), 12 João Fiúza (GR), 17 Tiago Batalha e 22 Vasco Pereira. AUSENTE: Paulo Isidoro (GR), Nuno Aniceto, João Sequeira e Manuel Girão.

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evento numa verdadeira festa do andebol para os mais pequenos. Em junho 2011 o CD Mafra estreou a equipa feminina de Iniciados/Juvenis num jogo particular com o NAAL Passos Manuel, tendo em vista uma futura entrada nas competições Regionais, que viria a ocorrer na época seguinte. A primeira vitória feminina aconteceu em novembro 2011, em Odivelas (14-16). A época 2011-2012 iniciou-se com mais de uma centena de jogadores federados pelo CD Mafra, distribuídos pelas 7 equipas em competição, o que constituiu um recorde para o andebol de Mafra: Juniores, Juvenis (2 equipas), Iniciados, Infantis e Minis Masculinos e ainda, Juvenis Femininos. O reconhecimento oficial pelo trabalho feito em prol do andebol, chegou em janeiro 2012 na Gala dos 80 anos da Associação de Andebol de Lisboa que decidiu atribuir ao CD Mafra o galardão de Clube do Ano 2011, a maior distinção alguma vez atribuída ao clube!

JUVENIS “A”

JUVENIS “B”

EM CIMA: Hélder Sampaio (Dirigente), 99 Tiago Silva (GR), 14 Paulo Galrão, 11 Sérgio Guerra, 9 José Aniceto, 5 Ricardo Guerra, 16 Guilherme Grade, 13 Jorge Gonçalves, 15 Rui Batalha, 8 Miguel Clemente, Mauro Atalaio, Pedro Alexandre (Técnico) e Miguel Gomes (Técnico Adj). EM BAIXO: 4 Pedro Cupido, 2 Pedro Soares, 10 Duarte Barros, 7 Hugo Valério, 3 Marcelo Marques, 12 Luís Escoto (GR) e 6 Daniel Sampaio.

EM CIMA: Edite Silva (Dirigente), Paulo Martins (Dirigente), 15 João Duarte, 9 André Espinhosa, 3 Leonardo Neves, 13 Flávio Júnior, 14 Filipe Martins, 6 José Ferreira, 18 Rodrigo Esteves, 17 Duarte Borges, César Esteves (Dirigente) e David Leitão (Técnico) EM BAIXO: 5 Pedro Fiúza, 7 Ricardo Xeira, 4 João Silva, 2 Filipe Rodrigues, 16 Daniel Borges, 8 Ricardo Antunes, 1 Pedro Matias (GR) e 24 Gonçalo Marques (GR); AUSENTE: Tiago Santos (GR)


Oficiais Nome Esc./Função Cesar Manuel Esteves

OFI Dirigente Reg.

David Alexandre Leitao

OFI Dirigente Reg.

Hélder Fernando Sampaio

OFI Dirigente Reg.

Joaquim Guilherme Silva

OFI C.Seg./Dir.Campo

José Manuel Henriques

OFI C.Seg./Dir.Campo

José Manuel Mota José Manuel Antunes

OFI Dirigente Reg. OFI C.Seg./Dir.Campo

Luciano Silva Rodrigues

OFI Dirigente Reg.

Luís Telmo Gomes

OFI Dirigente Reg.

Maria Edite Silva

OFI Dirigente Reg.

Paula Cristina Gomes

OFI Dirigente Reg.

Treinadores Nome Esc./Função Carlos Manuel Prata

TEC Grau 3

João Miguel Correia

TEC Grau 1

Pedro Miguel Alexandre

TEC Grau 3

Ricardo Lopes Vaz

TEC Grau 3

Rui Morgado Cupido

TEC Grau 1

JUVENIS (F)

INICIADOS

INFANTIS

EM CIMA: Iara Bento, Catarina Duarte, 9 Rafaela Pires, 10 Inês Domingos, 11 Mariana Horto, 14 Cristiana Reis, 3 Tânia Domingos, Ana Sofia Rolim, 20 Ivana Ramos, Pedro Cupido (Técnico) e Miguel Gomes (Técnico Adjunto) EM BAIXO: 2 Teresa Sequeira, 8 Margarida Costa, 15 Marina Moura, 7 Ana Filipa Duarte, 6 Daniela Silva e 12 Tânia Lopes.

EM CIMA: Ricardo Vaz (Técnico), Paula Gomes (Dirigente), Filipe Santos, André Ferreira, Hugo Leitão, Tiago Gameiro (GR), Gonçalo Marques (GR), João Jerónimo, Simão Pina e Vasco Pereira (Técnico Adjunto). EM BAIXO: Guilherme Galambas, José Sequeira, Diogo Silva, Ricardo Isidro, Ricardo Vaz, Alexandre Galambas, Gonçalo Macário, Ricardo Matias (GR) e João Costa. AUSENTE: Diogo Calcinha.

EM CIMA: Luciano Rodrigues (Dirigente), Paula Gomes (dirigente), jogadores a identificar brevemente e João Fiúza (Técnico) EM BAIXO: João Conde, Martim Neves, Inês Oliveira e João Grade. AUSENTES: Nuno Martins, Rodrigo Guerreiro e Tomás Silva.

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CADERNO TÉCNICO

PAPEL DO TREINADOR NOS ESCALÕES DE FORMAÇÃO

Professor João P. Antunes

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função do treinador de Jovens não se resume apenas ao desenvolvimento das capacidades físicas, nem exclusivamente ao ensino da técnica e da táctica. A sua função, abrange outras áreas, as quais, se não forem equacionadas, podem condicionar o comportamento desportivo de um jovem, principalmente a sua futura vida de adulto.

citados por Adelino, Vieira, Coelho, in Treino de Jovens, 1999). As crianças não são adultos em miniatura, nem o desporto para eles deve ser encarado na mesma perspectiva (modelos de treino, modelos competitivos…). Os responsáveis pelo enquadramento do Desporto Infanto-Juvenil (Pais, Treinadores, Dirigentes, Professores, etc...)

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O Treinador de Jovens tem actualmente ao seu dispor um vasto conjunto de estudos que lhe servirão como uma importante ferramenta de trabalho no processo de treino, respeitando as fases de evolução e maturação. O Desporto assenta em valores sociais, educativos e culturais essenciais. Constitui um factor de inserção, de participação na vida social, de tolerância, de aceitação das diferenças e de respeito pelas regras. Assim, “deve-se salientar que a competição desportiva, só por si, não é boa nem má, é apenas um tipo de comportamento humano. Se a encararmos do ponto de vista da formação daqueles que nela estão envolvidos, ela será boa se ajudar a maximizar a aquisição de conhecimentos e de capacidades, passando a ser negativa se vier a impedir ou perturbar a aprendizagem” (Faith, h e Billing, J.

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devem compreender com clareza as características que este deve assumir, de forma a que este desempenhe o seu verdadeiro papel. Quando se trata de jovens é necessário procurar responder a um conjunto de questões que se colocam ao longo das diversas etapas: Como se desenvolvem? Como aprendem? Como se comportam? E como comunicam? Como respondem a diferentes estímulos? Actualmente a tarefa mais importante dos responsáveis pelo Desporto Infanto-Juvenil é desenvolver nos jovens atletas o gosto pela prática desportiva, orientando expectativas e


“Ter sucesso no treino de jovens é bem mais do que ajudar o praticante a ganhar.” João Pedro Antunes, Mestre em Treino de Jovens Desportistas e Técnico Grau 3

desenvolvendo de forma equilibrada e harmoniosa a formação do jovem praticante. Esta terá forçosamente que acompanham a evolução psicofisiológica da criança e do jovem, respeitando o desenvolvimento das suas diferentes estruturas de suporte. Coelho, O. (1988) definiu quatro preocupações, as quais considerou as mais importantes a ter em conta no processo de formação desportiva de crianças e jovens. Assim todos os responsáveis pela prática desportiva infantil terão de saber que devem:

LL Formar e desenvolver antes de especializar;

LL Seleccionar sem eliminar; LL Criar ambientes de prática apropriados para crianças e jovens;

LL Valorizar a presença de adultos; O Treinador de Jovens tem actualmente ao seu dispor um vasto conjunto de estudos que lhe servirão como uma importante ferramenta de trabalho no processo de treino, respeitando as fases de evolução e maturação. Partindo deste pressuposto, é então necessário que o treinador utilize todos os dados existentes, resultantes da investigação sobre esta temática, no sentido de orientar metodologicamente a sua acção para as verdadeiras e reais motivações e necessidades dos jovens, criando mecanismos que permitam aos jovens adquirir a capacidade de praticarem desporto de forma autónoma e responsável. Sabendo que nem todos os jovens serão profissionais no futuro, o treinador deve ter a capacidade de alargar o campo de funcionamento autónomo, conferindo-lhes espaço para pensarem e interpretarem, para aplicarem

estratégias e sustentarem na própria prática a sua motivação. O período da adolescência é caracterizado por grandes modificações somáticas, da composição corporal e da maturidade biológica, que nem sempre ocorrem com a mesma velocidade e no mesmo espaço de tempo em todos os adolescentes. Estas modificações associadas a factores psicológicos, ambientais, raciais e étnicos interagem entre si e com o factor treino e a carga genética, determinam o rendimento desportivo. A filosofia do treinador é a variável mais fácil de manipular e a mais importante neste processo de formação. Quer seja no respeito pelas orientações que pode retirar da metodologia do treino, quer seja no respeito pelas crianças/ jovens enquanto indivíduos inseridos num processo de crescimento e de desenvolvimento. Um bom treinador irá sempre entender a necessidade de ser carinhoso sem ser condescendente, de apoiar e até mesmo promover a independência dos seus praticantes e de olhar os seus atletas como individualidades, tratando todos de uma forma imparcial. Segundo Coelho, é necessário que o treinador de jovens oriente a sua intervenção pelos seguintes princípios:

LL Clarificar o lugar do Desporto na vida das crianças e jovens;

LL Desenvolver atitudes saudáveis perante

a vitória e a derrota; a. Ganhar não é tudo nem a única coisa; b. Perder não constitui obrigatoriamente um fracasso; c. Errar é uma situação frequente e normal;

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CADERNO TÉCNICO

PAPEL DO TREINADOR NOS ESCALÕES DE FORMAÇÃO

LL Formular objectivos realistas; LL Desenvolver atitudes positivas;

As tarefas do treinador de jovens são um desafio permanente, aliciante e ao mesmo tempo recompensador. Trata-se de uma oportunidade de moldar as vidas de muitos jovens, alguns que serão campeões no futuro e outros (a grande maioria) apenas adultos activos desportivamente. É fundamental que o treinador assegure o resultado pessoal dos jovens desportistas, seja ele de simples procura de convívio, diversão, melhoria da condição física, ou uma passagem efémera pelo estrelado, enquanto campeões jovens. Ter sucesso no treino de jovens é bem mais do que ajudar o praticante a ganhar. Se essa componente competitiva não deixa de ser importante, os treinadores têm também de ajudar os jovens com quem trabalham a gostar de aprender novos elementos da modalidade, ensiná-los a lidar com os altos e os baixos da competição e a desenvolver a auto estima e a autoconfiança. Se na alta competição o “bom” ou “mau” treinador está, inevitavelmente, dependente dos resultados desportivos que o atleta ou equipa consiga alcançar, quando falamos de jovens tal não sucede (ou não deveria suceder) pois, neste caso a componente desportiva e competitiva deve surgir como um complemento da sua formação escolar, e fomentar

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nos atletas características como: o sentido de responsabilidade, a autodisciplina, hábitos de concentração e organização a solidariedade e o companheirismo. O desporto por si só não assegura os efeitos benéficos que as suas potencialidades podem fazer prever. Para os conseguir alcançar, é necessário garantir um conjunto de intervenções correctas e ajustadas, por parte daqueles que o orientam, o dirigem e o acompanham. Cabe ao treinador desenvolver nos jovens o gosto e o hábito da prática desportiva regular e para que tal aconteça é necessário que este oriente correctamente as expectativas dos jovens, formulando-as em função das suas capacidades efectivas e definindo, para cada um, objectivos realistas. É óbvio que o papel do treinador de jovens se vai alterando em função da idade e das capacidades que ele demonstra possuir, bem como das exigências da modalidade que escolheu. Sem este compromisso ético e moral para com a saúde e o bem-estar dos jovens, ninguém deveria poder ser treinador em qualquer das categorias etárias. Assim podemos sintetizar o cinco objectivos principais do treinador de jovens: LL Contribuir para a formação do jovem em todas as suas facetas; LL Criar as premissas indispensáveis para os jovens alcançarem, em cada etapa, o


Minis

Infantis

Iniciados Iniciados

Juvenis Juvenis

Juniores Juniores

Formação

Especialização Especialização

Aprendizagem Aprendizagem

Competição

Formação

Infantis

Competição

Minis

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Ter sucesso no treino de jovens é bem mais do que ajudar o praticante a ganhar. Se essa componente competitiva não deixa de ser importante, os treinadores têm também de ajudar os jovens com quem trabalham a gostar de aprender novos elementos da modalidade, ensiná-los a lidar com os altos e os baixos da competição e a desenvolver a autoconfiança. nível óptimo do seu desenvolvimento;

LL Desenvolver o gosto e o hábito da prática desportiva regular;

LL Desenvolver nos praticantes uma atitude positiva de participação e persistência;

LL Orientar correctamente as expectativas

dos jovens; A intervenção pedagógica do Treinador de jovens espelha a sua filosofia, ou seja, o suporte conceptual a partir do qual “constrói” todo o seu comportamento concreto. A forma como intervém, como transmite os conhecimentos, como reage às situações e como se relaciona com todos os intervenientes no fenómeno desportivo, irá determinar sobremaneira o valor da prática desportiva dos seus jovens atletas. Esta constatação obriga a um auto questionamento permanente, por parte do Treinador, de modo a percepcionar se as suas atitudes e comportamentos estão adequados aos interesses, necessidades e características dos seus jovens atletas, bem assim como se o suporte da sua intervenção pedagógica está qualificada para o desporto infanto-juvenil. Em relação a estratégias psicológicas a adoptar pelo treinador de jovens, estas são simples e claras, e assentam num princípio básico, a FORMAÇÃO.

A COMPETIÇÃO

A competição desportiva infanto-juvenil assume-se como um valioso instrumento pedagó-

gico na formação desportiva das crianças e dos jovens. Quando devidamente enquadrada com os objectivos formativos e educativos preconizados para o modelo de preparação desportiva, a competição constitui-se como uma situação privilegiadamente favorável à intervenção pedagógica do Treinador, fornecendo indicadores e sinais intimamente relacionados, que concorrem para a avaliação qualitativa das acções executadas pelos jovens atletas. No treino de jovens, é preciso centrar a atenção na avaliação do trajecto percorrido, nos sucessos pessoais alcançados por cada um face ao seu passado e ao volume potencial que ele aparenta possuir, em vez de nos limitarmos a uma quase exclusiva comparação com os demais. Sem esquecer que a competição é a essência definidora do conceito de Desporto, à que sublinhar que é um erro atribuir-lhe um valor exagerado, devido das consequências nefastas que normalmente a acompanham. Ao mesmo tempo deparamo-nos com uma determinada realidade, onde assistimos a diversos agentes desportivos, tais como dirigentes, federações, treinadores, pais e inclusivamente professores, colegas nossos, que muitas das vezes trabalham ao nosso lado, a incutir determinados valores éticos e morais em que nada contribuem para uma mudança de mentalidade. Treinar ou Competir, o que é mais importante? São ambas importantes mas com pesos e prioridades diferentes, depende da etapa de

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CADERNO TÉCNICO

PAPEL DO TREINADOR NOS ESCALÕES DE FORMAÇÃO formação em que se encontra o jovem. Acima de tudo o treinador deve saber que não há apenas uma forma de competição. Torna-se absolutamente necessário implementar um conjunto de conteúdos e estruturas para o sistema competitivo, de modo a que este ofereça um apoio que esteja à medida da criança e do jovem, opondo-se a uma especialização precoce e unilateral e que promova a construção de uma perspectiva a longo prazo da prestação desportiva alcançada nestas idades. Sem descuidar a necessidade de competição dos jovens, e reconhecendo a aplicação destes no alcance da vitória, torna-se necessário distinguir os vencedores, sem descuidar os vencidos. A competição de jovens deve conseguir distinguir o maior número de participantes da prova em questão, assim o treinador deve utilizar crité-

fomento da emergência de “estrelas” prematuras. Já para não falar nos objectivos irrealistas colocados aos atletas. O treino das capacidades físicas dos desportistas deverá obedecer ao princípio científico da individualidade biológica estando, portanto, em conformidade com as leis biológicas e pedagógicas do treino desportivo. Portanto, as particularidades biológicas de cada faixa etária e as diferenças individuais devem servir de base para que a distribuição das cargas de treino não ultrapassem o limite de adaptação fisiológica dos jovens atletas. Quanto mais prematuramente se iniciam os treinos específicos (preparação física específica da modalidade), menos oportunidade o jovem terá em termos de experiências motoras, acarretando em pouca quantidade e baixa qualidade de movimentos (Filin e Volkov, 1998).

LLLL

O treino das capacidades físicas dos desportistas deverá obedecer ao princípio científico da individualidade biológica estando, portanto, em conformidade com as leis biológicas e pedagógicas do treino desportivo. rios inovadores na metodologia para o estabelecimento e forma das classificações, tais como: LLPrémios de presença e de participação; LL Prémios de aprendizagem e de aperfeiçoamento; LL Prémios de empenhamento e de esforço, independentemente dos resultados; LL Prémios de desportivismo e fair-play; LL Estabelecer níveis de classificação por objectivos; LL Soluções de classificação que englobem mais do que um critério; Subjacente às competições desportivas e ao actual modelo organizacional, existe um favorecimento e uma tendência acentuada para a especialização precoce. È necessário muita atenção a esta situação.

ESPECIALIZAÇÃO PRECOCE

Os treinadores que tiverem os seus objectivos de treino centrados exclusivamente no resultado desportivo, as consequências serão desastrosas. Pode-se estar a criar exigências exageradas e constantes no rendimento e superação por parte dos jovens atletas, bem como o

Assim, a especialização precoce, se por um lado leva o atleta a alcançar bons resultados nas categorias menores (infantil e juvenil), por outro limita a carreira desportiva do mesmo, já que as cargas específicas aplicadas antes do momento oportuno geram stress físico e emocional acentuado, afastando os jovens atletas dos treinos e competições. Impõe-se então uma pergunta? Se já existem meios de avaliação do estado de evolução biológica, se existem estudos referentes a consequências do não respeito dessas fases sensíveis de desenvolvimento. Porquê a continuação e manutenção dos mesmos erros? Em jeito de conclusão, é fundamental que o Treinador de Jovens percebam que têm pela frente um grande papel e desafio no contexto da Formação. Papel de clarificar o Desporto Infanto-Juvenil no contexto actual da nossa sociedade, e que valores pode ele transmitir enquanto escola de vida. E o desafio de procurar constantemente a forma de alienar todos os factores prejudiciais ao desenvolvimento harmonioso dos seus atletas, mantendo-se sempre actualizado no que respeita a novas formas de interveção pedagógica.

BIBLIOGRAFIA: Bandura, A. (1989). Social Cognitive Theory In R. Vasta (Ed.). Annals of Child Development. Greenwich: JAI.; Bento, J. O. (2004). O Desporto, a Educação e os Valores – “por uma ética

nas actividades físicas e desportivas” - Conferência Internacional - ULHT; Coelho, O (1988) – Pedagogia do Desporto – Contributos para uma compreensão do desporto juvenil – Horizonte de Cultura Física – Livros Horizonte; Gonçalves, C (2004) – “O Papel dos Treinadores na Educação para os Valores no âmbito do Desporto Infanto-Juvenil” – Seminário Internacional Treino de Jovens; Fadiman, J. Frager R.– Harbra – (1980) - “Teorias da Personalidade”- Zahar Editores - RJ - 1980; Kohlberg, L. (1991). Essays on Moral Development. S. Francisco: Harper & Row; Kotzur, T. (2001) – “Lidar com o descontentamento dos pais e atletas” – Revista Treino Desportivo; Lima, T (1988) – O Desporto está nas suas mãos – Horizonte de Cultura Física – Livros Horizonte; Marcia, J. (1986). Identity in Adolescence In J. Adelson (Ed.). Handbook of Adolescence. New York: John Wiley & Sons; Marques, A. (2000). “A Especialização Precoce na Preparação Desportiva” – O melhor da Treino Desportivo Palmeira, A (1999 e 2003) – “Vitórias e Derrotas – Intervenção do Treinador” – Revista Treino Desportivo (Nº 7 e Nº 22); Papalia, D.; Olds, S. & Feldman, R. (2001). O Mundo da Criança. Amadora: Mc Graw Hill.; Piaget, J. (1993). A Linguagem e o Pensamento da Criança (2ª ed.). São Paulo: Martins Fontes.; Sprinthall, N. A. & Collins, W. A. (1988). Adolescent Psychology A Development View. New York: Award Records Inc., Cap. 5, 145-183

14


OPINIÃO

PROCURAR CHEGAR AO NÍVEL DAS MELHORES EQUIPAS DA REGIÃO DE LISBOA Pedro Alexandre, treinador juvenis do C.D. Mafra

Poderia optar por não destacar nenhum atleta, Com a época desportiva 2012/2013 já a decorrer, é importante contudo acredito que todos concordarão que o guarolhar para trás e analisar a época passada no que respeita à presda-redes Tiago Silva apesar da sua idade terá sido um tação da equipa A de Juvenis do C.D. Mafra que conseguiu com elemento que demonstrou grande maturidade dentro do mérito, dedicação e alguns sacrifícios atingir o segundo objetigrupo e foi preponderante em alguns dos momentos mais vo proposto, a obtenção do título de campeão regional da A.A. decisivos. Por isso, já este foi convocado para os treinos da Lisboa, o ponto alto da época. O primeiro objetivo traçado para este grupo era o de al- seleção regional de Lisboa. Sem mencionar outros, que tamcançar o apuramento para o Campeonato Nacional da 2ª bém seria de inteira justiça, o C.D. Mafra tem neste e noutros divisão do respetivo escalão, o que não foi conseguido. escalões, atletas com uma grande margem de progressão, o que Terá sido a pior fase da competição, em que os jovens nos faz crer que o trabalho que tem sido feito tem qualidade. Pertencendo a um clube da periferia, este grupo tem tido um atletas sentiram alguma pressão e ansiedade e que, apesar de terem conseguido chegar ao 1º lugar, não conse- apoio muito importante, o apoio dos familiares, o que nem semguiram manter o mesmo pela inexperiência competitiva pre se verifica em outros grupos. Esta motivação externa e a capae pela maior competência dos adversários diretos nos cidade de trabalho serão, talvez, as maiores forças desta equipa. Como já referido acima, o facto de termos trabalhado ao lonmomentos decisivos. O campeonato passado foi, na minha opinião, muito go da época passada com apenas 14 jogadores fez com que em bem disputado por todas as equipas com o melhor qua- alguns jogos houvesse a necessidade de recorrer aos iniciados para colmatar ausências de atletas por lesão ou castigo. Estes dro competitivo destes últimos anos. O C.D. Mafra com um grupo de 14 atletas, viu-se reduzi- iniciados, hoje juvenis, foram integrados naturalmente na equido prematuramente a 13, contudo foi muito unido e mes- pa A o que aumentou a qualidade dos treinos e a maior commo falhando o primeiro objetivo, soube encontrar motivação petitividade interna entre os atletas. Assim as nossas expectativas são de que, o C.D. Mafra para se manter com um bom nível competitivo no campeonaneste escalão, atinja este ano a fase final, pois sabemos to regional. Também a participação no Torneio D. Fuas Roupique temos um grupo trabalhador e ambicioso, a procunho na Nazaré foi de extrema importância para o crescimento rar chegar ao nível das melhores equipas da região dos atletas como equipa e uma melhor cultura andebolística com a de Lisboa. interação com equipas de outras regiões do país.

15


TIAGO FONSECA 16


VESTIR A CAMISOLA

NACIONAL

É INDESCRITÍVEL... FALANDO COM O ANDEBOLISTA

BANDA Ben Harper & inocents criminals

Como surgiu o Andebol na tua vida? Foi através do meu irmão, que já jogava no C.F. “Os Belenenses” e me levava para os treinos dele quando eu tinha sete anos. Ao longo do teu percurso de formação, quais foram as tuas maiores referências de atletas e treinadores? Desde que comecei a jogar andebol no Belenenses sempre tive uma grande admiração pelo então ponta esquerda do escalão sénior, Alberto Oliveira mais conhecido por “Beto”. Era incrível como ele arriscava ir para a baliza sem ângulo e fazia uma “rosca” nos momentos decisivos dos jogos, levando ao rubro o Acácio Rosa (pavilhão do C.F. Os Belenenses). Sem dúvida que era o meu ídolo. Outro jogador que sempre gostei pela qualidade e variedade de recursos de remate, foi o Álvaro Martins, também ele ponta esquerda. Possivelmente, estes dois jogadores tiveram uma grande influência em ter-me tornado ponta esquerda. No contexto internacional sempre gostei de ver jogar o central francês Jackson Richardson, pela espectacularidade e simplicidade do seu jogo e o alemão Stefan Kretzschmar pela sua irreverência e qualidade de finalização.

MÚSICA Reggae

LIVRO Morcegos Libertinos Borboletas Nocturnas de Nelson Sacramento

FILME/ SERIE TV Pulp Fiction / Watch How I Met Your Mother

JOGO (PC,PS3,...) Pro Evolution Soccer

VIAGEM Bora-Bora (Polinésia Francesa)

ATLETA (ANDEBOL)) Jackson Richardson

Chegaste a jogar contra algum deles? Sim. Joguei algumas vezes contra o Álvaro Martins quando ele estava no ABC, e com o “Beto” tive o prazer de fazer parte da mesma equipa e partilhar a ponta esquerda. Aí sim, tive oportunidade de aprender e privar com o meu ídolo, o que se tornava mágico para um míudo acabado de chegar aos séniores. Recordo-me particularmente de ele me dizer que seria o seu sucessor. Logicamente ficava felicíssimo e com vontade de continuar a trabalhar ainda mais, e hoje em dia sinto-me muito satisfeito por ter correspondido às suas expectativas.

ATLETA (OUTRA MODALIDADE) Michael Phelps

EQUIPA DE ANDEBOL C.F. “Os Belenenses”

SELEÇÃO DE ANDEBOL França

SABIA QUE Começou a jogar há 23 anos nas escolinhas do Belenenses onde jogou em torneios de andebol de 5, no último ano de infantis jogou no Benfica e regressou ao Belenenses

17


Como tem sido o teu percurso como jogador ao longo destes anos? Comecei a jogar há 23 anos, nas escolinhas do Belenenses, em torneios de Mini-Andebol. No último ano de infantis joguei no Benfica, mas regressei ao Belenenses no ano seguinte onde permaneço até á data. Sabemos que fizeste um percurso nas várias Seleções Nacionais de sub-14, sub-16 e sub-18, o objectivo de todos os jovens atletas dessas idades. Qual foi a sensação da primeira chamada à Seleção? E que histórias guardas desses momentos a representar Portugal? A chamada à seleção foi uma enorme alegria, pois considerei ser um reconhecimento do meu trabalho e da qualidade como jogador. Pessoalmente foi uma grande conquista ser um dos eleitos a nível nacional, o que me deu muita motivação para continuar a trabalhar mais, de forma a poder ser ainda melhor, e naturalmente, continuar a ser um dos convocados.

JOGAR ANDEBOL,

É A UNIÃO E O ESPIRITO DE EQUIPA

NOS BONS E NOS MAUS MOMENTOS Um dos momentos que recordo com bastante satisfação foi o de ter ganho o prémio de melhor jogador da Taça Latina. Mas sem dúvida que os momentos mais marcantes foram os passados com o colectivo, tanto nos estágios como nas competições. Recordo-me do Torneio das 4 Nações realizado na Alemanha, que ganhámos, recordo-me também do apuramento para o Campeonato Europeu, que se realizou em Portugal, e onde conseguimos o apuramento. Foi mágico, o pavilhão cheio a apoiar-nos. Mas para mim o sentimento de vestir a camisola da selecção nacional é indescritível. A primeira vez que ouvi o Hino Nacional com a camisola da seleção vestida, até as lágrimas me vieram aos olhos. Ao longo dos anos em que repre-

sentei a seleção tive o privilégio de trabalhar com treinadores e jogadores de topo como o professor Garcia Cuesta, o professor Manolo Laguna bem como com os colegas Carlos Carneiro, Ricardo Moreira, José Costa e Pedro Spinola e que actualmente continuam a representar a seleção nacional. E como foi chegar ao escalão mais alto? Eu estava de férias quando me ligaram do Belenenses a convidar para integrar o plantel sénior. Dois dias depois estava a ir para estágio em Caminha, onde íamos participar no torneio local. A estreia nos séniores não podia ter sido melhor... Contra o Barcelona! Que na altura eram os campeões europeus. Tinham uma equipa de sonho. Podiam dar-se ao luxo de

SABIA QUE Um dos momentos que recordo com bastante satisfação foi de ter ganho 1 premio individual, o de melhor jogador na taça Latina.

18


A CHAMADA

Á SELECÇÃO FOI UMA ENORME ALEGRIA POIS

CONSIDEREI SER UM RECONHECIMENTO DO MEU TRABALHO

tirar seis jogadores e meter outros seis que parecia que nada mudava. Infelizmente não consegui fazer nenhum remate ao então guarda-redes David Barrufet. Mas sem dúvida que foi uma estreia de sonho. Qual foi o melhor e o pior momento na tua carreira até os dias de hoje? O melhor momento foi ganhar a Taça da Liga na época de 2005/06. Foi muito bom. Já não vencíamos um título de séniores há bastante tempo e este veio premiar um grupo de trabalho excelente. O pior foi ter feito parte da equipa/ seleção que se apurou para o Campeonato da Europa de juniores, e depois não me terem permitido participar por divergências entre a Federação e a Liga. Essa situação custou-me bastante, pois foram vários anos de trabalho e empenho para atingir um objectivo, e depois não pude disfrutar dessa conquista por uma mera decisão politica. Foi triste. O que é preciso para chegar onde chegaste? Eu costumo dizer em modo de brincadeira, mas é a mais pura das verdades, que é preciso ter algum jeito. Depois muita vontade, muita determinação e muito espírito de sacrifício. A tua carreira está 99% ligada ao C.F. “Os Belenenses”, um clube histórico na modalidade. Consideras-te um símbolo do clube? Não me considero bem um simbolo porque pelo Belenenses fizeram carreira grandes senhores do Andebol, mas com certeza que deixarei a minha marca, quer seja pelos anos

em que jogo no clube, quer seja pela minha personalidade dentro e fora de campo. Sou muito competitivo e os adeptos gostam disso. Cheguei a ter uma proposta para sair do Belenenses, e apesar dos problemas financeiros que já existiam na altura acabei por ficar. Talvez por me sentir acarinhado pelos adeptos e dirigentes. Na altura considerei que já tinha ganho o meu espaço no clube e optei por valorizar isso. Como vês o actual estado do Andebol em Portugal Acho que o nível competitivo baixou bastante. Creio que se deve às dificuldades financeiras que a maioria dos clubes em Portugal atravessa. Mas não deixa de ser triste ver clubes sem capacidade para manter as suas equipas nos campeonatos principais, ou até mesmo serem forçados a fechar as portas. No entanto, acho que já se está a trabalhar no sentido de melhorar esta situação. Fazer uma aposta clara na formação é para mim por onde se deve começar. Temos os exemplos de outros países, como França e Espanha que são grandes referências a nível internacional e que fazem grande aposta na formação.

Para além do andebol, quais os seus hobbies e áreas de interesse? Costumo jogar umas “futeboladas” com amigos e de vez em quando aventuro-me em desportos aquáticos. Também gosto de cinema, de design (especialmente de design industrial) e claro, adoro música. Sempre que posso gosto de ir a concertos. Que conselhos dás aos jovens que queiram começar a praticar andebol? Começaria com o slogan que sempre ouvi desde que me lembro de jogar andebol…“Andebol é espectacular!”. Jogar andebol não é apenas praticar desporto, é também a união e o espírito de equipa nos bons e nos maus momentos, é ter vontade de ser melhor e trabalhar para isso acontecer. E acima de tudo são as grandes amizades que se fazem para a vida. Qual o teu 7 ideial? Guarda-redes - Tomas Svensson Ponta-esquerda – Alberto Oliveira; Lateral-esquerdo – Nikola Karabatic; central - Jackson Richardson; lateraldireito - Edouard Medvedev; pontadireita – Luc Abalo; pivot - Magnus Wislander

SABIA QUE Desde que comecei a jogar andebol no Belenenses sempre tive uma grande admiração pelo então ponta esquerda do escalão sénior, Alberto Oliveira mais conhecido por “Beto”...

19


COMPETIÇÃO

Campeonato Nacional

andystat.com

Campeonato Nacional Seniores Masculinos - 1.Divisao

20

Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

SL BENFICA

24

8

8

0

0

249

192

57

2

FC PORTO VITALIS

22

8

7

0

1

271

205

66

3

SPORTING C.P.

21

8

6

1

1

249

189

60

4

A.M.MADEIRA AND.SAD

18

8

5

0

3

217

204

13

5

SP. C. HORTA/ELITE SECURITY

18

8

5

0

3

212

226

-14

6

ABC/UMINHO

17

8

4

1

3

208

198

10

7

ÁGUAS SANTAS - MILANEZA

16

8

4

0

4

218

211

7

8

C.D.XICO ANDEBOL

14

8

3

0

5

211

231

-20

9

DELTA BELENENSES

14

8

3

0

5

212

216

-4

10

AC FAFE

10

11

A. A. AVANCA

12

CDE CAMOES

10 8

8 8 8

1 1 0

0 0 0

7 7 8

216 184 159

256 233 245

-40 -49 -86

Ranking MVP Rnk

Jogador

Equipa

Pts

1

5 - Gilberto Duarte

FC Porto Vitalis

49,3

2

18 - Carlos Carneiro

SL Benfica

39,25

3

8 - Rui Barreto

SC Horta

37,7

Nota Tecnica:

4

13 - Pedro Spinola

FC Porto Vitalis

35,3

5

30 - Elledy Semedo

CF Os Belenenses 34,2

6

15 - Pedro Solha

Sporting CP

33,75

7

54 - Jose Costa

SL Benfica

31,9

8

19 - Ricardo Moreira FC Porto Vitalis

31,55

9

81 - Dario Andrade

SL Benfica

31,2

Para a atribuicao dos pontos MVP aos jogadores de campo e considerada a formula MVP = (Golos Marcados(Excepto 7M)*1) + (Golos Marcados de Livre de 7M*0,5) + (Livre de 7M sofridos*0,5) + (Assistencias*0,5) + (Accoes Defensivas*0,4) + (Remates Falhados(Excepto 7M)*-0,6) + (Remates Falhados de Livre de 7M*-0,75) + (Falhas Tecnicas*-0,6) + (Exclusoes*-0,8) + (Livre de 7M cometido*-0,4)

10

27 - Davor Cutura

SL Benfica

30,5

Fonte: andystat.com


Nos oito jogos do campeonato o Benfica ainda não foi derrotado, sendo que os encarnados já defrontaram o FC Porto, na Luz (28-27) e o Sporting, fora (28-22). Estes são os números de um conjunto que tem tido um guarda-redes fantástico, Vicente Álamo, mas em que os outros quatro reforços ¬ Davor Cutura,

Dario Andrade, Tiago Pereira e Álvaro Rodrigues ¬ vieram também solidificar um elenco que já era muito forte. O Benfica nunca terá tido um plantel tão capaz de roubar o título ao tetracampeão FC Porto. Os dragões que se cuidem, numa época em que almejam um penta conquistado apenas um vez em Portugal e pelo Sporting.

Campeonato Nacional Juniores Masculinos - 1.Divisao - 1a Fase Zona Sul Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

SL BENFICA

12

4

4

0

0

138

63

2

SPORTING C.P.

10

4

3

0

1

131

77

3

CF OS BELENENSES

10

4

3

0

1

139

100

4

NAAL PASSOS MANUEL

10

4

3

0

1

103

119

5

JUVE

8

4

2

0

2

118

100

6

CCR ALTO MOINHO

8

4

2

0

2

114

112

7

C. D. PACO ARCOS

7

4

1

1

2

96

141

8

GS Loures

6

4

1

0

3

96

120

9

GINASIO C. SUL

5

4

0

1

3

107

148

10

ADC BENAVENTE

4

4

0

0

4

82

144

75 54 39 -16 18 2 -45 -24 -41 -62

Campeonato Nacional Juniores Masculinos - 1.Divisao - 1a Fase Zona Norte Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

ABC/UMinho

18

6

6

0

0

211

2

FC PORTO

16

6

5

0

1

167

3

A. D. A. MAIA-ISMAI

14

6

4

0

2

191

4

FC Gaia

14

6

4

0

2

154

5

A. A. AGUAS SANTAS

13

5

4

0

1

158

6

C.D.XICO ANDEBOL

12

5

3

1

1

139

7

C.D.S. BERNARDO

11

5

3

0

2

138

8

AC FAFE

10

5

2

1

2

148

9

S. C. ESPINHO

9

5

2

0

3

120

8 8 6 5

6 6 6 5

1 1 0 0

0 0 0 0

5 5 6 5

138 137 136 87

110 151 169 135 122 125 133 134 144 190 207 171 133

101 16 22 19 36 14 5 14 -24 -52 -70 -35 -46

BOAVISTA F. C. 11 A.D. Sanjoanense 12 ALAVARIUM 13 A Ac. SAO MAMEDE 10

21


COMPETIÇÃO

Campeonato Nacional Juvenis Masculinos - 1.Divisao - 1a Fase Zona 1 Pos

Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

ABC ANDEBOL SAD "A"

11

4

3

1

0

124

87

37

2 3 4 5 6 7 8 9

A. D. A. MAIA-ISMAI CCR Fermentoes FC INFESTA C.D.XICO ANDEBOL A. A. AGUAS SANTAS ABC ANDEBOL SAD "B" GC SANTO TIRSO AC FAFE

10 8 7 7 7 6 4 4

4 3 3 4 3 4 3 4

2 2 2 1 2 1 0 0

2 1 0 1 0 0 1 0

0 0 1 2 1 3 2 4

123 84 80 112 103 110 64 90

109 77 79 113 60 126 97 142

14 7 1 -1 43 -16 -33 -52

Campeonato Nacional Juvenis Masculinos - 1.Divisao - 1a Fase Zona 2 Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

FC PORTO

12

4

4

0

0

163

97

66

2 3 4 5 6 7 8 9 10

COL. CARVALHOS GC TAROUCA N. A. PENEDONO A Ac. SAO MAMEDE AC Lamego CA Leça GONDOMAR CULTURAL SC Salgueiros 08 EA Moimenta Beira

12 10 9 9 8 6 6 4 4

4 4 4 4 4 4 4 4 4

4 3 2 2 2 1 1 0 0

0 0 1 1 0 0 0 0 0

0 1 1 1 2 3 3 4 4

142 131 132 99 139 120 101 88 91

108 117 119 90 118 142 126 137 152

34 14 13 9 21 -22 -25 -49 -61

Campeonato Nacional Juvenis Masculinos - 1.Divisao - 1a Fase Zona 3 Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

S. C. ESPINHO

11

4

3

1

0

112

94

18

2

C.D.S. BERNARDO

9

3

3

0

0

108

84

3

ALAVARIUM

9

4

2

1

1

127

124

4

AC SISMARIA

7

3

2

0

1

94

49

5

ADC BENAVENTE

6

4

1

0

3

125

129

6

AED FUAS ROUPINHO

5

3

1

0

2

77

98

7

CISTER S. A.

5

3

1

0

2

57

94

8

Estarreja AC

5

3

1

0

2

87

91

9

CA Salvaterra Magos

3

3

0

0

3

68

92

24 3 45 -4 -21 -37 -4 -24

Campeonato Nacional Juvenis Masculinos - 1.Divisao - 1a Fase Zona 4

22

Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

SL BENFICA

12

4

4

0

0

140

70

70

2

SPORTING C.P.

12

4

4

0

0

138

3

Lagoa AC

9

4

2

1

1

103

4

GINASIO C. SUL

9

4

2

1

1

112

5

CF OS BELENENSES

8

4

2

0

2

109

6

CCP SERPA

8

4

2

0

2

111

7

C. VELA TAVIRA

8

4

2

0

2

96

8

IFC TORRENSE

6

4

1

0

3

97

9

NAAL PASSOS MANUEL

4

4

0

0

4

97

88 98 110 103 134 90 114 135

50 5 2 6 -23 6 -17 -38

10

ALMADA AC

3

4

0

0

4

53

114

-61


Andebol Feminino

Os dois principais candidatos ao titulo, Madeira SAD e Colégio são João de Barros, empataram na 4ª jornada, dando espaço à equipa sensação, o Alavarium, que chegou à 5ª jornada só com vitorias.

Campeonato Nacional Seniores Femininos - 1.Divisao - 1a Fase 1aF Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

ALAVARIUM /LOVE TILES

15

5

5

0

0

160

129

31

2

COLEGIO GAIA

13

5

4

0

1

144

130

14

3

ADA Colegio Joao Barros

11

4

3

1

0

123

97

26

4

MAIASTARS

10

4

3

0

1

110

90

20

5

JUVE

9

4

2

1

1

101

94

7

6

CA Leça

9

5

2

0

3

113

119

-6

7

MADEIRA SAD

8

3

2

1

0

84

58

26

8

JAC - Alcanena

8

5

1

1

3

136

133

3

9

N. D. S. JOANA

7

5

1

0

4

119

146

-27

10

C. S. JUV. MAR

6

4

1

0

3

93

100

-7

11

NAAL PASSOS MANUEL

5

5

0

0

5

113

176

-63

12

CS MADEIRA

3

3

0

0

3

77

101

-24

FOTO: ANDEBOLITO

23


COMPETIÇÃO

Campeonato Nacional 2 Divisao Seniores Femininos - 1 FASE - ZONA 2 Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

ASS ASSOMADA

8

3

2

1

0

94

52

42

2 3 4 5

C. VELA TAVIRA S. I. M. PORTO SALVO SIR 1º Maio Batalha AC

6 6 2 2

2 3 2 2

2 1 0 0

0 1 0 0

0 1 2 2

60 72 30 30

39 60 64 71

21 12 -34 -41

Campeonato Nacional Juvenis Femininos - 1 FASE - ZONA 6 Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

S. I. M. PORTO SALVO

9

3

3

0

0

98

64

34

2

ARE PORTO ALTO GRUPO DESPORTIVO E RECREATIVO DA QUINTA NOVA CD Mafra ASS ASSOMADA GS Loures NAAL PASSOS MANUEL

9

3

3

0

0

86

67

19

7

3

2

0

1

70

60

10

5 4 4 2

3 2 4 2

1 1 0 0

0 0 0 0

2 1 4 2

72 53 45 40

79 41 106 47

-7 12 -61 -7

3 4 5 6 7

Campeonato Nacional Iniciados Femininos - 1 FASE - ZONA 6 Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

G. D. E R. DA QUINTA NOVA

9

3

3

0

0

102

55

47

2

ASS ASSOMADA

4

2

1

0

1

58

46

12

3

S. I. M. PORTO SALVO

4

2

1

0

1

60

49

11

4

ARE PORTO ALTO

3

1

1

0

0

50

8

42

5

NAAL PASSOS MANUEL

2

2

0

0

2

27

81

-54

6

GDCR Quinta da Princesa

2

2

0

0

2

28

86

-58

Torneio Abertura Infantis Femininos - 1 FASE

24

Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

ARE PORTO ALTO

9

3

3

0

0

67

29

38

2 3 4 5

S. I. M. PORTO SALVO NAAL PASSOS MANUEL G.D. E RECREATIVO DA QUINTA NOVA ASS ASSOMADA

7 4 2 2

3 2 2 2

2 1 0 0

0 0 0 0

1 1 2 2

60 22 20 35

52 33 28 62

8 -11 -8 -27


Provas Associação Andebol de Lisboa Campeonato Nacional 2 Divisao Juniores Masculinos - 1 FASE - ZONA 5 Pos

Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

VITORIA FC

15

5

5

0

0

179

122

57

2 3 4 5 6 7 8 9 10

SPORTING CP "B" BOA HORA FC/ROFF ABV Almoçageme ALMADA AC CDE CAMOES CR B º JANEIRO CF Sassoeiros GM 1 DEZEMBRO IFC TORRENSE

12 10 9 8 8 6 6 6 4

4 4 5 4 4 4 4 4 4

4 3 2 2 2 1 1 1 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 1 3 2 2 3 3 3 4

109 140 130 108 99 104 81 105 110

78 116 153 103 106 127 93 128 139

31 24 -23 5 -7 -23 -12 -23 -29

Campeonato Nacional 2 Divisao Juvenis Masculinos 2 FASE - ZONA 7 - SERIE D Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

CD Paço Arcos

6

2

2

0

0

57

29

28

2 3 4

SL BENFICA"B" GC Odivelas"B" CR B º JANEIRO

3 2 1

1 2 1

1 0 0

0 0 0

0 2 1

36 20 20

11 71 22

25 -51 -2

Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

BOA HORA FC/ROFF

6

2

2

0

0

50

33

17

2 3 4

GC Odivelas"A" CSJ Brito UJ Alverca

3 2 1

1 2 1

1 0 0

0 0 0

0 2 1

22 41 13

21 49 23

1 -8 -10

2 FASE - ZONA 7 - SERIE C

2 FASE - ZONA 7 - SERIE B Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

CD Mafra"A"

4

2

1

0

1

74

41

33

2 3 4

GM 1 DEZEMBRO CF OS BELENENSES"B" C Oriental Lisboa

3 3 2

1 1 2

1 1 0

0 0 0

0 0 2

26 29 35

23 27 73

3 2 -38

2 FASE - ZONA 7 - SERIE A Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

NAAL PASSOS MANUEL"B"

4

2

1

0

1

46

62

-16

2 3 4 5

CDE CAMOES CD Mafra"B" GS Loures CF Sassoeiros

3 3 1 1

1 1 1 1

1 1 0 0

0 0 0 0

0 0 1 1

38 35 24 22

18 22 28 35

20 13 -4 -13

25


COMPETIÇÃO

Campeonato Nacional Iniciados Masculinos 1 FASE - ZONA 7 - SERIE C Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

SL BENFICA

9

3

3

0

0

139

50

89

2 3 4 5

GINASIO C. SUL NAAL PASSOS MANUEL GC Odivelas CD Paço Arcos

9 8 3 3

3 4 3 3

3 2 0 0

0 0 0 0

0 2 3 3

117 121 69 37

71 119 109 134

46 2 -40 -97

Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

CF OS BELENENSES"A"

9

3

3

0

0

155

61

94

2 3 4 5

CD Mafra CSJ Brito GS Loures C Oriental Lisboa

8 6 5 4

3 3 3 4

2 1 1 0

1 1 0 0

0 1 2 4

95 71 80 48

61 75 103 149

34 -4 -23 -101

Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

SPORTING CP

9

3

3

0

0

103

65

38

2 3 4 5

ALMADA AC GM 1 DEZEMBRO CDE CAMOES CF OS BELENENSES"B"

7 7 5 4

3 3 3 4

2 2 1 0

0 0 0 0

1 1 2 4

78 95 79 92

61 85 99 137

17 10 -20 -45

1 FASE - ZONA 7 - SERIE B

1 FASE - ZONA 7 - SERIE A

Torneio Abertura Infantis Masculinos 1 FASE - SERIE C Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

CF OS BELENENSES

15

5

5

0

0

145

66

79

2 3 4

CD Mafra ALMADA AC NAAL PASSOS MANUEL"A"/NAFs

11 10 4

5 6 4

3 2 0

0 0 0

2 4 4

133 104 17

96 120 117

37 -16 -100

1 FASE - SERIE B Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

GINASIO C. SUL

15

5

5

0

0

116

57

59

2 3 4

NAAL PASSOS MANUEL"C" GS Loures GC Odivelas

11 9 5

5 5 5

3 2 0

0 0 0

2 3 5

133 83 53

100 102 126

33 -19 -73

1 FASE - SERIE A Pos Equipa

Pts

JG

V

E

D

GM

GS

GD

1

12

4

4

0

0

158

47

111

8

4

2

0

2

86

109

-23

7 6 3

3 4 3

2 1 0

0 0 0

1 3 3

110 54 26

45 100 133

65 -46 -107

2 3 4 5

26

SL BENFICA NAAL PASSOS MANUEL"B"/JOSEFA OBIDOS SPORTING CP GM 1 DEZEMBRO CDE CAMOES


Mundo

Andebol

http://www.sportplan.net

ATLÉTICO MADRID VENCE EDIÇÃO DE 2012

http://www.dragoerhb.dk

FOTOS DO ANO 2011 - IHF A IHF divulgou os resultados do concurso da Foto do Ano de 2011 do Andebol. Diz a IHF, que poderá ser uma coincidência, mas a verdade é que as fotos consideradas vencedoras, apresentam os jogadores de Andebol “voando”, e

tanto o atleta Masculino como o Feminino, foram ao pódio como vencedores. A Norueguesa Heidi Loke, como Campeã Mundial em 2011, e o Francês William Accambray, como Campeão Olímpico em 2012. O Francês Stephane Pillaud (vencedor em 2009), com a foto de William Accambray, tirada durante a 1/2 Final do Campeonato Mundo de 2011 entre a França e a Suécia.

A prova que decorreu no Qatar de 27 de Agosto a 1 de Setembro, e é um Torneio que a IFH qualifica como “Mundial” de Clubes, entrega prémios monetários. A Final foi disputada entre o Atlético de Madrid e o THW Kiel, os quais tentavam defender o titulo conquistado no ano anterior. A formação espanhola venceu por 28-23.

O Alemão Michael Heuberger, com a foto que envolve Heidi Loke, e que foi tirada durante o jogo da Noruega com Montenegro no Mundial de 2011.

06 27


INSTITUTO DO DESPORTO DE PORTUGAL FEDERAÇÃO DE ANDEBOL DE PORTUGAL

Frederico Raposo João Antunes João Castro Manuel da Conceição Micaela Califórnia Paulo Monteiro Pedro Aleixo Tânia Mimoso Tiago Oliva

ASSOCIAÇÃO DE ANDEBOL DE LISBOA

F O R M A D O R E S

CURSO DE TREINADOR DE ANDEBOL - GRAU 1 D I S C I P L I N A S

Psicologia do desporto Pedagogia do desporto Didática do desporto Corpo humano e nutrição

DATAS:

•13 de Novembro a 16 de Dezembro

Aprendizagem e desenvolvimento motor Luta contra a dopagem Desporto para pessoas com deficiência Andebol adaptado Andebol de praia Regras e regulamentos Obs./análise de habilidades desportivas

HORÁRIO:

•Terça/Quinta: • das 19h às 23h •Sábado/Domingo: • das 9h30 às 13h30

Teoria/metod. das modalidades coletivas Caraterização do jogo Componentes do jogo Meios de Ensino

INSCRIÇÃO: •150€


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