Boletim Comunicando nº 55

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$&7,9,' $' (6 musicais, de comédia, de saltos acrobáticos para piscina, de dança em pista de gelo, todos de elevado nível artístico. Também contávamos com a simpatia da tripulação, quase toda gente jovem, oriunda de dezenas de países, muitos deles a entenderem a nossa língua, que figurava entre as 6 línguas oficiais do barco. O cruzeiro teve a duração de 8 dias com visitas às Bahamas, St Thomas (Ilhas Virgin) e St Marteens, uma pequena ilha de 200 mil habitantes, de 140 nacionalidades, sob domínio holandês uma parte e sob domínio francês outra parte e onde no passeio que lá fizemos, fomos encontrar uma guia italiana, que se exprimia num português corretíssimo, porque tinha vivido em Lisboa com seu pai, que foi correspondente do jornal italiano Corrieri della Sera.

ou três (o António, a Rita ou o João) porque estiveram mais próximos do grupo, mas todos foram inexcedíveis. Foi-nos preparado um programa vasto mas não cansativo que incluiu uma prova de vinhos e produtos regionais, a visita ao CISE (Centro de Interpretação da Serra da Estrela), ao Museu do Pão e à 10ª festa do porco e do enchido, em Meruge. A festa de S. Martinho, com abundantes castanhas assadas no momento e jeropiga em consonância, decorreu na Quinta e, depois dela, foi o jantar ao estilo medieval.

A viagem correu pelo melhor até dois dias do seu final quando fomos informados pelo Comandante do navio da existência do furacão Sandy, e da possível alteração da rota prevista. Não tínhamos noção da sua violência nem do rasto de destruição pela sua passagem. Apenas notámos no último dia uma forte agitação marítima e muito vento que nos causou algum desconforto.

Os preparativos foram demorados, com os convivas a “fardarem-se” à época e a sala devidamente ornamentada, comendo-se à luz das velas e sem garfos…

Os últimos dois dias foram passados em Miami, onde fizemos a visita panorâmica à cidade, completamente plana, construída sobre um pântano, composta de ilhas artificiais, com belas mansões, onde os americanos endinheirados passam as suas férias de inverno e onde o espanhol parece ser a língua oficial. O programa em matéria gastronómica foi do agrado de todos com pratos típicos de cozinha cubana, argentina, brasileira e mexicana.

Todos estes eventos foram vividos com muita alegria, camaradagem e espírito familiar pelo que podemos afirmar, sem receio de errar, que é assim que se fortalecem as amizades e conseguimos “ir dando vida aos anos de vida” de cada um de nós.

Por último e antes do regresso a nossas casas tivemos ainda oportunidade de fazer um passeio de hovercraft pelos pântanos com exuberante vegetação em Everglades, onde abundam milhares de espécies de vida animal com destaque para os crocodilos e tartarugas em completa liberdade. (João Oliveira)

SÃO MARTINHO MEDIEVAL Entre os dias 10 e 12 de Novembro, um grupo de 59 Sócios regressou a um local já de muitos conhecido e que faz parte dos “históricos” da ANAC – a Quinta do Crestelo, entre S. Romão e Seia. A razão da deslocação prendeu-se com a festividade do S. Martinho, dando-lhe um toque medieval. Fomos principescamente recebidos quer pelo proprietário da Quinta (Dr. Alberto Martinho) quer por toda a equipa da mesma. Dentre os seus profissionais poderemos destacar dois

Foram servidas muitas e variadas iguarias que os nossos antepassados apreciavam e de que nós também muito gostamos (desde a galinha, ao faisão, passando pela lebre, pelo coelho e pela perdiz, acabando no cordeiro e no leitão).

A Quinta do Crestelo, a Serra da Estrela e toda a região envolvente serão locais a visitar de novo. (Cândido Vintém)

VISITA AO MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE ALCOBAÇA Mais conhecido por Mosteiro de Alcobaça, hoje Património Mundial da Humanidade pela Unesco e Monumento Nacional desde 1910, é a primeira obra plenamente gótica em solo português. Foi começado em 1178 pelos monges de Cister e abandonado pelos mesmos em 1834, quando foram obrigados a deixar o mosteiro, na sequência da expulsão de todas as ordens religiosas em Portugal. Fomos 54 amigos, sócios da ANAC, no dia 21 de Novembro, acompanhados pela diretora do Mosteiro, que nos deu todas as explicações acerca daquela monumental abadia, descrevendo em pormenor a Igreja, Sacristia, os primeiros túmulos reais de D. Pedro e Inês de Castro, o Claustro Medieval, o Claustro de Leitura, o Dormitório, o Claustro do Refeitório e tantas outras coisas, que nos deixaram a todos com um sentido da grandiosidade e conhecimento, deixado pela grande obra dos (Continua na página seguinte)

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