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INTERVENÇÃO URBANA
Pensando na conexão em uma cidade em que o rio e a linha de trem são barreiras no espaço urbano, foi proposta a integração entre as áreas segregadas através da continuidade do tecido urbano na qual os pedestres e os ciclistas são os principais atores na intervenção.

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Quanto à questão patrimonial, a princípio é importante discutir quais são os órgãos responsáveis pela proteção dos bens históricos, arquitetônicos, culturais e naturais no Brasil e no restante do mundo.
O primeiro a ser apresentado é a Unesco, uma agência da Organização das Nações Unidas (ONU) que protege os bens a nível de relevância mundial, ou seja, Patrimônios da Humanidade. Já o segundo órgão é o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que é responsável pela preservação dos bens a nível nacional. Enquanto isso, o terceiro é o Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), que atua na esfera estadual.
Dada a importância dos órgãos apresentados, vale ressaltar que em cada cidade pode haver ou não um órgão que atua na proteção patrimonial a nível municipal. No caso da cidade de Jundiaí, essa administração existe e é o Conselho Municipal do Patrimônio Artístico e Cultural (COMPAC), criado em 2007 através da lei complementar 443/2007 (“Câmara Municipal de Jundiaí”, 2007).
Embora a criação do COMPAC seja relativamente recente, é essencial pontuar que no momento há um Inventário de Proteção do Patrimônio Artístico e Cultural (IPPAC) o qual possui aproximadamente 100 bens em processo de tombamento, sendo que todos encontram-se protegidos de alguma forma até que a situação seja efetivada. Isso mostra que a cidade de Jundiaí tem propostas para o patrimônio da cidade e o poder público tem interesse em preservar e contribuir com que esses locais tenham o uso apropriado.
Ademais, a cidade também tem procurado implementar as “Rotas Turísticas” para atrair visitantes para a cidade com o intuito de conhecerem a “terra da uva e do morango”.
Além disso, entre essas rotas turísticas uma é a “Rota Turística do Centro Histórico”. Inclusive, nos últimos anos o Teatro Polytheama, tombado a nível estadual pelo Condephaat desde 2012, passou por uma recuperação importante. Vale ressaltar que de 1950 a 1980 o teatro passou por uma situação de abandono e degradação, sendo que somente na década de 1990 foi adquirido pela administração municipal e pôde ser reformado. Dentre os projetos de restauração, o escolhido foi o da arquiteta Lina Bo Bardi. Portanto, é possível observar que a cidade tem investido na cultura e em seus patrimônios históricos que, quando restaurados, podem ter um uso novamente.

