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CARACTERIZAÇÃO DE JUNDIAÍ E SUA RELAÇÃO COM O PATRIMONIO

A cidade de Jundiaí reorganizou-se radicalmente em função da ferrovia. Mudou suas portas e imergiu num compenetrado cotidiano de trabalho, expondo-lhes as peculiaridades em dimensões tais que a sociedade, composta de tantos trabalhadores convencidos de suas modernas e honrosas atividades, identificou a cidade ferroviária. Seus habitantes eram ferroviários. Seus trabalhadores eram ferroviários. Seu mundo era ferroviário. (BEM, 2014. p. 106).

O presente projeto está localizado na cidade de Jundiaí, no interior do Estado de São Paulo. Dessa maneira, faz-se importante pontuar algumas informações da cidade e também as suas propostas quanto ao patrimônio histórico local. A cidade Jundiaí possui uma população estimada de 426.935 pessoas segundo o IBGE e está inserida na paisagem marcante da Serra do Japi, próxima as cidades de Várzea Paulista, Louveira, Jarinu e Itupeva. A distância entre Jundiaí e a capital do Estado é de 57km e algumas rodovias importantes como a Rodovia Anhanguera e a Rodovia dos Bandeirantes passam pela cidade.

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A respeito de seu desenvolvimento, vale ressaltar que até meados do século XVIII a sua economia se baseava em pequenas plantações de subsistência onde a mão de obra era escrava. Algum tempo depois, no final do século XVIII a cidade passou a cultivar a cana de açúcar. Já no século seguinte, a base econômica de Jundiaí passa e se estruturar na produção de café e, nessa mesma época, é construída a ferrovia que impulsionou o trabalho cafeeiro. Somente no século XX que as indústrias se instalam na cidade e o seu crescimento acompanha os principais eixos viários da cidade que são a ferrovia e a Rodovia Anhanguera.

Para BEM (2014), as construções operárias formaram novos bairros, compondo as intersecções entre o centro histórico e a ferrovia. Além disso, ele comenta que a indústria ainda é a maior fonte de recursos da cidade, porém não é o setor que mais gera empregos.

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