Historia da academia de letras

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APRESENTAÇÃO Hoje entrego aos meus pares um trabalho longo. Foram 4 anos de pesquisa, desde que Maria Célia e eu, decidimos que era hora de enfrentarmos o grande problema da Academia: resgatar sua memória. Pela falta da sede, os documentos eram levados de um lado para outro, de casa em casa e assim muitos se perderam. Quantos currículos importantes não foram encontrados, assim como as fotos antigas. Foi com grande dificuldade e com a ajuda de pessoas com carinho especial pela Academia, que fomos recompondo os 40 anos desta Arcádia. A internet ajudou muito. Currículos importantes foram ali encontrados. Fotos também. Tivemos ajuda de Antônio Carlos Lorette que digitou o 1o. livro de Atas e de Ronaldo Frigini, que digitou o 5o. livro. O que vocês estão recebendo é um esboço do livro histórico que por motivo financeiro não pode ser ainda editado. Mas, será, com certeza. Está sem revisão e portanto poderão encontrar erros. Foi um desafio imenso levar este trabalho até o final, pois, quando estava digitando o quarto livro de Atas aconteceu a terrível tragédia em minha vida, que é do conhecimento de todos. Abandonei tudo e só retomei agora, há exatos 2 meses. Era meu compromisso com a Academia... finalizar o resgate destes 40 anos de atividades. Foi um trabalho difícil e doloroso, mas, creio que conforme vontade de Wildes Bruscato, Edgar Alonso, Aparecidinha e Maria Célia, que deixaram registrado em Atas: - o desejo de resgatar o passado, saber algo sobre os pioneiros e todos os que por aqui passaram, levei o desafio até o fim... Foi difícil no começo descobrir quem era quem na história. Maria Célia trabalhou muito, junto com Gilda Nardoto, descobrindo cada papel guardado e seu significado. Realizaram um trabalho de garimpo naquele amontoado de papéis que Sérgio Meirelles já havia chamado de “Ninho de Rato”. Descobrimos quem foram nossos antepassados e seus patronos. Foi também difícil organizar os jornais que estavam numa gaveta cheirando a mofo. Havia muitos recortes e tive que colar um a um de acordo com as datas. Hoje encontram-se organidos em pastas pela ordem cronológica. Fácil para consultas. Pena que a década de 80 e os anos 2005,06 e 2007 não foram guardados. Perdemos alguns registros da escrita dos acadêmicos. Sabemos que nada é fácil neste mundo e exige que tenhamos uma vontade imensa em ir até o final em nossas decisões. Espero que seja proveitoso para muitos e guardem com carinho este trabalho. Arquivem em DVDs, imprimam, façam o possível para que a história não se perca novamente. Para mim, informação é para ser compartilhada. Se eu, por egoísmo guardar em alguma gaveta, perde todo o valor. Assim, encerramos o ano das festividades dos 40 anos com o dever cumprido. Abraços carinhosos, Neusa M. S. Menezes - -


“ACADEMIA: UM POUCO DE HISTÓRIA” Acadêmico Prof. João Batista Scannapieco, Cadeira n° 17 - Patrono: Francisco Paschoal.

A certa altura da vida, vai ficando possível dar balanço no passado, sem cair em autocomplacência, pois o nosso testemunho se torna registro da experiência de muitos, de todos que, pertencendo ao que se denomina uma geração, julgam-se, a princípio, diferentes uns dos outros e vão, aos poucos, ficando tão iguais, que acabam desaparecendo como indivíduos, para se dissolverem nas características gerais da sua época. Então, registrar o passado não é falar de si; é falar dos que participaram de uma certa ordem de interesses e de visão do mundo, no momento particular do tempo que se deseja evocar. Estas considerações são importantes ao abrir arquivos, ler documentos, ordenar cronologicamente para registrar. A época é o período de fundação desta Academia. O tempo a ser evocado - particularmente é o ano de 1971. A geração - ainda a nossa! Os fatos históricos não são diretamente observáveis. Sua grande maioria dista do observador quanto ao tempo e ao espaço, desde que o momento presente é passageiro e o lugar que habitamos limitado. Em história, é difícil a observação direta e, para atingirmos o fato, precisamos ir através de lembranças ou vestígios, por processos indiretos. Se o que separa o passado do presente é o “esquecimento”, será a história uma espécie de tomada de consciência do passado, dirigida através de sucessivas aproximações do fato. Parti à procura desses vestígios e os encontrei nos traços deixados pelos pensamentos e atos dos homens, isto é, nos documentos. Agradeço a colaboração de todos que, pacientemente, se submeteram aos meus interrogatórios. Aos jornais daqui da terra, por permitirem consultas sucessivas e, de modo especial, à acadêmica Odila de Oliveira Godoy, por ter colocado em minhas mãos o seu arquivo particular sobre a nossa Academia, coleção de documentos importantíssimos para todos nós. Mas, o documento é o ponto de partida; o fato passado o de chegada. Vamos ao fato: Academia - Origem Ao falar de cultura ocidental, sem dúvida, nossa direção vai dar na Grécia. O nome Academia tem procedência de uma localidade ao Noroeste dos arredores de Atenas. Era um bosque de oliveiras, adquirido por Platão, por volta do ano 387 A.C.. Aí, Platão costumava lecionar aos seus discípulos. O nome Academia, do local, passou a designar, com os sucessores de Platão, todo o movimento organizado para o culto das musas e da erudição. Os romanos, através de Cícero e seus seguidores, deram continuação a este movimento cultural, onde os membros já eram escolhidos por eleição. Esta fase inicial durou até o Império de Justiniano e foi encerrada com o seu fechamento total. Pouco se sabe sobre o movimento acadêmico após a época de Cícero. - -


O que se registra na história é que o termo “Academia” passou a ter sentido de “escola superior” com Ptolomeu I, em Alexandria e com Alfredo “O Grande”, seguidos por outros. Com a Renascença, o termo Academia ganhou nova dimensão. Foi associado a entidades culturais. Não eram escolas na expressão exata, mas, sim, instituições para o cultivo ou promoção de literatura, de artes e ciências. O início de tais sociedades pode ser situado nos séculos XIII e XIV. Merece destaque a Sociedade Especulativa de Bruneto Latini, em Florença, no ano de 1.270. Surgem em seguida os trovadores franceses, em Toulouse, no ano de 1.323, para a produção de poesia. Foi a Itália, porém, o campo fértil para a eclosão de movimentos acadêmicos. No século XVI, começaram a surgir as primeiras Academias Científicas e, no século XVIII, as Academias de Belas Artes. Bem antes deste século, algumas Academias de Belas Artes já eram famosas, dentro da Itália: A de Perugia - 1 .546 A de Florença - 1.563 A de São Luca de Roma - 1 .577 A de Turim - 1.652 A de São Petersburgo em 1.757 A de Londres em 1.768 Nas Américas, as primeiras Academias de Belas Artes foram as fundadas: no Rio de Janeiro, em 816 (Família Real) e a outra em Nova York, em 1.825. Academias de Música também surgiram, a partir do século XVI. A princípio na Itália: Veneza, uma, Bolonha e depois fora deste país e em outros, como: França, Áustria e Inglaterra. No século XVIII, o »me Academia foi associado ao de Escola Superior. A fundação de academias de todos os tipos continuou através do século XIX. No século XX, encontramos centros nacionais e regionais de literatura, ciências e Belas Artes, estabelecidos na nova Europa e Ta deste continente. O que nos surpreende é que, na história Contemporânea, as academias importantes se >riram para o Mundo, admitindo participantes estrangeiros entre seus membros, mostrando que o caráter internacional da ciência e da cultura deve prevalecer. Assim, concluímos que o saber não tem pátria, ele é um patrimônio da humanidade e pode colaborar para a paz e a aproximação dos povos. Senhores e Senhoras! Pesquisar a origem das Academias é mergulhar não só em enciclopédias, mas também em mentes brilhantes de homens e mulheres, que alicerçaram nossa cultura. Pesquisar historicamente as Academias - não é compreender o passado, como algo separado de os, morto, sem vida, que não nos atrai, nem importa. Ele toma relevo e palpita novamente, quando integrado o conjunto total, por formar os elos de uma cadeia, que vem até nossos dias. Sem dúvida, a ALSJBV é um destes elos e, assim, faz parte da historiografia de São João da Boa Vista e região, que, agora, recebe seu primeiro capítulo. 1) Assim nasceu nossa Academia a) A idéia - A semente foi lançada por Milton Duarte Segurado, em uma conversa informal com Octávio da Silva Bastos. Este último era, na época, prefeito municipal de São João da Boa Vista e presidente Ia Associação Sanjoanense de Ensino, atual Fundação de Ensino Otávio Bastos. Milton Segurado, homem culto, professor de nossas faculdades e membro da Academia Campineira de Letras mostrou que o momento era - -


propício à fundação de uma academia aqui, em São João, acompanhando o surgimento das faculdades. A idéia foi bem acolhida por Octávio Bastos e, com base nos estatutos da Academia de Campinas, foi sendo elaborado um projeto, reunindo num todo - os Estatutos e o Regimento Interno, observando-se as adaptações necessárias. Anos mais tarde, Octávio Bastos procurou dois companheiros, também ligados à cultura e sobejamente conhecidos como intelectuais: Octávio Pereira Leite e Francisco Roberto de Almeida Júnior. Assim, 2sta comissão trinitária reformulou o projeto inicial, com base nos Estatutos da Academia Paulista de Letras. O passo seguinte foi o de procurar uma pessoa para ser o presidente da nova sociedade cultural. Deveria ser uma pessoa que, além da cultura, fosse querido, tivesse prestígio, estofo moral e carisma de aglutinador, pelos seus méritos e, assim, reunisse em torno de si os homens e as mulheres de destaque nas artes, nas ciências e nas letras. A comissão não teve dificuldades e o convidado foi S.Ex.a Revmª Dom Tomás Vaquero, Bispo Diocesano. O convite foi aceito pelo senhor bispo com a ressalva de que seus trabalhos pastorais deveriam ser conduzidos com prioridade. Os três iniciadores partiram à procura de outros nomes não menos respeitáveis e verdadeiros valores culturais da terra, que seriam os fundadores da nova Academia. A primeira reunião aconteceu em 10 de setembro de 1.971, na Residência Episcopal, sob a presidência de Octávio Bastos. Eram 17 (dezessete) os presentes e mais dois ausentes, mas participantes por procuração. São estes os sócios fundadores da nossa Academia: Octávio da Silva Bastos; Dom Tomás Vaquero; Octávio Pereira Leite; Francisco Roberto de Almeida Júnior; Abelardo Moreira da Silva; Palmyro Ferranti; Rev.do José Rodrigues Cordeiro; Joaquim José de Oliveira Neto; Emílio Lansac Toha Licínio Vita da Silva Ademaro Prezia Con. Luiz Gonzaga Bergonzini Hélio Corrêa Fonseca José Osório Oliveira Azevedo Odila de Oliveira Godoy Jordano Paulo da Silveira Fábio Carvalho Noronha Milton Duarte Segurado Maria Leonor Alvarez e Silva A presidência coube a Octavio Bastos. Os estatutos, elaborados por Octávio Pereira Leite (baseados em outros já citados), foram aprovados. Por sugestão de Emílio Lansac Toha foi aprovado, também, o nome do novo sodalício - Academia de Letras de São João da Boa Vista. Por aclamação, foi eleita a primeira diretoria, cujo presidente não poderia deixar de ser Dom Tomás Vaquero. - -


Nesta reunião, estabeleceram o número inicial de cadeiras em 35 (trinta e cinco), que seriam ocupadas por membros efetivos. Além dos 19 (dezenove) fundadores, outros seriam convidados a se inscrevei para as vagas restantes e as escolhas seriam por eleição. A diretoria eleita foi empossada e a presidência da Assembléia passou Dom Tomás Vaquero. A euforia era geral, segundo os acadêmicos que presenciaram este acontecimento e que, com alegria, estão ativos nesta sociedade, sendo para nós os nossos alicerces. Usaram com brilhantismo da palavra os acadêmicos: Francisco Roberto de Almeida Júnior, Abelardo Moreira da Silva, Rev.do José Rodrigues Cordeiro e Jordano Paulo da Silveira. Este último se expressou através de um belo soneto. A lista de filiação foi assinada e cada acadêmico escolheu o respectivo patrono. Examinando os arquivos dos jornais da época, encontramos o noticiário da Fundação da Academia em grandes manchetes. O jornal “A Cidade de São João”, de 15 de setembro de 1.971, proclamou em sua primeira página. ‘’Fundada a Academia de Letras de São João da Boa Vista”, e mais, “Grande acontecimento na vida cultural da cidade”! Foram publicados, também, os nomes dos 19 acadêmicos fundadores, os números das cadeiras e os respectivos patronos. A segunda reunião da Academia aconteceu em 11 de outubro do mesmo ano da fundação - 1.971. O local foi novamente a residência episcopal. O importante desta reunião é que novos membros foram propostos, votados e eleitos para integrarem a nova academia. Foram 15 personalidades as admitidas, não só da terra como de outras cidades. Muitos chamados “de fora” estavam ligados a São João da Boa Vista, por laços familiares, de amizade ou já eram acadêmicos de outras sociedades semelhantes. Os novos acadêmicos eram: José Benedito Barreto Fonseca Mons. Antônio David Almir Paula Lima Hercílio Ângelo Antônio Ferraz Monteiro Eunice Veiga Plínio Silva Geraldo Majella Furlani João Cabete Nise Martins Laurindo Oscar Burgos Possolo Juversino Garcia de Oliveira Fábio Rodrigues Mendes Júlio Andrade Ferreira Jurandir Ferreira A Academia crescia e o entusiasmo também. O clima de pessimismo inicial e os preconceitos naturais, surgidos aqui e ali, foram logo desaparecendo. Seria possível uma cidade do interior paulista ter uma Academia de Letras? Lembro aqui o fato de, na época, apenas existir no Estado de São Paulo a Academia Paulista de Letras, na capital, e mais três ou quatro congêneres, em cidades privilegiadas. - -


A terceira reunião foi em 27 de outubro e nela o quadro social da Academia foi completado com mais 6 (seis) membros. Nomes de destaque e militantes de outras academias. São eles: Leão Machado José Magalhães Navarro José Assis Canoas Acácio Ribeiro Valim Nelson Palma Travassos Hélio Carvalho Teixeira A nossa academia estava completa para a sua instalação solene e pública. A data escolhida para este evento foi o 15 de novembro, dia da Proclamação da República. Neste intervalo, os preparativos foram grandes e as comissões se puseram ao trabalho. Foi idealizado o brasão acadêmico: - um livro aberto. seu significado: lembrar a todos que “somente um livro é capaz de fazer a eternidade de um povo”. Sobre o escudo foi escrita a seguinte legenda: “Os livros governam o Mundo”. -Os medalhões - para distinguir os acadêmicos, em suas reuniões públicas, foram providenciados medalhões para todos. O desenho foi executado por Augusto Procesi, italiano, natural de Roma, que aqui residia.

A INSTALAÇÃO SOLENE Em 15 de novembro de 1.971, em uma memorável reunião, na Sociedade Esportiva Sanjoanense, com a presença dos 40 membros, foram ocupadas as cadeiras iniciais da nova Arcádia. A imprensa local registrou o histórico evento com detalhes. Pesquisando com cuidado e gosto os jornais da época, afirmo que só consegui coletar detalhes do nascimento desta Academia, graças aos relatos de Odila de Oliveira Godoy, através de suas crônicas noticiosas dos tempos iniciais deste sodalício. Neste mesmo arquivo, encontrei: a) Convite à população para que assistisse à instalação e posse da Academia. Nele pode-se ler: - -


“A Diretoria da Academia de Letras de São João da Boa Vista sente-se honrada em convidar a todas as pessoas que se interessam pela difusão e o incremento da cultura, para comparecerem dia 15 de novembro, próxima segunda-feira, às 20 horas, no salão nobre da Sociedade Esportiva Sanjoanense, a fim de assistirem à solene instalação da Academia e à posse de seus membros efetivos”. b) A histórica fotografia de todos os membros iniciais. Esta fotografia foi publicada, novamente em 30/9/94 pelo Jornal “O Município”. A sua legenda é a seguinte: Em Revista - “Mais do que palavras, a foto relembra o momento solene e inesquecível”. c) A crônica de instalação publicada no “O Município” de 20 de novembro de 1.971. A redatora - Odila de Oliveira Godoy. Nela são evidentes: I) Data - local - composição da mesa - autoridades presentes. II) As palavras do presidente: Dr. Octávio da Silva Bastos. Sua homenagem aos dois companheiros, que arquitetaram a Academia: Octávio Pereira Leite e Francisco Roberto de Almeida Júnior. Rápido histórico da Academia. Diplomação posse - e investidura do Presidente D. Tomás Vaquero. D. Tomás empossou os demais. O orador da noite foi o Dr. Benedito José Barreto Fonseca, Magnífico Reitor da PUC de Campinas, que discorreu sobre Castro Alves, seu Patrono. V) Lucila Martarello Astolpho declamou versos de Castro Alves, da bela poesia - “Navio Negreiro’ - um dos pontos altos da noite! VI) Dr. Oscar Pirajá Martins, prefeito municipal, em nome da cidade, congratulou-se com o acadêmicos. VII) Jordano da Silveira disse dois sonetos, alusivos à solenidade: “No Limiar da Glória” - oferecendo aos companheiros de Arcádia e “Na Academia de Letras’’ oferecido ao presidente D. Tomás Vaquero. VIII) Discursaram ainda: Paranhos de Siqueira e Leão Machado. Plínio Silva disse versos de sua lavra. IX) Por último, falou o presidente sobre o ato e, no final, fez os agradecimentos protocolares. Dos 40 imortais, apenas 2 não puderam comparecer, justificando a ausência. Como não poderia deixar de ser, houve um coquetel de confraternização muito animado. Odila de Oliveira Godoy pode dizer: acadêmicos... eu vi! Uso agora suas próprias palavras, quando encerrou a crônica da instalação festiva: “No céu, as estrelas luziam e o Jaguary, a poucos metros, deslizava tranqüilo. A brisa agradável envolvia de mistério e serenidade os corações. Este o cenário que marcou, indelevelmente, na história da Cidade dos Crepúsculos Maravilhosos a instalação solene e a posse dos acadêmicos da ALSJBV Repercussão na Imprensa: - A “Folha de São Paulo” em sua edição de 2 de dezembro de l .971 - estampou, em uma de suas páginas, a foto histórica da instalação e assim anunciou: - -


“Academia de Letras: Posse dos 40 membros” -O Diário Oficial do Estado publicou o requerimento n° 834, em sua edição de 1° de dezembro de 1.971, na seção do legislativo, página 64, para ser consignado em ata do Legislativo Paulista, congratulações pela recente fundação e instalação solene da ALSJBV. O autor foi o deputado Ricardo Izar e, no texto de sua justificativa, lemos: “Há homens que não se contentam em conhecer e pesquisar, querem, também, transmitir, querem formar centros de encontro e de difusão cultural, querem passar adiante o que aprenderam e acrescentar algo. como contribuição pessoal e de equipe. E o que agora nos traz de novo São João da Boa Vista? Traz-nos a Academia de Letras! Parabéns São João. Há aí quem zele pelo seu nome e pela sua intelectualidade. Exemplo dignificante de iniciativa e de trabalho honroso e austero”. O “Diário de São Paulo” de 15 de janeiro de 1.972 publicou a foto dos acadêmicos presentes na reunião de instalação e um texto do qual saliento: “A instalação da Academia de Letras de São João da Boa Vista foi a concretização do ideal de um grupo de pessoas, que se dedicam à cultura, como força propulsora de progresso: Assim estava fundada e instalada esta Academia. A semente lançada por Milton Duarte Segurado caiu em solo fértil. A passos largos cresceu. Ganhou de imediato muitos livros e iniciou a formação de sua biblioteca, hoje, com um acervo considerável. O que mais manteve o entusiasmo dos acadêmicos, e que até hoje existe, foi a conquista, em páginas dos nossos jornais, de um espaço para a publicação de trabalhos literários dos acadêmicos. Eram páginas completas, publicadas alternativamente a princípio por gentileza de nossa imprensa, Jornais “A Cidade” e “O Município” e, depois, por outro tempo, com o patrocínio da Prefeitura Municipal. Era a “página literária”. Pesquisando o que foi publicado, o que consegui contar até o ano de 1.981 chegou na cifra de 173 páginas inteiras, cobertas de verdadeiras jóias literárias, de lavra de nossos acadêmicos: poesias - crônicas - contos -pronunciamentos - saudações e comentários. Viva e atuante sempre esteve esta academia! Por curiosidade: - a primeira página foi publicada no Jornal “A Cidade de São João” em 4 de dezembro de 1.971. O editorial foi redigido pelo acadêmico Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini, hoje Bispo de Guarulhos. Nele, em certo trecho, lemos: “O que seria da literatura se, aqueles que foram agraciados por Deus com dotes literários, enterrassem esses dons, não os colocando à vista de olhos ávidos de saber? Seria omissão circunscrevermos nossas produções às quatro paredes das sessões acadêmicas”. Estava bem justificada a publicação e é o que deve servir de alerta aos acadêmicos de hoje. Podemos também ler dois discursos históricos: o do acadêmico Octávio da Silva Bastos, declarando instalada a Academia e a belíssima Oração do Primeiro Presidente - D. Tomás Vaquero. Nesta, Dom Tomás questiona: “Como tornar homens mortais, por natureza, como diz a Bíblia, pelo pecado original, - -


em imortais. Como se poderá fazer? De quatro maneiras principais: pelas idéias, pela vida pelas produções literárias e pela fé” Podemos ler também um soneto de Jordano da Silveira, e o programa das palestras, para o ano de 1.972. A ação da Academia foi muito grande e até hoje esta ação se firma e se amplia, através dos concursos literários. Concurso para jovens estudantes como foi o primeiro a ser realizado e agora os concursos regionais e abertos: poesia - conto - crônica. Quantas pessoas desta e de outras cidades tiveram seus talentos exaltados! Nesta noite, haverá uma belíssima mostra. Senhores e Senhoras! Estamos vivendo o vigésimo quinto ano de nossas atividades acadêmicas. Em 10 de setembro, esta academia completou o seu jubileu de prata e a 15 de novembro completará o de sua instalação. Acreditamos que outros anos virão no amanhã que desponta, mais ativos, plenos de atividades maiores. Fiel à sua legenda e, modestamente, servindo à cultura nacional, a Academia de Letras de São João da Boa Vista prosseguirá firme em seus objetivos, cumprindo com devotado carinho o seu destino: fazer com que os livros, de fato, governem o Mundo!

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ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO “Diário Oficial” do Estado de São Paulo – pag. 64 – nº 227 Quarta-feira – 01/12/1971

“Requeiro, na forma regimental, seja consignado em Ata dos nossos trabalhos voto de congratulações com a “Academia de Letras de São João da Boa Vista, pela sua recente fundação e instalação solene, realizada a 15-11-71. Outrossim, requeiro, seja dada, ciência àquela Academia da presente decisão. JUSTIFICATIVA É prova de brasilidade, de bom gosto e de dinamismo a atuação de homens que estimulam a intelectualidade, através de suas obras, constituindo sociedades de fomento à cultura, propagando ensinamentos. Há homens que não se contentam em conhecer e pesquisar quer também, transmitir, querem formar centros de encontro e de difusão cultural, querem pas¬sar adiante o que aprenderam a acrescentar algo como contribuição pessoal e de equipe. Às vezes ouvimos e com muito orgulho, a notícia de sociedades que apresentam os mais elevados fins sociais e patrióticos. Freqüentemente, São João da Boa Vista se destaca na comunidade interiorana pelas suas iniciativas no campo da cultura. São João da Boa Vista não se descuida da mais diversa atividade: A intelec¬tual — com centro de debates e conferências, faculdades, congressos, exposições... A esportiva obtendo os mais honrosos troféus. A agro-pecuária modernizada, com resultados econômicos os mais positi¬vos; com uma pecuária leiteira e uma produção agrícola, invejáveis. O valor operoso de sua gente se espalha pelos mais diversos setores. Faz questão do progresso, mas ordenado. Dentro de linhas tradicionais quer atacar to¬dos os setores, zelando pela uniformidade do desenvolvimento e por um contexto sério. E agora que nos traz de novo São João da Boa Vista? Traz-nos a “Academia de Letras de São João da Boa Vista”. Parabéns S. João da Boa Vista — Terra dos Crepúsculos Maravilhosos. Há, aí, quem zele pelo seu nome e pela sua intelectualidade. Exemplo “dignificante de iniciativa e de trabalho honroso e austero”.

Sala das Sessões, 30 de novembro 1971. a) Ricardo Izar. -11-


Presidentes e diretorias da Academia de letras dos dia atuais até sua fundação em 1971

Lucelena Maia Francisco Assis de Carvalho Arten Maria Célia de Campos Marcondes Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira Maria Aparecida Pimentel Mangeon de Oliveira—três gestões Maria Célia de Campos Marcondes José Edgard Simon Alonso Wildes Antonio Bruscato Octávio Pereira Leite—três gestões Dom Tomás Vaquero—três gestões Biênio 2013/2014 PRESIDENTE- Lucelena Maia 1º VICE-PRESIDENTE- Antonio Carlos Rodrigues Lorette 2º VICE-PRESIDENTE - João Sérgio Januzelli de Souza 1º SECRETÁRIA- Silvia T. Ferrante Marcos de Lima 2º SECRETÁRIA- Maria Candida de Oliveira Costa 1º TESOUREIRO- Lauro Augusto Bittencourt Borges 2º TESOUREIRA- Vânia Gonçalves Noronha 1º BIBLIOTECÁRIO- Maria Célia de Campos Marcondes 2º BIBLIOTECÁRIO- Antonio “Nino Barbin CONSELHO FISCAL Donisete Tavares Moraes de Oliveira Luiz Antonio Spada Ronaldo Frigini Biênio 2011/12 PRESIDENTE - Francisco Assis de Carvalho Arten 1º VICE PRESIDENTE – Vedionil do Império 2º VICE PRESIDENTE – Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira 1º SECRETÁRIO - Gilberto Brandão Marcon 2ª SECRETÁRIA - Sílvia Tereza Ferrante Marcos 1º TESOUREIRO – Lauro Augusto Bittencourt Borges 2º TESOUREIROA – Sonia Maria Silva Quintaneiro 1ª BIBLIOTECÁRIA – Maria Célia de Campos Marcondes 2ª BIBLIOTECÁRIA – Gilda Magalhães Nardoto CONSELHO FISCAL 1º Donisete Tavares Moraes Oliveira -12-


2º José Rosa Costa 3º Luiz Antônio Spada

Triênio 2008/10 PRESIDENTE: Maria Célia de Campos Marcondes 1º VICE PRESIDENTE: Eurico de Andrade Azevedo 2º VICE-PRESIDENTE: Luiz Antonio Spada 1º SECRETÁRIO: Antônio Nino Barbin 2º SECRETÁRIA: Gilda Magalhães Nardoto 1º TESOUREIRO: Lauro Augusto Bittencourt Borges 2º TESOUREIRA: Maria Cecília Azevedo Malheiro 1º BIBLIOTECÁRIA: Maria José Gargantini Moreira Silva 2º BIBLIOTECÁRIO: João Sérgio Januzelli de Souza 1º SUPLENTE: Sonia Maria Silva Quintaneiro 2º SUPLENTE: João Baptista Scannapieco 3º SUPLENTE: Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi 4º SUPLENTE: Beatriz Virgínia C. Castilho Pinto CONSELHO FISCAL E CONSULTIVO 1º José Rosa Costa 2º Francisco de Assis Carvalho Arten 3º Antônio Carlos Rodrigues Lorette.

Triênio 2005/07 PRESIDENTE: Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira 1º VICE-PRESIDENTE: Jorge Guttemberg Splettstoser 2º VICE-pRESIDENTE: Francisco de Assis Martins Bezerra 1ª SECRETÁRIA: Maria Aparecida Pimentel Mangeon Oliveira 2ª SECRETÁRIA: Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi 1º TESOUREIRO: Vedionil do Império 2º TESOUREIRO: Wildes Antônio Bruscato 1º BIBLIOTECÁRIO: João Baptista Scannapieco 2ª BIBLIOTECÁRIA: Adélia Jorge Adib Nagib DIRETORES SUPLENTES: Beatriz Virgínia C.Castilho Pinto Luiz Antônio Spada Francisco de Assis Carvalho Arten José Rosa Costa CONSELHO FISCAL E CONSULTIVO: Nege Além Salomão Vieira Ernani de Almeida Paiva

Triênio 2002/04 PRESIDENTE: Maria Aparecida Pimentel Mangeon de Oliveira 1º VICE PRESIDENTE: Antonio “Nino” Barbin -13-


2º VICE PRESIDENTE: Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira 1º SECRETÁRIO: Vedionil do Império 2º SECRETÁRIO: Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi 1º TESOUREIRO: Wildes Antonio Bruscato 2º TESOUREIRA: Maria José Gargantini Moreira 1º BIBLIOTECÁRIO: Nege Além 2º BIBLIOTECÁRIA: Esmeralda Peregrino de Moura DIRETORES SUPLENTES Clineida Andrade Junqueira Jacomini Décio Madruga Francisco de Assis Carvalho Arten Maria Cecília Azevedo Malheiros CONSELHO CONSULTIVO E FISCAL Antônio de Pádua Barros Ernani de Almeida Paiva Edwald Vallim

Triênio 1999/01 PRESIDENTE: Maria Aparecida Pimentel Mangeon de Oliveira 1º VICE PRESIDENTE: Antonio de Pádua Barros 2º VICE PRESIDENTE: Teófilo Ribeiro de Andrade Filho 1º SECRETÁRIO: Vedionil do Império 2º SECRETÁRIO: Antônio “Nino” Barbin 1º TESOUREIRO: Wildes Antonio Bruscato 2º TESOUREIRO: Oswaldo Oliveira Silveira 1º BIBLIOTECÁRIA: Esmeralda Peregrino de Moura 2º BIBLIOTECÁRIA: Clineida de Andrade Junqueira Jacomini DIRETORES SUPLENTES Carino Gama Correia Filho José Rosa Costa Maria José Gargantini Moreira da Silva Odila de Oliveira Godoy CONSELHO CONSULTIVO E FISCAL Ernani de Almeida Paiva Nege Além Palmyro Ferranti

Triênio 1996/08 PRESIDENTE: Maria Aparecida Pimentel Mangeon de Oliveira 1º VICE PRESIDENTE: João Baptista Scannapieco 2º VICE PRESIDENTE: Teófilo Ribeiro de Andrade Filho 1º SECRETÁRIO: Antonio “Nino” Barbin 2º SECRETÁRIO: Clineida Andrade Junqueira Jacomini 1º TESOUREIRO: Wildes Antonio Bruscato 2º TESOUREIRO: Oswaldo Oliveira Silveira -14-


1º BIBLIOTECÁRIA: Esmeralda Peregrino de Moura 2º BIBLIOTECÁRIO: Antônio de Pádua Barros CONSELHO FISCAL: Francisco Maríngolo Nege Além Palmyro Ferranti

Triênio 1993/95 PRESIDENTE: José Edgard Simon Alonso 1º VICE PRESIDENTE: Jonathas Mattos Júnior 2º VICE PRESIDENTE: Maria Célia de Campos Marcondes assume a presidência em dezembro de 1993, devido o licenciamento, por motivo de saúde do presidente. 1º SECRETÁRIO: Christino Cardoso de Pádua 2º SECRETÁRIO: Antonio “Nino” Barbin- assume a 1ª secretaria por afastamento do 1º Secretário. 1º -TESOUREIRO: Wildes Antonio Bruscato 2º- TESOUREIRA: Osvaldo Oliveira Silveira 1º -BIBLIOTECÁRIO: Antonio Marcelino Oliveira 2º- BIBLIOTECÁRIA: Odila Oliveira Godoy CONSELHO FISCAL Palmyro Ferranti Francisco Maríngolo Nege Além

Triênio 1990/92 PRESIDENTE: Wildes Antonio Bruscato 1º VICE PRESIDENTE: Francisco Maríngolo 2º VICE PRESIDENTE: Lucila Martarello Astolpho 1º SECRETÁRIO: José Edgar Simon Alonso 2º SECRETÁRIO: Nege Além 1º TESOUREIRO: Palmyro Ferranti 2º TESOUREIRA: José Rosa Costa 1º BIBLIOTECÁRIA: Odila de Oliveira Godoy 2º BIBLIOTECÁRIO: Ademaro Prézia CONSELHO FISCAL Osvaldo de Oliveira Silveira Ernani de Almeida Paiva Licinio Vita da Silva

Triênio 1987/89 PRESIDENTE: Octávio Pereira Leite 1º -VICE PRESIDENTE: Joaquim José de Oliveira Neto 2º -VICE-PRESIDENTE: Mário Ferreira Balbão 1º SECRETÁRIO: Munir Moukarzel 2º -SECRETÁRIA: Carino Gama Corrêa Filho -15-


1º -TESOUREIRO: Palmyro Ferranti 2º-TESOUREIRO: Ademaro Prézia 1º -BIBLIOTECÁRIA: Lucila Martarello Astolfo 2º- BIBLIOTECÁRIO: Abelardo Moreira da Silva CONSELHO CONSULTIVO Ernani de Almeida Paiva Francisco Maríngolo Wildes Antonio Bruscato CONSELHO FISCAL Isaias Henriques Cortez Neyde de Lima dos Santos Corbelli Oswaldo Oliveira Silveira.

Triênio 1984/86 PRESIDENTE- Octávio Pereira Leite 1º VICE-PRESIDENTE- Octávio da Silva Bastos 2º VICE-PRESIDENTE- Joaquim José Oliveira Neto 1º SECRETÁRIO- Munir Moukarzel 2º SECRETÁRIA- Odila de Oliveira Godoy 1º TESOUREIRO- Palmyro Ferranti 2º TESOUREIRO- Ademaro Prézia 1º BIBLIOTECÁRIO- Mário Ferreira Balbão 2º BIBLIOTECÁRIO- Abelardo Moreira da Silva CONSELHO CONSULTIVO- Emílio Lansac Thoa Lucila Martarello Astholpho Ernani de Almeida Paiva CONSELHO FISCAL- Isaías Henriques Côrtes Nege Além Oswaldo Oliveira Silveira

Triênio 1981/83 PRESIDENTE VITALíCIO DE HONRA: Dom Tomás Vaquero PRESIDENTE: Octávio Pereira Leite 1º -VICE PRESIDENTE: Octávio da Silva Bastos 2º -VICE-PRESIDENTE: Joaquim José de Oliveira Neto 1º SECRETÁRIO: Munir Moukarzel 2º -SECRETÁRIA: Odila de Oliveira Godoy 1º -TESOUREIRO: Palmyro Ferranti 2º-TESOUREIRO: Ademaro Prézia 1º -BIBLIOTECÁRIO: Mário Ferreira Balbão 2º- BIBLIOTECÁRIO: Abelardo Moreira da Silva CONSELHO CONSULTIVO e FISCAL Emílio Lansac Thoa Lucila Martarello Astolfo Hélio Corrêa Fonseca -16-


Triênio 1978/80 PRESIDENTE: Dom Tomás Vaquero 1º -VICE PRESIDENTE: Octávio da Silva Bastos 2º -VICE-PRESIDENTE: Octávio Pereira Leite 1º SECRETÁRIO: Munir Moukarzel 2º -SECRETÁRIA: Odila de Oliveira Godoy 1º -TESOUREIRO: Palmyro Ferranti 2º-TESOUREIRO: Reverendo José Rodrigues Cordeiro BIBLIOTECÁRIO:Joaquim José de Oliveira Neto

Triênio 1975/77 PRESIDENTE: Dom Tomás Vaquero 1º VICE PRESIDENTE: Octávio da Silva Bastos 2º VICE-PRESIDENTE: Octávio Pereira Leite 1º SECRETÁRIO: Abelardo Moreira da Silva 2º SECRETÁRIA: Odila de Oliveira Godoy 1º TESOUREIRO: Palmyro Ferranti 2º TESOUREIRO: Reverendo José Rodrigues Cordeiro BIBLIOTECÁRIO:Joaquim José de Oliveira Neto

Primeira Diretoria 1971 PRESIDENTE: Dom Tomás Vaquero 1º VICE PRESIDENTE: Octávio da Silva Bastos 2º VICE-PRESIDENTE: Octávio Pereira Leite 1º SECRETÁRIO: Francisco Roberto de Almeida Jr. 2º SECRETÁRIO: Abelardo Moreira da Silva 1º TESOUREIRO: Palmyro Ferranti 2ºTESOUREIRO: Reverendo José Rodrigues Cordeiro BIBLIOTECÁRIO:Joaquim José de Oliveira Neto CONSELHO FISCAL Emilio Lansac Thoa Licínio Vita da Silva Ademaro Prézia RELAÇÕES PÚBLICAS Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini Hélio Corrêa Fonseca Odila de Oliveira Godoy DIRETORES SOCIAIS Maria Leonor Alvarez da Silva Jordano Paulo da Silveira Fábio de Carvalho Noronha Milton Duarte Segurado

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ACADEMIA DE LETRAS - 3 anos ADEMARO PRÉZIA (Cadeira 11 - Patrono: Machado de Assis) Jornal O Município - Águas da Prata, 14/09/74

...A Academia de Letras de S. João da Boa Vista completou dia 10 de setembro, seu terceiro aniversário. Se dermos um balanço desses trinta e seis meses de atividade, chegaremos a um resultado bastante positivo. Não as enumero para não alongar a crônica. As sociedades de homens de letras no Brasil, sempre tiveram vida precária. Quantas surgiram e desapareceram sem deixar vestígios. No Império, segundo nos conta Lima Barreto, fundou-se uma dessas Academias com a presença de S. M. o Imperador, da Princesa Isabel e seu esposo, o Conde D’Eu. A ata da instalação foi assinada por grandes medalhões da época. Ministros de Estado, Desembargadores, altas patentes do Exército, como o Marechal Deodoro, então brigadeiro general Maílet, nesse tempo, tenente coronel e muitos escritores como Melo Morais, Franklin Távora, Sílvio Homero, Machado de Assis, Artur Azevedo, etc. O que deixou o ilustre e luminoso sodalício? Nada, a não ser a ata de instalação. Em 1915, um grupo de literatos organizou também uma Sociedade Brasileira de Homens de Letras. O movimento foi encabeçado por Olavo Bilac Oscar Lopes e outras figuras das letras, inclusive duas mulheres: Mirtes Gama e Albertina Berta. Morreu também esta academia por falta de frequência e recursos financeiros. Voltando à nossa Academia. Nesse mesmo dia 10, procedeu-se a eleição para o preenchimento da cadeira nº 3, vaga com a morte do saudoso professor Roberto Júnior. A votação deu como vencedor o dr. Munir Moukarzel, advogado, jornalista e teatrólogo, residente em S. João da Boa Vista. Embora os demais candidatos estivessem otimamente credenciados, a exclusão destes se impôs. As razões são obvias. A vaga é uma e cinco eram os candidatos. São os caprichos ou os azares da sorte, comuns nas academias. Bastos Tigre é um exemplo que ilustra o nosso caso. Colaborou diariamente por mais de cinqüenta anos nos jornais cariocas. Deixou uma bagagem de alto valor literário. Entretanto, nas três tentativas que fez para entrar na Academia Brasileira de Letras, onde contava com grandes amigos e colegas de imprensa, todas elas falharam. A primeira vez, tendo como competidor Humberto de Campos retirou sua inscrição por ser Humberto seu grande amigo. Na segunda perdeu para Luiz Carlos, que, como ele era poeta o engenheiro. Na vaga de Goulart de Andrade é fragorosamente derrotado por Barbosa Lima Sobrinho. Embora boêmio, era Bastos Tigre uma alma extremamente sensível. Procurou sempre, junto aos amigos, encobrir essa frustração literária. Todavia, num soneto, de um de seus últimos livros, deixa entrever ainda viva e incicatrizável a chaga dessa desilusão. “Tristezas, guardo-as para mim somente: Que tem o mundo a ver com a dor alheia, Se lhe não dá consolo e simpatia? E eu rio, fazem-me bem que toda gente Raive Se inveja do meu riso e creia Que em minh’alma há tesouros de alegria.” -18-


ACADÊMICOS

CADEIRA 01 Patronos: Pe. José de Anchieta e Graciliano Ramos DOM TOMÁS VAQUERO Membro fundador da Academia de Letras. Tomou posse em 15/11/1971. O segundo Bispo de São João, Dom Tomás Vaquero, foi nomeado pelo Santo Padre Paulo VI, no dia 02 de julho de 1963, tendo sido sagrado na Matriz de São José de Mogi Mirim dia 15 de agosto, e tomado posse em São João, no dia 1º de setembro de 1963. Dom Tomás, de saudosa memória, pastoreou a Diocese de 1963 a 1991, vindo a falecer em São João no dia 02 de agosto de 1993. Nascido em Pirassununga, estado de S. Paulo, Brasil, dia 26 de março da 1914, filho legítimo de Pedro Vaquero e de Teresa Seis Dedos. Cursou Filosofia, no Seminário Central da “Imaculada Conceição” do Ipiranga em São Paulo de 1935 a 1937 e Teologia, na Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma de 1937 a 1941, com graus de Bacharel e Licenciado em teologia Dogmática, sendo ao mesmo tempo aluno do Pontifício Colégio Pio Brasileiro em Roma. Biênio em Filosofia na Pontifícia Academia Romana de São Tomás de Aquino da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma nos anos de 1938 a 39. Acadêmico da Academia de Letras “Beato Inácio de Azevedo” do Pontifício Colégio Pio Brasileiro de Roma. Vigário Ecônomo da Paroquia de São José de Mogi-Mirim e Vigário Forâneo da Comarca de Mogi-Mirim de 1960 a 1963. Bispo Diocesano de São João da Boa Vista desde 1963. Padre Conciliar do Vaticano II nos anos de 1963 a 1965. Colaborador de “A Cidade de São João” e do “O Município”. Presidente da Academia de Letras de São João da Boa Vista de 1971/73 – 74/76 - 77/79. Titular da sua primeira cadeira cujo Patrono foi “Pe. José de Anchieta”.

Dom Dadeus Grings Terceiro bispo diocesano de São João da Boa Vista. Nasceu em Linha Imperial/RS, em 07 de setembro de 1936. É filho de José Grings e Maria Margarida Büttenbender Grings. Em 1949 ingressou no Seminário Menor São José de Gravataí. No ano de 1955 seguiu para Roma onde se formou em Filosofia, no ano de 1958; Teologia, em 1962 e Direito Canônico, em 1964, pela Universidade Gregoriana. Foi ordenado sacerdote no dia 23 de dezembro de 1961, em Roma, pelo Cardeal Antonio Samorè, para a Arquidiocese de Porto Alegre. Em Janeiro de 1991, o Papa João Paulo II o nomeou terceiro Bispo de São João da Boa Vista/SP. Foi ordenado bispo aos 15 de março de 1991, na -19-


Catedral Metropolitana de Porto Alegre, por Dom Tomás Vaquero, na época, bispo emérito de São João da Boa Vista. Tomou posse como terceiro bispo de São João da Boa Vista/SP, aos 19 de abril de 1991. Seu lema: “A VERDADE VOS LIBERTARÁ”. No dia 12 de abril de 2000, o Papa João Paulo II nomeou Dom Dadeus como Arcebispo Coadjutor da Arquidiocese de Porto Alegre, com direito a sucessão. Em reunião realizada em Caxias do Sul, Dom Dadeus Grings foi eleito com 12 dos 19 votos, Presidente do Regional Sul 3 da CNBB para o mandato de 2001 até 2003. Participou da Conferência de Aparecida em 2007, como membro delegado pela CNBB. Livros: Deus é brasileiro; A Igreja de Cristo para o Terceiro Milênio; Conhecer a Verdade; História Dialética do Cristianismo; O Homem diante do Universo; Lógica Formal; Mateus - O Evangelista da felicidade; Meu colóquio moral com Deus e outros.

ronaldo frigini

Foi eleito para a Academia de Letras em 0/0 / 00 e tomou posse em 7/0 / 00 . Nasceu em Vargem Grande do Sul-SP, no dia 02/03/1958, filho de Genésio Ronqui Frigini e Rosa Bernardinelli Frigini. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito da Fundação de Ensino Octávio Bastos, UniFeob, de São João da Boa Vista, exerceu a Advocacia até 1984, quando assumiu o cargo de 2º Juiz Substituto da 43ª Circunscrição Judiciária de Casa Branca. Promovido por merecimento, assumiu o cargo de Juiz de Direito da Comarca de Caconde, primeira entrância. Em 14.02.1986, promovido por merecimento, assumiu o cargo de Juiz de Direito da Comarca de Leme, Segunda entrância. Em 1/7/1993, assumiu o cargo de Juiz Presidente do Colégio Recursal do Juizado Especial de Pequenas Causas da Comarca de Pirassununga. Em 1/7/1996, assumiu, pela segunda vez, o cargo de Juiz Presidente do Colégio Recursal do Juizado Especial de Pequenas Causas da Comarca de Pirassununga, função que exerceu até julho de 1997. Em 27 de outubro de 1997, foi promovido por antiguidade ao cargo de Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de São João da Boa Vista. Em julho de 1998 assumiu o cargo de Juiz Presidente do Colégio Recursal do Juizado Especial Cível da Comarca de São João da Boa Vista, função que exerceu até julho de 1999. De julho de 2002 a dezembro de 2003 foi assessor da Presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo. Em 30 de novembro de 2006 foi promovido por merecimento ao cargo de Juiz de Direito Auxiliar da 1ª Vara da Fazenda Pública Central de São Paulo. Professor convidado pela Faculdade de Direito do Mackenzie, ministrando aulas em cursos de pós-graduação lato sensu em Direito Processual Civil (Juizados Especiais, em Campinas-SP e Recife-PB). A partir de 2007 passou a auxiliar o Tribunal de Justiça de São Paulo, integrando as 5ª (2008) e 7ª (2007, 2008) Câmaras de Direito Público. Em 2007/2008 integrou a 9ª Turma Recursal do Colégio Recursal da Capital, do - 0-


Sistema dos Juizados Especiais. Professor em curso de pós-graduação lato sensu em Direito Processual Civil (Juizados Especiais), na Escola Paulista de Direito – EPD, a partir de 007. Livros: 1- Reconhecimento de Paternidade – Considerações sobre a Lei 8.560/92, Editora APAMAGIS, Ribeirão Preto, 1993; Comentários à Lei de Pequenas Causas, 1995, Livraria Editora de Direito; Ementário de Jurisprudência dos Colégios Recursais, Livraria Editora de Direito, 1997 (1ª e 2ª ed.); 3ª ed., JH Mizuno, 2005; Dos Prazos no Novo Código Civil, Leme-SP: LED – Livraria Editora de Direito, 2004; 2ª ed., Leme-SP, JHMizuno, 2006; Comentário à Lei dos Juizados Especiais Cíveis, 2000, 1ª ed., Livraria Editora de Direito – Leme; 2ª ed. 2004; 3ª ed. 2007; Juizados Especiais Criminais – Ementário de Jurisprudência dos Colégios Recursais Criminais, Leme-SP, Ed. JH-Mizuno, v. 1, 2006; Execução Civil – Cumprimento da Sentença (vários autores), Ed. Método, 2007.

Memória Regressiva Ademáro Prézia - (Cadeira n. 11 Patrono: Machado de Assis) Jornal A Cidade de São João - 24/06/1973 “Tout casse, tout passe, tout lasse” — diz um velho ditado francês. Na verdade tudo se espatifa e se desfaz, tudo passa e tudo cansa. Assim é que os brocardos também passam e como eles, as tradições. Vejam o que hoje restam das festas de São João. Talvez apenas, uma saudosa lembrança no coração dos velhos que as conheceram no apogeu de sua popularidade. Fogueiras não mais se erguem nas fazendas. O Serviço Florestal só permite e queima de madeiras para fins de utilidade específica. Quanto aos mastros com as estampas dos santos juninos, poucos são ainda os que resistem ao vendaval das inovações. As novenas deram lugar às novelas de gosto esquivo e açucarado pieguismo. Sobre o “São João” o que se pode escrever senão uma crônica porejante de saudade, lembrando fogueiras monumentais onde se assavam batatas e pinhões. Foguetes de lágrimas, rojões e outros fogos de secundária importância, ficaram também relegados aos arquivos da memória. Desafios de viola e a música simplória das sanfonas, alimentando a ingênua dança nos terreiros, são também cousas de saudosistas. Os balões: — laboriosamente armados pelos meus irmãos mais velhos, com talas de bambu e papel de seda, os últimos que vi empinar, foi no derradeiro ano da primeira guerra. Houve, então um fato inusitado. Os balões foram quase todos pela pelota dos estilingues de moleques ocultos na escuridão da noite. Incendiavam-se mal alçavam do chão e o fracasso daquela cambaleante ascensão aerostática, nos enchia, a nós, donos dos balões de surda revolta. Era o prenuncio da derrocada de muitas instituições. Depois, mudando para a cidade não mais vi — a não ser ocasionalmente uma ou outra fogueira de bairro — mofina e econômica — e uns pífios balões de inexpressivo porte. Chorar a saudade desse tempo, não faz sentido. O mundo que hoje abjuramos é o mundo dos nossos sonhos de outrora, o mundo que ajudamos a construir e que nos esmaga com o peso de todo o seu materialismo, de uma suposta e malograda civilização. - -


CADEIRA 02 Patrono: Ruy Barbosa OCTÁVIO DA SILVA BASTOS

Fundador, tomou posse na Academia de Letras em 15/11/1971. Nasceu em 31 de março de 1906 em Recife/Pernambuco. Cursou a Faculdade de Direito de Recife. Em 1931 foi nomeado 3º promotor da Comarca de Recife, em 1932, foi nomeado Secretário de governo do interventor de Pernambuco. Em 1934 foi nomeado 1º Promotor Público e neste mesmo ano recebeu a nomeação de Promotor Público Adjunto da Justiça do Distrito Federal do Distrito Federal, Rio de Janeiro. Foi promovido, em 1949, por mérito, ao cargo de Curador de Resíduos do Distrito Federal. Nas eleições de 1963, saiu candidato e foi eleito prefeito, tendo como vice Welson Barbosa. Tornou a cidade um Centro Estudantil com a criação, em 1965, da então Fundação de Ensino Octávio Bastos–UniFEOB e a autarquia municipal UniFAE- Faculdade de Administração e Economia. Em sua gestão foi criado o Museu Histórico e Pedagógico Dr. Armando Salles de Oliveira. Foi professor na UniFAE, foi sócio fundador e presidente da Fundação Sanjoanense de Ensino que posteriormente será a UniFEOB. Fundou depois a Faculdade de Direito, onde atuou como professor. Foi o fundador e primeiro diretor da Faculdade de Filosofia de São João da Boa Vista/SP, tendo criado ainda a Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas. Faleceu em 26 de março de 1985, aos 79 anos de idade.

wildes antônio bruscato Tomou posse em 20/09/1985. Foi Presidente da Academia de Letras, no Triênio 1990/1992. Nasceu em 27 de janeiro de 1940 em São João da Boa Vista, filho de Alvise Antonio Bruscato e Umbelina de Barros Bruscato. É formado bacharel em Direito pela Faculdade de Direito – UNIFEOB – São João da Boa Vista. Estudou violino com o Professor Nascipe Atalla Murr de São João da Boa Vista e com o Professor Miguel Will Cornacchione, em Campinas. Estudou canto no Conservatório Musical “Guiomar Novaes” de São João da Boa Vista. Cantou no Coral “Irmã Wanda”, do Grupo Espírita “Irmão Joseph” de São João da Boa Vista. De 1974 a 1982, com o pedido de dispensa pelo Maestro Messias, passou a Regente Titular. Em setembro de 1982, foi um dos fundadores do Coral “Vozes” de São João da Boa Vista, regendo-o até 1994. Em 1989, concluiu os “Cursos Avançados para Regentes Profissionais. De 1987 a 1996 regeu o Coral Municipal de Moji Guaçu. De 1988 a 2000 regeu o Coral Pinhalense, da Associação Pinhalense de Cultura, de Espírito Santo do Pinhal. Em 1997 auxiliou na formação do “Coral Forense”, do Fórum “Plínio Barretto”, de São João da Boa Vista, regendo-o durante três anos. É membro fundador da APARC - Associação Paulista de Regentes Corais. - -


CADEIRA 03 Patrono: Alphonsus Guimarães Francisco Roberto Almeida Júnior

Fundador. Tomou posse em 15/11/1971. Faleceu em abril de 1974. Nasceu em Iguape, deste Estado. Aposentou-se no cargo de Inspetor do Ensino Primário de São João da Boa Vista. Foi sócio fundador da Sociedade Cultural de Debates, na qual foi seu primeiro Presidente. É cidadão honorário da cidade. Jornalista e poeta, dedica seus vagares às lucubrações literárias. Escreveu dois livros de versos: “À Margem da Estrada” e “Angelus” — Poemas dos Crepúsculos sanjoanenses.

Munir Moukarzel Tomou posse em 19/10/1974. Nasceu na cidade de Vargem Grande do Sul, aos 24 de junho de 1919. Foi membro da “UBE” - União Brasileira de Escritores. Advogado, formado pela Faculdade de Direito de são João da Boa Vista. Fez vários cursos de Extensão Universitária. Escreveu 12 peças de teatro. Foi Diretor Tesoureiro da Associação Comercial e Industrial de São João Da Boa Vista . Foi fundador da Formação Artística Mariana de Amadores - FAMA, de São João Da Boa Vista. Publicou seu primeiro livro de poesias em 1952 e o segundo, Ramalhete do meu jardim, em 1972.

Eurico Andrade Azevedo

Tomou posse na Academia de Letras em de março de 2004. É filho de Domingos Theodoro de Oliveira Azevedo e Aracy de Andrade Azevedo. Formou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo/1951. Cursou de Direito Tributário, patrocinado pela Universidade de São Paulo - 1964. Fez Curso de Especialização da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, nas Cadeiras de Teoria Geral do Estado e Direito Administrativo, durante os anos de 1963 e 1964. Cursou de Pós-Graduação: Mestrado em Direito Econômico, disciplina Direito Urbanístico, pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo - 1981 a l983. Foi advogado militante em São Paulo, em 1952 . Tornou-se Membro do Ministério Público do Estado de São Paulo de 1952 a 1981 e Procurador da Justiça de 1966 a 1981, atualmente aposentado e voltou para advocacia em São Paulo, a partir de agosto de 1981. Faleceu em São João da Boa Vista aos 17 de agosto de 2011. - -


CADEIRA 04 Patronos: José de Alencar e Jaçanã Altair OCTÁVIO PEREIRA LEITE

Fundador. Tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em 1928 em Bananal/SP. É filho de é filho de Antônio Pereira Leite Jr. e de da Guilhermina Ramos da Veiga Leite. Foi Presidente da Academia. Colaborou nos jornais “A Comarca”, “Comércio de Moji-Mirim” e “A Camélia”. Foi escrevente habilitado do cartório do 2º ofício de Notas e Anexos de Moji-Mirim. Em São José do Rio Pardo foi Oficial Maior do 1º Cartório do 1º Ofício e Prefeito Municipal. Oficial Maior de cartório do 3º ofício. Em São João da Boa Vista foi oficial Maior do Cartório do 3º ofício de Notas e Anexos e, mais tarde, promovido, por concurso, para o cargo de º tabelião de Notas e Anexos. Foi Vereador e Presidente do Rotary Clube sanjoanense. Sócio-fundador e presidente da Sociedade Cultural de Debates. Sócio-fundador vice-presidente do Serviço de Assistência Social –S.A.S. Redator do Jornal “A cidade de São João. Faleceu 14/10/1989.

Livros: Sob os céus da Europa e Velhas Páginas.

Maria Aparecida Pimentel Mangeon de Oliveira Foi eleita para a Academia de Letras em 20/7/1991 e tomou posse 21 de setembro de 1991. Nasceu em Amparo/SP em 1934, filha de Oscar Mangeon e Arminda Pimentel Mangeon. Licenciou-se em Letras Neo- Latinas pela Pontifica Universidade Católica de Campinas – SP. Graduou-se bacharel em Economia pela UniFAE, e bacharel em Direito pela Faculdade de Direito da UniFEOB de São João da Boa Vista. Como docente foi professora de Comunicação e Expressão da IMES de São Caetano do Sul/ SP. Foi professora de Comunicação e Expressão da UniFAE. Também foi professora de Língua Francesa ao Curso de Comércio Exterior da IMES de São Caetano do Sul/ SP.Professora de Língua e Literatura Brasileira da UniFEOB, São João da Boa Vista – SP e Coordenadora do Curso de Comunicação Social: Publicidade e Propaganda/Jornalismo da UniFAE de São João da Boa Vista/SP. Foi Diretora de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de São João da Boa Vista de 1993 a 1996. Foi Presidente da Academia de Letras de São João da Boa Vista de 1996 à 2004. Foi membro do Conselho Curador da Fundação Oliveira Neto – São João da Boa Vista/SP. Foi Membro Efetivo da Academia Itapirense de Letras e Artes. Coordenadora do Concurso de Poesia, Conto e Crônica da Academia de 1996 à 2003. Membro da Comissão de implantação do Arquivo Municipal de São João da Boa Vista. Foi secretária da AMITE – Associação Amigos do Theatro Municipal e Membro da Comissão de implantação do Arquivo Municipal de São João da Boa Vista. Faleceu aos 7 anos, no dia de outubro de 006. - 4-


Maria Cândida de Oliveira Costa Tomou posse em 08/03/2008. Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade Federal de Lavras (1983), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual de Campinas (2002) e é doutoranda na área de Educação, Sociedade, Política e Cultura na Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é professora do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos, consultora da Cooperativa de Crédito Rural da Região da Mogiana. Tem experiência na área de agronegócios, com ênfase em Desenvolvimento Rural Sustentável atuando, principalmente, nos seguintes temas: socioeconomia, educação, cooperativismo, extensão rural e metodologia científica.

Infinito e Eternidade Octávio Pereira Leite - do livro “Velhas Páginas” Diante da grandeza e perfeição do Universo o homem é apenas um pequenino ser de existência efêmera, de inteligência limitada e que, por isso, se sente incapaz de compreender, no seu sentido lato, o significado de infinito e eternidade — superlativos que transcendem as especulações filosóficas de todos os tempos. A noção de infinito, na verdade, nos leva a divagações imprecisas, Aristóteles, figura ímpar na cultura helênica, sustentava a impossibilidade de conhecer uma infinidade real, atual. Descartes distingue o infinito do indefinido e conclui que o Ser infinito é Deus. Ernesto Benan, a respeito do infinito, nos deixou este pensamento: “virtude ou quimera o sonho do infinito há de atrair-me sempre”. Para se ter o real conceito do infinito não é necessário procurar os espaços siderais, os astros, as nebulosas. Deve-se encontrar a sua explicação nas coisas mais simples, seguindo a lição de Reclus, quando afirma que a “história de um regato, mesmo daquele que nasce e se perde na seiva, é a história do infinito”. A idéia de infinito tem íntima conotação com Deus, que sendo eterno e onipresente ocupa todos os espaços imperscrutáveis do além. Tudo quanto é infinito reside em Deus. “É Ele a infinita perfeição, porque é amor infinito, sentindo e vencendo a infinita dor”. Na sua passagem pela Terra o homem se sente perplexo diante da eternidade. O que é a eternidade? Massias, responde a essa Indagação, afirmando que a eternidade é um dia sem ontem. nem amanhã. Preocupado com o destino e sua curta existência, cuidou o homem de cronometrar o tempo. Assim mensurados passam-se os dias, os anos, os séculos e os milênios. Uma estação sucede à outra. A natureza, o homem e os animais sofrem a ação do tempo, mas a Terra e os astros permanecem adstritos aos seus sistemas, repetindo os mesmos movimentos, seguindo os rumos de suas trajetórias. No imensurável palco da eternidade vamos encontrar o Criador de todas as coisas, Guerra Junqueiro nos mostra a maneira pela qual poderíamos realizar esse encontro: “Só chegam a Deus os que levam no coração gemendo o Universo inteiro”, dizia o vate luso, E prossegue: “Os que transportam no seu amor, banhando-a de lágrimas, a dor infinita da natureza”. - 5-


CADEIRA 05 Patrono: Visconde de Taunay Abelardo Moreira da Silva Fundador, tomou posse na Academia de Letras em 15/11/1971. Nascido em 13 de dezembro 1904, é filho de Manoel Moreira da Silva e de Ermelinda Barros da Silva. Advogado, formou-se em direito pela Faculdade de São Francisco, em São Paulo, no ano de 1936. Professor, lecionou latim no Colégio Santo André; economia política e finanças no Curso de Administradores, anexo ao Instituto de Educação “Cel. Cristiano Osório de Oliveira”; lecionou também, durante dez anos (1963 a 1973) na Faculdade de Ciências Econômicas. Em 1967 passou a integrar o corpo docente da Faculdade de Direito local, lecionando Economia Política; leciona Economia nas Faculdades de Direito, Filosofia e Administração de Empresas. Foi diretor, em Taquaritinga, dos jornais “Gazeta Comercial” e “Nosso Jornal” e colaborador “Cidade de Taquaritinga”; em São João com a “A Cidade de São João” e “O Município”. Foi presidente da “Sociedade Cultural de Debates”. Fez curso na Universidade de Santiago do Chile, em 1948-49. Faleceu em 12/12/1987.

JOÃO BATISTA ROZON Nascido em Espírito Santo do Pinhal/SP, é formado em Administração de Empresas, Ciências Jurídicas e Sociais (Direito), é Perito Judicial e Contador, sendo atualmente membro da Associação Pinhalense de Cultura. Lançou o livro “Cartas do Pensamento”, com tiragem de 1.200 exemplares e possui ainda as seguintes obras a publicar: “A Alma do Tempo” - “Poemas e Poesias”, “Fases e Frases- Reflexão”, e “No Pé da Mantiqueira”- histórias, além de obras em andamento, como “Os Meninos Bits”- ficção e realidade no mundo da informática, e “Estória de Sallos”- ensaio de um romance. Seu livro “Cartas do Pensamento” tem no seu início a seguinte apresentação, considerada ainda hoje como atual e importante, pois na sua concepção, nesse campo, pouca ou nada coisa mudou. “Este livro tem por objetivo, a despertar no homem e principalmente no jovem, as coisas esquecidas e que são a base da vida; trata-se de um mundo fácil, mas, que com o passar dos tempos foi e está sendo desmoralizado e manipulado por “meia-dúzia” de homens que estão no mundo com o objetivo de roubar o que há de mais sagrado no indivíduo: a moral, a santidade, a liberdade e a não violência. Trata-se ainda, de um instrumento infantil, como um brinquedo, mas que leva à maturidade de comparação, onde, na simplicidade de sua exposição, dá a condição mínima a um homem de definir o certo e o errado, e, logicamente, praticar e ensinar o certo. São linhas de sentimento próprio, de poesia, de realidade e de esperança”. - 6-


CADEIRA 06 Patronos: José de Souza Lima e Mário Quintana Palmyro Ferranti

Fundador, tomou posse na Academia em 15/11/1971. Nasceu em 7/4/1906 em São João da Boa Vista/SP, filho de Paschoal Ferranti e Herminia Borrasco Ferranti. Formado pela USP Ribeirão Preto em 1928, com curso de especialista em Endodontia, na Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, 1957. Viajou muito divulgando seu principal trabalho de infecção em canal dentário, que foi editado na Revista Dental Digest, em 1959, com o título Treatment of de Root Canal of an Infected Tooth in One Appointment: A Report of 340 cases”, na Pensilvânia Estados Unidos. Este artigo teve repercussão muito grande nos EUA e no mundo. Publicou também”Instrumentos Morfoanatômicos em Endodoncia”, na Argentina. Foi membro da Academia de Odontologia do Rio de Janeiro. Atuou até os 90 anos de idade na profissão. Iniciou na profissão aos 11 anos de idade trabalhando como auxiliar no consultório do Dr José de Souza Lima, o qual homenageou dando-lhe o nome para patrono de sua cadeira nº 6, na Academia de Letras de SJBVista. Foi Provedor e Membro do Conselho da Santa Casa de Misericórdia Carolina Malheiros por 37 anos. Iniciou a construção da Santa Casa nova e para tanto descobriu um engenheiro brasileiro especialista em construção de hospitais e recém chegado dos EUA. Foi rotariano e segundo suas palavras “Vivia o Rotary ”Revista ATUA ano 2, nº 5 - dezembro 2008. Faleceu em 14/03/2010, aos 103 anos.

Gilberto brandão marcon Eleito para a Academia de Letras em 18/06/2010. Tomou posse em 21/08/2010. Nasceu em 14/07/1963 em São João da Boa Vista, filho de Gilberto Aguiar Marcon e Maria da Gloria Brandão Marcon. Graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Estadual de Campinas em 1985. É pós-graduado em Gestão Empresarial, com ênfase em Economia de Empresas, em 1988. Dedicando-se de 1986 a 2007 a iniciativa privada como empresário e consultor, na gerência geral da Brandão Marcon SS Ltda. Retornou ao segmento da educação em 00 , através de concurso público municipal para professor para o UNIFAE, Centro Universitário das Faculdades de Ensino, assumindo o cargo em 2003 no Curso de Economia. Membro eleito por três período ao Conselho de Curso de Economia de 2005 a 2011. Membro eleito dos Conselhos de Curso de Sistema de Informação e Contabilidade para o biênio 2009/2011. Membro do Comitê Científico do Corpo Editorial do UNIFAE. Em 2007, eleito diretor presidente do IPEFAE, Instituto de Pesquisa Econômico da FAE, para o biênio 2007/2009. Mestrado, concluído em 19/04/2008, tendo por Orientadora Profa. Dra. Liana Maria Sálvia Trindade pelo Programa de Mestrado Interdisciplinar em Administração, Comunicação e Educação da Universidade São Marcos, UNIMARCO, com a dissertação “Marketing Político e Cidadania: O exemplo das campanhas políticas no Brasil de 1989 a 2002”. - 7-


CADEIRA 07 Patrono: Coelho Neto Reverendo José Rodrigues Cordeiro Fundador, tomou posse na Academia de Letras em 15/11/1971. Nasceu em 1918, na cidade mineira de Pirapora, filho de carpinteiro que fabricava casas de madeira em fazendas, quando da época da imigração de trabalhadores estrangeiros. Morou em várias fazendas mudando para Marília/SP em 1930, onde estudou e foi funcionário dos Correios e Telégrafos. Foi candidato ao Sagrado Ministério e apresentado ao Prebistério de Bauru. Estudou Teologia no Seminário Presbiteriano Sul, em Campinas e lá também fez o Curso de Filosofia. Foi pastor de Igreja Presbiteriana em várias localidades. Depois de algum tempo no Rio de Janeiro, fez um curso de Teologia, na Suíça, e quando voltou da Europa foi designado para ser pastor da Igreja Presbiteriana Central de São João da Boa Vista. Foi professor de História na Escola Estadual Cel. Christiano Osório de Oliveira; cursou Direito na UniFeob e depois que deixou o cargo de Pastor e se aposentou como professor, trabalhou como advogado. Foi poeta, escritor de crônicas, exímio orador. Faleceu em 5 de novembro de 008. Livro: “Na cidade dos Crepúsculos Maravilhosos”.

Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi Ingressou na Academia de Letras em 13 de março de 1999. Nasceu em 28 de dezembro de 1955, filha de Paulo Braga Silveira e Zilda Sguassabia Silveira. Cursou o primeiro ano primário no Grupo Escolar Maria José. O restante do Curso Primário foi dividido entre o Instituto Metodista Educacional de São Paulo e a Escola Americana do Instituto Presbiteriano Mackenzie, em Higienópolis. Cursou o 1º Ano do Curso Ginasial no Colégio Mackenzie e do 2º Ano do Curso Ginasial até o final do curso de Magistério no Instituto de Educação Cel. Cristiano Osório de Oliveira, nesta, onde atuou como oradora do Centro Cívico e do Grêmio Estudantil Augusto de Freitas. Foi redatora do jornal “O Município”; colaboradora da revista Interior e jornais da região; Diretora de Redação do jornal “ Regional”; Redatora de textos publicitários da SIGMA Designs; Redatora do jornal “Universo FEOB”. Venceu o VI Concurso Nacional de Trovas de São João da Boa Vista, promovido pelo Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal e União Brasileira de Trovadores- Delegacia São João da Boa Vista em 1996. - 8-


CADEIRA 08 Patronos: Oswaldo Cruz e José Lins do Rego Joaquim José de Oliveira Neto Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em São João da Boa Vista em 16 de dezembro de 1904. Foram seus pais: Amadeu Pio de Oliveira e Alzira Junqueira Oliveira. Aos dez anos foi internado no Colégio São Bento em São Paulo,onde esteve três anos e meio; depois esteve nos Colégios Diocesano,de Campinas,Anchieta de Nova Friburgo, ao Estado do Rio de Janeiro, e Cesário Mota, em Campinas. Aprovado nos exames da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro (Praia Vermelha), iniciou os estudos em 1924 e formou em 1929. Voltando à terra natal trabalhou na profissão alguns anos, sendo auxiliar de operador Dr. João Batista da Costa e médico chefe do então inaugurado Centro de Saúde. Atraído pela vocação de professor passou, em 1933, a lecionar no Ginásio São João, que era particular, e do qual ficou mais tarde Diretor. Cerca de doze anos manteve-se no estabelecimento, dando aulas de História Natural, Francês, Química, História Universal, Filosofia. Excluído por motivos legais, passou a procurar novos rumos, sendo exibidor cinematográfico, criador de porcos, sócio de frigorífico, diretor de empresa de Força e Luz. Manteve seção de crítica literária no O Município e de crônicas na CIDADE DE SÃO JOÃO. Foi, por muitos anos, presidente da Sociedade de Cultura Artística, promovendo nesta cidade é em muitas outras reuniões literárias. Produziu trabalhos científicos de vulgarização e literárias nas páginas acadêmicas, nos jornais O MUNICIPIO e CIDADE DE SÃO JOÃO. Ganhou um prêmio literário, num jornal de São Paulo, com o conto “O duplo blefe”. Recebeu o título de Sócio Honorário da AMARTE em 11 dezembro de 1986. Faleceu em dezembro 1991.

Roberto Melaragno Filho

Eleito em 19/06/1992, tomou posse em 22/08/1992. Graduado em 1942 pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, associou-se ao Serviço de Neurologia. Nos anos de 1947 e 1948 completou seus estudos como Assistente-Estrangeiro na Faculdade de Medicina de Paris, no Serviço do Prof. Raymond Garcin. Em 1963, já Livre-Docente de Neurologia da Faculdade de Medicina da USP, fundou o Serviço de Neurologia do recém inaugurado Hospital do Servidor Público Estadual, de São Paulo, dirigindo-o até 1989, época de sua aposentadoria. Sua curiosidade científica excursionou pelas diversas áreas da Neurologia, resultando em obras que marcaram a literatura médica nacional. Entre elas, destacam-se os volumes: Afecções Vasculares Cerebrais, editado em 1959; Neuroimunologia, de 1982; Esclerose Múltipla ¬ Manual -29-


para Pacientes e suas Famílias, de 1992. Além deles, igualmente destacam-se os capítulos que escreveu para diversos livros didáticos de Clínica Médica e de Neurologia, assim como dezenas de trabalhos publicados em revistas científicas. Membro Fundador da Academia Brasileira de Neurologia, Melaragno foi um dos que dela fez seu foro. Faleceu em São Paulo, em 8 de fevereiro de 1998.

Reverendo Augusto César Pinheiro

Tomou posse na Academia em março de 1999. Nasceu em 05/04/1960, em Niterói-RJ. É filho de Alédio Rodrigues Pinheiro e Maria José Costa Pinheiro. Cursou o Seminário Presbiteriano em Campinas/SP, bacharelando-se em Teologia. É bacharel em Psicanálise Clínica pela Escola Superior de Psicanálise Clínica no Rio de Janeiro/RJ. Publicou as obras: Reflexão: por um compromisso com a vida, por um testemunho de vida, pelo evangelho da vida; Nunca é tarde para recomeçar e Onda de Vidro: a terceira geração. Morou em São João da Boa Vista desde dezembro de 1994, onde exerceu as funções de Teólogo, Pastor, Escritor e Psicanalista Clínico. Foi transferido para Lavras/MG, tornando-se membro correspondente desta Academia.

Sônia Maria Silva Quintaneiro Foi eleita para a Academia de Letras em 0/0 / 00 e tomou posse em 17/02/2001. Nascida em 30 de novembro de 1943 em São João da Boa Vista, é formada em Letras pela Faculdade Paulistana de Ciências e Letras de São Paulo/SP. Por seis anos foi substituta efetiva no então Grupo Escolar Coronel Joaquim José. Em 1968, após aprovação em concurso público, toma posse de sua cadeira em São Paulo, na EEPG Dr. Diogo de Faria de onde remove-se para a EEPG Prof. José Bartocci, na Vila Ré, no mesmo município. Dois anos depois, remove-se para a EEPSG do Bairro do Taboão em São Bernardo do Campo. Após prestar novo concurso, reingressa no magistério como titular de Língua Portuguesa na EEPG Antônio dos Santos Cabral em São João da Boa Vista. Aposentou-se em 1990, mas continuou atuando em escolas particulares, Colégio Objetivo, Colégio Experimental Integrado, Colégio Orion, Objetivo de Andradas, Colégio Bandeirantes de Aguaí, Colégio D. Pedro II de Vargem Grande do Sul e na rede municipal de São João da Boa Vista após aprovação em concurso no ano de 2000 onde trabalhou por três anos e meio, até julho de 004. Atualmente trabalha em casa dando aulas particulares de português. Dia 16 outubro de 0 0 a acadêmica Sônia Maria Silva Quintaneiro recebe o “Troféu Professor Lição de Casa Extra V”. O troféu instituído pelo jornal “Edição Extra” premiam professores que se destacaram não só na arte de ensinar, mas que, em seu mister, foram além da sala de aula. - 0-


CADEIRA 09 Patrono: Raul de Leoni Emílio Lansac Thôa

Fundador, tomou posse na Academia de Letras em 15/11/1971. Nasceu no dia 6/9/1897, em São Simão/SP e era filho de Antônio Lan¬sac e Dolores Lansac Toha. Diplomou-se Contador e Bacharel em Ciências Jurídico Comerciais. Bacharel em Direito, pela Faculdade de Direito da Universidade do Rio de Janeiro. Fundou o Instituto Comercial. Professor titular de Direito Comercial da Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas e da Faculdade de Direito de São João da Vista. Colaborou com os jornais A Cidade de São João e o O Município. Fundou em São Paulo, um jornal literário intitulado “O Colibri”. Colaborou em todos os jornais, destacando-se na Revolução Constitucionalista de 1932. Dirigiu o jornal “A cidade de São João”, e o “O Constitucionalista”. Foi redator do jornal O Município e “A Evolução”. Foi diretor e Redator-Chefe da revista “Crepúsculo” e “Revista de Contabilidade”. Como membro correspondente pertenceu a outras Academias: Academia Cristã de Letras, Academia Piracicabana de Letras, Academia de Letras do Vale do Paraíba, Academia Eldoradense de Letras, União Brasileira de Escritores, Academia Bonjosuense de Letras, Academia Pedralva de Letras, Instituto Campista de Literatura, Academia Macabuense de Letras, Academia Poços-Caldenses de Letras, e Ordem Brasileira dos Poetas da Poesia de Cordel. Foi o fundador da Casa da Espanha em São João. Livros: “Entardecer”, “Mensagem”, “Remanso”, “Vigília de Ternura”, “Todos Cantam sua Terra”, “Cântaro Vazio”, “Antologia Poética” e “Verbena”. Quando faleceu em 09/08/1984, estava com outros dois livros prontos para publicação: “Aclive” e “Música ao Longe”, este último com sonetos originais.

João Batista Sguassábia Tomou posse em 21/12/1984. Tornou-se correspondente a partir de 16/08/2008. Nascido a 22/06/1924, em São João da Boa Vista-SP. Estudou Instituto Comercial de São João da Boa Vista e é diplomado Contador pela Faculdade são Luiz de Campinas-SP. Trabalhou nos Cartórios do 3º e 2º Ofícios e finalmente no Banco do Brasil S.A. Neste banco permaneceu por 34 anos, galgou todas as posições, até chegar ao cargo de Gerente. Iniciou suas atividades literárias em 1947/48, escrevendo no Jornal “O Município” e “ A Cidade de São João”, ambos de São João da Boa Vista. Colabora com os Jornais “O Movimento” de Pirassununga, e mais recentemente com “O Município” da cidade de Leme-SP. É delegado da União Brasileira dos Trovadores (UBT) em Pirassununga. Compositor e letrista. É Cidadão Benemérito de Pirassununga, diploma outorgado pela Câmara Municipal daquela cidade em 12/09/1972, pelos relevantes serviços prestados à comunidade. - -


Livros: Coisas da vida; Retratos por escrito; Trovas de um Cantador; Vejo o mundo do meu ninho; Cantos diversos e dedos de prosa; Prosiversando e Crônicas Rimadas. Faleceu em 5/06/ 0 0.

Silvia Tereza Ferrante Marcos Eleita em 29 de outubro de 2008, tomou posse em 14 de fevereiro 2009. Nasceu em São João da Boa Vista/SP, no dia 02 de novembro de 1960. Recebeu seu primeiro prêmio no Concurso da Academia de Letras de São João da Boa Vista, ganhando o primeiro lugar com a poesia “Devaneios” em 00 . Ficou em quarto lugar em conto pela Academia de São João (2004). Primeiro lugar em poesia em um concurso literário de Águas da Prata (2006). Em 008 recebe o prêmio de terceiro lugar em poesia pela Academia de Letras de São João. Foi colaboradora da Revista “Contra Regra”. Homenageou a poeta Orides Fontela no lançamento de Teia em 1996. É cronista colaboradora de vários jornais. Possui mais de oitocentos poemas escritos, várias crônicas e um livro de contos que aguarda publicação. Livro: Lançou em 22 de fevereiro de 2009 o livro de crônicas “Trans Figura Ações”, em parceria com o também acadêmico Clóvis Vieira, onde participou com as fotografias. Mantém na internet um Blog onde publica suas crônicas, contos e poesias.

Comparação

Almir Paula Lima - (Cadeira n.o 22 - Patrono: Firmino Costa) Jornal A Cidade de São João – 11/08/1973

Velho pé de caju do meu quintal, onde as aves à tarde vêm cantar; em que a brisa brejeira, matinal, nos ramos brinca em doce farfalhar. Me fazes, como teus frutos, meditar, quando maduros caem afinal, um por um, hora a hora, sem cessar, que à tua a minha vida é bem igual. São teus frutos tais quais os sonhos meus, que inexoravelmente vão tombando, já passados, já murches, ò meu Deus! . . . Até que enfim — adeus dias risonhos! Nada mais já na vida me restando, verei cair o último dos meus sonhos . . . - -


CADEIRA 10 Patronos: Washington Luis Pereira de Souza e Darcy Ribeiro Lícinio Vita da Silva Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em 28 de fevereiro de 1911 em Mocóca/SP. É filho de filho Clodomiro Silva e Maria Vita da Silva. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo. Bacharel em Ciências e Letras pelo Instituto de Ciências e Letras de São Paulo. Professor pelo “Instituto de Educação Caetano de Campos - Escola Normal - São Paulo. Presidente da Câmara Municipal de São João da Boa Vista em 19601962 e 1966. Vereador de 1960 a 1968 da mesma Câmara. Professor de Geografia Econômica da Faculdade de Ciências Econômicas de Historia Econômica da mesma Faculdade – São João da Boa Vista. Professor de Direito Comercial da Faculdade de Direito. Varias orações publicadas pelos jornais da Capital e do Interior.Fez palestra em 15/11/1977 na comemoração dos 6 anos da Academia.

Benedicto Bernal Costa

Tomou posse em 05/11/1993. Natural de Casa Branca/SP. Advogado. Escreveu o livro “Testemunhas”.

francisco de assis carvalho arten Posse em março de 1999. Presidente da Academia de Letras - biênio 2011/12. Nasceu em Espírito Santo do Pinhal/SP. Formado em Direito pela Fundação de Ensino Octavio Bastos, UNIFeob de São João da Boa Vista. Cursou 2° ano de Comunicações na Universidade de Mogi das Cruzes. Advogado. Mestre e Doutor em Comunicação e Mercado pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Libero de São Paulo. Professor da UNIFae. Professor de História Geral e do Brasil, da Escola de 2º Grau Seletivo, em São João da Boa Vista. Participou das Semanas de Estudos Jurídicos da Faculdade de Direito de São João da Boa Vista, de 1.982 a 1988. Vereador em 5 legislaturas e Constituinte, diplomado Associação Paulista dos Municípios em 1.990. Presidente da Câmara Municipal de São João da Boa Vista, 1.993 a 1.994 e 2011. Participa de Congressos, Encontros e Seminários para Prefeitos e Vereadores desde 1.979, promovidos pela Associação Paulista de Municípios, Membro da Comissão Permanente de Economia e Finanças da Câmara Municipal de São João da Boa Vista. Curso sobre DIPAM, Sistemática e Fiscalização. Fundação Prefeito Faria Lima, Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal - CEP AN -1.983. Sócio Proprietário da empresa Coimbra e Carvalho Ltda, desde 1984. Editor do jornal “O Município”. Editor do “Jornal da Mirante”, Rádio Mirante de São João da Boa Vista 1.985 a 1.989. Comentarista político da Rádio Piratininga de São João da Boa Vista, desde 1.990. Escritor da THEX Editora, do Rio de Janeiro, com livro publicado em 1.995, O Prefeito e o Capeta e em 2008 Nos Campos de SJBVista distribuído pela Editora e Distribuidora Siciliano. - -


CADEIRA 11 Patrono: Machado de Assis Ademaro Prézia Fundador, tomou posse em 15/11/1971.Nasceu em Cascata, município de Águas da Prata/SP, em 28 de maio de 1906. Foram seus pais: Luiz Prezia e Julieta Prezia. Fez o curso Ginasial no “Colégio Progresso” do professor Hugo Sarmento onde obteve o titulo de Contador. Colaborou no “Diário de Poços de Caldas”, e ocasionalmente em “A Cidade de São João da Boa Vista e em o “O Operário” em São Paulo. Em 1960, obteve o primeiro prêmio em um Concurso de Crônicas realizado pela Academia de Letras de Jundiaí. Em 1962 foi diretor da Biblioteca “Gustavo Corção”, de Águas da Prata. Na Academia de Letras Piracicabana ocupou a cadeira nº 78. Livros: “A dança do papa”; “Baú de couro”; “Águas da Prata”; “Álbum de família”.

Maria Célia de Campos Marcondes Foi eleita para a Academia de Letras em 20/7/1991 e tomou posse em 21/09/91. Nasceu em Marília SP, em 14/01/1947. Presidente da Academia no triênio 008/ 0. Segunda vice-presidente na Diretoria triênio 1993/95, assumiu a Presidência em dezembro de 1993. Entregou o cargo, para a diretoria triênio 1996/1998, presidida por Maria Aparecida Mangeon Pimental de Oliveira, em 6 de abril de 1996. Graduada em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP); em Geografia pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Guaxupé/MG; em Pedagogia pela UniFeob; pós-graduada em Instrumentalização Didático Pedagógico pelo Instituto Maria Imaculada de Mogi Guaçu/SP e Mestre em Educação pela Universidade Bandeirantes de São Paulo. Autora e coordenadora de eventos ligados à arte e cultura, entre eles: “Lembrando Merlin”: homenagem a João Batista Merlin, apresentado em 16/8/96 no Centro Recreativo Sanjoanense; “Noite de Seresta”, apresentado em 16/8/97 na Sociedade Esportiva Sanjoanense; “Sermões do Pe. Vieira” - noite lítero-musical sacra, em 18/10/2003 no Teatro de Tábuas- São João da Boa Vista e houve mais duas apresentações sobre Vieira, agora com o título “Padre Vieira - Arquiteto dos Sonhos, João, Engenheiro da Paixões”, ambas apresentações no Theatro Municipal de São João da Boa Vista, em setembro de 005 e outubro 008 “O Tempo Pingando dos Olhos”, autora da peça de teatro sobre Orides Fontela, representada em /8/ 004 no Teatro de Tábuas de São João da Boa Vista e 26 de novembro 2008 no Theatro Municipal de São João da Boa Vista; Auto de Natal- presépio-vivo musical apresentado em 16/12/2004 e dezembro de 2005, no Teatro Municipal de São João da Boa Vista. Membro da Comissão Organizadora da: - 1ª e 2ª Bienais de Artes Visuais de São João da Boa Vista - 1998 e 2000. - LITERARTE – exposição de Literatura e Artes Plásticas da Justiça Federal em 2003. - “João Visita Paulo nos seus 450 Anos”—exposição de Literatura e Artes Plásticas na Assembléia Legislativa de São Paulo em 2004. Classificada com o texto “De tigres e boiadas oníricas”, entre as 10 melhores crônicas no “XV Festival de Poesia, Crônica e Conto de Imperatriz”, Maranhão – 2004 e com o poema “O Nada e o Vazio” em Mococa, em 2007. Colaboradora, com ensaios e crônicas literárias, nos jornais de São João da Boa Vista. Lançou em 5 de outubro de 2011 o livro “Arte e Cultura em São João da Boa Vista”. - 4-


CADEIRA 12 Patronos: Dom Aquino Corrêa e Carlos Drummond de Andrade Dom Luiz Gonzaga Bergonzini Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em 20/05/1936 em São João da Boa Vista, filho de Luiz Bergonzini e Aristéia Bruscato. Ordenou-se padre em 29 de junho de 1959. Foi nomeado Cônego honorário e investido aos 24 de fevereiro de 1966. No seu jubileu de prata, em 1984, foi agraciado com o título de Monsenhor. Em 1991, tornou-se Bispo Diocesano de Guarulhos-SP. Estudou Filosofia e Teologia na cidade de São Paulo, no Seminário Central Imaculada Conceição, licenciando-se em Teologia pela Faculdade Teológica Nossa Senhora da Assunção da Universidade Católica de São Paulo. Em 6 de julho de 2009 a Câmara Municipal, em Sessão Solene, acontecida na própria Catedral logo após a missa pelo seu jubileu de ouro, outorga-lhe o título de Cidadão Benemérito de São João da Boa Vista . Foi Diretor do Jornal “A Cidade de São João”.

Antonio Marcelino de Oliveira Professor. Eleito em 19/6/1992, tomou posse em 22/8/1992. Faleceu em 2009.

Dirce da Silva Fernandes Ortolani Tomou posse em 21/09/2002. Foi casada com Dr. Pedro Ortolani, falecido em dezembro de 2000. Formada pela Escola Técnica de Comércio Álvares Penteado em 1953, curso de Secretária Executiva. Membro da Equipe do Curso de Noivos, da Paróquia Nossa Senhora das Dores de Casa Branca. Membro do Cursilho de Cristandade da Diocese de São João da Boa Vista. Presidente em três gestões da Casa Da Amizade, do Rotary Club de Casa Branca. Artesã (biscuit, pintura em tecido, tricô, crochê). Membro Fundadora do Coral Casa Branca. Diretora Social da Associação Casabranquense de Artistas. Cronista, colaboradora em jornais e revistas diversos. Livros: Impressões de Viagem e Nas Asas do Tempo, crônicas.

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Luiza Dezena Torres Silva Tomou posse na Academia de Letras em 2007. Nascida em 14/09/1931, filha de Vicente Dezena e Maria Marcucci Dezena. Participou de inúmeros concursos literários ganhando na categoria – Crônica - em primeiro lugar o 1º Concurso Literário da Biblioteca Gustavo Corção de Águas da Prata, em 1991. Quatro anos depois, ganhou também em primeiro lugar o Concurso Literário da Academia de Letras de São João da Boa Vista. Em quarto lugar, em 000 e 00 , novamente no gênero crônica, foi premiada pela Academia. Já no Concurso Literário Otávio Bastos, no ano de 2006, recebeu o 5º lugar na categoria contos. Faleceu em 0 de fevereiro de 0 0. Livro: “O Encanto da Vida”, publicado em 2005.

décio teixeira noronha

Tomou posse em 21/08/2010. Nasceu no dia 12/05/1929 em São João da Boa Vista/SP, filho de Benedito de Oliveira Noronha e Myréia Mendes Teixeira Noronha. É formado em Medicina pela Faculdade Nacional de Medicina da Universidade do Brasil (Distrito Federal, Rio de Janeiro. Também fez os seguintes cursos: “Higiene do Trabalho”, “Psicodrama”, “Atualização em Reprodução Humana”, “Fundamentos Materno Infantil”, “Evolução Psico-Social da Mulher e Fundamentos da Psicologia Institucional”, “Análise Transacional”, “Psicopatologia e Terapia Psicanalítica”. Foi professor de Psicodrama, na Associação Brasileira de Psicodrama e no Instituto Sedes Sapientiae, ambos em São Paulo. Também foi Professor de Medicina Psicossomática no Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia, de São Paulo. Teve trabalhos publicados nas seguintes revistas: Mais -1978 a 1979, Psicologia Atual -1979, Brasileira de Medicina - 1987, Medicina Psicossomática - 1988, Boa Forma - 1989 e Manchete - 1989. LIVROS: “Gravidez : situação de crise”, editado no Rio de Janeiro, em 1997, pela Editora Revinter e “Narrativas de um Desavisado”, publicado em 2009 pela Editora Scortecci.

Fonte

Juversino Garcia de Oliveira - (Cadeira 31. Patrono: Paulo Setúbal) Publicado no Jornal A Cidade de São João – 11/08/1973

Eterna fonte, murmurosa e triste, para o sol olho aberto a soluçar: desde quando te vi jamais sorriste, és fonte de sofrer e lamentar. De que te queixas, que mistério existe nessa voz que soluça, ou com luar, ou em tardes de abril... em que consiste essa velha tristeza singular?

Por teus olhos lamenta a natureza todo o mal que na terra se insinua, toda a mágoa fatal, que fica presa em algum coração, o qual flutua nessas águas que vão, com singeleza, chorando a dor alheia pela tua . . . - 6-


CADEIRA 13 Patrono: Humberto de Campos Hélio Corrêa Fonseca

Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu no dia 22 de novembro de 1928 em Mogi Guaçu/SP, filho de Jurandir Corrêa da Fonseca e Sebastiana Mafalda Fonseca. Cursou a Faculdade de Direito do Sul de Minas, em Pouso Alegre/MG. Iniciou sua atividade profissional como jornalista através de seu programa radiofônico diário, na ZYK J-6, Rádio Difusora, filiada à Rede Piratininga. Foi também membro do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de São Paulo e da Associação Paulista de Imprensa. Trabalhou como repórter e jornalista responsável e um dos seus proprietários e Diretor do jornal O Município, de São João da Boa Vista. Também atuou como advogado. Foi eleito vereador, tendo sido sucessivamente reeleito mais três vezes. No dia 31 de março de 1964, data do Golpe Militar, foi preso, acusado de subversão. Permaneceu detido por 45 dias em Águas da Prata, tendo sido absolvido da acusação, retornando às suas atividades políticas em 1967. Faleceu em 22 de agosto de 1980.

Adélia Jorge Adib Nagib Tomou posse na Academia em 1980. Nasceu em São João da Boa Vista em 1925. Licenciada em Matemática pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras “Sedes Sapientiae”, em São Paulo. Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de São João da Boa Vista. Professora efetiva de Matemática em escolas de 1º e 2º Graus da rede oficial de ensino do Estado de São Paulo, em Moji-Mirim e São João da Boa Vista. Diretora de estabelecimentos de ensino de º e º Graus da rede oficial de ensino do Estado de São Paulo, em São João da Boa Vista e Espírito Santo do Pinhal. Membro da Equipe Técnica de Planejamento da Demanda da Divisão de Planejamento do Departamento de Ensino Secundário e Normal. Diretora de Serviço do Cadastro e Inscrição da Divisão de Seleção e Movimentação de Pessoal do Departamento de Ensino Secundário e Normal. Diretora e proprietária de Vértice Vestibulares Ltda. que mantém os cursos de Pré-Escola, 1º e 2º Graus e Preparatório para Vestibulares e do Colégio Anglo em São João da Boa Vista.

Lucelena Maia Tomou posse na Academia de Letras em 24 de outubro de 2009. Formada em Administração de Empresas, é membro do IAT - Instituto de Artes, Cultura e Ciências do Triângulo, onde ocupa a cadeira 39 da Academia Leonística, Mineira e Brasiliense de Letras, tendo Guimarães Rosa como seu patrono. Em julho de 2003 lançou seu primeiro livro, o romance Um alvo calculado e o autografou na 18ª. Bienal Internacional do Livro de - 7-


São Paulo. Em setembro de 2005, lançou o segundo romance, Sombras de uma profecia, que autografou na 19ª. Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Em agosto de 2008, em São João da Boa Vista/SP e na 20ª. Bienal Internacional do Livro de São Paulo, lançou seu primeiro livro de poemas - Põe-te de pé, poeta! Autografou, ainda, na 18ª. Bienal Internacional do Livro de São Paulo, a Antologia poética - @teneu.poesi@ com poetas do grupo Ateneu. Em 2009/10/11, coordenou em São João da Boa Vista, o Concurso Redação na Escola. Coordenou também os projetos “São João em Vitrina” em 2010 e “Álbum de Figurinhas—Linha do Tempo” em 2011, que conta a história de São João da Boa Vista.

Muro e Parede

Para Maria de Lourdes Marcondes – in memoriam Christino Cardoso de Pádua - Cadeira 20 18/03/1995- Jornal “O Município”

A tarde é feita de chuva e tédio... Sob do asfalto a fumaça do asfalto Do alto do meu desespero chamo por você Sol de plástico do mês de outubro Eis de me descubro ausente de tudo Contudo está presente o último desejo Não de seu beijo, mas de um gesto longo de adeus Que descortine o horizonte, Que te faça eterna Como quadro da parede do botequim Sim, isso mesmo, eu tenho um quadro Uma parede de um botequim na esquina da rua De meu destino... Que sim, que não voltes, que não fiques Que não vás além das aparências, para que não se desmanche O mágico poder de ser compreendido sem me compreender Que sim, que o hoje seja a conseqüência nova do amanhã De me lembrar saudade; ou do esconde-esconde de aparecer Ou do pic-nic de correr atrás de coisa nenhuma Ou sei lá, pois nada, nada me importa Não tenho para onde ir, ou ao menos, que boceje Para que eu possa morrer de tédio ou de desamor Ou de qualquer motivo que não valha a pena Conquanto que não doa mais essa dor antiga Conquanto que tenha, enfim uma mão amiga Para fechar-me os olhos dos olhos desse esturpor!!! - 8-


CADEIRA 14 Patrono: Afonso D’Escragnholle Taunay José Osório de Oliveira Azevedo

Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu a 4 de novembro de 1893, na fazenda da Serra, no município de São João da Boa Vista, filho de Domingos Theodoro de Azevedo Sobrinho e Francisca Augusta de Oliveira Azevedo. Cursou a Faculdade de Direito do Rio de Janeiro. Em São João da Boa Vista, foi vereador, Presidente da Câmara Municipal, Prefeito Interino, Presidente do Asilo São Vicente de Paulo. Em São Paulo foi Diretor do Instituto de Café; membro do Conselho Administrativo e Presidente da Caixa; diretor e um dos três fundadores do Banco Federal de Crédito (Itaú); Secretário do Sindicato dos Bancos do Estado de São Paulo; da Diretoria do Instituto dos Advogados, como tesoureiro; membro do Conselho da Ordem dos Advogados, secção de São Paulo; sócio fundador e diretor da Fundação Lar São Bento. Foi escritor foi precoce, tendo sido redator chefe do “Recreio Literário”. Vários trabalhos jurídicos publicados. Falou sobre a vida e obra de seu patrono na 3ª sessão da Academia em 22 de março de 1972. Livros: Minhas Memórias e História Político Administrativa de São João da Boa Vista (3 vol.), relançados em 07/10/09. Faleceu em 21 de fevereiro de 1976.

Teófilo Ribeiro de Andrade Filho Tomou posse em 21/09/1976. Natural de São João da Boa Vista, neste estado, onde nasceu a 5 de maio de 1922, onde fez os cursos primário, ginasial e de contabilidade. Ingressando na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, nesta recebeu o grau de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais (turma de 1946). Exerceu a advocacia nesta capital, tendo sido membro do Conselho da Secção de São Paulo da Ordem dos Advogados do Brasil e do Conselho Diretor da Associação dos Advogados de São Paulo. Chefe do gabinete do prefeito da Capital, em 1953, foi presidente da Caixa Econômica do Estado (1959/1963), elegendo-se deputado federal para a legislatura 1963/67. Na Câmara, foi membro das comissões de Relações Exteriores, de Economia e de Constituição e Justiça. Exerceu as funções de líder de partido, de bloco de partidos e de vice-líder do governo. Representou o Brasil em congressos internacionais, entre os quais o Inter parlamentar-Mundial de Teerã (Pérsia). Secretario dos Negócios Internos e Jurídicos da Prefeitura de São Paulo entre 1967/1969. Nomeado para o Tribunal de Contas do Município de São Paulo, foi eleito seu primeiro presidente, cargo que exerceu de janeiro de 1969 a janeiro de 1971, permanecendo no Tribunal, como conselheiro, até abril de 1975, quando foi nomeado e empossado, peIa segunda vez, Secretario dos Negócios Internos e Jurídicos do Município da Capital, cargo que ora exerce. Autor de projetos e substitutivos convertidos em lei, de trabalhos sobre temas Jurídicos, políticos e econômicos, bem como de discursos, votos, pareceres e decisões, publicados na Revista da Ordem dos Advogados, Revista do Tribunal de Contas do Município, Anais da Câmara dos Deputados, Diário Oficial da União, do Estado e do Município. -39-


CADEIRA 15 Patronos: Casimiro de Abreu e Mário de Andrade Odila de Oliveira Godoy

Fundadora, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu na Fazenda Paradouro, em São João da Boa Vista/SP. Filha de Joaquim José de Oliveira Sobrinho e Amélia de Oliveira. Cursou o Jardim da Infância “João Pestalozzi” de São João da Boa Vista, cuja professora e diretora era a acadêmica Maria Leonor Alvarez Silva. Cursou o Ginásio do Estado nesta cidade, cujos professores eram os acadêmicos Joaquim José Oliveira Neto e Emílio Lansac Tôha. Cursou a Escola Normal “Dr. Francisco Thomaz de Carvalho” de Casa Branca. Ingressou no magistério no ano de 1944, lecionando ininterruptamente na zona rural de Casa Branca, Vargem Grande do Sul, Bariri e São João da Boa Vista. Aposentou-se como efetiva do Grupo Escolar “Cel. Joaquim José”. Recebeu Certificado do Curso de Técnica Jornalística, promovido pelo Instituto Superior de Jornalismo, órgão Cultural da União dos Profissionais de Imprensa, do Rio de Janeiro. Foi membro efetivo da União dos Profissionais de Imprensa. Colaborou com os jornais de São João da Boa Vista.

José Osório Azevedo Jr Tomou posse em 18/01/2008. Filho de José Osório Oliveira Azevedo e Maria Rosa Azevedo. Bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo, é também Mestre em Direito Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Foi Conselheiro da Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo e Juiz do 1º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo, pelo quinto constitucional, classe advogado. Também foi Vice-Presidente e Presidente do º Tribunal de Alçada Civil de São Paulo e Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, aposentado em fevereiro de 00 . É professor de Direito Civil da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, desde 1973. Trabalhos jurídicos, entre outros: -”Compromisso de Compra e Venda”, Malheiros Editores, 5ª edição. -“Compra e venda, troca ou permuta”, Editora Revista dos Tribunais. -“Posse. Direito real do promitente comprador”; - “Loteamento”, Editora Quartier Latin, -“O dano moral e sua avaliação” - Revista do Advogado, da AASP, n. 49, dez/96, p. / 4. -“Observações sobre a posse no atual direito civil brasileiro”, in “Direitos Humanos” – Associação Juízes para a Democracia, 2001. -Votos, cerca de 300, publicados na Revista dos Tribunais, Revista de Jurisprudência do Tribunal de Justiça e Julgados dos Tribunais de Alçada e outras. -40-


CADEIRA 16 Patrono: Olavo Bilac Reverendo Jordano Paulo da Silveira

Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nascido aos 18 dias do mês de agosto de 1901, em São Sebastião da Grama/SP, filho de José Roberto da Silveira e Ambrosina Cândida da Silveira. Em 1927 prestou exame perante o Tribunal de Justiça do estado de São Paulo e obteve Carta de Solicitador, deixando então a Estrada de Ferro e passando a advogar. A Revolução de 1930, vitoriosa, cassou aos não formados em direito a permissão para advogar. Sem profissão, com política contrária, pois era do antigo P.R.P., tendo sua esposa enferma e tendo já um filho com um ano de idade, fez o Curso de Madureza em Cravinhos, fez o Vestibular em 1937 e matriculou-se na Faculdade de Direito de Niterói. Colou grau em 17 de dezembro de 1941, com 40 anos de idade. Foi Vice presidente e Secretário da Sub Seção da Ordem dos Advogados do Brasil. Foi Auxiliar, Escrivão e Coletor Estadual. Foi Membro da Igreja Presbiteriana do Brasil, serviu a Igreja de São João da Boa Vista onde eleito Presbítero-Regente e Ministro do Evangelho. Colaborou com jornais como “A Cidade De São João”, “O Município”, “São João Jornal”, “Liberdade” e também no “Diário De Poços De Caldas”. Teve três sonetos publicados na “Folha De São Paulo”. Concedeu-lhe a Câmara Municipal, em 1973, o titulo de Cidadão Sanjoanense. Faleceu em 1976.

Heitor Fenício

Foi eleito em 28 de março de 1978 e tomou posse 5 de agosto de 1978. Médico, escritor e jornalista. Tinha residência em São Paulo e Águas da Prata. Foi Presidente da ABRAFITE e diretor da revista TEMÁTICA. É o patrono da filatelia no Brasil. Faleceu em setembro de 1987.

José Rosa Costa Foi eleito em 16/11/1987 e tomou posse em 12/12/1987. Juiz de Direito.

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CADEIRA 17 Patrono: Francisco Dias Paschoal fabio carvalho noronha

Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em São João da Boa Vista, em 5 de maio de 1918, filho de Joaquim Pinto Noronha e Lucinda de Carvalho Noronha. Profissionalmente, foi por muitos anos, Diretor da Câmara Municipal local. Homem de múltiplos talentos, Fábio Noronha foi radialista, comunicador emérito, orador brilhante. Foi jornalista, com participações em jornais e revistas de nossa cidade e da região, músico, executando vários instrumentos, compositor de vasto repertório, sendo inclusive o autor da melodia do hino oficial de São João da Boa Vista. Literato de escol, tem uma fecunda produção literária, com destaque para contos, crônicas, poemas (exímio sonetista) e trovas, tendo sido o primeiro delegado da União Brasileira de Trovadores de nossa cidade, ganhador de muitos concursos do gênero. Não teve diploma de curso superior, sendo considerado um autodidata com extraordinária cultura geral. Dono de privilegiada memória, conhecia como poucos a história de São João da Boa Vista. Apesar de seu imenso acervo literário, teve apenas um livro (póstumo) publicado, com deliciosos contos curtos, “Estórias do Cotidiano”. Faleceu aos 11 de maio de 1991, logo após completar 73 anos de idade.

José Carlos Magalhães Teixeira

Tomou posse em 12/04/1980 e foi transferido para membro correspondente em fevereiro de 1995.Nasceu em 03 de abril de 1934 em São Sebastião da Grama/SP. Cursou a Faculdade de Direito de Campinas “PUCC”. Especializou-se em Processo Civil pela PUCC e Direito Administrativo pela UNAERP. Fundador e redator do jornal “Semanário Andradense”, e fundador e redator, do semanário “O Independente” e da revista “Coluna-

das”. Foi Vereador e Presidente da Câmara, assim como Presidente da Comissão de Justiça, Legislação da Câmara na Câmara Municipal de Andradas-MG. Foi Presidente da 37ª Subsecção da 0AB/SP. Foi Vice-Prefeito de São João da Boa Vista, na gestão de

João Baptista Scannapieco Tomou posse em 26 de outubro de 1996. Professor e Historiador. Foi Presidente do Arquivo Municipal Público e Histórico “Matildes Rezende Lopes Salomão”. Recebeu o título de cidadão Sanjoanense em 3 de julho de 1982, e o Título de Cidadão Benemérito de Espírito Santo do Pinhal em 24 de novembro de 2008. Lançou o livro “São Pantaleão” em 27/7/1996. -4 -


CADEIRA 18 Patronos: Euclides da Cunha e João Cabral de Mello Neto Milton Duarte Segurado Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Campinas a 07/01/1923, filho de Hoche Neger Segurado e Gracila Duarte Segurado. Bacharel em Ciências e Letras pelo Culto à Ciência e em Ciências Jurídicas e Sócias, pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Campinas. Professor de Introdução à Ciência do Direito, na Faculdade de Direito da UCC, onde é assistente de Filosofia do Direito. Professor de Introdução na Faculdade de Direito de São João da Boa Vista. Pertenceu a Academia Piracicabana de Letras. Foi o fundador do Departamento de Musica, do CCLA, de Campinas. Advogado encarregado do serviço Jurídico do SESI. Faleceu em 2006. Livro: Campinas em Soneto-Campinas SP,Gráfica Minaz Produtora, 1985.

Jonathas Mattos Júnior

Tomou posse em 21 de setembro de 1991. Nasceu em Piracicaba em 1911, Filho de Jonathas Mattos e Anésia Martins Mattos,mas é cidadão sanjoanense título outorgado por sua marcante dedicação à cultura e história deste município. Formou-se professor em S. Paulo, onde se casou com a jovem Dulcília Santana, enviuvando 51 anos depois; foi bancário, serenatista dos bons tempos, com seu manhoso violino (ensinado por Zeca Ribeiro). Formado em História Universal, foi professor secundarista. Trabalhou no Banco do Brasil, onde integrou a Diretoria. Livros: A Catedral de São João da Boa Vista; A Sagrada Prenda do Rio Parnaíba; Ensaio Historiográfico Theatro Municipal– Theatro Municipal e a trajetória das artes em São João da Boa Vista.

Plínio de Arruda Sampaio Nasceu em São Paulo em 26/07/1930. Formado em Direito pela USP em 1954, onde militou na Juventude Universitária Católica (JUC). Foi promotor público. Plínio tornou-se coordenador do Plano de Ação do Governo, função que ocupou até 1962. Em 1962 foi eleito deputado federal pelo Partido Democrata Cristão e tornou-se membro da Comissão de Economia, da Comissão de Política Agrícola e da Comissão de Legislação Social. Com o golpe de 64 foi um dos 102 brasileiros cujos direitos políticos foram cassados nos primeiros dez dias de regime, pelo primeiro Ato Institucional. -4 -


Exilou-se no Chile onde morou por seis anos, trabalhando como funcionário da FAQ, indo morar no Estados Unidos da América em 1970, ocasião em que curso o mestrado em Economia Agrícola em Cornell. Regressando ao Brasil em 1976, trabalhou na Fundação Getúlio Vargas, fundou o Centro de Estudos de Cultura Contemporânea (Cedec), e engajou-se na campanha pela abertura do regime militar e pela anistia dos condenados políticos. Ao lado de outros intelectuais do Cedec e do Cebrap, idealizou um partido à esquerda do MDB. Na concepção de Plínio, a nova agremiação seria um partido democrático e de massas com base popular e programa socialista, organizado em núcleos de base. Entrou para o Partido dos Trabalhadore em 1980, data da fundação dessa agremiação de orientação socialista. Plínio foi o autor do estatuto do partido, e um dos idealizadores do seus núcleos de base, e em 1982 candidatou-se a deputado federal por São Paulo, tornando-se primeiro suplente (viria a ocupar o cargo quando o deputado Eduardo Suplicy se desligou para disputar a prefeitura de São Paulo). Em 1986 foi eleito deputado federal constituinte. Como deputado constituinte ficou nacionalmente conhecido ao propor e defender um modelo constitucional de reforma agrária que visava acabar com os latifúndios; além disso, tornou-se o único deputado petista a presidir uma Comissão de Trabalho. Após desligar-se do Partido dos Trabalhadores, do qual foi um dos fundadores e mais históricos dirigentes, ingressou no Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). Ele não concordou com o rumo político que o PT tomou, por isso se desligou do partido. Desde 1996 é diretor do jornal Correio da Cidadania, veículo de imprensa independente da cidade de São Paulo. Em 2007, apesar dos seus 76 anos, participou ativamente da histórica passeata naAvenida Paulista organizada no dia Dia Internacional da MUlher, pelos direitos da mulher trabalhadora e contra o imperialismo do presidente estadunidense George W. Bush. Em 2010 é candidato a Presidência da República pelo PSOL. Livros: Desafios da luta pelo socialismo O Brasil pode dar certo História, crise e dependência do Brasil V Jornada teológica D. Helder Câmara Entre a Nação e a barbárie Construindo o Poder Popular -44-


CADEIRA 19 Patronos: Jaçanã Altair - Mário de Andrade - Nelson Omegna e Paulo Freire Maria Leonor Alvarez Silva

Fundadora, tomou posse em 15/11/1971. Natural de São João da Boa Vista, nasceu em 11 de outubro de 1907, filha de Antônio Adriano Alvarez e de Divina Adelina Alvarez. Autodidata, tendo como curso regular só o primário, embora tenha conquistado “Licenciamento”, em concurso prestado na Secretaria da Educação de São Paulo, a fim de regularizar a situação de sua Escola Particular, que foi fundada por ela e sua irmã, Felicidade Alvarez, em 1º de fevereiro de 1927. Dirigiu sua escola Particular, denominada “Jardim-Escola João Pestalozzi”, até 1938, quando foi nomeada Bibliotecária no então Ginásio Estadual de São João da Boa Vista, hoje “Instituto de Educação Cel. Cristiano Osório de Oliveira”. Prestou serviços como bibliotecária durante trinta e um anos, quando se aposentou. Em 1950, publicou uma “Monografia sobre Monteiro Lobato”, publicada pela Editora Brasiliense; em 1954 publicou “Galeria – O livro das Biografias” e em 1966, em sua primeira noite de autógrafos, realizada em sua cidade, lançou o romance de fundo social “Mãe Solteira”. Durante cinco anos estudou documentos fornecidos por Matildes Rezende Lopes Salomão, extraindo deles, o material necessário, para a “História de São João da Boa Vista” e foi lançado pela “Revista dos Tribunais”. Era Membro da Academia de Letras de Piracicaba e sócia da União de Escritores Brasileiros. Teve alguns trabalhos literários premiados, dentre os quais, um “Estudo de História Comparada” entre Brasil e Estados Unidos (2º prêmio) e trabalhos literários no jornal “O Diário de São Paulo” e o “Prêmio Juca Mulato, instituído pela Prefeitura de Itapira. Foi a primeira mulher de sua cidade a servir como Presidente de Mesa Eleitoral, assim como a primeira candidata a Vereadora, pelo antigo Partido Republicano Paulista. Foi a primeira sanjoanense, a ser convidada a tomar parte no º Congresso de História do Brasil, realizado na Universidade Católica de Campinas, onde dissertou sobre a Estrada de Goiás e sua importância na colonização de São Paulo. Escreveu dois rodapés para o jornal “O Município”, do qual nunca se afastou em sua segunda fase, iniciada em 1964. Faleceu em 20 de março de 1987.

José Simoni

Eleito em 20/08/1987. Nascido em São José do Rio Pardo, aos 25 de Abril de 1924. Formou-se em odontologia pela Universidade de São Paulo, em Ribeirão Preto, no ano de 1947. Iniciou a profissão de cirurgião dentista em São José do Rio Pardo. Exerceu-a por mais de 50 anos. Iniciou o magistério, lecionando Biologia Educacional na Escola Normal da Prefeitura de São José do Rio Pardo e na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras, daquela cidade. Lecionou também em Itapira, de onde se removeu para o Instituto de Educação Cristiano Osório de Oliveira, em São João da Boa Vista, ocupando a cadeira de Biologia Educacional, por mais de 30 anos, desde 1955, até sua aposen-45-


tadoria. Em São João da Boa Vista, cursou com a 1ª turma, a Faculdade de Direito da Fundação Octávio Bastos - UNIFeob, tendo se formado, com brilhantismo, em 1969. Conhecedor e apreciador da boa música possuía numerosa discoteca de música erudita. Desenhava com traços firmes como os de um verdadeiro artista e pintou alguns quadros. Escreveu inúmeros poemas. Nestes, revela sua alma inquieta, sempre, direcionada às indagações filosóficas. Foi leitor assíduo de Teillard Chardain, São Tomás de Aquino, João da Cruz, Santo Agostinho e Alceu de Amoroso Lima - o Tristão de Athayde. Faleceu em 9 de outubro de 1998, aos 74 anos.

Reverendo Décio Madruga Tomou posse em 17/02/2001. Nasceu em 05/01/1953. Cursou Teologia no Seminário Presbiteriano de Campinas/SP, Letras na Faculdades de Educação São Luis de Jaboticabal/SP, Direito na Unaerp em Ribeirão Preto/SP, Música, Canto e Regência em São Paulo. Palestrante e Conferencista, Professor de Música e de Português, Voluntário do Centro Cultural Loius Braille, Maestro do Coral, Maestro Da Banda do Colégio Seletivo de São João da Boa Vista. Músico, Cantor e Professor de Canto e Canto Coral. Passou a membro correspondente a partir de novembro de 006. Proferiu palestra “A sociedade em crise: como enfrentar desafios”, em 26 de setembro de 2000, na Papyrus Livraria.

João Otávio Bastos Junqueira É membro da Academia de Letras desde agosto/ 007. Nasceu no dia 29/01/65, em São João da Boa Vista– SP, filho de Clineu Andrade Junqueira e Laura Bastos. É graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. E curso de Pós Graduação lato-sensu em Alimentação Animal - Fundação de Estudos Agrários “Luiz de Queiroz”, Pós Graduação stricto sensu em Zootecnia – Nível Mestrado. Universidade de São Paulo – USP. Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos e Pós Graduação stricto sensu em Tecnologia de Alimentos – Nível Doutorado Universidade de Campinas – Unicamp. Faculdade de Engenharia de Alimentos. Foi Coordenador Pedagógico da Faculdade de Medicina Veterinária “Octávio Bastos”, mantida pela UniFeob de São João da Boa Vista – SP, professor assistente da disciplina de Clínica de Grandes Animais na mesma Faculdade durante o ano letivo de 1991. Professor Assistente da disciplina de Administração Rural na mesma Faculdade de 1995 a 1998, professor das disciplinas de Iniciação à Veterinária e Tecnologia de Alimentos na mesma Faculdade de 1997 a 1999, diretor da Faculdade de Medicina Veterinária “Octávio Bastos” eleito pelo corpo docente para o biênio de 1992/93 e reeleito para os biênios 1994/95, 1996/97 e 1998/99. Presidente do Conselho Diretor da Fundação de Ensino Octávio Bastos de 1999 a 2002 e diretor geral das Faculdades Integradas da Fundação de Ensino Octávio Bastos de 2002 a 2004. Foi Reitor do Centro Universitário da Fundação de Ensino Octávio Bastos. -46-


CADEIRA 20 Patrono: Castro Alves Benedito José Barreto Fonseca Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nascido em Campinas, Estado de São Paulo, aos 31 da janeiro de 1934, filho de Benedicto Ferreira Fonseca e Maria Estella Barreto Fonseca. Promotor Público da Comarca de Campinas. Reitor da universidade Católica de Campinas (1969). Professor Catedrático de Direito Constitucional e Filosofia do Direito da Faculdade de Direito da Universidade Católica de Campinas. Professor de Jurisprudência Médica, Noções de Direito e Estudos de Problemas Brasileiros da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas. Acadêmico da Academia Campinense de Letras, a partir de 1969. Doutor em Filosofia do Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Madrid.

Christino Cardoso Pádua Tomou posse em 21/09/1991. Nasceu em 25/10/1945 em São Sebastião do Paraíso/M.G. Formado pela faculdade de Direito da UniFEOB de São João da Boa Vista/SP. Secretário Titular de Cargo da ESPSG - Cel. Cristiano Osório de Oliveira de São João da Boa Vista. Em 1967 publicou o livro de peça para Teatro intitulado “A SENHORITA IVONE”- Capital- SP. Em 1.986 publicou o livro de Poesias intitulado “SÓ SONHOS” e em 1988 publicou o livro de Poesias intitulado SORRISO FIXO” ambos em São João da Boa Vista. Escreveu para os periódicos: “A Gazeta de São João”, “O Município” e “A Cidade de São João”.

Lauro Augusto Bittencourt Borges No dia 8 de julho de 007, tomou posse na Academia de Letras de São João da Boa Vista. Nasceu em São João da Boa Vista, dia 29 de março de 1970. É Bacharel em Direito pela UNIFeob, onde graduou-se no ano de 1997. Desde 2000 trabalha na Caixa Econômica onde é atualmente Gerente de Pessoa Jurídica da agência de São João da Boa Vista. Em 1998, indignado com a atitude de um candidato a deputado estadual, que, não querendo participar de um debate, foi à Justiça para tentar impedir que os outros candidatos debatessem, escreveu uma mensagem e enviou para publicação na seção do leitor do jornal O Município com o título de “Democracia Ferida” que acabou sendo publicada como artigo. A partir daquele momento, passou a publicar artigos na imprensa sanjoanense e de Mogi-Guaçu, inicialmente com colaborações esporádicas para a Gazeta de São João e O Município, e depois, com coluna semanal no jornais Edição Extra, O Repórter (Mogi Guaçu), Correio Sanjoanense e, desde 2005, no jornal O Município. O cronista, nos idos de 000, travou calorosa polêmica nas páginas do O Muni-47-


cípio e da Gazeta de São João, recebendo mensagem do consagrado jornalista poçoscaldense Luis Nassif, que enviou mensagem ao cronista, colocando-se ao seu lado na polêmica e autorizando a publicação no jornal O Município, com grande repercussão. Ainda em 2007, foi um dos participantes da II Antologia da Academia de Letras de São João da Boa Vista, organizada por Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira, com os textos: “Homo Crepuscularys”, “Logradouros Aflitos” e “O Banheiro”. Tem, também, uma tribuna virtual, o chamado blog (http://baucrepuscular.blogspot.com/), que ele nomeou de “Baú Crepuscular”, cujo lema é: “Atualidades mantiqueiras, histórias crepusculares, hábitos macaúbicos, artigos, crônicas, devaneios e outras viagens. Só quero ver a banda passar, só quero ver a Sanja passar”.

Saudade do Trem de Ferro

José Rodrigues Cordeiro (Cadeira nº 7 — Patrono: Coelho Neto) Publicado no Jornal O Município – 23/05/1979

Tchiic... tchiic... tchiic... Delem... delem... delem... É a partida do trem. O trem que parte seguro... teelc... tilic... telec... tilic... Em busca do seu destino, por cima dos trilhos duros. Ê o trem chamando o velho, chamando o menino também. Oh! Que saudade que tenho, saudade do trem-de-ferro, movido a carvão ou a lenho, cortando vaiado e cerro. Telec-tec... pelelec... telec-tec... Piü... piii...piii... —Vem ver o trem que lá vem, grita feliz o moleque. E corre pra ver o trem. Corre sem medo o daninho, pois sabe que o trem que lá vem, não perderá seu caminho. Não é como o Scania ou jamanta, ou como o carro que canta, q ue deixa o rumo da frente, e vem por cima da gente. Oh! que saudade que tenho, saudade do trem-de-ferro quando rompendo na curva, então soltava o seu berro: Pii... piii... PIcafé-com-pão, manteiga não, café-com-pão, manteiga não. —Vem ver o monstro horroroso, que vem manhando garboso!...

Ah! Quantas vezes eu o vi. Se o gado pastava tranqüilo, tranqüilo seguia a pastar, porque sabia que aquilo, que, vinha correndo a bufar, jamais cometia tal erro, de entrar na contra-mão, para um boi atropelará. Oh! Que saudade que tenho Do trem que expelia tição. Telém... telém... telém... Peleque, peleque, peleque dizia rangendo, sem breque. Num jogo de vai e vem, sacodia ele a carcaça. Soprando em vago cansaço, soltava negra fumaça, dos largos pulmões de aço. —Levanta nego, é hora, dizia a mulher ao marido, é hora de viajar, já ouço no ar o bramido, do trem que está pra chegar. Ele não espera ninguém, a ninguém pode esperar. O que você tem de fazer, fará você ao voltar. Oh! Que saudade que tenho da segurança do trem, no jogo do vai e vem, ele acabava deixando, cada qual no seu lugar. Hoje a gente viaja, na dura estrada asfaltada. A gente não sabe se chega, quanto mais se vai voltar. -48-


CADEIRA 21 Patrono: Dom Duarte Leopoldo e Silva Monsenhor Antonio David Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu a 29 de junho de 1908 na localidade de Joaquim Egídio - município de Campinas, filho de José David e Maria José David. A 29 de dezembro de 1935, na Igreja Matriz desta cidade foi por D. Alberto José Gonçalves, então Bispo de Ribeirão. Foi Ministro Ecônomo e Ministro de Disciplina no Seminário Central do Ipiranga e São João da Boa Vista. Em 19 de outubro de 1941 tomou posse como Pároco Inamovível da Paróquia São João Batista em São João da Boa Vista, cargo que exerceu até a criação do Bispado na cidade (1960). Em 7 de junho de 1948 recebeu o Canonicato e o Monsenhorato em 24 de maio de 1959. Em 1961, a Câmara Municipal outorgou a Monsenhor Antônio David o título de Cidadão Benemérito Sanjoanense.

Padre José Benedito de Almeida David Tomou posse em 1984. Nasceu em 07 de junho de 1947 em São João da Boa Vista/SP, filho de Joaquim David e Maria José de Almeida David. Sua Ordenação Presbiteral foi 18 de março de 1972. Licenciado em Filosofia pelo Seminário Central da Imaculada Conceição do Ipiranga, em São Paulo/SP e Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de Mogi das Cruzes /SP. Bacharel em Teologia pela Pontifícia Universitas Gregoriana, Roma, Itália. Mestrado em Teologia pela “Pontifícia Universitas Gregoriana, Roma, Itália. Vigário Cooperador da Paróquia de São João Batista - Catedral, em São João da Boa Vista/SP. Coordenador Diocesano da Pastoral de Juventude da Diocese de São João da Boa Vista/SP. Coordenador da Pastoral Diocesana na Diocese de São João da Boa Vista/SP. Professor do Departamento de Teologia Sistemática do Instituto Teológico São Paulo, em S. Paulo/SP, ministrando as disciplinas: Revelação II e Antropologia Teológica I. Professor Titular do Departamento de Disciplinas Teológicas Auxiliares do Instituto de Teologia e Ciências Religiosas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em Campinas, SP, ministrando as disciplinas: Antropologia Teológica A, B,C. Professor Titular do Departamento de Disciplinas Filosóficas Auxiliares do Instituto de Filosofia da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em Campinas/SP, ministrando a disciplina: Metodologia Científica, aplicada à Teologia. Diretor do Instituto de Teologia e Ciências Religiosas da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em Campinas, SP. Membro do Conselho Universitário e do Conselho de Ensino e Pesquisa da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, em Campinas, SP. Foi Reitor da PUCCAMP. Recebeu em 2006 o título Doutor “Scientiae et Honoris Causa” da PUC-Campinas. O Honoris Causa é a mais importante honraria acadêmica a ser concedida e o padre David foi, com todos os méritos, o sexto homenageado com o título. -49-


CADEIRA 22 Patronos: Firmino da Costa e Mário Palmério Almir Paula Lima Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Juiz de Direito. Casouse com Wanda Paula Lima em 1944. Foi Magistrado, Poeta e governador do Rotary Club em Lavras/MG, onde hoje existe um Concurso Literário que leva seu nome. Faleceu no dia 0 de julho de 00 .

Reverendo Isaias Henrique Côrtes Professor. Nasceu em Manhumirim M/G, aos 15 de novembro de 1917, filho de João Eduardo Cortes e de Emília Paulina de Jesus. Licenciado em Filosofia pura pela F.F.C.L. de Mogi das Cruzes. Bacharel em Filosofia e Teologia, pela Faculdade de Teologia de Campinas, da Igreja Presbiteriana do Brasil. Professor secundário. Professor de Curso Superior no Seminário Presbiteriano Conservador em São Bernardo do Campo - maiorias - Filosofia e seus ramos - Literatura Portuguesa e Brasileira. Professor de Língua Portuguesa. Ex-diretor dos Ginásios de São Miguel Paulista e Ginásio das Américas ambos da Capital de São Paulo. Fundador do LIONS CLUB de Laranjal Paulista S/P.

Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira Tomou posse em março de 1999. Nasceu em Barretos (SP) no dia 29 de outubro de 1945. Foi presidente da Academia no triênio 2005/07. Lançou a Antologia II da Academia de Letras. Foi presidente da AMITE no biênio 2007/08. Advogado formado em 1.971 pela Faculdade de Direito Universidade de São Paulo - Largo de São Francisco; Professor de Direito Constitucional no curso de graduação em Administração Pública da Escola de Administração de Empresas de São Paulo - Fundação Getúlio Vargas (1.985/1997), tendo também ministrado cursos de Direito Tributário e Direito Comercial para turmas de Administração de Empresas; de Instituições de Direito Público e Privado no curso de graduação da Faculdade de Ciências Contábeis e Administrativas da Fundação de Ensino Octávio Bastos; de Direito Civil IJJ (Contratos) na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, campus Poços de Caldas; Membro (ex) Instituto Jurídico da Associação Comercial de S. Paulo; (ex) do Conselho Fiscal do Banco do Estado de São Paulo S/A; Fundador e Diretor Secretário da Cooperativa de Crédito Mútuo dos Empregados do Grupo Pão de Açúcar (1980/1991); Examinador do exame de habilitação da Ordem dos Advogados do Brasil - Secção São Paulo; Colaborador do jornal O Município e Edição-Extra; do site Direito e Medicina, http://www. webmedicos.com.br, na Internet. -50-


CADEIRA 23 Patrono: João Guimarães Rosa Hercílio Ângelo Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nascido em 30 de novembro de 1910. Diplomado da Escola Normal de Casa Branca em 1930. Diplomado da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (USP), em Língua Estrangeira e Português (1937). Membro da Comissão dos Festejos Euclidianos; Revisor da Companhia Melhoramentos de São Paulo e respondeu pelo estabelecimento de textos de Machado de Assis: Contos Machado de Assis ele fez estabelecimento de texto, revisão, bibliografia e notas - edição 1970. Regente da cadeira de Língua Portuguesa na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da Universidade Católica de Campinas. Colaborou Novo Dicionário Brasileiro – Melhoramentos – colaboração em ortografia, prosódia, e regência 5ª edição. Recebeu o título de cidadão rio-pardense em 30/11/1966.

Celina Maria Bastos Varzin Nasceu em São João da Boa Vista dia 17 de Janeiro de 1943, filha de Octávio da Silva Bastos e Margarida Noronha Bastos. Na infância morou nas cidades do Rio de Janeiro e Poços de Caldas. Concluiu o curso Normal, para professora no Colégio Santo André,de São João da Boa Vista em 1960. Em 1964 concluiu o curso de licenciatura em Filosofia na Faculdade Sedes Sapientiae, atual PUC/São Paulo. Foi professora de Sociologia da Educação, do Direito e da Economia, na Faculdade de Filosofia de Poços de Caldas, atual PUC/Minas, Unifae e Unifeob. Foi diretora por vários anos da Faculdade de Filosofia da Unifeob, participou do seu Conselho Curador. Fez vários cursos de especialização e mestrado na área de Sociologia. Escreveu sempre sobre assuntos sociais, ligados ao ensino, em artigos, apostilas e livros didáticos. -5 -


CADEIRA 24 Patronos: Manuel Carlos de Figueiredo Ferraz e Vinicius de Moraes Antonio Ferraz Monteiro (Lilo)

Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em 29 de abril de 1911 em Mococa/SP, filho de Luiz Costa Monteiro e Risoleta Ferraz Monteiro. Diplomou-se de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais expedido pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo e Guarda Livros – Curso Comercial expedido pelo Instituto Mackenzie College. Foi professor efetivo da Cadeira de biologia (aposentado) do Instituto de Educação Euclides da Cunha de São José do Rio Pardo e professor de Moral e Cívica da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de São José do Rio Pardo. Presidente da Comissão Examinadora das Provas Oficiais da maratona Euclidiana, por cinco anos. Revisor da Revista Logos da Faculdade de filosofia, Ciências e Letras de São José do Rio Pardo. Assim disse um ex-aluno: “O Dr. Lilo, que escrevia muito sobre assuntos de sua especialização professoral - Biologia, Genética, História Natural, quase não falava, fora das aulas, sobre esses temas. Preferia discorrer longamente sobre Santo Tomás de Aquino, sobre Buda, sobre Santa Teresa de Ávila, sobre filósofos gregos. Embrenhava-se pela filosofia, religião, sociologia, direito, linguagem, arte... Seguia à risca o velho conselho de Marcial: “tudo que diga respeito ao homem interessa-me”. Um de seus conselhos aos alunos era: — “Quando você quiser guardar para sempre alguma coisa que leu, fale a respeito dela com muitas pessoas. Se possível, escreva sobre o assunto lido”.

Maria José Aranha de Rezende Tomou posse em 09/08/1975. Nascida em Santos em 2 de outubro de 1911. Era conhecida entre os amigos por Zezinha, a poetisa das rosas, pois esta sua flor preferida inspirou-a para muitos poemas e deu nome a seu primeiro livro: Rosa Desfolhada. Era cronista do jornal A Tribuna, membro do Instituto Histórico e Geográfico de Santos e fundadora da Academia Santista de Letras. Foi a primeira mulher a ser admitida em uma entidade literária, e isto aos 17 anos de idade. Suas influências poéticas foram poetas com quem conviveu muito de perto: o tio-avô Vicente de Carvalho, Martins Fontes, Paulo Gonçalves, Ribeiro Couto e Martins Fontes. Foi convidada para uma conferência na Academia de Ciências de Lisboa. Sua obra poética consiste nos seguintes livros : Rosa Desfolhada; Fonte Sonora; A Flor e Outros Poemas; Sonetos que o amor inspirou ; além de um LP Poemas. Sua obra em prosa consiste dos livros: Crônicas de Domingo; Vicente de Carvalho, o Poeta da Mar (biografia que lhe valeu o prêmio Luiz de Camões da Academia de Ciências e Letras de Lisboa); Affonso d’Escragnolle Taunay - O Desbravador da História Paulista (biografia que recebeu Menção Honrosa da Comissão Estadual de Literatura) . Faleceu em 17 de junho de 1999, aos 88 anos. -5 -


Esmeralda Peregrino de Moura

Tomou posse em 19 de agosto de 1995. Nasceu em 20/09/1921, em São José do Rio Preto/SP, filha de Manoel Peregrino da Silva e de Maria Hercília Buarque Peregrino da Silva. Estudou em Campinas, onde formouse no Curso Normal, indo exercer seu professorado em Marília/SP, onde residiu até 1953, quando casou-se com o médico pediatra Dr Rosalvo Maciel de Moura e foi morar no Rio de Janeiro, aí permanecendo até setembro de 1991, quando São João da Boa Vista teve o privilégio de ser sua nova moradia. Por vários anos participou de um programa semanal (sábado às 10 horas) na Rádio Piratininga em SJBVista. Com poemas, editorial e mensagens. Também, por vários anos participou de um programa na Rádio Anúncio, FM 103- da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em SJBVista. Conferências, Palestras e Recitais: “Vida e obra de Lima Barreto”, SEATA e em São João da Boa Vista, na Academia de Letras; “Modernismo nas Letras – na FEOB curso de Letras e na Escola Benjamin Constant em Oswaldo Cruz SP; “A Poesia e o Homem: formação da personalidade” Faculdade Aberta à Terceira Idade” UNESP – campus de Marília; “Educação e Poesia” 1º Seminário projeto “Planta Humana” na Associação de Educação Ambiental PER VITA de Presidente Prudente. SP. Participou de vários recitais no SEATA, UBT e Casa do Poeta.; “Um poeta hoje – Moacyr José Sacramento” no círculo de palestras “Os nossos poetas hoje” e “Vida e obra Dr Manoel Ferreira Ferraz”. Colaborou na Secção Literária do Jornal “O Município” em São João da Boa Vista. Foi premiada em Concurso de Trovas promovidos pela UBT em 1995 e 1989. Livros: Poemas para sacudir a alma (1989); Ama-me (1993); De gente de fé de fome (1995); Se for possível (1997).

Vânia Gonçalves Noronha Tomou posse em 08/0 / 008. Graduada em Letras pela UniFeob de São João da Boa Vista; Diplomada no Curso de Piano, Conservatório Carlos Gomes, Campinas-SP, 1972; Diplomada no curso de Formação de professores de Iniciação Musical e Artística, Conservatório Carlos Gomes, Campinas-SP, 1973; Curso de Piano Popular e Harmonia Funcional, CLAM (Zimbo Trio), São Paulo – SP, 1985/ 1989; Curso de Piano Popular , Jazz e Harmonia Funcional na Escola Wilson Curia, São Paulo - SP, 1990 a 1992; Curso Método Bastien para Piano, Escola, Campinas – SP, 2001. Coordenadora de Música (Coral e flauta-doce) das Escolas Municipais de São João da Boa Vista, desde 2001. Coordenadora de Música da APAE de São João da Boa Vista – SP, desde 00 . Coordenadora de Música do Projeto S O S Bombeiro, no Resgate à Cidadania, Associação do Homem de Amanhã, São João da Boa Vista – SP, desde 2002. Coordenadora de Música, do Projeto Jornada Ampliada, São João da Boa Vista – SP, 2002. Presidente da AMITE – Amigos do Theatro Municipal—biênios 2009/10 e 0 / 0 . Foi Diretora de Cultura do Município. É coordenadora de Música do CLAC – Centro Livre de Arte e Cultura, desde 000. -5 -


CADEIRA 25 Patrono: Manuel Bandeira Eunice Veiga Fundadora, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Casa Branca/SP, filha de Luís Ramos da Silva Veiga e Alice da Silva Veiga. Bacharel em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social “Casper Líbero”. Teve seus primeiros artigos publicados no “Diário do Povo” e no “Correio Popular” de Campinas, recebendo muitos elogios. Depois começou a colaborar no Suplemento Feminino da “Folha de São Paulo” e no “ Jornal da Criança”, do mesmo matutino, onde ainda manteve as colunas “ História” e “ Curiosidades”. Escreveu também no “ Diário de são Paulo”, na seção da Regional da “Folha de São Paulo” e no jornal “O Dia”. Colaborou com a “ Folha de Casa Branca” e no “Jornal dos Professores” , do CPP.

João Sérgio Januzelli de Sousa Nasceu em 1961 na cidade de São João da Boa Vista. É graduado em Letras. Cursou o ensino médio profissionalizante em técnico de administração de Empresas. Trabalhou em banco. Terminou o ensino superior em Dracena/SP. Cursou mestrado. Retornando a São João da Boa Vista, em 1989,começa a ministrar aulas de inglês. Surge então a oportunidade para lecionar português, na cidade de Águas da Prata. Logo em seguida,em 1992, começa lecionar no Anglo de Espírito Santo de Pinhal, e depois no Anglo de São João da Boa Vista. Em 1999 começou a lecionar na UniFae nos cursos de Administração, Ciências Contábeis e Economia. Em 2001 prestou o concurso público para a instituição. Leciona também na UniFeob. Aos anos surge uma outra paixão e que está presente até hoje na sua vida: o rodeio. Participou de vários festivais de rodeio locais e, principalmente, da região. Atua há 10 anos na EAPIC como assessor de imprensa. Tem um programa semanal no Canal São João chamado “Prosa Caipira”. Em 2008, formou-se Personal & Professional Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching. No dia 18 de setembro de 2009, no auditório da Associação Comercial e Empresarial, foi proferiu a palestra “Desafie seus gigantes com o Coaching” e não parou mais de palestrar. É colaborador da revista Atua, da ACE, como revisor de texto e cronista. -54-


CADEIRA 26 Patrono: Vicente de Carvalho e Gregório de Mattos Jurandir Ferreira

Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Poços de Caldas/MG (1905-1997) publicou 11 livros, entre romances, poesia e contos. Sua biblioteca, que reúne quase quatro mil itens - entre livros, periódicos, manuscritos, correspondências e documentação pessoal –, está no IMSPoços de Caldas e aberta à consulta do público mediante agendamento. O primeiro romance só apareceu em 1948, com a edição de O céu entre montanhas, de Jurandir Ferreira. O autor incluído entre os 8 melhores contos do Brasil, editado pela Bloch em 1968 publicou ainda coletâneas de contos, crônicas e poesias, além de um segundo romance e da novela Um ladrão de guarda-chuvas, que lhe valeu o Prêmio Guimarães Rosa de 1994. Do conjunto de sua obra onze títulos publicados em geral por editoras paulistas, como Martins, Saraiva e Duas Cidades destacam-se as crônicas, traçadas com estilo leve e seguro, que compõem o painel de uma vila interiorana, com sua gente, seus costumes e suas transformações.

Francisco Cozzupoli Médico Tomou posse em O5/07/1986. Residiu em Águas da Prata, à Av. Armando de Salles Oliveira, nº 4 6.

Thiago Menezes

Tomou posse em 17/02/2001. Escritor e Jornalista. Colunista dos Jornais “CIDADE DE ITAPIRA” e “Gazeta Itapirense”. Publicou 26 livros, destacando-se “Celly Campello – A Rainha dos Anos Dourados”, lançamento da Scortecci Editora na 13º Bienal Internacional do Livro, em São Paulo, Poeta e Jornalista (formado pela P.U.C. – Turma Caco Barcellos, cujo paraninfo de formatura foi Alberto Dinnes). Técnico em Turismo e Hotelaria e Guia de Turismo credenciado pela EMBRATUR - Instituto Brasileiro do Turismo (Órgão do Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo. Diretor de Cultura do “Conselho Municipal de Turismo de Itapira” - COMTUR (Itapira, SP), desde 2001. Presidente da FALASP - Federação das Academias de Letras e Artes do Estado de São Paulo e Grão Mestre de todas as Ordens Honoríficas do sodalício acadêmico. Presidente da “Academia Itapirense de Letras e Artes” (Itapira, SP), da “Academia de Letras da Mantiqueira”. Membro Correspondente da “Academia Carioca de Letras” (Órgão Consultivo do Governo Estadual) e da “Academia Brasileira de Literatura”, Honorário das Academias “Nacional de Letras e Artes – ANLA” e “Pan-Americana de Letras e Artes – APALA”. Na -55-


França é membro de Honra, desde 1993, da “Société Académique Des Arts Libéraux de Paris” (La Varenne - St. Hilaire) e em Portugal da “Academia Antero de Quental”, de Lisboa.

José Carlos Sibila Barbosa Bacharel em Direito pela Faculdade de Guarulhos/SP, cursou Pósgraduação em Ciências da Comunicação na USP, com a dissertação de mestrado: Cinema e Televisão: A Interrelação dos Meios. Cursou a EAD - Escola de Arte Dramática e Fundação Armando Álvares Penteado FAAP (Incompleto). Também cursou a Aliança Francesa e a Escola Superior de Cinema ( França 2 anos . Direção e Montagem). Foi colaborador da Revista Íris durante um ano, sempre com artigos ligados à comunicação. Artigos Publicados: O Cinema e a Televisão (Revista Íris). Dramaturgia (Revista Íris). O Teatro e a Televisão (Revista Íris). Crônica: O drama do Cronista. Editora Nativa. Conto: O Parto. Editora Ícone. Rádio e TV (Revista Escolha Superior). Conto. Livro de contos, editado pela editora Nativa. Lançamento 22.11.02. Peças escritas: “Teto de Lona”, qualificada em 1997 para os benefícios da Lei Mendonça de Incentivos Fiscais. Montada em 1999, Teatro Pirandello. “Doida” (Leitura na Sociedade Gastão Tojeiro). “O Bordel do Estado”, comédia musical. “A Idade da Terra”. “A eleição da mãe de Jesus”, montada no Teatro Zipnet Bijou. A menina que sabia poesia. Leitura aberta na APART. Lançou em dezembro de 2008 um livro virtual com esses três textos teatrais. O livro recebeu o nome “Personagens” pela Editora Virtual Libri.

Caminho Assis Canoas - (Cadeira a 37 — Patrono: Alvares de Azevedo) Jornal A Cidade de São João – 05-10-1972 Nas urzes do caminho que percorro repontam lábios rúbidos de sedes e a liberdade foge das paredes e desliza nos campos onde corro. Sei que a noite dos gritos de socorro fundiu-se nos impulsos destas redes e integrou-se num mundo que não vedes onde nasço mil vezes e onde morro. E barro em sangue escorre dos meus dedos tingindo os roseirais dos meus segredos nos canteiros de nuvens que plantei. A paisagem é o chão que me devora e dos meus olhos nasce a ave canora que emigra para longes que não sei... -56-


CADEIRA 27 Patronos: Gastão Gruls e Érico Veríssimo Geraldo Majela Furlani

Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Casa Branca/ SP, no dia 11 de abril de 1929, filho de Sylvio Furlani e de Antonia Zanchetta Furlani. Apaixonado por futebol, passou a jogar como profissional no Esporte Clube Mogiana de Campinas, integrando por várias vezes a seleção campineira, ao lado de jogadores do Guarani e da Ponte Preta. Foi através desta atividade que conseguiu custear seus estudos universitários. Em 1955, passou a atuar no Palmeiras Futebol Clube de São João da Boa Vista, encerrando sua carreira de jogador aos anos de idade. Licenciado em História e Geografia pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de Campinas. Certificado de Pós-Graduação em geografia (Geografia Física – Geomorfologia), pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Certificado do Curso de Sedimentologia do Instituto de Geografia da Universidade de São Paulo. Em 1986, Geraldo Majella produziu o vídeo “Os Sertões de Canudos”, hoje transformado em DVD pela Casa “Euclides da Cunha”, de São José do Rio Pardo, com imagens do local onde foi travada a batalha de Canudos, no sertão baiano Livros: A Geografia de “Os Sertões” – Análise da Terra; As Boçorocas de Casa Branca na Revista “Logos”.

João Batista Pereira Bastos Posse em 24 de setembro de 1982, no Centro Recreativo Sanjoanense, foi saudado por Emílio Lansac Thoa. Antônio “Nino” Barbin Eleito 20/07/1991, tomou posse em 21/09/1991. Nasceu no dia 28/12/1939 em Tambaú/SP. Fez o Curso Normal e Aperfeiçoamento - Técnico em Contabilidade. Bancário do Banespa (Banco do Estado de São Paulo S/A). Colaborador dos jornais: “A Cidade de São João”, local; “O Tambaú”, de Tambaú; “O Jornal de Pinhal”, de Espírito Santo do Pinhal; “O Imparcial”, de Aguaí. Filiado à U.B.T. - União Brasileira de Trovadores, com vários prêmios conquistados em Concursos e Jogos Florais. Responsável, ao lado de Fábio Noronha e com o patrocínio do Depto. de Cul¬tura da Prefeitura local, e apoio da U.B.T. São Paulo, pelo I Concurso Nacio¬nal de Trovas de São João da Boa Vista. Estudioso de Musica Popular Brasileira e História do Radio no Brasil, com participação semanal no programa radiofônico “ZY-Coração, Celio Braga, A Voz da Saudade”, na Pinhal Rádio Clube, de Espírito Santo do Pinhal. Vencedor em concursos internos do Banespa, nas modalidades de contos e crônicas, nos anos de 1989 e 1990, com os trabalhos: “Essas Máquinas Maravilhosas”, “Um Caso de Anacoluto”, “As Pirâmides de Tibério” e “O Professor de Música”. Autor “de sonetos, poemas, crônicas e contos. Livros:“O tempo, esse peregrino” (1998); Trovas que o Banco inspirou; Banespinha: a conquista de um sonho (2009). -57-


CADEIRA 28 Patronos: Erasmo Braga e Guilherme de Almeida Reverendo Júlio Andrade Ferreira Tomou posse em 1972. Nascido em Andradas/MG, em 3 de setembro de 1912. Licenciado em Filosofia pela OMEC, Mogi das Cruzes/SP, e com aceite no Conselho Federal de Educação em Filosofia e Sociologia, passou a lecionar Filosofia da Educação, primeiramente na Faculdade de Educação do Instituto Piracicabano, Piracicaba/SP, e depois, na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de N. S. do Patrocínio, Itu/S.P e eventualmente, na F.F.C. Letras de Itatiba/SP, e F.F.C.L. de Mogi Mirim. Membro do Presbitério de Campinas (antigo Presbitérío de Minas), da Igreja Presbiteriana do Brasil, serviu no pastorado da Igreja Presbiteriana Central de Campinas na igreja Presbiteriana do Jardim Guanabara. São inúmeras as conferências, cursos e representações nos campos de Teologia, Sociologia e História pelo Brasil, que tem estado a seu cargo. São inúmeras também, artigos em jornais e revistas, e palestras radiofônicas. Em 1977, tornou-se membro da Academia Campinense de Letras. Livros: “Uma Herança e Dez Destinos”, (1979, é a crônica de sua família, Ferreira). Em 1980, “Uma Família se Reúne em Dezembro”, é a história da família Valim, a que pertence sua esposa. Pela “Luz Para o Caminho”, veio a editar O Trio em Férias. Luiz Antonio Spada Tomou posse 19/08/1995. Cursou a Faculdade de Serviço Social da Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Participou do Grupo Teatral PAN, da mesma cidade, revelan do-se como ator. Fez parte do Coral Vozes de São João, como tenor. Criou a Oficina da Palavra, um grupo de estudos literários. Participou do curso literário “Escrever é desvendar o mundo” promovido pelo Centro Cultural Centauros de Campinas. Desse curso resultou um livro com textos dos participantes: “Viagem da Alma”, compilado pelo Prof. Walter Amaral. Em projetos seus, de workshopping trouxe nomes famosas do mundo das letras para nossa cidade: André Carneiro, Regina Azevedo, Jurandir Ferreira e o Presidente da União Brasileira de Escritores Fábio Lucas. Participante ativo do “Projeto Santo de Casa Também Faz Milagres”, colaborou decisivamente na vinda dos seguintes escritores e poetas: Orides Fontela, Percival Bacci, Dora Avanzi, José Ernesto Bologna. Em 1993, ganhou o 1º lugar em Conto e 5º lugar em Crônica e no ano de 1994 no 4º lugar em Conto no Concurso Literário da ALSJBV. Em 1995, teve o seu poema “Mil Palavras” incluso entre os 10 poetas do estado de São Paulo, no primeiro Mapa Cultural Paulista, sendo impresso uma antologia com os 10 contistas e 10 poetas. Também eu trouxe para São João (1998) em parceria com a FEOB, Nelly Novaes Coelho (professora titular da USP e “mentora” de Davi Arrigucci) e participou do grupo que trouxe Antonio Cândido. Participou ainda do projeto “João Visita Paulo” onde os artistas de nossa cidade expuseram seus trabalhos na Câmara dos Deputados em 004. -58-


CADEIRA 29 Patronos: Carmen Cinira e Raimundo Correa João Cabete Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em São Paulo no dia 03 de abril de 1919, filho de Francisco Cabete e de Emília Luzio Cabete. Formado em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito de Pouso Alegre. Foi serventuário da Justiça. Compôs mais de 150 músicas que pertencem ao campo “Serestas Espirituais”. Já foi editado um disco LP com 12 músicas chamado “Vozes da Fraternidade”. Idealizador e fundador do Lar Carmen Cinira e Cruzeiro/SP, instituição de amparo à criança e “Instituição Mavisou”, com sede em Lavrinhas, município pertencente a Cruzeiro/SP, instituição também de amparo às crianças. Livro: ”Canções do Caminho”. Geraldo Filomeno

Tomou posse em 18/03/1988. Foi Procurador-geral da Justiça do Estado de São Paulo (2000-2002). Foi Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça do Consumidor por 13 anos, tendo sido o primeiro Promotor de Justiça do Consumidor do País (1983-1985). É Professor Titular de Ciência Política e Teoria Geral do Estado da Faculdade de Direito das Faculdades Metropolitanas Unidades de São Paulo, desde 1982, e do Direito do Consumidor. Graduado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em 1970, cursou mestrado entre 1979-1981. Na qualidade de membro do Conselho Nacional de Defesa do Consumidor, do Ministério da Justiça, desempenhou as funções de Coordenador Adjunto de sua Comissão Especial que elaborou anteprojeto do Código de Defesa do Consumidor, hoje consubstanciado Lei no 8.884/94). Em 1994, integrou comissão incumbida de elaborar o anteprojeto da “Lei Antitruste” (Lei no 8.884/94). É autor de diversos trabalhos em matéria de proteção e defesa do consumidor.

Antonio de Pádua Barros Tomou posse em 19 de agosto de 1995. Fez parte da sua diretoria no triênio 1999/2001, como 1º vice-presidente. Nasceu em Paraisópolis, sul do Estado de Minas Gerais, em 21 de abril de 1934. Cursou a Faculdade de Direito de Pinhal, da Fundação Pinhalense de Ensino. Foi funcionário do Banco do Brasil S/A em São Sebastião do Paraíso (MG) e Espírito Santo do Pinhal (SP), onde se aposentou no cargo de Supervisor de Agência, após anos de serviços. Sempre se interessou pelas Letras, começando a escrever crônicas e pequenos contos na década de 70, do século passado. Seus trabalhos têm sido publicados pelos jornais “A Cidade”, de Espírito Santo do Pinhal (SP) e “O Município”, de São João da Boa Vista (SP). Em 1994, ganhou o 1º lugar em Crônica e o º lugar em Conto no Concurso Literário de nossa Academia. Lançou, em agosto de 004, um livro com uma coletânea de pequenos ensaios de sua lavra, intitulado “Fragmentos de um ponto de vista”, pela Editora Artes Gráficas/Campinas. -59-


CADEIRA 30 Patronos: Affonso Schmidt - João Cabral de Melo Neto e Euclydes da Cunha Plínio Silva Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Mococa/SP, em 06/03/1895, filho de João Bento Vieira da Silva e Maria Brukrenn Vieira da Silva Diplomou-se como Cirurgião-Dentista, pela Escola de Farmácia e de Odontologia de Ouro Preto/MG. Foi jornalista por vários anos em São Paulo e no Rio de Janeiro, tendo deixado, em todos os seus artigos, a sua cultura e a marca inconfundível de sua personalidade. Colaborou em diversos jornais do país. Escreveu vários livros. Oswaldo Oliveira Silveira Tomou posse em 1981. Nasceu em Limeira/SP no dia 30/03/1917, filho de Antônio Camargo Silveira e Gabrielina de Oliveira Silveira. Funcionário Público, Advogado e Professor. Bacharel em Direito, pela Faculdade de Direito do Sul de Minas, da cidade de Pouso Alegre/MG. Foi escrivão da antiga Coletoria Federal e professor de Direito Administrativo na Faculdade de Ciências Contábeis e de Administração de Empresa.

SALOMÃO VIEIRA Tomou posse em 7 de fevereiro de 00 . Nasceu em Botelhos/ MG, no dia 18/10/1921, filho de Thiago Pantaleão Vieira e Maria Augusta de Macedo.. Era formado em Direito com especialização em Direito Tributário pela Faculdade do Largo de São Francisco. Foi Auditor da Receita Federal. Morou no Rio de Janeiro e considerava-se carioca até o dia em que recebeu o título de cidadão sanjoanense. Gostava de viajar ao exterior e visitar bibliotecas e museus. Tem livro seu sobre Direito Tributário, numa biblioteca de Zurique, na Suíça. Ao falecer, em 02/04/2007, escrevia obras sobre Direito Tributário e como era fazendeiro, gostava de escrever sobre agropecuária. Foi sócio fundador da Cooperativa dos Cafeicultores de Guaxupé. Residiu em São João por mais de 40 anos e dedicou-se ao plantio de café em sua fazenda no sul de Minas. Amava a Academia de Letras, onde fez grandes amigos e o encontro mensal dos confrades. Neusa Maria Soares de Menezes Tomou posse em 08/03/2008. Nasceu em Águas da Prata em 04/03/1952, filha de José Soares e Anna Marcon Soares. Graduada em Direito pela UniFeob, foi conciliadora do Juizado Especial e Comissária de Menores no Juizado da Infância e Juventude. Com formação musical em canto lírico pela Universidade San-60-


ta Úrsula do Rio de Janeiro, especializou-se em barroco francês, com aulas ministradas por professores do Conservatório de Paris. Em canto lírico, foi aluna de Neyde Thomaz e Suzel Cabral. Participou de montagens de óperas no Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba como soprano lírico. Seu repertório atual é de Música de Câmara. Em São João da Boa Vista participou de diversos recitais de canto. Organizou diversos eventos culturais, entre eles: LEMBRANDO JOÃO MERLIN: homenagem a João Batista Merlin. SERMÕES DO PE. VEIEIRA (noite lítero-musical sacra) AUTO DE NATAL- presépio-vivo musical. PADRE VIEIRA — Arquiteto dos Sonhos, JOÃO, ENGENHEIRO DAS PAIXÕES, apresentado no Theatro Municipal de São João da Boa Vista. LITERARTE – exposição de Literatura e Artes Plásticas da Justiça Federal em 2003. JOÃO VISITA PAULO NOS SEUS 400 ANOS—exposição de Literatura e Artes Plásticas na Assembléia Legislativa de São Paulo em 004. Regeu o Coral Santa Cecília da Igreja Catedral de São João da Boa Vista, na década de 90. É colaboradora de diversos jornais escrevendo crônicas. Faz pesquisas sobre a vida das quatro notáveis sanjoanenses: Patrícia Rehder Galvão – Pagú – escritora e jornalista; Orides Fontela–Poeta; Guiomar Novaes – Pianista e Maria Sguassábia – Soldado Constitucionalista. Construiu um site sobre as mulheres sanjoanenses denominado Mulheres de São João e o site da Academia de Letras - alsjbv.com.br É coprodutora do vídeo documentário sobre Maria Sguassábia. Fez o trabalho gráfico dos banners e editoração do catálogo do Projeto São João em Vitrina, assim como a organização e editoração do livro sobre os 40 anos de história da Academia de Letras.

Fugitiva Emilio Lansac Toha - (Cadeira n. 9 — Patrono, Raul de Leoni) Do livro ‘Gota d’água”

Felicidade! Quantas vezes, certo, Pensaste achá-la, inerme, nos teus braços. E fugitiva, então, seguiste-a, perto, Mas ignorou a angústia dos teus passos! Felicidade! Oásis no deserto , Que a miragem nimbou, e os corpos, lassos, Debalde buscam no caminho incerto Das ilusões e de invisíveis laços. Põe teus olhos na luz quase velada De compreensão à alheia dor: mais nada Pode aureolar de paz tua ansiedade. Em vão, em ti procuras esse Bem : Pois se a ventura existe, é em dar a alguém O sonho azul dessa felicidade. -6 -


CADEIRA 31 Patrono: Paulo Setúbal Juversino Garcia de Oliveira Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Ipuã/SP, no dia 04/06/1920, filho de Francisco Garcia de Oliveira e Maria Antonia de Freitas. Formou-se em Letras e Direito, tendo conciliado as duas carreiras. Foi professor de Português, em Campinas, Moji—Mirim, Pinhal e, posteriormente, São Paulo. Bacharel em Direito pela Faculdade Federal de Direito do estado do Rio de Janeiro, com sede em Niterói. Foi presidente da Biblioteca dos Alunos do Liceu, órgão de incentivo à leitura. Colaborador do “O Pensamento Universitário”, órgão que publicava artigos, paginas literárias e ensaios de alunos e professores da faculdade Campineiros, no “Correio Popular” de Campinas. Em 1948, fundou, com o prof. Adib Chaib, “O jornal de Moji-Mirim. Foi diretor do museu e Biblioteca Municipal “Dr.Abelardo Vergueiro Cesar”, de Pinhal, com a promoção de inúmeras conferencias. Fundou, com um grupo de pinhalenses, o centro Pinhalense de Estudos e Debates, do qual foi o primeiro Presidente de Honra, proferindo a conferencia inaugural do mesmo. Foi Vereador à Câmara Municipal de Pinhal. Além de inúmeros trabalhos inéditos, em prosa e verso, publicou discursos, palestras, rações de paraninfo, estudos das línguas pátria, comentários e poesias.

Beatriz Virgínia Camarinha Castilho Pinto Tomou posse em 20/06/1998. Nasceu em Duartina-SP, aos 10 de agosto de 1953, filha de Saturnino e Beatriz Camarinha Castilho. É formada em Letras pela USP, na área de Português-Francês, e mestra em Linguística pela Unicamp. É advogada formada pela Unifeob, com especialização em Processo Civil na mesma instituição. Sua atuação profissional concentra-se na área de Letras, tendo sido professora de literatura em colégios particulares e cursinhos da cidade. Desde 2002 leciona na Fundação de Ensino Octávio Bastos, nos cursos de Direito, Administração e Letras. Esporadicamente publica artigos de crítica literária nos jornais locais, tendo artigos científicos publicados em revistas especializadas de Direito e Linguística por todo o país. Sua dissertação de mestrado, “Entre a voz e a letra: a argumentação nos resumos dos depoimentos judiciais” consta no acervo on-line do banco de teses da Unicamp. -6 -


CADEIRA 32 Patronos: Francisco Antonio Martins Júnior - Carlos Drummond de Andrade e Orides Fontela Nise Martins Laurindo

Fundadora, tomou posse em 15/11/1971. Natural de São Carlos/SP, onde nasceu a 6 de fevereiro de 1924, filha de Francisco Antonio Martins Júnior e Zulmira Corrêa Martins. Bacharel em Letras Anglo-Germânicas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Membro da Comissão Examinadora do Concurso de Ingresso Magistério Secundário e Normal do Estado, da disciplina de Inglesa. Escreveu “O Poema dos Nibelungos para a Infância”. Publicou a monografia “Romanticism in England”, recebendo, inclusive, comentários do Prof. Dante Alighieri Vita, publicados no “O Município” de º da outubro da 1950, e publicados na “A Cidade de São João”, semanários da São João da Boa Vista.

Yolanda Gabriela Oliveira Azevedo (Yola)

Tomou posse em 20/06/1998. Nasceu em 13 de agosto de 1.942, na cidade de São João da Boa Vista/SP, filha de Joaquim José de Oliveira Neto e Dulce Celisa da Costa Oliveira. Estudou no Colégio Santo André, formando-se professora no Curso Normal. Estudou inglês com D. Helena Gomes, durante vários anos. Francês com seu pai (Oliveira Neto) e com M. Charles Wirmercher. Estudou piano, com Dona Mirian Pipano e balé, no Conservatório Guiomar Novaes. Em 1.980 começou a corresponder-se com Carlos Drummond de Andrade e dessa correspondência nasceu a primeira tentativa de escrever um romance, chamado “A Reconquista”, que foi publicado em 1.984 pela Editora Paz e Terra e acabou recebendo o prêmio Jabuti de revelação de autor. Em 1.988 a Art-Editora publicou seu segundo romance “O Lance Final”. Participou em junho de 1998 do Projeto “Encontro com o Escritor” na Papyrus Livraria.

Francisco de Assis Martins Bezerra

Nasceu em Pesqueira/PE em 17 de maio de 1952, filho de Zacarias Bezerra Albério e Olívia Martins Bezerra. Graduado em Física pela PUCPontifícia Universidade Católica de São Paulo/SP. Técnico em manutenção de computadores. Fundador da Papyrus Livraria Ltda., atuando em feiras de livros, promoção de encontro de autores com alunos nas escolas e projetos culturais. Principais projetos culturais: Santo de Casa Também Faz Milagre, Café Literário, Memória e Sociedade, Bosque da Leitura, I Feira de Livros de São João da Boa Vista, I Festival de Folclore no Bairro Alegre. Fundador da Diálogo Editora: Edição de autores regionais e de livros relacionados com a memória e o patrimônio histórico. Fundador da Pro cultura - ONG dedicada à cultura, com o objetivo de fomentar o desenvolvimento de projetos culturais. -6 -


Antonio Carlos Rodrigues Lorette No dia 8 de julho de 007, tomou posse na Academia. Nasceu em 27/02/1967. É Graduado e Pós-graduado em Arquitetura e Urbanismo pela PUCCAMP. É professor na PUC-Poços de Caldas/MG. É membro do Condephic e vice presidente do Museu de Arte Sacra de São João da Boa Vista. É o curador das exposições do Museu Histórico de São João da Boa Vista. Organizou a mostra “Sopro”, ensaio fotográfico sobre a obra de Fernando Furlanetto de 8 a 30 de outubro de 1999. Coordenou, junto com Silvia Borges a Mostra Memória Sanjoanense – Um olhar sobre São João - Exposição de fotografias antigas de São João da Boa Vista na Papyrus Livraria.

Essa Aurora Fábio Noronha - Cadeira 17- Patrono Francisco Paschoal Jornal a Cidade de São João – 16/05/1975

Um dia hão de nos ver, qual quero e quis, andando pelas ruas. de mãos dadas: eu, como o namorado mais feliz, tu, como a mais feliz das namoradas... E, às tardes, nós, num banco, vis-a-vis, trocaremos carícias prolongadas, ouvindo as aves, vendo um chafariz, e as flores se entreabrirem nas ramadas. Que eu tenha rimas a dizer-te à hora em que a nós raie, esplêndida, essa aurora, que tenhas tu, a dar-me, essa ternura. E, enquanto muitos, presos de rancor, dirão, nos vendo: Um caso de loucura! Hão de os deuses dizer:- Um grande amor! -64-


CADEIRA 33 Patronos: Gonçalves Dias e Cora Coralina Fábio Rodrigues Mendes Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Espírito Santo do Pinhal/SP em 10 de maio de 1924. Professor normalista, formado em 1944. Ingressou no Magistério Primário do Estado de São Paulo e lecionou durante algum tempo na Escola Normal “Padre Anchieta” em Jundiaí, como professor de Metodologia de Ensino. E screveu seus primeiros poemas em Piracicaba, por volta de 1943. Colaborou em numerosos jornais do interior e da Capital. Foi colunista Literário do “Diário de Jundiaí”. Pertenceu ao Grupo de Poesia de São Paulo, Associação Jundiaiense de Imprensa e Rádio, Centro de História e Folclore de Jundiaí. Pertenceu a Academia Piracicabana de Letras. Foi sócio fundador do Clube dos Poetas de Jundiaí em 1970. Sócio Fundador da Academia de Letras de Jundiaí. Sócio Fundador do Rotary-Club de Jundiai-Leste. Membro da Comissão Municipal de Literatura do Conselho Municipal de Cultura de Jundiaí. Livros: A Planície – 1961; Painel e Palavra -1963; Trilema – 1964; Aldeia do esquecimento – 1964; Os Convivas de Junho -1966; Rio Recluso – 1969 e Poetas da Cidade – 1970 (Antologia).

Neyde de Lima Santos Corbelli

Tomou posse em 27/03/1982 . Nasceu em São João da Boa Vista, filha de Amado Gonçalves dos Santos e Carmen de Lima Santos. Professora primária e secundária, advogada, procuradora da Justiça Federal. Palestrante. Vereadora. Conselheira Técnica e Membro do Conselho Superior da Academia Brasileira de Previdência Social – Indicação do Presidente do Conselho Superior ABRAPAS - Instituto Nacional de caráter científico. Participante do 3º Varal de Poesia na cidade de Leme – Poesia publicada. Participação no 3º Concurso Nacional de Poesia em Porto Alegre. Poesia publicada em Antologia Poética. Sócio Titular Remido Correspondente–Instituto da Poesia Internacional em Porto Alegre onde ocupa “ad perpetuam” a cadeira de nº 6 – cujo patrono é o poeta Caio Túlio em Porto Alegre. -65-


Carmen Lúcia Balestrin Nascida em 24 de julho de 1945, filha de Roberto Balestrin e Ada Baptista Balestrin. É formada em Pedagogia com Licenciatura plena (com habilitações em Magistério, Administração e Supervisão Escolar) e em Letras (Português - Inglês) pela UniFeob. Foi Professora de Português Colégio Santo André; professora “Cel. Joaquim José” onde foi também Orientadora de Saúde e depois diretora. Dirigiu também a EEPG “Cel. Monsenhor Antonio David”. Foi supervisora de Ensino na D. E. de São João da Boa Vista. É aposentada no cargo de Diretor de Escola. Foi diretora do “CERE” Centro de Estudos - Reforço Escolar, onde atuou também como professora de redação, texto e gramática. Idealizou e coordenou o curso “Oficina Preparatória para Vestibulares UniFeob e UniFae. Lecionou Português (Gramática e Texto) – Ensino Médio - na unidade Anglo de São João da Boa Vista. Também lecionou Português (Gramática e Texto) – Ensino Fundamental – “Centro Educacional São João Batista”. Foi Professora de Português Instrumental –Ensino Superior- UniFae, onde atuou nos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e Ciências Econômicas.

Francisco Maríngolo João Baptista Sguassábia - cadeira nº 9 - Patrono Raul de Leoni publicado no Jornal Regional, 28 de junho de 1997

Há cinqüenta e cinco anos, mais ou menos, chegava à São João da Boa Vista, sua terra natal, para fixar-se definitivamente, o jovem médico Dr. Francisco Maríngolo. Filho dileto de Sr José Maríngolo e dona Rosa Sabino Maríngolo, casal conhecido e estimadíssimo por toda comunidade sanjoanense. Sua capacidade profissional, seu humanismo sua dedicação ao pacientes e sobretudo suas atitudes fraternas e humanas constituíram o acontecimento feliz de sua clientela, de seu bem-querer de toda a população de São João. Relembro-o com seus passos lentos, caminhando pela praça Joaquim José, sempre atencioso para com as pessoas. Durante toda sua existência, um ser humano simples e companheiro. A última vez que estive com o Dr. Maríngolo foi em seu sítio em um almoço de confraternização de acadêmicos que ele e Dona Zilá gentilmente nos ofereceram. Naquela tarde inesquecível, dedilhei meu violão e cantei canções românticas, uma forma de contribuir o carinho e amizade com que sempre fomos distinguidos, eu e Glorinha. Por esse amigo tão querido e que repentinamente nos deixou. Ao despedirmos, naquele dia festivo, mas uma vez o calor de sua amizade: “Obrigado, João por ter alegrado a minha reunião.’ Temos certeza, Chico, como o chamava o seu velho pai, se há alguém que mereça o céu, esse alguém é você, por tudo de bom, de amor ao próximo e pelas grandes benemerências praticadas nesses 55 anos, verdadeiro sacerdócio no exercício da medicina. Recordo-me também, com que saudade, aos domingos no Bar do Enéas Budri, há 50 anos, ali pelas 11 horas, eu, Dr Maríngolo, Zão e Zé Michellazo, João Padovan, Tomás Piocchi, nos encontrávamos para um bate papo descontraído e acolhedor. Seus feitos, caro Dr. Maríngolo, ficarão para sempre na história do povo de São João. -66-


CADEIRA 34 Patronos: Joaquim José da Silva Xavier – (Tiradentes) e Jose de Alencar Oscar Burgos Possolo Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Major da aeronáutica, FAB, morava na cidade de Campos Afonsos-RJ e em Pirassununga/SP. Era poeta e jornalista. Escreveu o livro Dez vidas...e uma Forca.

Marcello Godoy Advogado. Morava em São João da Boa Vista. Em 12/09/1980, no Salão Diocesano discorreu sobre a obra de “Vida e obra de Clóvis Bevilaqua”. Também fez conferência sobre “Tiradentes – o Proto Mártir da Independência do Brasil” em 24 de setembro de 1982, no Centro Recreativo Sanjoanense.

JORGE GUTEMBERG SPLETTSTOSER

Nasceu em São João da Boa Vista, filho de Jorge Splesttstoser e Ida Gutemberg Splettstoser. Graduado em Medicina no ano de 1982 pela faculdade de medicina da Universidade de Mogi das Cruzes Curso de especialização em Homeopatia pela Sociedade Homeopática Brasileira em associação com o laboratório Alberto Seabra, duração de dois anos (1983/1984) Curso de formação para médicos homeopatas, pelo Grupo de Estudos Homeopáticos Bento Mure, duração de cinco meses. Estágio no Hospital Homeopático David de Castro, duração de oito meses em período semi-integral. Palestrante no Congresso Brasileiro de Homeopatia realizado em 1992, na cidade de Belo Horizonte. Curso de formação de acupunturista pela Sociedade Brasileira de Acupuntura, duração seis meses no ano de 1983. Curso de Acupuntura Auricular pelo Instituto Eu Won Lee. Curso de Filosofia da Ciência e a Matemática no Ensino por uma visão da Fenomenologia, pela Unesp Rio Claro, duração de seis meses. Curso Experimentando a Programação Neuro Lingüística, pela Sociedade Brasileira de P.N.L. Formação de Practitioner em Programação Neuro Lingüística pela Sociedade Brasileira de P.N.L., duração de oito meses no ano de 1997. Formação em Master Practitioner em Programação Neuro Lingüística pela Sociedade Brasileira de P.N.L. duração de oito meses no ano de 1998. -67-


CADEIRA 35 Patronos: Amadeu de Queiroz e Casimiro de Abreu Leão de Salles Machado

Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em 6 de maio de 1904, em Itápolis (SP). Aprovado em um concurso para escriturário do Tribunal de Justiça, foi classificado em primeiro lugar. Em seguida, foi convidado a ocupar o cargo de chefe de gabinete da Agricultura do Estado. Nomeado diretor do Instituto Agrônomo de Campinas, permaneceu no cargo por dois anos. Foi posteriormente transferido para São Paulo, como diretor do Instituto Biológico, na Vila Clementino. No governo Adhemar de Barros, prestou serviços junto à Secretaria de Viação e Obras Públicas; foi chefe da Casa Civil do governador Lucas Nogueira Garcez; prosseguiu como diretor geral da Secretaria de Saúde Pública e Assistência Social; presidiu a Comissão Estadual ligada à ONU; foi membro da Comissão de Literatura no Conselho Estadual de Cultura (Secretaria de Tecnologia e Cultura) no governo provisório do presidente da República, José Linhares; trabalhou no Ministério da Agricultura com o ministro Teodorico de Camargo, no Rio de Janeiro; no governo Juscelino Kubitschek, ainda no Rio de Janeiro, dirigiu o Serviço Social Rural. Pertenceu à Academia de Letras Paulista. Participou de vários concursos literários organizados pelas academias Paulista e Brasileira de Letras, obtendo a premiação máxima em alguns deles. Em 1928 estreou na Literatura com o conto “Cecília”, na Feira Literária de Herculano Vieira. Várias de suas obras foram premiadas, como “Espigão de Samambaia”, “Uma Revolução em Marcha” e “Da Mobilização do Funcionário Público em Caso de Guerra”. A Avenida Leão Machado é a principal via de entrada para o Continental Shopping Center, e um dos acessos entre Osasco e o bairro do Jaguaré (SP). Foi um dos fundadores da Sociedade de Etnografia e Folclore. Faleceu no dia 23 de setembro de 1976, em São Paulo.

Paulo Mangabeira Albernaz

Posse em 1987. Médico, professor e cientista renomado. Filho de José Garcia Albernaz e de Cecília Mangabeira Albernaz. Foi o fundador da Faculdade de Medicina Paulista e seu primeiro Professor Catedrático de Otorrinolaringologia. Ele se formou na Faculdade de Medicina da Bahia, em Salvador, em 1919, e aprendeu a especialidade com o Professor Eduardo de Moraes, que havia estagiado em Viena. Iniciou sua carreira médica em Jaú, SP, transferindo-se para Campinas em 1926. Sua produção científica foi sempre significativa, e foi a razão pela qual foi convidado a integrar o grupo que, corajosamente, se propôs a fundar uma escola médica. Sua primeira aula na EPM foi pronunciada em 1939, quando a primeira turma atingiu o sexto ano médico. Foi várias vezes homenageado pelos alunos, e foi Paraninfo da Turma de 1945. O Prof. Mangabeira aposentou-se em 1966, ao completar 70 anos de idade. Teve trabalhos publicados nas principais revistas cientificas do mundo livros publicados. Escreveu vários livros de medicina e entre eles “De que morreu Napoleão” e “Episódios da revolução federalista no Paraná 1893 – 1894”. -68-


Nege Além

Tomou posse em 24 de setembro de 1982, no Centro Recreativo Sanjoanense, quando foi saudado por Emílio Lansac Thoa. Nasceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ), em 16 de novembro de 1923. Formou-se Contador pela Academia de Comércio “São José”, de Guaxupé, em 1942. Em 1944, foi convocado para fazer o curso de Sargentos, o Curso Regional de Formação de Graduados – CRFG – em São João Del-Rei (MG), na Segunda Guerra Mundial. Deu baixa após terminada a guerra, em 1945, como 3° Sargento. Aprovado no concurso público do Banco do Brasil, realizado em Barbacena (MG), em 1948, foi admitido como escriturário e localizado em Guaxupé. Trabalhou em oito agências do Banco. Participou de diversos cursos intensivos para administradores, instituídos pelo Banco do Brasil, realizados no Rio de Janeiro e em Brasília. Aposentou-se em São João da Boa Vista (SP), como Gerente, em 01.04.1979, após trinta anos e dois dias de serviço. Teve contos premiados em concursos literários promovidos pelas revistas “Alterosa”, de Belo Horizonte(Mg), “Cigarra”, “Jóia”, “Vida Doméstica” e “Taba Cultural Editora”, do Rio de Janeiro. Publicou, também, contos nas revistas AABB do Rio de Janeiro e de Santos, na “Revista da Semana”, do Rio de Janeiro, e em jornais do interior. Em São João da Boa Vista, publicou contos nos jornais “A Cidade de São João”, “A Gazeta de São João” e, com mais assiduidade, em “O Município”, na página literária da Academia de Letras. Pertence a Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil – Rio de Janeiro (Rj), tendo tomado posse em 19 de agosto de 1983 e a União Brasileira de Escritores – UBE – São Paulo. Participou de diversas Antologias de Conto em São Paulo, Rio Janeiro, Brasília, etc. Livros: Tortura da Calvície – contos; Rua Taboão – contos; O Cristo da Ermida – romance; O Bancário Dr. Praxedes – contos; O Bancário sem Rosto – contos; Natal do Homem Só – contos; O Samburá Vazio – contos; Lorotas de um Aposentado – contos; O Velho Ipê-Amarelo – romance; Mágoa de Convocado – romance; Histórias Bancárias ... e a Vida Real – contos; Inéditos: Osso e Ferro Velho– contos; O Engraxate Dudu – romance.

Olhos Tristes Roberto Júnior - (Cadeira n. 3 — Patrono: Alphonsus de Guimarães) Jornal A Cidade de São João – 0/03/1973

Olhos maguados de um gentil semblante no fundo azul de olheiras lacrimosas, contai-me a causa do pesar cruciante que assim desbota desse rosto as rosas. Contai-me por que vejo a todo instante fulgir em vós, quais pérolas mimosas duas lágrimas puras, cintilantes como gotas de aliofar caprichosas. Contai-me por que vejo-vos tristonhos, como abismados em longínquos sonhos, - sonhos de amor, miragens vaporosas . . . Não me oculteis vosso pesar cruciante, olhos maguados de um gentil semblante no fundo azul de olheiras lacrimosas! -69-


CADEIRA 36 Patronos: Barão do Rio Branco - Rubem Braga e Patrícia Redher Galvão (Pagu) José Magalhães Navarro Fundador, tomou posse em 1971. Natural de São José do Rio Pardo, filho de Arthur e Ursulina Navarro, Economista e Professor. Bacharel em Ciências Econômicas foi titular das cadeiras de Economia Social, da Faculdade de Serviço Social; de Teoria Econômica e Economia Brasileira da Faculdade de Administração de Empresas de Ribeirão Preto. Professor de Economia Política da Faculdade de Direito todas de Ribeirão Preto. Foi professor de Economia Política da Faculdade de Direito de Araraquara e ainda professor de Microeconomia da Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativa. Foi membro da Academia Riopretana de Letras e funcionário do Banco do Brasil. Publicou os trabalhos: “Euclides da Cunha e Castro Alves”, in Coletânea Euclidiana, editora Guanumby e “Traços de Euclides da Cunha”.

João Ruiz Silva

Tomou posse em 20 de junho de 1998. Nascido em São João da Boa Vista/São Paulo. Médico. Escritor de contos, crônicas, poesias e peça teatral.

Maria Inês Araújo Prado É formada em Direito pela Fundação Octávio Bastos – UniFeob e Letras pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras – UniFeob; pela Sociedade Brasileira de Cultura Inglesa – Santos/SP e pelo Instituto de Educação Canadá – Santos/SP. Participou dos Concursos da Academia de Letras de S. João da Boa Vista- prêmios: Despertar” – poema – 4º lugar – 1998; “Fio e fios” – poema – 2º lugar – 2001; “Vasos de cristal” – crônica - 4º lugar – 2001;“Hábito e hábitos” – crônica – 2º lugar–2003;“A dama do pedaço” – crônica – 1º lugar – 2004;“Grilos e grilo”–crônica–4º lugar-2005; Concurso “ADEMARO PREZIA”: “Entrelaçamentos” – crônica – 2olugar – 2006; “Reminiscências gloriosas” – conto – 2o lugar – 006. Publicações: “Um Sonho de Sogra” – Casa do Autor, Coletânea ‘O Sonho’ – 1998; “Hábito E Hábitos” – Folha do Litoral, Paraty/RJ. – 2004; Crônicas, Artigos, Poemas, Cartas – Jornais: Gazeta De São João, O Município, Correio Sanjoanense, Edição Extra – São João da Boa Vista, O Imparcial - Aguaí , Folha de S. Paulo – São Paulo, Cidade – Rio Claro, Folha do Litoral – Paraty/RJ, The Bowie Blade - News – Bowie,Md, E.U.A. Em 2010 coordenou o Concurso Literário “Pagu, cem anos de história”. -70-


CADEIRA 37 Patronos: Álvares de Azevedo e Menotti Del Picchia José Assis CanoaS

Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu no dia 8 de março de 1912, filho de Antônio de Assis Canoas e Euridice França Canoas e morreu em Barretos no dia 16 de fevereiro de 1992. Dentista, advogado, poeta e político. Formou-se cirurgião- dentista pela Faculdade de Farmácia e Odontologia de Barretos de Ribeirão Preto, em 1972, diplomou-se em direito pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Uberlândia. Como poeta, com apenas 17 anos, escrevia para os jornais “Gazeta de Uberaba”, “Uberaba Jornal” e “O Sorriso, todos de Uberaba. Compôs “Cem Perfis de Personalidades Barretenses” em sonetos decassílabos, publicados no jornal “O Correio de Barretos”. Como político, foi vereador. Em sua ação comunitária, foi Diretor cultural do Grêmio Literário e Recreativo de Barretos, em 1945; foi um dos fundadores, em Barretos, da APCD- Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas. Foi sócio remido da “União Brasileira de Escritores” e da “Associação Paulista de Imprensa”; Membro fundador da ABC- Academia Barretense de Cultura, ocupando a cadeira nº 3, até seu falecimento, cujo patrono é Emílio José Pinto. Em 1970, publicou o livro “... E o Boi Pastava Tranqüilo nas Invernadas do Amor” (poemas). Ainda publicou as obras: “Gravatá”(poemas); “Muros de Sonhos” (sonetos e poesias); e “Pingo de Goteira”(contos).

Percival Bacci

Nasceu em 3 novembro 1926 em Tambaú/SP. Era filho dos professores João Bacci e Stela Stefanini Bacci. Foi professor, dentista, advogado, vereador, jornalista, cronista, escritor, poeta, membro da Academia de Letras Visconde Taunay, na antiga Escola Normal e da Academia de Letras de São João da Boa Vista. Em 2004 a Comissão de Eventos e Cultura da Subsecção de Casa Branca, expôs na Casa do Advogado as obras literárias, quadros, fotografias em sua homenagem. Livros: “Campo e Travessia” (1962); “Canteiro Menor” (1983); “Pássaro Tardio” (1996) e “Encontro”. Faleceu em 19 maio 2003 em Casa Branca/SP.

Gilda Magalhães Nardoto Tomou posse na Academia de Letras em de março de 004. Graduada em Línguas Neolatinas pela Faculdade Campos Salles de São Paulo, também é formada em Piano, Teoria Musical e Solfejo, pelo Conservatório Musical de Santo André/SP, com curso de Pós– Graduação em Metodologia da Música em Escola de primeiro Grau. Foi regente de banda rítmica e orfeão escolar. Publicou inúmeros artigos em jornais de Campinas. Participou de eventos líteros-musicais em Campinas e São João da Boa Vista. Foi integrante do Corpo de Jurados do Concurso de Poesias Maratona de Integração Escola/Comunidade da Prefeitura de São João da Boa Vista. E integrante de Corpo de Jurados do Concurso de Poesias da UniFeob de São João da Boa Vista. -7 -


CADEIRA 38 Patrono: David Antunes Hélio Carvalho Teixeira

Fundador, tomou posse em 15/11/1971, durante a instalação solene. Nasceu em Venâncio Ayres, Estado do Rio Grande do Sul, no dia 31.8.1915, sendo filho de Amaro Joaquim Teixeira e Germina de Carvalho Teixeira. Foi advogado, trovador e crítico literário, tendo publicado os livros “Ritmos” e “Horizonte”, ambos de poesia, e a coletânea de trovas “Cinco Itinerários”. Também publicou no jornal “A Cidade de São João” vários artigos e poesias, podendo ser destacados: Memórias De Milton Carneiro (1971); Crise Ou Transformação (1973); Valores Espirituais (1974); Ensaio Sobre Kafka E Poesia E Conto (1975); Novo Romance Brasileiro (1976), no qual ressalta as qualidades do romance “Caminhos do Coração”, lançado por Acácio Ribeiro Vallim, ilustre membro desta Academia; A Mulher nas Academias (1977) E menos triste que a Vida (1980).

Reverendo Edwald Vallim Nasceu em Andradas/ MG no dia 16 de julho de 1934, filho de Pedro Diogo Vallim e Edvina Vallim. Bacharel em Teologia/SP, pelo Seminário Presbiteriano de Campinas-SP. Licenciado em Filosofia Pura – pela Faculdade Dom Bosco de Filosofia Ciências e Artes - de São João Del Rey/MG. Certificado de Suficiência em História- pela Faculdade de Educação da Universidade Federal de Belo Horizonte. Professor de História Geral, Estudos Sociais e Filosofia. Também era membro da Academia de Letras e Artes de Itapira - SP. Colaborava com os jornais “O Município” de São João da Boa Vista, “O Encontro” de Cambuquira/MG, “Andradas Hoje” de Andradas/MG e “Jardim Hoje” de Santo Antonio do Jardim/SP. Faleceu em 2009.

Donisete Tavares Moraes Oliveira Tomou posse na Academia em 06/0 / 0 0. Nasceu em Aguaí/ SP, em 28/07/1958, filho de Alcindo Felipe Oliveira E Aparecida Moraes Oliveira. É graduado em Direito pela Fundação de Ensino Octávio Bastos. Até 28/06/1991 atuou como Promotor de Justiça na Comarca de Moji-Mirim. Nos anos de 1984, 1985 e 1986 lecionou Economia Política na Escola Municipal Professor Joaquim Giraldi, na cidade de Aguaí. Em 13/03/1987 assumiu o cargo de Promotor de Justiça no Estado de São Paulo. No período compreendido entre 1998 e 2002 lecionou Direito Constitucional em Cursos Preparatórios para Concursos Jurídicos. Em 29/06/1991 assumiu o cargo de 2º Promotor de Justiça da Comarca de São João da Boa Vista, cargo que exerce até a presente data. Como Promotor de Justiça na Comarca de São João da Boa Vista atua nas seguintes áreas: Criminal; Cível, Curadoria de Meio Ambiente; Curadoria da Cidadania; Curadoria da Pessoa Idosa e Com Deficiência; Curadoria de Habitação e Urbanismo; Curadoria de Defesa do Consumidor. Ao longo de toda a sua vida sempre se dedicou, tanto pelo prazer como pela exigência profissional, à leitura de várias obras literárias de conteúdo variado. -7 -


CADEIRA 39 Patronos: Alexandre de Gusmão e Clarice Lispector Acácio Ribeiro Vallim Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em São João da Boa Vista, em 9 de abril de 1900, filho de Fabrício Vallim e de Maria Ribeiro de Magalhães. Ingressou, em 1921, na Faculdade Nacional de Medicina, no Rio de Janeiro, onde concluiu o curso defendendo a tese “Contribuição para o estudo dos coccídeos em geral”, aprovada com distinção, em 29 de dezembro de 1926. Paralelamente, fez o curso de Bacteriologia, Protozoologia e Parasitologia, em Manguinhos. Foi membro do Colégio Internacional de Cirurgiões e as pós-graduações em Ginecologia, pela University of Ann Arbor, em Michigan, Estados Unidos, e pela Universidade de São Paulo. Integrante da Academia Santista de Letras e da Academia de Letras de São João da Boa Vista, são de sua autoria os livros “Cadernos de Recordações”, “Girivá, notas íntimas”, “Crepúsculo Rural”, “Dias de Esperança”, “Terra Lavrada” e “Caminhos do Coração”. Teve, ainda, vários de seus trabalhos publicados em importantes revistas e jornais. Faleceu em 1981. Francisco Maríngolo

Tomou posse em 1982. Natural de São João da Boa Vista, é filho de José Maringolo e Rosa Maringolo. Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade do Brasil (Praia Vermelha). Médico dos hospitais Moncorvo Filho, Carlos Chagas e Santa Casa do Rio. Médico e cirurgião do Leprosário de Jacarepaguá. Diretor Clínico da Santa Casa de Misericórdia D. Carolina Malheiros. Médico, cirurgião da Santa Casa de São João da Boa Vista/SP. Presidente e Delegado da Seccional de São João da Boa Vista da Associação Paulista de Medicina.

Maria José Gargantini Moreira Silva Tomou posse na Academia em 1998. Nasceu em Campinas no dia 09 de maio de 1947, filha de Valdemar Gargantini e Antonieta Molfi Gargantini.Graduou-se pela PUCCAMP, em Língua Portuguesa e Inglesa e respectivas literaturas. Paralelamente à Faculdade, especializou-se no idioma inglês, conseguindo o certificado de SPEECH AND WRITING pelo Centro Cultural Brasil Estados-Unidos, além de outros cursos de conversação e aperfeiçoamento no idioma. Participou de vários Congressos e Seminários, COLES, cursos de reciclagem etc.—Lecionou Língua Portuguesa nos colégios Integral e COC (segundo ciclo). 1972- Especialista em Lingüística – UNICAMP. 1998- Pós-graduação em Produção de Textos - Da teoria à práxis - Faculdades Integradas Maria Imaculada. 2001- Pós-graduação em Língua Portuguesa pela UNIFeob. Sempre preocupada com a área em que atua desde 1970, possui vários cursos de atualização e reciclagem. Ministra aulas de português e inglês, desde -7 -


antes de formar-se, estando nesta atividade até hoje. Em Campinas, lecionou nas escolas: Colégio Sagrado Coração de Jesus, Colégio Culto à Ciência, Escola Cristmi de Idiomas, CCAA dentre outras. No ensino superior, professora do UNIFeob desde 1986, lecionou nos cursos de Letras (Literatura Brasileira), Pedagogia e Ciências Contábeis (Língua Portuguesa). Foi ainda, coordenadora do Centro de Idiomas desta instituição. Atualmente, é professora no UNIFeob nos cursos de Letras e Pedagogia e, no UNIFae, desde 000, é professora concursada de Língua Portuguesa nos cursos de Publicidade e Propaganda e Jornalismo. Em 11 de agosto 1999, dentro do “Projeto Uma visão crítica do Escritor Brasileiro” sob a coordenação da Academia de Letras, fez uma palestra sobre Clarice Lispector, na Papyrus Livraria.

Menos Triste que a Vida Hélio Carvalho Teixeira - Rio, 19/XII/79 - (Cadeira nº 38 - Patrono: David Antunes) Publicado no Jornal A Cidade de São João -02/02/1980

De viver eu me sinto tão cansado! É minha dor, na solidão, no entanto, jamais se cansa de me haver entrado no coração que se desfez em pranto! Que virá consolar-me do passado, em minha vida que perdeu o encanto, porque não posso mais viver ao lado de quem amei, de quem adoro tanto? Que tempo inda me resta? Mais que um dia? Que importa, se padeço num deserto que apagou minha chama de alegria? Mas tudo aceito, pois morrer, decerto, é muito menos triste que a agonia de ter tão longe quem desejo perto! -74-


CADEIRA 40 Patrono: Monteiro Lobato NELSON PALMA TRAVASSOs Fundador, tomou posse em 15/11/1971. Nasceu em Santa Rita do Passa Quatro em 21 de novembro de 1903 e faleceu em 4 de dezembro de 1984. Jornalista e Editor. Foi um proprietário rural, jornalista e editor brasileiro. Foi colaborador dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo. Iniciou a carreira jornalística no Rio de Janeiro, onde cursou o primeiro ano da Faculdade de Direito, transferindo-se em seguida para a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, na qual se bacharelou em 1928. Em 1927, fundou com o Dr. Noé Azevedo a Empresa Gráfica da Revista dos Tribunais e, após seu desmembramento, a Editora Revista dos Tribunais. Foi membro da Academia Paulista de Letras, tendo sido o terceiro ocupante da cadeira nº 8, e da Academia Paulista de Jornalismo, na qual ocupou a cadeira nº 35. Livros: Nos bastidores da literatura (1944), Nem tudo que reluz é ouro (1948), No meu tempo de mocinho (1961), Livro sobre livros (1978) e Minhas memórias dos Monteiros Lobatos (1974).

CARINO GAMA CORRÊA FILHO

Tomou posse em 1985. Nasceu em natural de São José do Rio Pardo, nasceu no dia 5 de fevereiro de 1935, filho de Carino Gama Corrêa e Olympia Junqueira da Rosa Corrêa. Tenente-Coronel da Policia Militar.

Maria Cecília Azevedo Malheiro Tomou posse em 7/0 / 00 . Nasceu em 11 de Janeiro de 1937. Estudou na escola rural da fazenda onde morava e aos dez anos de idade foi para São Paulo estudar no colégio Sion de onde saiu formada como professora. No colégio era “dona da palavra” nas muitas cerimônias que aconteciam. Enquanto residiu na fazenda Santa Maria, fundou o jornalzinho da cidade de Dourado Estado de São Paulo, somando notícias do jornal com as informações do auto falante de praça da bucólica cidadezinha. Descreveu para o jornal Imprensa de São Carlos o evento Brasil 14.000 Km onde três cavaleiros de Dourado, sob comando de seu filho, atravessaram o país do Chuí (Rio Grande do Sul) ao Rio Oiapóque no estado do Amapá - norte do Brasil, onde este Rio divide o país com as Guianas. Escreveu seu primeiro livro “Lampejos”, treinando suas palavras no jornal “ O Município “, onde seu primo Joaquim Cândido (Quinzito) gentilmente ofereceu-lhe um espaço. Logo após, foi admitida na Academia de Letras, na presidência da Aparecidinha Mangeon Azevedo, ocupando a cadeira nº 40 e tendo como patrono Monteiro Lobato. No seu discurso de posse ressaltou as imortais figuras do grande escritor, no sítio do Picapau Amarelo, brincando com elas e vendo-as no balanço das redes das centenárias mangueiras que enfeitam o palco de sua vida. -75-


CADEIRA 41 Patronos: Pedro Saturnino e Lima Barreto José Paranhos de Siqueira

Posse em 17 de junho de 1978. Nasceu na fazenda Cachoeirinha, município de Tapiratiba/SP, no dia 18 de janeiro de 1910, filho de Gabriel de Siqueira e Catarina Z. de Siqueira. Escrevia para o jornal “Diário do Povo”, de Campinas. Jornalista. Sócio Correspondente eleito da Academia Mineira de Letras, da Associação Campineira de Imprensa, da Ordem dos Velhos Jornalistas do Estado de São Paulo, do Clube Semanal de Cultura Artística de Campinas e do Jockey Clube Campineiro. Foi Secretário Parlamentar da Assembléia Legislativa do Estado. Livros: Osculário; Rosário de Lágrimas; Horas Mortas; Se não me falha a Memória; A Bahia que eu Vi; Miçangas; Um Dia depois do Outro; De Tapiratiba de Ontem para Tapiratiba de Hoje; Retratos Instantâneos; Perfis de Deputados- Fotos de Lambe-Lambe; Escrava Do Vício; Antes que Anoiteça.

José Edgard Simon Alonso Tomou posse em 1987. Nasceu na cidade de Aguaí, em 09/04/1930, filho de José Alonso e Ana Simon Alonso. Formado pela Escola Paulista de Medicina, turma de 54. Durante três anos, clinicou sucessivamente em Aguaí, Adamantina e Perus, na Fábrica de Cimento. Após esse período cursou residência médica no Hospital São Luiz, em São Paulo, nas especialidades de Obstetrícia e Cirurgia. Trabalhou no Serviço Municipal de Saúde e na Maternidade da Santa Casa. O início de sua ligação com a vida cultural da cidade, credita ao seu ingresso no Rotary, em 1968, quando começou a escrever artigos e proferir palestras. Quando o último presidente foi eleito, o advogado Wildes Antônio Bruscato, ao formar sua Diretoria, convidou Edgard para ocupar a função de Secretário. Ao término da gestão em 1993, foi indicado para concorrer ao cargo de Presidente, sendo eleito por 77% dos votos. Faleceu em 1994. Vedionil do Império Tomou posse em 20/06/1998. Nasceu em 17 de setembro de 1941 na cidade de Santa Bárbara do Rio Pardo/SP, filho de Alberto do Império e Lídia Ribeiro de Castro Império. Formado em Direito pela Universidade de São Paulo - (São Francisco). Cursou Espanhol pela Casa de Cervantes/SP; Inglês pela Cultura Inglesa/SP; Francês pela Aliança Francesa/SP e Italiano pelo Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro/SP. Trabalhou nas Carteiras de Câmbio, Fiban (Fiscalização Bancária), CACEX - (Carteira de Comércio Exterior) no Banco Central do Brasil – SP - Subencarregado e encarregado de mercado de capitais. Principais Palestras Proferidas: Comércio Exterior Para Empresários –Romantismo no Brasil (Gonçalves Dias) e Modernismo Em Portugal (Fernando Pessoa). É aposentado pelo Banco do Brasil. Fez palestra na Papyrus Livraria “Bate-papo sobre literatura” em de março de 1999. Nos Encontros Semanais organizado pela Livraria coordenou e ministrou os cursos de francês, português- Noções de Português 1999/1998. -76-


CADEIRA 42 Patronos: Mário de Andrade e Oswaldo Cruz Mario Ferreira Balbão

Tomou posse nesta Arcádia em 24 de setembro de 1977, quando foi saudado por Abelardo Moreira da Silva. Nasceu em Santa Rosa do Viterbo/ SP em 26/07/1914, filho de Joaquim Pereira Balbão e Casta Ferreira Balbão. Cursou Letras Clássicas na Faculdade Salesiana de Filosofia Ciências e Letras de LorenaS/P. Participou do “Encontro de Educadores” do Vale do Paraíba, onde apresentou tese : “O Ensino da Língua Nacional No Curso Secundário”. Tinha curso de “Extensão Universitária” sobre a “Formação da Personalidade”. Publicou a obra “Curso Prático da Língua Portuguesa”, em 6 (seis) volumes. Escreveu para mais de 50 (cinqüenta) artigos sobre assuntos diversos nos jornais: “O Lorenense”, “A voz de Lorena” e “Correio Acadêmico em Lorena” e “Cidade de São João”, onde tem a coluna “Conversando com os Leitores”. Criou os jornais: “Seleta Ginasiana” em Lorena e o “O Lamartine” em Taubaté. Criou também o “Clube De Estudos” Pe. Anchieta” em Lorena. Publicou a tese “O Ensino da Língua Nacional no Curso Secundário” no jornal “A Tribuna” de Taubaté/SP.

Ademir Barbosa de Oliveira

Posse em 21 de setembro de 1991. Nasceu em 05 de janeiro de 1.952 na cidade de São João da Boa Vista/SP, filho de Antônio Barbosa de Oliveira e Clotildes Matiello Oliveira. Foi funcionário do Banco do Estado de São Paulo. Autor de uma vasta coletânea de aproximadamente dois mil poemas. Participante de inúmeras atividades literárias e artísticas na cidade de São Paulo, onde residiu por alguns anos. Membro da Casa do Poeta e articulador de vários movimentos de Poesia, livre, também na Capital. Colaborador assíduo e ininterrupto do jornal “Gazeta de São João”, por oito anos. Participante da exposição de literatura e Arte no salão do SESI em São Paulo, tendo sido muito apreciado, com poemas referentes à São João da Boa Vista. Participante como artista Plástico da Semana Guiomar Novaes e Novos Valores, com algumas telas a óleo sobre tela. Participante da exposição do artista, contemporâneo com uma escultura em ferro e aço. Autor do livro de poesias “Pedaços de Mim”.

Rodrigo Alexandre Rossi Falconi

Nasceu no dia 17 de Maio de 1977. Tomou posse na Academia de Letras em 8 de Novembro de 006. É formado em medicina pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (USP). Durante e após a graduação médica, participou de diversos Congressos, Cursos, Palestras, Simpósios e Encontros, em muitos deles apresentando Resumos, na forma de Temas Livres ou Pôsteres, sobre os mais variados temas, como Cirurgia, Clínica Médica, Urologia, História da Medicina etc. Após sua especialização em Cirurgia Geral e Urologia, retornou para São João da Boa Vista passando a atuar tanto na esfera privada, quanto pública. Pós-graduou-se Executivo em Saúde pela Fundação Getúlio Vargas, e atualmente realiza Pós-Graduação em Medicina do Trabalho e -77-


Perícias Médicas. Publica artigos sobre Medicina, Assuntos Gerais e História local e geral, nos jornais O Município, Cidade de João, Correio Sanjoanense e Gazeta de São João, todos de São João da Boa Vista. Realizou a Conferência de encerramento intitulada: “Os 150 Anos de Nascimento de Manuel Victorino Pereira”, durante o VIII Congresso Brasileiro de História da Medicina, realizado na Faculdade de Medicina do Terreiro de Jesus, em Salvador, Bahia Participou da II, III e IV Antologia Literária Pinhalense, respectivamente, com os textos “Uma Vida Breve, porém, Intensa”, “Dr. Renato Bomfim Costa e a AACD” e “O Deputado Dr. Francisco Álvares Florence”. Também participou da II Antologia da Academia de Letras de São João da Boa Vista, com o texto “Entrevista com o Professor Antonio Candido de Mello e Souza”. É Membro-Fundador e Titular da Sociedade Brasileira de História da Medicina, desde 1997, onde ocupou o cargo de Bibliotecário entre os anos de 2002 e 2005, tendo sido responsável pela criação e manutenção do site da Sociedade; Membro da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, desde 2002, da Sociedade Brasileira de Urologia, desde 2003, e da Sociedade Brasileira de Perícias Médicas, desde 2008; Membro da Sociedade Médica Ítalo-Brasileira, desde 004, tendo sido o responsável pela criação e manutenção do site da Sociedade; Membro da Associação Brasileira de Pesquisa em História e Genealogia, desde 2005, participando da revista da mesma com o texto “Dr. Aristides de Mello e Souza” e Conselheiro do Arquivo Municipal, Público e Histórico “Matildes Lopes Salomão”, de São João da Boa Vista, nomeado pelo Prefeito Municipal, Nelson Mancini Nicolau, através da Portaria Nº 2.807, de 26 de Dezembro de 2005. Em fase de elaboração estão os livros “Médicos no Senado Federal”, onde estará exposta de forma completa a biografia de todos os médicos que ocuparam o cargo de Senador, desde a instalação do Congresso Nacional até os dias de hoje, e “História da Medicina em São João da Boa Vista”, que abordará toda a História da Medicina em São João da Boa Vista, desde a fundação do município, com a biografia completa de todos os médicos pioneiros, além de inúmeros detalhes sobre o exercício da profissão até o século XX. Está no prelo o livro “Logradouros de São João da Boa Vista”, ricamente ilustrado, com a biografia de mais de duzentas personalidades que dão nomes a logradouros de São João da Boa Vista.

A queda livre

João Ruiz Silva - Cadeira 36 - Patrono Rubem Braga

A gota que brilha

Na ponta da folha Reflete num lance As cores da luz Tremula de medo Ao toque do vento Se alonga e despenca Escorrendo no tronco Morrendo apagada Sem cova,sem reza Sem brilho,sem luz -78-


CADEIRA 43 Patronos: Cândido Portinari e Rubem Braga Maria Luiza Barcellos do Amaral

Tomou posse na Academia de Letras em 1977. Nasceu no dia 14 de setembro de 1933, em Barretos/SP, filha de Nicácio Serafim Barcelos e Maria da Conceição de Queiroz Barcelos. Fez o Curso Superior de Desenho Geral e Pedagógico Santa Marcelina/SP e o Curso de Propaganda do Museu de Arte de São Paulo e, Pedagogia, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da UNIFeob, em São João da Boa Vista, com habilitação para Magistério e Administração. No dia 20 de agosto de 1979, proferiu sua palestra na Academia, cujo tema foi “Aspectos do Norte e do Nordeste do Brasil”. Maisa colaborou como ilustradora no jornal O Legionário (posteriormente, O São Paulo), órgão da Arquidiocese de São Paulo. Em 1954, trabalhando como desenhista, em uma agência de propaganda em São Paulo, fez vários trabalhos não assinados com fins publicitários. A partir de 1957, colaborou diversas vezes com ilustrações para o jornal O Município e revista “Crepúsculo”, ambos editados em São João da Boa Vista. Organizou a Exposição na sede da Sociedade Cultura Artística, em São João da Boa Vista, apresentando dezenas de trabalhos de “Desenho Natural” e “Desenho Figurativo de Imaginação”. Em 1969/70, organizou e montou o I e o II San-San, primeiro Salão de Arte Sanjoanense, com o patrocínio da Prefeitura Municipal, onde apresentava trabalhos de Desenho, Pintura, Escultura, Literatura e outros. Em 1970, entreguou ao Bispo Diocesano Dom Tomás Vaquero, a maquete completa do Seminário “Coração de Maria”. Executou inúmeros retratos, em tamanho natural ou maior, de personalidades diversas, como os Governadores paulistas Roberto de Abreu Sodré e Laudo Natel, a pianista Guiomar Novaes, o Bispo Diocesano Dom Tomás Vaquero, entre tantos outros. Foi criado o Parque Municipal “Professora Maisa Barcelos”, no Bairro Solário da Mantiqueira em São João da Boa Vista. Outra justa homenagem que recebeu em sua terra natal foi quando tornou-se patronesse da Cadeira número 5, da Academia de Letras de Barretos.

Clineida Andrade Junqueira Jacomini Entrou para a Academia de Letras de São João da Boa Vista em março de 1993. Nasceu na Fazenda Privilégio em São Sebastião da Grama, no dia 3 de fevereiro de 1945, filha de João Rabello Junqueira e de Maria José de Andrade Junqueira. Fez seus estudos em São João da Boa Vista, no Colégio Santo André: Curso Ginasial e Normal. Tem o curso superior completo, Pedagogia e dois cursos de Especialização. Lecionou na rede estadual durante 27 anos onde se aposentou em 1992. Concomitantemente também lecionou no Curso de Letras e Pedagogia da Unifeob onde ainda hoje trabalha com os alunos da Terceira Idade. Formada em piano desde 1981. Escreve como colaboradora em jornais da região: Poços de Caldas, Águas da Prata e São João da Boa Vista, além de participações esporádicas em periódicos de sua classe, o CPP de São Paulo e em outros jornais. Seu gênero classifica-se na crônica do dia a dia, quase sempre criticando costumes, desmandos, politicagem e injustiças. Retrata também a vida bucólica junto à natureza, pois conhece a fundo a vida na zona rural e seus problemas, pois é nesse cenário onde nasceu e vive atualmente. -79-


CADEIRA 44 Patrona: Cecília Meirelles Lucila Martarello Astholfo

Eleita 16 de setembro de 1977 e tomou posse em 15 de novembro de 1977. Nasceu na cidade de São João da Boa Vista, em 17 de junho de 1931, filha de Jordano Martarello e Emma Gallo Martarello. Fez curso de Formação Profissional de Professor “Escola Normal Cel. Cristiano Osório de Oliveira” em 1952 e curso de Pedagogia – Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Guaxupé em 1971. Cursou também Pós Graduação na área de Filosofia da Educação: Instituto Educacional Piracicabano. Foi Professora titular da Cadeira de Filosofia da Educação na Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de São João da Boa Vista. Trabalhos publicados: Revista Logos da Faculdade de Filosofia, Ciência e Letras de São José do Rio Pardo “Uma visão fenomenológica do homem”. Foi representante da Coordenação de Área do Projeto Rondon de Campinas na cidade de São João da Boa Vista. É autora da letra do Hino Oficial da Cidade de São João da Boa Vista – Aprovado por Decreto Municipal e recebeu como prêmio uma placa oferecida pelo povo sanjoanense pela letra do Hino da Cidade e um troféu oferecido pela Prefeitura local pelo mesmo motivo. Foi encarregada do Museu Histórico e Pedagógico “Dr. Armando Salles de Oliveira” em São João da Boa Vista e Coordenadora Pedagógica da Escola de Educação Infantil “Pequeno Polegar” na mesma cidade. Exímia declamadora. A partir de novembro de 2006, tornou-se membro correspondente.

Clóvis Vieira Tomou posse em 2007. Nasceu em São João da Boa Vista, no dia 1º de outubro de 1952. Freqüenta, na década de 1960, o Grupo Escolar “Antonio dos Santos Cabral”, onde faz os primeiros contatos com a Literatura Brasileira através dos livros didáticos: poemas e crônicas de Cecília Meireles chamam a sua atenção. Fundou, em 1975, o Grupo de Teatro Amador “Cena IV”, junto com outros jovens sanjoanenses. Com o seu grupo teatral abre a I Semana Guiomar Novaes, em 1976, com um espetáculo que reuniu 34 poemas de Cecília Meireles. Freqüentou, em meados da década de 1970, o Curso de Comunicação/Expressão-Português/Inglês da UNIFEOB. Inicia, nessa década, sua carreira como Professor de Português, tendo ministrado essa matéria em diversas Escolas sanjoanenses e de Águas da Prata. Na década de 1980, tem rica experiência cinematográfica, quando produz, escreve e dirige comerciais para cinema e documentários em 5 mm, junto ao Sr. Dilo Gianelli. “Gente Boa” obteve Menção Honrosa em Bilbao, Espanha. Essa década marca o início de suas colaborações como redator em jornais da cidade: Opção, O Municipio, A Cidade de São João, Gazeta de São João, Edição Extra. Em meados dos anos 1980, marca sua presença no rádio, quando escreve textos comerciais e atua como radialista em emissoras de FM. A partir dessa experiência, torna-se Mestre de Cerimônia em -80-


inúmeros eventos. Nessa mesma década inaugura a “Oficina de Arte”, escola de iniciação teatral que motiva muitos jovens a ingressarem em faculdades de Artes Cênicas. Em 8 de agosto de 1988, organiza e participa do projeto “Poesia no Muro”, reunindo 0 poetas sanjoanenses para escreverem seus poemas no muro que havia na esquina das ruas Getúlio Vargas com General Osório. Nos anos 1990 atua como Assessor de Comunicações em diversas empresas sanjoanenses e junto à Prefeitura Municipal. Em 1995, escreve e edita o pequeno livro “Como Organizar Teatro em Sala de Aula”, com suas vivências como professor de teatro. Mantém um “blog” onde publica seus textos, em que demonstra cada vez mais liberdade na expressão escrita: http://clovisblog.zip.net. Livro Virtuais: Lançou o livro de crônicas “Trans Figura Ações”, em parceria com a também acadêmica Sílvia Ferrante, que participou como fotógrafa e o livro de poemas chamado ‘Verbal’ . O novo trabalho contém 13 poemas, classificados como ‘pre-verbais’ devido a sua estrutura, que nunca tinham sido divulgados. Como acontece no poema curto, o que salta aos olhos é a sua intensidade, ao par das inúmeras mensagens que seus versos encerram.

Divino Lapidário João Cabete - (Cadeira nº 29 — Patrono: Carmen Cinira) Jornal A Cidade de São João – 22/01/1972

Ó! Dor, bendita dor que n’alma aflora Ferindo o corpo a golpes de tortura Numa jornada triste mundo afora, Sorvendo o fel na taça da amargura... Ó! Dor, bendita luz que à flor da aurora Transforma em dia a noite longa e escura De quem derrama o pranto que aprimora Entre gemidos d’alma e desventura... Destróes, como a procela, todo o encanto De quem na vida entoa o doce canto No alegre sonho à luz do firmamento.., Tu és, ó! dor, Divino Lapidário A cintilar nas contas do rosário A redentora luz do sofrimento... -8 -


CADEIRA 45 Patrono: Barão de Mauá Arlindo Morandini Tomou posse na Academia de Letras em 20 de março de 1979. Nasceu em Orlândia/SP em 8 de fevereiro de 1919, filho de Maria Cândida Alexandrin Morandini e Adolpho Morandini. No final dos anos 30 foi para São Paulo, mobilizado pelo Exército e fez curso pré-jurídico na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Porém, não chegou a cursar a faculdade devido problemas de saúde em pessoa da família. Volta para Orlândia e começa a exercer, em 1940, as funções de Secretário e Professor de Geografia no Liceu Municipal. Formou-se advogado pela Universidade Fluminense em 1952. Ingressou na Polícia Civil, ocupando o cargo de escrivão, mantendo suas atividades de professor, na Escola Técnica de Comércio e no Ginásio de Orlândia. Em 1951, foi eleito vice-prefeito de Orlândia. Em 1955, foi eleito prefeito. Foi ainda vereador entre janeiro de 1960 a dezembro de 1963. Iniciou sua carreira de Delegado de Polícia em Ponta/SP, abril de 1962. Escreveu nos jornais O Município, A Gazeta de São João e A Cidade de São João sempre procurando educar as pessoas a respeito de temas ligados ao Código Penal Brasileiro, ao combate aos tóxicos e à delinqüência juvenil, para tanto fez uso também dos microfones da Rádio Piratininga, da mesma cidade.

Ernani de Almeida Paiva Nasceu em Cananéia, litoral de São Paulo, em 25 de setembro de 1918. Foi convidado pelo Prof. Octávio Pereira Leite para ingressar na Academia de Letras de São João da Boa Vista. Fez o curso de Direito na USP, Largo de São Francisco, em São Paulo. Graduou-se em 1945. Enquanto estudava, prestou concurso, foi aprovado e trabalhou como funcionário do Ministério da Aeronáutica, em São Paulo e no Departamento Paulista do Instituto de Recursos do Brasil. Trabalhou também no escritório de advocacia do Dr. Abílio Pereira de Almeida, onde adquiriu muita experiência profissional. Em 1951, fez concurso para o Ministério Público e ingressou na carreira em 1951. Trabalhou, em primeira instância, na cidade de Caconde/SP. Em Mococa, segunda instância, trabalhou por sete anos, sendo transferindo para Amparo, que era terceira instância. Finalmente veio para São João da Boa Vista, onde trabalhou por dezessete anos, até se aposentar. -8 -


membros correspondentes CYRO ARMANDO CATTA PRETA

Nasceu em São Paulo (Capital) no dia 3 de Fevereiro de 1922. Professor de Português - e Literatura (aposen¬tado do magistério oficial). Jornalista (Fundador da Folha de Orlândia); Poeta, escritor orador, conferencista, com vá¬rios livros, folhetos, monografias publicados. Vereador à Câmara Municipal de Orlândia, em 4 legislaturas, tendo ocupado o cargo de Presidente da Câmara, Prefeito Municipal de Orlândia, em duas legislaturas (1964/1968), (1973-1976). Foi Candidato a Deputado Estadual pela extinta ARENA. Pertence ao Rotary Club de Orlândia ha 23 anos. Exerceu por vários anos o cargo de Juiz de Menores da Comarca de Orlândia. Serviu o Exército Brasileiro por ocasião da última guerra. Escritor com vários livros publicados, entre os quais três livros de Haicais. Jornalista, fundador da “Folha de Orlândia”. Correspondente, em Orlândia, por mais de 20 anos da “Folha de São Paulo”. Pertencente às Academias de Letras: “Academia Ribeirãopretana”, Academia de Poesia Raul de Leoni, de Petrópolis”, Sócio da União Brasileira de Escritores. Fundador da “Biblioteca Pública Geraldo Rodrigues” e do “Museu Histórico Pedagógico Lucas Monteiro de Barros” de Orlândia.

JOÃO CHIARINI

Foi presidente da Academia de Letras de Piracicaba/SP. Um dos maiores folcloristas brasileiros, criou o Centro de Folclore de Piracicaba. Entre as inúmeras atividades culturais de João Chiarini, aquela em que ele pontificou, tornando-se reconhecido como um dos maiores “experts” do País, foi o Folclore. Nas anotações recolhidas em documentos inéditos, João Chiarini fez registros que vão de 1942 a 1959. Durante toda a sua vida, desde 1942, Chiarini ocupou espaços na imprensa e rádios locais, quase que diariamente, escrevendo e discorrendo sobre as nossas artes e tradições populares. Em 1942, Chiarini iniciou o agrupamento dos violeiros, modinheiros, modistas de viola, catireiros, et al., que se encontravam isolados na vasta região da Média Sorocabana. Em 1951, Chiarini era membro de 11 entidades folclóricas congêneres existentes no Brasil e de 78 outras do estrangeiro, alusivas ao folclore, à tradição, à música, à museografia, à museologia, americanistas e afins, participações documentadas com medalhas e diplomas.

MARIA CONCEIÇÃO ARRUDA TOLEDO

Natural de Jaguariúna, São Paulo (08/10/1920). Cidadã Campineira (l970) membro efetivo e vitalício da Academia Campinense de Letras (I970). Membro efetivo da Academia Poçoscaldense de Letras, membro correspon¬dente da Academia Internacional de Heráldica e Genealogia de Uruguaiana; da Academia Internacional de Letras “Três Fronteiras”, do RS.; da Academia de Letras de Uruguaiana; da Academia de Letras da Fronteira Sudoeste do RGS; da Associação Uruguaianense de Escritores e Editores. Pertenceu às Associações Paulista e Campineira de Imprensa. Presidiu o Centro de Poesia e Arte de -8 -


Campinas nos biênios 78/79 e 80/81. Foi Diretora de Relações Públicas e Divulgação no biênio 82/83 e hoje é 1ª Secretaria. Participou da “Antologia da Poesia Campineira”, de Édmo Goulart. Participou de “Páginas Avulsas”, no 20º aniversário da Academia Campinense de Letras. Participou de “Caminhos e Soluções”, obra comemorativa do jubileu de prata da “Nom Scholae Sed Vitae”, Sociedade Civil que premia a virtude. No jubileu de prata da ACL, publicou “Academia Campinense de Letras”. Participou de “Poetas de Campinas”, comemorativo do 5° aniversário do Centro de Poesia e Arte de Campinas (CEPAC). Participou da “Coletânea” - Crônicas e Poesias - Promoção do CEPAC. Publicou “Seara de Ternura” – Crônicas e “Raízes” - crônicas e Notas Genealógicas e Históricas. Tem trabalhos acadêmicos publicados na “Revista Bibliográfica e Histórica” do Departamento de História da PUCC.

NOEMIO SPADA

Em sua posse em 19/10/84 foi saudado por Lucila Martarelo Astolfo. Natural de São João da Boa Vista, adotou Santo André/SP, como sua segunda cidade, onde realizou uma obra notável. Amava a poesia e a arte. Deixou sua marca e sua presença sempre atuante em diversas entidades, algumas sociais, outras assistenciais e muitas espíritas. Como professor ele granjeou a simpatia de várias gerações. No Rotary foi sempre elemento de destaque. Fomos companheiros na direção da União dos Escoteiros do Brasil, em Santo André. Escritor e poeta, Spada nos deixou vários artigos maravilhosos e belas poesias. Participou com brilho e dirigiu por muito tempo a Casa de Solidariedade e Beneficência, onde exerceu por várias vezes a Presidência. Foi um grande trabalhador da Instituição Assistencial Nosso Lar e um de seus fundadores. Participou da Diretoria da Instituição e foi do Conselho Fiscal. Foi presidente do Grupo Espírita Joanna de Angelis e fez lá e em outras entidades, memoráveis palestras. Entusiasta pelo movimento espírita, foi um dos fundadores da Umesan, hoje USE de Santo André. Participou de caravanas espíritas que visitaram outras cidades de importância no movimento espírita brasileiro.

Artur Garibaldi Pereira Braga

Tomou posse em 06/03/1982. A. Garibaldi (nome literário), nasceu em Braga/ Portugal no dia 27 de novembro de 1913, filho de António Maria Ferreira Braga (oficial do Exército português)e Maria do Socorro Pereira Braga. Colaborou com os jornais de Portugal e estrangeiro. Exerceu a profissão de jornalista, sendo diretor de “O Jornal de Felgueiras”. Publicou diversos livros, entre os quais “Vigília”.

Antonio Gabriel MatÃo - presidente da Academia de Letras de Botucatu - posse em 15/10/1980

marcos vinicius de moraes - Presidente da Academia Paulista de Letras - posse em 15/10980 sylvio richard - Presidente da Academia Ribeirãopretana de Letras -84-


membros honorários PRESIDENTES HONORÁRIOS Dom Tomás Vaquero e Palmyro Ferranti VICE-PRESIDENTE HONORÁRIO Odila de Oliveira Godoy ANTONIO CANDIDO DE MELLO E SOUZA

Nasceu no Rio de Janeiro em 24 de julho de 1918, é um intelectual brasileiro. Estudioso da literatura brasileira e estrangeira, possui uma obra crítica extensa, respeitada nas principais universidades do mundo. À atividade de crítico literário soma-se a atividade acadêmica, como professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Tendo concluído os estudos secundários na cidade de Poços de Caldas, Minas Gerais, Antonio Candido ingressou na recém-fundada Universidade de São Paulo em 1937, simultaneamente nos cursos de Ciências Sociais e Direito, não chegando a colar grau neste último. Professor-emérito da USP e da UNESP, e doutor honoris causa da Unicamp. Paralelo às atividades literárias, Candido militou no Partido Socialista Brasileiro e participou do Grupo Radical de Ação Popular, Posteriormente, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores. Em 1942 ingressou no corpo docente da Universidade de São Paulo (USP). A partir de 1943 passou a colaborar com o jornal Folha da Manhã, em que escreveu diversos artigos e resenhou os primeiros livros de João Cabral de Melo Neto e Clarice Lispector. Em 1945, obteve o título de livre-docente com a tese Introdução ao Método Crítico de Sílvio Romero e, em 1954, o grau de doutor em Ciências Sociais com a tese Parceiros do Rio Bonito. Foi professor de literatura brasileira na Faculdade de Filosofia de Assis, hoje integrada à Universidade Estadual Paulista. Foi casado com Gilda de Mello e Souza, sobrinha do escritor Mário de Andrade, cuja obra ela estudou, especialmente em O Tupi e o Alaúde, e que foi professora de Estética no Departamento de Filosofia da Universidade de São Paulo. Intelectual do Ano 2007, conferido pela UBE - União Brasileira de Escritores, em 2008. Recebeu o Prêmio Juca Pato agracia o intelectual que mais se destacou no ano anterior e o Prêmio Jabuti.

LYGIA DE AZEVEDO FAGUNDES TELLES

Nasceu na capital paulista, em 19 de abril de 1923. Acostuma-se a ouvir histórias contadas pelas pajens e por outras crianças. Em pouco tempo, começa a criar seus próprios contos e, em 1931, já alfabetizada, escreve nas últimas páginas de seus cadernos escolares as histórias que irá contar nas rodas domésticas. Porão e sobrado é o primeiro livro de contos publicado pela autora, em 8, com a edição paga por seu pai. -85-


Inicia o curso de Direito em 1941, freqüentando as rodas literárias que se reuniam em restaurantes, cafés e livrarias próximas à faculdade. Ali conhece Mário e Oswald de Andrade, Paulo Emílio Sales Gomes, entre outros, e integra a Academia de Letras da Faculdade e colabora com os jornais Arcádia e A Balança. Praia viva, sua segunda coletânea de contos, é editada em 1944 pela Martins, de São Paulo. Terminado o curso de Direito, em 1946, só três anos depois a escritora publica, pela editora Mérito, seu terceiro livro de contos, O cacto vermelho. O volume recebe o Prêmio Afonso Arinos, da Academia Brasileira de Letras. Casa-se com o jurista Goffredo da Silva Telles Jr., seu professor na Faculdade de Direito que, na ocasião,1950, era deputado federal. Mudase, em virtude desse fato, para o Rio de Janeiro, onde funcionava a Câmara Federal. Com seu retorno à capital paulista, em 1952, começa a escrever seu primeiro romance, Ciranda de pedra. Seu livro de contos, Histórias do desencontro, é publicado pela editora José Olympio, do Rio de Janeiro, e é premiado pelo Instituto Nacional do Livro, em 1958. Em 1960 separa-se de seu marido Goffredo e, no ano seguinte, começa a trabalhar como procuradora do Instituto de Previdência do Estado de São Paulo. Dois anos depois lança, pela editora Martins, de São Paulo, seu segundo romance, Verão no aquário. Passa a viver com Paulo Emílio Salles Gomes e começa a escrever o romance As meninas, inspirado no momento político por que passa o país. Em 1964 e 1965 são publicados seus livros de contos Histórias escolhidas e O jardim selvagem, respectivamente, pela editora Martins. A convite do cineasta Paulo César Sarraceni e em parceria com Paulo Emílio Salles Gomes, em 1967, faz a adaptação para o cinema do romance D. Casmurro, de Machado de Assis. Esse trabalho foi publicado, em 1993, pela editora Siciliano, de São Paulo, sob o título de Capitu. Seu livro de contos Antes do baile, publicado pela Bloch, do Rio de Janeiro, em 1970, recebe o Grande Prêmio Internacional Feminino para Estrangeiros, na França. O lançamento, em 1973, pela José Olympio, de seu terceiro romance, As meninas, é um sucesso. A escritora arrebata todos os prêmios literários de importância no país: o Coelho Neto, da Academia Brasileira de Letras, o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro e o de “Ficção” da Associação Paulista de Críticos de Arte. Seminário de ratos, contos, é publicado em 1977 pela José Olympio e recebe o prêmio da categoria Pen Club do Brasil. Em 1978 a editora Cultura, de São Paulo, lança Filhos pródigos. Essa coletânea de contos seria republicada a partir de 1991 sob o título A estrutura da bolha de sabão. A TV Globo leva ao ar um Caso Especial baseado no conto “O jardim selvagem”. Sua editora no período de 1980 até 1997, a Nova Fronteira, do Rio de Janeiro publica A disciplina do amor. No ano seguinte lança Mistérios, uma coletânea de contos fantásticos. A TV Globo transmite a telenovela Ciranda de pedra, adaptada de seu romance. Em 1982 é eleita para a cadeira 28 da Academia Paulista de Letras e, em 1985, por 32 votos a 7, é eleita, em 24 de outubro, para ocupar a cadeira 16 da Academia Brasileira de Letras, fundada por Gregório de Mattos, na vaga deixada por Pedro Calmon. Sua posse só ocorre em 12 de maio de 1987. Ainda em 1985 é agraciada com a medalha da Ordem do Rio Branco. 1989 é o ano de lançamento de seu romance As horas nuas. Recebe a Comenda Portuguesa Dom Infante Santo. Seu livro Invenção e Memória foi agraciado com o Prêmio Jabuti, na categoria ficção, em 2001. Recebe, também, o “Golfinho de Ouro” e o Grande Prêmio da Associação Paulista dos Críticos de Arte. Agraciada, em março de 2001, com o título de Doutora Honoris Causa pela Universidade de Brasília (UnB). Em 2005, recebe o Prêmio Camões, o mais importante da literatura em língua portuguesa. -86-


LOURDES DE JESUS “Havia muita paz, muita ternura, naqueles olhos azuis. A figura pequenina, os cabelos brancos, a presença discreta daquela senhora chegavam a lembrar-me minha mãe. Vi-a pela primeira vez numa reunião de nossa Academia de Letras, no Centro Cultural “Pagu”, quando apresentei meu trabalho de posse: Modinha, um Suspiro de Amor”. Ela veio cumprimentar-me, carinhosamente, dizendo que há tempos não ouvia aquelas músicas tão bonitas. È que eu intercalara modinhas ao meu texto, na voz do Seresteiro de Pinhal, Romeu Carrara. Ao término da noitada, quando já estávamos no chá de confraternização, ela cantou para nós, a capela, “Casinha Pequenina”, com uma vozinha limpa, afinadíssima. Além de cantora-soprano, ela era também musicista, eu soube depois: alegrava as reuniões de amigos com seu teclado mágico. Estabeleceu-se entre nós, a partir de então, um relacionamento cordial e fraterno. Passei a conhecer uma pessoa educadíssima, gentil, sensível, que apreciava as artes em geral. Inteirei-me de que ela morava com as Irmãs de Caridade do Carmelo, embora mantivesse sua casa em Águas da Prata. Jamais se casou. Disse-me, um dia, com os olhos azuis marejados: - As almas são feitas aos pares, meu filho. O meu par não pôde ser meu... Não houve perguntas, não houve outras explicações, mas eu conheci um pouco de sua solidão... Em nossos Concursos de Trovas foi presença constante quando das festas de encerramento. Na primeira a que compareceu, levou-me de presente um trabalho em pontocruz, onde bordou a trova de minha autoria. Nas festas seguintes, sempre brindava um trovador, com o mesmo artesanato, onde inseria uma trova da lavra do homenageado. Com suas mãos mágicas, bordou, com primor, a toalha de festa de nossa Academia de Letras, que ornamenta a mesa principal dos trabalhos nas reuniões públicas da Arcádia. Lourdes foi a fundadora do Carmelo, em São João”. (Por Nino Barbin).

EDIVINA NORONHA DE ANDRADE

Nasceu em 1893, em São João da Boa Vista, onde viveu por toda sua vida, residindo, por muitos tempo, na zona rural. Ainda criança manifestou sua veia artística. Aprendeu música com o pai, que a ensinou tocar piano. Mas a menina gostava de violão, que além de não ter a nobreza do piano, tinha a peja de instrumento vulgar, só tocado em botecos, botequins. Tornou-se, pois, autodidata e apesar das restrições da época, aprendeu, sozinha, a tocar violão, o instrumento de sua paixão, que vai acompanhá-la por toda a vida. Teve participação ativa, coisa inédita na época, para uma mulher, na vida cultural de São João da Boa Vista, organizando shows musicais, “saraus” peças de teatro. A grande maioria destes eventos era apresentada no Teatro Municipal. Fez mais de 500 composições musicais, todas para violão e a grande maioria ligada à vida simples do campo, ao folclore, a São João da Boa Vista e à exaltação patriótica. Entre suas composições salienta-se “Canoeiro”, “N’é mentira, não”, “Meu São João”. As músicas “Cateretê” e “Hei Boi”, tornaram-se nacionalmente conhecidas ao serem gravadas e divulgadas por Inezita Barroso. Já a canção “Canoeiro”, cantada por Jandira Cassiano, foi tema do filme “João Negrinho”, em 1958 e foi interpretada, posteriormente, por Heleninha Silveira e pelos Demônios da Garoa. Edwina recebeu, ainda em vida, várias homenagens tanto em São João da Boa Vista como em São Paulo. Casou-se aos 19 anos com Armando Ribeiro de Andrade. Foi titulada como Membro Honorária da Academia de Letras de São João da Boa Vista, em 15 de novembro de 1975. Faleceu aos 82 anos, em 1985. -87-


WELSON GONÇALVES BARBOSA

Nasceu em Brodowiski/SP, em 13/08/1924, filho de Luiz Azevedo Barbosa e Cacilda Gonçalves Barbosa. Graduado em Direito (Faculdade de Direito de São João da Boa Vista - SP) e Administração de Empresas (Faculdade de Ensino Sanjoanense) com extensão Universitária em Direito Civil e Especialização em Administração Pública (Faculdade de Ribeirão Preto – UNAERP/SP). Foi Vice-Prefeito de São João da Boa Vista - SP (prefeito por substituição em 1964); Prefeito de Águas da Prata (de 1971 a 1975) e Presidente do Consórcio Intermunicipal de Menores da Média Mogiana (de 1964 a 1975). Habilidoso e eficiente, em pouco tempo, ingressou na carreira bancária pelas portas do Banco Mercantil e foi logo transferido para a agência de Águas da Prata, já na função de gerente. Dois anos depois, o antigo Banco Federal de Crédito, atual Banco Itaú, vai buscá-lo de volta para nossa cidade, assumindo a gerência da agência local, quando realizou, o que para muitos era uma loucura na época, a construção do primeiro prédio da cidade para sediar a agência nos primeiros andares e o Hotel Federal nos pavimentos superiores. também na política ele fez uma carreira brilhante em São João, Águas da Prata e mais tarde na capital para onde se transferiu a convite do velho amigo Dr. Olavo Setúbal e se tornou Administrador das Regionais de Pirituba, Freguesia do Ó e, posteriormente, com o Prefeito Mário Covas, assumiu a Regional da Sé. Foi ainda Secretário das Administrações Regionais no período de Jânio Quadros, e mais tarde Diretor Administrativo da Companhia do Metropolitano de São Paulo-Metrô, quando ocupou o seu último cargo público. Na sua carreira pública foi ainda Presidente do Consórcio Intermunicipal de Menores da Média Mogiana e Superintendente da CEAGESP, a convite do Governador Laudo Natel. Recebeu durante sua vida 52 diplomas, 16 certificados, 25 medalhas de honra ao mérito, 31 troféus, 91 placas de agradecimentos e 2 comendas. Durante sua trajetória pelo Movimento da Fraternidade, Barbosa sempre incentivou a música no meio espírita. Teve varias de suas melodias gravadas pelo Coral Espírita Irmã Scheilla” de Belo Horizonte nos discos “Seresteiro do Evangelho”, “Melodias da Vida Imortal” e Pérolas de Luz”. Além disso gravou seu próprio disco tendo suas músicas entoadas pelo Coral do Corpo de Bombeiros de São Paulo.

Lavínia de Abreu Moura da Silva

Advogada. Residia em Águas da Prata. Esposa do acadêmico Abelardo Moreira da Silva.

Jurandir Pereira - Posse em 12/08/1983 -88-


Ademaro Prézia, Licinio Vita da Silva, Lourdes de Jesus, vistante, M. Tereza Val Simoni, José Simoni, Abelardo M. da Silva, Octávio P. Leite, visitante, Mário Balbão

Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, Dom Tomás Vaquero e logo atrás Monsenhor Antonio David

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Lucila Martarello Astolpho, Lourdes de Jesus, M. Tereza do Val Simoni, Octávio Pereira Leite e Abelardo Moreira da Silva

Abelardo Moreira da Silva recebe as insígnias de Dom Tomás Vaquero

Joaquim José Oliveira Neto

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Abelardo Moreira da Silva, Octávio Pereira Leite, Mário Ferreira Balbão

Ademaro Prézia, Joaquim José OLiveira Neto, Abelardo Moreira da Silva

Octávio Pereira Leite, Abelardo Moreira da Siva, Francisco Cozzupolli, Munir Moukarzel

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Atrás: Ernane Paiva, Ademaro Prézia, Licinio Vita da Silva, Francisco Cozzupolli, Octávio P. Leite, Francisco Maringolo Adélia A. Najib, J. José OLiveira Neto, Nege Além - Frente: esposa Ademaro, Lucila Martarello, esposa Cozzupolli, Lourdes de Jesus, Abelardo M. da Silva, Ma. Tereza do Val Simoni, Jose Simoni, Munir Moukarzel

Ana Lúcia S.Silveira Finazzi, Percival Bacci e Dirce Ortolani

Antônio de Pádua Barros, Wildes Antônio Bruscato, Oswaldo Silveira, Teófilo Ribeiro de Andrade Filho, Palmyro Ferranti, Francisco Maríngolo, Nege Além - (Década de 90)

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Abelardo Moreira da Silva, Lavínia Moreira da Silva, Lucila Martarello Astlpho, Octávio Pereira Leite, Dom Tomás Vaquero, Munir Moukarzel - (Década de 70)

Ademir Oliveira, Heloisa Bruscato, Aparecidinha Oliveira, Maria Célia Marcondes, Nino Barbin, Oswaldo Silveira

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Carino G. Correa, Oswaldo Silveira, Percival Bacci e Jo達o B. Scannapieco

Ernani, Nege, Iracema,, NI, NI, Munir, Christino, Rozon, Barbin

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Munir, Christino, Rozon, Barbin, Edwald, Regina, Aparecidinha e Neyde

Homens: Vedionil, João Sérgio, Nege, Marcondes, Teófilo, Barbin, Edwald, José Rosa, Rodrigo, Ronaldo, Spada, Pádua, Eurico, Sérgio, Arten, João Scannapieco - Mulheres: Celina, Maria Inês, Clineida, Carmen, Maria Cecília, Gilda, Maria Célia, Maria José, Sônia - (Confraternização de Natal - Villa Salma - 2007)

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Beatriz Castilho Pinto, Vedionil do Imperio, Aparecidinha Oliveira, Maria CecĂ­lia Azevedo , Ronaldo Frigini

Munir, NI, Lucila, OctĂĄvio, Licinio, NI, Lourdes de Jesus

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academia de letras completa dois anos Por Jordano Paulo da Silveira Mui nobre Presidente e mui luzida Mesa; Confrades meus leais, que tenho por devesa; Autoridades, sim — Senhoras e Senhores: — Ornamentando estais, aqui, quais lindas flores! Eu não vos trago exórdio e, sim, “nariz de cera” Corto, pois, o nó GÓRDIO e, o mais é pepineira. Platão pontificou nos jardins de Academus. Em nossa grá São João ACADEMIA temos. Festeja, hoje, o seu segundo aniversário, desenvolvendo bem seu belo e bom temário. É nossa magna data o QUINZE DE NOVEMBRO, que faz feliz o povo e agrada a cada membro. Por nímia gentileza, em festa assim, de gala, entregam, certo, a mim, o vos trazer a fala. À altura não estou de tal cometimento, porém não tomarei, por muito, o vosso tento. O grande LIVRO tomo — ó, sim, por excelência — e busco para nós do ensino a fina essência. Da velha BÍBLIA, então, do NOVO TESTAMENTO, eu trago, sim, lição que sirva pra o momento. O mais profundo ensino o fez o Nazareno, de forma a mais feliz — de modo o mais ameno. Pra mesmo não cansar dos homens a atenção, o texto acompanhar se faz de ilustração E, sem que vos moleste, ou mesmo aos olhos arda, lembrar desejo a da SEMENTE DE MOSTARDA. Pois, na verdade, sendo humílima semente, lançada à terra, faz uma árvore imponente, de sorte a mesmo vir a alegre passarada nos ramos seus cantar, saudando a madrugada. Ouvi, do Mestre, pois, os bons ensinos Seus, que a ela comparou o Reino, enfim, de Deus. Surgindo dos confins, da pobre Nazaré, no mundo se estendeu — é hoje o imenso que é. Seus detratores teve e muitos inimigos. A todos superou — é livre de perigos. Guardadas tendo, pois, as proporções devidas, em condições iguais são nossas coisas tidas. Da nossa ACADEMIA a idéia, qual semente, andava por ai, pairava só na mente. Lançada em tempo bom, deixou de ser idéia e, em pouco, veio a ser, pra nós, uma epopéia. Filósofos não há como os da antiga Atenas. Há literatos só e poetas mais, apenas. Quarenta somos, sim, porém ladrão não há, nem temos chefe, enfim, que fosse Ali-Babá. Os elementos vão — de forma a mais unida por laços fraternais — a desfrutar a vida. E, cada um de nós, atesta o seu valor, vivendo, quer aqui, quer seja onde for. -97-


glória. dade,

Não quer dizer, enfim, que seja só vitória. É mesmo muito mais — é verdadeira E como jóia a tem a nossa sociedade. Com ela, o povo, enfim, se alegra de ver-

não só trazendo a nós airosas expressões, mas, assistindo, sempre, à toda as reuniões. O mais profundo amor reinante em nosso meio o é do povo bom, também segundo creio. Além de termos já a nossa BIBLIOTECA, como Archimedes diz, dizemos nós “EUREKA” Ali existem já autores bons — antigos, e o seu acervo cresce, a custa dos amigos. Ganhamos, inda há pouco, mui nobre e bela PASTA, que, pra assertiva, um exemplo apenas basta. Na realidade, foi um brinde principesco que, a cada qual, legou o nosso bom “BRADESCO”. E vieram mais, então, pendentes de cordões, insígnias a conter dourados MEDALHÕES. Um pensamento aí — real e mui profundo — nos diz de governar — o LIVRO — o nosso mundo. Em tudo bem se viu, de forma primorosa, com gosto agindo sim, o Welson G. Barbosa, A fim de propiciar ao povo sã leitura, custeia para nós a nossa Prefeitura, surgindo bi-mensal, a FOLHA LITERÁRIA, trazendo prosa e verso, em forma linda e vária. Tal FOLHA traz em si condão, virtudes tais, capazes de elevar os nossos dois jornais. E, nas REUNIÕES MENSAIS, palestras temos tido, com casa regular, do nível mais subido. E, nessas NOITES, há, também, DECLAMADORAS, que as tornam — sem favor — demais encantadoras. Ainda alguns CORAIS ouvir-se têm já feito, de molde a nos encher de vivo gozo o peito. Permito-me dizer —e o faço com deleite — no Sodalício haver o bom “Pereira Leite”, “Octávio” por prenome, alegre, mui radiante, que tudo vê, ajeita e sempre leva avante. Ao nosso Presidente — o bispo Dom “VAQUERO” — melhor lhe saberia o nome “BOIADEIRO”. Estrada em fora vai, de forma a mais atenta, levando a “turma”, enfim, na marcha pachorrenta. Se encontra algum cansaço, ao atender as almas, vem ter, na ACADEMIA, as suas horas calmas. Se eu vos quiser falar de cada um, enfim, por certo, chegarei da bela noite ao fim. Já vos falei demais. Já muito vos massei. Clementes sede, pois, e eu já perorarei. Farei, perante vós e o povo de São João, a mais sincera, embora humilde saudação. Ombreie co’as irmãs, com garbo, sem desdouro, e possa, enfim, colher copiosos pomos de ouro. Com redobrada fé, mormente neste dia, direi, bem alto: — SALVE, à nossa Academia! -98-


ACADEMIA de letras de são joão da boa vista Fundada em 1971 A ESCOLHA DO NOME E PRIMEIRA DIRETORIA Aprovada por todos que o nome da nossa academia fosse em vez de “Academia Sanjoanense de Letras” – “Academia de Letras de São João da Boa Vista”, o que a seu ver projetaria mais no Estado o nome da nossa cidade. Para a primeira diretoria da “Academia de Letras de São João da Boa Vista”, cujo mandato conforme os estatutos aprovados será de três (3) anos, foram eleitos por aclamação os seguintes nomes: Presidente – Dom Tomás Vaquero; 1º Vice-presidente Dr. Octavio da Silva Bastos; 2º Vice-presidente, prof. Octavio Pereira Leite; 1º Secretário prof. Francisco Roberto Almeida Junior; 2º Secretário, Dr. Abelardo Moreira da Silva; 1º Tesoureiro, Dr. Palmiro Ferranti; 2º Tesoureiro, rev. José Rodrigues Cordeiro; Bibliotecário, Dr. José Joaquim de Oliveira Neto. Esta diretoria, imediatamente empossada, tratou imediatamente da organização de seus órgãos auxiliares, que ficaram assim constituídos: Conselho Fiscal – Dr. Emilio Lansac Toha, Dr. Licinio Vita da Silva e jornalista Ademaro Prezia. Comissão de Relações Públicas – Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini, prof. D. Odila de Oliveira Godoy, Dr. Helio Corrêa da Fonseca e Dr. José Osório de Oliveira Azevedo. Diretores Sociais – Dr. Jordano Paulo da Silveira, Jornalista Fabio de Carvalho Noronha, escritora D. Maria Leonor Alvares Silva e prof. Milton Segurado. Após algumas manifestações de entusiasmo e congratulações por tão auspicioso acontecimento, entre os presentes, o sr. Presidente declarou fundada a “Academia de Letras de São João da Boa Vista”, contando em seu quadro inicial com aqueles dezenove membros fundadores e com os seus estatutos já ali aprovados, em vigor a partir daquela data. novos eleitos Aos onze dias do mês de outubro de mil novecentos e setenta e um, às vinte horas, sob a presidência de Dom Tomás Vaquero, reuniram-se na residência episcopal os membros fundadores da Academia de Letras de São João da Boa Vista, com o fim principal de se proceder a apresentação e eleição dos demais elementos que deverão completar o quadro dos membros da recémfundada Academia. -99-


O Sr. Presidente procedeu a apresentação dos novos candidatos para as cadeiras ainda vagas, o que foi feito da seguinte forma: Apresentado pelo sr. Presidente Dom Tomás, o sr. Dr. Benedito José Barreto Fonseca, reitor da Universidade Católica de Campinas, membro efetivo da Academia Campineira de Letras e promotor de justiça. Apresentados pelo prof. Octávio Pereira Leite – Mons Antonio David, vigário geral da Diocese, fundador do jornal “A Cidade de São João”, nova fase, e presidente de honra da Sociedade Cultural de Debates desta cidade; Dr. Almir de Paula Lima, Juiz de Direito da Comarca de Lavras, presidente da Academia Itajubense de Letras e ex-governador do Distrito Rotario; prof. Hercílio Ângelo [professor] de português do Instituto de Educação Euclides da Cunha de São José do Rio Pardo, cargo em que se aposentou, e residente naquela cidade; regente de uma cadeira na Universidade Católica de Campinas e jornalista. Profª Eunice Veiga, poetisa residente na Capital e colaboradora dos jornais “O Dia” e a “Folha de São Paulo”. Prof. Geraldo Majella Furlani, residente na Capital, onde leciona em vários estabelecimentos de ensino secundário, sendo autor de diversos livros. Sr. João Cabet, titular do Cartório do 2º Ofício de Cruzeiro, poeta e jornalista. Oscar Burgos Possolo, poeta e jornalista residente em Pirassununga. Dr. Plínio Silva, poeta e jornalista, residente em Campinas. Apresentado pelo Dr. Joaquim José de Oliveira Neto – o Sr. Jurandir Ferreira, jornalista, poeta e prosador, residente em Poços de Caldas. Apresentado pelo Dr. Jordano P. da Silveira – Prof. Julio de Andrade Ferreira, pastor presbiteriano e autor de diversos livros. Apresentados pelo Prof. Francisco Roberto de Almeida Junior, os seguintes nomes – Dr. Juversino Garcia de Oliveira, advogado residente na Capital e prof. de português e literatura no Instituto de Educação de São Paulo, lecionando também em outros estabelecimentos de ensino secundário e superior. Autor de obras publicadas. Prof. Nise Martins Laurindo, prof. normalista e diplomada pela Faculdade de Filosofia da Universidade de S. Paulo, onde obteve o título de bacharel em Letras Anglo-Germanicas, sendo licenciada com esse mesmo título pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de Campinas, onde é também orientadora educacional. Prof. Fabio Rodrigues Mendes – Prof. normalista dirige estabelecimento de ensino em Jundiaí, onde reside e tem atividades jornalísticas; estudante de Direito e poeta, com livros publicados. Apresentado pelo Dr. Licinio Vita da Silva – Dr. Antonio Ferraz Monteiro, advogado e professor de diversas cadeiras no Instituto de Educação Euclides da Cunha de São José do Rio Pardo, onde reside. A seguir, mandou o sr. Presidente que se procedesse a eleição desses candidatos apresentados, por voto secreto, o que foi feito, tendo logo após pelo escrutinador o 1º Secretário, sido apurado o seguinte resultado: Eleitos todos os quinze nomes apresentados, por 13 votos, e que representa maioria absoluta dos 19 membros fundadores da Academia, a qual fica já então com trinta e quatro membros efetivos, restando ainda seis cadeiras vagas. -100-


Nova eleição completa o quadro de 40 acadêmicos Dia 27 de setembro de 1971, às 21 horas, na residencial episcopal, sob a presidência de D Tomás Vaquero reuniram-se os membros fundadores da Academia de Letras de São João da Boa Vista. Sua instalação dar-se-á a 15 de novembro de 1971, ás 20 horas, no salão de festas da Sociedade Esportiva Sanjoanense. Completa-se o quadro social de sócios efetivos: O Dr. Oliveira Neto apresentou o nome do Dr. Acácio Ribeiro Valim, médico dos mais ilustres, autor dos seguintes livros em prosa: “Dias de Esperança”, “Cadernos de Recordações”, “Girivá”, “Crepúsculo Rural” e “Contribuição para os estudos dos Cocideos em geral”- tese de doutoramento. O Dr. Emílio Lansac Toha e o Dr. Oliveira Neto apresentaram o nome do Dr. Nelson Palmas Travassos, jornalista, prosador e grande amigo de São João da Boa Vista. O Dr. Abelardo Moreira da Silva sugeriu o nome ilustre de Leão Machado, Secretário Geral da Academia Paulista de Letras, autor de muitas obras de renome e pessoa já conhecida em nossos meios culturais. Todos os três mencionados candidatos à nossa Academia residem em São Paulo. O Dr. Palmyro Ferranti apresentou o nome de José Assis Canoas, residente em Barretos, odontólogo de nomeada, poeta, autor de vários livros, um deles prefaciado por Cassiano Ricardo. O profº Francisco Roberto de Almeida Júnior trouxe à consideração do plenário o nome do Dr. Hélio Carvalho Teixeira, jornalista e intelectual, residente no Rio de Janeiro/RJ. Finalmente, o Dr Octávio Pereira Leite apresentou o nome do Dr. José Magalhães Teixeira, alto funcionário da Banco do Brasil, em Ribeirão Preto/SP; bacharel em Ciências Econômicas, titular das cadeiras de “Economia Social”, da Faculdade de Serviço Social; de “Teoria Econômica” e “Economia Brasileira” da Faculdade de Administração de Empresas. Professor de “Economia Política” da Faculdade de Direito todas de Ribeirão Preto. Distribuídas as cédulas, realizou-se, ato contínuo, a eleição por escrutínio secreto. Todos os apresentados foram aprovados pelo plenário. Com a realização do escrutínio completou-se o quadro social constituído de 40 cadeiras acadêmicas. Além de São João da Boa Vista, as seguintes cidades terão seus representantes na novel Academia: Campinas, Lavras, São José do Rio Pardo, São Paulo–Capital, Casa Branca, Cruzeiro, Pirassununga, Jundiaí, Poços de Caldas, Rio de Janeiro, Barretos e Ribeirão Preto. O acadêmico Oscar Burgos Passolo, gentilmente se propôs a mandar imprimir, por conta própria, os convites para a sessão solene de instalação. Dr. Gastão Michelazzo, presidente da Sociedade Esportiva Sanjoanense cedeu gratuitamente o amplo salão de festas da entidade, para a realização, a 15 de novembro, do ato solene de posse dos acadêmicos e efetiva instalação da Academia. -101-


O presidente D. Tomás Vaquero anunciou que havia convidado o Magnífico Reitor da Universidade Católica de Campinas, o professor Benedito José Barreto Fonseca, titular da cadeira nº 20 de nossa Academia para proferir palestra a respeito de Castro Alves, patrono por ele optado. Dessa forma encerrada a fase preparatória, a Academia de Letras de São João da Boa Vista, com o seu quadro completo, caminha, vitoriosa, para a sua próxima instalação.

Instalação da Academia de Letras de São João da Boa Vista e posse de seus membros. Aos quinze dias (15) dias do mês de novembro de mil novecentos e setenta e um, como fora previamente determinado, realizou-se no salão nobre da sede da Sociedade Esportiva Sanjoanense, a Sessão Solene da Instalação desta Academia de Letras e posse e diplomação de seus membros efetivos. Às 20 horas, aquele magnífico salão inteiramente lotado pelas nossas autoridades estaduais e municipais, famílias e convidados dos srs. Acadêmicos, não somente da terra como provindos de outras cidades, davam àquele recinto artisticamente decorado para o ato, um aspecto alegre e encantador. Aberta a sessão pelo º vice-presidente Dr. Octavio S. Bastos, este, após convidar e chamar para tomarem assento à mesa todas as autoridades presentes em breve discurso declarou instalada a Academia de Letras de São João da Boa Vista, passando a seguir a palavra ao 2º vice-presidente prof. Octavio Pereira Leite, que fez o histórico do nascimento da idéia da criação de nossa Academia e de como se haviam desenvolvido os trabalhos primordiais de sua organização, até aquele momento. A seguir o sr. Dr. Octavio da Silva Bastos chamou e diplomou solenemente o primeiro acadêmico Dom Tomás Vaquero, presidente eleito da nossa Academia e titular da cadeira nº 1 – patrono José de Anchieta, passando-lhe imediatamente a presidência da mesa e dos trabalhos. Este, após breves palavras de agradecimento, iniciou o ato da solene diplomação dos acadêmicos eleitos. Deixaram de comparecer ao ato por motivos justificados dois: Helio Teixeira e Acácio Valim, que deverão ser diplomados numa outra próxima sessão. Findo o ato da diplomação dos acadêmicos presentes, o sr. Presidente Dom Tomás Vaquero, usando da palavra em bela oração, saudou e agradeceu a presença das autoridades e de todas as pessoas que haviam comparecido àquele ato de tanta significação para o progresso cultural de nossa cidade e teceu longos e judiciosos comentários sobre a finalidade e os objetivos que deviam ser visados por uma Academia de Letras. - 0 -


acadêmicos na atualidade

Antônio “Nino” Barbin

José Carlos Sibila Barbosa

Antonio Carlos Rodrigues Lorette

José Rosa Costa

Antonio de Pádua Barros

Lauro Augusto Bittencourt Borges

Beatriz Virginia C. Castilho Pinto

Lincoln Amaral

Carmen Lúcia Balestrin

Lucelena Maia

Carmen Lia Romano

Luiz Antonio Spada

Celina Maria Bastos Varzim

Maria Cândida de Oliveira Costa

Clineida de Andrade Junqueira Jacomini

Maria Cecília Azevedo Malheiro

Décio Teixeira Noronha

Maria Célia de Campos Marcondes

Donizete Tavares Moraes Oliveira

Maria José Gargantini Moreira Silva

Ernani de Almeida Paiva

Nege Além

Francisco de Assis Carvalho Arten

Neusa Maria Soares de Menezes

Gilberto Brandão Marcon

Plínio de Arruda Sampaio

João Baptista Scannapieco

Ronaldo Frigini

João Batista Rozon

Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira

João Batista Gregório

Silvia Tereza Ferrante Marcos

João Otávio Bastos Junqueira

Sonia Maria Silva Quintaneiro

João Sérgio Januzelli de Souza

Vânia Gonçalves Noronha

Jorge Gutemberg Splettstoser

Vedionil do Império

José Benedito Almeida David

Wildes Antônio Bruscato -103-


Carta do Presidente J창nio da Silva Quadros para a Academia de Letras - 1983. -104-


vida acadĂŞmica

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Na instalação solene em 15/11/1971, Benedito José Barreto Fonseca faz a primeira palestra da academia de letras de são João da boa vista

O acadêmico Benedito José Barreto Fonseca, que faz a 1ª palestra da nossa academia, discorreu sobre a personalidade do seu patrono Castro Alves. Com a palavra o acadêmico Benedito José Barreto Fonseca, falando sobre a vida e a obra de seu patrono Castro Alves, produziu uma peça de grande beleza e erudição, que a todos encantou merecendo os mais justos aplausos. Imediatamente após, completando este número do programa a conhecida e apreciada declamadora prof. Lucila Martarelo Astolpho, trechos do belo poema de Castro Alves – “O Navio Negreiro”.

Almir Paula Lima, o palestrante de lavras/mg 11/02/1972 – Salão Paroquial Dando início aos trabalhos, foram então diplomados, os novos acadêmicos Dr. Acácio Ribeiro Valim, sanjoanense, e Dr. Helio Carvalho Teixeira, do Rio de Janeiro, que foram a seguir saudados respectivamente pelos acadêmicos Dr. Joaquim José Oliveira Neto e Francisco Roberto Junior. Abrindo o ciclo das conferências programadas para este ano, ocupou a tribuna o Dr. Almir Paula Lima, titular da cadeira nº 22 de nossa Academia, num belo e substancioso trabalho fez o elogio do seu patrono Firmino Costa. O Dr. Almir exerce o cargo de Juiz de Direito da comarca de Lavras/MG. Nesta cidade do estado montanhês preside a Academia de Letras e participa ativamente de muitas atividades sociais, inclusive a cátedra acadêmica. A seguir, convidada pela mesa, a Sra. Professora Carmela Lombardi Vilela declamou um lindo poema, encerrando assim com uma nota alta de beleza e poesia aquela noite de cultura e arte.

Milton Duarte Segurado em terça rima, fala sobre euclides da cunha 24/03/1972 – Faculdade de Direito Iniciando os trabalhos o Sr. Presidente Dom Tomás Vaquero, após breve e expressiva alocução, deu a palavra ao acadêmico Dr. Licinio Vita da Silva, para a apresentação do conferencista da noite, o acadêmico prof. Milton Duarte Segurado, que discorreu sobre a vida e a obra de seu patrono o grande Euclides da Cunha. Com a palavra o prof. Milton Segurado, que é poeta e rebuscador de rimas ricas, apresentou o seu trabalho biográfico de maneira original, isto é, em forma de um poema em versos decassílabos composto de três cantos em terça rima, no qual estuda e apresenta a vida tumultuada do grande autor dos “Sertões”.

José Osório de Oliveira Azevedo faz palestra sobre afonso escragnolle taunay 22/04/1972 – Salão Paroquial O conferencista da noite foi o acadêmico Dr. José Osório de Oliveira Azevedo, que discorreu longa e brilhantemente sobre a vida e a obra de seu patrono, o grande -106-


escritor e professor Afonso de Escragnolle Taunay, de quem foi aluno no antigo Ginásio de São Bento, na Capital. Apresentado e saudado pelo acadêmico Dr. Oliveira Neto, produziu o conferencista um belo e bem elaborado trabalho que a todos encantou. Os acadêmicos Jordano Silveira e Assis Canoas, leram versos de suas lavras.

Leão Machado fala sobre Amadeu de queiróz 27/02/1972 – Salão Paroquial Ocupando a tribuna para falar sobre a vida e a obra do seu patrono o escritor Amadeu de Queiroz, o acadêmico Leão Machado, que é também membro da Academia Paulista de Letras. O conferencista foi apresentado e saudado pelo acadêmico Abelardo Moreira da Silva, que produziu uma brilhante e bela oração na análise da personalidade e da atividade literária de Leão Machado. A seguir a Maria Aparecida Guimarães, esposa de Antonio Guimarães, com arte e beleza, declamou a bela poesia “As três coroas”, do saudoso poeta paulista Guilherme de Almeida. Fez uso da palavra Sr. Dr. Antonio Marão, juiz de direito aposentado, residente na cidade de Botucatu e governador do 2º distrito do Lions Club, o qual se achava acompanhado de sua esposa, D. Lídia Menon Marão. Também esteve presente o Dr. Fortunato B. Valentim, procurador do Estado aposentado, residente em Taquaritinga/ SP.

Dom Tomás vaquero faz palestra sobre Pe. anchieta 30/06/1972 – Salão Paroquial Abrindo a sessão, deu o senhor presidente, Dr. Octavio Bastos, a palavra ao acadêmico prof. Octavio Pereira Leite para fazer a apresentação e saudar o conferencista da noite, o ilustre acadêmico e nosso primeiro presidente Dom Tomás Vaquero, que discorreu sobre a vida e obra de seu patrono e taumaturgo Pe. José de Anchieta. E, encerrando seu magistral trabalho, citou o orador o conhecido soneto do Guilherme de Almeida, “Prece a Anchieta”. Como complemento de arte e beleza a esta primeira parte, foi declamada pela prof. D. Carmela Lombardi Vilela, o belo poema “Meu Jesus”, de Dom Aquino Corrêa. Posta a palavra livre, solicitou-a o acadêmico Dr. Jordano Silveira que leu um soneto de sua lavra em homenagem ao conferencista.

José Magalhães Navarro e o barão do rio branco 29/07/1972 – Salão Paroquial Abrindo a sessão, deu o Sr. Presidente, Dom Tomás Vaquero, a palavra ao acadêmico professor Octavio Pereira Leite, que apresentou e saudou o conferencista da noite, acadêmico Dr. José Magalhães Navarro, que discorreu sobre a vida e a obra de seu patrono e grande brasileiro Barão do Rio Branco. A seguir as senhoras Carmela Edwirges Lombardi e Maria Aparecida Guimarães declamaram poesias. A primeira “Moleque do Morro” de José Magalhães Navarro e a segunda, o belo e conhecido poema de Guilherme de Almeida “Medalha Paulista”. -107-


Helio de Carvalho Teixeira fala sonbre david antunes 26/08/1972 – Salão Paroquial O Sr. Presidente, Dom Tomás Vaquero, deu a palavra ao acadêmico Prof. Roberto Junior, encarregado de saudar e apresentar o conferencista da noite, o nosso ilustre confrade Dr. Helio de Carvalho Teixeira, poeta e jornalista residente na Guanabara/RJ, que fez o elogio do patrono de sua cadeira, escritor e paulista David Antunes. Com a palavra o acadêmico Dr. Helio C. Teixeira, produziu um belo trabalho, analisando a vida e obra de seu patrono David Antunes, um escritor paulista que apesar do seu grande valor, como bem o demonstrou o conferencista, viveu modestamente e quase completamente ignorado. Dentro de seu trabalho, falando sobre poesia, disse o conferencista que considera esta a mais difícil forma de expressão literária. Poesia, disse, é mistério, beleza e sobretudo emoção. Por isso não pode haver poesia sem emoção. A seguir, as senhoras Aparecida Guimarães (D. Cidinha) e Carmela Lombardi declamaram belas poesias.

Nise Martins Laurindo fala sobre seu pai, francisco antonio martins junior 30/09/1972 – Salão Paroquial A conferencista oficial da noite foi a acadêmica Sra. Prof. Nise Martins Laurindo, que discorreu sobre a vida e obra de seu patrono, pai e mestre, o prof. Francisco Antonio Martins Junior. O Sr. Presidente, D. Tomás Vaquero, deu a palavra ao acadêmico Roberto Junior, que apresentou e saudou a conferencista. Feita a apresentação, foi imediatamente dada a palavra a conferencista que num belo e bem elaborado trabalho, modelo de erudição e sentimento, discorreu por cerca de uma hora sobre a vida e obra de seu patrono progenitor e mestre, o saudoso prof. Francisco Antonio Martins Junior, que por muitos anos viveu entre nós, destacando-se não só como educador emérito, mas também participando de toda a nossa vida cultural e política. Como de costume, completou-se o programa com números de declamação de poemas pelas Sras. D. Cidinha Guimarães e Profa. Maria Benedita Rossi.

Plínio Silva e afonso schmidt 27/10/1972 – Salão Paroquial O orador oficial da noite foi o acadêmico poeta Plínio Silva, residente em Mococa/SP, ocupante da cadeira nº 30, que tem como patrono o escritor Afonso Schmidt. Após breves palavras do Sr. Presidente, congratulando-se com todos pela projeção que vai alcançando a nossa Academia, conhecida já e comentada não apenas nas cidades vizinhas, mas na própria Capital, deu a palavra ao Dr. Helio Fonseca para saudar e apresentar o conferencista da noite. Com a palavra enfim, o acadêmico Plínio Silva discorreu longamente sobre a vida e obra do seu patrono, de quem foi amigo íntimo. Reportando-se à sua longa convivência com Afonso Schimit no passado, referiu-se a episódios interessantes e mesmo humorísticos da vida de seu patrono, cujo trabalho como escritor enalteceu e justamente louvou. Seguiram-se como de costume números de declamação pelas Sras. Profa. Carmela Edwirges Lombardi Vilela e D. Maria Benedita Abreu Rossi. -108-


1º aniversário da Academia - Júlio Andrade Ferreira 20/11/1972 – Salão Paroquial O Sr. Presidente, Dom Tomás Vaquero, após breve, mas expressivas palavras sobre o primeiro aniversário da fundação da nossa Academia que se comemorava, deu a palavra ao acadêmico Dr. Abelardo Moreira da Silva, que historiando os trabalhos iniciais da fundação do nosso sodalício, citou os nomes de três acadêmicos dos mais entusiastas que participaram desses trabalhos, cujo sucesso em verdade se deve ao esforço conjunto de todos os acadêmicos desta cidade e constitui uma conseqüência natural do progresso cultural de São João da Boa Vista. A seguir, o conferencista da noite, o acadêmico Prof. Julio de Andrade Ferreira foi apresentado e saudado pelo acadêmico Dr. Jordano Paulo da Silveira. Com a palavra finalmente o prof. Julio de Andrade Ferreira, produziu um belo trabalho sobre a vida e obra de seu patrono, o grande educador que foi Erasmo Braga. Concorrendo para o brilho dessa reunião de cultura e arte, declamaram belos poemas as Sras. Lucila Martarelo Astolpho e Odila Braga Nascimento. Quando da palavra livre, usou-a o Sr. Fortunato Bernardes Valentin. Finalmente encerrando a sessão, o Sr. Presidente declarou: “ nossa academia um centro de cultura e arte de ecumenismo aberto” que não poderia faltar a nossa cidade, e cuja existência se vai consolidando graças ao interesse e apoio que vem encontrando de parte dos estudantes e das elites intelectuais.

Nelson de Palma Travassos, o amigo de monteiro lobato

14/12/1972 - Salão Paroquial O Sr. Presidente Dom Tomás leu uma saudação do Sr. Prefeito e fez a entrega de medalhas comemorativas do Sesquicentenário da Independência em nome do governador da cidade aos acadêmicos presidente Dom Tomás Vaquero, Cônego Luis Gonzaga Bergonzini, Monsenhor David e prof. Octavio Pereira Leite. Designado pelo Sr. Presidente, fez a apresentação e saudou o conferencista da noite, acadêmico Dr. Nelson de Palma Travassos, o nosso confrade Dr. Oliveira Neto. A seguir com a palavra o Dr. Palma Travassos, que foi amigo particular e conviveu com o seu patrono o grande autor de “Urupês”, produziu uma belo, erudito e substancioso trabalho sobre o tema “Importância de Monteiro Lobato na literatura brasileira”. Logo após, seguiram-se números de declamação. A Sra. Odila Braga Nascimento, “O velho sino”; a Sra. Maria Aparecida Guimarães (D. Cidinha), declamou os poemas “Anhangabaú” de Guilherme de Almeida e “Estrela apagada” do nosso confrade acadêmico Roberto Junior. Também a poetisa visitante, Sra. Maria José Aranha Resende, da Academia Santista de Letras, disse os poemas de sua autoria “Saudade Estranha”, “Oração” e “Conselho”. Foi apresentado e dirigido pelo acadêmico rev. José Rodrigues Cordeiro um interessante número de jogral, constituído por estudantes, sobre o tema “O negro na grandeza do Brasil”. Quando da palavra livre, usou-a o acadêmico Dr. Jordano Silveira, que leu um soneto seu em homenagem ao Dr. Palma Travassos. -109-


Homenagem ao Dr. Teófilo Ribeiro de Andrade 17/03/1973 - Salão Diocesano Representavam a família do homenageado, a Sra. D. Aracy de Oliveira Azevedo e o Dr. Teófilo de Andrade Filho, bem como o orador oficial da noite Dr. José Osório de Oliveira Azevedo. O orador, acadêmico Dr. José Osório de Oliveira Azevedo, produziu um belo e substancioso trabalho, no qual durante cerca de uma hora, pôs em destaque os aspectos mais vivos e marcantes da personalidade, da vida e da obra verdadeiramente edificantes do homenageado. A seguir, o Grupo Escolar “Dr. Teófilo de Andrade” fez um interessante número de jogral, por um grupo de alunos, referindo-se à personalidade e a vida do homenageado, e o Externato Santo Agostinho apresentou um coral. Fizeram uso da palavra o Sr. Prefeito Dr. Antenor José Bernardes, que em nome da cidade prestou expressiva ao Dr. Teófilo de Andrade e, por último, falou o Dr. Teófilo de Andrade Filho, que com palavras repassadas de emoção agradeceu em seu nome e em nome de toda a família do homenageado, a lembrança daquela comemoração que todos os presentes estavam tributando à memória de seu venerando pai.

Juversino Garcia de Oliveira 26/05/1973 - Salão Paroquial O orador da noite foi o acadêmico Dr. Juversino Garcia de Oliveira, titular da cadeira nº 31, cujo patrono é Paulo Setúbal, apresentado pelo prof. Francisco Roberto de Almeida Junior, que a seguir, pronunciou sua palestra sobre Paulo Setúbal, discorrendo com relação a sua pessoa, suas obras literárias, em prosa e verso. A seguir, o acadêmico Dr. Jordano Paulo da Silveira leu interessante soneto de sua autoria, dedicado ao conferencista, e a professora d. Odila Braga Ferreira, declamou a bela poesia “Mandinga”, de Paulo Setúbal. Pedindo a palavra, o acadêmico Dr. Abelardo Moreira da Silva informou à Diretoria que está procedendo ao registro da biblioteca da Academia junto ao Ministério da Educação.

aniversário de são João da boa vista 26/05/1973 – Sociedade Esportiva Sanjoanense Atendendo à honrosa solicitação da Prefeitura Municipal, a Academia de Letras de São João da Boa Vista deu a sua participação aos festejos com que a cidade comemorou o aniversário de sua fundação. Estavam presentes: Acadêmico Monsenhor Antônio David, Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini, Dr. Jordano Paulo da Silveira e, professores Francisco Roberto de Almeida Júnior e Octávio Pereira Leite; Dr. Alfredo Naor Rodrigues, Presidente da Sociedade Esportiva Sanjoanense; Prof. Virgílio Marcondes de Castro, membro da Comissão Municipal promotora das festividades do aniversário da cidade e Prof. Ari Geraldo Gondin Guimarães, Inspetor do Ensino Primário. O conferencista da noite foi o Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini, que falou sobre os diversos ângulos, facetas da história de São João da Boa Vista, de seus homens ilustres, da vida de uma comunidade que cresceu e prosperou neste -110-


belo recanto da terra bandeirante. Logo a seguir, a bandinha da Casa da Criança executou alguns trechos musicais. O Sr. Olindo Garcia, dirigindo os coros das igrejas da Vila Brasil e Santo Antônio, apresentou alguns números musicais, inclusive o Hino da cidade. A Professora Dona Carmela Edwiges Lombardi Vilela, com a graça que lhe é tão peculiar, declamou o inspirado poema “No Azul da Mocidade”. Maria Leonor Alvarez Silva homenageia Jaçanã Altair 30/06/1973 - Salão Paroquial Pouco antes da reunião da Academia, isto é, às 20:00 horas, na Biblioteca Municipal, o Prefeito Dr. Antenor José Bernardes, inaugurou o retrato de Jaçanã Altair e uma placa perpetuando o evento. O retrato foi executado pela exímia artista sanjoanense professora Maria Maisa Barcelos do Amaral A conferencista da noite d. Maria Leonor Alvarez da Silva, é titular da cadeira n. 19 no nosso Ateneu e membro da Academia Piraciabana de Letras O acadêmico dr. Emílio Lansac Toha, saudou a conferencista dona Maria Leonor, brilhante escritora sanjoanense, autora de diversas obras de ficção e história e mais assídua das colaboradoras da imprensa local. Pelo espaço de pouco mais lê uma hora dona Maria Leonor reviveu a vida e a obra de Jaçanã Altair Pereira Guerrini, nascida em São João e que passara quase toda a sua existência na cidade de Piracicaba, onde exerceu o magistério, militou na imprensa 10 teatro, na vida social, nas atividades beneficentes. Agradeceu ao ex-prefeito Dr. Oscar Pirajá Martins Pilho e o atual Governador da cidade, Dr. Antenor José Bernardes, aos quais se deve a concretização da justa homenagem prestada à memória de Jaçanã Altair, perpetuando o seu nome e a sua lembrança na Biblioteca Municipal. De improviso, o prof. Luiz Leandro Guerrini, esposo de Jaçanã Altair, usou da palavra, para externar os seus agradecimentos pelas homenagens que estavam sendo prestadas à memória de sua esposa. De Piracicaba, vieram outros familiares de Jaçanã Altair. Fez uso da palavra o acadêmico Dr. Hélio Corrêa Fonseca. O orador, em nome do Legislativo e do Executivo, falou do significado e da procedência das homenagens tributadas à Jaçanã Altair, a primeira escritora sanjoanense, que tendo escrito “João Negrinho” e outras obras de valor literário deixou o seu nome na galeria das grandes personalidades no mundo das letras em nosso País. O “Externato Santo Agostinho”, dirigido pelas distintas educadoras Sarah Salomão e Maria José Lopes, se fez presente com um grupo de alunos, na segunda parte do programa da noite. Foi então, cantado o Hino da cidade e o “Trevo” de Vinícius de Mores. A Professora Dalva Veiga de Souza Ribeiro, residente em Campinas/SP, declamou belo poema “No País das Lágrimas”. Dona Maria Aparecida Guimarães, disse versos de Cassiano Ricardo, “Moça tomando café”. Os jovens Luiz Carlos Pisteli, Antônio Ricci e José Domingos Gífoni Rosa, com números de violão e canto, concluíram o programa. -111-


entrega dos Medalhões e Pastas - Licínio Vita da Silva 25/08/1973 - Salão Paroquial Presentes, o Sr. João Gurgel Junior, membro da Academia Campinense de Letras e Artes e do Clube dos Poetas e o Dr. Paulo da Silva Pinheiro, membro também dessa ilustre Academia da cidade das Andorinhas. Antes da apresentação do orador da noite Dr. Licínio Vita da Silva, pediu a palavra Dr. Abelardo Moreira da Silva, quando fez o relato das suas atividades junto a diversas personalidades e instituições bancárias desta cidade, com o objetivo de obter delas donativos destinados à aquisição do medalhão acadêmico e de pastas individuais. Obteve do Prefeito de Águas da Prata, o doutorando em Direito Sr. Welson Gonçalves Barbosa, o donativo em dinheiro, suficiente para cobrir mais da metade do custo dos medalhões. Do Banco Brasileiro de Descontos, através dos Srs. Ítalo José Sensato e Oswaldo Vieira, recebeu a academia quarenta pastas, primorosamente confeccionadas. Em seguida, Dr. Abelardo fez a apresentação do conferencista Licínio Vita da Silva que falou sobre o patrono de sua cadeira, a de nº 10, o eminente patrício Dr. Washington Luis Pereira de Sousa. Ato contínuo, D. Tomás fez a entrega dos medalhões aos acadêmicos. Os medalhões dourados reproduzem, em relevo, o brasão de nossa Academia. O desenho foi feito pelo exímio artista italiano, hoje sanjoanense de coração, Sr. Augusto M. C. Procesi, um dos elementos que prestam serviço na “Organização Welson Barbosa”, desta cidade. Por acréscimo ao brasão, no livro aberto, encontra-se também em relevo, o seguinte verso de Castro Alves: “Bendito o que semeia livros!”. Trata-se, enfim, de um rico mimo, digno da comunidade de nossos acadêmicos. As pastas, confeccionadas com gosto e arte, reproduzem os nomes dos acadêmicos, seus patronos e suas cadeiras.

Entrega de insígnias - Cônego Luiz Gonzaga 22/09/1973 - Salão Paroquial Aberta a sessão, D. Tomás Vaquero conferiu o medalhão acadêmico aos seguintes membros efetivos do Sodalício: Monsenhor Antônio David; Dr. Acácio Ribeiro Valim; Dr. Emílio Lansac Toha; Dr. Juversino Garcia de Oliveira; Dona Maria Leonor Alvarez da Silva e professora dona Nisa Martins Laurindo. O acadêmico Octavio Pereira Leite Cônego fez a apresentação do Cônego Luiz que passou a proferir sua oração em torno da vida e da obra do patrono da Cadeira n.o 12 no nosso Sodalício — D. Francisco de Aquino Corrêa, que foi Arcebispo de Cuiabá, Presidente do Estado de Mato Grosso e membro da Academia Brasileira de Letras. Seguiram-se dois números de declamação: “Meu Jesus”, de D. Aquino Corrêa, e “Pleno Senão”, de Cassiano Ricardo, declamados, respectivamente, pela professora d. Carmela Edwiges Lombardi Vilela e d. Maria Aparecida Guimarães. Concedida a palavra livre, falou o acadêmico Dr. Acácio Ribeiro Valim, para agradecer a insígnia recebida e para lembrar alguns fatos do passado e suas recordações da terra do berço. -112-


José de Assis Canoas - vida e a obra do poeta Manuel Antonio Álvares de Azevedo 22/12/1973 – Salão Paroquial Nesta noite, receberam as insígnias acadêmicas os confrades José de Assis Canoas e Milton Duarte Segurado, e o acadêmico Palmyro Ferranti saudou o conferencista, exaltando sua personalidade e sua produção literária. O Dr. José de Assis Canoas discorreu sobre a vida e a obra do poeta Manuel Antonio Álvares de Azevedo, patrono de sua cadeira número trinta e sete, analisando a produção poética desse vate patrício sob diversos ângulos, tendo mesmo declamado várias poesias suas. Passando-se à comemoração do Santo Natal, a professora Odila Ferreira do Nascimento declamou a poesia “O Pedido de Natal”, de Judas Sgorogota, acompanhada ao violino pelo Sr. Veldo Vasconcellos Westin; a professora Carmela Lombardi Villela leu “A Prece de Natal” de Rui Barbosa; a professora Lucila Martarello Astolpho declamou a poesia “O Natal de Cristo”, de Almeida Garret e, encerrando, a sra. Maria Aparecida Guimarães declamou a poesia “Peregrina Estrela”, de autoria do nosso confrade, professor Otavio Pereira Leite. A parte final do programa esteve a cargo de elementos pertencente à Igreja Presbiteriana de nossa cidade, que cantaram, acompanhados ao violino por Veldo Vasconcellos Westin, diversos hinos natalinos, dentre eles “Noite Feliz”.

1º Concurso Literário–Membros Honorários– Revista da Academia 02/01/1974 - Residência Episcopal Nessa sessão, tratou-se dos seguintes temas: a realização, pela Academia, de um concurso literário, versando a biografia de três escritores patrícios – Machado de Assis, Monteiro Lobato e José de Alencar; o prazo para apresentação dos trabalhos será de 90 (noventa) dias, após a publicação dos respectivos editais; a ele poderão concorrer os estudantes de nível secundário e comercial; os prêmios a serem conferidos aos vencedores serão coleções de livros dos respectivos biografados. Abertura da faixa de candidatos a sócios honorários da Academia, ficando deliberado que, quando houver algum candidato que almeja a honraria, será apresentado ao Sodalício, que estudará o caso e a possibilidade de publicação de uma revista da Academia.

Reverenciada a memória do Prof. Francisco Roberto de Almeida Júnior – Diversos oradores 30/04/1974 - Salão Paroquial Inicialmente, foi dada a palavra ao acadêmico Octavio Pereira Leite, incumbido pela Presidência de fa¬zer o necrológio do Prof. Francisco Roberto de Almeida Júnior, que foi membro fundador e 1º Secretário da Academia de Letras de nossa cidade, falecido a 14 de abril de 1974. O orador, recordando uma das composições do poeta falecido -— “Uma folha que cai”, discorreu sobre a vida do acadêmico e de sua obra literária. O acadêmico Sr. Jurandir Ferreira, residente em Poços de Caldas, recebeu das mãos de D. Tomás o medalhão, inclusive bela pasta. Sucederam-se, depois, na tribuna, os oradores inscritos: D. Tomás, falando sobre a “A Família”, substancioso trabalho que -113-


será publicado na próxima Página literária”; o Acadêmico Dr. Emílio Lansac Toha, poeta e escritor, falou sobre “Prosa e Poesia”; o acadêmico Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini, discorreu sobre a Amazônia, falando do seu despertar para a realidade sócio-político e econômica da nossa Pátria; o Acadêmico Dr. Palmyro Ferranti”, falou sobre o “Humor como comunicação e saúde”, humorismo sadio que faz bem a alma e que fez a muitos sorrir; o Acadêmico Dr. Jordano Paulo da Silveira, Ministro Presbiteriano, falou sobre “Salmos”, destacando trechos da Bíblica Sagrada, que hoje e sempre constitui fontes de eternas verdades, que ninguém deve ignorar; e por último, o Dr. José Osório de Oliveira Azevedo, também membro efetivo da Academia”, através de “Pequena digressão histórica”, de cátedra, falou sobre diversas personalidades do passado de São João, que havia deixado descendentes, dentre eles, o Sr. Sebastião de Andrade Godoy e a vereadora Susana de Vasconcelos Dias, que, estando presente, gravou algumas das conferências. A Senhora D. Maria Aparecida Guimarães, logo após as homenagens tributadas a memória do Prof. Roberto Júnior, com a graça que lhe peculiar, declamou a poesia “Estrela Apagada”, de autoria do acadêmico falecido. De São Paulo, a fim de representar a família de Roberto Júnior, esteve presente à reunião o distinto casal Sr. Alceu Carlos de Almeida, Diretor da Divisão de Estatísticas Físicas, Sociais e Culturais, da Secretaria de Economia e Planejamento do Estado e d. Catherine Isabella de Almeida. Por motivo do falecimento do Prof. Roberto Júnior, a Academia de Letras nossa cidade recebeu diversos ofícios de condolências. Dentre eles se destaca o enviado pelo Sr. Sebastião de Andrade Godoy, Presidente da Câmara Municipal.

João Cabete homenageia a poeta Carmen Cinira 29/06/1974 - Salão Paroquial O Dr. Abelardo Moreira da Silva, logo a seguir, saudou o homenageado ressaltando os traços mais marcantes do poeta do vale ao Paraíba, o verde vale onde prosperara a fidalguia do 2º reinado, onde o apresentante, havia nascido. O acadêmico Sr. João Cabete, titular da cadeira n. 29, que tem por patrono Carmen Cinira, passou a falar da desditosa poetisa que, tuberculosa e cega, aos 31 anos, deixou a vida que ela tanto amava para ascender ao trono do Eterno Deus. A segunda parte ao programa da noite constou de números de música de autoria do Sr. Welson Gonçalves Barbosa, (que muito bem se revelou poeta e compositor) e do próprio Sr. Cabete fazendo vibrar, com suavidade, as cordas do violão, João Cabete, pondo suavidade na voz, cantou as seguintes melodias: Estrada de Damasco, Primeiro Mártir, Fins dos Tempos, Canção da Fraternidade, Gratidão a Deus, Além da Noite e Mãos unidas. Todos eles belos poemas inspirados nas páginas do Novo Testamento e no panorama do mundo em que vivemos. Da. Eunice Veiga ofertou à Biblioteca da academia um exemplar de “A Imprensa”, da Faculdade de Comunicação Social “Casper Libero” e o “Noticiário Itap”, impresso em plástico.

Acácio Ribeiro Vallim faz palestra sobre Alexandre de Gusmão 14/09/1974 - Salão Paroquial Ao iniciar a reunião, o Presidente concedeu a palavra ao Dr. Emilio Lansac Toha -114-


para que este saudasse o orador da noite, o Dr. Acácio Ribeiro Vallim. Dr. Emilio, poeta de coração, fez um traço luminoso da personalidade da pessoa que ele estava saudando. Dr. Emílio salientou as críticas positivas aos romances escritos pelo Dr. Acácio Vallim. Elogiou o livro “Girivá”, livro simples que é um borbulhar de ternura e saudade, em homenagem à nossa querida terra. Dr. Acácio Vallim discorreu sobre a vida e obra de seu patrono: “Alexandre de Gusmão”. Um trabalho de pesquisa muito bem feito, fartamente documentado. Dr. Acácio, ao terminar, ofertou à Biblioteca da Academia dois valiosíssimos livros.

Eleição da nova Diretoria e Eleição de Munir Moukarzel para a Cadeira 03 10/09/1974 - Residência Episcopal Iniciado sós trabalhos, procedeu-se à apuração dos votos para a eleição da nova Diretoria da Academia para o triênio 1975/77. O Dr. Munir Moukarzel membro da Academia Piracicabana de Letras, advogado, poeta e autor de diversas peças de teatro obteve a maioria absoluta dos votos. Conhecido o resultado dessa votação Dom Tomás Vaquero designou o acadêmico Monsenhor Antônio David para saudar o eleito e marcou o dia 19 de outubro vindouro, às 20:30 horas, no Salão Paroquial desta cidade para a solene posse. Nessa ocasião, nosso acadêmico deverá falar sobre o patrono de sua Cadeira, o poeta Alphonsus de Guimarães e também sobre a vida e a obra do primeiro titular, o falecido Prof. Roberto Júnior. Dom Tomás Vaquero, a seguir, designou o dia 16 de novembro de 1974, às 20:30 horas, no mesmo Salão Paroquial, para a posse da nova Diretoria. A sessão terá caráter solene.

Posse de Munir Moukarzel 19/10/1974 – Salão paroquial D. Tomás empossou o novo acadêmico; Dr. Munir Moukarzel que recebeu o diploma e ainda o colar com o respectivo medalhão que lhe foi colocado pela esposa D. Olga. Em seguida, D. Tomás cedeu a palavra ao Dr. Munir para que ele discorresse sobre a vida e obra de seu Patrono: Alphonsus Guimarães. Com muita classe Dr. Munir levou os ouvintes a conhecer um de nossos poetas tão queridos, declamando versos lindos do vare brasileiro. Depois de explanar sobre o seu Patrono, discorreu sobre a vida e obra do Prof. Francisco Roberto de Almeida Júnior, seu antecessor na Cadeira nº 3, de nossa Academia, Filigranas em versos foram apresentadas, das de autoria de nosso saudoso exconfrade, falecido em abril deste ano. Roberto Almeida Júnior deixou em rimas tudo o que lhe ia à alma apaixonada e pura de artista. Monsenhor Antônio David para que este saudasse o novo acadêmico. Em primeiro lugar ele agradeceu aos companheiros de Academia a escolha de seu nome para a missão tão agradável, visto que os dois eram descendentes de libaneses. Monsenhor Antônio David, com mansidão e grande tarimba de orador recordou a terra querida: o Líbano. Líbano-País dos cedros, onde o Dr. Munir residiu por vários anos. Diante de nossos olhos as belezas descritas sobre as terras dos libaneses, terminando por dizer que o “Líbano canta chorando a canção da saudade...” -115-


1º Membro Honorário - Antonio Ferraz Monteiro 30/11/1974 - Salão Paroquial D. Tomás anunciou que o Dr. Antonio Ferraz Monteiro, acadêmico, não podendo continuar como sócio efetivo de nossa academia endereçou ao presidente um ofício pedindo para continuar como Sócio Honorário, no que foi aceito.

Reverendo José Rodrigues Cordeiro 21/12/1974 - Salão Paroquial O Dr. Jordano Paulo da Silveira, falou sobre a personalidade do ilustre conferencista da noite. Disse da vida de trabalhos pastorais e de magistério do Revdo. Cordeiro — um cidadão inteiramente dedicado aos seus ideais - espírito lúcido, inteligência brilhante, sempre engajado no bom combate em benefício do próximo - seu irmão. O Revdo. José Rodrigues Cordeiro produziu, então, sua esperada conferência sobre a vida e obra de Coelho Neto, patrono de sua Cadeira nº 7 no nosso Ateneu. Falando de improviso, durante quarenta minutos, o orador, fluente na palavra, seguro de suas conclusões, trouxe múltiplas facetas das atividades literárias de Coelho Neto, que foi, sem dúvida, uma das mais brilhantes culturas do nosso País. Concluída a conferência, seguiram-se dois números de canto a cargo de um quarteto da Igreja Presbiteriana local. O quarteto apresentou-se de maneira impecável, cantando a quatro vezes, músicas de Natal. Dona Lourdes Godoy que já havia doado à Academia cerca de 100 volumes acresceu à sua anterior doação, mais 101 livros, em memória do seu falecido irmão Luiz Gonzaga de Godoy, que foi um dos grandes admiradores da nossa Casa de Letras. O tempo prejudicou bastante a última reunião do ano. A chuva, muito pesada e constante, caiu justamente pouco antes e no início da sessão.

Octávio Pereira Leite fala sobre José de Alencar - José Magalhães Navarro recebe as Insígnias 12/04/1975 – Salão paroquial A saudação protocolar coube ao acadêmico Dr. Abelardo Moreira da Silva que, num belo improviso, “deixando falar o coração”, discorreu sobre a vida do acadêmico Prof. Octávio Pereira Leite. Contou ele das caminhadas desse grande homem como cartorário, homem íntegro sob todos os aspectos. Em seguida usou da palavra o prof. Octavio Pereira Leite que abordou com grande conhecimento, a vida e obra de seu patrono: José de Alencar. Num retrospecto maravilhoso e preciso, desfilaram os personagens do grande poeta, político, jor¬nalista e tribuno da terra do nordeste brasileiro. O Presidente da Academia, Dom Tomás Vaquero, entregou ao Sr. José Magalhães Navarro as insígnias de nosso sodalício. Dr. Octávio da Silva Bastos assumiu a presidência e deu continuidade aos trabalhos da noite. Anunciou a proclamação da candidata eleita para a Cadeira nº 24, a poetisa Maria José Aranha de Rezende, que substituirá o titular anterior Dr. Antônio Ferraz Monteiro, que passou para a categoria de Membro Honorário. -116-


Odila de Oliveira Godoy - Noite romântica 24/05/1975 – Salão Diocesano Coube ao acadêmico Octavio Pereira Leite a incumbência, de fazer a saudação protocolar, enaltecendo a personalidade de d. Odila de Oliveira Godoy, que, pelos seus méritos, suas virtudes e inteligência tanto enobrece e dignifica a sociedade sanjoanense e a comunidade de seus pares. No seu delicado e substancioso trabalho Dona Odila abordou facetas interessantes da vida e da obra literária de Casimiro de Abreu, patrono de sua Cadeira, de nº 15, na Arcádia sanjoanense. Como complemento do programa da noite, os jovens Carioquinha, Zezinho Só, Luiz Carlos Pistelli e Waltinho, com acompanhamento de violão, cantaram as músicas “Recorde de Liberdade”, Disparada” e “Fica mal com Deus”, com o emprego de textos de Castro Alves. O acadêmico Dr. Jordano Paulo da Silveira declamou o soneto “Na Academia”, de sua autoria, dedicando-o à D. Odila. O Padre Oswaldo A. Arrighi leu um ofício dirigido à Academia, pedindo apreciação e críticas objetivas a respeito de seu livro, ainda inédito, “Folclore Regional”, no qual reuniu cerca de 150 poemas e música de dona Edwina Noronha de Andrade — venerável matrona e que é uma das mais autênticas expressões de cultura da Mulher Sanjoanense. O livro do Padre Oswaldo certamente será apreciado pela nossa Academia de Letras. O Presidente, antes de encerrar a sessão comunicou à Casa que, dia 4 de Junho de 1975, às 21 horas, na Academia Paulista de Letras deverá ser empossado na Cadeira nº 18 o nosso festejado confrade Nelson Palma Travassos. A Academia far-se-á representar pelos sócios fundadores Dr. Joaquim José Oliveira Neto e Dr. José Osório de Oliveira Azevedo.

Penta-palestra. Dom Tomás Vaquero; Octávio da Silva Bastos; Joaquim José Oliveira Neto; Emilio Lansac Toha e Palmyro Ferranti 28/06/1975 - Salão Paroquial O Presidente Dom Tomás Vaquero falou sobre o tema “Deus é amor”. Sua palestra inteiramente desenvolvida à luz da filosofia cristã constitui um hino de exaltação ao Pai comum - fonte de todas as graças. Sucedeu, na seqüência dos trabalhos, o vice-presidente Dr. Octavio da Silva Bastos, falando sobre aspectos do ensino universitário em nossa cidade”. Aquele, por todos considerado, o semeador de Faculdades em nossa terra, desenvolveu oportunas considerações sobre a importância das Faculdades como fator de progresso e de aprimoramento da cultura da; mocidade. O Dr. Joaquim José de Oliveira Neto trouxe para o gáudio da assistência “Uma página esquecida da História. Falou sobre as reduções jesuíticas e o apostolado dos filhos de Santo Inácio de Loiola em terras da América meridional. O Dr. Emílio Lansac Toha, com a exuberância de seu lirismo poético discorreu sobre um tema sobremodo ameno “Caminhos de Redenção”. Por derradeiro, o Dr. Palmyro Ferranti, confessando seu otimismo em considerar o futuro, discorreu sobre interessante tema “Final do Século XX”. Analisou o que estaria por acontecer nestes 25 anos restantes do século em curso. -117-


Posse de Maria José Aranha de Rezende – poeta santista José Osório eleito para o instituto geográfico 09/08/1975 - Salão Paroquial Aberta a sessão o Dr. Octávio da Silva Bastos fez a entrega das insígnias e do Diploma da Academia de Letras de São João da Boa Vista à D. Maria José Aranha de Rezende. Com a palavra o acadêmico Dr. Joaquim José Olivei¬ra Neto que discorreu sobre a personalidade de Maria José. Com aquela classe e simpatia tão conhecidas dos sanjoanenses, Oliveira Neto discorreu com brilhantismo e entusiasmo enaltecendo a poetisa santista. Disse mesmo que Maria José “E uma poesia realizada”. Contou ele que a sobrinha-neta de Vicente de Carvalho tornou-se conhecida internacionalmente por suas poesias, repletas de beleza e perfume. Dando continuidade, Maria José Aranha de Rezende traçou o perfil do Patrono de sua cadeira: Dr. Manuel Carlos de Figueiredo Ferraz com uma precisão comovente que agradou a todos. Contou passagens interessantes da vida do poeta e magistrado Dr. Manuel Carlos Figueiredo Ferraz. Maria Jose ainda falou sobre a Poesia “A Virgem Loura” de Casimiro de Abreu. O Presidente deu conhecimento ao público, saudou e cumprimentou o confrade Dr. José Osório de Oliveira Azevedo por este ter sido eleito para o Instituto Geográfico e Histórico de São Paulo. Dr. José Osório tem elevado o nome de São João com seus fecundos trabalhos de pesquisa relacionados com a vida pública de nosso município. O Presidente em exercício, Prof. Octávio falou nos quatro anos de nossa Academia de Letras e enalteceu o seu pioneiro que foi o Dr. Octávio da Silva Bastos, “O Semeador de Faculdades”. Temos a destacar uma notícia também importante: achava-se no plenário, incógnito, demonstrando uma das mais belas virtudes que é a modéstia, o Dr. Manuel Carlos de Figueiredo Ferraz Filho que veio assistir à conferência de Maria José. Dr. Manuel Carlos de Figueiredo Ferraz Filho é um magistrado de renome na capital paulista e só se deu a conhecer no final da sessão.

Abelardo Moreira Silva fala sobre Visconde de Taunay 13/09/1975 - Salão Paroquial Coube ao acadêmico Prof. Octávio Pereira Leite fazer a saudação protocolar. O orador recordou-se que ele e o Dr. Abelardo eram das mesmas regiões sulcadas pelo velho e lendário Paraíba. Em seguida o Dr. Abelardo, conferencista da noite, traçou com firmeza, conhecimento e calma, o perfil do patrono de sua cadeira: Visconde de Taunay. Dr. Abelardo iniciou sua fala agradecendo ao seu apresentante Prof. Octávio pereira Leite, Citou uma frase em latim e que foi traduzida: “Os lábios falam daquilo de que o coração está cheio” e entrecortou sua palestra com episódios interessantíssimos. Foi, sem dúvida, uma verdadeira aula de História Pátria quando o orador citou passagens de livro de Taunay: “A retirada de Laguna”. D. Tomás anunciou a segunda parte do programa: número de música e canto pela garota Luciana Fialho Mazzi. Luciana, executou as músicas: - A casinha”; “Moro onde não mora ninguém’’; Amar como Jesus amou’’. Com sua voz de contralto, Luciana empolgou a todos. -118-


Palmyro Ferranti fala sobre José Souza Lima 11/10/1975 – Salão Paroquial O Dr. Joaquim José Oliveira Neto foi o apresentante do orador da noite: Dr. Palmyro Ferranti. Em seguida, o Dr. Palmyro usou da palavra. Agradeceu e saudou em primeiro lugar a viúva de seu patrono, Ana Gabriela de Olivelra Souza Lima (Anita). Agradeceu também ao Oliveira Neto. Depois discorreu com grande firmeza e conhecimento sobre a vida e obra do Dr. José de Souza Lima, patrono de sua Cadeira. Uma tarefa que salientou toda a inteligência, sagacidade e precisão do orador. Com raro brilhantismo o perfil de Souza Lima se projetou com um colorido invulgar: Homem de Ciência, Humano, Profissional competente; Cidadão portador de bons sentimentos, afável, brincalhão. Quando da palavra livre usou-a o Dr Luciano de Souza Lima que, em breves palavras agradeceu aos oradores. Logo após o Coral da Faculdade de Ciências Econômicas encantou a todos com números muito bem interpretados: “Bando Negro”; “Rosa Amarela”; “Azulão”; “Andorinha preta”; “Quem: sabe”. Apresentaram justificativas pelas ausências os acadêmicos: Dr. José Osório de Oliveira Azevedo e Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini. D. Maria Braz Chaves ofertou um livro à Academia intitulado: “Um ser entre bilhões”...

Posse Edivina Noronha Andrade-Membro Honorário 15/11/1975 - Salão Paroquial Coube á acadêmica D. Maria Leonor Alvarez Silva saudar a nova imortal e encontrou as palavras mais adequadas e bonitas para traçar o perfil de D. Edivina. Enalteceu-a como artista e como mulher. Em sua saudação a oradora da noite afirmou várias vezes que graças ao padre Osvaldo Arrighi, a figura espetacular de Edivina surgia como uma grande compositora e poeta. E, durante minutos que passaram rapidamente, tivemos diante de nós a vida de uma pessoa que sempre amou o que é belo, sugestivo e humano! Um ramalhete de botões vermelhos foi entregue à recipiendiária pelo seu bisneto e afilhado, Marcelo filho de Márcia e Dr. Antenor Bernardes. Em nome da família falou o Dr. José Noronha de Andrade que agradeceu as homenagens que estava sendo prestadas à sua progenitora. A apresentação artística coube ao acadêmico Dr. Oliveira Neto. Em primeiro lugar apresentou o Coral da FAE, que interpretou as seguintes canções: em homenagem à data: 15 de novembro: “Hino da Proclamação da República; depois, “Azulão”; “Asa Branca” e por último, a pedido do Dr. Oliveira Neto: “Quem sabe”. D. Celisa Costa Oliveira surpreendeu com sua bela voz e interpretação quando cantou: “Canção do Soldado Paulista” de autoria de D. Edivina. Todas as outras músicas interpretadas que se fizeram ouvir são de autoria da nova acadêmica: “Pai João”; “Canção da velha escrava”; “Sabiá”; “Soluça meu violão” todas interpretadas pela extraordinária cantora Nazareth Nogueira. Ao violão D. Edivina cantou “Engenho velho”; “Portãozinho; “Xodó”; Malemá (Márcia, Nazareth e Edivina); “Menino do papagaio” e a canção “Meu São João” cantada por todos em coro: “Estas belezas do meu São João / eu cantarei sempre... numa -119-


canção...” ficou em nossos ouvidos espalhando as belezas de nossa terra, a lua atrás da serra, a voz do Jaguari/ junto ao bambual e as tardes em que o sol vai se esconder e tingir como poeira de ouro o entardecer de São João. Dr. Jordano Paulo da Silveira declamou uma poesia oferecida a D. Edivina e fezlhe entrega desta em sugestivo quadro emoldurado por artístico desenho feito em linha de coser pelo conhecido poeta de nossa academia. Um cartão com, a letra de “Meu São João” foi distribuído aos presentes. Em coro, saudamos a nova imortal: “estas belezas do meu São João/ eu cantarei sempre... numa canção.

ADEMARO PRÉZIA FALA SOBRE machado de Assis - Anunciada a morte de José Osório Oliveira Azevedo 06/03/1976 – Salão Paroquial D. Tomás Vaquero falou sobre o recente falecimento (17/02) do Dr. José Osório de Oliveira Azevedo, sócio fundador da Academia Dr. Joaquim José Oliveira Neto, usou da palavra para a apresentação do conferencista da noite, feita através de maneira amena, cordial, brilhante e afetiva, destacando facetas da personalidade de Ademaro Prézia. A conferência de Ademaro versou sobre a vida e a obra de Machado de Assis, Patrono de sua Cadeira em nossa Casa de Letras. O renomado autor de Brás Cubas, de D. Casmurro e de muitos outros livros que enriquecem o patrimônio literário do País, foi revivido na palavra fluente do orador. O acadêmico poeta e jornalista, Dr. Jordano Paulo da Silveira, declamou belo soneto de sua autoria, em memória do Dr. José Osório. O Dr. Abelardo Moreira da Silva, prestou justa homenagem ao Acadêmico Dr. Palmyro Ferranti, que durante 37 anos exerceu o cargo de Provedor da nossa Santa Casa, cargo esse que acaba de deixar. O Presidente da Academia, na forma dos Estatutos, declarou vaga a Cadeira n. 14, da qual é Patrono o historiador Afonso d´Escragnolle Taunay e determinou que expedisse o competente edital de concurso.

Geraldo Majella Furlani fala sobre Gastão Crulz 10/04/1976 - Salão Paroquial Dr. Munir Moukarzel saudou e apresentou o orador da noite Prof. Geraldo Majella Furlani que discorreu sobre a vida e obra de Gastão Cruz. Evocou passagens interessantes sobre o patrono de sua Cadeira. Teceu comentários brilhantes sobre o grande escritor. O Prof. Geraldo, abordou de maneira diferente a vida e obra de Gastão Crulz. Fez uma análise detalhada dos pontos de contato entre Euclides da Cunha e seu patrono. Dois grandes escritores que narraram fatos e descreveram cenas do norte do país. A Amazônia surgiu diante da seleta assistência, com seus habitantes da flora e fauna brasileira. O Prof. João Batista Scannapieco compareceu como Coordenador do Departamento de Ciências da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São João da Boa Vista. -120-


Paulo Zingg-Presidente da Associação Paulista de Imprensa 14/08/1976 - Salão Paroquial A acadêmica professora Eunice Veiga, titular da Cadeira nº 25 na nossa Casa de Letras fez a apresentação do orador da noite, quando ocupou a tribuna, Paulo Zingg, atual Presidente da Associação Paulista de Imprensa. O conferencista da noite abordou o tema “A realidade brasileira e os intelectuais”. Paulo Zingg já exerceu o cargo de Secretário de Educação e Cultura da Capital.

PALESTRA DE DR. BENEDICTUS MÁRIO MOURÃO 27/08/1976 Coube ao acadêmico Dr. Oliveira Neto fazer a apresentação do orador e em breves palavras, fez um esboço da personalidade do médico mineiro, recordando passagens interessantes sobre a vida de ambos quando estudantes de medicina, no Rio de Janeiro. O orador da noite, o Dr. Benedictus enfocou o assunto: “Potencialidade do Termalismo no Brasil”. Discorreu com precisão e alto conhecimento da matéria. Interessantíssima a explanação do facultativo que conhece a fundo o problema do Termalismo, não só no Brasil, mas também na Europa. A professora D. Carmela Lombardi Vilela, leu versos de autoria do acadêmico Ademaro Prézia, versos esses homenageando o Dr. Benedictus. Disse também um soneto do acadêmico Dr. Jordano Paulo da Silveira, que saudava o confrade de Poços de Caldas.

Posse de Teófilo Ribeiro de Andrade Filho 25/09/1976 - Salão Paroquial Na noite de 25 de setembro, aconteceu a posse do novo mortal, Dr. Teófilo Ribeiro de Andrade Filho que ocupou a vaga deixada pelo acadêmico Dr. José Osório de Oliveira Azevedo. Empossado o novo acadêmico, este recebeu as insígnias da Academia. O acadêmico Dr. Licínio Vita da Silva, fez a saudação protocolar. O orador da noite discorreu com ênfase, trouxe aos presentes a vida política, social e familiar do Dr. Teófilo Ribeiro de Andrade Filho; enaltecendo não só a sua pessoa, como também a sua projeção no cenário municipal, estadual, federal e internacional. O recipiendário agradeceu as palavras de saudação e deixou que a sua alma se traduzisse em frases amigas, recordando com ternura pedaços de sua vida de criança, de jovem universitário e de político. Falando sobre a pessoa de Dr. José Osório de Oliveira Azevedo, seu antecessor, na Cadeira n.o 14, o Dr. Teófilo teceu elogios aos cavalheiro que foi o amigo e parente, sempre com aquele sorriso de cativar pessoas. O Dr. Teófilo conheceu e conviveu com o Patrono de sua Cadeira, o Dr. Affonso Escragnole Taunay e não deixando de enaltecê-lo. Dr. José Pedro Leite Cordeiro discorreu com inteligência num belíssimo improviso sobre passagens de Affonso Taunay. O acadêmico Dr. Nelson Palma Travassos falou em nome da Academia Paulista de Letras e disse do profundo pesar pelo passamento do acadêmico Leão Machado. O Dr. Abelardo Moreira da Silva pediu ao Sr. Presidente que se fizesse constar em Ata um voto de louvor à escritora D. Maria Leonor Alvarez Silva, pela publicação do -121-


seu livro que versa sobre o município de São João da Boa Vista; e ao poeta Dr. Emílio Lansac Toha pelo “Entardecer”. Dr. Abelardo pediu ainda um voto de profundo pesar pelo falecimento do confrade Leão Machado e do ex-Presidente Dr. Juscelino Kubitschek. Em seguida, leu uma carta do fundador de Brasília em que ele dizia da vontade estar em nossa Academia em dias vindouros, para um conferência, aceitando assim ao convite que recebera. Dr. Juscelino enviou essa missiva alguns meses antes da sua morte. O acadêmico Dr. Jordano de Paulo Silveira enviou um soneto que foi lido por D. Tomás, no qual o poeta cumprimenta o Dr. Teófilo. D. Tomás agradeceu os livros “Entardecer” de Emilio Lansac Toha e “Campinas e sua Academia” de Francelino S. Piauí, enviado este último pelo acadêmico Dr. Milton Duarte Segurado. D. Tomás Vaquero agradeceu a visita tão honrosa dos confrades da Academia Paulista.

Palestras: Emilio Lansac Toha - Mons. antonio David, Ademaro Prézia e octávio pereira leite - Anunciada a morte do acadêmico Jordano Paulo da Silveira 04/12/1976 - Salão Paroquial

D. Tomás iniciou pedindo um minuto de silêncio em homenagem póstuma ao acadêmico Dr. Jordano Paulo da Silveira, recém-falecido. O Dr. Emílio Lansac Toha iniciou seu trabalho com um bonito soneto, relembrando com admiração o vate de nossa Academia de Letras. Encantado com a beleza da Amazônia, o Dr. Emílio dissertou com ênfase sobre: “Panorama da Amazônia”. Desfilou diante de nós, no plenário, um cenário maravilhoso de recordações. A Hora e a fauna amazônica estiveram presentes. As Capitais de Estados do Norte e Nordeste brasileiros trouxeram o farfalhar dos coqueiros, as jangadas, as praias lindas e o progresso. Dr. Emílio fez um relato de sua viagem a Manaus, Belém, São Luiz e Natal. Fez apreciações inteligentes e muito sinceras, intercalando poesias. Monsenhor Antônio David, o segundo orador da noite, falou sobre o Natal em diversas partes do mundo, percorrendo países e seus costumes na celebração do nascimento de Cristo - África, Europa e China. Em seguida, falou o jornalista Ademaro Prézia que escolheu um tema relacionado com a nossa História do Brasil. “D. Pedro II, neto de Marco Aurélio”. O segundo imperador do Brasil foi relembrado desde a sua infância que não foi das mais felizes, até sua vida adulta. Ademaro citou as poesias do nosso ex-imperador. Por último, falou o Prof. Octavio Pereira Leite, que escolheu “Musa Antiga”. O sr. Octavio iniciou dizendo da vontade de ser poeta, mas, a introdução de seu trabalho foi urna página poética e das mais bonitas. Falou sobre os poetas de todas as épocas. Sintetizou com elegância e farto conhecimento. Entremeou sua fala com poesias dos diversos poetas citados. Não se esqueceu ele do Poeta-Menino, Casimiro de Abreu, que rios deixou filigranas delicadas e maravilhosas! E, na voz empolgada do orador “Saudades”... “Nas horas mortas da noite. Quando as estrelas cintilam Nas ondas quietas do mar...” D. Tomás levou ao conhecimento dos presentes a vaga da Cadeira n.o 16, cujo Patrono é Olavo Bilac. -122-


Eleição de Paulo Mangabeira Albernaz 11/03/1977 – Residência Episcopal Dr. Paulo Mangabeira Albernaz, foi eleito para ocupar a vaga deixada por Leão Machado, na cadeira 35. A outra cadeira vaga, não pode ser preenchida, pois o candidato Rev. Isaias Henriques Cortês não recebeu os votos suficientes para elegê-lo. Dom Tomás levou ao conhecimento dos presentes uma carta assinada pelo Prefeito Nelson Mancini Nicolau, participando que dali para frente a Prefeitura só pagaria 1/3 da página literária nos jornais, pois os cofres públicos se encontravam em péssima situação.

Joaquim José Oliveira Neto – o palestrante e a visita de José Palmério 23/04/1977 – Salão Paroquial Num gesto que emocionou a todos, Dr. Oliveira Neto, ofereceu sua palestra ao confrade Rev. Jordano Paulo da Silveira, recentemente falecido e que havia escolhido para patrono Olavo Brás Martins Guimarães Bilac. Trazendo à atenção do plenário, rememorou ele fatos acontecidos e vividos pelo admirado vate brasileiro. Fez uso da palavra livre, Dr. José Palmério, - que conheceu Olavo Bilac – e é irmão do escritor Mário Palmério, autor dos livros: “Chapadão do Bugre” e “Vila dos Confins”.

Conferência de Eunice Veiga e a visita do Dr. Paulo Reale 28/05/1977 –Salão Paroquial A oradora da noite, foi saudada pelo acadêmico Octávio Pereira Leite. A acadêmica, poetisa e jornalista, Eunice Veiga, falou sobre o Patrono de sua cadeira nº 25, o poeta Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho. Com muita eloqüência, a Profa. Eunice mostrou toda a trajetória de Manoel Bandeira como poeta, jornalista, prosador, político e ensaísta numa memorável tertúlia. Nessa noite a Academia recebeu a visita do Dr. Paulo Reale, vice-reitor da Academia “Gentium Pró Pace”, de São Paulo.

Eleição de Mário Ferreira Balbão 17/06/1977 – Residência Episcopal Foi eleito para ocupar a cadeira 42, o prof. Mário Ferreira Balbão, escritor, publicou a tese “O Ensino da Língua Nacional no Curso Secundário”

Octávio Pereira Leite lança seu livro 02/07/1977 – Salão Paroquial Numa concorrida noite de autógrafos, o acadêmico Octávio Pereira Leite, lançou seu livro “Sob o céu da Europa”. Dr. Octávio, agradeceu ao Dr. Edgar Alonso pela revisão dos originais. Agradeceu também a Sra. Yvone Palhares, pela divulgação na imprensa. Sua neta Sylvia Helena cuidou de atender os desejosos em adquirir o livro.

Posse de Paulo Mangabeira Albernaz 06/08/1977 – Salão Paroquial Dom Tomás entregou as insígnias acadêmicas ao novo imortal Dr. Paulo Man-123-


gabeira Albernaz. O acadêmico Palmyro Ferranti fez uso da palavra para saudar o acadêmico recém-empossado, falando da admiração pelo facultativo de renome internacional, traçou seu perfil. Dr. Paulo Albernaz recordou da época em ele e Dom Tomás foram colegas de magistério, na Universidade Católica de Campinas. Em seguido discorreu sobre seu patrono Amadeu Queiróz e sobre seu antecessor Leão Machado.

Eleição da Diretoria para o triênio 1978/80 – Maisa Barcellos Amaral e Lucila Martarello Astolpho são eleitas 16/09/1977 – Palácio Episcopal Foram reeleitos quase todos os membros da antiga diretoria, com exceção do 1º Secretário Munir Moukarzel, que preencheu a vaga deixada pelo Dr. Abelardo Moreira da Silva, que, por motivos imperiosos, precisou se afastar da Diretoria da Academia de Letras. Foi consignado um voto de parabéns ao Dr. Emilio Lansac Toha pelos seus 80 anos. Foram eleitas as professoras: Maria Luiza (Maisa) Barcellos Amaral para ocupar a cadeira 43 e Lucila Martarello Astolpho para ocupar a cadeira 44.

Posse de Mário Ferreira Balbão 24/09/1977 – Salão Paroquial Dom Tomás iniciou a sessão, recordando quando ele e o neo-acadêmico Mário Balbão foram colegas de Seminário e em seguida entregou-lhe as insígnias (medalhão, corrente e diploma) da Academia de Letras. Dr. Abelardo Moreira da Silva fez a saudação ao recipiendário. E o escritor paulista Prof. Mário Raul de Moraes Andrade, patrono da Cadeira 42, se fez presente na fala do mais novo acadêmico Mário Balbão. Quando da palavra livre, fez uso dela o Sr. Emilio Farhat, amigo de Mário Balbão. A Academia recebeu mensagens pela posse de Mário Balbão: do Sr. Prefeito de Águas da Prata, José Vilela Junqueira e do ex-presidente da República, Jânio da Silva Quadros, entre outras.

Posse de Lucila Martarello Astolpho e Maria Luiza Barcellos Amaral e da nova Diretoria - triênio 1978/80 15/11/1977 – Salão Paroquial - Academia: 6 anos de existência As novas acadêmicas receberam seus diplomas e medalhões, das mãos do presidente, Dom Tomás Vaquero. Em seguida, Licínio Vita da Silva falou sobre a grata efeméride quando a Academia completa o sexto ano de existência e improvisou doces palavras sobre as personalidades das professoras recém-empossadas. Logo após, apresentou o livro “Sétimo Céu” do poeta, acadêmico, Plínio Silva. Dona Maria Aparecida Guimarães declamou o poema “Peregrina Estrela” do Prof. Octávio Pereira Leite.

Quádrupla palestra: Dom Tomás Vaquero; Odila Oliveira Godoy; Hélio Correa Fonseca e Octávio Pereira Leite 10/12/1977 – Salão Paroquial -124-


Dom Tomás discorreu sobre “Padre José de Anchieta e o Natal”; Odila Godoy dissertou sobre Noel Rosa e o campo verdejante e florido da música brasileira. Noel, segundo Odila, poderia ser o “poeta da vida, pois aproveitou-se ele, do cotidiano para compor suas canções”. A seguir, Hélio Fonseca falou sobre o tema “O Homem na Sociedade” e o Prof. Octávio Pereira Leite discorreu sobre o sugestivo tema “Conto de Natal”, admirável jóia literária. Logo após, a acadêmica Lucila Martarello apresentou maravilhoso número declamado “Natal de Cristo”, do poeta Almeida Garret. E o jovem Luiz Carlos Pistelli, musico talentoso, apresentou ao violão, a música de Noel Rosa. O secretário Munir informou aos presentes sobre a criação do “Dia do Poeta”, através da Lei 1478, de 30/11/1977, que deverá ser comemorado dia 04 de outubro.

Eleição de José Paranhos Siqueira 25/01/1978 – Palácio Episcopal Foi eleito para ocupar a cadeira 41, José Paranhos Siqueira. Nesta ocasião, foi decidido enviar um convite ao poeta Paulo Bonfim para uma palestra na Academia. Palmyro Ferranti propõe atualização dos Estatutos. A acadêmica Lucila Martarello Astolpho, propôs que cada poeta da Academia apresentasse no Dia do Poeta, 04 de outubro, uma poesia de sua lavra. Proposta aceita por unanimidade.

Maria Luiza (Maisa) Barcellos Amaral apresenta a obra de Candido Portinari 11/03/1978 – Salão Paroquial Dom Tomás passou a palavra ao acadêmico Licinio Vita da Silva que saudou com entusiasmo a oradora da noite. A seguir, a acadêmica Maria Luiza encantou a todos com projeções de slides sobre a obra de Candido Portinari, apresentando várias facetas do famoso pintor.

Eleição de Heitor Fenício 28/03/1978 – Residência Episcopal Foi eleito para ocupar a cadeira 16, Heitor Fenício, cadeira antes ocupada pelo saudoso Jordano Paulo da Silveira.

Lucila Martarello Astolpho fala sobre Cecília Meirelles 06/05/1978 – Salão Paroquial O prof. Octávio Pereira Leite fez a saudação protocolar à oradora da noite, Lucila Martarello Astolpho, que discorreu sobre a Patrona de sua Cadeira, a poeta Cecília Meirelles. Lucila aprofundou-se no estudo da obra poética de Cecília. Lembrou sua evolução do simbolismo ao modernismo, não se esquecendo de sua passagem pelo hermetismo. A obra de Cecília está também, fortemente marcada pelo classicismo.

Posse de José Paranhos Siqueira 17/06/1978 – Salão Diocesano Dom Tomás Vaquero, entregou as insígnias acadêmicas, compostas de Meda-125-


lhão, Corrente e Diploma, ao novo imortal José Paranhos Siqueira. Foi convidado para saudar o recipiendário, o acadêmico Milton Duarte Segurado, que falou com muita eloqüência sobre o “Curriculum Vitae” do recém-empossado.

Posse de Heitor Fenício 05/08/1978 – Salão Paroquial O Sr. Presidente Dom Tomás Vaquero deu posse ao recipiendário Heitor Fenício, que passa a ocupar a cadeira 16, entregando-lhe o Diploma e o Medalhão. Dada a palavra ao acadêmico Emilio Lansac Toha, este fez a saudação protocolar ao neo-acadêmico e também, de maneira tocante, referiu-se a vida e obra do primeiro ocupante da cadeira 16. A seguir o novo imortal revelou a outra face do poeta Olavo Bilac, assim como do antecessor, vate Jordano Paulo da Silveira. Em seguida, Emilio Lansac Toha declamou um belo poema de sua autoria. Também, a acadêmica Odila de Oliveira Godoy declamou um poema de Olavo Bilac, autografado ao seu saudoso pai, pelo próprio autor.

Joaquim José Oliveira Neto disserta sobre a “Condição Humana” 30/09/1978 – Salão Paroquial O acadêmico Oliveira Neto, discorreu com muita propriedade sobre fatos vividos por pessoas conhecidas. Falou sobre a ânsia do homem em todo o tempo ter procurado o “Elixir da Juventude”. O tema difícil foi dissecado pelo fluente orador, com inteligência e simpatia. O acadêmico Octávio Pereira Leite pediu um momento de silêncio pela morte do Papa João Paulo I e tornou publica uma carta de D. Mariana de Andrade Bueno, pelo seu ingresso no Instituto Genealógico Brasileiro, após o término do II Curso de Genealogia e Heráldica.

Comemorando o “Dia do Poeta” 07/10/1978 – Salão Paroquial Para comemorar o “Dia do Poeta” foi convidado para ser o orador da noite, o poeta e acadêmico, Munir Moukarzel, que desenvolveu com entusiasmo o tema “O ideal na Poesia de Castro Alves”. O poeta Munir foi saudado por Octávio Pereira Leite. A seguir, a acadêmica Lucila Martarello Astolpho declamou “Boemia triste” de Olegário Mariano. Ato contínuo, foi lido o trabalho literário de Dom Tomás, publicado no Jornal A Gazeta, “Procura de Deus”. Logo após, a cantora Luciana Fialho Mazzi, apresentou alguns números musicais, acompanhada por seu violão.

Eleição de Arlindo Morandini 20/10/1978 – Palácio Episcopal Foi eleito para ocupar a cadeira 45, o Delegado de Polícia, Dr. Arlindo Morandini. Sua posse, foi marcada para o dia 02/12/1978.

Posse de Arlindo Morandini e palestra de Benedito José Barretos Fonseca 02/12/1978 – Salão Paroquial O presidente D. Tomás empossou o novo acadêmico Arlindo Morandini, entre-126-


gando-lhe as insígnias acadêmicas. O presidente informou que o novo acadêmico, Arlindo, fará o panegírico de seu patrono no ano vindouro. Referiu-se em seguida ao ilustre orador da noite, Magnífico Reitor da Pia Universidade Católica de Campinas, o acadêmico que ocupa a cadeira 20 deste Sodalício, Benedito José Barretos Fonseca, seu velho e dileto amigo. Em seguida o Prof. Barretos, fazendo uso da palavra, discorreu sobre o tema “A Educação, seu Valor e o dever dos Educadores”. Em seguida, o acadêmico, Dr. José Assis Canoas declamou belos sonetos de sua lavra e autografou seu livro “...E o boi pasta tranqüilo na invernada do Amor”. Logo após, algumas alunas do Externato Santo Agostinho, apresentaram belíssimos números musicais.

Tríplice palestra: Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini; Mário Balbão e Munir Moukarzel 22/12/1978- Salão Diocesano Dom Tomás, apresentou os oradores da noite: Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini, que discorreu sobre o tema “Natal – Festa da Família”. Em seguida Munir Moukarzel falou sobre o tema “Ensinai a criança e primeira Graça”. Logo após, falou o acadêmico Mário Ferreira Balbão, cujo tema foi “O valor e a importância da cultura no Desenvolvimento da Inteligência Humana”. Encerrando a sessão, apresentou-se o Coral “Juventude Unida” do Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, com mais de 100 vozes, entoando cânticos natalinos.

Arlindo Morandini fala sobre o Barão de Mauá 11/03/1979 – Salão Paroquial Para apresentar o conferencista da noite, usou da palavra o acadêmico Palmyro Ferranti. Em seguida, o acadêmico Arlindo Morandini falou sobre a vida do eminente e infortunado Homem Público, Irineu Evangelista de Souza – o Barão de Mauá, patrono da Cadeira 45.

Oswaldo de Oliveira Silveira discursa sobre Vicente de Carvalho 17/04/1979 – Salão Paroquial Para saudar o conferencista da noite, foi convidado o Prof. Octávio Pereira Leite que logo após a saudação protocolar falou também, sobre o caminhar da Academia nestes anos, pois nasceu sem recursos financeiros, sem sede própria e conta com a generosidade da Igreja Católica que lhe empresta seus salões para as reuniões ordinárias. Á míngua do auxilio do Governo e de particulares, segue sua jornada de Fé de Esperança, satisfeita de seu passado e tranqüila quanto ao seu futuro. A seguir, Dr. Oswaldo falou sobre a vida e a obra de Vicente de Carvalho, poeta e Homem Público, magistrado e duas vezes Secretário de Estado, em São Paulo. Finda a palestra, a Profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela, declamou o belíssimo poema “Meu Jesus” e Emilio Lansac Toha declamou um poema de sua autoria “Maio”. O acadêmico Ademaro Prézia pediu o registro de voto de pezar pelo falecimento de Celisa Oliveira, esposa de Joaquim José Oliveira Neto e pela morte do filho caçula da acadêmica Maria Luiza Barcellos do Amaral. -127-


Francisco Maringolo fala sobre os poetas brasileiros 12/05/1979 – Salão Paroquial Apresentado por Oliveira Neto, Dr. Maringolo discorreu sobre o tema “O mais belo verso da Língua Portuguesa” com pormenorizado estudo da produção dos bardos patrícios, após o envio por quinze acadêmicos dos versos de sua preferência. Emilio Lansac Toha leu um poema de sua autoria “A volta de Jesus e Carmela Edwiges Lombardi vilela declamou o poema “Amor de Mãe” .

Maria Luiza (Maisa) Barcelos do Amaral fala de sua viagem ao Nordeste 18/08/1979 – Salão Paroquial Apresentada por Dr. Octávio Pereira Leite, Maisa discorreu sobre a viagem que fez ao nordeste brasileiro, mostrando através de slides (inovação na época), as regiões visitadas. Mostrou seus monumentos e história e comidas típicas, assim como tribos indígenas e seus costumes.

Lucila Martarello Astolpho fala sobre os poetas 15/09/1979 – Salão Paroquial Apresentada por Dr. Octávio Pereira Leite, que aborda a ausência das mulheres nas Academias, sendo que a academia sanjoanense é uma das pioneiras que se beneficiaram a seu ingresso em seus quadros. Lucila desenvolveu o tema “A comunicação e os poetas” mostrando com eficiência a importância dos poetas nos meios de comunicação. A oradora declamou vários poemas, com enriquecedora performance.

Fábio de Carvalho Noronha torna-se Membro Honorário 18/09/1979 – Palácio Episcopal Ficou decidida a transferência de Fábio de Carvalho Noronha para Membro Honorário e assim, Dom Tomás declarou vaga a cadeira 17.

Maria José Aranha de Rezende fala sobre poesia 15/11/1979 – 8º aniversário do Sodalício – Salão Diocesano Foi apresentada por Dr. Octávio Pereira Leite a oradora da noite Maria José Aranha de Rezende. Dr. Octávio declamou o poema do livro da oradora “A rosa, a fonte e outros poemas”. Maria José desenvolveu com muita proficiência um trabalho sobre o tema “A poesia e o Amor da Pátria”. Após o término de sua conferência, declamou alguns poemas de sua autoria. A seguir, Edith Oliveira Azevedo, neta do acadêmico Oliveira neto, declamou “Cigarras” de autoria também da conferencista. Em seguida Maria José autografou seu livro “A rosa, a fonte e outros poemas”.

abelardo moreira da silva fala sobre D. Pedro II 19/12/1979 – Salão Diocesano Saudado por Oliveira Neto, Abelardo Moreira da Silva passou a falar sobre o tema” Pedro II, sua Cultura e sua obra poética”, quando o imperador no exílio, através de sua poesia chorava a amargura dos destino e a ingratidão de alguns conterrâneos. -128-


Após o encerramento da conferência, Lucila Martarello Astolpho, declamou, com entusiasmo, uma bela poesia. A segunda parte do programa contou com números de canto a cargo do Coral da Igreja Prebiteriana, conduzido pela maestrina Gerde Garcia Pereira e teve como organista, D. Iracema Nogueira Cordeiro. Foram apresentados os seguintes hinos: Cântico dos Anjos; Cântico do Natal; Vinde Fiéis; Nasceu o Redentor; e Noite Feliz. O acadêmico Munir Moukarzel cumprimentou Emilio Lansac Toha, pelo lançamento do livro “Cântaro Vazio”, que ao final da reunião declamou alguns versos e autografou o livro.

José Carlos Magalhães Teixeira – eleito para ocupar a Cadeira 17 19/01/1980 – Palácio Episcopal Foi eleito com 35 votos, para ocupar a cadeira 17, José Carlos Magalhães Teixeira, antes ocupada por Fábio de Carvalho Noronha, que passou a Membro Honorário.

Arlindo Morandini fala sobre violência 22/03/1980 – Salão Diocesano A saudação protocolar ao orador da noite ficou a cargo da Profa. Lucila Martarello Astolpho. Dr. Arlindo Morandini discorreu com brilhantismo sobre o tema “Considerações sobre a violência”. Exercendo o cargo de Delegado de Polícia, o conferencista falou, com conhecimento de causa, dos graves problemas enfrentados pela sociedade moderna.

Posse de José Carlos Magalhães Teixeira 12/04/1980 – Salão Diocesano O recipiendário José Carlos Magalhães Teixeira foi saudado por Octávio da Silva Bastos, em uma belíssima oração. O neo acadêmico recebeu suas insígnias e com uma oração eloqüente e poética, discorreu sobre seu antecessor Fábio Carvalho Noronha e seu patrono Francisco Paschoal.

Jânio da Silva Quadros fala na Academia de Letras 12/07/1980 – Salão Diocesano O professor Mário Ferreira Balbão apresentou o orador da noite, Dr. Jânio, discorrendo sobre a personalidade forte e inteligente do ex-presidente da República, que veio à São João, acompanhado da esposa Eloá. A seguir, Dr. Jânio disse que ao publicar seu dicionário, antes, o submeteu a revisão do prof. Balbão. Logo mais, discorrendo sobre o tema “Rumos da Democracia Moderna”, o orador numa eloqüência admirável e numa seqüência estratégica e com seu português clássico, expôs sua opinião sobre a democracia. Para finalizar a brilhante sessão, a profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela declamou “No Azul da Mocidade”. -129-


Hélio Correa Fonseca - Palestra sobre Êxodo e Urbanização 21/08/1980 – Salão Diocesano Saudado por Emilio Lansac Toha, o jornalista, advogado e acadêmico Héli Correa Fonseca, discorreu sobre o tema “ Êxodo e Urbanização” , com base nas conclusões do último recenseamento. Discorreu sobre a fuga do homem do campo e o crescimento indiscriminado das cidades. Para finalizar a sessão a profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela declamou “As Duas Mães”.

Eleição da nova diretoria triênio 1981/83 09/09/1980 – Palácio Episcopal Marcelo Godoy fala sobre Clóvis Bevilaqua 12/09/1980 – Salão Diocesano O acadêmico Dr. Joaquim José Oliveira Neto apresentou e saudou o conferencista Marcelo Godoy, que discorreu sobre a obra de “Vida e obra de Clóvis Bevilaqua”. Encerrando a sessão, a profa. Lucila Martarello Astolpho declamou o poema “A noite dos Saltimbancos”.

1ª Mudança dos Estatutos – Academia passa a ter 45 membros efetivos e Membros Correspondentes 30/09/1980 – Residência Episcopal A Academia de Letras passar a ter em seus quadros 45 membros e de Membros Honorários – nunca superior a (20) vinte. Ás mulheres, assegura-se o o mesmo direito de ocupar, em paridade com os homens, quaisquer das categorias do quadro social. Fica a juízo da Diretoria, transferir para Membros Correspondentes, os membros efetivos que não comparecerem, no mínimo, uma vez por ano nas sessões desta Arcádia. Será considerado justificado junto à Diretoria o Membro que estiver quite com a anuidade e/ou ainda colaborar com a “Página Literária”. Só será permitida (1) uma reeleição da Diretoria. Fica também conferido ao acadêmico D. Tomás Vaquero, o título vitalício de Presidente de Honra desta Casa de Letras. Dr. Oliveira propôs que fosse admitida como Membro Honorária, Dra. Lavínia de Abreu Moreira da Silva, proposta essa que foi por todos aprovada. Dr. Octávio Pereira Leite propôs o nome de Marcos Vinicius de Moraes, advogado e escritor, presidente da Academia Poços-Caldense de Letras; Dr. Abelardo Moreira da Silva, propôs o nome de Antonio Gabriel Matão, presidente da Academia de Letras de Botucatu e Dr. Munir Moukarzel propôs o nome de João Chiarini, presidente da Academia Piracicabana de Letras, para Membros Correspondentes. Os três nomes foram aceitos pela maioria dos acadêmicos.

Dom Tomás Vaquero - palestra sobre José de Anchieta 03/10/1980 – Salão Diocesano Para saudá-lo, foi convidada a acadêmica Odila de Oliveira Godoy, que em breves e poéticas palavras, reconheceu as virtudes de Dom Tomás. A seguir Dom Tomás falou de improviso sobre o tema “O Grande Milagre que foi a vida de José de Anchieta, excelso apóstolo de nosso Brasil”. -130-


Posse de Marcos Vinicius de Moraes e João Chiarini, como Membros Correspondentes 15/11/1980 - Salão Diocesano Teófilo Ribeiro de Andrade Filho é o orador da noite. A Academia de Letras completa 9 anos de sua fundação. O Hino Nacional; Hino da Cidade e Parabéns a Você foram executados pela banda “Dona Gabriela” regida pelo Maestro Mourão.

Concursos: Literário e Mulher do Ano 13/12/1980 – Residência de Octávio Pereira Leite Dr. Emilio Lansac Toha sugere a publicação da Revista da Academia, com referências aos trabalhos apresentados. Foi sugerido também a compra de estantes para abrigar o acervo de livros que aumenta à cada dia, graças as doações recebidas. Ficou decidido o Concurso Literário de Poesia rimadas e metrificadas, envolvendo qualquer tema: cívico, social, histórico etc. Participando desse concurso todos os senhores Acadêmicos da Academia: Poços-Caldense; Ribeirãopretana; Botucatuense, Piracabana e Campinense de Letras. Serão conferido aos vencedores a estátua de APOLO, o deus mitológico da poesia e da música. Além do concurso Literário, pode a Academia promover também outros, que tenham por objetivo além da cultura, a integridade moral e a vida comunitária da mulher sanjoanense. Ficou deliberado assim, promover no primeiro semestre de 1983, um Concurso para a escolha da “MULHER DO ANO”. Serão representantes das entidades para a escolha: Igreja Católica; Igreja Presbiteriana; Fundação de Ensino Octávio bastos; Lions Club; Rotary Club; Centro Recreativo Sanjoanense; Sociedade Palmeiras Futebol Clube; Grêmio Luiz Gama; Rosário Futebol Clube; Santa Casa de Misericórdia; Asilo São Vicente; Casa da Criança; JAR; Lar Meimei; Lojas Maçônicas; Instituições Espíritas; Serviço de Assistência Social; APAE; Lar Santo Antonio; Sociedade de Senhoras de Rotarianos; Domadoras; Associação dos Rotarianos e SAS.

Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini fala sobre o Natal – Anunciado Concurso de Crônicas 15/12/1980 – Salão Diocesano Saudado por Octávio Pereira Leite, o Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini o Natal – fato de magna grandeza, na história do Cristianismo e do mundo. Em seguida, Maria Aparecida Rodrigues Guimarães declamou “Esta vida” de Guilherme de Ameida e “Canção da Raça” de Cassiano Ricardo e a Profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela, declamou o poema “Harmonia Universal”. Dr. Octávio Pereira Leite anunciou o Concurso de Crônicas, quando poderão participar todos os alunos do segundo grau da cidade. Alguns membros da Igreja Presbiteriana realizaram um belíssimo Jogral e, com algumas canções natalinas encerraram a sessão.

Posse de Lavínia de Abreu Moreira da Silva como Membro Honorário 21/03/1981 – Salão Diocesano A saudação protocolar ficou ao encargo da profa. Lucila Martarello Astolpho, autora da letra do Hino de São João. Segundo Lucila, Lavínia é como a violeta, que se -131-


esconde, mas deixa exalar seu perfume acariciante por onde passa. Dom Tomás entregou o Diploma de Sócio Honorário à Dra. Lavínia. Em nome da homenageada, falou seu esposo, o acadêmico Abelardo Moreira da Silva, que não poupou elogios a D. Lucila, por seus dotes culturais e artísticos, agradecendo também a Academia pela outorga de tão significativo Diploma a sua consorte. A seguir, belíssimas canções napolitanas foram interpretadas por Luigi Puglia. Logo após, a Sra. Ana Lucia Silveira Finazzi, homenageou seu avô, o ex-acadêmico Jordano Paulo da Silveira, declamando os poemas “Soluços” e “Poesia”, de autoria do poeta falecido. Um quinteto musical composto por Tita Durão, Maria José Rosa Jabur, Durcelei Aleixo, Nando Aleixo e Jorge Assad, maravilhou a noite com tangos, valsas e boleros. O secretário Munir Moukarzel falou sobre o edital do Concurso de Crônicas, que já está sendo distribuídos nas Escolas e se realizará em agosto/1981.

José Carlos Ferreira de Oliveira – Secretário de Negócios da Justiça 23/05/1981 – Salão Diocesano O orador da noite, que já foi Juiz desta Comarca; Presidente do Primeiro Tribunal de Alçadas, é Secretário de Negócios da Justiça, foi saudado por José Carlos Magalhães Teixeira. Dr. José Carlos falou sobre o tema” A Justiça em seus diversos posicionamentos”. A seguir, a profa. Lucila Martarello Astolpho proferiu algumas palavras homenageando Dona Francisca (Chiquinha), esposa do conferencista da noite.

Falecimento de Plínio Silva e de Lavínia de Abreu Moreira da Silva - Eleição para a Cadeira 30 27/06/1981 - Residência de Octávio Pereira Leite Foi eleito o Sr. Oswaldo Oliveira Silveira, para ocupar a cadeira 30, cujo patrono é Afonso Schmidt. O acadêmico Arlindo Morandini, propôs que a Academia conceda o Título de Membro Correspondente a Cyro Armando Catta Pretta, poeta e escritor, residente em Orlândia. O acadêmico e presidente Octávio Pereira Leite propôs o título de Membro Honorário a Welson Gonçalves Barbosa, em reconhecimento pelo muito que ele fez em benefício da Academia. Foi consignado um voto de louvor ao acadêmico José Rodrigues Cordeiro, pela construção do novo templo da Igreja Presbiteriana. A acadêmica Lucila propôs a consignação de um voto de pezar ao acadêmico Abelardo Moreira da Silva pela morte de sua esposa e recém empossada como Membro Honorário desta casa, Lavínia de Abreu Moreira da Silva.

Julgamento dos trabalhos literários 08/08/1981 – Residência de Emilio Lansac Toha Concurso de Crônicas: Foram selecionadas 4 crônicas: 1º lugar “Os vários tipos de roubo”, autora: Suelin P. Barbosa (Escola Hugo Sarmento); 2º lugar: “O que será do nosso amanhã” autor: Rubens Alves de Souza (Escola Seletivo); 3º lugar: “Sentimento diferente” autor: Reinaldo Mazaelli (Escola Hugo Sarmento); 4º lugar: O peregrinar homem no tempo” autor: Luiz Roberto Ferraz (Escola Seletivo). -132-


Posse de Oswaldo Oliveira Silveira - Premiação do Concurso Literário 22/08/1981 – Salão Diocesano O Dr. Licinio Vita da Silva fez saudação ao novo imortal e em seguida Dr. Octávio Pereira Leite entregou-lhe o Medalhão e o Diploma. O ilustre recipiendário, Dr. Oswaldo, falou sobre a vida e obra de seu patrono Afonso Schmidt, assim como sobre seu antecessor Plínio Silva. A seguir, a profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela declamou o poema “Mocidade, mocidade” de D. Aquino Correa e logo após apresentou-se João Batista Sguassábia (Uirapuru), acompanhado ao violão por seus filhos Marcelo e Mário, interpretou algumas canções brasileiras. Foram anunciados os falecimentos de Acácio Ribeiro Valim e Arlindo Morandini – cadeiras 39 e 45.

Posse de Sylvio Richard como Membro Correspondente e palestra do deputado Antonio Henrique Cunha Bueno – Academia é declarada de Utilidade Pública Estadual 24/09/1981 – Salão Diocesano Iniciada a sessão o presidente Dr. Octávio Pereira Leite, deu posse ao ilustre recipiendário Sylvio Richard, presidente da Academia Ribeirãopretana de Letras. Em seguida o acadêmico Oswaldo de Oliveira Silveira saudou o conferencista da noite Cunha Bueno, digníssimo Secretário de Estado de Negócios da Cultura, que preferiu interessante palestra sobre o tema “Cultura e Governo”. Dr. Octávio leu o ofício Assembléia Legislativa que comunicava que a Academia de Letras fora reconhecida através do decreto 187, da Assembléia Legislativa, de Utilidade Pública Estadual. Leu também a indicação do vereador Rudney Fracaro, propondo ao Prefeito Municipal a doação de um terreno de 400 m², destinado à Academia de Letras, para que esta construa sua sede própria.

Maria José Aranha Rezende fala sobre as mulheres de Castro Alves 1º/10/1981 – Salão Diocesano Coube ao Dr. Oliveira Neto fazer a saudação protocolar à conferencista da noite, o que fez com muito carinho lembrando os laços de amizade e parentesco que os une. Maria José discorreu sobre o tema “As Mulheres na vida de Castro Alves”, àquelas que marcaram o abolicionista. Em seguida a oradora declamou alguns de seus poemas, entre eles “Auto retrato”. Recebeu de suas primas, Gabriela Haydéa e Maria Magdalena Oliveira Azevedo, lindas flores. Logo após, a profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela declamou o poema “A Mãe do Mau Ladrão”.

Passam para Membros Correspondentes: Almir de Paula Lima e Oscar Dias Possolo e Hercílio Ângelo 23/10/1981 – Residência de Octávio Pereira Leite – R. Teófilo de Andrade, 185. Os acadêmicos efetivos,Almir de Paula Lima e Oscar Dias Possolo, membros, estão ausente há muito tempo da Academia. O primeiro, tomou posse e não mais apareceu. O segundo desapareceu após sua conferência sobre a vida e obra de patrono Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes). De acordo com o Estatuto, deverão passar -133-


para a categoria de Membros Correspondentes, ficando declaradas vagas as cadeiras 22 e 34. Também por não poder participar, pediu para passar a Membro Correspondente, o acadêmico Hercílio Ângelo, ficando vaga também a cadeira 23. Em seguida, Dr. Octávio Pereira Leite leu o regulamento do Concurso Regional de Poesia rimadas e metrificadas. Dr. Octávio da Silva Bastos doou para a Academia uma estatueta do deus Apolo que deverá ornamentar a mesa de reuniões. O Dr. João Batista Pereira, comendador da Santa Sé, enviou livros de sua autoria à Academia e os acadêmicos decidem convidá-lo a integrar o quadro de Membros Correspondentes.

Posse de Welson Barbosa e Cyro Armando catta Preta 14/11/1981 – Salão Diocesano – 10 anos de Academia de Letras Iniciando a sessão, Dr. Octávio Pereira leite, saudou os ilustres recipiendários: Welson Gonçalves Barbosa, como Membro Honorário e Cyro Catta Preta com Membro Correspondente, empossando-os. Em seguida o acadêmico Mário Ferreira Balbão, saudou Cyro Catta Preta. O conferencista Cyro, discorreu sobre o tema “Poesia Atual” A acadêmica Lucila Martarello Astolpho fez a oração gratulatória em homenagem a Welson Barbosa. A secretaria leu a correspondência do ex-presidente Jânio da Silva Quadros e do telegrama de Olavo Egydio Setubal, cumprimentando Welson Barbosa.

Dom David Picão – primeiro bispo de São João, visita a Academia 03/12/1981 A saudação protocolar esteve a cargo do acadêmico Palmyro Ferranti. O conferencista Dom David discorreu sobre o tema “Natal e fraternidade”. A Acadêmica Lucila Martarello Astolpho declamou o poema “Natal de Cristo” de Almeida Garret. A seguir D. Zilda Rossi apresentou números de canto. Nesta noite, apresentou-se o Coral Weldo Westin, da Igreja Presbiteriana, sob a regência de Gerde Pereira Garcia. A empresa Torino, emprestou um órgão de sua fabricação, para a apresentação do coral.

Eleição de seis novos Acadêmicos 12/12/1981 – Residência de Octávio Pereira Leite Foram eleitos: Isaias Henrique Cortês para a cadeira 22; Celina Maria Bastos Varzim, para a cadeira 32; Neyde de Lima Santos Corbelli, cadeira 33; Marcelo Godoy, cadeira 34; Francisco Maringolo, cadeira 39; Ernani de Almeida Paiva, cadeira 45.

Posses: Isaias Cortês; Neyde Corbelli; Celina Varzim; Marcelo Godoy; Ernani Paiva, Francisco Maringolo - Palestra de Laert de Oliveira Andrade 27/03/1982 –Salão Diocesano A saudação oficial aos novos imortais coube a acadêmica profa. Odila de Oliveira Godoy. O acadêmico Hélio Correa Fonseca, saudou o palestrante Laert de Oliveira Andrade, desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, que discorreu sobre o tema ”O Juiz, a Lei e a Sociedade”. Dr. Laert é profundo conhecedor da matéria e autên-134-


tico culto do direito. O presidente Octávio Pereira Leite, autografou e distribuiu entre os presentes, seu livro, “Minhas Memórias”.

Francisco Maringolo fala sobre a vida e obra de Alexandre de Gusmão - Vencedores do Concurso Regional de Poesia 28/05/1982 – Centro Recreativo Sanjoanense Para saudar o conferencista da noite foi convidado o acadêmico José Carlos Magalhães Teixeira. O orador Francisco Maringolo, discorreu sobre o tema ”A vida e a obra de Alexandre Gusmão, Acácio Ribeiro Vallim e outros temas literários”. Em seguida o presidente Octávio Pereira Leite entregou a estatueta do deus APOLO aos vencedores do Concurso Literário de Poesia. Foram eles: Cesarino Avino Sêga, de Graças/SP; Marcos Vinicios de Moraes, de Poços de Caldas/MG e Narciso Ribas de Ribeirão Preto/SP. Estes troféus foram doados por Argeu Alves Oliveira, Carlos Coelho Neto e Benedito Miuci Peres, da empresa Peres Diesel. Foram lidas as poesias dos laureados. Foram declaradas abertas as vagas das cadeiras: 27 de Geraldo Majella Furlani e 35 de Paulo Mangabeira Albernaz.

Eleição de João Batista Pereira Bastos e Nege Além

21/08/1982 – Residência de Palmyro Ferranti Foram eleitos: João Batista Pereira Bastos para a Cadeira 27 e Nege Além para a Cadeira 35.

Isaias Henrique Cortês fala sobre seu patrono

20/08/1982 – Centro Recreativo Sanjoanense O acadêmico Marcelo Godoy fez a saudação protocolar ao orador da noite Isaias Henrique Cortês, que falou sobre o patrono de sua cadeira, Firmino Costa. Com a palavra livre, usou-a o acadêmico Heitor Fenício. Em seguida, apresentaram-se vários alunos da Escola Sanjoanense de Educação Artística, sob a direção das professoras Márcia Mouro Zan e Vânia Gonçalves Noronha.

Posse de Nege Além e João Batista Pereira Bastos - Faleceu Hélio Correa Fonseca 24/09/1982 – Centro Recreativo Sanjoanense O presidente deu posse aos neo acadêmicos, que ofertaram seus livros aos presentes: Nege Além, autografou “Rua Taboão” e “O Cristo da Ermida”. João Batista, o poeta das Alterosas, autografou ”Encontros e desenganos do Amor Virgem”. A sessão foi filmada e fotografada. Anunciado o falecimento de Hélio Correa Fonseca, titular da cadeira 13, dia 22/08/1982. Neyde de Lima Santos Corbelli fala sobre Gonçalves Dias 29/10/1982 - Centro Recreativo Sanjoanense O apresentador protocolar da conferencista da noite, foi o acadêmico -135-


Joaquim José de Oliveira Neto. A acadêmica, profa. Neyde Corbelli falou sobre seu patrono Gonçalves Dias. A Academia recebeu as visitas do Deputado Federal Hebert Levy e do Prof. Moisés Gikovate, membro do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo e da Academia Paulista de Letras e Honório de Silos. Em seguida, a profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela declamou o poema “Meu Jesus” de D. Aquino Correa. Logo após, os alunos da escola prof. Hugo Sarmento, apresentaram alguns números musicais, sob o comando da profa. Odete Finazzi Millan e também se apresentaram os alunos da Escola Sanjoanense de Educação Artística, com a coordenação profas. Márcio Mouro Zan e Vânia Gonçalves Noronha. A seguir, houve a projeção de filme da última sessão, gentileza do acadêmico João Batista Pereira Bastos. Posse de Adélia Adib Nagib - Dom Tomás Vaquero fala sobre o Natal 11/12/1982 – Centro Recreativo Sanjoanense O presidente Octávio Pereira Leite entregou as insígnias acadêmicas a neo acadêmica Adélia Adib Najib, que passou o ocupar a cadeira 13, cujo patrono é Humberto de Campos. Saudou a recipiendária o acadêmico Abelardo Moreira da Silva. O acadêmico Oliveira Neto fez a saudação protocolar ao orador da noite, Dom Tomás Vaquero, que discorreu sobre o tema “Natal, festa do Amor”. O acadêmico Oliveira Neto fez uso da palavra livre para homenagear o escritor Monteiro Lobato em seu centenário. Falou sobre aspectos inéditos do pai de “Jeca Tatu”. Em seguida, o grupo “Vozes de Louvor” da Igreja Batista, apresentou números de canto e o Coral “Veldo Westin” da Igreja Presbiteriana, apresentou canções natalinas.

candidato recem-eleito, não é empossado 13/12/1982 – Residência de Otávio Pereira Leite Os acadêmicos se reúnem para decidir que atitude tomar no caso em que o recem-eleito para ocupar a cadeira 26 deste Sodalício, Acácio Vaz de Lima, desacatou o Pe. João Clímaco Cabral no Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, durante a celebração da missa. Foi decidido que o Dr. Acácio Vaz de Lima não tomaria posse, pois não poderia ele, viver plenamente os ideais acadêmicos excludentes de atitudes conflitantes e violentas. Face a essa decisão, a cadeira 26 deveria permanecer vaga. Essa decisão, de acordo com Estatuto, exigiu a convocação de uma Assembléia Geral Extraordinária para votação dos acadêmicos. Mas, antes que tal Assembléia fosse convocada, a Academia foi oficializada de que Dr. Acácio Vaz de Lima, entrara com uma petição na Justiça, exigindo sua posse. O juiz deu ganho de causa à Academia e Dr. Acácio apelou da decisão. A Academia recorreu da apelação e ganhou a causa no Tribunal de Justiça. A cadeira 26 continuou vaga.

Ernani de Almeida Paiva fala sobre o Barão de Mauá 18/03/1983 – Centro Recreativo Sanjoanense O conferencista foi saudado pelo acadêmico José Carlos Magalhães Teixeira e logo a seguir discorreu sobre seu antecessor, Arlindo Morandini e aspectos da -136-


vida e obra de seu patrono Barão de Mauá. Em seguida, o acadêmico Munir Moukarzel pronunciou dois sonetos de sua lavra: “Sabedoria” e “Precaução”. Na seqüência, a escola “Externato Santo Agostinho”, dirigido pela acadêmica Adélia Adib Najib, apresentou alguns números interessantes.

Celina Maria Bastos Varzim fala sobre Guimarães Rosa 06/05/1983 – Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Fundação de Ensino Octávio Bastos Foi eleito para saudar a palestrante da noite, Celina Maria Bastos Varzim, o acadêmico Dr. Licinio Vita da Silva. A oradora falou sobre a vida e obra de seu patrono João Guimarães Rosa. A seguir, foi lido o convite para o lançamento do livro “Muita prosa, pouco verso” da acadêmica Maria José Aranha de Rezende e o comunicado sobre o acadêmico Nege Além, que passou a integrar os quadros da Academia de Letras dos Funcionários do Banco do Brasil no Rio de Janeiro.

Ricardo Teixeira Brancato – Reitor da Universidade Mackenzie visita a Academia 08/07/1983 - Centro Recreativo Sanjoanense Deu entrada no Salão, a Bandeira Nacional, conduzida pelo Tenente PM Ademir Aparecido Ramos, seguido pelos Terceiros Sargentos Mauricio José Vela Betito e Rafael Malhardo. A saudação protocolar ao conferencista coube ao acadêmico Mário Ferreira Balbão A conferência do prof. Ricardo Teixeira Brancato, teve por tema: “Aspectos satíricos na Literatura Brasileira”. A seguir, a acadêmica Neyde Lima dos Santos Corbelli declamou o poema “Segunda Canção do peregrino” de Guilherme de Almeida e o acadêmico Munir Mourkazel leu dois sonetos de sua autoria “São Paulo” e São Pedro” e “Elegia aos Heróis de 32” foi lido por Octávio Pereira Leite. Logo após o secretário Munir leu uma carta do ex-presidente Jânio Quadros e um convite de José Marcondes, sobre a Exposição do 1º Salão de Artes Plásticas de Rio Claro, onde tem um quadro premiado. Na seqüência, os alunos da Escola Sanjoanense de Educação Artísticas, apresentaram belíssimos números musicas ao som de violão e piano.

Jurandir Ferreira fala sobre Vicente de Carvalho 12/08/1983 – Centro Recreativo Sanjoanense Para saudar o escritor poço-caldense Jurandir Ferreira foi convidado o acadêmico Joaquim José Oliveira Neto, amigo do conferencista de longa data. A seguir, Jurandir, fazendo uso da palavra, discorreu sobre o tema “Vicente de Carvalho, relembrado e resumido”. Na seqüência, a acadêmica Prof. Lucila Marterello Astolpho declamou o poema de Vicente de Carvalho “A invenção do Diabo”. Munir Moukarzel leu dois sonetos de sua autoria, intitulados “ Indiferença” e “Felicidade”. Para terminar, o Coral de alunos da Escola de Comércio Prof. Hugo Sarmento, sob a regência da Profa. Odete Finazzi Milan apresentaram belo números de canto. -137-


João Batista Pereira Bastos fala sobre Gastão cruls 23/09/1983 – Centro Recreativo Sanjoanense Numa noite com chuva torrencial, o acadêmico Emilio Lansac Toha, saudou o nobre conferencista João Batista Pereira Bastos, que veio de Alfenas/MG, que a seguir discorreu sobre o tema “A vida e a obra literária do escritor patrício – Gastão Cruls” patrono de sua cadeira. Novamente, Luclia Martarello Astolpho foi convidada a declamar “A invenção do Diabo” de Vicente de Carvalho. A seguir o orador da noite autografou seu livro de poesia “Quietude – Vol. II”. Logo depois, o Grupo de Capoeira “Stars Colors” apresentou os números: “O negro no tempo do cativeiro”; “Capoeira Regional”; “Capoeira de Angola” ; “Demonstração de Golpes” e “Capoeira, brincadeira de rua”, sob a orientação do Prof. José Walter Teixeira Pinto.

Eleição da Diretoria triênio 1984/86 24/09/1983 – Residência de Abelardo Moreira da Silva em Águas da Prata Foi eleita a Diretoria para o triênio 1984/86. Também foi comunicado que o acadêmico Benedito José Fonseca Barretos mudou-se para Brasília e não foi encontrado. A cadeira 26, continua vaga “sub judice”.

Nege Além fala sobre Amadeu Queiróz 28/10/1983 – Centro Recreativo Sanjoanense O acadêmico Palmyro Ferranti fez a saudação protocolar ao orador da noite, titular da cadeira 35, Nege Além que ocupando a tribuna desenvolveu um belo e substancioso trabalho literário, em que analisou e vida e obra de seu patrono Amadeu de Queiróz. Falou também, sobre seus antecessores: Leão Salles Machado e Paulo Mangabeira Albernaz. Em seguida, a profa. Carmela Edwiges Lombardi Vilela declamou o poema “Harmonia Universal”. A seguir, Octávio Pereira Leite saudou o Prof. Licinio Vita da Silva pelo Jubileu de Ouro – 50 anos a frente do Magistério. Munir Moukarzel leu o poema de sua autoria intitulado “Guerra”. Logo depois, apresentou-se o “Coral Sanjoanense”, sob a regência de Wildes Antônio Bruscato.

Posse da Diretoria triênio 1984/86 e rev. José Rodrigues Cordeiro fala sobre o Natal 10/12/1983 - Centro Recreativo Sanjoanense Para saudar o orador da noite, foi convidado o acadêmico Marcelo Godoy. Reverendo Cordeiro discorreu com muita sabedoria sobre o tema “O Santo Natal”, falando sobre a fraternidade, amor e paz. A seguir, Emilio Lansac Toha declamou uma bela poesia de sua autoria “Que sei eu?”. Dona Maria Aparecida Guimarães declamou dois poemas, sendo um deles “Estrela Peregrina”, da lavra de Octávio Pereira Leite. Logo após, apresentaram-se os Corais das Igrejas Batista e Presbiteriana, entoando belíssima canções natalinas. -138-


João Baptista Liuffo discursa sobre – Lançamento do livro “A Reconquista” de yola Azevedo 22/03/1984 - Centro Recreativo Sanjoanense Para saudar o ilustre facultativo, foi escolhido o acadêmico Palmyro Ferranti. O orador discorreu sobre o tenebroso e chocante tema: “No limiar da era Apocalíptica”, magistralmente desenvolvido com seguro conhecimento. Munir Moukarzel leu um poema de sua lavra. O presidente Octávio Pereira Leite, cumprimentou a acadêmica Lucila Martarello Astolpho por continuar à frente do Museu Histórico e Pedagógico “Armando Salles de Oliveira” como Diretora e, também falou sobre o repugnante e impopular ato da Administração Pública, em cortar a subvenção para a Página Literária desta Academia. O presidente comentou ainda sobre o lançamento do livro “A Reconquista” de autoria da Profa. Iolanda Gabriela de Oliveira Azevedo (Iola), dia 26, no Cine Ouro Branco. Iola, é filha do acadêmico Joaquim José Oliveira Neto. A seguir, apresentou-se o Coral “Vozes de São João”, sob a regência de Wildes Antônio Bruscato, cantando os números “Lês Yeux de Marianita”, “La Espanhola” e “Ave Maria do Sertão”.

Maria Conceição Arruda Toledo é eleita membro Correspondente 05/05/1984 – Residência de Lucila Martarello Astolpho O acadêmico Licinio Vita da Silva fez um requerimento propondo o nome da Profa campineira, Maria Conceição Arruda Toledo, para integrar o quadro de Membros Correspondentes desta Academia. Maria Conceição é Membro efetivo da Academia Campinense de Letras e da Academia Poço-Caldense de Letras. Seu nome foi aceito por unanimidade.

Honório de Sylos, Membro da Academia Paulista de Letras, em visita a Academia sanjoanense 11/05/1984 - Centro Recreativo Sanjoanense O acadêmico Ernani de Almeida Paiva fez a saudação protocolar ao ilustre orador da noite, Honório de Sylos que discorreu sobre o tema “Jornalismo e Literatura”. Em seguida Odila de Oliveira Godoy declamou um poema de sua autoria chamado “Concerto”. Em seguida, o Coral “Vozes de São João”, apresentou-se cantando “Lês Yeux de Marianita”, “La Espanhola” e “Ave Maria do Sertão”, sob a regência de Wildes Antônio Bruscato.

Homenagem ao acadêmico Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini e falecimento do Monsenhor Antônio David 15/07/1984 - Centro Recreativo Sanjoanense O acadêmico Cônego Luiz Gonzaga Bergonzini acabou de ser nomeado “Monsenhor” pelo Papa João Paulo II. Para a saudação ao novo Monsenhor, foi convidado o acadêmico Mário Ferreira Balbão, amigo particular do homenageado. A seguir, Carmela Edwiges Lombardi Vilela declamou dois poemas “O sacerdo-139-


te” e “Das almas a nobreza é esta” da lavra do acadêmico Ademaro Prézia. Lucila Martarello Astolpho declamou “Nobre Rainha” de D. Aquino Correa, patrono da cadeira do Monsenhor Luiz. A acadêmica Neyde de Lima Santos Corbelli declamou de D. Aquino Correa “O Lázaro” e o poeta e acadêmico Munir Moukarzel leu o poema “Ninho de Amor” de sua autoria. A Academia entregou ao novo Monsenhor uma placa com cumprimentos efusivos para este agraciado pelo Papa e também entregou um belo ramalhete a senhora sua mãe, Dona Aristéia Bruscato Bergozini. Estiveram também presentes nessa linda homenagem, o Prof. Ricardo Teixeira Brancato – Reitor da Universidade Mackenzie e o Cônego Renato Artamendi – Reitor do Seminário Coração de Maria. O presidente Octávio Pereira Leite anunciou a vacância da cadeira 21, até então ocupada pelo fundador, Monsenhor Antônio David, falecido no último mês de junho.

José Aparecido Caruso Neto 19/10/1984 - Centro Recreativo Sanjoanense Saudou protocolarmente o nobre conferencista, Prof. José Aparecido Caruso Neto, o acadêmico Francisco Maringolo. O orador da noite, discorreu sobre o tema “Eça de Queiróz, ainda e sempre”., trabalho muito bem elaborado sobre o sempre atual escritor da Língua Portuguesa e sua imorredoura obra. Na ocasião foi empossado com Membro Correspondente Noêmio Spada, sanjoanense, radicado em Santo André/SP e a acadêmica campineira, Profa. Maria Conceição Arruda Toledo. O recipiendário Noêmio foi afetuosamente saudado por Lucila Martarello Astolpho. O presidente Pereira Leite prestou homenagem ao artista plástico José Marcondes, pelo êxito alcançado na Exposição de Artes da Galeria SESI. Também foi homenageada a Profa. Iola Oliveira Azevedo pela conquista do prêmio JABUTI de literatura. A seguir, João Batista Sguassábia, acompanhado pelos filhos: Marcos, Marcelo e Márcio, apresentou belíssimas obras do cancioneiro nacional.

José Fernandes Ponte fala sobre a Medicina e seu significado humano 26/10/1984 - Centro Recreativo Sanjoanense Foi convidado o acadêmico Joaquim José Oliveira Neto, para saudar o orador da noite Dr. José Fernandes Pontes, diretor do Instituto de Gastroenterologia e do IBEPEGE–Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia. Usando o recurso de projeção de slides, Dr. José Fernandes discorreu com muita propriedade, numa verdadeira aula magna, sobre o tema “Enfoque sócio-psicomático em medicina e seu significado humano”. A seguir, o presidente Pereira Leite homenageou o acadêmico Licinio Vita da Silva pelo outorga de Professor Emérito da Fundação de Ensino Octávio Bastos. -140-


Falecimento de Emilio Lansac Toha – Eleição para a cadeira 09 24/11/1984 - Residência de Octávio Pereira Leite João Batista Sguassábia, autor do livro “Coisas da vida”, foi eleito para ocupar a vaga da cadeira 09, ocupada anteriormente por seu fundador, o advogado, administrador e poeta Emilio Lansac Toha. Ficou estabelecido que os novos acadêmicos ao ingressarem neste Sodalício, deverão pagar uma taxa de 50% do valor do salário mínimo vigente. Os Membros Correspondentes deverão pagar uma taxa de Cr$ 20,00. Os convites para as sessões, não mais serão entregues nos domicílios e sim, via correio.

Posses: Pe. José Benedito Almeida David; João Batista Sguassábia e palestra de Dom Tomás Vaquero – presidente vitalício - sobre o Natal 21/12/1984 - Centro Recreativo Sanjoanense Dom Tomás, foi saudado pelo acadêmico Ernani de Almeida Paiva e em seguida, discorreu com muita propriedade sobre o tema“ O Beato José de Anchieta e o Natal”. O presidente Octávio Pereira Leite empossou o novo acadêmico Pe. José Benedito de Almeida David, para ocupar a cadeira 21, cujo patrono é Dom Duarte Leopoldo e foi anteriormente ocupada por seu tio, Monsenhor Antonio David. Em seguida empossou também o novo imortal João Batista Sguassábia, para ocupar a cadeira 09, patrono Raul de Leoni, antes ocupada pelo saudoso poeta Emilio Lansac Toha. Saudou brilhantemente os imortais, monsenhor Luiz Gonzaga Bergonzini. Logo após, Octávio Pereira leite declamou o poema “Natal” de Almeida Garret. E também anunciou a morte do acadêmico fundador, Nelson Palma Travassos, ocorrida de 04/12. Apresentaram-se: Márcio Pirajá Sguassábia, cantando “Meu querido, meu velho, meu amigo” de Roberto Carlos e Marcos Pirajá Sguassábia, cantando de sua autoria, “Pai”. O Coral da Igreja Batista, assim como o Coral “Vozes de São João” cantaram músicas natalinas.

Antonio Candido de Melo e Souza faz palestra na Academia 22/03/1985 - Centro Recreativo Sanjoanense O acadêmico Joaquim José Oliveira Azevedo foi incumbido de saudar protocolarmente o ilustre orador, Prof. Antonio Candido de Melo e Souza, que proferiu magnífica palestra, analisando a literatura latino-americana, apresentando caudalosos conhecimentos próprios de sua condição de professor emérito da matéria. Em seguida, D. Maria Aparecida Guimarães declamou diversos poemas e o acadêmico Munir Moukarzel declamou de sua lavra, “O Brasil é uma grande Nação”.

Falecimento de Octávio da Silva Bastos - Adélia Adib Nagib fala sobre Humberto de Campos 24/05/1985 - Centro Recreativo Sanjoanense O acadêmico José Carlos Magalhães Teixeira fez a saudação oficial à oradora da noite, acadêmica Profa. Adélia Adib Nagib, que discorreu sobre a vida e obra do jorna-141-


lista, cronista, critica literário e poeta, Humberto de Campos. Falou também sobre o fundador da cadeira 13, Hélio Corrêa Fonseca. Em seguida, Luiz Lise declamou um poema de sua autoria em homenagem ao saudoso, Monsenhor David. Anunciado o falecimento de Octávio da Silva Bastos ocorrido em 26/03. Em seguida, apresentou-se o grupo “Oficina de Arte” coordenado por Clóvis Vieira.

Eleição de Carino Gama Correa Filho 1º/06/1985 – Residência de Octávio Pereira Leite Foi eleito para ocupar a cadeia 40, cujo patrono é Monteiro Lobato, o advogado e poeta, Cel. Carino Gama Correa Filho.

Posse de Carino Gama Corrêa Filho - Marcelo Godoy fala sobre Tiradentes 23/08/1985 – Faculdade de Direito – Sala de Aula “Maracanã” Iniciando a sessão, o presidente Pereira Leite declamou um belo soneto intitulado “A cabeça de Tiradentes! De Raymundo Correa. Oswaldo Oliveira Silveira fez a saudação protocolar ao acadêmico e amigo de longa data, ao orador da noite, acadêmico Marcelo Godoy, titular da cadeira 34, que discorreu sobre o patrono de sua cadeira Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes. Em seguida, o presidente Octávio Pereira Leite, empossou o neo-acadêmico, Carino Gama Corrêa Filho, entregando-lhe as insígnias que representam este Sodalício. A Profa. Lucila Martarello Astolpho saudou o recém-empossado.

Eleição de Wildes Antônio Bruscato – Transferência de Benedito José Barreto Fonseca para membro Correspondente. 24/08/1985 - Residência de Octávio Pereira Leite Foi eleito para ocupar a cadeira 02, vaga com o falecimento de Octávio da Silva Bastos, o advogado e regente, Wildes Antônio Bruscato. Nesta sessão, foi determinado que acadêmicos ausentes e que não pagaram a anuidade, serão transferidos compulsoriamente, para a categoria de Membro Correspondente. Assim, decidiu-se pela transferência de Benedito José Barreto Fonseca, pois, havendo se mudado para Brasília, deixou de freqüentar a Academia, jamais tendo respondido as inúmeras correspondências, a ele destinadas.

Posse de Wildes Antônio Bruscato – Palestra do Pe. José Benedito de Almeida David 20/09/1985 - Centro Recreativo Sanjoanense Para saudar o conferencista da noite, Pe. José Benedito de Almeida David, foi convidado o monsenhor Luiz Gonzaga Bergonzini. Em seguida, o orador proferiu uma rica peça literária sobre a vida e obra de Dom Duarte Leopoldo, patrono da cadeira 21 e sobre a vida de Monsenhor Antonio David, seu tio e antecessor. Em seguida, procedeu-se a posse do neo-acadêmico, advogado -142-


e regente, Wildes Antonio Bruscato, para ocupar a cadeira 02, quando o presidente Octávio Pereira Leite, entregou-lhe as insígnias acadêmicas compostas pelo Medalhão e Diploma. Logo a seguir, Wildes, foi saudado com muita eloqüência, pelo acadêmico Francisco Maringolo.. Dono Umbelina Bruscato, mãe do novo acadêmico, falou de improviso, manifestando alegria por seu filho fazer parte de tão nobre entidade. Na seqüência, a profa. e a acadêmica Lucila Martarello Astolpho declamou alguns poemas. O Coral “Vozes de São João” regido por Wildes entregou-lhe um cartão de prata, homenageando-o. Também, a Sra. Yone Vasconcellos Blotta recebeu homenagem do Coral.

João Batista Sguassábia fala sobre Raul de Leoni 18/10/1985 - Centro Recreativo Sanjoanense Foi encarregado de proferir a saudação protocolar ao conferencista da noite, João Batista Sguassábia, o acadêmico Oswaldo de Oliveira Silveira. Em seguida, João Batista falou sobre a vida e a obra de seu patrono Raul de Leoni. Falou também sobre o fundador da cadeira 09, o advogado e poeta, Emilio Lansac Toha. Seguiu-se então, belos números de bandolim e violão com os músicos Luiz Gonzaga N. Melo e Durval Antonio Soares do Nascimento. Os professores Farid Elmotz e José Aparecido Caruso Neto, declamaram alguns poemas. A música seresteira teve lugar na voz de João Batista Sguassábia, acompanhado ao violão pelos filhos, Marcos e Márcio. O presidente informou, que a FAMÍLIA ACADÊMICA irá reunir-se em confraternização, dia 16/11, na residência do casal Nenê e Oswaldo Silveira.

Dom Benedito Ulhoa Vieira – vice-presidente da CNBB – visita a Academia 14/12/1985 - Centro Recreativo Sanjoanense Dom Tomás Vaquero – presidente vitalício, saudou o ilustre conferencista Dom Benedito Ulhoa Vieira, arcebispo metropolitano da cidade de Uberaba/MG. Com a palavra, Dom Benedito proferiu belíssima conferência, intitulada “O Santo Natal”. A seguir, Pereira Leite declamou o poema “O Natal” de Almeida Garret. Logo após, apresentaram os corais: da Igreja Batista; da Igreja Presbiteriana e “Vozes de São João”, cantando belíssimas canções natalinas.

Carino Gama Corrêa Filho fala sobre Monteiro Lobato 14/03/1986 - Centro Recreativo Sanjoanense O acadêmico Marcelo Godoy fez a saudação ao orador da noite Carino Gama Corrêa Filho, que falou sobre seu antecessor na cadeira 40, Nelson Palma Travassos, assim como sobre a vida e obra de seu patrono Monteiro Lobato. O presidente Pereira Leite falou sobre o próximo encontro da FAMILA ACADÊMICA, dia 12/04, no Salão de Festas da Igreja Presbiteriana, sendo os anfitriões, Dona Iracema e Reverendo José Cordeiro. -143-


Milton Duarte Segurado faz palestra sobre Euclydes Figueiredo 18/04/1986 - Centro Recreativo Sanjoanense Para saudar o conferencista da noite, Milton Duarte Segurado, foi convidado o acadêmico Licinio Vita da Silva. O orador discorreu sobre o tema “Ávida e obra de Euclydes Figueiredo”.

Wildes Antônio Bruscato fala sobre Ruy Barbosa 23/05/1986 - Centro Recreativo Sanjoanense O acadêmico Licinio Vita da Silva foi convidado para saudar o orador da noite, Wildes Antônio Bruscato, que discorreu sobre o patrono da cadeira 02, Ruy Barbosa e também falou sobre seu antecessor, Octávio da Silva Bastos. Em seguida, apresentou-se o Coral “Vozes de São João” sob a regência de Wildes Bruscato, catando as seguintes músicas: “As Pastorinhas”; Uirapuru”; “Eu sonhei que tu estavas tão linda”; “Il coro dei schiavi ebrei - Vá Pensiero”; “Cascata de risos”; “Adoração” e “Creio em Ti”.

Eleição de Francisco Cozzupoli O5/07/1986 – Residência do presidente Octávio Pereira Leite Foi eleito para ocupar a cadeira 26, o médico, residente em Águas da Prata, Francisco Cozzupoli. O presidente falou ainda sobre a beleza da Festa Junina da FAMÍLIA ACADÊMICA e seus familiares, realizada em junho último na casa do acadêmico Francisco Maringolo.

Noêmio Spada fala sobre poesia 22/08/1986 - Centro Recreativo Sanjoanense A acadêmica Lucila Martarello Astolpho, fez a saudação protocolar ao orador da noite, Noêmio Spada, seu parente e membro correspondente desta Arcádia. Noêmio discorreu sobre o tema “Poesia e saudade”, declamando poemas cheios de saudade de sua terra natal, São João da Boa Vista. A seguir, Munir Moukarzel declamou os sonetos de sua autoria: “Olhar para o Alto”; Do valor intrínseco em Si” e “Minha Riqueza”. A Sra. Lourdes de Jesus, apresentou alguns números belíssimos ao som do teclado: “Sinfonia da Cantata 156” de J.S. Bach; “Amabile” de G. Cladini e “Adágio” de Tomaso Albinoni. Logo após, Noemio Spada distribui entre os presentes seu livro de poesias, já autografado, “Miragens e Imagens”.

Francisco Maringolo e a ecologia 19/09/1986 - Centro Recreativo Sanjoanense O acadêmico Joaquim José Oliveira Neto fez a saudação protocolar ao conferencista da noite, Francisco Maringolo que discorreu sobre o tema “Um assunto ecológico”. De improviso e com extraordinária desenvoltura e versatilidade. A seguir, as senhoras: Lourdes de Jesus e Carmem Paiva apresentaram belíssimos números de canto -144-


com acompanhamento de teclado. O próximo encontro da FAMÍLIA ACADÊMICA será dia 11/10, na residência do casal Heloisa e Wildes Bruscato. Foi feito o convite aos presentes para a Exposição de Artes Plásticas de Tabajara Arrigucci, que acontecerá em 1º de outubro.

Pe. João Tempesta visita a Academia e posse da Diretoria para o triênio 1987/89 19/12/1986 - Centro Recreativo Sanjoanense O acadêmico monsenhor Luiz Gonzaga Bergonzini saudou protocolarmente o orador da noite, Pe. João Tempesta, vigário da Paróquia de São José do Rio Pardo. Pe. João desenvolveu com muita concisão o belíssimo tema ”Natal e Encarnação”. A seguir, o presidente Pereira Leite leu “Prece de Natal” crônica de Ruy Barbosa. A seguir, Ademaro Prézia e Munir Moukarzel presentearam os presentes com os livros: “Pico do Gavião” e Ramalhete do meu Jardim”. Logo após, o Coral da Igreja Batista e o Coral Vozes de São João, entoaram belos hinos natalinos.

Posse de Francisco Cozzupoli - Falecimento de Maria Leonor Alvarez Silva 20/03/1987 - Centro Recreativo Sanjoanense O presidente Octávio Pereira Leite, empossou o neo-acadêmico Francisco Cozzupoli, entregando-lhe as insígnias: Medalhão e Diploma. A saudação protocolar ao recipiendário foi de Joaquim José Oliveira Neto. A seguir, Francisco, médico, residente em Águas da Prata, discorreu sobre o patrono da cadeira 26, com tema “Vicente de Carvalho, o poeta do mar”. A acadêmica Lucila Martarello Astolpho declamou versos de Guilherme de Almeida. Logo após, Lourdes de Jesus, com seu teclado, apresentou belos números musicais. O presidente comunicou o falecimento da acadêmica fundadora Maria Leonor Alvarez Silva, fundadora da cadeira 19, cuja patrona é Jaçanã Altair. O presidente anuncia, que o próximo encontro da FAMÍLIA ACADÊMICA será em 25 de abril, na residência Lourdes de Jesus, em Águas da Prata, próximo a Piscina do Boi, na Barrinha.

Welson Gonçalves Barbosa faz conferência sobre o escritor Paulo Setubal 22/05/1987 - Centro Recreativo Sanjoanense O acadêmico Licinio Vita da Silva fez a saudação protocolar ao conferencista da noite, Welson Gonçalves Barbosa, Membro Honorário desta Academia, que discorreu com muita propriedade sobre a vida e obra do escritor Paulo Setubal. A seguir, Welson Barbosa, ao violão, apresentou alguns números musicais. Logo após, apresentou-se o Coral de Mogi-Guaçu, regido pelo acadêmico Wildes Bruscato.

Lucila Martarello Astolpho fala sobre educação – Eleição de José Simoni 21/08/1987 - Centro Recreativo Sanjoanense -145-


A saudação protocolar a oradora da noite, Lucila Martarello Astolpho, foi feita pelo acadêmico Licinio Vita da Silva. A acadêmica Lucila, discorreu sobre o tema “A Educação nos tempos modernos”. A seguir, Maria Ângela Assad (Badi), apresentou com bonitos números de violão, seguindo-se Lourdes de Jesus e seu teclado, também com números musicais. Nesta sessão, foi eleito José Simoni, para ocupar a vaga da cadeira 19, antes ocupada por Maria Leonor Alvarez Silva.

Orley Camargo Schmidt – ex-governador Rotário, visita a Academia – Falecimento de Heitor Fenício 18/09/1987 - Centro Recreativo Sanjoanense O acadêmico Palmyro Ferranti fez a saudação protocolar ao conferencista da noite, Orley Camargo Schmidt, ex-governador do Distrito Rotário 459, discorreu sobre a vida e obra de Alvarez de Azevedo. O presidente declarou vaga a cadeira 16, pelo falecimento de seu titular Heitor Fenício. O próximo encontro da FAMÌLIA ACADÊMICA será em 28 de setembro, na residência do acadêmico Francisco Cozzupoli, av. Armando Salles, 164, em Águas da Prata.

Desembargador Laert de Oliveira Andrade discursa na Academia – Falecimento de João Cabete 23/10/1987 - Centro Recreativo Sanjoanense A saudação protocolar ao orador da noite, Laert de Oliveira Andrade, foi feita pelo acadêmico Oswaldo Oliveira Silveira. Dr. Laert, D.D. presidente do Tribunal Regional Eleitoral, proferiu palestra sobre o tema “Os sistemas eleitorais e a Constituinte”. A seguir, o presidente declarou vaga a cadeira do fundador João Cabete. Apresentou-se na seqüência, o Coral Vozes de São João, sob a regência do acadêmico Wildes Antônio Bruscato. O próximo encontro da FAMÌLIA ACADÊMICA será em 28 de novembro, na residência do casal Benedita e Palmyro Ferranti.

Posse de José Simoni e Lourdes de Jesus 13/11/1987 – Salão da Faculdade de Ciências e Letras da Fundação Octávio Bastos O acadêmico Abelardo Moreira da Silva fez a saudação protocolar ao orador da noite e recipiendário José Simoni. Em seguida, o presidente empossou o neo-acadêmico, entregando-lhe as insígnias acadêmicas e em seguida, o novo imortal José Simoni, fez belíssima oração sobre sua patrona Jaçanã Altair e sua antecessora, Maria Leonor Alvarez Silva. Logo após, o presidente empossou Lourdes de Jesus com Membro Honorário, face aos relevantes serviços prestados por ela em diversas ocasiões. Lourdes, santista, é fundadora do Carmelo em São João. Para saudá-la, foi convidado o acadêmico Francisco Cozzupoli, seu amigo e vizinho em Águas da Prata. -146-


Eleição de José Rosa 16/11/1987 – Residência de Octávio Pereira Leite José Rosa foi eleito para ocupar a cadeira 16, antes ocupada por Heitor Fenício, medico residente em Águas da Prata. O fundador da cadeira foi o poeta e pastor, Reverendo Jordano Paulo da Silveira.

Posse de José Rosa – Edgar Alonso fala sobre as comemorações do Natal 12/12/1987 – Salão Diocesano O acadêmico Francisco Maringolo saudou o conferencista da noite, o médico José Edgar Simon Alonso, que discorreu sobre o tema “O Natal e a família”. Para saudar o recipiendário José Rosa, foi convidado o acadêmico Wildes Antônio Bruscato, que, após a saudação gratulatória, foi empossado pelo presidente Pereira Leite, recebendo o Medalhão e o Diploma. Logo após, o novo acadêmico falou sobre seu patrono Olavo Bilac e sobre seus antecessores, Heitor Fenício e Jordano Paulo da Silveira. O Coral de Mogi-Guaçu apresentou-se, sob a regência do maestro e acadêmico Wildes Bruscato.

Eleição de Geraldo Filomeno 30/01/1988 – Residência de Octávio Pereira Leite Foi eleito para ocupar a cadeira 29, Geraldo Filomeno, advogado, professor da FEOB e residente em Mogi-Guaçu.

Posse de Geraldo Filomeno – Falecimento de João Paranhos Siqueira 18/03/1988 – Sala “Maracanã” da Faculdade de Direito – FEOB Foi convidada a acadêmica e diretora da faculdade, Celina Maria Bastos Varzim, para saudar o novel acadêmico Geraldo Filomeno. A profa. Celina falou com muito carinho sobre o professor de Direito, um dos mais respeitados desta faculdade. Em seguida, o presidente em exercício Joaquim José Oliveira Neto, empossou o recipiendário, na cadeira 29, entregado-lhe as insígnias acadêmicas: Medalhão e Diploma. Logo após o recém empossado dirigiu-se a tribuna e proferiu belíssima oração.

José Rosa fala sobre Olavo Bilac 11/11/1988 – Faculdade de Direito O acadêmico José Rosa, foi saudado por Wildes Antônio Bruscato. Na tribuna o conferencista da noite, José Rosa, discorreu sobre o tema “A vida e obra do poeta Olavo Cruz de Guimarães Bilac”. Em seguida, a acadêmica Lucila Martarello Astolpho declamou um belíssimo soneto de autoria do acadêmico Ademaro Prézia. Na seqüência, Munir Moukarzel leu versos de sua lavra. O presidente declarou vaga a cadeira 41, com o falecimento de seu fundador, João Paranhos Siqueira, em Campinas. -147-


Eleição de José Edgar Simon Alonso 14/12/1988 – Residência de Octávio Pereira Leite Foi eleito para ocupar a cadeira 41, o médico e literato, José Edgar Simon Alonso.

Posse de José Edgar Simon Alonso e Pe. José Benedito Almeida David fala sobre o Natal 17/12/1988 – Salão Paroquial Monsenhor Luiz Gonzaga Bergonzini saudou o conferencista da noite, Pe. José Benedito Almeida David, que discorreu sobre o Santo Natal. O presidente Octávio Pereira Leite deu posse ao neo-acadêmico José Edgar Simon Alonso, que passou a ocupar a cadeira 41. Seguiram-se alguns números de canto.

Octávio Pereira Leite reclama da ausência dos acadêmicos 11/02/1989 – Residência de Lucila Martarello Astolpho O presidente Octávio Pereira Leite está muito debilitado e reclama a ausência dos acadêmicos nas reuniões ordinárias. O valor da mensalidade passa a ser de doze cruzados novos.

José Edgar Simon Alonso fala sobre a medicina 02/09/1989 – O acadêmico José Edgar Alonso discorreu sobre o tema “A medicina na História.

Eleição e posse da Diretoria triênio 1990/93 23/03/1990 – Centro Cultural Pagu Ganhou a Chapa Novo Tempo com Wildes Antônio Bruscato para Presidente. Tomou posse em 07/04/1990, também no Centro Cultural Pagu. A nova diretoria decidiu que: deve fazer orçamentos em dois “buffets” para o “catering” nas reuniões; o valor da anuidade passa a ser Crz$3.000,00 (três mil cruzeiros); a Academia terá uma reunião Literária Mensal, exceto nos meses de férias; deve utilizar os meios de comunicações locais, tais como: rádio, jornais e enviar convites às Faculdades e órgãos de classe, para divulgar as reuniões acadêmicas; os acadêmicos deverão empenhar-se em trazer novos conferencistas às Reuniões Literárias; tornar pública as cadeiras vagas por falecimento de seu titular e estudar com critério, os casos das cadeiras cujos titulares não mais freqüentam a Academia.

Waldemar Carlos Souza Fala sobre a Mulher 15/05/90 - Centro Cultural Pagu Para saudar o conferencista da noite, Dr. Waldemar Carlos Souza, foi convidado -148-


Concurso Literário 25/01/1991 – Escritório de Wildes Bruscato Criado o Concurso Literário que foi dividido em Prosa: Octávio Pereira Leite e Poesia: Emilio Lansac Toha

Roberto Melaragno Filho fala sobre Medicina 16/03/1991 – Palestra – Centro Cultural Pagu O médico paulista, Dr. Roberto Melaragno Filho é saudado por Joaquim José Oliveira Neto e discorreu sobre o tema “ Evolução da Medicina no último século”.

Valdir Troncoso Peres faz conferência sobre Direito

20/04/1991 – Centro Cultural Pagu O renomado jurista, Dr. Valdir Troncoso Peres foi saudado pelo acadêmico Teófilo Ribeiro de Andrade. Ocupou a tribuna pra discursar sobre o tema “Considerações filosóficas do Direito em si mesmo”.

Dom Dadeus Grings discursa sobre a Mãe 15/05/1991 – Centro Cultura Pagu O palestrante, Dom Dadeus Grings, gaúcho e nomeado terceiro bispo diocesano, foi saudado pelo acadêmico Dom Luiz Gonzaga Bergonzini. Numa palestra belíssima, que agradou a todos, falou sobre o tema “ A Mãe na história do homem”.

Falecimento de Fabio Carvalho Noronha 14/05/1991 Foi anunciada a morte de Fabio Carvalho Noronha e a profa. Lucila Martarello Astolpho, amiga particular e compositora do Hino de São João, junto com Fábio, prestou-lhe homenagem, declamando um poema.

Paulo Theodoro Koelle fala sobre a Bondade 29/06/1991 – Centro Cultural Pagu Para saudar o ilustre conferencista da noite, Prof. Paulo Theodoro Koelle, foi convidado o acadêmico Licinio Vita da Silva. Dr. Paulo, discursou sobre o tema “Vale a pena ser bom?”

Fabio DE Carvalho Noronha - terceiro patrono do Concurso Literário 20/07/1991 - Escritório do presidente Wildes Bruscato O nome de Fabio Noronha é lançado como terceiro patrono do Concurso Literário, que fica assim dividido: Poesia, Crônica e Contos.

Novos Membros Correspondentes - Mário, Milton e Ademaro 20/07/1991 – Escritório do presidente Wildes Bruscato Passam a Membros Correspondentes os seguinte acadêmicos: Mario Ferreira Balbão, Milton Duarte Segurado e Ademaro Prézia. -149-


Eleição de seis novos acadêmicos: Christino, Maria Célia, Barbin, Ademir, Jonathas e Aparecidinha, 27/07/1991 – Escritório de Wildes Bruscato - R. Teófilo de Andrade, 229 Foram eleitos: Christino Cardoso de Pádua - para a cadeira 20, Antonio Nino Barbin - para a cadeira 27, Maria Aparecida Mangeon Oliveira - para a cadeira 04 , Maria Célia de Campos Marcondes - para a cadeira 11, Ademir Oliveira Barbosa - para a cadeira 42, Jonathas Mattos Jr. - para a cadeira 18.

Vassyr Martinelli discursa sobre poesia e dor humana 17/08/1991 - Centro Cultural Pagu Para saudar o ilustre conferencista, foi convidado o acadêmico José Carlos Magalhães Teixeira. Em seguida, Dr. Vassyr Martinelli, fundador da Academia de Letras, Ciência e Artes dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, discursou sobre o tema: “Incursões Poéticas na dor humana”.

Academia comemora seus 20 anos - Posse dos novos acadêmicos 21/09/1991 - Centro Cultural Pagu A Academia comemora seus 20 anos de fundação e nessa noite festiva, o presidente Wildes Bruscato empossa os neo-acadêmicos: Christino Cardoso de Pádua, Antonio “Nino” Barbin, Maria Aparecida Mangeon Oliveira, Maria Célia de Campos Marcondes, Ademir Oliveira Barbosa, Jonathas Mattos Jr., entregando-lhes as insíginias acadêmicas: Medalhão e Diploma.

Novo Estatuto É proclamado 05/11/1991 - Escritório do presidente Wildes Bruscato - R. Teófilo de Andrade, 229 O presidente Wildes Bruscato convocou Assembléia Geral para votação do novo Estatuto da Academia. Com a presença da maioria dos acadêmicos, o novo Estatuto foi proclamado.

Professores contra a posse de Aparecidinha 05/11/1991 – Escritório de Wildes Bruscato A Academia recebeu carta dos professore do EEPG Cel. Joaquim José, contrarios a posse de Aparecidinha. A Academia decide não considerar as acusações.

Geraldo Filomeno e o Natal - Falecimento do Joaquim José Oliveira Neto 14/12/1991 - Centro Cultural Pagu O acadêmico Geraldo Filomeno, advogado e professor de Direito, ocupou a tribuna para falar sobre o Natal que se aproxima. Em seguida, José Carlos Magalhães Teixeira prestou homenagem ao acadêmico Joaquim José Oliveira Neto, recentemente falecido. -150-


Logo após, aconteceu a apresentação musical de Lourdes de Jesus – acadêmica honorária, como organista e as cantoras Gabriela Lourdes Deboni e Heloisa Bruscato, que entoaram belos cantos natalinos.

Maria Célia de Campos Marcondes faz palestra sobre Jorge Luis Borges 28/03/1992 – Centro Cultural Pagu A acadêmica, professora Maria Célia de Campos Marcondes, foi saudada protocolarmente pela acadêmica Neyde de Lima Santos Corbelli. Em seguida, Maria Clélia ocupou a tribuna para discursar sobre o tema “Jorge Luis Borges e sua obra literária”.

Falecimento de José Assis Canoas - Luiz Gonzaga Bergonzini torna-se Membro Correspondente Fevereiro/1992 – Escritório do presidente Wildes Bruscato Foi comunicado o falecimento do acadêmico fundador, José Assis Canoas e também que Dom Luiz Gonzaga Bergonzini, pediu sua transferência para Membro Correspondente, pois, como foi nomeado Bispo da Diocese de Guarulhos/SP, não mais poderia frequentar as reuniões acadêmicas

Maria Aparecida Mangeon Oliveira fala sobre o amor na literatura 25/04/1992 – Centro Cultural Pagu Para saudar a palestrante da noite, acadêmica e professora, Aparecidinha Mangeon Oliveira, foi convidada a acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes. Aparecidinha, fazendo uso da palavra, discursou sobre o tema “O amor sob a perspectiva dos clássicos, dos românticos e dos modernos”.

Rev. Adauto Araújo Dourado, visita a Academia 23/05/1992 - Centro Cultural Pagu O digníssimo Rev. Adauto Araújo Dourado, foi saudado pelo acadêmico Rev. José Rodrigues Cordeiro. A seguir, Rev. Adauto proferiu belíssima palestra, sobre o tema ”A figura materna na visão filosófica e teológica”.

Eleição de três novos acadêmicos: Antonio Marcelino, Roberto Melaragno e Percival Bacci 19/06/1992 - Escritório do presidente Wildes Bruscato - R. Teófilo de Andrade, 229 Foram eleitos: Antonio Marcelino Oliveira – para ocupar a cadeira 12, Roberto Melaragno – para a cadeira 08 e Percival Bacci – cadeira 37.

Ademir Barbosa de Oliveira fala sobre os aspectos do romantismo 27/06/1992 - Palestra - Centro Cultural Pagu -151-


O acadêmico e poeta Ademir Barbosa de Oliveira, foi saudado por Francisco Maringolo. Logo após ocupou a tribuna para discorrer sobre o tema “Aspectos do romantismo”.

Antonio “Nino” Barbin faz palestra sobre música 25/07/1992 - Centro Cultural Pagu O acadêmico José Edgar Simon Alonso, fez a saudação protocolar ao palestrante da noite, acadêmico Antonio Barbin, que usando a tribuna, discorreu sobre o tema “Modinha, um suspiro de amor”.

Posse dos novos acadêmicos: Antonio Marcelino Oliveira, Roberto Melaragno e Percival Bacci. 22/08/1992 – Centro Cultural Pagu O presidente Wildes Antônio Bruscato, empossou os neo- acadêmicos: Antonio Marcelino Oliveira, Roberto Melaragno e Percival Bacci, entregando-lhes as insígnias acadêmicas.

Jonathas Mattos Jr. faz conferência sobre Euclides da Cunha 31/10/1992 - Centro Cultural Pagu Para saudar o conferencista da noite, o acadêmico Jonathas Mattos Jr., foi convidado o acadêmico José Simoni. Jotinha, como é conhecido, ocupou a tribuna, para discorrer com muita inteligência, sobre o tema “Cogitações de Euclides da Cunha”.

Falecimento de Dom Tomás Vaquero

Outubro de 1992 Foi anunciado o falecimento de Dom Tomás Vaquero, 2º Bispo Diocesano, fundador e presidente por três gestões deste Sodalício. Foi pelo amor e carinho que Dom Tomás dedicou a esta Casa de Letras, que os acadêmicos conferiam-lhe o título de Presidente Vitalício.

Christino Cardoso de Pádua fala sobre Castro Alves 05/12/1992 - Palestra -Centro Cultural Pagu O acadêmico Christino Cardoso de Pádua, foi saudado pela acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes. Christino, advogado e poeta, discorreu sobre o tema “De mãos dadas com Castro Alves”. Eleição da Nova Diretoria – Chapa Esperança

20/03/1993 – Eleição da Nova Diretoria Ganhou a chapa Esperança: Presidente José Edgar Simon Alonso, 1º VICE PRESIDENTE: Jonathas Mattos Júnior, 2º VICE PRESIDENTE: Maria Célia de Campos Marcondes assume a presidência em dezembro de 1993, devido o licenciamento, por motivo de saúde do presidente. 1º SECRETÁRIO: Christino Cardoso de Pádua, 2º SECRETÁRIO: Antonio “Nino” Barbin-152-


assume a 1ª secretaria por afastamento do 1º Secretário.1º -TESOUREIRO: Wildes Antonio Bruscato, 2º-TESOUREIRO: Osvaldo Oliveira Silveira,1º - BIBLIOTECÁRIO: Antonio Marcelino Oliveira, 2º- BIBLIOTECÁRIA: Odila Oliveira Godoy, CONSELHO FISCAL: Palmyro Ferranti, Francisco Maríngolo, Nege Além.

Posse da Nova Diretoria

01/05/1993 - Centro Cultural Pagu O presidente Wildes Antonio Bruscato empossou o novo presidente José Edgar Simon Alonso, que em seguida deu posse a Nova Diretoria. Em seguida, o violinista João Vanderlei Somensari apresentou alguns números musicais.

Lygia Fagundes Telles – recebe o título de Membro Honorário

26/06/1993 – Auditório da UNIFAE A escritora Lygia Fagundes Telles é saudada pelo Prefeito Joaquim de Campos Simeão. A seguir, Ligia discorre sobre o tema “Capitu” do romance de Machado de Assis. A Academia, na pessoa de seu presidente Edgar Alonso, outorga-lhe o título de Membro Honorário.

Falecimento de Maria Luisa Barcellos Amaral (Maisa) Junho de 1993 Foi anunciado o falecimento da professora e artista plástica, acadêmica Maria Luisa Barcellos Amaral (Maisa)

Benedito Antonio Prézia visita a Academia – Abelardo e Hélio, novos Membros Correspondentes 28/08/1993 - Centro Cultural Pagu O palestrante, Benedito Antonio Prézia foi saudado protocolarmente pelo acadêmico José Simoni. Benedito, fez uso da palavra para discursar sobre o tema “Bandeiras e Bandeirantes”. O presidente José Edgar, anunciou que os acadêmicos: Abelardo Moreira da Silva e Hélio Carvalho Teixeira passam a partir desta data, a Membros Correspondentes.

Eleição de Novos Acadêmicos 05/11/1993 –– Residência de Edgar Alonso – R. Floriano Peixoto, 104 Eleitos: Clineida Andrade Junqueira Jacomini – para ocupar a cadeira 43, Dom Dadeus Grings – para a cadeira 01, Benedito Bernal Costa, cadeira 10, João Batista Rozon – para a cadeira 05 e Edwald Valim – cadeira 38.

Posse de Dom Dadeus Grings 16/12/1993 – Auditório da UNIFAE

A presidente em exercício, Maria Célia de Campos Marcondes empossou o -153-


neo-acadêmico Dom Dadeus Grings, entregando-lhe as insígnias acadêmicas: Medalhão e Diploma, Em seguida, ocupando a tribuna, Dom Dadeus, terceiro Bispo Diocesano, discursou sobre o tema “O diálogo entre a fé e a cultura”. Logo após, apresentaram-se: Mirian Pipano no teclado, Jairo Simionato no violão e o cantor Jamil José Cury, com alguns números musicais. A presidente Maria Célia de Campos Marcondes, declamou um poema.

Posse dos novos acadêmicos: Clineida, Benedito Bernal e João Batista 19/03/1994 – Centro Cultural Pagu O presidente José Edgar Simon Alonso, empossou os novos acadêmicos: a professora Clineida Andrade Junqueira Jacomini, Benedito Bernal Costa, advogado de Casa Branca e João Batista Rozon, do Espírito Santo do Pinhal, entregando-lhes as insígnias acadêmicas: Medalhão e Diploma.

Reverendo Edwald Vallim fala sobre Gonçalves Dias 07/05/1994 - Centro Cultural Pagu O acadêmico Isaias Henrique Cortês faz a saudação protocolar ao orador da noite, Rev. Edwald Vallin. Em seguida, o acadêmico Edwald faz uso da palavra, para homenagear seu patrono Gonçalves Dias e seu antecessor Hélio Carvalho Teixeira. Em seguida, apresenta-se Paulo Braga Silveira Jr., acompanhado por seu violão, cantando alguns números musicais. A acadêmica Lucila Martarello Astolpho, declama alguns poemas.

Benedito Bernal Costa discursa sobre Direitos e Deveres 25/06/1994 – Centro Cultural Pagu O acadêmico Percival Bacci fez a saudação ao orador da noite, o acadêmico e advogado, Benedito Bernal Costa, que usando a tribuna, discorreu sobre o tema “Direitos e Deveres do Homem”. O presidente Edgar Alonso anuncia que o acadêmico Abelardo Moreira da Silva doou sua biblioteca para a Academia de Letras.

João Batista Rozon fala sobre Edgard Cavalheiro 06/08/1994 - Palestra - Centro Cultural O orador da noite, acadêmico João Batista Rozon, é saudado pelo acadêmico trovador Antonio “Nino” Barbin – que também preside a sessão. João Batista, fazendo uso da palavra, discorre sobre o tema “A vida, as obras e atuações no contexto histórico do biógrafo Edgard Cavalheiro”.

Maria Célia de Campos Marcondes assume a presidência interinamente - Academia recebe coleção de Hai-Kais 13/08/1994 – Residência do presidente José Edgar Simon Alonso O Presidente José Edgar pede licença para tratamento de saúde. A 2ª VicePresidente Maria Célia de Campos Marcondes assume a presidência interinamente, -154-


pois o 1º vice-presidente Jonathas Mattos, demitiu-se do cargo. A Academia recebe coleção de Hai-Kais do Membro Correspondente, Cyro Armando Catta Preta.

Clineida Andrade Junqueira Jacomini faz palestra sobre Neurolinguistica 24/09/1994 - Centro Cultural A acadêmica professora Clineida Andrade Junqueira Jacomini é saudada pelo acadêmico Jonathas Mattos Jr., que a seguir, faz uso da tribuna e discorre sobre o tema “A era do Cérebro - Programação Neurolinguística – PNL”.

29/10/1994 – Premiação de 2º Concurso Literário Presépio Vivo – Celebração do Natal 09/12/1994 – Centro Recreativo Sanjoanense Alunos do EEPSG “Pe. Josué Silveira de Matos” coordenados pelo prof. Edson Elidio Adão representaram o presépio vivo. O Coral Pinhalense, com regência do maestro e acadêmico Wildes Bruscato e Claudia S. Oliveira no violão, apresentaram canções natalinas. Os acadêmicos: Maria Célia Marcondes, Clineida Jacomini, Lucila Martarello, Francisco Maríngolo, Antonio Marcelino, Antonio Nino Barbin e os convidados Carmela Lombardi Vilela e Antonio de Pádua Barros declamaram vários poemas.

Oito acadêmicos tornam-se membros correspondentes 06/02/1995: Residência da presidente Maria Célia Marcondes Foram declaradas vagas, as cadeiras ocupadas pelos acadêmicos: José Carlos Magalhães Teixeira, Geraldo Filomeno, Juversino Garcia de Oliveira, Nise Martins Laurindo, José Magalhães Navarro, Maria José Aranha de Rezende, Benedito Bernal Costa e Júlio Andrade Ferreira, que passam a membros correspondentes.

Lançamento do livro “O Prefeito e o Capeta”, autoria de Francisco Arten 17/03/1995 – Foyer do Theatro Municipal O escritor, Francisco de Assis Carvalho Arten, lança seu livro “O Prefeito e o Capeta”, numa sessão organizada pela presidente interina da Academia, Maria Célia de Campos Marcondes, no foyer do Theatro Municipal.

Falecimento do presidente José Edgar Simon Alonso

23/04/1995 – É anunciado a falecimento do presidente deste Sodalício José Edgar Simon Alonso. A presidente interina Maria Célia de Campos Marcondes assume de modo efetivo, o comando da Arcádia sanjoanense.

Moacyr José Sacramento fala sobre a Mãe e a Sociedade 06/05/1995 – Auditório da UniFAE O palestrante da noite, Dr. Moacyr José Sacramento, foi saudado pela senhora Esmeralda Peregrino de Moura. Dr. Moacyr, fazendo uso da tribuna, discursou sobre o -155-


tema “Significado da Mãe na família e na Sociedade”. Em seguida apresentaram-se as cantoras: Neusa Menezes, Silvia Ferrante e Fafá Noronha e ao violão, Célia Bertoldo, com números da música popular brasileira. Logo após, Carmela Edwiges Lombardi Vilela e Hélio Rubo, declamaram vários poemas. Os artistas plásticos: José Marcondes, Ronaldo Noronha e Sadi Cabral, expuseram suas obras no hall de entrada.

Eleitos quatro novos acadêmicos 05/06/1995 – Residência da presidente Maria Célia de Campos Marcondes Foram eleitos: Esmeralda Peregrino de Moura, para ocupar a cadeira 24, João Baptista Scannapieco para a cadeira 17, Antônio de Pádua Barros, cadeira 29 e Luiz Antônio Spada para a cadeira 28.

Monsenhor Denizar Coelho fala sobre Família e Sociedade 08/07/1995 – Auditório da UniFAE Para saudar o conferencista da noite, Monsenhor Denizar Coelho, foi convidado o acadêmico Oswaldo de Oliveira Silveira. Logo após, Monsenhor Denizard com a desenvoltura que lhe é peculiar, assumiu a tribuna e discorreu sobre o tema “A importância da família no seio da sociedade”. Em seguida, os alunos da Faculdade da 3ª idade da FEOB, apresentaram alguns números musicais. Foram apresentadas algumas declamações, com Carmela Edwiges Lombardi Vilela e Hélio Rubo, das obras de: Raimundo Corrêa. Raul de Leoni, Judas Isgogorota, Antero de Quental, Miguel Torga, Paulo Coelho, Vicente de Carvalho, Cora Coralina, Machado de Assis e trovas de Ney Damasceno, Siglind Fonseca Cereja e Nino Barbin que declamou trova de sua autoria. Com o fundo musica de Claudia de Oliveira ao violão. Apresentou-se também,o Coral Elohin, com regência do Maestro Eduardo Estevão Ferreira.

Aprovada a mudança de patrono 10/07/1995 – Residência da presidente Maria Célia de Campos Marcondes Ficou aprovada a mudança de patrono, quando assume novo acadêmico, uma vez que muitos patronos não são ligados a literatura. A “memória” da Academia encontrava-se com Odila Godoy e Munir Moukarzel.

Algumas cadeiras mudam seu patrono 08/08/1995 - Residência da presidente Maria Célia de Campos Marcondes Ficou autorizada a mudança de patrono: Cadeira 28 – era Erasmo Braga e fica com Guilherme de Almeida; Cadeira 29 - era Carmen Cinira e fica com Raimundo Corrêa. -156-


Posse dos eleitos: Esmeralda, Pádua e Spada 19/08/1995 – Auditório da UniFAE A presidente Maria Célia de Campos Marcondes empossou os novos acadêmicos, Esmeralda Peregrino de Moura, Antônio de Pádua Barros e Luiz Antônio Spada, entregando-lhes as insígnias acadêmicas: Medalhão e Diploma. Em seguida, apresentaram-se: o tenor Edison Nardoto acompanhado ao teclado, por Gilda Magalhães Nardoto e o barítono Jamil Cury, acompanhado ao teclado por Márcia Mouro Zan, cantando belíssimas canções. Os artistas plásticos: José Marcondes, Ronaldo Noronha e Sadi Souza Barros, expuseram suas obras, no hall de entrada.

Lançamento do livro “Um ladrão de guarda-chuvas” de Jurandir Ferreira 22/09/1995 – Papyrus Livraria A Academia, na pessoa de sua presidente Maria Célia, promoveu o lançamento do livro “Um ladrão de guarda-chuvas”, de autoria do acadêmico Jurandir Ferreira, na Papyrus Livraria. A saudação ao acadêmico e escritor, Jurandir, foi feito pelo acadêmico Luiz Antônio Spada.

O escritor e critico de Arte, Fábio Lucas, visita a Academia 28/10/1995 – Salão azul da Unifeob O escritor e critico de Arte, Fábio Lucas, aceitou o convite da Academia de Letras e promoveu duas palestras em São João da Boa Vista. A primeira aconteceu no Salão Azul da UNIFEOB, na qual ele discorreu sobre o tema ”Técnica da Crítica Literária”.

Posse de João Baptista Scannapieco – Palestra de Fábio Lucas 28/10/1995 – Auditório da UNIFAE A presidente Maria Célia de Campos Marcondes, empossou o neo-acadêmico, João Baptista Scannapiecco, entregando-lhe as insígnias acadêmicas: Medalhão e Diploma. Em seguida, o escritor e critico de Arte, Fábio Lucas, promoveu sua segunda palestra e para saudá-lo, a Academia convidou o acadêmico Luiz Antonio Spada. Nesta noite, também aconteceu a premiação do 3º Concurso Literário. O Coral “Veldo Westin” da Igreja Presbiteriana, regido por Vivian Ferreira Nogueira Dias, fez uma bela apresentação. As artistas plásticas: Fafá Noronha, Rô Gonçalves e Samantha Moreira, expuseram suas obras, no hall de entrada.

Concurso Literário – Regulamento 05/11/1995 – Residência da presidente Maria Célia de Campos Marcondes

Ficou decidido que os trabalhos para Concurso Literário deverão ser enviados -157-


em três vias com pseudônimo e idade do concorrente. A divisão dos concorrentes será por idade. Os jurados não deverão saber as notas entre si. A publicação dos trabalhos deverá ter maior divulgação.

Eleição da Diretoria – triênio 1996/98 19/11/1995 – Residência de Antonio Nino Barbin Foi eleita a chapa “Ideal Acadêmico” – presidente Maria Aparecida Pimentel Mangeon de Oliveira.

Momentos Natalinos – Congratulação de final de ano 08/12/1995 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense A presidente Maria Célia, convocou vários segmentos da sociedade para a representação do Presépio Vivo. A decoração foi feita por Edson Elidio Adão e Antonio Carlos Rodrigues Loretti, que confeccionaram uma belíssima Árvore de Natal e a mangedoura. A Escola EEPSG “Pe. Josué Silveira de Mattos” trouxe seus alunos, que representaram os Coroinha, Reis Magos e a Sagrada Família. Participaram vários músicos: Vânia Noronha ao piano, Seir Piage – violino, no trompete- Estevão Ferreira e Natanael Albino. Cantores: O Coral Elohin; quarteto vocal “Quatro em Um” com Wildes Bruscato, Jamil Cury, Josemar Barbosa e João Deboni; Trio “Cantábile” com Neusa Menezes, Fafá Noronha e Silvia Ferranti. Também se apresentaram os solistas: Edson Nardoto e Lourdes Deboni. O evento, teve a participação dos declamadores acadêmicos: Maria Célia Marcondes, Aparecidinha Mangeon Oliveira, Esmeralda Peregrino, Antonio Marcelino, Nino Barbim, Antônio Pádua Barros e Luiz Antônio Spada. Os artistas plásticos: Ângela Bonfante, José Marcondes, Rô Gonçalves, Ronaldo Noronha e Sadi Souza Barros, expuseram suas obras.

Posse da Diretoria Triênio 1996/98 – Palestra do Padre Valdeir dos Santos Goulart 27/04/1996 – Auditório da UNIFAE A Presidente Maria Célia Marcondes despediu-se do cargo falando sobre a experiência inesquecível que foi dirigir a Arcádia, do idealismo que a levou a dar o melhor de si no cumprimento do honroso mister. Com a posse oficial à Presidente Maria Aparecida Pimentel Mangeon Oliveira, a quem augurou a mais profícua gestão, Maria Célia passou-lhe o comando da solenidade. A Presidente Aparecidinha deu posse aos demais membros da Diretoria. A seguir, a palavra foi dada ao acadêmico João Baptista Scannapieco que saudou o palestrante da noite, Pe. Valdeir dos Santos Goulart, que tomando a palavra, discorreu sobre o tema “Política e Fraternidade”, demonstrando profundos conhecimentos políticos, passando conceitos como”a convivênica entre os indivíduos” e o “exercício do poder e a luta para conquistá-lo”. Falou os três critérios que definem a ação política: “Ver”; “Julgar” e “Agir”. Citou Berthold Brecht: “O pior analfabeto é o analfabeto político”. Logo após, apresentaram-se os músicos: o tenor Zezinho Só, que cantou alguma canções barrocas e outras de Villa-Lobos, acompanhado por um playback; Décio -158-


Madrugada, que cantou várias músicas do cancioneiro popular, acompanhado por seu violão e ainda Cláudia Sarti de Oliveira que tocou bandolim acompanhada ao violão por Marcelo Carvalho. A acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes agradeceu a acadêmica honorária Lourdes de Jesus, pela confecção da bela toalha de linho, personalizada, que será usada nas reuniões da Academia.

Neyde de Lima Santos Corbelli faz palestra sobre o Dias das Mães 25/05/1996 – Centro Cultural “Pagu” A Presidente Aparecidinha Mangeon Oliveira fez a saudação protocolar à conferencista Neyde de Lima Santos Corbelli, falando sobre seu caráter firme e de sua múltiplas atividades, suas condecorações e honrarias, merecidamente recebidas ao longo de sua carreira de professora, advogada, procuradora geral federal, palestrante, literata e política, com relevantes serviços prestados à comunidade. A palestrante Neyde, fazendo uso da palavra, disse que faria uma louvação, buscando inspiração em Maria, Aquela que a luz “um filho varão, que irá reger todas as nações”. Na parte musical apresentaram-se Décio Madruga, canto e violão e Jerônimo Milan Neto, que tocou clarinete. Todas as mulheres presentes receberam um mimo, em homenagem ao dia das mães. O escritor Sebastião Roberto de Campos, Presidente da Academia de Letras de Andradas/MG, visitou a Academia e ofereceu-lhe os livros de sua autoria: de poesias “Vozes na Planície” e “Andradas e sua trajetória luminosa”.

Esmeralda Peregrino de Moura fala sobre Lima Barreto 10/08/1996 - Centro Cultural “Pagu” Para saudar a palestrante Esmeralda Peregrino de Moura, foi convidado o acadêmico Antônio de Pádua Barros, que fez alusão às suas diversas atividades culturais, à sua condição de dedicada e competente professora de Língua Portuguesa, e ao seu talento de inspirada poetisa, com quatro livros já publicados: “Poemas para sacudir a alma”; “Ganhei um par de asas”; “Ama-me” e “De gente...De fé...De fome”, enfatizando a beleza lírica, o patriotismo, a preocupação com questões sociais, a religiosidade e a eterna dicotomia entre o bem e o mal no coração do homem, temas muito presentes em sua obra. Esmeralda, fazendo uso da palavra, falou sobre o tema “Lima Barreto – Vida e obra”, referindo-se a Lima Barreto como “o gigante” de nossa literatura” e os grandes preconceitos que ele teve que enfrentar, pois, como Machado de Assis, era descendente de negros. No ano de 1911, lançou sua obra-prima “Policarpo Quaresma”. Sua vida é marcada por acontecimentos tristes, tendo sido várias vezes internado num hospício com “delirium tremens”. Faleceu com apenas 41 anos, vítimas de colapso cardíaco. Em seguida foi anunciada a atração musical da noite, na voz do cantor Anor Luciano, conhecido por Nino Matofino, acompanhado por seu violão. O acadêmico Percival Bacci declamou o belo poema de sua autoria “Rio Pardo”. O acadêmico João Baptista Scannapieco ofereceu um exemplar de seu livro recém-lançado “São Pantaleão – Testemunha de Cristo na Vida e na Morte”. Também o -159-


acadêmico Percival Bacci, fez oferta `Academia, de seu livro “Pássaro Tardio” de poemas, sonetos, trovas e hai-kais. A Academia convidou a todos para o evento “Lembrando Merlin”, dia 16/08/1996, no Centro Recreativo Sanjoanense, em homenagem ao conterrâneo João batista Merlin, entusiasta da cultura e da arte em São João da Boa Vista, pelo Grupo “Amigos de Merlin”, liderado por Maria Célia Marcondes.

Regulamento do 4º Concurso Literário de Poesia, Conto e Crônica 21/08/1996 – Escritório de Wildes Bruscato Os trabalhos serão organizados e julgados pelas seguintes comissões de acadêmicos: COMISSÃO ORGANIZADORA: Maria Aparecida P. Mangeon Oliveira (Presidente da Comissão); Antônio “Nino” Barbin; Antônio de Pádua Barros; Clineida Andrade Junqueira Jacomini; Esmeralda Peregrino de Moura; Francisco Maríngolo; João Baptista Scannapieco; Nege Além; Palmyro Ferranti; Oswaldo Oliveira Silveira; Teófilo Ribeiro de Andrade Filho; Wildes Antônio Bruscato. COMISSÃO JULGADORA: POESIA: Christino Cardoso de Pádua; Esmeralda Peregrino de Moura; Odila Oliveira Godoy. CONTO: Nege Além; Oswaldo Oliveira Silveira; Palmyro Ferranti. CRÔNICA: Antônio de Pádua Barros; Antônio “Nino” Barbin; Clineida Andrade Junqueira Jacomini.

Premiação do 4º Concurso Literário – Palestra de João Baptista Scannapieco sobre a história da Academia 26/11/1996 – Auditório da UNIFAE Para comemorar os 25 anos da Academia de Letras e contar sua história, foi convidado o acadêmico João Baptista Scannapieco, que foi saudado pela acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes. Fazendo uso da palavra, Maria Célia falou sobre o extraordinário professor, o cidadão com credibilidade e capacidade de liderança, o ser humano que transmite amor e consideração ao próximo, o homem que não esqueceu de sonhar. Em seguida, o palestrante, acadêmico João Baptista, apresentou um belíssimo trabalho em que fez a retrospectiva da história da Academia de Letras, desde o projeto inicial dos idealistas, até chegar aos dias atuais. Logo após, a Presidente Aparecidinha deu início a premiação dos classificados no 4º Concurso Literário. Os primeiros lugares receberam troféus em mármore, os segundos lugares receberam cartões de prata, assim como os terceiros lugares. Todos receberam certificados. (Leia mais sobre os premiados em Concurso Literário). Foi anunciado que o Auditório da UNIFAE, passa a chamar-se Auditório “Dr. José Edgar Simon Alonso”, em homenagem ao saudoso médico e acadêmico.

Jubileu de Prata da Academia de Letras 29/11/1996 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense A Presidente Aparecidinha Mangeon Oliveira abriu a sessão dizendo ”Eis-no hoje, nesta comemoração do Jubileu de Prata, preparando-nos para uma nova etapa. Preparando-nos para transmitir às gerações do novo milênio o gosto pelas letras, a sensibilidade, a emoção, postulados importantes e primordiais para uma vida humana proveitosa”. -160-


A seguir, deu início a sessão lítero-musical com as seguintes apresentações dos acadêmicos: Maria Célia de Campos Marcondes declamou vários poemas de autoria de Emilio Lansac Toha; Nino Barbin declamou o soneto “Insônia” de Fábio Carvalho Noronha; Wildes Bruscato cantou alguns números musicais acompanhado pelo pianista Vânia Gonçalves Noronha; Luiz Antônio Spada fez algumas considerações sobre a obra literária do saudoso acadêmico José Osório de Oliveira Azevedo; Odila de Oliveira Godoy declamou de sua autoria “Indecisão”. Mensagens de Natal com os poemas de autoria de Esmeralda Peregrino de Moura: “Será que é Natal” declamado por Neyde de Lima dos Santos Corbelli e Antônio de Pádua Barros e “Natal” declamado pela autora. A seguir, a Presidente Maria Aparecida Mangeon Oliveira fez a entrega de certificados aos Membros Fundadores e Presidentes da Academia. Após a homenagem, a palavra foi dada ao acadêmico Dom Luiz Gonzaga Bergonzini que relembrou vultos, datas e fatos da história da Academia de Letras. Para finalizar, Décio Madruga cantou belas canções populares e boleros, acompanhado por seu violão, entremeadas com comentário de Nino Barbin.

Luiz Antônio Spada fala sobre literatura 22/03/1997 – Centro Cultural “Pagu” O acadêmico Antônio “Nino” Barbin fez a saudação protocolar ao palestrante da noite, acadêmico Luiz Antônio Spada, enaltecendo suas qualidades de idealista, criativo e realizador, enumerando suas múltiplas atividades em prol dos movimentos culturais. Após a saudação, o palestrante discorreu sobre o tema “O Caldeirão, a Caminhada para a construção Literária”, numa brilhante exposição sobre as várias vertentes da literatura, especialmente dos comentários do consagrado escritor e critico literário Umberto Eco. Após declamar o poema “Canção”, de Cecília Meirelles, o palestrante Luiz Antônio Spada abriu espaço para o Grupo Teatral do Projeto “Santo de Casa também faz Milagres”, que interpretou textos de Dora Avanzi e de Orides Fontela. Em seguida, apresentaram-se os violonistas Iremeyre Rojas Vidal e Marcelo Carvalho.

Claudino de Lucca visita a Academia - Homenagem aos Dia das Mães 24/05/1997 – Auditório da CIESP – Av. Oscar Pirajá Martins A Presidente homenageou as Mães com poemas coletados pelos acadêmicos João Baptista Scannapieco e Odila de Oliveira Godoy, de autoria de antigos acadêmicos. Foram assim apresentados: Clineida Jacomini declamou “Mãezinha de Fábio Carvalho Noronha; Esmeralda Peregrino de Moura declamou de sua autoria “As Mães”; Maria Célia de Campos Marcondes declamou “Maio os Rosais Renova” de Emilio Lansac Toha; Odila de Oliveira Godoy declamou “A Mãe Negra” de sua autoria. A Presidente Aparecidinha M. Oliveira fez a saudação ao ilustre visitante, Claudino de Lucca, gaúcho de Santo Ângelo, membro da Academia de Letras da Grande São Paulo. Também escritor, poeta, cantor, autor teatral e professor. Tem dois livros de poesia publicados: “Poucos poemas de Amor e Humor” e “Canto Triste”. Após a -161-


saudação, o visitante apresentou-se ao violão, declamando versos musicados de sua autoria.

Antônio de Pádua Barros faz palestra sobre o amor 02/08/1997 – Centro Cultural “Pagu” Para saudar o palestrante Antônio de Pádua Barros, foi convidada a acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes, que falou sobre as virtudes pessoais, profissionais e artísticas. Fez também menção a suas atividades religiosas através do “Serviço das Oficinas de Oração e Vida”, movimento católico. A seguir, o palestrante Antônio de Pádua tomou a palavra e fez uma belíssima exposição do tema “A Economia do Amor”, falando basicamente sobre a importância do amor em todos os momentos da vida do homem. Citou o idioma grego, que nos dá três vocábulos diferentes na tradução de nossa palavra “Amor”: Eros, Filos e Ágape. Eros, designando o amor carnal, sexual; Filos designando o amor-amizade, a afetividade entre as pessoas; Ágape designando o amor no seu sentido mais elevado. Encerrando sua apresentação, o palestrante declamou dois poemas que falam de amor: “Voyager II” de Percival Bacci e “Se te for Possível” de Esmeralda Peregrino de Moura. A seguir, apresentaram-se Carmela Cirto, (canto e teclado) e Antônio Gimenes, que tocou violino. Foi feito o convite a “Noite de Seresta”, promovida pela AMARTE. Anunciado os falecimentos de Franscisco Maringolo e Lourdes de Jesus.

Premiação do 5º Concurso Literário - José Proite Filho fala sobre Francisco Maringolo 25/10/1997 – Auditório da UNIFAE A Presidente Aparecidinha Mangeon Oliveira saudou o conferencista Dr. José Proite Filho, enaltecendo-lhe as qualidades como médico e cidadão. Dr. Proite, fazendo uso da palavra, fez uma brilhante exposição de fatos e feitos envolvendo aquele que durante várias décadas dedicou-se de corpo e alma às causas do atendimento médico clínico e cirúrgico em São João da Boa Vista e cidades vizinhas. Num resumo emocionante da personalidade do Dr. Maringolo, assim disse: “Em síntese, reafirmamos que Dr. Francisco Maringolo foi um homem simples e autêntico, com poucos defeitos e inúmeras virtudes, um médico competente e amoroso, que não media sacrifícios, tendo dedicado sua vida e suas energias, integralmente, ao bem de seus pacientes.” Logo após, a Presidente Aparecidinha deu início a premiação dos classificados no 5º Concurso Literário. Os primeiros lugares receberam troféus em mármore, os segundos lugares receberam cartões de prata, assim como os terceiros lugares. Todos receberam certificados. (Leia mais sobre os premiados em Concurso Literário). A seguir, apresentaram-se os músicos Gilda Magalhães Nardoto, que tocou teclado e o tenor Edson Nardoto, que interpretou belas canções italianas.

Confraternização Natalina 29/11/1997 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense A Presidente Maria Aparecida Mangeon Oliveira abriu a solenidade dizendo: “Na agitação do dia-a-dia, nem sempre nos sobra tempo para meditar mensagens ou -162-


refletir palavras. Se todos quiserem ouvir, fiquem um pouco só em silêncio e sintam o coro dos anjos, o canto dos pássaros, a música de todos os instantes”. A seguir, passou a palavra a acadêmica Maria Inês Araújo Prado que prestou comovente homenagem à nossa saudosa Membro Honorária, Lourdes de Jesus, lendo a poesia “Exemplo de Mulher”, de sua autoria, em louvor à extinta acadêmica. Apresentou-se o coral “Vozes da Esperança” da cidade de Santos/SP, regido pela maestrina Maria da Glória Negreiros dos Anjos Veloso que foi convidado pela AMARTE. Logo após, o acadêmico Antônio de Pádua Barros declamou “A lição do Ipê” de sua autoria; Antônio Nino Barbin declamou Trovas”, Lembrando Fábio de Carvalho Noronha” e “Ao menos neste dia” de sua autoria; Nege Além declamou “O último Natal Feliz”; Neyde de Lima Corbelli declamou “Sonetos de Natal” de Emilio Lansac Toha” e João Batista Sgassábia declamou “Natal”, de sua autoria. O barítono Jamil José Cury interpretou “Ave Maria” de Schubert e o acadêmico Wildes Antônio Bruscato – baixo-cantante – apresentou Pastoril Alagoano, e em dueto cantaram “Adeste Fidelis”, acompanhados pela pianista Vânia Gonçalves Noronha.

Nelly Novaes Coelho faz palestra sobre Palavra e Realidade 21/03/1998 – Centro Cultural da UNIFEOB Para saudar a palestrante Dra. Nelly Novaes Coelho, foi convidado o acadêmico Antônio Luiz Spada, que falou sobre as diversas atividades da palestrante como consagrada professora da USP, crítica literária e escritora, com várias obras publicadas. A seguir, Dra. Nelly discorreu sobre o tema proposto “A Palavra como fundadora do Real” falando sobre a pré-existência do real, na verdade o pensamento novo. A palavra descobrindo novas realidades, no âmbito da Literatura Portuguesa e Brasileira. Falou da importância do escritor na formação dos valores de um povo. Foi anunciado o lançamento do livro “O Tempo, esse Peregrino” de autoria do acadêmico Antônio “Nino” Barbin. E também anunciado o falecimento do acadêmico Roberto José Melaragno Filho e que os Reverendos José Cordeiro e Isaías Cortês tornaram-se Membros Correspondentes Foi informado ainda que a Biblioteca da Academia, está alojada numa sala da UNIFEOB.

Eleição de yolanda Azevedo, Beatriz Castilho Pinto, João Ruiz, Maria José Moreira e Vedionil do Império 07/05/1998 – Residência da presidente Aparecidinha Mangeon Oliveira Foram eleitos: Beatriz Virgínia Camarinha Castilho Pinto, para ocupar a Cadeira 31; Iolanda Gabriela de Oliveira Azevedo (Iola), para a Cadeira 32; João Ruiz Silva, para ocupar a Cadeira 36; Maria José Gargantini Moreira da Silva, para a Cadeira 39 e Vedionil do Império, para ocupar a Cadeira 41. -163-


Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi fala sobre “a Mãe na história” 18/05/1998 – Centro Cultural “Pagu” A Presidente Aparecidinha fez a saudação protocolar à palestrante da noite, Sra. Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi, falando com muito carinho de sua ex-aluna, neta do saudoso acadêmico Jordano Paulo da Silveira, professora, jornalista, trovadora e apreciadora de música e literatura. Após a apresentação a Profa. Ana Lúcia discorreu sobre um bem elaborado trabalho “Mãe, Anjo Caído”, fazendo uma exposição do papel da mulher e da mãe nas diversas etapas da civilização humana, desde os primórdios da Antiguidade, passando pela Mitologia greco-romana, pela literatura hebraica, pelos livros bíblicos, nas fábulas de Esopo, no Império Romano, no Cristianismo, na Europa Feudal, na Renascença, no Século das Luzes, o Iluminismo, até chegar à idade contemporânea, quando a mulher saiu de casa para o mercado de trabalho. A seguir, apresentou-se o coral da Sociedade Auxiliadora Feminina da Igreja Presbiteriana, tendo como regente Gerde Garcia Pereira, com acompanhamento ao teclado, da Sra. Iracema Cordeiro.

Posse dos novos Acadêmicos: yolanda, Beatriz, Maria José, Vedionil, João Ruiz 20/06/1998 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense A Presidente Aparecidinha empossou Beatriz Virginia Camarinha Castilho Pinto que fez uma exposição sobre seu Patrono da Cadeira 31, o poeta e escritor Paulo Setúbal, bem como a biografia de seu antecessor Juversino Garcia de Oliveira, que esteve presente à solenidade. A seguir, foi empossada Yolanda Gabriela de Oliveira Azevedo (Yola), cuja Cadeira 32, tinha como patrono Prof. Francisco A. Martins Jr. e Iola, conforme autoriza o Estatuto, o substituiu por Carlos Drummond de Andrade. Falou ainda, sobre sua antecessora Nise Martins Laurindo. A Presidente Aparecidinha deu posse a João Ruiz Silva, que passou a ocupar a Cadeira 36, cujo Patrono foi o Barão do Rio Branco, substituído por Rubem Braga. O novo acadêmico traçou um perfil de seu antecessor José Magalhães Navarro. Depois, foi empossada Maria José Gargantini Moreira da Silva, ocupando a Cadeira 39, da qual foi Patrono Alexandre de Gusmão, ora substituída por Clarice Lispector. O ex-titular da cadeira, foi Dr. Francisco Maríngolo. Maria José, falou sobre seu antecessor e traçou um perfil literário de sua Patrona, a consagrada escritora Clarice Lispector. Por último, foi empossado Vedionil do Império para ocupar a Cadeira 41, cujo Patrono foi Pedro Saturnino, ora substituído por Lima Barreto. Seu antecessor foi o saudoso Presidente da Arcádia Dr. José Edgar Simon Alonso. Vedionil apresentou uma breve biografia de Lima Barreto e fechou sua fala discorrendo sobre seu antecessor José Edgar. Esteve presente à cerimônia o prefeito Municipal Laert de Lima Teixeira. Presentes também, as TVs São João e Bandeirantes, assim como os jornais “O Município e a -164-


“Gazeta de São João”. Foi anunciado o falecimento do acadêmico Benedito Bernal Costa, na cidade de Casa Branca.

Reuniões Literárias na Papyrus Livraria 22/07/1998 - Escritório de Wildes Bruscato A Academia de Letras e Papyrus Livraria, programaram em parceria, dois projetos: 1º - “Uma Visão Crítica do Escritor Brasileiro”, sempre na primeira quarta-feira do mês, às 20 horas, apresentado nas dependências na livraria. A Presidente Aparecidinha fala na abertura, sobre o escritor João Cabral de Mello Neto. 2º “Café Literário”, sempre no último sábado do mês, às 16 hs. O primeiro encontro foi marcado para 29 de agosto e está a cargo de Vedionil do Império, apresentando uma ampla visão do romantismo.

Helena Armon faz palestra sobre a Criação 22/08/1998 – Centro Cultural “Pagu” Para saudar protocolarmente a palestrante, artista plástica, escritora e poetisa, Helena Armon, foi convidado o acadêmico João Baptista Scannapieco, que enalteceu a palestrante nascida em Muzambinho/MG. Falou sobre seu livros: “Linhas, Segmentos e Pontos...de Vista”, “Ecléticas Crônicas Poéticas” e “Limites”, “Conquistas e Linhas Mistas”, “Velaturas”, “Corredor de Espera” e “Vermelhor”, “Enigmas” e “Pedra d`água”. A seguir, Helena falou de forma descontraída, expondo sua técnica de literata, comentando várias de sua obras, muito relacionadas com sua vivências. Falou de sua inspiração, dos mistérios da arte de criação, quando ficaram caracterizadas a sensibilidade e a profundidade de suas imagens, de sua origem mineira e a memória de um passado rico em experiência de vida.

Antônio Cândido de Mello e Souza recebe o título de Membro Honorário 30/09/1998 – Salão Cultural da UniFEOB O conferencista Antônio Cândido de Mello e Souza, convidado para uma palestra na UNIFEOB, durante a tarde participou de uma reunião com os acadêmicos, na residência da Presidente Aparecidinha, quando lhe foi concedido o título de Membro Honorário desta Arcádia.

Premiação do 6º Concurso Literário de Poesia, Conto e Crônica – Palestra de Mauro Ribeiro Sampaio 24/10/1998 – Auditório da UNIFAE A Presidente Aparecidinha saudou o ilustre palestrante Professor Mauro Ribeiro Sampaio que, fazendo uso da palavra discorreu sobre o tema “A Importância das Academias de Letras”, com simpatia e um linguajar escorreito e fluente, enfatizou que as Academia de Letras têm por objetivo principal e permanente a defesa da Língua e do Patrimônio cultural das nações a que pertençam, exercendo, portanto, função decisiva na formação do caráter de um povo. Afirmou que nenhum Estado é soberano se não -165-


tem sua própria Língua, sai própria cultura. As Academias de Letras são guardiãs da soberania das nações a que pertençam. Encerrou sua fala com um voto de louvor a Academia de Letras de São João da Boa Vista pela iniciativa em promover os concursos literários, despertando o gosto e o respeito às Letras Pátrias, entre estudantes e escritores. Logo após, a Presidente Aparecidinha deu início a premiação dos classificados no 6º Concurso Literário. Os primeiros lugares receberam troféus em mármore, os segundos lugares receberam cartões de prata, assim como os terceiros lugares. Todos receberam certificados. Participaram candidatos das cidades de: Aguaí; Águas da Prata; Andradas; Campinas; Espírito Santo do Pinhal; Mococa; Mogi-Guaçu, Piracicaba; Poços de Caldas; Rio de Janeiro; São João da Boa Vista; São Paulo; São Sebastião da Grama; São Vicente e Tapiratiba. (Leia mais sobre os premiados em Concurso Literário). Em seguida, a Presidente anunciou os números musicais da noite, a cargo dos cantores Dulcinéia de Oliveira (soprano) e Liberato Félix de Oliveira (tenor), acompanhados pela pianista Vânia Gonçalves Noronha. Anunciado o falecimento do acadêmico José Simoni, titular da Cadeira 19.

Eleição de novos Acadêmicos 09/11/1998 – Residência da Presidente Maria Aparecida P. Mangeon Oliveira Foram eleitos: Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi, para ocupar a Cadeira 07; Augusto César Costa Pinheiro, para a Cadeira 08, Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira, para ocupar a Cadeira 22 e Francisco de Assis Carvalho Arten, para a Cadeira 10. Foi anunciado que o acadêmico Francisco Cozzupoli, fez transferência para membro Correspondente.

Eleição da Nova Diretoria 03/12/1998 - Residência da Presidente Aparecidinha Mangeon Oliveira Foi eleita a chapa “A Caminho do Novo Milênio”, com reeleição da Presidente Maria Aparecida Pimentel Mangeon Oliveira, para o triênio 1999/2001. (Ler sobre a diretoria completa em Diretorias).

Confraternização “Natal: Uma Estrela de Esperança” 05/12/1998 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense A Presidente Aparecidinha, agradeceu a todos que ajudaram na organização do evento, principalmente aqueles que sob chuva, colheram o verde que decorou o ambiente, anunciando à programação artístico-literária, em que as atrações foram-se sucedendo naturalmente: Textos lidos pelos acadêmicos: João Baptista Scannapieco, Clineida Andrade Junqueira Jacomini, Antônio de Pádua Barros, Antônio Nino Barbin, Yolanda Gabriela Oliveira Azevedo. Ato I: “Anunciação do Anjo a Maria – INTÉRPRETES: Maria: Lilian Rodrigues Duzi; ANJO ANUNCIADOR: Juliana dos Santos Lima; ANJOS DA GUARDA: Beatriz Calori Campagnaro; Débora Floriano Barbeitos; Marília Moreira Benedetti; Thays de Andrade Souza. MÚSICA: Ave Maria de Charles Gounod, na interpretação do barítono Jamil Cury, acompanhado pela pianista Vânia Gonçalves Noronha. -166-


Ato II: PERSONAGENS: MARIA: Lilian Rodrigues Duzi; NUVEM: O Grupo Garra; MÚSICA: Creio em Ti, interpretado pelo “Grupo Unidos pela Música”: Amélia e Hermano José Ramalho, Eliana e Deonel Jairo Simionato, Maria Angélica Souza, Heloisa Machado Bruscato, acompanhados por Vânia Gonçalves Noronha. O Coral Elohin interpretou “O Messias” de Haendel e “Jesus, Alegria dos Homens” de Bach, regido pelo maestro Estevão Eduardo Ferreira.

Posse da Diretoria Triênio 1999/2001 e Posse de Novos Acadêmicos Ana Lúcia, Augusto César, Sérgio Ayrton, Francisco Arten 13/03/1999 - Auditório da UNIFAE A Presidente reeleita Maria Aparecida Pimentel Mangeon Oliveira deu posse a nova Diretoria, chapa “A Caminho do Novo Milênio”. (Ler sobre a diretoria completa em Diretorias). A seguir empossou os novos acadêmicos: Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi, que passa a ocupar a Cadeira 07, cujo Patrono é Coelho Neto, sendo seu ocupante anterior o Acadêmico Correspondente, Reverendo José Rodrigues Cordeiro; Augusto César Costa Pinheiro, novo ocupante da Cadeira 08, que tem como Patrono Oswaldo Cruz e cujo ex-titular é o saudoso Acadêmico Roberto José Melaragno Filho; Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira, para ocupar a Cadeira 22, cujo Patrono era Firmino Costa e o neo-acadêmico optou por substituí-lo, escolhendo Mário Palmério. O ex-titular desta Cátedra, é o agora Membro Correspondente, Isaias Henrique Cortês e Francisco de Assis Carvalho Arten, para a Cadeira 10, cujo Patrono anterior foi Washington Luiz Pereira de Souza e conforme faculta o Estatuto da Academia, o recipiendário Francisco Arten, escolheu como Patrono Darcy Ribeiro. O ocupante anterior desta cadeira foi o saudoso Acadêmico Benedicto Bernal Costa. O Secretário por duas gestões consecutivas Antônio “Nino” Barbin, despediu-se emocionado do cargo, desejando profícua gestão e êxito ao novo secretário Vedionil do Império. A Presidente Aparecidinha anunciou a atrações musicais da noite, a cargo do distinto casal especialmente convidado, a pianista Gilda Magalhães Nardoto (teclado) e o tenor Edson Nardoto (canto), que apresentaram belíssimas canções italianas.

Biblioteca da Academia 06/04/1999 – Residência de Vedionil do Império – Rua José Gaspar, 235 A Presidente Aparecidinha expôs o impasse surgido com relação à Biblioteca da Academia, pois a sala por ela ocupada provisoriamente nas dependências da UNIFEOB será utilizada para outros fins. Disse sobre seus entendimentos junto ao Dr. João Otávio Bastos Junqueira, Presidente do Conselho Diretor da Entidade, visando a absorção da Biblioteca, que passará a funcionar como um anexo da Biblioteca daquela Instituição de Ensino.

Maria José Gargantini Moreira da Silva fala sobre Clarice Lispector 15/05/1999 – Centro Cultural “Pagu” -167-


A Presidente Aparecidinha fez a saudação protocolar à palestrante Professora Acadêmica Maria José Gargantini Moreira da Silva, destacando seu brilhantismo profissional na área literária. Após a saudação, Maria José fazendo uso da palavra, discorreu com muita propriedade sobre a vida e obra da escritora Clarice Lispector, que nasceu em Tche Cthelnick, distrito de Olopolko, Ucrânia, em 10 de outubro de 1920 e faleceu em 09 de dezembro de 1977, enfatizando-lhe o estilo que, segundo Alfredo Bosi, aproxima-se de Joyce, Willian Faulkner e Virgínia Woolf. A palestrante caracteriza Clarice, ainda de acordo com alguns críticos, como a estética do FRACASSO, do NÃO-BELO. A seguir, homenageando às Mães, a acadêmica Esmeralda Peregrino de Moura fez emocionante alocução sobre a Maternidade e o Acadêmico Antônio “Nino” Barbin, declamou três trovas alusivas ao Dias das Mães. A Acadêmica Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi leu um poema de seu tio, o acadêmico João Batista Sguassábia, referente à data.

Beatriz Virginia Camarinha Castilho Pinto faz palestra sobre a poesia de José Paulo Paes. 14/08/1999 - Centro Cultural “Pagu” A Presidente Maria Aparecida P. Mangeon Oliveira saudou protocolarmente a palestrante, professora, acadêmica Beatriz Virginia Camarinha Castilho Pinto, falando sobre sua vocação para a Literatura, tendo se especializado em Literatura Francesa e Brasileira. Logo após, Beatriz fazendo uso da palavra passou a comentar a poesia adulta de José Paulo Paes, que segundo a palestrante, é uma forma de revolucionar a nossa percepção pobre, viciada e distorcida da realidade. Defende uma poesia iluminada, subversiva, calcada numa linguagem breve. Em 09 de outubro de 1998, o Brasil perdeu uma das vozes mais lúcidas da sua literatura, uma voz que acompanhara as mudanças do país: do socialismo ao autoritarismo, do comunismo ao consumismo, do modernismo ao concretismo. A seguir, a palestrante convidou a acadêmica Esmeralda Peregrino de Moura a ler o poema de José Paulo Paes em alusão ao “Dia dos Pais”. O acadêmico Percival Bacci declamou um poema de sua autoria.

Premiação do 7º Concurso Literário de Poesia, Conto e Crônica

23/10/1999 – Auditório da UNIFAE A Presidente Aparecidinha deu início a premiação dos classificados no 7º Concurso Literário. Os primeiros lugares receberam troféus em mármore, os segundos lugares receberam cartões de prata, assim como os terceiros lugares. Todos receberam certificados. Participaram candidatos das cidades de: Aguaí; Águas da Prata; Andradas; Bauru; Campinas; Casa Branca; Espírito Santo do Pinhal; Divinópolis; Itanhaém; Mococa; Mogi-Guaçu, Piracicaba; Poços de Caldas; Rio de Janeiro; São José do Rio Pardo; São João da Boa Vista; São Paulo; São Sebastião da Grama; São Vicente; Ouro Fino; Tapiratiba e Tietê. (Leia mais sobre os premiados em Concurso Literário). O acadêmico Percival Bacci leu poema de sua autoria. A Presidente Aparecidinha parabenizou o acadêmico João Baptista Scannapieco pelos dez anos de fundação do Centro Educacional São João Batista. -168-


Em seguida, a Presidente anunciou os números musicais da noite, a cargo do casal Gilda Magalhães Nardoto (teclado) e o tenor Edson Nardoto que, com a simpatia e afabilidade que llhes são peculiares, apresentaram belas canções.

Confraternização Natalina

04/12/1999 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense Numa noite lítero-musical, foram apresentados vários poemas entremeados com números musicas, nesta seqüência: Literatura: Maria Célia de Campos Marcondes, leu trechos de “Os Sertões”, de Euclides da Cunha; Luiz Antônio Spada leu trechos de “Triste fim de Policarpo Quaresma”, de Lima Barreto Música: Antônio “Nino” Barbin interpreta “Pelo Telefone” de Donga acompanhado por: Lula no acordeom, Carlos Urtado no violão, Lourival e Donizetti na percussão. Literatura: Clineida Andrade Junqueira Jacomini leu trecho de “Reinações de Narizinho”, de Monteiro Lobato; Vedionil do Império leu trecho de “Macunaíma” de Mário de Andrade. Música: Wildes Antônio Bruscato interpreta “Carinhoso”, de Pixinguinha, acompanhado por: Ady Balestero Tarifa, no violão João Batista e Felício na percussão. Literatura: Ana Lúcia Silveira Sguassábia leu trechos “Vou-me embora para Passárgada”, de Manoel Bandeira. Christino Cardoso de Pádua leu “Memória”, de Carlos Drummond de Andrade. Música: Silvia Ferrante interpreta “Conversa de Botequim” de Noel Rosa, acompanhada por Márcio Pereira no teclado. Literatura: Christino Cardoso de Pádua leu trechos de “Vidas Secas” de Graciliano Ramos. Beatriz C. Castilho Pinto leu trechos de “Sugestões” de Cecília Meirelles. Música: Silvia Ferrante interpretou “Aquarela do Brasil” de Ari Barros, acompanhada por Márcio Pereira no teclado. Literatura: Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira leu trechos de “Fragmentos” de Guimarães Rosa. Maria José Gargantini Moreira leu trechos de “Frase” de Clarice Lispector. Música: Lula tocou no acordeom “Da cor do pecado” de Bororó, acompanha por Carlos Urtado no violão e Antônio Gimenez no violino. Literatura: Oswaldo Oliveira Silveira leu “Dois e dois quatro” de Ferreira Goulart. Música: Silvia Ferrante interpretou “Ai que saudade da Amélia” de Ataulfo Alves, acompanhada por Márcio Pereira no teclado. Literatura: Ana Lúcia S. Silveira Finazzi, Christino Cardoso de Pádua e Maria Aparecida Pimentel Mangeon Oliveira leram trechos de “Vestido de Noiva” de Nelson Rodrigues. Música: Wildes Antônio Bruscato interpretou “As rosas não falam” de Cartola, acompanhado por Ady Balestero no violão e João Batista e Felício na percussão. Literatura: Maria Célia de Campos Marcondes leu trechos de “Vida e Morte Severina” de João Cabral de Melo Neto. Beatriz C. Castilho Pinto e Maria José Gargantini Moreira da Silva leram trechos de “Negócio de Menino” de Rubem Braga. Música: José Márcio Carioca interpretou “Corcovado” de Tom Jobim, acompanhandose ao violão. Literatura: Luiz Antônio Spada leu trecho de “Apelo” de Dalton Trevisan. Sérgio Ayrton -169-


Meirelles de Oliveira leu trecho de “Flashes” de Mário Quintana. Música: José Márcio Carioca interpretou “Garota de Ipanema” de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, acompanhando-se ao violão. Literatura: Maria Aparecida P. Mangeon Oliveira, Beatriz C. Castilho Pinto e Maria José Gargantini Moreira da Silva leram trechos de “Sensações” de Orides Fontela. Dança: Grupo Garra da Academia Água & Vida coreografou “Canção da América” de Milton Nascimento – Coreografia de Zizi Abdal.

Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira fala sobre Alcântara Machado

18/03/2000 – Centro Cultural “Pagu” A Presidente Aparecidinha Mangeon Oliveira fez a saudação protocolar ao palestrante da noite, professor e advogado, acadêmico Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira, falando sobre seu “curriculum vitae”. Logo após, Sérgio fezendo uso da palavra, discorreu sobre a vida e obra de Antônio Alcântara Machado, encerrando com leitura de dois de seus contos. A seguir, a Presidente Aparecidinha apresentou o “Trio Crepúsculo” composto por Anor Luciano (Nino Matofino), Antônio Marcos e Roberto Módena, responsável pela parte artística, interpretando belíssimas canções. Jorge Luiz Braz, idealizador do Teatro de Tábuas, que funciona na Rua Oscar Janzon, visitou a Academia de Letras.

Academia de Letras finalmente instalada em sede própria

06/05/2000 – Sede da Academia – Largo da Estação – Praça Rui Barbosa 41 A Presidente Aparecidinha Mangeon Oliveira agradeceu ao prefeito Laert de Lima Teixeira, por ter cedido uma sala da antiga Estação Ferroviária, que tornou-se Centro Cultural, para a instalação da tão sonhada sede da Academia de Letras. A Sala foi batizada com o nome do saudoso acadêmico Abelardo Moreira da Silva, que foi ferroviário, professor, advogado, membro fundador desta Arcádia e doador da Biblioteca da Academia, que também fez uma doação de uma importância monetária suficiente para a construção do mobiliário. Para descerrar a placa em homenagem a Abelardo Moreira da Silva, foram convidados Thomaz Eugênio Abreu Filho – filho do homenageado e Palmyro Ferranti - da Academia de Letras. Aparecidinha fez um agradecimento especial à acadêmica Maria José Gargantini Moreira da Silva, pela ajuda voluntária na colocação do acervo em ordem. A partir de então, este espaço abriga a Biblioteca e os pertences acadêmicos.

Francisco de Assis Carvalho Arten faz palestra sobre Darcy Ribeiro

19/08/2000 – Centro Cultural “Pagu” O acadêmico João baptista Scannapieco fez a saudação protocolar ao palestrante, professor, escritor, acadêmico Francisco de Assis Carvalho Arten, lendo seu “curriculum vitae”. Falou sobre o Arten que foi líder estudantil, vereador, o escritor que escreveu o livro “O Prefeito e o Capeta”, além de professor na UNIFAE. Logo após, -170-


Arten discorreu sobre o tema “Darcy Ribeiro: um brasileiro...” enfocando o polêmico sociólogo, indianista, escritor, político, legislador e educador. Fez referência a sua fuga do hospital, na fase terminal do câncer, para escrever em Maricá, o livro “O povo brasileiro”. Fez referência ainda, às teses defendidas por Darcy Ribeiro, segundo as quais, o caminho para a elevação das condições do povo é a educação, daí seu empenho na criação dos CIEPS. Fez menção às afirmações de Darcy Ribeiro quanto à singularidade de nosso povo. Na seqüência, o acadêmico Vedionil do Império leu o “Poema em linha reta” de Álvaro de Campos, heterônimo de Fernando Pessoa. Em seguida, o convidado Décio Madruga, cantou e tocou ao violão as músicas “Serra da Boa Esperança”, “Alguém como tu”, “Sertaneja” e “Foi um rio que passou em minha vida”. Anunciado o falecimento do acadêmico Oswaldo Oliveira Silveira.

Premiação do 8º Concurso Literário de Poesia, Conto e Crônica – Palestra de Antônio Adelino da Silva Brandão

21/10/2000 – Auditório da UNIFAE O acadêmico Wildes Antônio Bruscato fez a saudação protocolar ao palestrante Dr. Antônio Adelino da Silva Brandão de Jundiaí/SP. Dr. Antônio fazendo uso da palavra proferiu brilhante palestra sobre o valor e importância das Academias de Letras na Sociedade. Apresentou a história da Academias no mundo antigo e contemporâneo. A seguir a Presidente Aparecidinha deu início a premiação dos classificados no 8º Concurso Literário. Os primeiros lugares receberam troféus em mármore, os segundos lugares receberam cartões de prata, assim como os terceiros lugares. Todos receberam certificados. Participaram candidatos das cidades de: Aguaí; Águas da Prata; Andradas; Campinas; Espírito Santo do Pinhal; Mococa; Mogi-Guaçu, Piracicaba; Poços de Caldas; Rio de Janeiro; São João da Boa Vista; São Paulo; São Sebastião da Grama; São Vicente e Tapiratiba. (Leia mais sobre os premiados em Concurso Literário). Em seguida, a Presidente anunciou os números musicais da noite, a cargo do casal Gilda Magalhães Nardoto (teclado) e Edson Nardoto que, com a simpatia e afabilidade que llhes são peculiares, apresentaram belas canções italianas, sensibilizando a todos.

A Presidente Maria Aparecida P. Mangeon Oliveira foi cumprimentada pela conclusão de seu curso de Mestrado. Comemoração Natalina 02/12/2000 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense A apresentação de Natal foi seguida nesta ordem: -Esmeralda Peregrino de Moura leu o poema “É mistério naquele pernoite...” -Wildes Antônio Bruscato e Rosa Pereira Araújo, cantaram “Róseo Menino”, acompanhados por Luiz Carlos Pistelli ao teclado. -Luiz Antônio Spada leu o conto “Natal Estranho”. -Antônio “Nino” Barbin leu “Trovas Natalinas” -Wildes Antônio Bruscato e Rosa Pereira Araújo, cantaram “Edelweis”, acompanhados -171-


por Luiz Carlos Pistelli ao teclado. -Ana Lúcia S. Silveira Finazzi leu “Brilho de Natal”, com fundo musical do violonista Décio Madruga. -Décio Madruga cantou acompanhando-se ao violão “No Natal a gente sempre agradece”. -Beatriz C. Castilho Pinto leu os sonetos “Olga” e Crê” de Munir Moukarzel -Silvia Ferrante cantou “Boas Festas” acompanhada por Luiz Carlos Pistelli ao teclado. -João Batista Sguassábia declamou “Natal e Neste Natal” de sua autoria -Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira interpretou “Uirapuru” -Silvia Ferrante cantou “Natal Branco”, adaptação de Clóvis Vieira, acompanhada por Luiz Carlos Pistelli ao teclado. -Antônio de Pádua Barros e Luiza de Marilac Barros leram “Natal, festa da fraternidade” -Percival Bacci leu “Natal” de sua autoria -Clineida Andrade Junqueira Jacomini leu de sua autoria “Crônica de Natal” -Wildes Antônio Bruscato e Rosa Pereira Araújo, cantaram “Ave Maria”, de N. Zimmermann, acompanhados por Luiz Carlos Pistelli ao teclado.

Eleição de novos acadêmicos: Décio Madruga, Thiago Menezes, Maria Cecília, Sônia Maria, Ronaldo Frigini, Salomão Vieira

10/01/2001 – Sede da Academia de Letras – Largo da Estação Foram eleitos: Ronaldo Frigini, para ocupar a Cadeira 01; Sônia Maria Silva Quintaneiro, para a Cadeira 08; Décio Madruga, para ocupar a Cadeira 19; Thiago Menezes, eleito para a Cadeira 26; Salomão Vieira, para ocupar a Cadeira 30; Maria Cecília de Azevedo Malheiro para a Cadeira 40.

Posse dos novos Acadêmicos

17/02/2001 – Auditório da UNIFAE A Presidente Aparecidinha deu posse ao recipiendário Décio Madruga, agora titular da Cadeira 19, cuja Patrona Jaçanã Altair foi substituída, conforme autoriza os Estatutos, pelo Patrono Nelson Omegna. Décio falou sobre seu antecessor José Simoni, sobre a antiga Patrona Jaçanã Altair e o atual Nelson Omegna. A seguir, deu posse a neo-acadêmica Maria Cecília de Azevedo Malheiros, que passou a ocupar a Cadeira 40, cujo patrono é Monteiro Lobato. Maria Cecília discorreu sobre seu antecessor Carino Gama Correia Filho e sobre seu Patrono Monteiro Lobato. Logo após, Aparecidinha entregou as insígnias acadêmicas para o novel acadêmico Ronaldo Frigini que fez referência ao antigo titular da Cadeira 01, Dom Dadeus Grings e ao ex-Patrono Beato José de Anchieta, e apresentou a vida e obra do atual patrono Graciliano Ramos, em versos. O quarto a discursar, foi o recipiendário Salomão Vieira que recebeu o Medalhão e o Diploma das mãos da Presidente Aparecidinha, e discorreu sobre o ex-titular da Cadeira 30, Oswaldo Oliveira Silveira, e sobre o antigo Patrono Afonso Schmidt. Em seguida, abordou a vida e obra do atual Patrono João Cabral de Melo Neto. -172-


Em seguida, a recém-empossada acadêmica Sônia Maria Silva Quintaneiro, fez alusão ao ex-titular da Cadeira 08, Augusto César Pinheiro, agora Membro Correspondente, e ao ex-Patrono Oswaldo Cruz, e discorreu sobre a vida e obra do atual Patrono, José Lins do Rego. O último a ser empossado foi o neo-acadêmico Thiago Menezes que se referiu ao ex-titular da Cadeira 26, Francisco Cozzupoli, e abordou a vida e obra do Patrono Vicente de Carvalho. Finalizando, os neo-acadêmicos foram brindados com o livro ”O tempo esse Peregrino” de autoria do acadêmico “Antônio “Nino” Barbin.

Vedionil do Império fez palestra sobre Fernando Pessoa

24/03/2001 – Centro Cultural “Pagu” O acadêmico Antônio “Nino” Barbin fez a saudação protocolar ao palestrante, do bancário, professor e acadêmico Vedionil do Império, falando sobre seus pensamentos rebeldes, que revelam grande cultura geral. Homem eclético, que domina várias áreas do saber humano. Enfim, um apaixonado pela última flor do Lácio. Um homem idealista, que coloca o saber num plano prioritário, ao lado de suas alicerçadas convicções morais, éticas e filosóficas. Em seguida, Vedionil tomou a palavra e discorreu de maneira pormenorizada a Vida e a Obra do vate português, Fernando Antônio Nogueira Pessoa, cuja partes mais significativas transcrevemos: “Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa: “Navegar é preciso; viver não é preciso”. Quero para mim o espírito desta frase, transformada a forma para a casar com o que eu sou: “Viver não é necessário; o necessário é criar. Não conto gozar a minha vida; nem gozá-la penso. Só quero torná-la grande, ainda que para isso tenha de perdê-la como minha. Cada vez mais assim penso. Cada vez mais ponho na essência anímica do meu sangue o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir para a evolução humana. É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça... A seguir a Presidente Aparecidinha leu de Fernando pessoa “O menino de sua mãe” e Antônio “Nino” Barbin leu fragmentos de Alberto Caieiros (cognome de Fernando Pessoa) “Olá guardador de rebanhos, Aí a beira da estrada, Que te diz o vento que passa? Que é vento, e que passa, E que já passou antes, E que passará depois. E a ti o que te diz?...Finalizando, o palestrante ofereceu sua apresentação ao seu filho Juquinha. Logo a seguir, Décio Madruga, acompanhado por seu violão, cantou belíssimas músicas do cancioneiro português. A Academia recebeu para sua Biblioteca os livros: “Juca Mulato” de Menotti Del Picchia, das mãos de Thiago Menezes e Ronaldo Frigini ofertou “A Freguesa de Nossa Senhora da Assumpção do Cabo verde e sua História”, de Adílson Carvalho. Foi anunciado o falecimento do acadêmico Marcello Godoy, titular da Cadeira 34.

Maria Lúcia Almeida Marins e Dias Caselli fez palestra sobre as Mulheres e as Letras 19/05/2001 – Centro Cultural “Pagu” A Presidente Aparecidinha saudou protocolarmente a palestrante Maria Lúcia -173-


Almeida Marins e Dias Caselli, Presidente da Academia de Ituana de Letras, advogada, escritora e poeta que, fazendo uso da palavra discorreu sobre o tema “A Mulher – Mãe e as Letras” de forma brilhante e num rico estilo, usando de linguagem escorreita, teceu comentários a respeito das mais destacadas escritoras pátrias, ressaltando-lhes o estilo, o gênero e a época de cada uma. Dentre elas citou, Lígia Fagundes Telles, Cecília Meirelles, Zélia Gattai e Clarice Lispector. Não bastasse o brilhantismo de sua exposição, a palestrante enriqueceu sua apresentação com trechos de obras das escritoras enfocadas. Em seguida, o acadêmico Percival Bacci declamou o poema, “Pé de Açucena” de autoria de Pedro Saturnino. Em prosseguimento, a Sra. Sílvia Maya Atalla prestou homenagem à Academia de Letras, com cópia da letra original do Hino Nacional, escrito por Osório Duque Estrada, seu tio-avô. A Acadêmica Maria Cecília Azevedo Malheiro prestou tributo ao Dia das Mães. Para finalizar, o músico Luiz Carlos Pistelli apresentou belíssimos números. A Acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes foi cumprimentada pela conclusão do Mestrado e o recebimento do título de “Mestra em Educação”. Foi anunciado que a acadêmica Iolanda Gabriela Oliveira Azevedo, pediu transferência para a categoria de Membro Correspondente.

Carmen Cibele Ferreira fez palestra sobre folclore

18/08/2001 – Sede da Academia – Largo da Estação – Praça Rui Barbosa, 41 Para saudar a palestrante professora Carmen Cibele, foi convidada a Acadêmica Maria José Gargantini Moreira da Silva, falou sobre eu currículo com professora graduada em Filosofia e sua fluência no inglês, conhecimentos de francês e alemão. A palestrante fazendo uso da palavra discorreu sobre o tema proposto “Os textos folclóricos no ensino da leitura”, dando ênfase ao aproveitamento que se obtém na aprendizagem, com apresentação de textos em que sejam considerados aspectos do cotidiano do aluno. A seguir, o Acadêmico Percival Bacci declamou de sua lavra “O Sermão”. Dando prosseguimento, a Presidente Aparecidinha, convidou o Coral do Centro Recreativo Sanjoanense para uma apresentação musical, sob regência do maestro Estevão Eduardo Ferreira. Também esteve presente, o esposo da palestrante Carmen Cibele, o artista plástico e pintor naturalista, Tomás de Aquino Sigrist.

9º Concurso Literário de Poesia, Conto e Crônica

27/10/2001 – Auditório da UNIFAE O Concurso nestes anos contou com participantes dos oito aos oitenta e um anos. Abrangeu cinco Estados e 20 cidades, com 193 trabalhos. Participaram candidatos das cidades de: Aguaí; Águas da Prata; Andradas; Americana; Campinas; Curitiba, Espírito Santo do Pinhal; Feira de Santana; Inhumas; Itanhaém; Jundiaí; Ouro Fino; Poços de Caldas; São João da Boa Vista; São Caetano do Sul; Santa Cruz das Palmeiras; São Vicente e Vargem Grande do Sul. A partir deste ano o Concurso está dividido em: até 18 anos e maiores de 18 -174-


anos. A Presidente Aparecidinha deu início à premiação dos classificados no 9º Concurso Literário. Os primeiros lugares receberam troféus em mármore, os segundos lugares receberam cartões de prata, assim como os terceiros lugares. Todos receberam certificados. (Leia mais sobre os premiados em Concurso Literário). A Professora Vera Rita – Diretora da EE “Domingos Teodoro Oliveira Azevedo”, foi homenageada, por ter sido a escola que concorreu com o maior número de participantes: 41 ao todo. Em seguida, a Presidente anunciou os números musicais da noite, a cargo do casal Gilda Magalhães Nardoto (teclado) e Edson Nardoto, que interpretou várias músicas, com narração sempre brilhante, do Acadêmico Antônio “Nino” Barbin. Foi anunciado o falecimento do Acadêmico Reverendo Júlio de Andrade Ferreira em 11 de outubro de 2001.

Academia festeja seus 30 anos de fundação

15/11/2001 – Sede da Academia - Largo da Estação – Praça Rui Barbosa, 41 A Presidente Aparecidinha concedeu os títulos de Presidente e Vice-Presidente Honorários a Palmyro Ferranti e Odila de Olveira Godoy, falando: “Em 15 de novembro de 1971, em memorável reunião na Sociedade Esportiva Sanjoanense, deu-se a instalação solene e pública da Academia de letras de São João da Boa Vista e hoje passados 30 anos, Palmyro Ferranti e Odila Godoy podem dizer: “Acadêmicos nós vimos!” Em seguida, a Acadêmica Clineida Andrade Junqueira Jacomini, fez a saudação à Acadêmica Odila de Oliveira pelo título de Vice-Presidente Honorária, enaltecendolhes os pendores literários e suas qualidades pessoais e dedicação à Academia. Logo após, o Acadêmico Wildes Antônio Bruscato saudou o Árcade Palmyro Ferranti pelo título, dizendo: “De todas as qualidades e virtudes de Palmyro Ferranti, a modéstia e a despretensão habita-lhe o intelecto e a alma. Infinita será a saudação em face do merecimento infinito do profissional, do cultor das artes, do homem de chefe de família, do odontólogo, do professor, do escritor, enfim do Homem que honra esta Arcádia. Probo, compenetrado, pensador, nobre, moderado, virtuoso, amigo, intelectual, caridoso e demais adjetivos existentes no idioma pátrio que enalteçam de maneira particular, o de modesto, caracterizam o Homem com H Maiúsculo – Palmyro Ferranti, que, doravante passa a ser nosso Presidente Honorário.

Eleição da Diretoria para o triênio 2002/2004

Foi eleita a chapa “Trinta Anos de Academia”, sendo que Maria Aparecida Pimentel Mangeon Oliveira foi reeleita pela terceira vez. (Leia mais esta diretoria em Diretorias).

Festividades Natalinas

14/12/2001 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense Abriu-se a reunião com os acadêmicos apresentando textos e poemas, na seguinte ordem: - Luiz Antônio Spada leu “Palavras” de sua autoria. - Esmeralda Peregrino de Moura leu o poema de sua autoria “Simplesmente Natal” - Antônio “Nino” Barbin leu um texto de Fábio Carvalho Noronha -175-


- Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi leu um poema de seu avô Jordano Paulo da Silveira “Oração de Natal” - Ronaldo Frigi leu “Natal de Hoje” - Percival Bacci leu de sua autoria, o poema “Poente” - Antônio de Pádua e Luiza de Marilac Barros leram “Antes que nossos filhos cresçam” - João Batista Rozon leu “Paz” - Beatriz Virginia C. Castilho Pinto, Maria Célia de Campos Marcondes, Maria José Gargantini Moreira da Silva e Sônia Maria Silva Quintaneiro, leram de Marina Colasanti “Eu sei, mas não devia”.

Erasmo de Freitas Nuzzi fez palestra sobre José Geraldo M. G. C. Vieira M. Costa – Posse da Diretoria para o triênio 2002/2004

23/03/2002 – Sede da Academia, Largo da Estação, Praça Rui Barbosa, 41 A Presidente reeleita Aparecidinha Pimentel Mangeon Oliveira deu posse a Diretoria nomeada pela chapa eleita “Trinta anos de Academia” com 95% de aprovação. (Saiba mais sobre a diretoria completa em Diretorias). Em seguida, a Presidente passou a palavra ao Acadêmico Francisco de Assis Carvalho Arten, que fez a saudação protocolar ao palestrante Erasmo de Freitas Nuzzi, Diretor da Fundação Cásper Libero, ressaltando seus dotes intelectuais, sem esquecerse de suas virtudes morais e qualidades de jornalista e administrador. O palestrante, de posse da palavra discorre com veemência, num estilo acadêmico e linguagem escorreita, aspectos de vida e obra de José Geraldo Manuel Germano Correia Vieira Machado Costa, dando ênfase ao modo peculiar de escrever do autor focalizado, situando-o na transição do Pré-Modernismo ao Modernismo, com abundante citação de seus escritos “Vida e aventura de Pedro Malasarte”- 1943 , “A mulher que fugiu de Sodoma” (Prêmio ABL – 1931). Escritor de romances urbanos, enfocando o jogo, a lepra e o mundo dos grandes negócios. A Presidente deu ao palestrante um exemplar do livro “O tempo esse peregrino” de Antônio “Nino” Barbin. Homenageando o Dia Internacional da Mulher, Antônio “Nino” Barbin declamou trovas alusivas à mulher, Decio Madruga declamou o soneto “Superação” de autoria de Paulo Braga da Silveira, genitor da acadêmica Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi, o acadêmico Percival Bacci apresentou, de sua lavra, o soneto “Pimentinha Doçura”. Os acadêmicos Neyde de Lima Santos Corbelli – Cadeira 33 e Antônio Marcelino de Oliveira – Cadeira 12, pediram transferência para a categoria de Membros Correspondentes.

Percival Bacci fala sobre o Dia das Mães

18/05/2002 – Sede da Academia – Largo da Estação – Praça Rui Barbosa, 41 O acadêmico Vedionil do Império fez a saudação protocolar ao palestrante, escritor e poeta, acadêmico Percival Bacci, com as seguintes palavras: “Poeta, a noite se engalana para recebê-lo. Percival conversa com o silêncio. Entende o vento, Desnuda o mistério, Ouve as estrelas; Percival é meu amigo, é filósofo, é poeta, e basta”. Em seguida, o palestrante, com brilhantismo que lhe é peculiar, apresentou poemas de -176-


diversos poetas brasileiros atinentes ao tema “Mãe Poesia”. A seguir, apresentou-se o músico Sidney Araújo, baiano, radicado em Poços de Caldas/MG, tocou em seu violão, as músicas: “Sons de Carrilhões”, “Se ela perguntar” e “Abismo de Rosas”.

Dupla Palestra – Mª Cecília A. Malheiro e Ronaldo Frigini homenageiam os Pais

17/08/2002 – Sede da Academia – Largo da estação – Praça Rui Barbosa, 41 Para saudar os palestrantes da noite, os acadêmicos: professora Mª Cecília Azevedo Malheiro e o Juiz de Direito Ronaldo Frigini foi convidada a acadêmica Beatriz Virginia Camarinha Castilho Pinto que, enaltecendo os dois palestrantes, relatou características de cada um deles. Ato contínuo, Maria Cecília fez brilhante relato da vida de seu pai, com experiências pitorescas vividas por ambos, como exemplo de dignidade, elevação espiritual e moral, daí o título de sua fala “Pai-Memória”. Finalizando sua fala, declamou o poema de sua lavra “Porta-Retrato”. Em seguida, o acadêmico Ronaldo Frigini fala sobre o tema “Paternidade, um testemunho”, fazendo exuberante apresentação de suas experiências como pai, desde o nascimento dos filhos até acontecimentos do dia-a-dia. Numa mescla de prosa e poesia, com confissões corajosas a respeito da convivência no lar. Para concluir, declamou um poema de sua autoria, oferecido à sua esposa Ana Lúcia. O acadêmico Antônio “Nino” Barbin declamou alguma trovas de sua lavra, em homenagem aos pais. A cantora Silvia Ferrante e a violonista Célia Bertoldo apresentaram belíssimos números musicais do cancioneiro popular brasileiro. Foi anunciado o falecimento do acadêmico Munir Moukarzel, titular da cadeira 03. ELEIÇÃO DE DIRCE ORTOLANI, FRANCISCO BEZERRA E JORGE SPLETTSTOSER 09/09/2002 – Residência de Vedionil do Império A Presidente Aparecidinha convocou a todos para a apuração dos votos para preenchimento das três cadeiras vagas. Assim, foi concluído que Dirce da Silva Fernandes Ortolani foi eleita para ocupar a cadeira 12; Francisco de Assis Martins Bezerra para a cadeira 32 e Jorge Gutemberg Splettstoser para ocupar a cadeira 34. POSSE DOS NEO-ACADÊMICOS DIRCE ORTOLANI, FRANCISCO BEZERRA E JORGE SPLETTSTOSER 21/09/2002 – Sede da Academia – Largo da Estação Após a execução do Hino Nacional Brasileiro, o 1º secretário Antônio “Nino” Barbin leu o expediente do dia e a senhor presidente Aparecidinha anuncou as saudações protocolares para os recipiendários. Percival Bacci saudou a nova acadêmica Dirce da Silva Fernandes Ortolani, que se referiu carinhosamente ao seu antecessor Marcelino de Oliveira; Palmyro Ferranti saúdo o neo-acadêmico Francisco de Assis Martins Bezerra, que prestou singela homenagem à sua antecessora Yolanda Gabriela Oliveira Azevedo e Vedionil do Império faz a saudação protocolar a Jorge Gutemberg -177-


Splettstoser, que se referiu carinhosamente ao seu antecessor, o saudoso acadêmico Marcello Godoy. A seguir os novos acadêmicos foram devidamente empossados, recebendo os medalhões e os diplomas. Na sequencia a presidente passou a palavra aos acadêmicos Maria José G. Moreira e Wildes A. Bruscato, que falaram sobre a Campanha das Cadeiras. Para uso da Academia. Em seguida aconteceu o momento musical com Silvia Ferrante (canto) e José Márcio Carioca (violão).

PREMIAÇÃO DO 10º CONCURSO DE POESIA, CONTO E CRÔNICA

26/10/2002 – Centro Recreativo Sanjoanense – CRS A Presidente Aparecinha Mangeon Oliveira abriu a noite enaltecendo a importância deste concurso, que visa a estimular e revelar talentos para a nossa literatura. A seguir, A Presidente convidou a todos os presentes para a confraternização acadêmica ao som da música “Noite Cheia de Estrelas, de Cândido Neves, numa gravação feita pelo cantor Édison Nardoto. Leia mais sobre este concurso em Concursos Literários – Premiados.

CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA

07/12//2002, no Restaurante Casarão A Sra. Presidente anunciou a parte literária da Reunião, que constou dos seguintes números: 1- “Natal” texto de autoria do Acadêmico Palmyro Ferranti, lido pelo próprio; 2- Natais- trabalho de autoria da acadêmica Ana Lúcia Silveira Finazzi, interpretado pela mesma; 3- a Confreira Maria Cecília de Azevedo Malheiro apresentoou os seguintes números:“A Simbologia do Natal”, soneto de sua autoria; “Saudade”, texto de sua lavra em homenagem ao saudoso e querido Maurício José Azevedo Oliveira, esposo de nossa Presidente Aparecida P. Mangeon Oliveira, recentemente falecido; acompanhando-se ao violão, interpretou as canções “Viagem” de Paulo César Pinheiro e “Sussuarana” de Catulo da Paixão Cearense; 4- “O Natal na visão de Carlos Drummond de Andrade”, poesia interpretada pela Acadêmica Dirce da Silva Fernandes Ortolani; 5 - “Palavras Natalinas” texto de autoria do acadêmico Décio Madruga lido pelo mesmo e “Como uma onda no mar” de Lulu Santos e Nelson Mota, canção interpretada por Decio; 6 - “Lição de Professora” poema do acadêmico Percival Bacci, extraído de seu livro “Pássaro tardio!, interpretado pelo próprio; 7- “ Considerações sobre o Natal” palavras da acadêmica Clineida Andrade Junqueira Jacomini, que na mesma apresentação prestou homenagem à vida do pranteado Maurício José Azevedo Oliveira; 8- Leitura de poemas sobre o Natal,de autoria da Acadêmica Esmeralda Peregrino de Moura, pela Confreira Beatriz Virgínia Camarinha Castilho Pinto; 9- “Receita de Ano Novo”, poema de Carlos Drummond de Andrade interpretado pela acadêmica Maria José Gargantini Moreira; -178-


10- “Natal” poema de autoria do Acadêmico João Batista Sguassábia, interpretado pelo próprio. A seguir foi feita a entrega dos prêmios de assiduidade 100% de comparecimento no presente exercício,aos seguintes acadêmicos: Maria Aparecida Pimentel Mangeon Oliveira, Palmyro Ferranti, Francisco de Assis Carvalho Arten, Clineida Andrade Junqueira Jacomini e Salomão Vieira, ao som de músicas muito bem selecionadas pelo Sr. Marcos Pirajá. HOMENAGEM AO “DIA INTERNACIONAL DA MULHER” 22/03/2003 – Sede da Academia de Letras – Largo da Estação A presidente Aparecidinha anunciou o Momento Literário, expondo o teor da reunião voltada para a mulher, com dois momentos:Palavras de Mulher” e Palavras de Homem para Mulher”. Tomaram a palavra o seguintes acadêmicos: Dirce S. Ortolani, Clineida, A. J. Jacomini, Christino Cardoso de Pádua com o poema de sua autoria “Cinzas”, Antônio “Nino” Barbin e Percival Bacci com o poema de sua lavra “Bernadete”. A seguir, aconteceu a apresentação musical de João Henrique Leite Martins (teclado) e Maria Helena Silveira Martins (voz).

DÉCIO MADRUGA FAZ PALESTRA EM HOMENAGEM ÀS MÃES

16/05/2003 – Sede da Academia de Letras – Largo da Estação A Presidente Aparecidinha fez a saudação protocolar ao palestrante que apresentou com brilhante alocução o tema”Mãe: Mulher Sábia”. A seguir, apresentou-se o acadêmico Wildes Bruscato com “Tributo à Mães”; acadêmico João Batista Sguassábia com a récita “Mãe”, de sua autoria e a seguir o acadêmico Antônio “Nino” Barbin com trovas de diversos autores sobre o tema “Mãe”. Receberam as homenagens de: “Mãe Acadêmica”, Adélia Jorge Adib Nagib; “Mãe Comunitária”, Ione Vasconcellos Blotta. Terminadas as homenagens, deu-se início ao momento musical da solenidade como coral “Cio da Voz” da cidade de Pirassununga, sob a regência da maestrina Cris Naga. ALMOÇO DE CONFRATERNIZAÇÃO 28/06/2003 – Residência da Presidente Aparecinha Mangeon Oliveira Tal encontro foi organizado pela presidente Aparecidinha, num gesto de denodo e carinho pela Academia. Foi servido um opíparo almoço, com saboroso cardápio.

GILDA MAGALHÃES NARDOTO FALA SOBRE JOSÉ SARAMAGO

17/08/2003 – Sede da Academia – Largo da Estação A Presidente Aparecidinha fez a saudação protocolar a palestrante da noite, acadêmica Gilda Magalhão Nardoto que discorreu sobre o tema “A obra de José Saramago”, escritor português. A Profa. Gilda encantou a todos com seus profundos conhecimentos sobre a vasta obra do escritor. Terminado o ato, deu-se início o Momento Musical, que esteve a cargo de Alexandre Rodrigues Sebrian, ao violino, e Vânia Noronha, ao teclado. -179-


Foi anunciado o falecimento do acadêmico Percival Bacci em 19 de maio de 2003.

PREMIAÇÃO DO 11º CONCURSO LITERÁRIO DE POESIA, CONTO E CRÔNICA

15/10/2003 – Theatro Municipal A Presidente Aparecinha Mangeon Oliveira abriu a noite enaltecendo a importância deste concurso, que visa a estimular e revelar talentos para a nossa literatura. Encerrando a solenidade de premiação aconteceu o Momento Musical com os violonistas Marcelo Carvalho e Micael Chaves, que tocaram “O Bêbado e o Equilibrista” de João Bosco e Aldir Blanc. Leia mais sobre este concurso em Concursos Literários – Premiados.

ELEIÇÃO DE EURICO A. AZEVEDO E GILDA NARDOTO

16/12/2003 – Residência de Vedionil do Império Foram eleitos os postulantes para as respectivas cadeiras: Eurico de Andrade Azevedo, para a Cadeira 04, Patrono Alphonsus de Guimaraens e Gilda Magalhães Nardoto, para a Cadeira 37, Patrono Álvaro de Azevedo. Gilda decidiu mudar o patrono, conforme lhe é facultado pelos Estatutos – para Menotti Del Picchia.

CONFRATERNIZAÇÃO DE NATAL

13/12/2003 – Villa Salma A abertura da sessão esteve a cargo da Sra. Presidente Arcádia, Maria Aparecida Pimentel Mangeon Oliveira, agradecendo a presença de todos e falando sobre o significado especial do Encontro Natalino, passou a palavra ao acadêmico Decio Madruga, que o Mestre de Cerimônia do Evento, apresentando os acadêmicos e convidados, encarregados do momento litero-musical que precedeu o almoço de confraternização. Foram as seguintes as apresentações: 1- “Viagem Musical” - com a Acadêmica Maria Cecília Malheiro, que interpretou, acompanhando-se ao violão, as canções que se seguem: “Viagem”, “Numa Casa Portuguesa”, “Violeteiras”, “Madrileñas”, “Bate em Ia porta”, “Canção Cigana”, “Que Reste-t-il de nos armours, “Douce Prance” e “Serra da Boa Esperança”; 2- “Mensagem” - texto de autoria do acadêmico fundador Presidente Honorário da Arcádia, Palmyro Ferranti, lido pelo próprio; 3- “Natal, momento de reflexão” - texto de autoria Antônio de Pádua Barros, lido pelo próprio e por sua esposa Sra. Luíza de Marilac Nunes Barros; 4- “Adeste Fidelis” - número musical interpretado Neusa Maria Soares de Menezes (canto) e Vânia Gonçalves Noronha (teclado); 5- Natal em Família” - texto do acadêmico Ronaldo Frigini lido pelo próprio; 6- “Será que é Natal?” - texto da acadêmica Esmeralda Peregrino de Moura, estando a recita a cargo das acadêmicas Clineida Andrade Junqueira Jacomini e Beatriz Virgínia C. Castilho Pinto; 7 - “Ave Maria”- Gounod - número musical a cargo de Neusa Maria Soares de Menezes (canto) e Vânia Gonçalves Noronha (teclado; 8- “Trovas Natalinas” - trovas de autores diversos sobre o Natal interpretadas pelo -180-


acadêmico Antônio “Nino” Barbin; 9- “É Natal” – texto de autoria da acadêmica Presidente Maria Aparecida Pimentel Mangeon de Oliveira, lido pela própria; 10 – “Noite Feliz” – Canto acadêmico.

POSSE DE EURICO ANDRADE AZEVEDO E GILDA MAGALHÃES NARDOTO

06/03/2004 – Sede da Academia – Praça Rui Barbosa – Largo da Estação Os neo-acadêmicos receberam seus diplomas da Arcádia pelas mãos da Presidente Aparecidinha. A filha de Eurico, Lucia Maria Azevedo, colocou-lhe o medalhão. Gilda, recebeu-o pelas mãos de sua filha Carmem Lúcia Nardoto Fraga Moreira. O primeiro a falar foi Eurico A. Azevedo, que teceu considerações sobre seu antecessor, Munir Moukarzel. A seguir, discorreu sobre seu patrono, Alphonsus Guimaraens. Em seguida , houve a fala da neo-acadêmica Gilda M. Nardoto, que lembrou seu antecessor Percival Bacci, considerado pela Academia “Poeta Maior”. Prosseguindo, dedicouse à figura de Menotti De Picchia, novo Patrono de sua Cadeira, a 37, em substituição a Álvaro de Azevedo. No momento musical, apresentou-se Marta Maria do Amaral Azevedo, que brindou a todos com músicas renascentistas, executadas em flauta, acompanhada ao teclado, por Márcia Mouro Zan.

ALMINO MONTEIRO ÁLVARES AFFONSO FAZ PALESTRA SOBRE A AMAZÔNIA E RECEBE TÍTULO DE MEMBRO HONORÁRIO 28/04/2004 – Theatro Municipal O palestrante convidado, Almino Monteiro Álvares Affonso, Advogado, Senador suplente e Deputado Federal em três mandatos, Secretário de Estado de São Paulo, foi saudado pelo acadêmico Vedionil do Império e dissertou sobre o tema “Amazônia: fascínio e poesia”. Finda a apresentação, recebeu o Diploma e Medalhão como Membro Honorário desta Arcádia.

ANA LÚCIA FINAZZI FAZ PALESTRA EM HOMENAGEM AO “DIA DAS MÃES”

15/05/2004 – Seda da Academia – Largo da Estação A acadêmica Clineida Andrade Junqueira Jacomini fez a saudação protocolar à acadêmica palestrante, Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi, que dissertou sobre o tema “Culinária em Verso e Prosa’, dando uma interessantíssima visão dos autores que, desde a mais remota antiguidade até nossos dias, dedicaram-se a falar sobre a arte culinária. Homenagens especiais: “Mãe Acadêmica”, Esmeralda Peregrino de medalhão Moura; “Mãe da Comunidade”, Oneribes de Lourdes Oliveira. As homenageadas receberam placas de prata e ramalhete de flores. O Momento Musical esteve a cargo da sobrinha da palestrante, Maria Helena Silveira Martins, de voz suave e melodiosa, que se fez acompanhar por seu pai João Henrique Leite Martins, ao teclado, e por Paula, na flauta. -181-


Também foi organizada para a ocasião, uma belíssima exposição de telas do artistas plástico Marcelo Peres.

CARLOS ALBERTO VIDEIRA ALVES FAZ PALESTRA EM HOMENAGEM AO “DIA DOS PAIS” 14/08/2004 – Sede da Academia – Largo da Estação A Presidente Aparecidinha Oliveira fez a saudação protocolar ao palestrante Carlos Alberto Videira Alves, que nasceu na cidade do Porto em Portugal e cursou Filosofia na Universidade de Lisboa. O palestrante, de forma erudita, mas ao mesmo tempo informal e didática, abordou o tema “De pai a filho, com um oceano no meio”. Em seguida, passou-se ao Momento Literário e Musical, com a “Homenagem aos Pais”. Apresentou-se João Alberto Pella do Império (violão), acompanhado pelo Prof. Marcelo Carvalho. João Alberto “Juquinha” é filho de Celina Pella e do acadêmico Vedionil do Império. Ato contínuo, tivemos a “Mensagem aos Pais”, texto da Dra. Wilges Ariana Bruscato, filha de Heloisa e do acadêmico Wildes Antônio Bruscato. Os filhos de Denise e do acadêmico João Batista Rozon, Camila e Tiago, tocaram flauta. Ródion Moreira, filho de Antônio Roberto e da acadêmica Maria José Gargantini Moreira, dedicou ao pai o texto de sua autoria “Homenagem”. Ao finalizar, todos os filhos cantaram “Pai”, de Fábio Júnior.

PREMIAÇÃO DO 12º CONCURSO DE POESIA, CONTO E CRÔNICA 30/10/2004 – Theatro Municipal Estavam presentes vários premiados e a comissão julgadora formada por: POESIA: Ana Lúcia Silveira Finazzi, Beatriz V. C. Castilho Pinto, Christino Cardoso de Pádua, Maria Aparecida M. Oliveira e Maria Cecília Malheiro; CONTO: Luiz Antônio Spada, Maria José Gargantini Moreira, Nege Além, Gilda M. Nardoto, e Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira; CRÔNICA: Antônio “nino” Barbin, Clineida A. J. Jacomini, João Batista Rozon, Eurico Andrade Azevedo e Vedionil do Império. Todos os concorrentes receberam certificados, e os primeiros lugares uma placa com o nome do patrono. Para abrilhantar o evento houve a apresentação de dança a cargo das alunas da coreógrafa Zizi Abdal e pelo Corpo de Dança “Movimento e Expressão” de Santo Antônio do Jardim, com arranjo para violão de Reginaldo Frazatto Jr. Saiba mais sobre os vencedores deste concurso em Concursos Literários – premiados.

ELEIÇÃO DA DIRETORIA PARA O TRIÊNIO 2005/2007 09/11/2004 – Residência de Vedionil do Império Foi eleita a Chapa “UNIDADE”, eleito como Presidente, Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira. Saiba mais, lendo em Diretorias. -182-


CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA 11/12/2004 – Villa Salma A Presidente Aparecidinha salientou que “Natal é tempo de reflexão”. Em seguida Clineida Jacomini discorreu sobre “Renovação”. Décio Madruga, ao teclado, acompanhou o canto de suas filhas Raquel e Rutiane. Antônio “Nino” Barbin declamou algumas trovas. Wildes A. Bruscato interpretou “Noite Azul”. Ana Lúcia S. Finazzi falou sobre “Fotos Natalinas”. Luíza de Marilac Barros, esposa de Antônio de Pádua Barros, interpretou “Ave Maria”. O tenor convidado Iremílio Caslini e o pianista José Giffoni Rosa “Zézinho Só”, interpretaram belíssimas canções.

POSSE DO DIRETORIA TRIÊNIO 2005/2007 E POSSE DE CARMEN BALESTRIN – LANÇAMENTO DA 1ª ANTOLOGIA DA ALSJBV

19/03/2005 - Sede da Academia – Largo da Estação Após a abertura da sessão Aparedinha Oliveira deu posse ao Presidente Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira, que a seguir empossou sua diretoria. Em seguida a neo-acadêmica Carmen Lúcia Balestrin recebeu o diploma pelas mãos de Aparecidinha e o Medalhão pelas mãos do acadêmico João Batista Scannapieco, que já a saudara protocolarmente. A novel passou à sua fala, primeiro, discorrendo sobre sua antecessora Neyde de Lima Santos Corbelli, antiga ocupante da cadeira 33, e logo após, sobre seu patrono Gonçalves Dias. Na sequencia a Presidente Aparecidinha procedeu o lançamento da 1ª Antologia da Academia de Letras, explicando como teve a ideia da obra e os diferentes tópicos que a integram. Em continuidade a essa Antologia e, com dados de minuciosas pesquisas que estão sendo realizadas pela Presidente e por Alba Morandini, Aparecidinha pretende, a partir da fundação da Arcádia, historiar os ocupantes das diferentes cadeiras e seus respectivos patronos. Elencou também suas últimas realizações, com sessenta cadeiras anatômicas adquiridas, algumas por doação dos acadêmicos, a remodelação da Biblioteca com a colocação dos seus livros em seis armários confeccionados sob medida, em madeira apropriada contra umidade e cupins, para abrigar nosso acervo. Salientou que, para o pleno êxito dessa empreitada falta-nos o conserto do telhado e colocação do forro, reforma das portas e janelas, medidas entre outras já solicitadas em audiência com o Prefeito Nelson Nicolau. A Academia adquiriu também um aparelho de som para uso nas reuniões. Foi comunicado o falecimento da acadêmica fundadora, Eunice Veiga.

DOAÇÃO DE LIVROS DA BIBLIOTECA E OUTROS ASSUNTOS

23/04/2005 – Sede da Academia Largo da Estação O Presidente Sérgio Meirelles agradeceu a doação de livros pelo acadêmico Ronaldo Frigini. Pelo pouco espaço nas estantes aventou-se a hipótese da doação dos livros da “Coleção Saraiva” para outras bibliotecas, presídios ou colecionadores. Após votação, decidiu-se por manter os livros no acervo. Trataram a seguir de outros assuntos, tais como: do Concurso Literário e homenagem às mães. A acadêmica Beatriz C. C. Pintou deixou com o Presidente Sérgio o livro “Como corrigir Redação” de Graciema -183-


Pires, com critérios de correção, que poderiam ser seguidos por ocasião da correção dos trabalhos do concurso literário. O acadêmico Vedionil enfatizou a boa oportunidade de reunir num livreto os trabalhos premiados. A acadêmica Aparecidinha salientou a necessidade de maior divulgação da Academia em “posters” e “folders” que tratem de cultura em geral.

LUIZ ANTÔNIO SPADA FAZ PALESTRA EM HOMENAGEM AS MÃES

14/05/2005 – Sede da Academia – Largo da Estação A 1ª Secretária Aparecidinha fez a saudação protocolar à Sociedade de Senhoras se Rotarianos, entidade escolhida para ser homenageada nesta data. Ao término o Presidente Sérgio Ayrton fez entrega de uma placa à Presidente, Sra. Elisa Gonçalves dos Santos. Em seguida, foi dada a palavra ao palestrante acadêmico Luiz Antônio Spada, que abordou o tema “A mulher na Literatura” Tratou-se esta palestra de uma “performance” onde atuaram os acadêmicos: Antônio Barbin, Beatriz, Clineida, Gilda, Maria Cecília, Maria Célia, Sônia Quintaneiro, Spada, Wildes e, encerrando a apresentação que versou sobre a trajetória da mulher da época da Idade Média até nossos dias, Ronaldo Frigini, em magnífico improviso. A seguir, Silvia Ferrante (voz) e Júlio Lima (violão), fizeram uma belíssima apresentação musical.

VEDIONIL DO IMPÉRIO FALA SOBRE FERNANDO PESSOA

13/08/2005 – Sede da Academia – Largo da Estação O acadêmico Antônio “Nino” Barbin fez a saudação protocolar ao palestrante do noite, acadêmico Vedionil do Império, que discorreu sob o tema “Fernando pessoa: sua multiplicidade” que em brilhante e minuciosa apresentação, colocou aos presentes as múltiplas facetas da personalidade de Fernando Pessoa. A seguir, a acadêmica Sônia Quintaneiro dedicou palavras emocionantes em homenagem aos pais, contando com a participação de Alfredo Spada, filho do Acadêmico Luiz Antônio Spada, que leu poema alusivo à data. A reunião foi abrilhantada pela participação musical das artistas: Célia Bertoldo (violão) e Tuca Michelazzo ( voz), que interpretaram clássicos do cancioneiro nacional.

TRÊS PALESTRANTES FALAM SOBRE GUIMARÃES ROSA

17/09/2005 – Sede da Academia – Largo da Estação O Presidente Sérgio Ayrton fez a apresentação das três palestrantes da noite: Beatriz V. C. Castilho Pinto, acadêmica, professora e advogada, Elisabete Brockelmann de Farias, mestre em literatura brasileira e Márcia Belli, coordenadora do curso de letras da UNIFEOB, que dissertaram sob o tema “O Sertão e as Veredas de Guimarães Rosa”, focalizando trechos selecionados, o Amor, o Bem e o Mal em Grande Sertão: veredas. Seguiu-se parte musical pelas alunas do Curso de Letras: Priscila Rehder dos Santos, Lígia Campos e Patrícia Gomes, que se fizeram acompanhar ao violão por Danilo Félix. -184-


PREMIAÇÃO DO 13º CONCURSO DE POESIA, CONTO E CRÔNICA 29/10/2005 – Theatro Municipal A Sessão Solene foi aberta pelo Presidente Sérgio Meirelles, sendo que a musica instrumental de Josiane Gonçalves se fez ouvir para entretenimento dos presentes, antes da abertura. Da mesma forma a atriz Mariana de Paula Silveira realizou dramatização da poesia “Lucidez Perigosa” de Clarice Lispector. A seguir Luciana Gonçalves apresentou número musical com Josiane Gonçalves. Saiba mais sobre os vencedores deste concurso em Concursos Literários – premiados.

HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DO JORNAL “O MUNICÍPIO”

18/03/2006 – Sede da Academia – Largo da Estação O Presidente Sérgio Meirelles chama à frente o acadêmico João Baptista Scannapieco, que falou sobre os acadêmicos que contribuíram com o citado jornal. A acadêmica Carmen Lúcia Balestrin fez a leitura do texto “O Cotidiano de um Jornal”, de autoria da acadêmica Ana Lúcia S. Silveira Finazzi. O colunista Clóvis Vieira apresentou o esquete “Reunião de Pauta”. A secretária Aparecidinha fez uma explanação sobre as duas primeira décadas deste órgão de imprensa. Os proprietários do jornal e Vera Lúcia Rezende Oliveira e Joaquim Cândido de Oliveira Neto foram homenageados com uma placa comemorativa e flores. O acadêmico Vedionil do Império leu sonetos. Na sequencia, apresentou-se o cantor Nino Matofino.

MARTA MARIA DO AMARAL AZEVEDO FAZ PALESTRA SOBRE ANTROPOLOGIA

20/05/2005 – Sede da Academia – Largo da Estação Abrindo a sessão o Presidente Sérgio Meirelles leu o cartão de agradecimento do acadêmico Palmyro Ferranti sobre o retrato emoldurado, oferecido pela Academia de Letras, por ocasião de seu Centenário de nascimento. Este cartão veio acompanhado por uma garrafa de champanhe, edição especial, com dizeres significativos, alusivos ao Centenário e que deverá permanecer nos arquivos da Academia. A seguir, o Presidente Sérgio fez a saudação protocolar a palestrante Dra. Marta, que falou sobre “Povos e Línguas dos Índios das comunidades do Rio Negro/AM”. Logo após, deu-se o Momento Musical com Aninha Guimarães (Voz), Zé Renato (violão) e Rubinho Freitas (percurssão).

POSSE DE JOÃO SÉRGIO, JOSÉ CARLOS SIBILA, MARIA INÊS, RODRIGO FALCONI – FALECIMENTOS DE APARECIDINHA E ODILA GODOY

18/11/2006 – Sede da Academia – Largo da Estação O acadêmico Antônio “Nino” Barbin leu um texto, em homenagem póstumas as acadêmicas falecidas: Maria Aparecida Pimentel Mangeon de Oliveira, que faleceu em 12 de outubro de 2006 e Odila de Oliveira Godoy, vice-presidente honorária desta casa. Em seguida, o Presidente Sérgio passa a palavra ao acadêmico Vedionil do Im-185-


pério que fez a saudação protocolar ao neo-acadêmico João Sérgio Januzelli de Souza, que fez sua preleção abordando a biografia de sua antecessora na cadeira 25, Eunice Veiga e a seguir falou sobre seu patrono Manuel Bandeira. A acadêmica Clineida Andrade Junqueira Jacomini apresentou, na sequencia, o novel-acadêmico José Carlos Sibila Barbosa, que discursou sobre seu antecessor na cadeira 26, Thiago Menezes e o patrono Gregório de Mattos Guerra. Apresentada pelo acadêmico Antônio “Nino” Barbin, a neo-acadêmica Maria Inês de Araújo Prado expõe sobre seu antecessor na cadeira 36, João Ruiz Silva e sobre sua patrona Patrícia Rehder Galvão – Pagu. A acadêmica Clineida A. J. Jacomini introduz o neo-acadêmico Rodrigo Alexandre Rossi Falconi, que discursou sobre seu antecessor na cadeira 42, Ademir Barbosa de Oliveira e sobre o patrono Oswaldo Cruz. Todos os novos acadêmicos receberam Diplomas e Medalhão Acadêmico.

MUDANÇAS DE PATRONOS E OUTROS ASSUNTOS 15/01/2007 – Residência de Vedionil do Império O Presidente Sérgio expõs o interesse do acadêmico Nege Além de trocar o patrono de sua cadeira de nº 35 para Casimiro de Abreu. Sendo assim, o antigo patrono desta cadeira, Mário de Andrade, passou para a cadeira 15, então, vaga. A cadeira nº 19 passa a ter como patrono Vicente de Carvalho e a de nº 43, Rubem Braga. Foi agendada uma data para a exposição do site da Academia, elaborado pelo acadêmico Rodrigo A. R. Falconi. Ficou estabelecido que o acadêmico João Baptista Scannapieco faria uma triagem dos livros doados à biblioteca desta Arcádia, encaminhando os não aproveitados para outros acervos. Deliberou-se sobre a compilação de nova Antologia da Academia de Letras.

JOÃO SÉRGIO JANUZELLI DE SOUZA FALA SOBRE MANUEL BANDEIRA 17/03/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação O acadêmico Vedionil do Império faz a saudação protocolar ao palestrante da Noite, o professor e acadêmico João Sérgio Januzelli de Souza, que discorreu sobre o tema “O Tempo de Manuel Bandeira”, com declamações do Grupo Teatral Cena IV. O Presidente Sérgio nomeou a acadêmica Clineida Jacomini, como representante desta Arcádia junto à Feira Nacional do Livro, realizada em Poços de Caldas/ MG. O acadêmico Nege Além foi homenageado pelo lançamento de seu livro “O Velho Ipê Amarelo”. O Momento Musical foi abrilhantado pelo violonista Marcelo.

MARIA INÊS ARAÚJO PRADO FALA SOBRE O “DIA DAS MÃES” - ELEIÇÃO DE CLÓVIS VIEIRA, ANTÔNIO CARLOS LOERETTE, LUIZA DEZENA, LAURO BORGES E JOÃO OTÁVIO BASTOS JUNQUEIRA 19/05/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação Foram eleitos: Clovis Vieira, Antônio Carlos Rodrigues Lorette, Lauro Augusto -186-


Bittecourt Borges, Luiza Dezena Torres da Silva e João Octávio Bastos Junqueira. A Palestrante acadêmica Maria Inês de Araújo Prado discorre sobre o tema “As Várias Faces do Amor de Mãe”, seguida de declamação de uma poesia pelo jovem Alfredo Spada. A acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes propõe algumas mudanças no Estatuto da Academia, envolvendo o tempo de mandato das diretorias, reuniões de posse, e manutenção dos patronos titulares das Cadeiras.

APURAÇÃO DE ELEIÇÃO, NENHUM ELEITO

23/06/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação Dos nove candidatos inscritos para as quatro vagas abertas, nenhum conseguiu ser eleito.

POSSE DE CLÓVIS VIEIRA E LUIZA DEZENA 23/06/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação

O acadêmico Antônio Nino Barbin fez a saudação protocolar ao novo acadêmico Clóvis Vieira, que discorreu sobre sua antecessora na cadeira 44, Lucila Martarello Astolpho e fez emocionada e consistente exposição sobre sua patrona Cecília Meirelles. Após o término de sua fala, recebeu pelas mãos do Presidente Sérgio as insígnias acadêmicas Diploma e Medalhão, A seguir, a acadêmica Clineida A. J. Jacomini apresentou a neo-acadêmica Luiza Dezena Torres da Silva, falando sobre sua rica história e numerosa família. Dada a palavra para a Luíza esta discorreu com competência, conhecimento e poesia sobre o patrono da cadeira 12, Carlos Drummond de Andrade. Terminada a falada o Presidente Sérgio deu-lhe posse entregando-lhe o Diploma e Medalhão Acadêmico.

POSSE DE LAURO BORGES E ANTÔNIO CARLOS LORETTE

28/07/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação A acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes fez a saudação protocolar ao recipiendário Lauro Augusto Bittencourt Borges, que ocupou a cadeira de nº 20, cujo patrono é Castro Alves. Lauro falou primeiramente sobre seu antecessor Christino Cardoso de Pádua e em seguida sobre seu patrono. Em seguida, o acadêmico Rodrigo A. Rossi Falconi apresentou o novel acadêmico Antônio Carlos Rodrigues Lorette, que passou a ocupar a cadeira 32, que tem como patrona, a poeta Orides Fontela. É proferido o discurso de posse com referência ao antigo titular antecessor Francisco de Assis Martins Bezerra e à patrona, encerrando com a proposta de um “workshop” sobre a vida da poeta, direcionada a crianças. A Dra. Yvone Palhares pediu a palavra a acrescentou dados sobre a biografia de Orides Fontela. O Sr. Presidente Sérgio empossou os novos acadêmicos entregando-lhes os Diplomas e Medalhões.

POSSE DE JOÃO OTÁVIO BASTOS JUNQUEIRA

18/08/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação A acadêmica Clineida A. J. Jacomini faz a saudação protocolar ao neo-acadê-187-


mico João Otávio Bastos Junqueira, que passou a ocupar a Cadeira 19, tendo como patrono Paulo Freire. O discurso de posse aborda o antecessor titular da cadeira, Décio Madruga e ao patrono, encerrando com a leitura de um poema de autoria de seu avô, acadêmico fundador, Octávio da Silva Bastos, sendo ofertada uma cópia do mesmo, emoldurada, à Academia de Letras. O Presidente Sérgio dá-lhe posse, entregando o Diploma e o medalhão Acadêmico. O Presidente faz referência ao Hino Oficial de Mogi-Guaçu, cuja melodia é composição do maestro e acadêmico Wildes Antônio Bruscato. Fala também sobre a editoração da II Antologia da Academia de Letras.

PREMIAÇÃO DO 15º CONTO E CRÔNICA

CONCURSO LITERÁRIO DE POESIA,

28/10/2007 – Theatro Municipal Os acadêmicos entregaram os seguintes prêmios: Ana Lúcia Finnazi entregou os prêmios para os vencedores na categoria POESIA. João Sérgio Januzelli de Souza na categoria CONTO e Francisco de Assis Carvalho Arten, na categoria CRÔNICA. O evento foi abrilhantado pelo músicos do Projeto “Afinando as Cordas”, da Prefeitura Municipal. Saiba mais sobre os vencedores deste concurso em Concursos Literários – premiados.

ELEIÇÃO DE PLÍNIO, NEUSA, VÂNIA, JOSÉ OSÓRIO E MARIA CÂNDIDA 08/11/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação Foram eleitos, Vânia Noronha, para a cadeira 24, Neusa Maria Soares de Menezes, para a cadeira 30, Plínio de Arruda Sampaio, para a Cadeira 18, José Osório de Azevedo Jr., para a cadeira 15 e Maria Cândida Oliveira Costa, para a cadeira 04.

ELEIÇÃO DA DIRETORIA PARA O TRIÊNIO 2008/2010

30/11/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação Eleição realizada com chapa única. Foi eleita Presidente, a acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes.

POSSE DE PLÍNIO DE ARRUDA SAMPAIO

01/12/2007 – Sede da Academia – Largo da Estação O acadêmico Rodrigo A. Rossi Falconi faz a apresentação protocolar do neoacadêmico Plínio de Arruda Sampaio e segue-se o discurso de posse do mesmo, abordando seu antecessor na cadeira 18, Jonathas Mattos Jr. e seu patrono João Cabral de Mello Neto.. Sucedendo à entrega do Diploma e do Medalhão. A Academia de Letras foi presenteada com um CD com o Hino de Mogi-Guaçu, cuja melodia é de autoria do acadêmico Wildes Bruscato e com o livro “E o Palhaço, o que é?” de Waldemar Martins do Valle Filho.

POSSE DE JOSÉ OSORIO AZEVEDO JÙNIOR 19/01/2008 – Sede da Academia de Letras – Largo da Estação -188-


O acadêmico Rodrigo A. Rossi Falconi faz a apresentação protocolar do neoacadêmico José Osório Azevedo Júnior, dissertando sobre sua biografia. É concedida a palavra ao neo-acadêmico que discorre sobre sua antecessora na cadeira 15, Odyla de Oliveira Godoy e sobre seu patrono Mário de Andrade. O Presidente Sérgio empossa o recipiendário entregando-lhe o Diploma e o Medalhão, insígnias acadêmicas.

Posse da Diretoria - triênio 2008/10 23/02/ 2008 - na Sede da Academia de Letras O presidente, acadêmico Sérgio convidou a presidente eleita Acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes para ocupar a mesa de trabalhos, transmitindo-lhe a Presidência da Academia de Letras de São João da Boa Vista. A presidente deu posse a Diretoria e em seguida leu trecho do poema “Luzes” do Acadêmico Membro Correspondente, Ademir Barbosa de Oliveira. Ilustrando a reunião, os profissionais da área de som e imagem, Srs. Leonardo Nogueira e Vinícius Bonanome, instalaram um telão no recinto, onde foram exibidos trechos de reuniões anteriores de nossa Casa de Letras. A Sra. Presidente passou a apresentar a parte lítero musical, que consistiu numa singela homenagem de nossa Academia a três artistas de nossa cidade e região, conforme segue: O primeiro homenageado por Gilda Nardoto, foi o saudoso confrade Percival Bacci, da cidade de Casa Branca, inspirado poeta, e que nos legou diversos livros. A seguir, foram declamados poemas e trovas de autoria de Percival, pelos confrades Sônia Maria S. Quintaneiro, “Madona de Minas”, Luiz Antônio Spada, “Relógio”, e Antônio “Nino” Barbin trova altisiva ao tema “Aurora”, vencedora no Primeiro Concurso Nacional de Trovas de São João da Boa Vista. O segundo homenageado foi o saudoso compositor e poeta são-joanense Luiz Antônio Ricci, que teve sua breve bio¬grafia lida pela confreira Maria José Gargantíni Moreira. Sua composição “Praça Joaquim José” foi interpretada pela cantora Silvia Ferranti, que se fez acompanhar dos músicos Manoel Lima (violão) e Luís Cláudio Lima (bandolim). Ha terceira homenagem da noite, o nome lembrado foi o ao saudoso escritor e compositor são-joanense, Paulo Braga Silveira, filho do pranteado acadêmico Jordano Paulo da Silveira e Ana Lúcia S. Silveira Finazzi, sua filha, apresentou a biografia do homenageado. A cantora Neusa Maria Soares Menezes, acompanhada ao teclado por Vânia Gonçalves Noronha (ambas acadêmicas eleitas a serem empossadas em nosso Sodalício), interpretou a canção do homenageado “Serra Azul”, em que o autor chorou a saudade que sentia de São João da Boa Vista. Foi ainda informado sobre exposição de pintura do artista plástico são-joanense José Marcondes, no teatro de Andradas-MG, e que a escritora Marcela Marin, participante de nossos concursos literários, teve um texto seu premiado em nossa Academia e publicado em livro, apôs participar de um torneio literário na capital de são Paulo.

Mudanças na Academia 28/02/2008 - residência da presidente Maria Célia de Campos Marcondes Nessa reunião, Ana Lúcia entregou uma fita de vídeo da festa em comemoração aos 25 anos de nossa Arcádia. Disse ainda que não sabia do destino dos quatro livros de atas da Academia e que as atas de sua gestão como Secretária, desde o falecimento da 1ª Secretária Maria Aparecida Pimentel Mangeon Oliveira eram por ela digitadas, -189-


impressas e guardadas em uma pasta. O Presidente Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira disse que também não tinha conhecimento do destino desses livros. Os trabalhos gráficos têm sido feitos na “Idéia Mídia”. O material da Academia ficou no apartamento da Aparecidinha. Maria José Moreira e Antônio Carlos Lorette ficaram com essa responsabilidade e posteriormente foram informados de que nada mais havia da Academia dos pertences de Aparecidinha. Em seguida, foi discutida a necessidade de revisão e atualização, do Estatuto da Academia, ficando acerta do que haverá, em fins de março, uma reunião com todos os Acadêmicos, em que será lido e discutido o Estatuto em vigor. Outro assunto tratado diz respeito ao Cerimonial e Protocolo da Academia, quando foi discutida a importância em dar um aspecto solene às Reuniões Ordinárias, além também de se definir um protocolo em situações diversas como, por exemplo, nas cerimônias fúnebres, recuperando, inclusive, a figura do orador que fará o panegírico. Falou-se, ainda, em recuperar a figura do “saudador protocolar” nas reuniões em que houver convidado palestrante e criar a figura do “saudador”, que fará os agradecimentos finais. Ê necessário também definir posição das bandeiras etc. e é necessário elaborar um regimento para regulamentar o Estatuto e que assuntos internos não deverão ser tratados em reuniões públicas. Dessa maneira, teremos três instrumentos a nos reger:- o Estatuto, as Normas Protocolares e o “Regimento”. O acadêmico Rodrigo Falconi foi escolhido para realizar, o levantamento dos nomes de todos os acadêmicos e de suas respectivas cadeiras, nestes 36 anos de existência da Academia, também realizando o levantamento dos acadêmicos correspondentes vivos e dos membros honorários. Os confrades Antônio Carlos Lorette e João Sérgio Januzelli o ajudarão, além de João Baptista Scannapieco e Francisco de Assis Carvalho Arten, que contribuirão, ainda, com o resgate da memória de nossa Arcádia. Francisco Arten fez uma colocação sobre a importância, para a memória da Academia, de realizar-se uma do¬cumentação com imagem e som como registro de nossas atividades. Deverá ser feito, também, caso não haja, o levantamento de todos os premiados nos Concursos de Poesia, Conto e Crônica da Academia. João Sérgio Januzelli de Souza ficou responsável pela página literária da Academia no jornal “O Município”. Organizará um cronograma, convidando todos os acadêmicos a participarem em uma data predefinida. O jornal continuará indo para a residência do Confrade Barbin, que dará seqüência ao arquivamento da página literária. Foi discutida, nessa oportunidade, a possibilidade de criação de um site acadêmico, já aconteceu, inclusive, uma conversa informal com o Confrade Rodrigo Falconi. A acadêmica eleita e ainda não empossada, Neusa Maria Soares Menezes, afirmou que poderá ajudar em tal atividade. O Acadêmico José Rosa propôs a instituição de um prêmio acadêmico anual, a ser entregue a pessoa ou grupo que se ha já destacado no campo artístico, naquele ano, na cidade. Ficou decidido que a Academia cumprirá as seguintes reuniões anuais quatro Reuniões Ordinárias:- março, maio, agosto, outubro; duas Reuniões Festivas: junho e dezembro; duas reuniões com todos os membros da Academia, uma em cada semestre; Reuniões Extraordinárias da Diretoria: tantas quantas necessárias. O último assunto tratado disse respeito à mudança de patronos. Foi deliberado, após ouvirem-se as considerações de Maria Cândida de Oliveira Costa, Jorge Gutem-190-


berg Spletstoser e votação entre os membros da Diretoria, que haveria troca de patronos das Cadeiras 04 e 34. A Cadeira de 04, que será ocupada pela recém eleita Acadêmica Maria Cândida de Oliveira Costa tem como Patrono José de Alencar, enquanto que a Cadeira 34 cujo titular atual é Jorge Gutenberg Spletstoser tem como Patrono Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes), pessoa de grande importância na história do Brasil, porém não pertencente ao mundo literário ou artístico. Após deliberação sobre a mudança, passa a valer o seguinte Cadeira 0 4, Patrona Jaçanã Altair, literata são-joanense de importância regional (observação: em tempos idos, ela foi Patrona da Cadeira de nº 19), que será ocupada por Maria cândida de Oliveira Costa. A Cadeira 34, Patrono José de Alencar, continua a ser ocupada por Jorge Spletstoser.

Posses: Neusa Menezes, Vânia Noronha e Maria Cândida Costa 08/03/2008 - Sede da Academia de Letras A Sra. Presidente proferiu saudação, em que reverenciou o Dia Internacional da Mulher. Ato continuo, a Sra. Presidente convocou o Acadêmico Nege Além para que acompanhasse a neo-Acadêmica Maria Cândida de Oliveira Costa até a mesa. Solicitou à Confreira Maria Cecília de Azevedo Malheiro para que fizesse a saudação protocolar a Maria Cândida, após a qual Maria Cecília foi convocada para entregar as in¬sígnias acadêmicas (medalhão e certificado) à nova confreira. A seguir, a neo-acadêmica Maria Cândida fez sua alocução sobre sua antecessora Aparecidinha e apresentou a biografia de sua Patronesse. A seguir, a presidente Maria Célia solicitou ao acadêmico Rodrigo Rossi Falconi que acompanhasse a neo-acadêmica Neusa Maria Soares de Menezes até a mesa. A Sra. Presidente fez a saudação protocolar à nova acadêmica Neusa. Ato contínuo, a Sra. Presidente solicitou à confreira Luíza Dezena Silva e à Sra. Terezinha de Jesus Pedrosa, representante de nossa câmara Municipal, já citada, que fizessem a entrega das insígnias da Academia à neo-acadêmica Neusa, que passa a ocupar a Cadeira 30. A neo-acadêmica falou sobre seus antecessores Plínio Silva, Oswaldo Silveira e Salomão Vieira e sobre seu patrono Euclides da Cunha, além de uma reflexão sobre as “Mulheres de São João”. Logo após, a Sra. Presidente convocou o acadêmico Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira a conduzir até a mesa, a neo-acadêmica Vânia Gonçalves Noronha, que foi saudada protocolarmente pela acadêmica Maria José Gargantini Moreira Silva. Após o ato, a confreira Maria José, acompanhada pela Sra. Vice-Prefeita Elenice Vidolin, fez a entrega das insígnias acadêmicas à confreira Vânia, que passou a ocupar a Cadeira 24, cujo Patrono é Vinícius de Moraes e cuja antecessora foi Esmeralda Peregrino de Moura. A nova acadêmica Vânia aludiu ao seu Patrono anterior, Manoel Car¬los de Figueiredo Ferraz, bem como às suas antecessoras, Ma¬ria José Aranha e Esmeralda Peregrino de Moura, culminando com a saudação ao atual patrono de sua Cátedra, o compositor e poeta Vinícius de Moraes. A seguir, a acadêmica Clineida convidou a confreira Maria Inês Araújo Prado para que apresentasse uma pequena homenagem ao Dia Internacional da mulher, oito de março. Maria Inês conclamou os Acadêmicos Maria Célia Marcondes, Clineida Jaco-191-


mini, Carmen Lúcia Balestrin, Nege Além, Luiza Dezena da Silva, Maria Cecília Malheiro, João Sérgio Januzelli, Antônio “Nino” Barbin, Sônia Quintaneiro, Jorge Spletstoser, João Baptista Scannapieco, além dela própria. Cada qual, a sua vez, disse uma frase de seu Patrono na Academia sobre a mulher, respectivamente: Machado de Assis, Rubem Braga, Gonçalves Dias, Casimiro de Abreu, Carlos Drummond de Andrade, Monteiro Lobato, Manoel Bandeira, Érico Veríssimo, Coelho Neto, José Lins do Rego, José de Alencar, Patrícia Rehder Galvão e Francisco Dias Paschoal. O Confrade João Otávio Bastos Junqueira, em rápidas e significativas palavras, também enalteceu a figura da mulher. Continuando, a parte musical foi apresentada pelas neo-Acadêmicas Neusa Menezes (canto) e Vânia Noronha (teclado) e os textos foram li¬dos pelos acadêmicos Sônia Quintaneiro, Maria José Gargantini Moreira Silva e Clóvis Vieira, com a apresentação das seguintes obras: Rancho das Flores (Vinícius e Bach); Ternura (poema de Vinícius); Eu não existo sem você - (Tom/Vinicius); Desespero da Piedade - (poema de Vinícius); Soneto de Separação - (Tom/Vinícius); Para viver um grande amor (crônica de Vinícius); Eu sei que vou te amar (Tom/Vinícius); Soneto da Infidelidade (poema Vinícius).

Regulamento do 16º Concurso Literário – A escolha do Patrono do Ano 22/04/2008 - residência da acadêmica Maria José Gargantini Moreira No início da reunião, a Presidente Maria Célia leu as propostas enviadas pela acadêmica Maria Inês, a qual sugeriu que, quando da divulgação do Concurso Literário junto às escolas, seja também explanada a função desta Academia, como ademais alertou para a necessidade de clareza na redação do novo Estatuto. A seguir, pela Presidente, foi relatado o recebimento de e-mail enviado pela acadêmica Sônia Quintaneiro, sugerindo uniformidade quanto aos critérios de correção dos trabalhos e agilização do cerimonial de premiação. Após, a Acadêmica Ana Lúcia Finazzi passou a ler o Edital do Concurso Literário para discussões pontuais. Os presentes deliberaram que, a cada ano, o Concurso terá o nome de um acadêmico, sendo escolhido por unanimidade, como homenageado deste ano, o Confrade Palmyro Ferranti. Assim, deverá ser acrescentado no Regulamento que anualmente será escolhido patrono do Concurso. Foi decidido que não mais será emitido certificado de participação; A seguir foi sugerida a seguinte composição das Bancas Julgadoras para 2008: Poesia – Ana Lúcia, Beatriz, Gilda, Maria Cecília e Vedionil; Conto – João Sérgio, Lauro, Maria José, Spada, Sônia; Crônica – Barbin, Carmen, Clineida, Clóvis e Maria Inês.

Zuza Homem de Mello - 50 anos de Bossa Nova 26/04/2008 –– Auditório da UNIFAE A Sra. Presidente Maria Célia convi¬dou a acadêmica Neusa Maria Soares de Menezes para que acompanhasse o insigne conferencista Zuza Homem de Mello até a mesa de trabalhos. Ato continuo, a Sra. Presidente leu trecho do poema “Surdina” de Cecília Meirelles. O palestrante nos deu urna verdadeira aula sobre o tema de sua fala “Cinqüenta Anos de Bossa Nova”, expondo que as ori¬gens da Bossa Nova remontam a meados -192-


dos anos cinqüenta, quando do alguns músicos, compositores e cantores da MPB, não satisfeitos com os rumos que tomava a nossa música popular, passaram a reunir-se na Zona Sul do Rio de Janeiro, em apartamentos dos vários componentes desse movimento. Zuza deu explicações técnicas sobre a nova batida do ritmo das melodias que iam surgindo, através do violão de João Gilberto e dos dois bateristas (caixa e escova) que marcavam a cadência sincopada do novo estilo de cantar samba, a nova “roupagem”, diferente de tudo que já houvera acontecido era matéria de música no Brasil. A seguir, a Presidente Maria Célia leu o poema “Resposta” do Acadêmico Correspondente Christino Cardoso de Pádua, agradeceu o Reitor do UNIFAE, Prof. Waldemir Samonetto, pela cessão do auditório. Por derradeiro, Zuza Homem de Mello passou a autografar seu mais recente livro “Musica nas Veias”. A Academia recebeu convite para o lançamento do livro “Golpe de 64”, autoria de Jasson de Oliveira Andrade e para a abertura oficial da IX Semana “Fernando Furlaneto. Recebeu também um exemplar do livro “As Flores não Morrem, escrito pelo Des. Heliophar de Almeida Serra, da Academia Sul Matogrossense de Letras e o Acadêmico João Batista Sguassábia ofereceu à Academia um exemplar de seu sexto livro: “Prosiversando”. Foi anunciado que o acadêmico Nege Além escreveu seu décimo livro “Magoas de Convocado”.

Organização da Academia 5 de abril de 2008 - residência de Maria Célia de Campos Marcondes Foi pedido a todos os membros da Arcádia que providenciem em disquete ou e-mail, com o maior número de dados possível, todos os seus pronunciamentos acontecidos na Academia, principalmente seus discursos de posse, pois os textos serão reunidos e encadernados em volume próprio. O assunto seguinte tratado foi o projeto sugerido para levar o prazer da leitura às escolas da cidade. A comissão é formada pelos acadêmicos Luiz Spada, João Sérgio, Clóvis Vieira, Carmen Balestrin e Sônia Quintaneiro, os quais deverão apresentar um plano piloto até 20 de maio de 2008. Sobre as sugestões de mudanças no Estatuto da Academia, apôs a leitura dos primeiros tópicos pelo acadêmico Wildes Bruscato, percebeu-se que não seria possível ir mais além por motivo de tempo e falta de subsídios técnicos naquele momento. Ficou decidido então que os acadêmicos deverão mandar suas sugestões aos confrades Eurico Azevedo e Theófilo Ribeiro de Andrade. Em seguida, o acadêmico Wildes pediu que constasse em ata a sua doação da mesa de reuniões com as oito cadeiras que se encontram na sede da Academia, doação esta feita por ocasião da mudança da sede para a Praça Rui Barbosa.

Hora Feliz “lanche literário” 07/05/2008 - Padaria e Confeitaria Firenze Homenageando as mães e em meio a agradáveis bate-papos, foi servido um delicioso lanche, apôs o qual a presidente Maria Célia leu algumas mensagens enviadas pelos acadê¬micos que justificaram suas faltas. Em seguida, teve início a parte literária: Lucila Martarello Astolpho declamou um poema enaltecendo as mães. Josiane Borges leu um texto de Vinícius de Moraes. Maria Célia Marcondes e Maria José Gargantini Moreira declamaram “Diálogo Prema-193-


turo” de Ilka Brunilde Lauritor. Ana Lúcia Silveira Finazzi falou sobre o texto “Guarda das Fontes” escrito pelo Reverendo Peter Marshall, um renomado pregador norteamericano, capelão do exército durante a II Guerra Mundial. Regina Vallin completou a idéia da importância do guardador da fonte. Luiza Dezena leu um poema. Dona Zilda Sguassábia Silveira, declamou um poema de sua autoria. Carmen Balestrin lembrou-se de sua mãe e Maria José Moreira falou sobre Clarice Lispector.

Homenagem à Semana da Arte Moderna de 1922 29/05/2008 - Theatro Municipal de São João da Boa Vista Numa realização da Academia de Letras, Oficina Cultural Guiomar Novaes e CLAC – Centro Livre de Arte e Cultura, o palco de Theatro Mubicipal relembrou a Semana de 22. Surge em cena o acadêmico Clóvis Vieira, que passa a narrar sobre o inicio do século XX inaugura, no Brasil, uma revolução permanente nas artes e na literatura, sintonizadas com um novo ritmo de vida. Paulo Menotti Del Picchia foi articulador e aguerrido participante da Semana de 1922, além de grande divulgador das novas tendências estéticas. De toda sua vasta obra, a Academia de Letras escolheu fragmentos de sua poesia “Máscaras”, para apresentar nesta noite: no papel de Colombina: Martha Jacinto; Arlequim: Helena Buzon; Pierro: Um boneco. Direção:- Lizeti Galvani; Adaptação: Maria Célia Campos Marcondes. Clóvis Vieira falou sobre Heitor Villa Lobos : Em 17 de fevereiro de 1922 (sextafeira) realizou-se o terceiro e último grande festival, com apresentação de músicas de Villa-Lobos. O público já não lotava o teatro e comportava-se mais respeitosamente. Exceto quando o maestro Villa-Lobos entra em cena de casaca e... chinelos; o público interpreta a atitude com futurista e vaia. Mais tarde,”o maestro explicaria que não se tratava de futurismo e sim de um calo arruinado... e também estava com uma crise de gota. Com o Coral Infanto-Juvenil “Vozes” de São João da Boa Vista, regido pelo Maestro Estevão Eduardo Ferreira, ouvimos de Heitor Villa-Lobos: “Trenzinho do Caipira”. Clóvis falou sobre Guiomar Novaes: Foi uma das mais célebres pianistas brasileiras. Nasceu em são João da Boa Vista em 1896. Em 15 de fevereiro de 1922, Guiomar participou da Sema¬na de Arte Moderna, que a anunciava como a grande atração. Em seguida, ouvimos uma peça Prelúdio em Ré Bemol de Chopin, interpretada por Lucas Mourão Nogara. Clóvis Vieira falou sobre Mário de Andrade: Foi sem dúvida o espírito mais vasto do Modernismo; o mais versátil e culto, o que maior influencia exerceu tanto pelos seus escritos, como pela sua situação de homem público, pela irradiação e ainda pela enorme correspondência, hoje, com grande parte publicada. Sua obra mais conhecida talvez seja “Macunaíma, o herói sem nenhum caráter” e “Paulicéia Desvairada”. A seguir, o Acadêmico Luiz Antônio Spada nos mostra, corno exemplo de sua poesia, “A meditação sobre o Tietê”, considerada uma de suas melhores homenagens à cidade que tanto amava. Clóvis prosseguiu: Realizada a Semana de Arte Moderna e ainda sob os ecos das vaias e gritarias, tem inicio uma primeira fase modernista, que se estende até 1930, preocupada era romper com todas as estruturas do passado. Dai o seu sentido anár-194-


quico e seu forte sentido destruidor, assim definido pelo próprio Mario de Andrade. Ouviremos agora a Acadêmica Neusa Menezes cantando “Ária da Bacchianas nº 5” do compositor Heitor Villa-Lobos. Acompanhando a pianista, também acadêmica, Vânia Noronha. Em seguida, ao piano Lucas Mourão Nogara, interpretou soneto de Petrarca nº 104, de Liszt. Clóvis Vieira fala sobre Oswald de Andrade: Foi uma espécie de preparador do Mo¬dernismo, sugerindo a ruptura com os velhos padrões, estimulando rebeldias estéticas e agitando para que ocorressem mudanças, cujos rumos não discernia claramente, embora a percebesse indispensável. De Oswald de Andrade os poemas “Erro de Português” e “Meninas da Gare” com a Acadêmica Sônia Maria Silva Quintaneiro. O pós-modernismo tem como marco a Segunda Guerra Mundial. A literatura segue o caminho já trilhado por alguns autores da década de 30, em busca de uma literatura intimista, de sondagem psicológica, introspectiva. Ao mesmo tempo o regionalismo adquire uma nova dimensão. Ao piano, com Lucas Mourão Nogara, Lenda do Caboclo, de Heitor Villa-Lobos. São de Clóvis Vieira as intervenções finais do espetáculo: Encerrando, com o Coral Ellohin, teremos “Canto do Pajé” com a regência do maestro Estevão Eduardo Ferreira.

A Academia e a Literatura na Escola 12/06/2008 - residência de Sônia Maria de Oliveira Silva Quintaneiro A sessão foi realizada a pedido da Presidente, acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes, para que a comissão por ela indicada elaborasse as diretrizes da atuação dessa comissão junto as escolas municipais, num projeto lingüístico de compreensão de texto e leitura de autores clássicos da Literatura Brasileira. Estiveram presentes os acadêmicos Luiz Antônio Spada, Carmen Lúcia Balestrin e Sônia Quintaneiro. Foram abordados os seguintes tópicos: A vivência dos alunos e sua idade para que se decida a versão do projeto; Trabalhar o conhecimento prévio que o aluno traz, criando um ambiente descontraído, facilitador da abordagem; Investigar a classe criando condições para acertar na escolha do material lingüístico; “Trabalhar a leitura como uma atividade de procura por parte do leitor, no seu passado de lembranças e conhecimento...“ Como subsídio à discussão do referido projeto, foram lidos e comentados trechos da monografia do curso de Pós-Graduação em Língua Portuguesa, elaborado pela Acadêmica Sônia Quintaneiro, com o titulo “E as crianças eram difíceis”.

Homenagem a Machado de Assis – Beatriz fala sobre o conto Terpsícore 14/06/2008 - Pousada do Bosque na Fazenda Desterro A reunião foi iniciada pela Presidente Acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes, a qual, reportou-se a um dos primeiros acadêmicos da nossa Arcádia, Hercílio Ângelo. A seguir, a palavra, foi passada à Acadêmica Beatriz Virgínia Camarinha Castilho Pinto, que apresentou o belo conto machadiano “Terpsícore”, cuja leitura foi feita pe-195-


los Acadêmicos Maria José Gargantini Moreira, Neusa Maria Soares de Menezes e Luiz Antônio Spada. Após, na condução dos comentários, a Confreira Beatriz teceu uma série de observações analíticas sobre o conto. Imagens que cambiam entre o prosaico e o sublime; Relação entre Glória e Terpsícore, esta como aquela:- musas que inspiram a arte e a dança. Ambigüidade que perpassa o conto: Glória “cisne e cabrita; Porfírio “duque e marceneiro”. Seguiram-se comentários e perguntas dos presentes sobre o urdir da obra e a magistralidade do autor. Todos os pre¬sentes aplaudiram a maestria literária da Acadêmica Beatriz, pela condução tão profícua da interpretação do con¬to em muitos momentos cotejado com outras obras de Machado para assinalar-lhes as proximidades textuais. Encerrado o momento cultural, passou-se a confraternização festiva, com um jantar abrilhantado pela voz e o violão dos artistas Sílvia Ferrante (voz) e Lima (violão).

Questões Administrativas 07/07/ 2008 - residência da presidente Maria Célia de Campos Marcondes Abrindo os trabalhos, a Presidente Maria Célia passou a palavra ao confrade Eurico Azevedo, que comentou as mudanças em andamento dos Estatutos da Arcádia. A seguir, a 3ª Presidente passou a palavra à Acadêmica Sonia Quintaneiro, que fez considerações sobre o Projeto Literatura na Escola, em que estão envolvidos, além da Sônia, os Confrades Luiz Antônio Spada, Carmen Balestrin e João Sérgio Januselli. Ato contínuo, tomou a palavra o 1º Tesoureiro da Casa, Acadêmico Lauro Augusto B. Borges, que informou aos presentes a atuei situação de nossos recursos financeiros: ao tomar posse no cargo, Lauro constatou o saldo em conta-corrente junto ao Banco Itaú S.A. da ordem de R$ 2.150,65 (dois mil, cento e cinqüenta reais e sessenta e cinco centavos).

Lançamento do livro “Nos Campos de São João” de Francisco Arten 18/07/2008 - Sede Social do Palmeiras Futebol Clube Na sede social do Palmeiras Futebol Clube, aconteceu o lançamento do romance histórico “Nos Campos de São João” de autoria do acadêmico Francisco de Assis Carvalho Arten. Abrindo a solenidade, a Sra. Presidente Maria Célia de Campos Marcondes, assim se expressou: “São muitos, são vários os personagens e eles povoam não só a nossa história, mas também a imaginação do Arten, Jerônimo, os Antônios José e Machado, os Padres Sigar, Ramalho, Valeriano, Josué. Os irmãos Rehder, José Tavares, Cel. Joaquim José, João Osório, Noêmia Quaresma, Maestro João Menino, entre muitos outros. E o cão...sim,..o cão. O espaço: os campos de São João, Santo Antônio do Jaguari, São João da Boa Vista; o tempo: mais de 200 anos de história e estórias que constroem nossa identidade enquanto sanjoanenses”. Em seguida, o acadêmico Luiz Antônio Spada declamou trechos de poemas do livro de Fernando Pessoa “Ficções do Interlúdio” (heterônimo Alberto Caeiro). Ato continuo, apresentou-se o coral Elohin sob a regência do maestro Estevão Eduardo Ferreira, com a apresentação das seguintes peças musicais: Hino de São João da Boa Vista, composição de Fábio Noronha e Lucila Martarello Astolpho; “Carinhoso”, de autoria de Pixinguinha e João de Barro. -196-


Após os números musicais, apresentou-se o acadêmico Vedionil do Império, que leu o prefácio de sua autoria do livro “Nos Campos de São João”. Dando prosseguimento à parte musical, a acadêmica Neusa Meneses, acompanhada ao teclado pela acadêmica Vânia Noronha, interpretou a canção “Azul da Serra” de autoria de PauIo Braga Silveira. O acadêmico Luiz Antônio Spada declamou o poema “A Paisagem Natal”, de Orides Fontela, após cuja apresentação a cantora Sílvia Ferranti, acompanhada pelos músicos Lima (violão) e Liminha (bandolim) o samba “Praça Joaquim José do Luiz Antonio Ricci, alem de sua composição. Em parceria com Lima, “Passatempo”. A seguir, o Confrade João Sérgio Januzzelli fez um breve comentário sobre o livro ora lançado do Acadêmico Arten, Foram registradas as presenças das seguintes autoridades: Sr. Prefeito Municipal de nossa cidade de Nelson Mancini, Nicolau, Pe. José Antônio Dal Bó, Reitor do Santuário. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e Prof. Valdemir Samonetto, Magnífico Reitor da UNIFAE local além de acadêmicos, familiares e amigos de Francisco Arten.

Elisabete Brockelmann de Faria faz palestra sobre Guimarães Rosa 16/08/2008 - Sede da Academia de Letras, Praça Rui Barbosa, 41 A Academia esteve reunida desta feita em comemoração aos 100 anos do nascimento do grande escritor brasileiro Guimarães Rosa, quando aconteceu a palestra da Prof. Dra. Elisabete Brockelmann de Faria com o tema “Grande Sertão: Veredas, memória e história”. A Sra. Presidente convidou a Confreira Maria José Gargantini Moreira para que fizesse a saudação protocolar à palestrante da noite. Aconteceu, então, a palestra da Profª Dra. Elisabete sobre Guimarães Rosa, salientando a obra como objeto de estudo e prazer na leitura. A conferencista Profª Dra. Elisabete discorreu, com grande conhecimento de causa, sobre a vida e a obra de Guimarães Rosa. A cantora Walgra Maria Carvalho Pinto, apresentou um “pout-pourit” de músicas do folclore mineiro, entre as quais “Caindo Fulo”, acompanhando-se, alternadamente, ao violão, pandeiro e caixa e a música “Pra Minas Gerais”, composição de Brás Viola, e a seguir “Fulejo”. A Sra. Presidente convidou a Acadêmica Neusa Maria S. Menezes para fazer a entrega de um exemplar da II Antologia de nossa Academia de Letras à Dra. Elisabete, a qual foi também agraciada com um arranjo de flores, que lhe foi entregue pela Acadêmica Carmem Lúcia Balestrini. No mesmo momento, os acadêmicos João Sérgio Januselli e Maria Cecília Malheiro fizeram a entrega, respectivamente, de um exemplar da nossa II Antologia e de flores para a cantora Walgra. Após essas manifestações de carinho e cordialidade, a Sra. Presidente solicitou à Acadêmica Beatriz V. C. Castilho Pinto que fizesse, em nome da Academia de Letras, os agradecimentos à palestrante e à cantora, pela memorável noitada. A Acadêmica Beatriz fez também uma menção elogiosa ao artista plástico sanjoanense José Marcondes pelo belo cenário por ele elaborado para a solenidade. A seguir a presidente acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes, fez uma homenagem singela da Academia de Letras ao poeta e repentista sanjoanense Divino da Costa. -197-


Dentro do espírito “rosiano” tivemos, em nossa página literária no jornal ‘O Município’, um belo artigo escrito pela confreira Celina Maria Bastos Varzin. Ato contínuo, a Secretária Ana Lúcia convida a Acadêmica Maria Inês de Araújo Prado para a leitura do texto “Manifesto”, de autoria de Cosme Custódio, em alusão ao Dia dos Pais, comemorado no último dia 10 de agosto. O Sr. José Lopes Rezende, freqüentador assíduo de nossas reuniões, recebe das mãos da Presidente Maria Célia um exemplar de nossa II Antologia, representando todos os pais presentes à solenidade. A secretária Ana Lúcia fez menção às correspondências recebidas, com destaque para a carta do Confrade João Batista Sguassábia solicitando sua transferência para Membro Correspondente da Arcádia, sendo então declarada vaga a Cadeira nº 09, Patrono Raul de Leoni.

Premiação do 16º Concurso Literário 27/09/2008 - Auditório “José Edgard Simon Alonso” da UNIFAE Defronte e acima da mesa principal dos trabalhos foi colocado um telão, no qual foram projetados DVDs e fotos do Patrono desta edição do citado Concurso, Acadêmico Palmyro Ferranti. A presidente Maria Célia declamou o poema “O tempo não é meu, nem é teu. (...) de autoria da saudosa acadêmica Esmeralda Peregrino de Moura, que ocupou a cadeira n° 24 de nosso Sodalício. Ana Lúcia Finazzi leu uma breve biografia do Patrono do Concurso, Acadêmico Palmyro Ferranti, apôs cujo ato anunciou a apresentação musical do Trio Dom, composto por júnior Almeida e Flávia Soares (canto) e Eduardo Luciano (violão). O primeiro número musical interpretado foi “Eu sei que vou te amar” de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. A seguir, a Acadêmica Gilda Magalhães Nardoto leu a biografia do saudoso Acadêmico Emílio Lansac Toha, que dá nome ao gênero poesia de nosso Concurso. Ato continuo, procedeu-se à premiação do gênero poesia e a leitura dos trabalhos” classificados em 1ºs lugares, nas três categorias etárias (infantil, juvenil e adulto). Os jurados foram os Acadêmicos: Beatriz Virgínia Castilho Pinto, Gilda Magalhães Nardoto, Maria Cecília Malheiro, Ana Lúcia Finazzi, Vedionil do Império e Sérgio Meirelles. Após esse ato, voltou a apresentar-se o Trio Dom, desta feita, com as peças musicais:- “Roda Viva” de Chico Buarque de Holanda e “Tico-tico no fubá” de Zequinha de Abreu Ato continuo, a Confreira Carmen Lúcia Balestrin leu a biografia do acadêmico Octávio Pereira Leite, que nomeia o prêmio do gênero Conto. A entrega dos prêmios e certificados aos classificados no gênero Conto foi feita pelos - acadêmicos jurados dessa categoria: Antônio “Nino” Barbin, João Sérgio Januzelli, Luiz Antônio Spada, Neusa Menezes e Sônia Quintaneiro. Tão logo terminada essa fase, Ana Lúcia Finazzi anunciou a performance dos alunos do curso de Letras da UniFEOB, Literatura de Cordel: “Conversa de Manicura” (autor Jessier Quirino), apresentação: Ana Luiza Dinis Felipe e Carol Trevisan. A seguir, o Acadêmico Antônio “Nino”’ Barbin comentou aspectos importantes da vida do saudoso acadêmico Fábio de Carvalho Noronha, cujo nome designa o prêmio do gênero Crônica. -198-


Aconteceu, então, a entrega dos prêmios e certificados. aos classificados nesse Gênero, pelos Acadêmicos Carmen Lucia Balestrin, Maria Inês Prado e Clineida Junqueira Jacomini. Além dos citados acadêmicos, fizeram parte da Comis¬são Julgadora, também, os confrades Clóvis Vieira e Maria José Gargantini Moreira. Terminada a entrega dessas láureas, Ana Lúcia Finazzi anunciou a performance “Irmã Selma” (Literatura de Cordel, autor Jessier Guirino, apresentação césar Dutra, aluno do Curso de Letras da UNIFEOB. Num momento de cordialidade, foram entregues flores às Sras. Dra. Cléia Lansac Guaranha e Sheila Lansac Guaranha, filha e neta do saudoso Acadêmico Emílio Lansac Toha.

João Batista Sguassábia passa para Membro Correspondente – Concurso literário 11/10/2008 - Sede da Academia de Letras A Sra. Presidente lembrou a importância da participação de todos na eleição do novo Acadêmico, que deverá ocupar a Cadeira nº 9, Patrono Raul de Leoni, com a transferência do Acadêmico João Batista Sguassábia para Membro Correspondente, a seu pedido, conforme consta de atas anteriores. Conforme já constou em falas anteriores, a Presidente Maria Célia estuda a possibilidade de a Academia instituir um Curso de Literatura,a ser ministrado pelos Acadêmicos professores de literatura da Casa, na Fazenda Desterro da confreira Maria Cecília Malheiro, com a freqüência dos acadêmicos interessados, um sábado por mês, com aulas práticas de teoria literária. O confrade Luiz Antônio Spada, estudioso dedicado dos mais variados temas literários, também foi indicado pela Presidente Maria Célia para integrar o quadro dos monitores do curso. O confrade Antônio “Nino” Barbin comentou a sugestão do Confrade Wildes Antônio Bruscato, transmitida telefonicamente, segundo a qual deverá ser feito um levantamento sobre o número de Membros Correspondentes da Academia, vivos, número que não poderá ultrapassar o dos 45 Membros Efetivos da Arcádia. Sugere, outrossim, a perda da imortalidade dos acadêmicos transferidos para Correspondentes por falta de pagamento e/ou falta de freqüência mínima às nossas Reuniões Ordinárias, conforme previsto nos Estatutos. Concurso Literário: Foram feitos comentários e sugestões sobre o XVI Concurso de Poesia, Conto e Crônica de nossa Academia. Sob a coordenação geral da confreira Ana Lúcia Finazzi, o Concurso obteve êxito, segundo as opiniões de todos os presentes. O acadêmico José Osório Azevedo Jr. propôs um voto de louvor a todos os confrades e confreiras que participaram desse evento. Propôs participação do maior número possível de acadêmicos, inclusive em atividades de bastidores. Propôs também que os textos de contos e crônicas classificados em 1º lugar fossem lidos em público apenas em seus trechos principais, uma vez que a leitura na integra poderá tornar-se cansativa. Maria Célia esclareceu que são lidos apenas os textos dos autores que estejam presentes na solenidade. Aproveitando esse aspecto, o confrade Antônio “Nino” Barbin sugeriu que sejam estudadas formas de facilitar a presença da maioria possível dos participantes classificados, mesmo sabendo-se que, já sendo nosso Concurso de nível nacional, vários classificados são de cidades distantes. No concurso ora encerrado essa presença foi muito fraca. Comentou, também, o confrade Barbin que a divulgação do -199-


Concurso em nível local, nas categorias infantil e juvenil, deve ser reavaliada, pois tivemos poucos concorrentes são-joanenses, em comparação com eventos anteriores. A confreira Clineida Jacomini sugeriu tal divulgação através da Delegacia de Ensino local nas áreas ligadas aos professores de Português. Quanto à presença dos classificados, a Confreira Neusa Menezes informou haver recursos de informática tornando isso possível.

Pe. Vieira, arquiteto dos sonhos; João, engenheiro das paixões 24/10/2008 - Theatro Municipal Abriu a solenidade a Presidente da Academia de Letras, Acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes, homenageando engenheiro João Batista Merlin, com a seguinte fala, baseada em texto original do artista sanjoanense Zezinho Só e introduzida com o seguinte, poema de Augusto dos Anjos: “Quando eu for juntar-me as violetas,/ Minha lira, maior que a Bíblia, maior que a Pedra,/ Reviverá dando emoção a pedra,/Na acústica de todos os planetas.” (...) Não é uma cerimônia ao amigo morto que fazemos, mas a celebração da Vida, a celebração da Amizade.” O evento obedeceu à seguinte programação: “Jesus Alegria dos Homens” - fundo musical - J.S.Bach, com a acadêmica Vânia Noronha e músicos; Apresentação do evento com Maria Célia de Campos Mar¬condes; “Non Nobis Domine” - Patrick Doyle - arranjo Paulo Rovlands tema do filme Henrique V - Coral Elohin; Procissão Solene com todos os participantes; Oração em Latim - José Benedito Paes de Menezes; Padre Vieira “Arquiteto dos sonhos” - narrador Antônio Luiz Magalhães; “Pietá Signore” - Ária di Chiesa - Alessandro Stradella com Neusa Menezes; “Sermão do Mandato” - Ronaldo Marin; “A nós descei, divina luz” - anônimo - Grupo Unidos pela Musica; “Jesu dulcis memória - fundo musical - Vânia Noronha e músicos; “Ladainha de Nossa Senhora anônimo - Iremilio Caslini e Grupo Unidos pela Musica; “Canta Brasil” - Alcyr Pires Vermelho e David Nasser, com Júnior Almeida; “Dança dos Aimorés - da ópera II Guarani - de Carlos Gomes - Studium Joelen de Ballet Clássico; “Sermão de Santo Antônio aos Peixes” - com Ronaldo Marin; “Canto do Pajé” - de Villa Lobos, baseado na música primitiva do índio brasileiro - Coral Elohin; “Canção do Tamoio”’e “O canto do Piaga - Fragmentos poemas - Gonçalves Dias” - com Hediene Zara; “Nozani-ná - Canto dos índios P areeis, recolhido por Roquete Pinto, com Sílvia Ferrante e coro feminino; “Sermão sobre os Ladrões” com Ronaldo Marin; “Veni Creator Spiritus” - canto gregoriano Coro masculino; “Oração em Latim” com José Benedito Paes de Menezes; “Sermão do Mandato” - Amor Menino com Ronaldo Marin; “Jesu Salvator Mundi” - Fundo Musical - Vânia Noronha e músicos; “Regozijo de uma raça” - canto africano de Heitor Villa Lobos com o Grupo Palmares e coro masculino; “Jogo de Capoeira” - Grupo Palmares de Capoeira;” “Navio Negreiro” - Fragmentos - poema de Castro Alves, com João Gabriel Bruscato; “Sermão Maria Rosa Mística” com Ronaldo Marin; “Funeral d’um Rei Nagô - de Hekel Tavares - José Donizete Henrique; “Procissão Fúnebre” - Família Real Nagô e Grupo Palmares de Capoeira; “Súplica de um negro” - Fragmentos - poema Vozes d´África de Castro Alves, com Pedro Lúcio; “Banzo de Negro” - música e letra de Arícó Júnior, com o Coral Elohin; “Sermão do Mandato” com Ronaldo Marin; “Ideale” - Paolo Tosti - com Jamil Cury; Encerramento: - “Ave Verum Corpus” de W.A. Mozart, cantada pelo Coral Elohin, regido pelo maestro Estevão Eduardo Ferreira.” Todo o roteiro do -200-


espetáculo está minuciosamente relatado num opúsculo organizado pela Presidente da Academia de Letras, acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes, que, ao lado da acadêmica Neusa Maria Soares de Menezes, foi responsável pela produção e direção de todo o espetáculo. Estiveram presentes os seguintes Acadêmicos: Maria Célia de Campos Marcondes, Ernani de Almeida Paiva, Nege Além; José Osório Azevedo Jr., Carmen Lúcia Balestrin, Antônio Carlos Lorete, Lauro Augusto B. Borges, João Baptista Scannapieco, Neusa Maria S. Menezes, Sônia Maria S. Quintaneiro, Gilda Magalhães Nardoto, Vânia Gonçalves Noronha, Luiza Dezena Torres Silva e Antônio “Nino” Barbin. E houve a participação de um elenco de cerca de 200 figurantes.

Eleição de Silvia Ferrante 29/10/2008 - residência da Presidente Maria Célia de Campos Marcondes Silvia Tereza Marcos Ferranti foi eleita para ocupar a Cadeira 09, Patrono Raul de Leoni, vaga com a transferência do Acadêmico João Batista Sguassábia, a seu pedido, para a categoria de Membro Correspondente.

“Um Sarau para Orides” nos 10 anos de falecimento da poeta 19/11/2008 - Restaurante Sá Maria, na Rua São João, 79 Teve lugar mais uma Reunião Festiva da Academia de Letras em homenagem ao 10º ano do falecimento da poetisa sanjoanense Orides Fontela. A solenidade obedeceu à seguinte ordem: Declamação do poema “Elegia”, da presidente da Academia de Letras, acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes. A seguir, uma breve biografia da homenageada: Orides Fontela começou a escrever aos 7 anos de idade, em São João da Boa Vista-SP, onde nasceu em 1940. Aos 27 anos (1967), ela foi para São Paulo, com dois sonhos na cabeça: entrar na USP e publicar um livro. Cumpriu os dois sonhos. Estudou filosofia e, com ajuda do professor David Arrigucci Jr., publica Transposição (1969). Em seguida, escreveu Rosácea. Com Alba, recebeu o prêmio Jabuti de Poesia, em 1983; com Teia, recebeu o prêmio da Associação Paulista de Críticos de Arte, em 1996. Visitou São João da Boa Vista pela última vez em 1996, no lançamento de seu livro Teia, na Livraria Papyrus. Orides Fontela morreu no dia 2 de novembro de 1998, aos 58 anos, em Campos do Jordão, onde está sepultada. Em 2004, foi publicado o livro Poesia Reunida pela Editora Cosac&Naif. Ato contínuo, foram lidos os seguintes poemas e comentários (os poemas todos de autoria de Orides Fontela): “O Equilibrista” - por Rebeca Monteiro e Ricardo Contreras, do Grupo NTAC Núcleo Teatral de Arte e Cultura; Texto “Por onde andará Orides Ponteia” da Acadêmica Neusa Menezes, lido pela autora; Poema “João de Barro” pela Acadêmica Sônia Quintaneiro; Poema “Ludismo” por Thais Ferreira e André Bertoldo, do Grupo NTAC; Poema “Águas” por Raimundo Lonato, poeta residente em Paulinia - SP, que também fez considerações sobre a poesia de Orides; Poema “Pouso III” e “Coruja” por Pedro Lúcio, do Grupo Cena IV; Prosa de Orides Ponteia: “Uma despretensiosa mini-poética lida por Suia Legaspe, atriz sanjoanense; Poema “Figuras” pelo acadêmico Luiz Antônio Spada, que fez alguns comentários literários sobre a homenageada; Poema “Metafísi-201-


ca” pela acadêmica Neusa Menezes; Poema “A estrela próxima” pela acadêmica Silvia Ferrante; Fala de Ana Maria Salomão, residente em São Paulo, sobre sua prima e amiga de infância Orides Fontela; Poema “Meio-dia” por Luciana Mancano e Paulo Afonso Bassi, do Grupo NTAC; Poema “Esconjuro” por Pedro Lúcio do Grupo Cena IV; Poema “Fala” por Edmundo Filho e Viviane Rissardi, do Grupo NTAC; Poema “A viagem” por Pedro Alves, Carlos Gimenez Jr. e Mariana Marques do Grupo NTAC. A seguir, apresentação, aos presentes, por Maria Helena Teixeira Oliveira, prima da poeta, das insígnias do Mérito Cultural recebidas, em 7 de novembro de 2007, por Orides Fontela, consistindo em: Diploma, dois botons, broche e a fita da Grã-Cruz. Maria Helena Teixeira Oliveira, em nome da família, e em memória de Orides Fontela, recebeu as insígnias em Belo Horizonte, das mãos do Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. O fundo musical da solenidade esteve a cargo do violoncelista César Honório Cunha.

Monólogo “O tempo pingando dos olhos”, em homenagem a poeta sanjoanense Orides Fontela 26/11/2008 - Theatro Municipal O texto da peça é de autoria da Presidente, Acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes e o titulo foi extraído do poema “Contaminação” da lavra da mencionada poeta. A apresentação teatral esteve a cargo do NTAC - Núcleo Teatral de Arte e Cultura, com Direção da Profa. Andreia Mourão e as atrizes centrais Luciana Mansano (Orides Fontela jovem) e Marta Jacinto (Orides Fontela adulta). Vários atores do Núcleo, todos vestidos de negro, fizeram performance, antes do espetáculo, no “foyer” do Theatro, apresentando poemas de Orides Fontela.

Confraternização Natalina - falecimento do reverendo Cordeiro 13/12/2008 - Pousada do Bosque, Fazenda Desterro O confrade João Baptista Scannapieco, que, em breve alocução, teceu considerações a respeito da Data Máxima da Cristandade. A seguir, houve um espaço líteromusical, em que se apresentaram o acadêmico Antônio “Nino” Barbin, cantando a modinha “Mestiça”, de Gonçalves Crespo, e a acadêmica a ser empossada Silvia Ferrante, cantando “Natal Branco” de Irven Berlin, com letra do Acadêmico Clovis Vieira, “Jaguari” de José Fernando Entratice e “Quero Paz para o Meu Coração”, vinheta da Rede Globo de Televisão. Os acompanhamentos musicais estiveram a cargo dos músicos: Júlio Manoel Lima (violão) e Luis Carlos Bueno “Liminha” (bandolim). Fizeram uso da palavra, também, os Acadêmicos Luiz Antônio Spada, com interessantes reflexões literárias, e Maria Inês Araújo Prado, com significativos comentários sobre o espírito natalino. Um momento de silêncio foi pedido pela presidente Maria Célia de Campos Marcondes, em homenagem ao nosso saudoso confrade Rev. José Rodrigues Cordeiro, recém falecido. -202-


uma sala para a Academia na Escola Hugo Sarmento – Pouca freqüência dos acadêmicos – organização da história da Academia – Curso de Literatura 12/01/2009 - Residência de Maria Célia de Campos Marcondes A Presidente Maria Célia expôs que os acadêmicos que não obedeceram a freqüência mínima, no exercício de 2008, às nossas Reuniões Ordinárias (50%), receberão correspondência de nossa Academia, conclamando-os a que voltem a freqüentá-las, para que não haja necessidade de observar o quanto preceitua nosso Regulamento. Naturalmente, a Academia buscará conhecer as causas das ausências de cada um. Sobre esse assunto, foi lembrada a atenuante das “justificativas de faltas”, podendo ocorrer alguma menção em nosso Estatuto a respeito. Ato contínuo, a Presidente passou a palavra ao confrade Francisco de Assis C. Arten, para na qualidade de edil da Câmara Municipal de nossa cidade, nos posicionasse quanto a solicitação por nós feita ao Sr. Prefeito Municipal Sr. Nelson Mancini Nicolau, através de nosso Oficio nº 06/08, de 14/06/08, quanto à destinação de duas salas da Escola Municipal “Prof.Hugo Sarmento” para instalação de nossa Sede. O acadêmico Arten nos deu a conhecer a intenção do Sr. Alcaide em atender ao nosso pedido, que, no entanto, ainda segue os entraves burocráticos esperados nessas decisões, A pedido da Sra. Presidente, Arten ficou de marcar uma reunião dos acadêmicos junto ao Sr. Prefeito para que o assunto possa ser melhor abordado, visando, também agilizar sua solução. O Acadêmico Antônio Carlos Lorette, com experiência em projetos arquitetônicos, prontificou-se a fazer uma avaliação “in loco” no prédio da citada Escola, para apresentar sugestões, quando da reunião junto ao Sr. Prefeito. Após, Maria Célia expôs sua preocupação pelo fato de nossa Academia de Letras não dispor de um arquivo com os currículos de todos os nossos Membros, aguardando sugestões para que possamos corrigir essa falha na memória de nossa Arcádia. O assunto a seguir abordado disse respeito a organização de nossa Biblioteca, assunto, aliás, já abordado em reuniões anteriores. A Sra. Presidente ficou de convocar os 1º e 2º Bibliotecários, confrades Maria José Gargantini Moreira e João Sérgio Januzelli Souza para um posicionamento a respeito, enfatizando que já existe um cronograma para a organização desse setor de nossa Academia de Letras. A seguir, Maria Célia falou sobre o Curso de Literatura a ser ministrado pelos Confrades e Confreiras professores de literatura, aos acadêmicos e demais interessados, um sábado por mês, na Fazenda Desterro de propriedade de nossa confreira Maria Cecília A. Malheiro. A Acadêmica Beatriz WC. Castilho Pinto, uma das possíveis monitoras do curso, sugeriu que fossem feitas palestras ao invés de aulas propriamente ditas, procedimento que seria mais agradável, evitando-se uma série de complicações que um curso acarretaria. O confrade Lorette sugeriu que ao final do exercício fossem concedidos certificados aos freqüentadores. Maria Célia conclamou os Confrades e Confreiras presentes, possíveis executores desse projeto a que se reúnam no próximo mês de março para traçarem as diretrizes do mesmo. Mais alguns temas ficaram a merecer novos estudos e sugestões, quais sejam: Premiação Cultural pela Academia, na cidade e região; Projeto Literário nas escolas; Revista da Academia, com publicações semestrais de nossos eventos. -203-


Biblioteca - Multa 26/01/2009 – Residência de Maria Célia de Campos Marcondes O primeiro a ser abordado pela Sra. Presidente foi a or¬ganização de nossa biblioteca. Ficou marcado em nossa Sede, um encontro de nossos bibliotecários, Maria José Gargantini Moreira (1ª bibliotecaria) e João Sérgio Januzelli Souza (2º bibliotecário) para inicio dos trabalhos. O Tesoureiro Lauro Borges comunicou aos presentes a lamentável autuação que nossa Academia de Letras sofreu da Receita Federal, no valor de R$ 3.649,20 (Três mil, seiscentos e quarenta e nove reais e vinte centavos), conforme comunicação daquele órgão federal em seu poder, repassado pela Presidente Maria Célia. A penalidade deveu-se ao fato de gestões anteriores de nossa Academia de Letras forneceu ao fisco a Declaração de Isento com atraso.

Aula Magna do acadêmico Plínio de Arruda Sampaio 11/02/2009 - Instituto Diocesano Sagrado Coração de Maria (Seminário) O acadêmico Plínio de Arruda Sampaio, em nome da Academia de Letras, proferiu a aula inaugural do Seminário Coração de Maria, sob o tema “Tarefas da Igreja na Virada da História”, tema que, segundo o palestrante, foi mais um testemunho do que teoria. Discorreu sobre: Fé e religião; Momentos decisivos da História; Sistema social - é o reino da lei.

Posse de Silvia Tereza Marcos Ferrante 14/02/2009 - Auditório “José Edgard Simon Alonso” da UNIFAE A Presidente Maria Célia de Campos Marcondes, abriu a sessão fazendo a leitura do soneto “O Tesouro”, de autoria do acadêmico Milton Duarte Segurado. A seguir, conclamou a acadêmica Neusa Maria S. Menezes, para que fizesse, em nome de nossa Academia de Letras, a saudação protocolar à neo-Acadêmica Silvia Tereza Ferrante Marcos. Após a brilhante saudação, a Presidente Maria Célia passou à entrega das insígnias da Academia de Letras a Acadêmica empossada, a saber: ao confrade João Sérgio Januzelli de Souza coube a entrega do diploma de posse; à confreira Sônia M. Silva Quintaneiro coube a entrega do medalhão da Casa e à confreira Gilda Magalhães Nardoto foi atribuída a entrega de um exemplar da II Antologia de nossa Academia de Letras, Como ato seguinte a acadêmica Silvia Ferrante assinou o Livro de Posse, na presença do acadêmico chefe do protocolo João Baptista Scannapieco. Recebidas as insígnias, a Sra. Presidente passou a palavra à Acadêmica empossada, que fez a apresentação de uma breve biografia dos acadêmicos que a antecederam na Cadeira 09: Emílio Lansac Toha e João Batista Sguassabia, após o que solicitou ao ator sanjoanense Sr, Carlos Castilho, que se apresentasse interpretando a figura de seu Patrono Raul de Leoni. Findo esse ato, a nova acadêmica Silvia Ferrante passou a apresentar a sua outra “face artística”, como cantora. Para tal apresentação, Silvia contou com a participação do cantor Zezinho Só e com os acompanhamentos de Manoel Lima (violão) e Luís Cláudio (Liminha), ao bandolim. Todas as peças musicais executadas foram de autoria (com ou sem parceiro) do -204-


talentosíssimo compositor brasileiro Chico Buarque de Holanda. A Academia recebeu os seguintes convites: posse da nova Diretoria da Amite Associação dos Amigos do Theatro de nossa cidade, dia 15/01/09, na Sala de Múltiplo Uso daquela casa de espetáculos, cuja presidente é a nossa confreira Vânia Gonçalves Noronha; posse do Sr. Prefeito Municipal Nelson Mancini Nicolau, Vice-Prefeita Sra. Elenice Imaculada Vidolim e Srs. Vereadores, para o mandato 2009/ 2012, evento de 2/01/09, no recinto da câmara Municipal.

Regulamento do 17º Concurso Literário 05/03/2009 -Residência da acadêmica Maria José Gargantini Moreira Abriu os trabalhos a Presidente Maria Célia C. Marcondes e foram sendo discutidos e aprovados os seguintes itens do Edital: As placas destinadas aos concorrentes vencedores continuarão a ser entregues aos 1ºs e 2ºs classificados das três categorias - poesia, conto e crônica - nas três faixas etárias: até 12 anos, de 13 a 18 anos e acima de 18 anos. A coordenação geral do concurso ficará a cargo da Acadêmica Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi, ficando também definidos os acadêmicos “cabeças-de-chave”, por categoria, que deverão distribuir e recolher os trabalhos às comissões julgadoras e elaborarem as classificações, repassando-as à Coordenadora Geral, a saber: Poesia: Silvia Ferrante; Conto: Maria José Gargantini Moreira; Crônica: Antônio “Nino” Barbin. As Comissões Julgadoras serão assim compostas: Poesia: Acadêmicos Beatriz Virgínia C. Pinto; Ana Lúcia Finazzi, Maria Cecília Malheiro, Vedionil do Império e Clóvis Vieira; Conto: Acadêmicos João Sérgio Januzelli de Souza, Lauro Augusto B. Borges, Neusa Maria S. Menezes, Luiz Antônio Spada e Gilda Magalhães Nardoto. Crônica: Acadêmicos Carmen Lúcia Balestrin, Sônia S. Quintaneiro, Sérgio Meirelles de Oliveira, Clineida A. Junqueira Jacomini e Maria Inês Prado.

Projeto “Redação na Escola” 30/03/2009 - Agência de Desenvolvimento, dependências da CIESP O projeto pretende estimular a pesquisa histórica, cultural, cientifica e de valores junto aos estudantes das escolas da rede pública e privada de ensino fundamental e médio de nossa cidade. Esteve presente, também, a idealizadora do projeto, escritora Lucelena Maia, para definir os diversos itens do projeto 1º Concurso de Redação nas Escolas. Para tanto, foram convidadas: nossa Academia de Letras, a Agência de Desenvolvimento e a Associação Comercial e Empresarial, todas locais, as quais estiveram representadas pelas seguintes pessoas: Academia de Letras: acadêmicos Maria Célia de Campos Marcondes, Antônio “Nino” Barbin, Neusa Maria S. Menezes, Luiz Antônio Spada e Sílvia Ferrante. Todos os acadêmicos foram convidados, via e-mail, especialmente os ligados ao ensino da língua portuguesa. Associação Comercial: Ana Cláudia Zanchetta C. Ribeiro Santos, Vice-Presidente. Agência de Desenvolvimento: Amélia Maria Queiroz Melo, Diretora Executiva e os estagiários Daniela Sargaço e Lucas de Lima Costa. -205-


Ernani Almeida Paiva é o patrono do Concurso de Literatura - e outros assuntos 29/04/2009- Residência da Sra. presidente Maria Célia de Campos Marcondes A Presidente Maria Célia abordou o primeiro tema do encontro: a sugestão para compra, pela Academia, de um computador “Notebook” e impressora, para uso da Secretaria da Casa, ou por qualquer dos acadêmicos em atividades de nosso interesse. Ato continuo, a Sra. Presidente informou aos presentes que, infelizmente, não teremos condição de realizar o Curso de Literatura idealizado em reuniões anteriores, por falta de disponibilidade dos acadêmicos (professores de literatura) cogitados para tal mister. Maria Célia declarou-se, também, sem tempo disponível para essa empreitada, e sugeriu que esse projeto seja discutido pela próxima Diretoria, enfatizando que, quando isso ocorrer, colocar-se-á à disposição para colaborar nessa elaboração. Maria Célia sugeriu uma consulta à Livraria Papyrus, visando a exposição para venda de quantos exemplares seja possível de nossa II Antologia da Academia de Letras, ao preço unitário de R$ 10,00. Por derradeiro, a Sra. Presidente solicitou ao 1º Secretário Barbin que elaborasse os seguintes ofícios: - Ao Acadêmico Palmyro Ferranti, comunicando a decisão unânime de nossa Diretoria em isentá-lo, a partir deste exercício de 2009, da obrigação de pagar a anuidade devida aos cofres da Academia pelo quadro de acadêmicos, tornando-o sócio remido; ao Acadêmico Ernani de Almeida Paiva, informando-o de que foi nomeado Patrono de nosso XVII Concurso de Poesia, Conto e Crônica e as Sras. Ana Maria Salomão e Suia Legaspe, por trazerem para nossa biblioteca o acervo literário da saudosa e consagrada poeta sanjoanense Orides Fontela. Luiza Dezena Torres Silva fala sobre o tema “Uma adolescente e suas impressões de viagem” 09/05/2009 - sede da Academia de Letras A Presidente Maria Célia, leu o seguinte poema da lavra de nosso saudoso Confrade José Simoni, que ocupou a Cadeira 19 “Primavera”. A Sra. Presidente convidou a confreira Gilda Magalhães Nardoto para saudar e fazer a apresentação da oradora da noite, acadêmica Luiza Dezena Torres Silva, mister de que a Confreira Gilda se desincumbiu com muita competência e concisão. Com a palavra, Luiza Dezena Torres Silva relembrou, com riqueza de detalhes e de maneira muito agradável, a viagem que fez à Europa, no ano de 1945, como babá de uma família italiana, durante 5 meses, vivenciando tudo o que conhecia apenas através de seus inseparáveis companheiros, os livros. Retomando a palavra, Maria Célia anunciou: “não podemos nos esquecer do Dia das Mães”, pedindo à confreira Clineida Andrade Junqueira Jacomini que fizesse uma homenagem às mães, que a seguir louvou a figura de sua mãe, confessando não gostar da maneira comercial como a data é comemorada. Especial menção ao confrade Francisco de Assis C. Arten, que defendeu, brilhantemente, tese de doutorado na PUC, em São Paulo. Disse a Presidente: E, entre tantas pessoas que costumam freqüentar nossas reuniões, queria fazer menção ao Sr. Juarez Lúcio Rezende, que há muitos anos, com-206-


parece com grande assiduidade aos nossos eventos. Convites: Dois da Academia Ituana de Letras, a saber: Lançamento do livro “Adolfo Pinto - Ação e Cidadania” de autoria do acadêmico José Carlos Higel, em 17 de abril p. passado. Esse lançamento fez parte dos festejos comemorativos do 4º Centenário da cidade de Itu e o outro é sobre o Primeiro Encontro Cultural “Letras e Música”, em 26 de abril último, numa homenagem a Corporação Musical “União dos Artistas” de Itu. Para o 1º Leilão de Arte da Sociedade Esportiva Sanjoanense, no dia 8 de maio em curso, na sede social do Clube. E para a exposição de fotografias “Made in China” do fotógrafo Gil Sibin, nas dependências do CLAC.

Academia compra um “notebook” 22/05/2009 - Residência da Presidente Maria Célia de Campos Marcondes Nossa Academia de Letras adquiriu um Laptop - micro computador portátil, com impressora, roteador para rede sem fio, mouse mini portátil Dell Glose e os anexos necessários. Todo o equipamento será de uso exclusivo da Academia de Letras de São João da Boa Vista e permanecerá em poder da Secretaria em exercício, atualmente ocupada pelo 1º Secretário Antônio “Nino” Barbin.

Sônia Quintaneiro fala sobre José Lins do Rego – Homenagem à Carmen Miranda 27/06/2009 – Pousada do Bosque na Fazenda Desterro, de propriedade da confreira Maria Cecília Azevedo Malheiro Com o aconchego da lareira numa noite chuvosa e fria na Pousada do Bosque, na qual aconteceu a apresentação da “fala acadêmica” da confreira Sônia Maria Silva Quintaneiro, que nos apresentou seu trabalho sobre a obra “Fogo Morto” de José Lins do Rego. Sônia fez uma ligeira introdução de seu trabalho e após, de maneira competente e agradável nos deu verdadeira aula sobre a obra “Fogo Morto” do consagrado escritor José Lins do Rego, um dos principais representantes do romance nordestino. A palestrante nos explicou que “Fogo Morto” é considerado seu melhor romance, tendo por cenário os engenhos de açúcar nordestinos, retratados também em outras obras suas. A confreira Sônia Quintaneiro devolveu a palavra à Presidente Maria Célia, que anunciou uma singela homenagem aos cem anos do nascimento de nossa mais famosa cantora popular, Carmen Miranda. Para tanto, passou a palavra ao Acadêmico Antônio “Nino” Barbin, que apresentou uma breve biografia da homenageada, bem como fez a apresentação da cantora sanjoanense Priscila Rehder, que apresentou-se acompanhada pelo músico Maurício da Silva (tecladista) e nos brindou com as seguintes números musicais, todos gravados por Carmen Miranda: “Tai” (também conhecido como “Pra você gostar de mim”); “South American Way”; “E o mundo não se acabou”; “Camisa Listrada” e “Tico-Tico no Fubá”.

Um terreno que o poder público poderá doar à Academia 12/08/2009 - Residência da Presidente Maria Célia de Campos Marcondes, R. -207-


São José, 290 A Presidente Maria Célia abriu os trabalhos, passando a palavra ao Acadêmico João Otávio Bastos Junqueira, que comunicou aos presentes ter localizado um local ideal para a construção de nossa futura sede. Trata-se de um terreno vizinho a um espaço de 3.000 m2, no bairro Terras de São José, em nosso município, terreno esse doado pela prefeitura municipal local à CAASH, onde já estão sendo construído auditório e salão para festas, que poderiam ser utilizados pela nossa Academia. A Sra. Presidente Maria Célia comentou ainda a falta de resposta do Sr. Prefeito Municipal Nelson Mancini Nicolau ao ofício do ano passado solicitando verba de R$ 6.000,00 para nossa Academia. No dia 19 de setembro próximo, vários acadêmicos participarão como jurados na seleção dos trabalhos, na escola “Joaquim José’, na parte da manhã. A noite de premiação acontecerá na Sociedade Esportiva Sanjoanense no dia 28 de outubro p. futuro, às 20 horas. Acontecerá o lançamento do livro com os trabalhos classificados e noite de autógrafos de seus autores. Existem premiações pleiteadas junto às empresas Magazine Luíza e Chocolate Garoto, ainda não confirmadas. Centenário de Euclides da Cunha – Apresentação do Coral Fonseca 22/08/2009 - Igreja Nossa Senhora Aparecida A solenidade foi aberta pelo coral Fonseca da vizinha cidade de São José do Rio Pardo, postado no Coro da igreja, com uma breve seleção musical, com destaque para “La vie en rose”, de Edith Piaff. Usando a palavra, a Sra. Presidente da Arcádia, Maria Célia de Campos Marcondes declamou fragmentos dos poemas de Manoel Bandeira “A vida assim nos afeiçoa” e “Paráfrase”. Após, Maria Célia solicitou ao Acadêmico João Baptista Scannapieco, que apresentasse, oficialmente, a homenagem da Academia de Letras aos saudosos Confrades Edwald Vallin e Antônio Marcelino de Oliveira, recentemente falecidos, o que se configuram em breves mas significativas palavras. Retomando a palavra, a Sra. Presidente assim se expressou “A Academia de Letras, nesta noite, une-se a todos os amantes da literatura, que neste ano de 2009, homenageiam, com eventos Literários dos mais diversos, os cem anos do falecimento de Euclides da Cunha, um dos maiores nomes da literatura brasileira. Para tanto, programou uma noite litero-musical com a Dra. Maria Olivia Garcia Ribeiro Arruda e a Maestrina Maria Teresa Ratti de Oliveira, regente do Coral Fonseca!” A seguir, Maria Célia convidou os Acadêmicos Rodrigo Falconi e José Rosa Costa para conduzirem a palestrante da noite Dra. Maria Olivia Garcia Ribeiro de Arruda ao espaço onde ela usaria a palavra. Pediu, então, a Sra. Presidente à Acadêmica Sônia S. Quintaneiro que fizesse a saudação protocolar à conferencista. Foi informado, assim, aos presentes que a Dra. Maria Olivia é professora aposentada da rede estadual. Professora da UNIP de Literatura Brasileira e Portuguesa. Lecionou jornalismo no UNIPAE local e Letras na FEUC. Doutora em Teoria e História Literária na UNICAMP, com a tese “O lamento dos oprimidos em Augusto dos Anjos”. É articulista do Jornal Democrata. Para a palestra da Dra. Maria Olivia foi montado no recinto um moderno sistema -208-


de projeção de slides “PowerPoint”, que foi coordenado pelo Acadêmico Luiz Antônio Spada, coadjuvado por seu filho Alfredo Spada. A conferencista fez uma brilhante exposição sobre a obra literária euclidiana, enfatizando que o brilhante escritor foi também filósofo, sociólogo, positivista, engenheiro e jornalista, discorrendo sobre sua obra-prima “Os Sertões”. Em “Judas Ahsverus” concentrou o aspecto principal de sua fala, comentando com riqueza de detalhes, ‘a saga dos trabalhadores nos seringais da Amazônia. Aliás, “O Mecanismo Vitimário em Judas Ahsverus” é um texto do livro “À Margem da História” de Euclides da Cunha, abordando predominância do coletivo sobre o pessoal”, no binômio Opressor/ Oprimido. Fez uma análise fundamentada na teoria de Rennèe Girará, que se encontra em seu (dele) livro “O Bode Expiatório”. A seguir, a Presidente Maria Célia convidou os Acadêmicos José Carlos Sibila e Neusa Menezes a conduzirem a maestrina Maria Teresa Ratti de Oliveira a frente do coral Fonseca, que já se encontrava postado na área do altar mor da Igreja. A seguir, solicitou à Confreira Vânia Gonçalves Noronha que fizesse a saudação à maestrina, oportunidade em que nossa acadêmica apresentou um breve histórico da regente e de seu coral, os quais nos brindaram com uma bem escolhida seleção musical, na qual se destacaram “Roda Pião” de Dorival Caymmi e “Tiro ao Árvaro” de Adoniram Barbosa, entre outras. Finda a muito agradável apresentação coralistica, Maria Célia ofertou à Dra. Maria Olivia e à Maestrina Maria Tereza um exemplar de nossa II Antologia da Academia de Letras, através dos Acadêmicos Maria Inês Prado e Wildes Antônio Bruscato, respectivamente.” Encontrava-se presente no evento a professora de música e pianista sanjoanense, Sra. Míriam Pipano, que, durante algum tempo lecionou a “divina arte” na cidade de São José do Rio Pardo, tendo sido professora da maestrina Maria Tereza e de várias cantoras do Coral. Por essas justas razões a Profa. Míriam, considerada expoente musical de nossa cidade, recebeu singela homenagem dos componentes coralistas, num momento de grande emoção. Maria Célia anunciou que nessa mesma noite, iniciava-se a Semana Atílio Eduardo Gallo Lopes, acontecimento importante da área teatral, nas dependências de nosso Theatro Municipal. Referido artista, de saudosa memória, era filho do Sr. José Rezende Lopes, memorialista sanjoanense e freqüentador assíduo de nossas reuniões.

Eleição de Lucelena Maia - Adélia Jorge Adib Nagib torna-se Membro Correspondente 04/09/2009 - residência da Presidente Maria Célia de Campos Marcondes. Foi eleita pra ocupar a cadeira 13, Lucelena Maia, que ficou vaga após o pedido da acadêmica Adélia Adib Najib, titular da cadeira, para passar a Membro Correspondente.

julgamento da Redações – Projeto “Redação na Escola” 19/09/2009 - Escola Estadual “Joaquim José” Na Escola Joaquim José aconteceu uma Reunião desta Arcádia, para serem lidas, julgadas e, posteriormente, classificadas, as quatro melhores redações de cada série -209-


dos estudantes do ensino fundamental e médio, dentro do Projeto “Redação na Escola” - 2009 - “GENTE”. A vice-diretora da Escola, profa. Rosana Ferraz Cachola Gallo recebeu os seguintes membros de nossa Academia de Letras: Ana Lúcia Finazzi, Vânia Gonçalves Noronha, Luiza Dezena Torres da Silva, Carmen Lúcia Balestrin, Clineida Andrade Junqueira Jacomini, Maria Cecília Azevedo Malheiro, Neusa Maria Soares de Menezes, Maria Inês Prado, Luiz Antônio Spada, Sônia Maria Silva Quintaneiro, Gilda Magalhães Nardoto, Silvia Tereza Ferrante Marcos, Maria Célia de Campos Marcondes e Lucelena Maia. Professores convidados: Adriana Palladino, Heloise Nara Amorin, José Marcondes e Flávia de Almeida Noronha Carioca (Fafá). Foram as seguintes as escolas públicas e particulares participantes: Colégio Objetivo, C.O.C. São João, Colégio El Shadai, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia, Anglo São João, Colégio Integral, Externato Santo Agostinho, Colégio IntegralEnsino Médio, Centro de Educação São João Batista/Anglo, Colégio Dom Bosco, Centro Educacional SESI 156, EME IF Dr. José Procópio do Amaral, EMEIF Pedro Vaz de Lima, EMEIF Genoefa Pan Bernardo, EMEIF Prof. Germano Cassiolato, EMEIF José Feres Castelhano, EMEIF Sarah Salomão, EMEIF José Inácio Diniz EMEIF Luiza de Lima Teixeira, E.E. Antônio dos Santos Cabral, E.E. Cel. Joaquim José, E.E. Profa. Maria Leonor Alvarez e Silva, E.E. Cel. Cristiano Osório de Oliveira, E. S. Profa. Anésia Martins Mattos, E.E. Prof. Domingos Theodoro O. Azevedo, E.E. Dr. Teófilo de Andrade, E.S. Prof. Francisco Dias Paschoal.

Premiação do 17º Concurso de Poesia, Conto e Crônica 26/09/2009 - Auditório “José Edgard Simon Alonso” do UNIFAE A presidente Maria Célia de Campos Marcondes abriu a solenidade, declamando fragmentos do poema “Solicitude” do saudoso Acadêmico Emílio Lansac Toha, de seu livro” “Remanso”. No ambiente festivo havia projeção de DVD e fotos do Acadêmico Ernani de Almeida Paiva e de alguns eventos da Academia de Letras. Em seguida, Maria Célia passou a presidência da sessão à acadêmica Ana Lucia Finazzi, coordenadora do Concurso, que deu segmento a premiação. Tem havido aumento no número de participações, o alcance geográfico do Concurso, graças à Internet, tem sido cada vez maior e tem havido, também, melhoria na qualidade dos trabalhos inscritos. Seu regulamento precisou, pois, sofrer atualizações. Dessa maneira, o Concurso,que era de âmbito local e regional, tornou-se nacional e mesmo internacional, com participação de concorrentes de Portugal. Foi necessário, ainda, fazer divisões de acordo com as faixas etárias dos participantes. Trabalhos inscritos:- 322, a saber: 165 poesias - 89 contos - 68 crônicas Oitenta cidades participantes, sendo 77 brasileiras, representando 5 estados e 3 cidades de Portugal. São Paulo – 27; Rio Grande do Sul – 6; Bahia – 6; Santa Catarina – 5; Pernambuco – 3; Paraná – 4; Sergipe – 1; Goiás - 2; Espírito Santo – 1; Pará – 1; Mato Grosso do Sul – 11; Ceará – 1; Rio de Janeiro – 8; Minas Gerais – 9; Distrito Federal – 2. Foi exposto no telão colocado no ambiente festivo um vídeo com a fala do Patrono Ernani, que, infelizmente, por compromissos assumidos anteriormente, não pode estar presente ao evento. Terminado esse significativo momento, Ana Lúcia passou a palavra a Acadêmica -210-


Vânia Gonçalves Noronha, que fez a apresentação da Camerata “Afinando as Cordas”. O grupo musical, de apuradíssimo repertório e refinada técnica, sob a regência do maestro João Batista Rodrigues Jr., fez primorosa exibição de sua arte, através de seus oito violonistas. A Confreira Ana Lúcia, convocou a Acadêmica Beatriz Virgínia C. Pinto para que lesse uma breve biografia do saudoso Acadêmico Emílio Lansac Toha, que dá nome ao prêmio de Poesia do Concurso. Na sessão seguinte, foi apresentada a premiação da categoria “CONTO”, iniciada com a leitura de uma breve biografia do pranteado Acadêmico Octávio Pereira Leite, que dá nome ao prêmio dessa categoria, pela Acadêmica Maria José Gargantini Moreira. Encerrando a entrega dos prêmios, da categoria Crônica, foi obedecido este programai leitura da biografia do saudoso Acadêmico Fábio de Carvalho Noronha (nome do prêmio dessa categoria) pela Acadêmica Gilda Magalhães Nardoto. Através da internet, vídeo conferência “on line”, estiveram: lonita Kesia Pereira - Sapucaia do Sul – RS; Letícia Teixeira Rocha - São Gonçalo – RJ e -Roberto Klotz - Brasília – DF Através do vídeo estiveram: Thiago Emanuel Luzzi Galvão - São Paulo – SP; Braido de Souza dos Santos - São Paulo – SP; Maria Luiza Machado Porath - Florianópolis – SC; Jurandir Araguaia Leite Neto - Goiânia – GO; Carlos Bruni Fernandes - São Paulo - SP. Encerrando, a presidente Maria Célia agradeceu de maneira especial, as confreiras Ana Lúcia S. Silveira Finazzi, que coordenou, com tanta eficácia, todo o trabalho relativo a este Concurso e Neusa Maria Soares de Menezes, responsável pela vídeo conferência, inovação tecnológica introduzida nesta edição do Concurso, com absoluto êxito.

Defesa Oral dos candidatos do Projeto “Redação na Escola” 03/10/2009 - Escola Estadual “Joaquim José” Nesta data ocorreu a Reunião da Academia, que se constituiu na 1ª fase para Defesa Oral dos candidatos e 2ª fase para classificação do 1º ao 4º lugar do projeto “Redação na Escola”, tema “Gente”. Estiveram presentes os Acadêmicos: José Carlos Sibila Barbosa, Silvia Ferrante, Maria Célia C. Marcondes, Neusa S. Menezes, Vânia G. Noronha, Gilda M. Nardoto, Maria Cecília A. MaIheiro, Ana Lúcia Finazzi, Lucelena Maia, Luiza Dezena, mais as voluntárias:- Adriana Palladino e Heloísa Amorim. Houve necessidade de alguns acadêmicos se desdobrarem em mais de uma série, pela falta de acadêmicos que pudessem participar. A solenidade de encerramento do Concurso, com a entrega da premiação ocorrerá no dia 28 de outubro corrente, no salão social da Sociedade Esportiva Sanjoanense.

Posse de Lucelena Maia 24/10/2009 - sede da Academia de Letras Abriu a sessão a Presidente da Casa, Acadêmica Maria Célia de Campos Mar-211-


condes, com fragmentos do poema “Vaidade”, que se encontra na coleção “Pense Comigo” de autoria do saudoso Acadêmico Munir Moukarzel, que ocupou a Cadeira 03, Patrono Alphonsus de Guimarães. A Sra. Presidente, passou-a a palavra à acadêmica Neusa Maria Soares de Menezes, para a saudação protocolar, em nome da nossa Academia de Letras à neo Acadêmica Lucelena Maia. Foi apresentada uma breve biografia da neófita Confreira, com destaque para suas publicações de livros e pela curadoria do evento “Redação na Escola, que obteve pleno êxito. Ato contínuo, Maria Célia passou à entrega das insígnias da Academia à Lucelena Maia, e, para tanto, convidou o Confrade Pe. José Benedito Almeida David para que entregasse o diploma de posse, e convidou o Acadêmico Ronaldo Frigini para que fizesse a entrega do medalhão acadêmico. A seguir, solicitou ao Confrade João Sérgio Januzelli Souza que lhe passasse às mãos um exemplar de nossa II Antologia da Academia de Letras. Após esses atos, a Sra. Presidente solicitou ao Acadêmico João Baptista Scannapieco, Chefe do Cerimonial, que encaminhoou a Acadêmica Lucelena Maia para assinar o Livro de Posse, após a leitura de seus termos pelo Confrade Antônio “Nino” Barbin, Passada a palavra à neo acadêmica Lucelena Maia, esta brindou os presentes com uma brilhante alocução, em que apresentou breves biografias de seus antecessores, Hélio Corrêa Fonseca e Adélia Jorge Adib Nagib. A seguir, aconteceu sua apresentação, de maneira muito original, pois nos falou sobre a trajetória do escritor, entremeando participações teatrais dos jovens atores da “Trupe Tac - Teatral de Arte e Cultura’, a seguir relacionados, dirigidos pela Profa. Andréia Mourão: André Bertoldo, Beatriz Ormastroni, Bruna Barbosa, Carlos Gimenez Jr., Jéssica Miranda, Luciano Mansano, Mayron Miranda, Paulo Andrade, Raquel Pinheiro, Raquel Botelho, Rebeca Monteiro, Renan Bezan, Ricardo Contreras, Sillas Carvalho e Viviane Rissardi. Em sua apresentação, Lucelena contou também com a participação musical da Acadêmica Silvia Perrante (canto) e dos músicos Manuel Lima (violão) e José Teixeira (percussão), com os seguintes números: “Eu te amo” (Chico Buarque e Tom Jobim), “Roda Viva” (Chico Buarque), “Cotidiano n e 2” (Toquinho e Vinícius de Moraes), “Rancho das Namoradas” (Ary Barroso) e “Valsinha” (Chico Buarque). Publicações recebidas: livro “Crônicas Rimadas”, do Acadêmico Correspondente João Batista Sguassabia, Revista “ATUA” da ACE local; Correspondências recebidas: Academia Cearense de Letras, Maria Romana da Costa Lopes - Faro - Portugal, Nota Serviços e Representações - Uberlândia - MG (as. Augusta Mota), e-mail Sidney Beraldo - Secr. de Gestão do Estado de São Paulo; - Referências a Acadêmicos: Silvia Ferrante classificou-se num concurso de fotografias da Secretaria de Estado da Cultura, denominado “África em nós!” A foto será publicada no livro desse evento e fará parte de uma exposição. O Acadêmico: João Sérgio Januzelli Souza convida a todos para assistirem ao programa “Prosa Caipira”, apresentado por ele, a partir do dia 21 de outubro corrente, às 20 horas, pelo Canal São João, canal 22, TV a Cabo, nos horários: terças - 20H/23h, sábados 12h/19 h e domingos 9H/16h. -212-


Premiação Concurso “Redação na Escola” que faz parte do Prjeto “Jovem Escritor” 28/10/2009 – Sede Social da Sociedade Esportiva Sanjoanense A memorável noitada iniciou-se com a leitura pela Senhora Presidente da Arcádia, Acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes, de fragmentos do poema de Alberto Caieiro, heterônimo de Fernando Pessoa, “O Tejo é mais Belo”. Em seguida, falou Maria Célia: “A Academia de Letras de São João da Boa Vista sente-se honrada em realizar este evento, o primeiro de uma série, que sabemos longa. Fazem parte dos objetivos desta Arcádia a divulgação e incentivo à leitura e à escrita. Envolver crianças e jovens neste objetivo é semear. E saber que estamos levando-os a desenvolverem a criatividade, a adquirirem o gosto pela literatura, atividades tão enriquecedoras e de tão grande potencial educativo. “Os livros governam o mundo” é a frase que consta em nosso emblema, é a verdade em que acreditamos. Dessa maneira, a realização deste evento, dentro do projeto acadêmico “Jovem Escritor”, assim como a do nosso Concurso de Poesia, Conto e Crônica, que neste a no de 2009, completou sua XVII edição, com concorrentes do Brasil inteiro e mais Portugal, traz-nos imensa satisfação, a sensação de dever cumprido de que ‘Combatemos o bom combate’, como disse o apóstolo Paulo, além da certeza que trilhamos o caminho a que se propõe a Academia de Letras de São João da Boa Vista, que junto com a ACE-Associação Comercial e Empresarial de São João da Boa Vista e, também, a Acadêmica e Coordenadora do projeto, Lucelena Maia. Assim, temos o imenso prazer, em fazer a premiação nesta noite, do Concurso Redação na Escola - 2009 - GENTE”. Após a fala enaltecendo a grande importância e a emoção dos momentos vividos na memorável solenidade, passou-se à entrega da premiação merecida pelos classificados no Concurso “Redação na Escola”. Foram entregues a cada um dos 44 classificados uma sacola de material biodegradável, contendo:- uma camiseta com logotipo do Concurso (ACE e Academia de Letras); 10 Antologias com as 44 redações vencedoras; 1 volume da II Antologia da Academia de Letras de São João da Boa Vista; chocolates da “Garoto; uma caneta esferográfica. Após encerrada a entrega dos prêmios pela Presidente, Coordenadora, Acadêmicos, Diretores e Professores presentes aos primeiros classificados em cada série, eles foram para o “hall” de entrada do salão de festas da Sociedade Esportiva Sanjoanense, onde autografaram os livros. Deixamos consignado que este Projeto foi de grande significação para a Academia de Letras, que se sentiu enriquecida e valorizada por incentivar os talentos jovens da cidade. A Acadêmica Neusa S. Menezes fez montagem do “Data-Show” e dos vídeos. O Confrade Luiz Antônio Spada cuidou da parte elétrica e do som. O Prof. José Marcondes, esposo da Presidente Maria Célia, fez toda a cobertura fotográfica, como, aliás, vem acontecendo em todos os eventos da Academia de Letras. -213-


Lançamento do livro “História Administrativa e Política de São João da Boa Vista”, de José Osório de Oliveira Azevedo 07/11/2009 - Sede da Academia de Letras, Praça Rui Barbosa, 41 A Sra. Presidente Maria Célia de Campos Marcondes, abriu a solenidade com a leitura do poema MEADA de Orides Fontela, do livro “Transposição”. A referida obra já houvera sido lançada em 1975, sendo a presente edição organizada pelo filho do autor, nosso Acadêmico José Osório Azevedo Júnior, filho do autor, foi o organizador, o responsável pela presente edição. Em seguida, o acadêmico Rodrigo Alexandre Rossi Falconi, que leu breve biografia do autor do livro, o acadêmico fundador José Osório de Oliveira Azevedo e o acadêmico José Osório de Azevedo Jr., filho do autor e organizador da edição, falou emocionadamente sobre seu pai e sua obra. O acadêmico João Baptista Scannapieco, também Presidente do Arquivo Municipal Matildes Lopes Salomão, falou sobre sua admiração pelo autor. Retomando a palavra, Maria Célia agradeceu a presença dos jornais “O Município”, “Edição Extra”, “Gazeta de São João” e da TV União. A reunião contou com as presenças dos senhores: Sr. Nelson Mancine Nicolau, DD. Prefeito Municipal de nossa cidade; Sr. Dr. José Benedito Tarifa, DD. Desembargador e Sr. Sidney Beraldo, DD. Secretário de Estado de Gestão Pública, acadêmicos, amigos e familiares do autor.

Lançamento do livro “Histórias Bancárias” do acadêmico Nege Além 21/11/2009 - Papyrus-Livraria A presidente da Academia, Maria Célia de Campos Marcondes, que disse da honra e alegria de nossa Arcádia em poder realizar o lançamento de uma obra de mais um de nossos acadêmicos. Disse da estima e admiração que todos nós temos pelo confrade Nege Além, nosso talentoso e sempre cordial companheiro de ideais. Passou a seguir a palavra ao 1º Secretário Antônio “Nino” Barbin, que fez uma saudação em nome da Academia, ao homenageado da tarde. Barbin enfatizou sua estima pelo autor, enaltecendo-lhe suas habilidades literárias e seu domínio do idioma pátrio, lembrando também que Nege Além é o Acadêmico mais presente em nossa Pagina Literária junto ao jornal local “O Município”. Fez uso então da palavra o homenageado Nege, que agradeceu o apoio de nossa Academia, a gentileza dos proprietários da Papyrus Livraria, Sr. Francisco Bezerra e sua esposa Sra. Lúcia Bezerra, em ceder seu estabelecimento para o lançamento de seu mais recente livro. Procedeu-se, então, à tarde de autógrafos, com a venda de vários livros aos presentes.

Heitor Villa Lobos, homenagem nos cinqüenta anos de seu falecimento 22/11/2009 - Theatro Municipal A Academia de Letras promove homenagem ao maestro, músico e compositor Heitor Villa Lobos, nos cinqüenta anos de seu falecimento. O evento aconteceu dentro do “Projeto Seis da Tarde”. -214-


Abriu a solenidade a Sra. Presidente Maria Célia de Campos Marcondes, passando a seguir a palavra ao acadêmico Ronaldo Frigini, que fez a narração sobre a época em viveu Villa-Lobos. A acadêmica Silvia Ferrante, da platéia, declama o poema “Filosofia” de Ascenso Ferreira, em conjunto com o Acadêmico Luiz Antônio Spada. A seguir, um momento musical:- “Canção do poeta do século XVIII, com as acadêmicas Neusa Menezes (canto) e Vânia Noronha (piano). Após essa apresentação, a Acadêmica Lucelena Maia declama “Poética”, de Manuel Bandeira. Intercalando músicas aos textos, é apresentada a peça musical “Zangou-se o cravo com a rosa”, com Débora Bulha Urias (piano) e “Vamos todos cirandar”, com João Pedro Cardoso Censoni (piano). Depois da fala do acadêmico Ronaldo Frigini, mais um momento musical acontece: “Modinha - Seresta nº 5, com as Acadêmicas Neusa Menezes (canto) e Vânia Noronha (piano). Após essa apresentação, volta ao palco o acadêmico Luiz Antônio Spada e declama “Noite Morta”, de Manuel Bandeira. Mais um momento musical na noitada:- “Prelúdio da Bachiana Brasileira nº 4, com Fernando Honorio Cunha (violino) e Douglas Honorio Cunha (piano). Terminado o número musical, volta a acadêmica Sônia Quintaneiro para declamar: “Quadrilha” de Carlos Drummond de Andrade. Após a poesia, volta a música. Desta, feita “Tira o seu pézinho”, com Giovana Tramonte (piano) e “A moda da carranquinha”, com Luísa Nery Costa Silva (piano). O narrador confrade Ronaldo Frigini volta e prossegue o texto: “Na audácia criativa dos anos 1920 produz as Serestas, os Choros, os Estudos para violão e as Cirandas para piano” (...). Terminado o breve histórico de Villa-Lobos, ele, a um só tempo conciso e abrangente, conseguiu passar a todos os presentes a essência de sua brilhante carreira musical, tivemos o derradeiro momento musical da noitada, com a peça “Melodia Sentimental”, interpretada por Neusa Menezes (canto) e Vânia Noronha (piano). E encerrando a apresentação litero-musical, apresentou-se a Acadêmica Silvia Perrante, que declamou o poema “Memória” de Carlos Drummond de Andrade. Encerrando a sessão lítero-musical da noitada, as Acadêmicas Neusa Menezes (canto) e Vânia Noronha (piano) apresentaram “Cantilena da Bachiana Brasileira nº 5.

Eleição de Donisete Tavares Moraes Oliveira 25/11/2009 - residência da Presidente Maria Célia de Campos Marcondes, na Rua São José, 290 Foi eleito Donisete Tavares Moraes Oliveira, para ocupar a Cadeira nº 38, Patrono David Antunes, que ficou vaga com o falecimento do saudoso Reverendo Edwald Vallin.

Confraternização natalina 28/11/2009 - Pousada do Bosque, na Fazenda Desterro A abertura do encontro foi feita pela Presidente da Academia, confreira Maria Célia de Campos Marcondes, que agradeceu a participação dos acadêmicos durante -215-


o ano de 2009 na dinâmica da Arcádia. A seguir, passou a palavra ao acadêmico José Osório Azevedo Júnior, que fez a saudação natalina aos presentes, em nome da Academia de Letras. Logo após, Maria Célia anunciou o primeiro número musical do encontro: “Noite Santa” (melodia do século XVIII) interpretada pelas acadêmicas Neusa M. S. Menezes (canto) e Vânia Noronha (teclado). Ato contínuo, a Acadêmica Maria Inês Prado leu a crônica de sua lavra “Neste Natal”. Entremeando música à literatura, as acadêmicas Silvia Ferrante (canto) e Vânia Noronha (teclado) interpretaram a canção “Natal Branco”, com letra do acadêmico Clóvis Vieira. O acadêmico Luiz Antônio Spada declamou o poema “Deito-me no teu corpo”, de Albano Martins. Spada fez também algumas considerações sobre a importância dos encontros acadêmicos. Para terminar, mais um momento musical, desta feita “Cantilena da Bachiana nº 5”, com as Acadêmicas Neusa M.S. Menezes (voz) e Vânia G. Noronha (teclado).

Pagu, homenagem ao centenário de nascimento - concurso “Pagu - 100 Anos de História”. 08/01/2010 - Residência da Presidente, Maria Célia de Campos Marcondes Em homenagem ao centenário da escritora e ativista política sanjoanense, Patrícia Rehder Galvão – Pagu, a Academia de Letras lançou um concurso literário denominado “Pagu, 100 anos de história”. Ficou decidido que a premiação será no dia 20 de novembro do ano em curso, no Theatro Municipal local. Os trabalhos vencedores serão publicados em antologia sob condições a serem oportunamente definidas. Haverá duas categorias de concorrentes: de 14 a 18 anos, com o tema “Pagu e sua trajetória artístico literária”; e outra, de 19 anos em diante com o tema “Pagu fez a diferença?” Comissão Julgadora:- João Olívio Sibin, Marcos Silva, Fátima Ribeiro, Josué Hentz e Lúcia Maria Teixeira Furlani (autora do livro “Pagu, livre na imaginação, no espaço e no tempo”, doutora e professora da Universidade Santa Cecília - UNISANTA, de Santos - SP. A coordenadora desse evento será a acadêmica Maria Inês Araújo Prado.

Regulamento do 18º Concurso Literário de Prosa e Poesia 18/01/2010 - residência da Presidente Maria Célia de Campos Marcondes Ficou decidido que a coordenação geral do Concurso Literário, continuará com a acadêmica Ana Lúcia Sguassabia Silveira Finazzi, sendo o Patrono escolhido para o ano de 2010, o acadêmico Teófilo Ribeiro de Andrade Filho. A coordenadora Ana Lúcia sugeriu que o Concurso tenha duas categorias: Poesia e Prosa (que englobará Crônica e Conto), sugestão aceita unanimemente pelos acadêmicos presentes, a saber: Maria Célia de Campos Marcondes, Antônio “Nino” Barbin, Maria José Gargantini Moreira, Beatriz Virgínia. C. Pinto, Maria Inês Prado, Silvia Ferrante, Lucelena Maia e Vânia Gonçalves Noronha. Os prêmios serão: para Poesia Emílio Lansac Toha e para Prosa Fábio de Carvalho Noronha. -216-


Para as comissões julgadoras serão convidados os acadêmicos: Para a Categoria Poesia: Lucelena Maia, Lucila Martarello Astolpho, Ana Lúcia Finazzi, Maria Cecília Malheiro, Vedionil do Império e João Sérgio Januzelli Souza, com coordenação de Silvia Ferrante. Para a categoria Prosa, os Confrades Lauro B. Borges, Maria Inês Prado, Sônia S. Quintaneiro, Antônio “Nino” Barbin, Carmen Lúcia Balestrin, Gilda M. Nardoto e Clineida J. Jacomini, com coordenação de Maria José G. Moreira. A premiação acontecerá no dia 25 de setembro próximo, no auditório do UNIFAE.

2º Projeto “Redação na Escola” 20/01/2010 - Agência de Desenvolvimento – Edifício do CIESP A presidente Maria Célia juntos com outros acadêmicos estiveram na Agência de Desenvolvimento que trabalha em parceria com a Academia de Letras, no 2º Projeto “Redação na Escola”. Que tem a coordenação da acadêmica Lucelena Maia. Estiveram presentes além da presidente, os seguintes acadêmicos: Antônio “Nino” Barbin, Neusa Maria Soares de Menezes, Lucelena Maia, Silvia Ferrante e José Carlos Sibila Barbosa e a Diretora da Agência de Desenvolvimento Sra. Maria Amélia Queiroz. Ficou decidido que o Projeto “Jovem Escritor” - II Concurso Redação na Escola terá no ano de 2010 o tema “São João da Boa Vista Sentimentos e Ações”, divido nas seguintes modalidades: Ensino fundamental: 1º ano: desenho “São João Minha Cidade”; 2º ano: desenho “São João Minha Cidade”; 3º ano: “Minha Cidade é assim”; 4º ano: “Histórias que meus pais contam sobre São João”; 5º ano: “Ele(a) é um(a) ilustre sanjoanense”; 6º ano: “São João, o que falta?” 7º ano: “Se eu fosse prefeito (a) de São João”; 8º ano: “Aos pés da Serra da Mantiqueira, São João conta sua história”; 9º ano: “São João, consagrado Município Verde Azul”. Ensino médio: 1º ano: “Nossas Instituições Públicas”; 2º ano: “São João 2020”; 3º ano: “Morar em São João faz parte dos meus planos?” A solenidade de premiação será no dia 03/11/2010, na Sociedade Esportiva Sanjoanense.

Regulamento do Projeto “São João em Vitrina” 20/01/2010 - Agência de Desenvolvimento – Edifício do CIESP A presidente Maria Célia de Campos Marcondes e os acadêmicos: Antônio “Nino” Barbin, Neusa Maria Soares de Menezes, Lucelena Maia, Silvia Ferrante e José Carlos Sibila Barbosa e a diretora da Agência de Desenvolvimento Sra. Maria Amélia Queiroz, estiveram reunidos com representantes da ACE- Associação Comercial e Empresarial, que trabalha em parceria com a Academia de Letras, no Projeto “São João em Vitrina”. Este projeto terá a coordenação geral da acadêmica Lucelena Maia. O evento comporse-á de três etapas, a saber: Primeira Etapa: concurso fotográfico “Um Olhar sobre São João, com curadoria da acadêmica Silvia Ferrante. Segunda Etapa: textos produzidos pelos membros da Academia de Letras, a partir das fotos classificadas (meia lauda). Terceira Etapa: os trabalhos, depois de prontos, serão expostos nas vitrinas de lojas da -217-


cidade, em junho deste ano, e, a partir de agosto, farão parte de uma exposição itinerante e poderão transformar-se num livro catálogo. A apresentação dos trabalhos impressos em banners, será em 09 de junho de 2010, na Sociedade Esportiva Sanjoanense e a exposição nas vitrinas da cidade, será de 10 a 30 de junho de 2010.

Posse de Donisete Tavares Moraes Oliveira 06/02/2010 - Sede da Academia de Letras de São João da Boa Vista A presidente Maria Célia, deu inicio a solenidade de posse, solicitando às acadêmicas Gilda Magalhães Nardoto e Maria Inês A. Prado, que acompanhassem até a mesa o Dr. Donisete Tavares Moraes Oliveira, no mesmo ato, solicitou a presença do Acadêmico Ronaldo Frigini, para que fizesse a saudação protocolar ao Acadêmico empossado. Após a saudação, a Presidente Maria Célia, solicitou ao acadêmico Frigini que fizesse a entrega das insígnias ao neo-Acadêmico Donisete. Maria Célia fez a entrega do diploma, Frigini da medalha e Nege Além da II Antologia de nossa Academia de Letras. Após as entregas, o recipiendário Donisete, assinou o Livro de Posse, passando a ocupar, oficialmente, a Cadeira 38, que tem como Patrono Gonçalves Dias, tendo sido seus antecessores os saudosos Acadêmicos Hélio Carvalho Teixeira e Rev. Edwald Vaílin. Tomando a palavra, o Acadêmico empossado, Donisete Tavares Moraes Oliveira fez a sua apresentação à Casa, com breves biografias de seus antecessores, de seu Patrono, bem como fez brilhante incursão pelo mundo da literatura, especialmente a brasileira, citando os fundadores da Academia Brasileira de Letras, com destaque para Machado de Assis, o maior dos nossos escritores. Em seguida, a presidente Maria Célia, leu o poema “Bodas de Prata” que Orides Fontela escreveu em homenagem aos acadêmicos Abelardo e Lavínia Moreira da Silva. O poema foi escrito, em junho de 1959, pela então adolescente Orides Fontela, nossa poeta maior, para as Bodas de Prata do casal. Logo após, o coral denominado “Seresteiros de São João” fez uma apresentação musical com Júlio Manoel Lima ao violão e nas vozes, das seguintes cantoras: Amélia Ramalho, Angélica de Souza, Luci Salomão, Neusa Menezes, Renata Melo, Silvia Ferrante e Tuca Michelazzo. Encerrando foram dados os seguintes avisos: sobre enfermidade de nossa Confreira Luiza Dezena T. Silva; o uso de nosso Datashow, adquirido em dezembro p. passado; o convite do Acadêmico Clóvis Vieira para que todos participem da Antologia Virtual Sanjoanense, reunindo até 100 trabalhos literários, entre poemas e crônicas (ambos com tema livre), que serão publicados em site na internet.

Cena IV – Zeza Freitas 22/03/2010 - Residência da Presidente Maria Célia de Campos Marcondes A pedido do “CENA IV Shakespeare Cia.”, através de seus diretores Sr. Ronaldo Marin e Sra. Zeza Freitas, foi solicitada uma parceria de nossa Academia de Letras -218-


para o evento “1º Encontro com Shakespeare”. No encontro, acontecerá uma palestra do Prof. Mestre Ronaldo Marin sobre o dramaturgo, escritor e poeta inglês William Shakespeare, acompanhada de debates sobre o tema, com mediação da Presidência da Academia, Confreira Maria Célia de Campos Marcondes.

Encontro com Shakespeare com Ronaldo Marin – Cena IV – Falecimentos de Luiza Dezena Torres Silva e Palmyro Ferranti 17/04/2010 - Sede da Academia de Letras, na Praça Rui Barbosa, 41 A Sra. Presidente iniciou a sessão lendo o poema “Estrela Apagada” de autoria do acadêmico Francisco Roberto de Almeida Júnior, que ocupou nossa Cadeira 03, Patrono Alfonsus de Guimarães. Esta noite em que se homenageia Shakespeare, é uma parceria cultural entre a Arcádia sanjoanense e o grupo teatral Cena IV, dirigido por Zeza Freitas e Ronaldo Marin. A seguir, o Prof. Marin nos brindou com uma excelente exposição sobre a vida e a obra do maior escritor e poeta de todos os tempos William Shakespeare. Homem ligado as lides teatrais, o palestrante comentou várias peças do teatrólogo inglês, enfatizando que foram escritas por ele quase 40 peças. Durante a palestra, houve diversas participações da esposa do palestrante, Sra. Zeza Freitas, também dirigente do Grupo Teatral Cena IV, que demonstrou, igualmente, bons conhecimentos sobre a obra shakesperiana. Estiveram presentes alunos do curso de letras da UNIFEOB, que receberam certificados de nossa Academia. Nesse dia, a Presidente comunicou as vacâncias das Cadeiras nº 12, com o passamento em 10/02/2010 da saudosa acadêmica Luiza Dezena Torres Silva e da Cadeira nº 06 de nosso saudoso acadêmico Palmyro Ferranti, falecido em 12/03/2010.

Eleição de Decio Teixeira Noronha 14/05/2010 - sede da Academia de Letras, Praça Rui Barbosa, 41 Decio Teixeira Noronha foi eleito para a Cadeira 12, cujo patrono é Carlos Drummond de Andrade, vaga pelo falecimento em fevereiro, da saudosa Luiza Dezena Torres Silva. A votação recebida, pelo candidato Decio Teixeira Noronha representou 67,44% do número de acadêmicos existente por ocasião do pleito (43), ficando, portanto, o citado pleiteante legitimamente eleito para ocupar a Cadeira nº 12.

Neusa Menezes faz palestra sobre Rachel de Queiróz – Homenagem a Lucilla Martarello Astolpho 15/05/2010 - sede da Academia de Letras, na Praça Rui Barbosa, 41 A presidente Maria Célia, esta fez a saudação protocolar à palestrante da noite, acadêmica Neusa Maria soares de Menezes. Maria Célia passou a palavra à palestrante da noite, Acadêmica Neusa Menezes, que fez brilhante exposição, acompanhada de apresentação de vídeo sobre a vida e a obra da consagrada escritora nacional Rachel de Queiroz. -219-


A palavra voltou a Sra. Presidente da Casa, que anunciou a homenagem a ser prestada à Acadêmica - hoje pertencente ao quadro de Membros Correspondentes da Arcádia - Lucila Martarello Astolpho, na pessoa de quem também foram homenageadas as mães presentes. Maria Célia passou a palavra ao Acadêmico João Baptista Scannapieco, que fez a saudação protocolar à Acadêmica Lucila Martarello Astolpho, numa rápida biografia da homenageada. Através dos poemas: “Mãe” de J. Cruz e “No azul da mocidade”, de autor desconhecido, declamados pela Sra. Carmela Lombardi Vilela, a Sra. Presidente saudou Lucila Martarello Astolpho e as mães presentes. Ato continuo, Maria Célia passou a palavra à homenageada da noite: Lucila Martarello Astolpho, que, com muita simpatia e talento fez sua marcante apresentação. Lucila, além de ser uma excepcional declamadora, é também notável atriz, declamando o poema “Prece ao Vento”. Lucila Martarello Astolpho recebeu da Acadêmica Maria Inês Prado uma placa comemorativa à sua presença entre nós, bem como um arranjo de flores, a II Antologia da Academia de Letras e um CD do cantor sanjoanense Paulo Edson Alves. A parte musical ficou a cargo do violonista exímio Micael Chaves, que se apresentou brilhantemente, executando peças de refinado bom gosto musical.

Premiação do Projeto “São João em Vitrina” 09/06/2010 - Salão Social da Sociedade Esportiva Sanjoanense A Sra. Presidente Maria Célia proferiu a alocução que se segue: “A Academia de Letras de São João da Boa Vista, dentro do objetivo de estar sempre próxima ao Sanjoanense, lançou, em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de S. João da Boa Vista - ACE, o projeto “São João em Vitrina - Um olhar sobre São João”. Acreditamos que, através das fotos classificadas e dos textos dos acadêmicos, registramos o momento atual, na história de são João da Boa Vista. Como todos sabem, fotos e textos têm dois destinos: a partir de amanha, era comemoração ao aniversário da cidade, estarão expostos nas vitrinas do comércio local e, a partir de agosto, irão para as escolas e serão trabalhados pelos professores junto com seus alunos. Alguns nomes devem ser ressaltados por se constituírem cabeça e coração deste projeto: as Acadêmicas Lucelena Maia, Neusa Menezes e Sílvia Ferrante, além de Antônio Carlos Pessanha, presidente da ACE, e Reinaldo Zerbini Jr., responsável pelo departamento comercial. Maria Célia, passou a condução dos trabalhos à Acadêmica Lucelena Maia, que passou a chamar os classificados no concurso para a entrega das láureas e do Catálogo alusivo ao evento. Terminada a premiação, sempre com a presença do fotógrafo e do acadêmico autor do textos, ou na ausência, de um representante, a Acadêmica Lucelena Maia retornou a palavra à Sra. Presidente Maria Célia de Campos Marcondes, que entregou certificados aos Srs. Jurados Alfredo Nagib Filho (Fritz), Clara Gianelli, Clóvis Vieira, Francisco de Assis Carvalho Arten e Kauê de Oliveira. Após os calorosos aplausos da platéia para todos os participantes, a Presidente -220-


Maria Célia anunciou os números musicais, com as cantoras Neusa S. Menezes, Amélia Souza Ramalho e Maria Angélica Souza, acompanhadas ao teclado por Vânia Gonçalves Noronha. As músicas interpretadas foram as seguintes:- “Azul de Serra” (Paulo Silveira Braga) e “Meu São João (Edivina Noronha). Cabe ainda ressaltar que todo o salão de festas da Sociedade Esportiva Sanjoanense foi ornamentado com os “banners” contendo as fotos e os textos de todo o concurso. Foram confeccionados em gráfica 500 catálogos ilustrativos do evento, com capa e editoração da Acadêmica Neusa Maria Soares de Menezes e revisão de Acadêmica Maria José Gargantini Moreira, estampando as 45 fotos selecionadas e respectivos textos dos acadêmicos. Esses catálogos foram distribuídos entre os fotógrafos classificados, acadêmicos, comissão julgadora e patrocinadores.

Eleição de Gilberto Brandão Marcon 18/06/2010 - Sede da Academia de Letras O candidato Gilberto Brandão Marcon foi eleito para o preenchimento da vaga de nossa Cadeira nº 06, Patrono José de Souza Lima, Titular anterior o saudoso confrade Palmyro Ferranti, recentemente falecido. Ao candidato eleito será facultada a substituição de seu patrono, conforme aprovação da maioria dos acadêmicos: Raquel de Queiroz (indicação da Academia) ou Mário Quintana (opção do candidato eleito).

JULGAMENTO DA REDAÇÕES DO CONCURSO “REDAÇÃO NA ESCOLA”

14/09/2010-Faculdade de Filosofia e Teologia do Seminário Diocesano Coração de Maria Reunião para a segunda fase de julgamento (aprimeira fase foi na própria escola, para escolha da melhor redação por série/ano), referente ao 2º Concurso “Redação na Escola” - 2010 “São João Sentimentos e Ações”, evento idealizado pela Acadêmica Lucelena Maia. Estiveram presentes os seguintes Acadêmicos, que compuseram a Comissão Julgadora: Ana Lúcia S.S. Finazzi, Antônio “Nino” Barbin, Gilda Magalhães Nardoto, José Rosa Costa, Lucele¬na Maia, Luiz Antônio Spada, Maria Célia de Campos Marcondes, Maria Cecília Azevedo Malheiro, Silvia Ferrante,’Vânia Gonçalves Noronha e Vedionil do Império. Participaram da Comissão como colaboradores as seguintes pessoas convidadas pela Academia: Andréa Soares Paes de Menezes, Alba Maria F. Morandini, Ângela Regina Bonfante C. da Silva, Cléia Medina Pelissoli, Décio Madruga (Acadêmico Correspondente), Eulália Maria de Souza Marcondes, Flávia de Almeida Noronha Carioca, Hediene Zara, Maria Cecilia, Azevedo Costa e Mello, Maria Zenaide Mazutti, Patrícia Gaspar Cardo¬so e Tereza Cristina R. de Oliveira Gonzalez.

ELEIÇÃO DA DIRETORIA BIÊNIO 2011/12 – ELEIÇÃO DE MIRIAM PIPANO 04/11/2010 - Sede da Academia de Letras, Praça à Rui Barbosa -221-


Reuniu-se a Arcádia extraordinariamente com a finalidade de proceder à apuração de duas eleições, como segue: - Eleição para a nova Diretoria da Casa e Conselho Fiscal, biênio 2011/2012; - Eleição para Membro Honorário da Sra. Miriam Pipano. Terminadas as apurações, a Presidência informou que os banners do evento “São João em Vitrina”, durante o 2º semestre, estiveram expostos nas seguintes escolas: MUNICIPAIS – EMEIF :Genoefa Pan Bernardo - Bairro Macuco-rural; Pedro Vaz de Lima - Fazenda São Pedro; Nicola Dotta - Bairro Pedregulho; José Inácio Diniz - Bairro Alegre; Luíza de Lima Teixeira - Jardim dos Ipês; José Procópio do Amaral - D.E.R.; Germano Cassiolato - Jardim Guanabara. ESTADUAIS: EE Antônio dos Santos Cabral - J d. Bela Vista; EE Monsenhor Antônio David - Santo Antônio; Francisco Dias Paschoal - D.E.R.. Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia -Estrada Maestro Mourão; PARTICULARES: Colégio Experimental Integrado - Parque das Nações; Centro Educacional do SESI- Centro; Colégio Integral Santo Agostinho - Centro; Anglo São João Fundamental - Centro; Anglo Ensino Médio - Centro; Colégio Dom Bosco - Centro

COMEMORAÇÃO DOS 100 ANOS DE NOEL ROSA

30/07/2010 - Fazenda Desterro, Pousada do Bosque A noitada festiva foi aberta pela Presidente do Sodalício, Acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes, que leu o poema “Noel Rosa”, de autoria de Tibério Cabral Cordeiro, apresentado em sessão da Academia de Letras de Campos do Jordão/SP. A Sra. Presidente passou a palavra a Antônio “Nino” Barbin para a apresentação da homenagem aos 100 anos de nascimento de Noel Rosa. Num resumo histórico da vida do grande “Poeta da Vila”, Nino Barbin conseguiu intercalar seu texto às músicas que foram selecionadas dentro da imensa obra de Noel. Os músicos que tomaram parte da apresentação musical do evento foram os seguintes: Acadêmica Silvia Ferrante e Tuca Michelazzo - cantoras; Júlio Lima - cavaquinho; Samir Nassur - violão; e os seguintes percussionistas: José Teixeira, Sérgio Michelazzo e Cláudio Domingues. A pedido da Presidente Maria Célia, Nino Barbin lembrou que neste ano de 2010 também completa seus 100 anos de nascimento o compositor paulista Adoniram Barbosa (João Rubinato), autor de músicas imortais.

POSSE DE GILBERTO MARCON E DÉCIO NORONHA

21/08/2010 - sede da Academia de Letras, na Praça Rui Barbosa, 41, A Sra. Presidente anunciou a posse oficial dos novos acadêmicos. Pediu às acadêmicas Vânia Gonçalves Noronha e Ana Lúcia S. Finazzi que conduzissem o neo acadêmico Décio Teixeira Noronha à mesa dos trabalhos, e às Acadêmicas Gilda Magalhães Nardoto e Sônia Maria S. Quintaneiro, que acompanhassem o novo acadêmico Gilberto Brandão Marcon, igualmente, à mesa. Ato contínuo conclama o acadêmico Rodrigo A. Rossi Falconi para a saudação protocolar ao empossante Décio T.Noronha. Rodrigo fez uma abrangente biografia do mesmo. Após o ato, dá-se a posse oficial:- a Presidente Maria Célia faz a entrega do diploma de posse ao Décio, Rodrigo Falconi o -222-


condecora com a medalha da Casa e o Acadêmico José Osório Azevedo Jr. passa-lhe às mãos um exemplar de nossa II Antologia. Décio assina o livro de posse e passa a ocupar- a Cadeira nº 12, Patrono Carlos Drummond de Andrade, sendo seus antecessores Luiza Dezena Torres da Silva, Dirce da Silva Fernandes Ortolani, Antônio Marcelino de Oliveira e Luiz Gonzaga Bergonzini. Toma a palavra, então, o novo Acadêmico Décio Teixeira Noronha, que faz referências aos seus antecessores e traça um perfil literário de seu Patrono Carlos Drummond de Andrade, de quem se confessa ardoroso admirador. Efetivada a posse, a Sra. Presidente designa, novamente, o Confrade Rodrigo Falconi, para a apresentação do novo Acadêmico Gilberto Brandão Marcon. Após o feito protocolar, Gilberto usa a palavra e faz uma emocionante referência, com riqueza de dados, de seu anteces¬sor, nosso querido e saudoso Confrade Palmyro Ferranti, em seguida à qual, discorre sobre seu atual Patrono Mário Quintana, que, a seu pedido e com autorização da Diretoria, substituiu o Patrono anterior José de Souza Lima. A seguir, ocorre a posse oficial, com Gilberto assinando o Livro de Posse e passando a ocupar a Cadeira nº 06, Patrono Mário Quintana. As insígnias lhe são entregues por Maria Célia (a medalha) e por Rodrigo Falconi (o diploma), sendo que a esposa do neo Acadêmico, Sra. Roberta Marcon, lhe faz a entrega de nossa II Antologia. A Sra. Presidente anuncia a parte musical da noitada, com a participação do Grupo “Som e Mensagem”, com os seguintes componentes: Rev. Décio Madruga, Membro Correspondente de nossa Academia e pastor da Igreja Presbiteriana de Santo Antônio do Jardim, ao violão, e esposa Solange (vocal); Rev. Salvador Gomes Ganhoto, pastor da Igreja Presbiteriana do óleo, ao violino, e esposa Marilene (vocal); Rev. Odayr Olivetti, pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil de Águas da Prata e esposa Azená (ambos vocal). Retomando a palavra, a Sra. Presidente Maria Célia assim se manifestou:“Hoje, nesta noite festiva, quando dois novos acadêmicos adentram este Sodalício, reafirmo meu pronunciamento, quando da posse do Confrade Donisete Tavares Moraes Oliveira. Falo da responsabilidade dos novos acadêmicos em levarem adiante a Academia de Letras de São João da Boa Vista, no limiar dos seus 40 anos de existência. Conclamo novamente a esta nova geração, que nestes últimos anos tem adentrado à Academia, para que a levem avante. Avante e gloriosa ajudando assim a enriquecer a cultura de nossa cidade. Continuamos a acreditar que “os livros governam o mundo”. A seguir, a Sra. Presidente fez questão de comentar uma “noticia marota” divulgada na imprensa local, segundo a qual “há racha na Academia de Letras na escolha da nova Diretoria”. Queremos declarar, enfatizou Maria Célia, que nossa Academia continua unida em torno de seu objetivo maior: o cultivo das letras e das artes.

PREMIAÇÃO DO 18º CONCURSO LITERÁRIO DE POESIA E PROSA

25/09/2010 - Auditório “José Edgard Simon Alonso” do UNIFAE Abriu a sessão a Presidente da Casa, Acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes, que declamou o soneto “Seja o trabalho meu” de nosso saudoso Confrade Emílio Lansac Toha, constante do livro “Gota d’Água”. -223-


A Presidente Maria Célia, que fez a transmissão da coordenação dos trabalhos de premiação da noitada à Confreira Ana Lúcia S. Finazzi, coordenadora do Concurso. Ana Lúcia anunciou a leitura da biografia do patrono do concurso, acadêmico Teófilo Ribeiro de Andrade Pilho, pela Acadêmica Sílvia Ferrante. Ato continuo, a Presidente Maria Célia fez a entrega ao Confrade Teófilo de uma placa alusiva ao evento em homenagem ao mesmo, que, emocionado, agradeceu numa breve alocução. Iniciou-se, assim, a entrega dos prêmios aos classificados em Poesia, cujos jurados, coordenados pela Acadêmica Silvia Ferrante, foram os confrades Lucelena Maia, Lucila Martarello Astolpho, Beatriz Virgínia C. Pinto, Maria Cecília A. Malheiro e Vedionil do Império. Logo a seguir, iniciou-se a premiação da categoria Prosa, com a leitura dos trabalhos classificados em 1º lugar. O júri, coordenado pela Confreira Maria José G. Moreira, foi com posto pelos seguintes Acadêmicos:- Antônio “Nino” Barbin, Clineida A. Junqueira Jacomini, Maria Inês Araújo Prado, Carmen Lúcia Balestrin e João Sérgio Januzelli de Souza. Em seguida a esse momento de emoção, Ana Lúcia anunciou a apresentação dos músicos Samir Mansur (violão) e Fábio Jabur (voz), que brindaram os presentes com seletas peças musicais.

O BARROCO NA LITERATURA BRASILEIRA

22/10/2010 - Theatro Municipal Nossa Academia de Letras apresentou o Barroco na Literatura Brasileira, num belo trabalho artístico de que participaram os Acadêmicos Maria Célia de Campos Marcondes, Maria José Gargantini M. da Silva, Wildes Antônio Bruscato e Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira. Maria Célia e Maria José desenvolveram o tema e Wildes (vestido a caráter) interpretou o Pé. Vieira em dois momentos: “Não” e “Sermão do Mandato” de autoria do célebre religioso, escritor e filósofo, enquanto que Sérgio Ayrton declamou dois textos de Gregório de Mattos (o “Boca do Inferno”). Maria Célia iniciou sua exposição, informando que na Europa, a partir do século XVII e principalmente XVIII, desenvolveu-se um estilo de arte chamado “Barroco”, que dominou o universo do pensamento e da arte,e associava poder, religião e riqueza. Maria José deu prosseguimento à exposição, esclarecendo que o termo Barroco designa uma pérola de superfície irregular. Foi usado para identificar um modo de raciocínio que confundia o falso e o verdadeiro, ou uma argumentação estranha e viciosa, evasiva e fugidia, que subvertia as regras lógicas do pensamento. E, num revezamento esclarecedor e agradável, as duas acadêmicas realizaram uma exposição rica de informações sobre esse importante estilo de arte, nascido na Europa e assimilado pelo Brasil, onde se sobressaiu pelo fato de haver proporcionado uma expressão local a um estilo universal, emprestando qualidades bastante diferenciadas, sobretudo nas artes plásticas, em que o “estilo jesuítico” produziu o melhor de nossa arquitetura colonial, que encontrou seu apogeu na figura de Aleijadinho e da arte mineira, bem como na arte barroca da Bahia, e a arte feérica de suas igrejas. Na literatura há que se ressaltar sobretudo a figura de Pé. Antônio Vieira e a poesia de -224-


Gregório de Matos Guerra. A segunda parte da memorável noitada foi a belíssima apresentação da Camerata Barroca de São João da Boa Vista, composta pelos seguintes músicos: Acadêmica Vânia Gonçalves Noronha (piano), Seir Piage, Ariel Sanches, Douglas Cunha e Eliezer (violinos), Paulo (contrabaixo), César Cunha (violoncelo) e Elvis (violão). A afinadíssima Camerata brindou os presentes com peças musicais de Bach, Gluck, Mozart e Vivaldi.

PREMIAÇÃO DO CONCURSO “REDAÇÃ NA ESCOLA”

03/11/2010 - Salão Social da SES - Sociedade Esportiva Sanjoanense A Sra. Presidente assim se expressou: “São João, Sentimentos e Ações”, foi este o tema escolhido para a 2ª edição do “Projeto Jovem Escritor - Redação na Escola. O objetivo do tema foi despertar no aluno uma reflexão sobre sua cidade, reflexão esta que saísse do puro ufanismo e partisse para análise do espaço urbano em que vive. Para tanto, pretendia-se que sentisse sua cidade, seu pulsar, a vida cotidiana e sua história, que a “enxergasse” com um olhar ao mesmo tempo critico e de amor, e pensasse soluções para seus problemas. Desta maneira, os subtemas foram sendo definidos e o caminhar, até chegar a este momento, foi longo. De um lado, as escolas, professores, direção e alunos debruçaram-se sobre a tarefa proposta. Do outro lado, a Academia de Letras viabilizava o projeto e se empenhava para que as parcerias e apoios culturais acontecessem. Os resultados foram surpreendentes e estão impressos nesta segunda Antologia. Estão eles também objetivados na credibilidade que a Academia de Letras reafirmou possuir, credibilidade expressa através de importantes apoios culturais, sem os quais seria impossível realizar um evento de tal magnitude. No entanto, o resultado maior e mais gratificante acontece esta noite. É quando se pode perceber, claramente, a alegria expressa no rosto e olhos de cada aluno classificado. Neste momento, sente-se que a Academia de Letras de São João da Boa Vista cumpre seu destino: o de incentivar a leitura e a escrita entre as crianças e jovens de nossa cidade. Não se pode, porém, deixar de nomear dois pilares desta realização: Lucelena Maia, idealizadora e curadora do evento, e Neusa Menezes, colaboradora de todas as horas e responsável pela capa. Diagramação e arte final da antologia que irão receber. Foi feita também a entrega de sacolas com brindes variados a todos os premiados do Concurso, os quais autografaram o livro “2º Concurso - Redação na Escola - 2010”.

CENTENÁRIO DE PATRÍCIA REHDER GALVÃO – PAGU

16/11/2010 O Concurso Literário “Pagu - Cem anos de História”, de nível nacional, nossa Arcádia realizou sem parceria. Os trabalhos foram entregues no mês de junho do corrente ano e julgados pelo seguinte corpo de jurados: jornalista Fátima Ribeiro, professora do UNIFAE e articulista do jornal local “Edição Extra”; Josué Hentz, professor e colaborador do mesmo jornal; João Olivio Sibin Jr., empresário e diletante de literatura; Marcos Silva, professor; Lúcia Maria Teixeira Furlani, escri¬tora santista, estudiosa da vida e obra de Pagu, professora. -225-


A partir do lançamento desse Concurso, em fevereiro do ano em curso, o Departamento de Cultura da Prefeitura Municipal Iocal convidou várias entidades ligadas à cultura e à arte de São João da Boa Vista, incluindo nossa Academia de Letras, pa¬ra que se unissem em parceria, durante todo o ano de 2010 (ano do Centenário de nascimento de Pagu), acontecendo, assim, várias efemérides em comemoração a esse importante marco histórico. As parcerias foram as seguintes: Grupo Teatral Cena IV -Shakespeare Cia., Oficina Cultural Guiomar Novaes e Cine Beloca. Após realizadas as parcerias, o evento passou a denominar-se “Pagu da Serra ao Mar”, considerando sua trajetórias Serra da Mantiqueira (São João da Boa Vista), onde ela nasceu e o mar (Santos)), onde ela faleceu. Desta maneira, nossa Arcádia participou, em 8 de junho deste ano, junto com o Cine Beloca, na sala de múltiplo uso “Dino Gianelli”, no Theatro Municipal local, da apresentação do filme “Eternamente Pagu”. O Grupo Teatral Cena IV - Cia. Shakespeare fez uma performance com Marcela Marin, Bruno Leo e Gabriel Marin. Na ocasião, a Confreira Maria Inês A. Prado discorreu sobre Pagu. No dia 14 de junho, na Câmara Municipal de nossa cidade, a convite do vereador e Acadêmico Francisco de Assis C. Arten, a Confreira Neusa Maria S. Menezes fez uma explanação sobre “Pagu Mulher” e a acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes, uma análise sociológica e literária do livro “Parque Industrial”, de autoria de Pagu. Em 10 de agosto, no Cine Beloca, foi apresentado um documentário “Eh! Pagu Eh!”, era que a acadêmica Maria Inês A. Prado fez uma análise literária do livro “Parque Industrial” de Pagu e a acadêmica Maria Célia C. Marcondes fez a análise sociológica da citada obra. Era 22 de agosto, no Theatro Municipal local, aconteceram o encerramento e a entrega dos prêmios da 22a. Semana de Teatro Amador “Atílio Eduardo Lopes”. Nossa Academia de Letras se fez presente, através da leitura dramatizada pelo ator Carlos Castilho da Oficina Cultural Guiomar Novaes, do texto teatral “(Im) Possível Diálogo entre Pagu e Clarice Lispector”, de autoria da Acadêmica Maria Célia C. Marcondes. Em meados de setembro, a EPTV- São Carlos, afiliada da TV Globo, se propôs a entrar nessa parceria, proposta que foi aceita. Assim, aconteceram mais programações em comemoração ao Centenário de Nascimento de Pagu, a saber? No dia 10 de novembro, no Theatro Municipal local, com a direção da própria EPTV, houve uma apresentação do curta metragem “Pagu, livre na Imaginação, no Espaço e no Tempo”, com direção do cineasta Marcelo Tassara e Rudah de Andrade (filho de Pagu), reapresentação por Carlos Castilho do monólogo “(im) Possível Diálogo entre Pagu e Clarice Lispector”, de autoria da Acadêmica Maria Célia C. Marcondes, além de um debate “Pagu Vida e Obra”, com mediação de Hebe Rios, jornalista da EPTV, cineasta Marcelo Tassara, Profa. Dra. Patrícia Furlanetto e Acadêmico Rodrigo R. Falconi e Maria Célia C. Marcondes. Estiveram presentes ao encontro os Acadêmicos: Maria Célia C. Marcondes, Rodrigo R. Falconi, Maria José G. Moreira da Silva e Maria Inês A. Prado. No dia 11 de novembro, apresentação de reportagem realizada pela SPTV, “Pagu da Serra ao Mar”, com mediação da jornalista da EPTV Hebe Rios, tendo como convidados o jornalista Geraldo Galvão Ferraz (filho de Pagu), a Acadêmica Maria Inês A. Prado e a Profa. da UNIFAE Rosa Helena Carvalho Serrano, oportunidade em que -226-


aconteceu também o lançamento do livro “Fotobiografia Viva Pagu”. Tal encontro aconteceu no Theatro Municipal local, com a presença dos Acadêmicos: Maria Célia C. Marcondes, Maria Inês A. Prado, José Carlos Sibilla Barbosa e Neusa M. Soares Menezes. No dia 12 de novembro., no Centro Cultural Pagu local, acon teceu o evento “Um Chá com Pagu”. A abertura foi feita pela Diretora de Cultura da Prefeitura Municipal local, Regina Peluque e pela Presidente de nossa Academia de Letras, Acadêmica Maria Célia C, Marcondes. Houve uma pequena apresentação de Pagu feita por Hediene Zara e uma palestra proferida pelo Prof.’ Marcos Silva, além de uma performance teatral “Algumas Faces de Pagu”, com Bruna Barbosa, Matheus Ferreira, Mayron Miranda, Rafael Botelho, Rebeca dos Santos, Renan- Bezan,- com direção de Andreia Mourão. Fez parte também da “comemoração dos “Cem Anos do Nascimento de Pagu” uma exposição denominada “Memórias de Pagu”, que aconteceu no Museu Histórico e Pedagógico “- Dr. Armando Salles de Oliveira”, no período de 15 de junho a 30 de novembro, em que foram expostos livros de autoria e sobre Pagu, jornais, revistas e farto material sobre a escritora. Pagu é patrona da Cadeira 32 de nossa Arcádia, atualmente ocupada pelo acadêmico Antônio Carlos Rodrigues Lorette.

SESSÃO SOLENE – PREMIAÇÃO DO CONCURSO “PAGU DA SERRA AO MAR” – POSSE DE MIRIAM PIPANO COMO MEMBRO HONORÁRIO – ABERTURA DE COMEMORAÇÕES DOS 40 ANOS DA ALSJBV

20/11/2010 – Theatro Municipal A abertura dos trabalhos foi feita pela Presidente da Arcádia, Acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes, que proferiu a locução que se segue: “É com imensa alegria que damos inicio às comemorações dos 40 anos de Academia de Letras de São João da Boa Vista. Instalada solenemente em 15 de novembro de 1971, em noite festiva, acontecida nos salões da Sociedade Esportiva Sanjoanense. Esta atual Diretoria teve como grande preocupação resgatar a história de nossa Arcádia. Para tanto, pesquisou toda documentação existente em sua sede, vasculhou jornais, buscou fotografias, conversou com pessoas ligadas, de alguma maneira, à sua história. Surgiu assim, ou melhor, ressurgiram personagens, escritos, eventos, “causos”. Talvez tudo tenha começado com Milton Segu¬rado, lançando a idéia, para o grande visionário Octávio da Silva Bastos de se criar, em nossa cidade, uma Academia de Letras, ele aceitando, de imediato, o desafio e indo à viabilização. Nomes foram surgindo, convites foram sendo feitos e, de nossa pesquisa, renasceram os pioneiros Octávio Pereira Leite, Emílio Lansac Tona, Dr.. Oliveira Neto, Palmyro Ferranti, o poeta Francisco Roberto de Almeida Júnior, Abelardo Moreira da Silva, Licinio Vita, Hélio Corrêa Fonseca, Ademaro Prézia, José Osório Oliveira Azevedo, Fábio Carvalho Noronha, Acácio Ribeiro Vallim. Interessante foi descobrir o espírito ecumênico de nossa Academia, onde, desde o inicio, conviviam literária e pacificamente agnósticos, padres e pastores. Desco-227-


brimos que sempre foi muito representativa a presença destes últimos:- Monsenhor Antônio David, Padre Luizinho Bergonzini, Reverendo José Rodrigues Cordeiro, Isaias Cortes, Jordano Paulo da Silveira. Isto, apenas para citar os pioneiros. Ah! E a presença de mulheres! Duas foram convidadas logo de inicio. É bom destacar que, naquela época, nenhuma mulher ocupava cadeira na Academia Brasileira de Letras, e aqui tivemos Maria Leonor Alvarez Silva, Odila Godoy, Eunice Veiga e Nise Martins Laurindo. Alguns anos mais tarde vieram Lucila Martarelio e Maísa Barcellos do Amaral. Dom Tomás Vaquero eleito por aclamação nosso primeiro presidente. Ele, com seu carisma, era o pastor de almas de toda uma Diocese e o dirigente, que com carinho, presidiu o engatinhar de nosso Sodalício. Fazia questão que na sede episcopal acontecessem as reuniões de Diretoria, regadas sempre a chá, cafezinhos e acepipes. Literatos, intelectuais de outras cidades, algumas até distantes, foram também convidados para completar o quadro de 40 cadeiras. Alguns anos depois, este número passou para 45. Mas, Isto é história de 39 anos atrás. Quantos acontecimentos, eventos tivemos desde então. A prova é que hoje estamos aqui, abrindo as comemorações dos 40 anos de Academia de Letras, comemorações estas que se encerrarão em novembro de 2011. E, no limiar da gestão desta Diretoria, entregamos a edição de seu novo Estatuto, contendo um pequeno histórico de nossa querida Arcádia. A presidência, com gratidão, afirma que tudo que foi feito deveu-se à coesão dos acadêmicos, que formaram uma equipe dinâmica, com muitas idéias na cabeça, muitos sonhos na alma, uma vontade férrea em realizar e, acima de tudo, uma imensa capacidade de trabalhar em conjunto. Deveu-se, ainda, ao sanjoanense sempre ligado à cultura, às letras, ao intelecto e presente nos eventos realizados por esta Arcádia, pois é a vocês, sanjoanenses, que tudo é, e sempre foi realizado” A Sra. Presidente, transferiu de imediato a acadêmica Maria Inês A. Prado para que coordenasse a entrega das premiações do Concurso “Pagu, Cem Anos de História”. Receberam seus prêmios os vencedores já mencionados no inicio desta Ata: Luiz Baron Neto, Márcia Rodrigues da Costa e Hélio Oliveira, todos muito aplaudidos pela platéia. Ato continuo, aconteceu a outorga do titulo de Membro Honorário da Academia de Letras de São João da Boa Vista à professora e pianista Sra. Miriam Pipano. Foi convocada a Acadêmica Vânia G. Noronha para que, em nome de nossa Academia de Letras fizesse a saudação protocolar a homenageada. A seguir, foram entregues as insígnias à nova Acadêmica Honorária (diploma e placa), além de ura; exemplar da II An¬tologia de nossa Arcádia. As entregas foram feitas pela Presidente Maria Célia e pelas acadêmicas Neusa Menezes e Vânia Noronha. A Profa. Miriam assinou o Livro de Posse sob os calorosos aplausos do auditório. Aconteceu, então, a sessão musical da noite com os concertistas Ed Lemos, acordeonista, e Gustavo Molinari, pianista, ambos da cidade de Ribeirão Preto. Foi apresentado o magnífico programa com as seguintes peças musicais: “O poeta e o Camponês” (Franz von Suppé); “Concerto em La Menor” (Johan Sebastian Bach); -228-


“O Cisne” (Camille Saint-Saens); “Rapsódia Húngara 2H (Franz Liszt); “Zingaresca - Árias Ciganas” (Pablo Sarasate); “Brisas de Maio”(Belmácio Pousa Godinho); “Mourão” (César Guerra Peixe); “Valsa n e 7, em dó sustenido” (Frederic Chopin - menor); “O Guarani - Abertura” (Antônio Carlos Gomes). CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA 11/12/2010 - Fazenda Desterro, Pousada do Bosque Após breves palavras sobre o verdadeiro significado natalino e ressaltando que esta seria a última reunião sobre o comando da atual Diretoria, Maria Célia chamou à sua presença os seguintes Acadêmicos: o 1º Secretario Antônio “Nino” Barbin, o futuro Presidente da Arcádia, Confrade Francisco de Assis C. Arten, o futuro 1º Secretário, Acadêmico Gilberto Brandão Marcon. A seguir, foram convocados a fazer uso da palavra os seguintes Acadêmicos: Antônio “Nino” Barbin, que declamou duas trovas, uma de sua autoria e outra da lavra .de nosso saudoso Confrade Fábio de Carvalho Noronha, ambas alusivas ao Natal; Maria José G. Moreira da Silva e após Lucelena Maia, as quais leram textos de suas autorias com temas natalinos. Ato continuo, a Sra. Presidente conclamou a Confreira Clineida Andrade Junqueira Jacomini a que fizesse a saudação natalina em nome de nossa Academia de Letras. Ainda fizeram uso da palavra, a pedido da Presidência, os futuros Diretores da Casa: 1° Secretario Gilberto Brandão Marcon e o Presidente Francisco de Assis Carvelho Arten, que também aludiram à data natalina e disseram de suas expectativas quanto ao futuro gerenciamento da Academia de Letras.

TRANSIÇÃO DE DIRETORIA

19/01/2011 - Câmara Municipal Abriu os trabalhos o futuro Presidente Francisco A. C. Arten, que foi quem convocou a Reunião na Câmara Municipal, de cuja mesa participa como Vereador, justificando tratar-se de um local público, sendo comum.que outras entidades dela façam uso, embora a primeira opção fosse a sede de nossa Academia de Letras. Haveria, no entanto, um problema de horário, uma vez que em nossa sede o encontro teria de ser realizado até às 16 horas, sendo que o horário noturno possibilitaria a presença de um número maior de participantes. Foi colocado em pauta o processo de transição, no que tange aos seus aspectos administrativos, assim como a organização da cerimônia de posse da nova Diretoria. O primeiro aspecto tratado referiu-se ao histórico das realizações do período e da prestação de contas. Quanto ao primeiro aspecto, a atual Presidente Maria Célia C. Marcondes informou já ter enviado a todos os acadêmicos, via e-mail, um relatório geral das atividades da instituição. Quanto às atividades desenvolvidas, identificaram-se os três principais eventos da Arcádia, sobre os quais explanaram as Confreiras Maria Célia, Lucelena e Neusa: -229-


o Redação na Escola, Concurso Literário (que terá no ano vigente sua décima nona edição, agora apenas nos gêneros poesia e prosa). Neste sentido, ficou designada a acadêmica Lucela Maia, que receberá o apoio de outros membros para formar sua equipe. Quanto ao segundo evento - Concurso de Poesia e Prosa -, ficou nomeada para coordená-lo a acadêmica Ana Lúcia S. Finazzi, que, a exemplo dos anos anteriores, organizará sua equipe de trabalhos. O evento continuará a ser patrocinado com verba de nossa instituição. Foi também abordado o assunto atinente à organização da biblioteca da Academia, não só no que tange ao seu acervo, como também a organização dos documentos, visando a constituir a história da Arcádia, Maria Célia, como futura Bibliotecária se dispõe a montar uma equipe para esse trabalho, sendo que entre os presentes o Confrade Antônio Carlos Lorette prontificou-se a colaborar. Ainda com a palavra, Maria Célia propôs-se a continuar como responsável na mediação entre a Academia e o jornal “O Município” quanto à manutenção de nossa Página Literária naquele bissemanário.

LANÇAMENTO DO LIVRO “POR QUE PARTICIPAR DA POLÍTICA?”, DE PLÍNIO ARRUDA SAMPAIO

28/01/2011 - Papyrus Livraria A Presidente da Academia de Letras, Acadêmica Maria Célia C. Marcondes proferiu a seguinte saudação: “Inicialmente, gostaríamos de enfatizar a honra que temos em contar nos nossos quadros com a ilustre presença de Plínio Arruda Sampaio, pessoa fiel aos seus princípios, tanto na teoria quanto na prática. Batalhador para que seus objetivos sejam realizados não só em termos pessoais, mas também sociais, de maneira a mais abrangente possível, participando e criando movimentos sociais em todo o Brasil. Pessoa venerável, preocupada com o destino não só dos brasileiros, principalmente dos menos favorecidos economicamente, mas também do Brasil.” Com a palavra, Plínio agradeceu à Academia de Letras pelo apoio, à Papyrus Livraria. Afirmou que o livro não é uma obra acadêmica, mas escrito numa linguagem bem simples e com preço bem acessível, para poder ser adquirido e lido por público com curso primário. Disse da importância da participação política de todos: “quem hão participa, abre espaço para um mal intencionado ocupar seu lugar. Desde o nascer até o cemitério, dependemos do poder público, portanto das relações políticas. Temos uma ilusão de que pelo crédito multifácil, com as pessoas comprando mais, passaram a ter uma vida mais “justa, mas a verdade é que estamos com uma educação sucateada, há um consumismo irresponsável e desnacionalização do pais. Acho fundamental que se façam livros para as massas. Tudo depende da política”.

AQUISIÇÃO DE NOVA SEDE E OUTROS ASSUNTOS

30/03/2011 - Sindicato dos Professores, Rua Carlos Kielander nº 157 A acadêmica Sônia Maria Silva Quintaneiro informou sobre a doação recebida de pratos que foram de propriedade de Carlos Drummond de Andrade que ela se predispôs a passar à Academia. Passaram a ser discutidos os aspectos do que vem a ser a Academia, sua missão e sua função. Citou a boa imagem atual da Academia ligada aos -230-


eventos, e que no momento passa a ser a sede um indicador real, concreto. Passou a explicar as possibilidades, dentre estas a sede atual, aproveitando para justificar a razão de usar o local para a presente reunião, devido às más condições do prédio atual, com entrada de chuva, excrementos de passarinhos e pó. Quanto à sede, disse que primeiro se buscou a questão do endereço atual para então passar por reformas. Foi mencionado que embora exista possibilidade junto à administração municipal de obtê-la, o fato é que existe também a possibilidade de reativação do local para viagens a Poços de Caldas e Campinas, e neste caso correríamos o risco de ficarmos sem a sede. Informou que com relação ao prédio da Estação existem empresa e verbas públicas. Então, entre as ideias de construir ou restaurar, a restauração seria mais viável em termos de obter verbas. Foi discutida a questão, em especial por conta da ausência de escritura definitiva e da possibilidade de reativação. A oferta do prefeito para a sede seria a antiga casa da Pensão São José, entre as ruas Visconde do Rio Branco e Campos Sales, já havendo, inclusive, dinheiro para desapropriá-la, visando a restaurar o imóvel. O segundo tema foi pleitear verba pública para a comemoração dos quarenta anos, memória da revolução, e história do acervo do Herbert Levi, o qual foi oferecido pelo atual tutor, o presidente Arten, para Academia, o que foi aprovado. Em específico, quanto à questão da acadêmica Ana Lúcia no que se refere à reunião de premiação, foi concluído ser esta bastante longa, além da questão da pouca frequência dos acadêmicos, ficando, assim, definido que a premiação será feita via correio. Neste sentido fica suspensa a cerimônia de premiação na forma atual. Ficou definido que a Academia de hora por diante entregará um cartão de prata e divulgará pelos canais de comunicação, quando do lançamento de livros de autoria de seus membros.

RODRIGO FALCONI LANÇOU LIVRO SOBRE A NOMENCLATURA DAS RUAS

16/04/2011 – Espaço Cultural Fernando Arrigucci - Largo da Estação O acadêmico Rodrigo Alexandre Rossi Falconi lançou seu livro “Logradouros de São João da Boa Vista”. Com quase 1.000 páginas, mais de 200 fotos antigas e prefácio de Antonio Candido, conta a história da cidade através dos nomes das ruas.

SILVIA FERRANTE LANÇOU UM ROMANCE HISTÓRICO

01/05/2011 - SES - Sociedade Esportiva Sanjoanense A Acadêmica Silvia Ferrante lançou o livro “A Primeira Dama”, que conta de maneira romanceada a fantástica história de amor, do casal Rosinha e Bilú (Christiano Osório de Oliveira Filho), um dos homens mais ricos da cidade, na época. Bilú, construiu a piscina olímpica e a sede social da SES, para que Rosinha pudesse frequentar seu salão. Construiu uma igreja, para que sua amada pudesse frequentá-la. Construiu um palacete cujo jardim tinha canteiros com rosas vermelhas, para seu grande amor. Uma história de amor verídica e fantástica, numa São João conservadora dos anos 30 até a década de 1970. -231-


LANÇAMENTO DO ÁLBUM DE FIGURINHAS “LINHA DO TEMPO”

15/06/2011 - Theatro Municipal O Álbum de Figurinhas enfatiza os 40 anos de fundação da Academia de Letras, o centenário da ACE, assim como o cinquentenário da Elfusa e os 190 anos do município de São João da Boa Vista, sem esquecer o centenário de nascimento de Miguel Jorge Nicolau, que foi um importante prefeito quando governou a cidade na década de 1950. Seguiram-se considerações feitas pelo acadêmico e atual presidente da Academia de Letras de São João da Boa Vista, Francisco de Assis Carvalho Arten, onde além de comentários sobre o projeto hora realizado, destacou as festividades para comemoração dos 40 anos de fundação desta querida Acárdia. Sucedendo, foram feitas considerações pelo presidente da Associação Comercial e Empresarial de São João da Boa Vista, Sr. Antonio Carlos “Goti” Coelho Pessanha sobre o centenário da ACE. Por fim, discursou o Sr. Prefeito Municipal Nelson Mancini Nicolau, valorizando a ação da comunidade, também lembrando que caminhamos para a comemoração dos 190 anos de nossa querida São João. O evento prosseguiu com apresentações culturais onde participaram: Fafá Noronha falando sobre o projeto da Camerata de Cordas da AMITE e, em seguida, foi feita a apresentação de alguns desses alunos, contando no piano com a acadêmica Vânia Noronha, no violino Douglas Honório Cunha e no violoncelo César Honório Cunha. Seguiu-se leitura da Crônica: “São João”, de autoria da acadêmica Maria Leonor Alvarez Silva e lida pelo acadêmico e ex-presidente desta acárdia, Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira. Prosseguiu o evento com a acadêmica Neusa Menezes cantando Bachiana nº 5 de Heitor Villa Lobos, acompanhada no piano pela também acadêmica Vânia Noronha, no violino por Douglas Honório Cunha e no violoncelo por César Honório Cunha. A parte musical seguiu com a cantora Walgra apresentando Cafuso de Sérgio Moreira, Cantiga de Embalar de J. Afonso e Moro na Roça de domínio público. O evento continuou com a leitura do poema: “São João da Boa Vista”, do acadêmico Fábio Carvalho Noronha pela acadêmica e ex-presidente Maria Célia de Campos. Na sequência, foi apresentada a Dança do Coco, resgate de danças de Congada, pelo Grupo de Dança Folclórica Mancha Afroria Aruanda. Nova leitura de poema: O Bater da Saudade, de Paulo Braga Silveira, pela acadêmica e filha do autor, Ana Lúcia Silveira Finazzi. Prosseguiu-se com apresentação musical do cantor Alexandre Figueiredo acompanhado ao violão por Fredinho Blasi. Seguiu-se a leitura do poema: Tarde Sanjoanense pelo acadêmico e ex-presidente desta Arcádia, Wildes Antônio Bruscato. Finalizando a parte cultural, apresentou-se o Grupo Samba de Roda com os músicos André no violão, Julinho no Cavaquinho, Tomé no pandeiro, Ney no rebolo e Marreta no surdo. O Álbum teve como coordenadoras, as acadêmicas Lucelena Maia e Neusa Menezes, que também fez a diagramação. -232-


CONVOCAÇÃO DE ASSEMBLEIA PARA AQUISIÇÃO DA SEDE PRÓPRIA 06/08/2011 – Sede da Academia – Largo da Estação Conforme proposto na convocação, a pauta deveria ter o seguinte tema: Discussão e deliberação para aquisição de sede própria. O Presidente Arten primeiramente informou que reformar o atual espaço ou receber a sua doação por parte do poder público, pleito de alguns acadêmicos, foi inicialmente a opção. Entretanto, não sendo o prédio da Prefeitura Municipal, que no momento tem concessão para seu uso, a isto juntando-se o problema adicional da efetiva possibilidade de reativação da linha férrea, que implicaria a possível desocupação, impulsionou-se ainda mais a buscar uma solução de local para nossa Arcádia. Assim esclarecido, o presidente informou que passou a trabalhar em torno da possibilidade de doação do imóvel situado no cruzamento entre as ruas Campos Sales e Visconde do Rio Branco, dado o mesmo estar em processo de tombamento por conta de ser uma das casas mais antigas da cidade, com parte de suas paredes confeccionadas em taipa. Nada ficou decidido sobre a aquisição da nova sede e a Diretoria aguarda o parecer do Conselho Fiscal.

MARIA, MULHER SOLDADO—VÍDEO DOCUMENTÁRIO - Palestra de José Osório Azevedo Jr. 06/07/2011- Sede da Academia de Letras, Largo da Estação Ás vésperas do dia 9 de Julho do ano em que se inicia as comemorações dos 80 anos do movimento constitucionalista, portanto a reunião foi temática. José Osório Azevedo Jr. fez sua apresentação oficial como acadêmico, com o tema “José Osório Oliveira Azevedo e a Revolução de 32”. Nesta mesma reunião a Academia de Letras em parceria com a UNIFAE, lançou o vídeo documentário “Maria, Mulher Soldado” sobre a vida de Maria Sguassábia. Ainda na mesma noite os presentes puderam apreciar uma exposição de fotos e objetos referentes a Revolução. Foram lembrados também outras personagens importantes deste movimento.

MARIA CÉLIA DE CAMPOS MARCONDES LANÇOU O LIVRO “ARTE E CULTURA EM SÃO JOÃO DA BOA VISTA”.

25/10/2011 - Sociedade Esportiva Sanjoanense—SES A acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes lançou o livro “Arte e Cultura em São João da Boa Vista”. O livro conta a história da arte sanjoanense desde o final de século XIX, até os dias atuais, trazendo a biografia de seu esposo, o artista plástico José Marcondes e o currículo da maioria dos artistas sanjoanenses, ilustrado com um rico acervo fotográfico. Durante o lançamento aconteceu também uma exposição de José Marcondes e de artistas pioneiros da década de 30. A Noite de Autógrafos contou a musicalidade da Camerata de Cordas “Stravaganzza”. -233-


PREMIAÇÃO DO 3º CONCURSO “REDAÇÃO NA ESCOLA” 10/11/2011 - Sociedade Esportiva Sanjoanense - SES A Academia de Letras de São João da Boa Vista, com a coordenação das acadêmicas Lucelena Maia, realizou a premiação do 3º Concurso “Redação na Escola”. Esse concurso está inserido no projeto “Jovem Escritor”, idealizado pela Academia e tem como objetivo estimular a pesquisa histórica, cultural, científica e de valores, junto às escolas de Ensino Fundamental e Médio de nossa cidade. Os trabalhos foram propostos em duas modalidades; desenho e redação. Foram produzidos em sala de aula em cada turno, simultaneamente, em todos os estabelecimentos de ensino. O projeto foi direcionado no sentido de dar suporte e valorização a quem apresenta talento. O tema desse ano foi “PLANETA TERRA, NOSSA CASA”, subdividido em sub-temas de acordo com cada série. Os autores dos melhores trabalhos receberam diploma e o livro editado (Antologia), com direito a autógrafos, numa noite alegre que contou com a presença dos familiares, professores e diretores. Houve sorteio de prêmios: para o 4º lugar um MP3, para o 3º lugar, um MP4, para o 2º lugar, um Play Station e para o 1º lugar um Notebook. O Concurso teve apoio cultural da ACE— Associação Comercial e Empresarial, SES—Sociedade Esportiva Sanjoanense e Agência de Desenvolvimento.

COMEMORAÇÃO DOS 40 ANOS DE FUNDAÇÃO DA ALSJBV. PALESTRA DE DAVI ARRIGUCCI JR. E ENTREGA DA ANTOLOGIA AOS PREMIADOS NO 19º CONCURSO LITERÁRIO INTERNACIONAL DE POESIA E PROSA. 25/11/2011 – Auditório do Instituto Federal São Paulo — campus São João O Presidente Francisco Arte abriu a sessão solene em comemoração aos 40 anos de nossa Arcádia. A coordenação do evento foi da acadêmica Beatriz Castilho Pinto. Numa memorável noite, aconteceu também a solenidade de entrega da Antologia aos premiados no XIX Concurso Literário Internacional de Poesia e Prosa, cujo patrono, este ano, foi o acadêmico Nege Além e teve a coordenação da acadêmica Ana Lúcia Finazzi. A seguir, deu-se a palestra do sanjoanense escritor, crítico literário Professor Dr. Davi Arrigucci Jr., cujo tema foi “A arte de ler e contar histórias”, baseado em contos de Jorge Luis Borges. Teve-se ainda a apresentação musical do violinista Natanael dos Santos, aluno do IFSP.

CONFRATERNIZAÇÃO NATALINA 10/12/2011 - Felice Gourmet Restaurante A família acadêmica reuniu-se para mais uma Confraternização de Final de Ano. É um momento de alegria e descontração onde, acadêmicos, familiares e amigos desfrutam do prazer da convivência. -234-


Odila Godoy, NI, Reverendo José Cordeiro

Luiz Antônio Spada, Teófilo R. Andrade Filho, Ernani Paiva

NI, Nege Além, Antônio de Pádua, Carino Corrêa

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Teófilo Andrade Filho, Salomão Vieira, Eurico Azevedo, Francisco Arten, NI, Antônio Barbin, Décio Madruga, Wildes Bruscato, João B. Rozon, Antônio de Pádua, Vedionil do Império, Edwald Vallim

Clóvis Vieira, Ana Maria dos Santos, João Sérgio Januzelli

Nege Além, Munir Moukarzel, João B. Scannapieco, Walqueria Xavier, NI, Maria Célia Marcondes, Dom Dadeus Grings, Palmyro Ferranti

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Beatriz Castilho, Francisco Arten, Antônio Carlos Lorette, João B. Scannapieco

Dom Dadeus Grings, Palmyro Ferranti, Christino de Pádua

Sônia, Silvia, Sérgio, Maria Célia, Gilberto, Gilda, Vedionil, Lauro, Arten, Donisete, José Rosa, Spada

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Wildes Bruscato, Luiz Antônio Spada,, Jorge Splettstoser, Maria Cândida Costa, Carmen Balestrin, Lauro Borges

João Otávio B. Junqueira, Maria Cecília Azevedo, Nino Barbin, Sérgio Meirelles, Rita Bonci

Lorette, Barbin, Falconi, Sônia, Arten, Maria Inês, Nege, Maria Célia, Maria Cecília, Lucelena, Carmen, Vânia, Clineida, Neusa, Silvia, Gilda, Donisete, José Rosa, Frigini, Scannapieco

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José Rosa, José lopes, Nino Barbin, Luci e Paulo Salomão, Beatriz Castilho, Nege Além, Sérgio Meirelles

José Rosa, João Sérgio Januzelli, Maria José Moreira

Francisco Bezerra, Gilda Nardoto, Zuza Homem de Mello, Maria Célia Marcondes, Sônia Quintaneiro

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Clineida Jacomini, Sônia Quintaneiro, Maria Célia Marcondes

Tenente, Plinio Arruda Sampaio, Nino Barbin

Lauro, Maria Inês, Silvia, José Rosa, Décio Noronha, Falconi, Maria Célia, Lorette, Gilda, Gilberto Marcon, Donisete, Sônia

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Lauro Borges, Maria Cecília Azevedo, José Osório Azevedo Jr.

Mário Franco, Sônia Quintaneiro, Nino Barbin

Maria Cecília Azevedo, Vânia Noronha, Neusa Menezes, Gilda Nardoto, Fernando S. P. menezes

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Lauro e Maria Célia (fundo) - Celina Varzim, Jorge Splettstoser, João B. Scannapieco, Antônio Carlos Lorette

Clineida Jacomini, Lauro Borges, Lucelena Maia

Gilberto Marcon, Nege Além, Francisco Arten

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Concursos Literรกrios

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Concurso Literário da Academia de Letras 30/11/1974 – Salão Paroquial Cerca de 58 estudantes concorreram, provando o interesse da classe estudantil pela literatura nacional. A Academia de Letras de São João sente-se feliz pela colaboração recebida. Os prêmios foram coleções de livros doados pelos seguintes senhores: Coleção José de Alencar - Dr. Octávio da Silva Bastos; “Machado de Assis” – Dr. Wolgran Junqueira Ferreira; “Monteiro Lobato” - Dr. Emílio Lansac Toha. O Prefeito Dr. Antenor José Bernardes ofereceu vários troféus que foram oferecidos aos primeiros colocados. A Fiatece enviou vários brindes. Os vencedores foram os seguintes: JOSÉ DE ALENCAR 1º lugar - Maria Bernadete Pradella 2º lugar - Niljane Santa-Marina 3º lugar - Luci Teixeira da Cunha MACHADO DE ASSIS 1º lugar - Marco Antônio Yasbeck 2º lugar - Maria de Fátima Pela 3º lugar: Ana Lídia Amorim MONTEIRO LOBATO 1º lugar - Maria Ignês Milan Boaventura 2º lugar - Antônio Liberato de Lima 3º lugar - Ana Lúcia Andrade Fernandes

Concurso Literário de Crônicas 22/08/1981 – Salão Diocesano Foram premiadas quatro crônicas, a saber: 1º lugar “Os vários tipos de roubo”, autora: Suelin P. Barbosa (Escola Hugo Sarmento); 2º lugar: “O que será do nosso amanhã” autor: Rubens Alves de Souza (Escola Seletivo); 3º lugar: “Sentimento diferente” autor: Reinaldo Mazaelli (Escola Hugo Sarmento); 4º lugar: O peregrinar homem no tempo” autor: Luiz Roberto Ferraz (Escola Seletivo).

1º Concurso Literário de Prosa e Poesia

29/10/1993 Poesia: 1º lugar: Olga Maria Porto da Rocha – Monte Alto-SP 2º lugar: Márcia Alexandre Bonfim – São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Priscila Cristine Ribeiro – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: José Carlos Sumieri – São José do Rio Pardo/SP 5º lugar: Alessandro Teixeira Neto – São João da Boa Vista/SP Conto: 1º lugar: Luiz Antonio Spada – São João da Boa Vista/SP 2º lugar: Francisco Leonardo Letieri – Espírito Santo do Pinhal/SP 3º lugar: Fabiana Rigolin – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Leila de Souza Biagioni – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Jenny Alexandra Rugeroni – São João da Boa Vista/-SP -244-


Crônica: 1º lugar: Olga Maria Porto da Rocha – Monte Alto/SP 2º lugar: Camila Moreira – São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Francisco Bueno:Santa Cruz Palmeiras/SP 4º lugar: Jeyner Mamede Delapieri Franco - Aguaí/SP 5º lugar: Luiz Antonio Spada – São João da Boa Vista/SP

2º Concurso Literário de Prosa e Poesia

29/10/1994 Poesia: 1º lugar: Irineu Volpato – São Bernardo do Campo/SP 2º lugar: Lygia Braga Westin Romanelli – Poços de Caldas/MG 3º lugar: José Luis Olandesi – São Paulo/SP 4º lugar: Tiago Augusto de Oliveira Bertolucci – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Márcio André Lopes Cenzi – São João da Boa Vista/SP Conto: 1º lugar: Fabiana Regelim – São João da Boa Vista/SP 2º lugar Antônio de Pádua Barros -Espírito Santo do Pinhal/SP 3º lugar: Fernando Marques da Silva – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Luiz Antonio Spada – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Amantino Otelo Salvetti – Espírito Santo do Pinhal/SP Crônica: 1º lugar: Antônio de Pádua Barros - Espírito Santo do Pinhal/SP 2º lugar: José Luiz Olandesi – São Paulo/SP 3º lugar: Cleuza Maria Petinazzi Marcondes: Piracicaba/SP 4º lugar: Francisco Bueno- Santa Cruz Palmeira/SP 5º lugar: Maud Vanessa Rugerom – São João da Boa Vista/SP

3º Concurso Literário

28/10/1995 Poesia: 1º lugar: Paulo Nogueira Cordeiro - São João da Boa Vista/SP 2º lugar: Lygia Braga Westin Romanelli – Poços de Caldas/MG 3º lugar: Jenny Alessandra Rugeroni Ramos – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Leda Coletti –Piracicaba/SP 5º lugar: Antonia Massuci Cabrelon – São João da Boa Vista/SP Conto: 1º lugar: Paulo Roberto de Andrade – Piracicaba/SP 2º lugar Frederico Radetec – Águas da Prata/SP 3º lugar: Sérgio José Serrano – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Paulo César Basserti – Piracicaba/SP 5º lugar: Valéria Michelazzo – São João da Boa Vista/SP Crônica: 1º lugar: Luiza Dezena Torres Silva – Águas da Prata/SP 2º lugar: Paulo Roberto de Andrade – Piracicaba/SP 3º lugar: Cleuza Maria Petriazzi Marcondes: Piracicaba/SP -245-


4º lugar: Cleuza Maria Petinazzi Marcondes - Piracicaba/SP 5º lugar: Ludovico Silva – Piracicaba/SP

4º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia

1996 – Auditório da UNIFAE POESIA: 1º lugar: Damaris Casalechi Peçanha – “Canção da Crença” – Espírito Santo do Pinhal/ SP 2º lugar: Nilza Alves de Pontes Marques – “Tempo Passado” p- Andradas/MG 3º lugar: Lourdinha Piedade Sodero Martins – “Súplica Poética” – Piracicaba/SP 4º lugar: Marilene Ribeiro – “O que é felicidades” – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Belkiss Peregrino Rocha – “Desencontro” – São Paulo/SP CONTO: 1º lugar: Helena Batista Ribeiro – “ A Aposta” - - Andradas/MG 2º lugar: Thiago Antônio Moraes – “Condenado ao Vietnã” - São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Ludovico da Silva – Piracicaba/SP 4º lugar: Célia Bastos Uliana – “Alguém de nome Célia” - São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Sebastião Fraga dos Reis – “O Mosteiro” - São João da Boa Vista/SP CRÔNICA: 1º lugar: José Luiz Olandesi – “ Olores, Odores, Dolores ou o Parto do Cigarro de Palha” – São Paulo/SP 2º lugar: Damaris Casalechi Peçanha – “O Relógio” – Espírito Santo do Pinhal/SP 3º lugar: Zenaide Pereira Vuolo Garcia – “Um passado de Sonhos” - Espírito Santo do Pinhal/SP 4º lugar: Belkiss Peregrino Rocha – “ Um Pingo D´Água na Vidraça” – São Paulo/SP 5º lugar: Marlena Alexandre Bonfim – “Cubatão” - São João da Boa Vista/SP

5º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia

1997 – Auditório da UNIFAE POESIA: 1º lugar: Nilza Alves de Pontes Marques – “Sinfonia” – Andradas/MG 2º lugar: Luiz Gonzaga Tessarine – “Poesia e Bicicleta” – São Paulo/SP 2º lugar: Damaris Casalechi Peçanha – “Mentindo” – Espírito Santo do Pinhal/SP 3º lugar: João Olívio Sibin Jr. – “Terra” – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Márcio Modena – “Sou Tudo, ou Nada” – Andradas/MG 5º lugar: Eliana Patrão Malheiros – “Constatação” - São João da Boa Vista/SP CONTO: 1º lugar: Ciro Vergueiro Ribeiro – “Chico Mentiroso” – Espírito Santo do Pinhal/SP 2º lugar: Sebastião Roberto de Campos – “A Menina da Creche” – Andradas/MG 3º lugar: Helena Batista Ribeiro – “Paz e Amor” – Andradas/MG 4º lugar: Jenny Alexandre Rugeroni – “Vertigem” - São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Elaine Ventureli Caldas – “Último Alento” – Andradas/MG CRÔNICA: 1º lugar: Eugênio Carlos Moraes Ribeiro Sampaio – “Proibição Médica” - Espírito Santo do Pinhal/SP 2º lugar: Jacob Eleazar Nemer – “E...Lá se foram Minhas Faixas” – São Paulo/SP -246-


3º lugar: José Luiz Olandesi – “Mãos de Segunda Mão” – São Paulo/SP 4º lugar: Damaria Casalechi Peçanha – “In/Ludo” - Espírito Santo do Pinhal/SP 5º lugar: Maria de Lourdes Piedade Sodero Martins – “Ruivinho” – Piracicaba/SP

6º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia

1998 – Auditório da UNIFAE POESIA: 1º lugar: Amélia Alves – “Trevo” - Rio de janeiro/RJ 2º lugar: Fabiana Ruga – “Pelo Mal que Não me Fiz” - São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Leda Coletti – “Teia de Aranha” – Piracicaba/SP 4º lugar: Maria Inês de Araújo Prado – “Despertar” - São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Eliana Patrão Malheiros – “Nossas Mãos” – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Maria Carolina Duprat Ruggeri – “Quero” – Mogi=Guaçu/SP CONTO: 1º lugar: Vicente Bisi Cabral – “O Boiadeiro” - São João da Boa Vista/SP 2º lugar: João Sérgio Januzelli de Souza – “Fruto do Mar” - São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Ciro Vergueiro Ribeiro – “Um Passeio da Alma” – Espírito Santo do Pinhal/SP 4º lugar: Lenira Camargo Buzon – “A Crise que Transformou Minha Vida” - São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Ivana Maria frança de Negri – “História de uma Gota D´Água” – Piracicaba/ SP 5º lugar: José Martins Moreno Júnior – “Amnésia” – Mogi-Guaçu/SP 5º lugar: Jenny Alexandra Rugeroni – “Crucifixo” - São João da Boa Vista/SP CRÔNICA: 1º lugar: João Brito da Silveira Leme – “ Espírito Santo do Pinhal/SP 2º lugar: Márcio André Lopes Cenzi – “Trabalho: Condição” – São Paulo/SP 3º lugar: Marilene Ribeiro – “Bandeira” - São João da Boa Vista/SP 4º lugar: José Luiz Olandesi – “Ticos-Ticos e Melodias em Dó Maior” São Paulo/SP 5º lugar: Amélia Alves – “Retrato Falado” – Rio de Janeiro/RJ

7º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia

1999 – Auditório da UNIFAE POESIA: 1º lugar: Nilza Alves de Pontes Marques – “Súplica” – Andradas/MG 2º lugar: Eraldo Humberto Monteiro – “O Tempo” – São Paulo/SP 3º lugar: Antônia Massuci Cabrelon – “História da Poesia” – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Luiz Gonzaga Tessarine – “Sorte” – São Paulo/SP 5º lugar: Conchita Moutinho de Almeida – “Lírica Prosaica” – Poços de Caldas/MG CONTO: 1º lugar: Luiz Fernando Kiehl – “Uma Certa Fidelidade” – São Paulo/SP 2º lugar: Sérgio José Serrano – “Quem diria, Heim?” - São João da Boa Vista/SP 3º lugar: João Sérgio Januzelli de Souza – “Pedra Verde” - São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Sebastião Roberto de Campos – “Encabulação” – Andradas/MG 4º lugar: Paulo César Bassetti – “Assombração” – Piracicaba/SP 5º lugar: Marcos José da Silva Rossi – “Um Encontro de Luz” – Poços de Caldas/MG 5º lugar: Maria Cecília G. Fessel – “Um Pouco de Psicologia” – Piracicaba/SP -247-


5º lugar: Marilene Ribeiro – “O Grande Vilão” - São João da Boa Vista/SP CRÔNICA: 1º lugar: José Luiz Olandesi – “Deus em pequenas doses” – São Paulo/SP 2º lugar: Therezinha de Andrade Spurgin – “De Rugas, Linhas e 3º milênio” - São João da Boa Vista/SP 3º lugar: José Carlos Neófiti – “Averbação de Terra Alheia” - São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Margarida Montejano da Silva – “O Conferencista e o Camponês” – Espírito Santo do Pinhal/SP 5º lugar: Leda Coletti –“Divagando” – Piracicaba/SP (Obs: O Regulamento permitiu empate)

8º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia

2000 – Auditório da UNIFAE POESIA: 1º lugar: Eraldo Humberto Monteiro – “Trilhas” – Americana/SP 2º lugar: Leda Coletti – “Menino de Rua” – Piracicaba/SP 3º lugar: Ésio Antônio Pezzato – “Viagem Poética” – Piracicaba/SP 4º lugar: Jenny Alexandre Rugeroni – “Intimidade” – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Antônia Massuci Cabrelon – “A dança” – São João da Boa Vista CONTO: 1º lugar: Luiz Fernando Kiehl – “O melhor presente” – São Paulo/SP 2º lugar: Beatriz Aparecida de Melo Saddi – “Tia Hilda e seu asilo florido” – São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Fernando Zurita Fernandes – “Oswaldinho” – Araras/SP 4º lugar: Ciro Vergueiro Ribeiro – “Esperança” – Espírito Santo do Pinhal/SP 5º lugar: Sebastião Roberto de Campos – “O orador fúnebre” – Andradas/MG CRÔNICA: 1º lugar: Ana Lúcia de Araújo Moreira – “Memórias Póstumas de um cidadão qualquer” – Santa Cruza das Palmeiras/SP 2º lugar: Nilza Alves de Pontes Marques – “Último Alento” – Andradas/MG 3º lugar: Lígia Maria Cassavia Karam Spenassatto – “Batalha” – Piracicaba/SP 3º lugar: Doumerval Tavares Fontes – “A Volta” – Santos/SP 4º lugar: Luiza Dezena Torres Silva – “Compota de Manga” – Águas da Prata/SP 4º lugar: Jack Nemer – “Frederico” – São PauloSP 5º lugar: Therezinha de Andrade Spurgin – “O anjo caído” - São João da Boa Vista/SP 5º lugar: José Carlos Neófiti – “Barca do não é” – São João da Boa Vista/SP

9º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia

2001 – Auditório da UNIFAE POESIA: “Prêmio Emilio Lansac Toha” - até 18 anos: 1º lugar: Letícia Gonçalves Sacardo – “Sou Louca” –São João da Boa Vista/SP 1º lugar: Stephano G. Gabriel – “Poesia de Deus” - São João da Boa Vista/SP 2º lugar: Giovanna Tramonte – “Alegria” - São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Anaísa Fallaci de Almeida – “Que bom seria...” Poços de Caldas/MG 3º lugar: Talita Cristiane Marques – “Sensações” - São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Emiliana Wenceslau Almeida – “A chama de uma paixão” - São João da Boa -248-


Vista/SP 5º lugar: Fellipe Caetano Corbano – “Amor Semanal” - São João da Boa Vista/SP CONTO: “Prêmio Octávio Pereira Leite” - até 18 anos: 1º lugar: Marcella Freitas Marin – “Sábado de Aleluia” - São João da Boa Vista/SP 2º lugar: Anaísa Fallaci de Almeida – “Se a minha gata falasse...” Poços de Caldas/MG 3º lugar: Philip Andrey de Lima e Silva – “Eliza” – Aguaì/SP 4º lugar: Nathália Azevedo Luvizaro – “Uma Vital Transformação” - São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Nathália Helena Souza Rocha – “A destruição dos fogos” - São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Rafael Carlos Neófiti – “O Homem que descobriu Deus” - São João da Boa Vista/SP CRÔNICA: “Prêmio Fábio de Carvalho Noronha” - até 18 anos: 1º lugar: Helenice Menato Navela – “A Boca Invisível” - São João da Boa Vista/SP 2º lugar: Philip Andrey de Lima e Silva – “Um Gole de Filosofia” – Aguaì/SP 3º lugar: Silvio César Otero Garcia – “Assalto no Parque” – Vargem Grande do Sul/SP 4º lugar: Camila Murari Mattielo – “Somos feitos de carne, mas temos que viver como se fôssemos de ferro” - São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Kétura Boveto – “Hábitos quase inacreditáveis” - São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Fernando Rodrigues Matielo – “Filho quando cresce é difícil” - São João da Boa Vista/SP POESIA: “Prêmio Emilio Lansac Toha” - maiores de 18 anos: 1º lugar: Ésio Antônio Pezzato – “O desespero de Judas” – Piracicaba/SP 2º lugar: Eraldo Humberto Monteiro – “Olá, amigo” – Americana/SP 2º lugar: Luiz Walter Corsetti Doederlein – “Antigos” – Curitiba/PR 2º lugar: Maria Inês de Araújo Prado – Fio e fios” - São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Antônia Massuci Cabrelon – “Minha Janela” - São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Regislene Dias de Almeida – “Ensaio” – Poços de Caldas/MG 4º lugar: Helena Batista Ribeiro – “Desilusão” – Andradas/MG 4º lugar: Sueli Aparecida Pires Finoto –“Teu Mágico Retrato” – São Paulo/SP 5º lugar: Ivana Maria França de Negri – “Gota Solitária” – Piracicaba/SP 5º lugar: Rachel Costa Belchior – “Retratos na Alma” – São Paulo/SP CONTO: “Prêmio Octávio Pereira Leite” - maiores de 18 anos: 1º lugar: Cosme Custódio da Silva – “O aposentado e o 2º lugar: Ivana Maria França de Negri – “Coração de pedra” – Piracicaba/SP 3º lugar: Ésio Antônio Pezzato – “O aniversário de Vovó” – Piracicaba/SP 4º lugar: Ludovico da Silva – “A Senhora do Lago Encantado” – Piracicaba/SP 5º lugar: Olga Mathion – “Madame Tereza” – Jundaí/SP CRÔNICA: “Prêmio Fábio de Carvalho Noronha” - maiores de 18 anos: 1º lugar: Alves de Pontes Marques – “O Olho do Diabo” – Andradas/MG 2º lugar: Ivana Maria de Negri – “Sonhos nunca morrem, apenas adormecem” – Piracicaba/SP 3º lugar: Ana Lúcia de Araújo Moreira – “Ameixas Secas” – Santa Cruz das Palmeiras/ SP 4º lugar: Maria Inês de Araújo Prado – “Vasos de Cristal” - São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Luiza Dezena Torres Silva – “A dor de lado” – Águas da Prata/SP -249-


5º lugar: Elaine Venturelli Caldas – “A Luneta Mágica” – Andradas/MG

10º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia

2002 – CRS – Centro Recreativo Sanjoanense POESIA: “Prêmio Emilio Lansac Toha” - até 18 anos: 1º lugar: Thalyta Polyanna Brochado – “Valsar ao Vento” – São João da Boa Vista/SP 2º lugar: Thales Milani Gaspari – “A simples cítara sempre só” – São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Anderson Luís Petroni – “Ser Humano” – São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Giovanna Tramonte – “Ato de Amar” – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Fernanda Flora Degrava – “Luz do Cais” – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Octávio Tavares Ranzani – “Onde?” – Vargem Grande do Sul/SP 5º lugar: Camila Rozon – “Coisas Belas” – Espírito Santo do Pinhal/SP 5º lugar: Débora Ribeiro Penna – “Química Moderna” – São João da Boa Vista/SP CONTO: “Prêmio Octávio Pereira Leite” - até 18 anos: 1º lugar: Nathalia Azevedo Luvizaro – “Tudo acabou em festa” – São João da Boa Vista/SP 2º lugar: Michele Cristina de Souza – “Um certo João-Ninguém” – São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Lucas Bento Palermo - “A fonte dos desejos” – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Augusto Machado Paim – “Ilusão de Ótica” – Santa Maria/RS 4º lugar: Silvio César Otero Garcia – “Resoluções para o Novo Ano” – Vargem Grande do Sul/SP 5º lugar: Marcella de Freitas Marin – “Mudanças Bruscas” – São João da Boa Vista/SP CRÔNICA: “Prêmio Fábio de Carvalho Noronha” - até 18 anos: 1º lugar: Vinícius Antônio Machado Nardi – “Ao controle remoto, o poder” – Bento Gonçalves/RS 2º lugar: Marcella de Freitas Marin – “Padaria” – São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Anaisa Fallaci de Almeida – “Crônica do Dia” – Poços de Caldas/MG 4º lugar: Letícia Campopiano da Silva – “Os Planetas” – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Alicia Greyce Turatti Pessolato – “A Lucidez da natureza” – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Gustavo Nagib – “Dia de Sensatez” – São Paulo/SP 5º lugar: Silvio César Otero Garcia – “Corrupção nas Ruas” – Vargem Grande do Sul/ SP POESIA: “Premio Emilio Lansac Toha” - maiores de 18 anos: 1º lugar: Silvia Tereza Ferrante Marcos – “Devaneios” – São João da Boa Vista/SP 2º lugar: Pompílio O. Vieira – “Christmas” – São Vicente/SP 3º lugar: André Bueno Oliveira – “...mas ela estava sem calcinhas???” – Piracicaba/SP 4º lugar: Carlos Eduardo Menconi Pompeu – “Assim Morrer” – Limeira/SP 4º lugar: Ivana Maria França de Negri – “Poema da madrugada” – Piracicaba/SP 4º lugar: Regina Lúcia Alonso Peres – “Canoa Lunar” – Santos/SP 5º lugar: Sueli Aparecida Pires Finoto – “Teus efeitos” – São Paulo/SP CONTO: “Prêmio Octávio Pereira Leite” - maiores de 18 anos: 1º lugar: Antônio Adelino Marques da Silva Brandão –“Joaninha Vintém” – Jundiaí/SP 2º lugar: Cláucio Rodrigues –“A vendedora de Sonhos” – Caconde/SP -250-


2º lugar: Maria de Lourdes Loretti Motta – “Sapatilhas em leilão” – Rio de Janeiro/RJ 3º lugar: João de Carvalho – “A Megera-Mor” – São Paulo/SP 3º lugar: Raymundo Honorato Nogueira – “”Toda Poesia” – Jacarezinho/PR 3º lugar: Condorcet Aranha – “O Velho da Janela” – Joinville/SC 4º lugar: Abrão Aspis – “Um homem de sucesso” – Porto Alegre/RS 4º lugar: Doumerval Tavares Fontes – “Casado com a Fama” – São Vicente/SP 5º lugar: Francisco Alfredo de Olarte Souza – “A morte veio de táxi” CRÔNICA: “Prêmio Fábio de Carvalho Noronha” - maiores de 18 anos: 1º lugar: Carlos Bruni Fernandes – “De goiabas e presidente” – São Paulo/SP 2º lugar: José Orlando Farnetani – “Banco de Pedra” – São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Abrão Aspi – “A nobreza perdida” – Porto Alegre/RS 3º lugar: João Sérgio Januzelli de Souza – “Adeus minha Leka” – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Wilson Ribeiro – “Retalhos do Cotidiano” – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Ivana Maria França de Negri – “Mistérios de Deusa Lua” – Piracicaba/SP

11º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia

2003 – Theatro Municipal POESIA: “Prêmio Emilio Lansac Toha” - até 18 anos: 1º lugar: Giovanna Tramonte – “Notas Musicais” – São João da Boa Vista/SP 2º lugar: Marília Pissato Ferreira – “Bola da Vida” – Moji-Mirim/SP 3º lugar: Débora Ribeiro Penna – “Meu Trovador” – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Stephano Gomes Gabriel – “Se tudo fosse assim” – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Juliano Ferreira Arcuri – “Procura-se” 5º lugar: Carlize Vicensi – “Paixão” – Vanini/RS 5º lugar: Letizia Campopiano da Silva – “A rosa e seu amor” – São João da Boa Vista/ SP CONTO: “Prêmio Octávio Pereira Leite” - até 18 anos: 1º lugar: Michele Cristina de Souza – “Um exemplo de coragem e amor” – São João da Boa Vista/SP 2º lugar: Nathália Azevedo Luvizaro – “Passarinhos na Janela” – São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Marcella de Freitas Marin – “Dia Quente” – São João da Boa Vista 4º lugar: Gabriel Nery Prata – “Não poderia ser noutro dia?” – São João da Boa Vista/ SP 5º lugar: Débora Ribeiro Penna – “Quase um minuto” – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Thalyta Pollyanna Brochado – “Vou-me embora” – São João da Boa Vista/SP CRÔNICA: “Prêmio Fábio de Carvalho Noronha” - até 18 anos: 1º lugar: Bruno Martucci Silva – “A Cadeia da Vida” – Aguaí/SP 2º lugar: Michele Cristina de Souza – “Instinto de Proteção” – São João da Boa Vista/ SP 3º lugar: Letícia Campopiano da Silva – “Quem será?” – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Ana Flávia Paccola Zoli – “Por que prova?” Moji-Mirim/SP 5º lugar: Amanda Bonini da Cruz – “Uma vida como a de muitos” – São João da Boa Vista/SP POESIA: “Premio Emilio Lansac Toha” - maiores de 18 anos: -251-


1º lugar: Benedito José Almeida Falcão – “Pipas e Sonhos” – Bauru/SP 1º lugar: José Carlos do Nascimento – “A Poesia” – Fortaleza/SP 2º lugar: Carlos Alberto Turati – “Pedras e Rosas” – São João da Boa Vista/SP 2º lugar: Ivana Maria França de Negri – “Sonhos de Menina” – Piracicaba/SP 2º lugar: Maria Luiza de Figueiredo Federighi – “Sonhos” – Campinas/SP 3º lugar: Antônia Massuci Cabrelon – “Amor à Criação” – São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Pilar Casagrande – “Insônia” – Rio Claro/SP 4º lugar: José Martins Moreno Júnior –“A rã e o escorpião” – São João da Boa Vista/ SP 4º lugar: Maria Inês de Freitas Marcon – “(re)Canto ou uma história de infância e Saudade” – São João da Boa Vista/SP 4º lugar: Wilson Torres Nanini – “política Poética” – Botelhos/SP 5º lugar: Antônio Carlos Dávolo – “Preservação” – Araras/SP 5º lugar: Célia Bastos Uliana – “Carolina” – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: José Orlando Farnetani –“A Paixão de um Apaixonado” – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Lídia Sendim Moreira – “Apenas uma gorta” – Piracicaba/SP 5º lugar: Renato Alessandro da Silva – “Epístola” – Poços de Caldas/MG CONTO: “Prêmio Octávio Pereira Leite” - maiores de 18 anos: 1º lugar: Newman Ribeiro Simões – “Na Sala vazia” – Piracicaba/SP 2º lugar: Luna Fernandes – “Salvador, Salvador” – Rio de Janeiro/RJ 3º lugar: Luiz Gonzaga Tessarine – “Salve Santo Antônio” – Espírito Santo do Pinhal/ SP 4º lugar: Carlos Bruni Fernandes – “A Carruagem de Cinderela” – São Paulo/SP 5º lugar: Alfredo Plácido Delati – “Quíron” – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Sarah de Oliveira Passarella – “Rosa Branca Orvalhada” – Campinas/SP CRÔNICA: “Prêmio Fábio de Carvalho Noronha” - maiores de 18 anos: 1º lugar: Maria Luiza de Figueiredo Federighi – “Laços” – Campinas/SP 2º lugar: Maria Inês Araújo Prado – “Hábito e Hábitos” – São João da Boa Vista/SP 3º lugar: Neusa Maria Jordem Almança Possatti – “A Outra” – Iúna/ES 4º lugar: Coracy Teixeira Bessa – “O voo da Ariranha” - Salvador/BA 4º lugar: J. J. Oliveira Gonçalves – “Sinais Sibilinos” – Porto Alegre/RS 4º lugar: Sarah de Oliveira Passarella – “As Estrelas por Testemunha” – Campinas/SP 5º lugar: Arlette Octaviano Rodrigues – “Hoje eu fico mais velha” – Óleo/SP 5º lugar: Benedito José Almeida Falcão – “Uma foto no Jornal” – bauru/SP 5º lugar: Ênio Francisco Gonçalves – “A Lei” – Divinolândia/SP 5º lugar: José Orlando Farnetani – “A Letrinha” – São João da Boa Vista/SP 5º lugar: Maria Lúcia Mendes – “Capricho” – Itaúna/SP 5º lugar: Marcemiro Oliveira Silva – “Universo de Amor” – Divinópolis/MG 5º lugar: Matusalém Dias de Moura – “O Poeta...” – Vitória/ES

12º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia 2004 no Theatro Municipal POESIA JOVEM - Prêmio Emílio Lansac Tôha - até 18 anos 1º Lugar - Barbara Leocárdio Jacomini Menin - São João da Boa Vista-SP - Colégio Experimental Integral -252-


1º Lugar: Nathália Azevedo Luvizaro – São João da Boa Vista - SP - Colégio e Curso Objetivo 2º Lugar: Carlize Vicensi - Vanini-RS 2º Lugar: Juliano Ferreira Arcuri - Moji Mirim-SP - Colégio Integral 3º Lugar: Débora Ribeiro Penna - São João da Boa Vista-SP - Sistema Anglo São João de Ensino 3º Lugar: Glauber Nóbrega de Sousa Santos - São João da Boa Vista - SP Escola Estadual Pé. Josué Silveira de Mattos. 4º Lugar: Vander Valente Martins - São da Boa Vista-SP - Sistema Anglo são João de Ensino. 5º Lugar: Bianca de Fátima Faduchi - São João da Boa Vista – SP - Colégio El Shadai. 5º Lugar: Raquel Omegna Gago Madruga - São João da Boa Vista - SP- Externato Santo Agostinho POESIA ADULTO - Prêmio Emílio Lansac Tôha - acima de 18 anos 1º Lugar: Renato Soares Capellari – Conchas-SP. 2º Lugar: Ivana Maria França de Negri - Piracicaba-SP 2º Lugar: Tiago Oliveira Dumard - Teresópolis/RJ 3º Lugar: Tatiana Alves Soares Caldas – Rio de Janeiro-RJ 4º Lugar: Condorcet Aranha - Joinvilie-SC 4º Lugar: Êsio Antônio Peszato – Piracicaba – SP. 4º Lugar: Marcelo José Lopes – Guarujá-SP 5º Lugar: Silvia Tereza Ferrante Marcos - São João da Boa Vista – SP 5º Lugar: Sueli Aparecida Pires Finotto – São Paulo-SP. 5º Lugar: Therezinha de Arruda Mello – Fartura-SP CONTO- Prêmio Octávio Pereira Leite – até 18 anos 1º Lugar : Nathália Azevedo Luvizaro – São João da Boa Vista -SP - Curso e Colégio Objetivo. 2º Lugar: Carina Zuini Pereira - São João da Boa Vista - Sistema Anglo São João de Ensino. 3º Lugar: Mariane Bovoloni Dias - São João dai Boa Vista - SP- Escola Estadual Cel. Joaquim José. 4º Lugar: Bruno Martucci Silva - Aguaí - Sistema Anglo São João de Ensino. 5º Lugar: Vander Valente Martins - São João da Boa Vista-SP - Sistema Anglo São João de Ensino. CONTO: Acima de 18 anos 1º Lugar: Luiz Fernando Dezena da Silva - São João da Boa Vista -SP. 2º Lugar: Maria Auxiliadora de Oliveira - Aparecida-SP 3º Lugar: Iná de Fátima Araújo Siqueira - Bapendi-MG. 4º Lugar: Carlos Bruni Fernandes - São Paulo-SP. 5º Lugar: Márcio Dal Rio Pinheiro - São João da Boa Vista - SP. 5º Lugar: Ricardo Lahud - São Paulo - SP. CRÔNICA” - Prêmio Fábio de Carvalho Noronha - até 18 anos 1º Lugar: Deborah Azevedo Luvizaro - São João da Boa Vista -SP - Escola Estadual Cel. Joaquim José. 2º Lugar: Gabriel Nery Prata - São João da Boa Vista - SP - Colégio Integral. 3º Lugar: Ana Flávia Paccola Zoli - Moji Mi¬rim - SP - Colégio Integral. -253-


2º Lugar: Bruno Martucci Silva - Aguai-SP -Sistema Anglo São João de Ensino. 4º Lugar: Carina Zuini Pereira - São João da Boa Vista -SP - Sistema Anglo são João de Ensino. 5º Lugar: Nathália Azevedo Luvizaro - São João da Boa Vista-SP - Curso e Colégio Objetivo. 5º Lugar: Vander Valente Martins - São João da 3oa Vista-SP - Sistema Anglo são João de Ensino. CRÔNICA: acima de 18 anos: 1º Lugar: Arlette Octaviano Rodrigues - Óleo-SP 1º Lugar: Maria Inês de Araújo Prado – São João da Boa Vista-SP 2º Lugar: Cosme Custódio da Silva – Salvador-BA 2º Lugar: José Antônio de Sousa Neto – Belém-PA 2º Lugar: José Orlando Farnetani – São João da Boa Vista-SP 3º Lugar: Doroty Gomes da Silva - São João da Boa Vista-SP 3º Lugar: Ésio Antônio Pezzato – Piracicaba-SP 3º Lugar: João de Carvalho – São Paulo-SP 3º Lugar: Leda Coletti – Piracicaba-SP 4º Lugar: Isabel Cristina Marini Mraçal - São João da Boa Vista-SP 4º Lugar: Jeanette Maria Octaviano Martins – Santos-SP 4º Lugar: José Keitel Ribeiro – Três Corações-MG 4º Lugar: Maria Cecília Costa Mello – São Paulo-SP 5º Lugar: Angélica Oliveira Rissi – Franca-SP 5º Lugar: Jésus Gomes de Oliveira – Balneário de Camboriú – SC 5º Lugar: Luiz Gonzaga Tessarine – Espírito Santo do Pinhal-SP 5º Lugar: Nilza Alves da Ponte Marques – Andradas-MG 5º Lugar: Tatiana Alves Soares Caldas – Rio de Janeiro-RJ

13º Concurso Literário de conto, crônica e Poesia

2005 POESIA - ATÉ 12 ANOS 1º Lugar: Caio Cabrelon Castellan - Obra: “Pai” - Colégio El Shadai - São João da Boa Vista-SP. 2º Lugar: Nathália Honório Menato - Obra: “Sonhando Acordada” - Colégio El Shadai. São João da Boa Vista-SP. 3º Lugar: Letícia Silva De Jesus - Obra: “O Que Você Faria?” - Escola: Colégio El Shadai - São João da Boa Vista-SP. 4º Lugar: Rafaela O’Hanna Dos Reis e Reis - Obra: “Tudo É Passageiro” - Colégio El Shadai - São João da Boa Vista-SP. 5º Lugar: Letícia C. Fontana Marcondes - Nome Da Obra: “Amizade” - Colégio El Shadai - São João da Boa Vista-SP. CONTO - Até 12 Anos 1º Lugar: Lara Silvantos Azevedo - Obra: “Eu e a Minha Vida” -Externato Santo Agostinho - São João da Boa Vista-SP. 2º Lugar: Vanessa de Souza Melo - Obra: “Um Parafuso A Menos” - Colégio El Shadai - São João da Boa Vista-SP. 3º Lugar: Gabriel A Junqueira - Obra: “Aventuras Na Grécia Antiga” - Colégio Experi-254-


mental Integrado - São João da Boa Vista-SP. 4º Lugar: Felipe Ribeiro Carlos - Obra: “Stoleville E A Pedra Geloix” - Externato Santo Agostinho - São João da Boa Vista-SP. 5º Lugar: Isabella Da Silva Alves - Obra: “O Resgate da Princesa Peace” - Escola: Colégio El Shadai – São João da Boa Vista-SP. CRÔNICA - ATÉ 12 ANOS 1º Lugar: Christtian Ciacco Campos - Obra: “Carta ao Lobo Mau” - Colégio El Shadai - São João da Boa Vista-SP. 2º Lugar: Vanessa De Souza Melo - Obra: “Lula Percebe que a Vida na Favela não é Fácil” - Colégio El Shadai – São João da Boa Vista-SP. POESIA - DE 13 A 18 ANOS 1º Lugar: João Alberto Pella Do Império - Obra: “Livro Da Vida” - Colégio São João - Sistema Anglo de Ensino - São João da Boa Vista-SP. 2º Lugar: Giovanna Tramonte - Obra: “Vida De Poeta” - Colégio Objetivo - São João da Boa Vista-SP. 2º Lugar: Raquel Omegna Gago Madruga - Obra: “Momentos” - Colégio São João - Sistema Anglo De Ensino - São João da Boa Vista-SP. 3º Lugar: Nathália Azevedo Luvizaro - Obra: “Espectro - Colégio Objetivo - São João da Boa Vista-SP. 4º Lugar: Carina Zuini Pereira - Obra: “O Tempo” - Colégio São João - Sistema Anglo de Ensino - São João da Boa Vista-SP. 5º Lugar: Priscila Tódero Almeida - Obra: “A Janela” - Colégio Integral. CONTO - DE 13 A 18 ANOS 1º Lugar: Nathália Azevedo Luvizaro - Obra: “A Música Das Estrelas” - Colégio Objetivo - São João da Boa Vista-SP. 2º Lugar: Carina Zuini Pereira - Obra: “Nas Terras Do Sertão” - Colégio São João - Sistema Anglo de Ensino - São João da Boa Vista-SP. 3º Lugar: Gabriel Néry Prata - Obra: “Memórias Insanas” - Colégio Integral - São João da Boa Vista-SP. 4º Lugar: Ana Cláudia Gonçalves Arcuri - Obra: “Um Mar De Lembranças” - Colégio Experimental Integrado - São João da Boa Vista-SP. 4º Lugar: Taciane Rinaldi Ibanhez - Obra: “A Fonte De Inspiração” - Colégio Integral - São João da Boa Vista-SP. 5º Lugar: Bárbara Leocárdio Jacomini Menin - Obra: “O Demônio e o Anjo” - Colégio Experimental Integrado - São João da Boa Vista-SP. 5º Lugar: Mariane Bovoloni Dias - Obra: “As Rosas Do Meu Jardim” - Escola Estadual Cel. Joaquim José - São João da Boa Vista-SP. CRÔNICA - DE 13 A 18 ANOS 1º Lugar: Nathália Azevedo Luvizaro - Obra: “Portais” - Colégio Objetivo - São João da Boa Vista-SP. 2º Lugar: Deborah Azevedo Luvizaro - Obra: “Talvez” - Escola Estadual Cel. Joaquim José - São João da Boa Vista-SP. 3º Lugar: Lucas Mourão Nogara - Obra: “Feliz Aniversário - Colégio Experimental Integrado - São João da Boa Vista-SP. 4º Lugar: Timberê Serpe Nogueira - Obra: “Primavera No Sertão” - Colégio Integral - São João da Boa Vista-SP. -255-


5º Lugar: Carina Zuini Pereira - Obra: “Mar De Lágrimas” - Colégio São João - Sistema Anglo de Ensino - São João da Boa Vista-SP. POESIA - ACIMA DE 18 ANOS 1º Lugar: Therezinha De Arruda Mello - Obra: “Momento”- Fartura -SP. 2º Lugar: Maria Guilhermina Kolimbrowskey - Obra: “Advertência” São Paulo - SP. 3º Lugar: Renata Paccola - Obra: “Pai” - São Paulo - SP. 4º Lugar: Luiz Fernando Dezena Da Silva - Obra: “Balada Para Meu Pai” - São João da Boa Vista - SP. 4º Lugar: Therezinha De Fátima Gonçalves - Obra: “Meninos De Ma” - São João da Boa Vista - SP. 4º Lugar: Egiselda Charão - Obra: “Trilogia Da Língua Portuguesa” - Porto Alegre - RS. 5º Lugar: Valter Moreira Santos - Obra: “Tambores Da África” - São João da Boa Vista - SP. 5º Lugar: Pilar Reynes Da Silva Casagrande - Obra: “Rendeiro Da Neblina” - Rio Claro - SP. CONTO - ACIMA DE 18 ANOS 1º Lugar: Aída Radanovic - Obra: “A Pescaria” - São Paulo - SP. 1º Lugar: Luna Fernandes - Obra: “O Mundo do Curió” - Rio De Janeiro-RJ. 2º Lugar: Maria Apparecida Sanches Coquemala - Obra: “Papai Noel - Itararé - SP. 3º Lugar: Luiz Fernando Dezena Da Silva - Nome Da Obra: “A Mesa”- São João da Boa Vista - SP. 3º Lugar: Tatiana Alves Soares Caldas - Obra: “Os Olhos De Capitu” – Rio de Janeiro - RJ. 4º Lugar: Carlos Bruni Fernandes - Obra: “Quatro Sentidos” - São Paulo - SP. 4º Lugar: Tiago Kávyla - Obra: “O Beijo d’Água” - São João da Boa Vista -SP. 5º Lugar: Hediene Zara - Obra: “Osvaldinho, O Caridoso” - São João da Boa Vista - SP. CRÔNICA - ACIMA DE 18 ANOS 1º Lugar: Amélia Marcionila Luz De Souza - Obra: “Recado” - Pirapetinga - MG. 2º Lugar: Clovis Vieira - Obra. “São Os Olhos Que Fazem O Crepúsculo” - São João da Boa Vista - SP. 2º Lugar: Iná Brasílio De Siqueira - Obra: “Olhos De Ver” - Baependi-MG. 2º Lugar: Luiz Gondim De Araújo Lins- Obra: “Reminiscências” - Rio De Janeiro -RJ. 3º Lugar: Aída Radanovic - Obra: “Dia Das Mães” - São Paulo - SP. 3º Lugar: Doroty Gomes da Silva - Obra: “A Crônica Da Tragédia Pré-Anunciada” - São João Da Boa Vista -SP. 3º Lugar: Evanilda Zuini - Obra: “Um Dia um Anjo deixou Cair do Céu um pedaço do seu Coração” - São João Da Boa Vista-SP. 3º Lugar: Vera Maria Puget Blanco Bao - Obra: “Meu Pai, Meu Herói” - Rio de Janeiro - RJ. 4º Lugar: Maria Apparecida Sanches Coquemala - Obra: “A Festa De Maria de Lourdes” - Itararé-SP. 4º Lugar: Maria Inês de Araújo Prado - Obra: “Um Grilo Grilado” - São João da Boa Vista -SP. 5º Lugar: Eloísa Helena Rodrigues Matielo Ribeiro - Obra: “A Racionalidade do Tempo” - São João da Boa Vista - SP. 5º Lugar: Hediene Zara - Obra: “De Garrincha a Ronaldo: A Epopéia de um Futebol -256-


Prostituído” - São João da Boa Vista -SP.

14º Concurso de Poesia E Conto

2006 POESIA até 12 anos -’Prêmio “Emílio Lansac Thôa” 1° Lugar - José Carlos Marcolino Júnior - São João da Boa Vista- SP 2° Lugar - Rodrigo de Campos Tonizza - São João da Boa Vista-SP 3° Lugar - Amanda Braz Falda - São João da Boa Vista -SP 4° Lugar - Flávia Bonaretto Miguel - São João da Boa Vista-SP 5° Lugar - Bruna Vanessa Maldonado Costa - São João da Boa Vista-SP POESIA de 13 a 18 anos 1° Lugar- João Alberto R. do Império- São João da Boa Vista- SP 2° Lugar- Nathália Azevedo Luvizaro- São João da Boa Vista - SP 3° Lugar - Marcelo oliveira Lima - Feira de Santana - BA 4° Lugar - Carina Zuini Pereira - São João da Boa Vista - SP 5° Lugar- Mariane Bovoloni Dias -São João da Boa Vista - SP POESIA – Maiores de 18 anos 1° Lugar - Reginaldo Costa Albuquerque- Campo Grande - MS 2° Lugar - Cláudia Albers Avóglio- São Paulo-SP 3° Lugar- Carlos Brunno S. Barbosa - Valença - RJ 4° Lugar - José Sebastião Ferreira - Mariana-MG 4° Lugar - Cosme Custódio da Silva - Salvador -BA 5° Lugar - Sarah de Oliveira Passarela - Campinas -SP 5° Lugar - Marcelo José Lopes - Guarujá-SP CONTO – Prêmio “Octávio Pereira Leite”- Até 12 anos: 1° Lugar - Ana Caroline Alayon Lima - Aguaí -SP 2° Lugar- Marilia Gabriela Simões Junqueira - São João da Boa Vista - SP 3° Lugar - João Paulo Soges de Oliveira - Aguaí -SP 4° Lugar - Mareei Rodrigues Calsoni - São João da Boa Vista - SP 5° Lugar - Murilo de Pontes Arashiro - São João da Boa Vista-SP CONTO - De 13 a 18 anos: 1° Lugar- Mariane Bovoloni Dias - São João da Boa Vista - SP 2° Lugar - Nathália Azevedo Luvizaro - São João da Boa Vista - SP 3° Lugar - Marcelo Oliveira Lima- Feira de Santana - BA 4° Lugar - Felipe Ribeiro Carlos - São João da Boa Vista - SP 5° Lugar - Jonas Araújo de Ávila Campos - São João da Boa Vista - SP CONTO - Maiores de 18 anos: 1° Lugar- Élcio Domingues Pereira - Campinas - SP 2° Lugar - Maria Spinelli Machado- São João da Boa Vista - SP 3° Lugar- Leda Coletti - Piracicaba - SP 4° Lugar - Mariza Baur - São Paulo - SP 5° Lugar - Caio Flavio Oliveira de Oliveira - São Gabriel -RS

15º Concurso de Poesia E Conto e Crônica 28 de outubro de 2007 – Theatro Municipal Poesia - Prêmio “Emílio Lansac Thoa”- até 12 anos -257-


1° Lugar - Maria Clara V. Kawagoe - “A Bola”- Mococa/SP 2° Lugar - Letícia Ferreira Athayde - “Flores”- São João da Boa Vista/SP 3° Lugar - Matheus P. G. Lianda - “Ponto De Vista Brasileiro”- São João da Boa Vista/SP 4° Lugar - Jane F. Carvalho - “ Solto Minhas Palavras No Mundo”- São João da Boa Vista/SP 4° Lugar - Larissa F.G. Firmino - “O Saci Pererê”- Mococa/SP 5° Lugar - Gabriel Belarmino da Silva- “Conjunto Da Natureza”- Mococa/ SP 5° Lugar- Paulo Donizette de Freitas Jr. - “Através Da Janela”- São João da Boa Vista/SP 5° Lugar - Carina Viana - “Se Este Mundo Fosse Meu”- São João da Boa Vista/SP Poesia - Prêmio “Emílio Lansac Toha”- 13 à 18 anos 1° Lugar- Giovanna Tramonte - “ Fórmulas”- São João da Boa Vista/SP 2° Lugar - Eduardo M. Seraphim -”Companheiro de Emoção”- PR 3° Lugar - Mariana Antonelli - “Em Branco E Preto”- Jundiaí/SP 4° Lugar - Jéssica Beli de Oliveira - “Sentimentos”- Santo Antônio do Jardim/SP 4° Lugar - Bruna Helena de Oliveira - “Indecisão”- Divinolândia/SP 5° Lugar - Felipe Ribeiro Carlos - “Canto Em Retirada”- São João da Boa Vista/SP Poesia – Prêmio “Emílio Lansac Thoa”- maiores de 18 anos 1° Lugar - Maria Helena O. Costa - “Ao Vento Da Tarde Clara”- Ponta Grossa//PR 2° Lugar - Iná de F. A. Siqueira- “A Pedra No Caminho Que Não É A Do “Baependí/MG 3° Lugar - Carlos Nascimento - “O Ovo”- Fortaleza/CE 4° Lugar - Zilá Simas Enéas -” Frustração”- Rio de Janeiro/RJ 5° Lugar - Amélia M. R. Da Luz - “Tropeiro”- Pirapetinga/MG Conto - Prêmio “Octávio Pereira Leite”- até 12 anos 1° Lugar- Lukas F. Oliveira Silva - Três Amigos No Cemitério”- Mococa/SP 2° Lugar- Natália Carvalho Girotto- “Mudança De Vida”- Aguaí/SP 3° Lugar - Bárbara Carolina F. Costa - “Minha História Com Final Feliz – São Paulo/SP 4° Lugar - Carolina Helena Naveira - “A Menina Dos Cabelos De Ouro”- São João da Boa Vista/SP 5° Lugar- Amarílis M. Silveira - “A Grande Virada”- Aguaí/SP Conto- Prêmio “ Octávio Pereira Leite”- 13 a 18 anos 1° Lugar - Mariane Bovoloni Dias - “Olhos Do Mundo”- São João da Boa Vista/SP 2° Lugar- Bárbara L.J. Menin - “Cão Que Ladra Não Morde”- São João da Boa Vista/SP 3° Lugar - Jayne Adriane Ciancaglio -”Um Mistério Em Moscou”- São João da Boa Vista/SP 4° Lugar - Dayan de Lima Petroni - “Cinderela “Da Hora””- São João da Boa Vista/SP 5° Lugar - Letícia da Silva Jesus- “O Espelho”- São João da Boa Vista/SP Conto- Prêmio “ Octávio Periera Leite”- maiores de 18 anos 1° Lugar - Sérgio Augusto da Silva - “Silêncio!”- Taguatinga/DF 2° Lugar - Sílvio R. Silva- “Rito de Passagem”-São Paulo/SP 2° Lugar - Iná de F.A. Siqueira - “Jardins de Sonhos”- Baependí/MG 2° Lugar - Ricardo Lahud - “Tabacaria”- São Paulo/SP 3° Lugar - Sarah de O. Passarela - “As Siamesas”- Campinas/SP 4° Lugar- Hélio de Oliveira - “Lápide”- São João da Boa Vista/SP 5° Lugar - Fernando Catelan - “Catalepsia”- Mogi das Cruzes/SP Crônica - Prêmio “Fábio de Carvalho Noronha”- até 12 anos 1° Lugar - Ana Caroline Alayon Lima - “ Pedido De Socorro”-Aguaí/SP -258-


2º Lugar - Letícia Hissae Yanaguya- “Desculpe, Foi Engano”- São João da Boa Vista/SP 3° Lugar - Thalita Ferreira Garcia - “S.O.S. De Uma Ararinha Azul” – Aguaí/SP Crônica - Prêmio “Fábio de Carvalho Noronha”-13 a 18 anos 1° Lugar- Bárbara L.J.Menin - “Voz Da Experiência”- São João da Boa Vista/SP 2° Lugar - Mariane Bovoloni Dias - “Pelo Nosso Futuro”- São João da Boa Vista/SP 3° Lugar - Jaqueline Rodrigues Cristão - “Estações Da Vida”- Aguai/SP 4 Lugar - Vanessa de Souza Mello – “A Volta Turbulenta” - São João da Boa Vista/SP 4° Luar- Amanda Cristine Domingos – “O Controlador” - São João da Boa Vista/SP 5º Lugar – Fernando C. Moraes Tofanini – “Um Mundo Melhor” - São João da Boa Vista/SP Prêmio “Fábio de Carvalho Noronha”- maiores de 18 anos 1º Lugar - Iná A. F. Siqueira - “Poesia No Chão (Ou Olhos De Ver) “- Baependi/MG 2º Lugar - José A. Sousa Neto - “Brincando De Ser Feliz”- Belém/PA 2º Lugar - Hélio de Oliveira- “Uma História Real (Nasce Um...) “- São João da Boa Vista/SP 3º Lugar -Tatiana A. S. Caldas - “Desamor”- Rio de Janeiro/RJ 4º Lugar - Carlos Brunni Fernandes - “Aberto Para Balanço”-São Paulo/SP 5º Lugar - Cosme C. da Silva - “O Fel Do Mel”- Salvador/BA

16º Concurso de Poesia Conto e Crônica - Premiação 27/09/2008 - Auditório “José Edgard Simon Alonso” da UNIFAE Coordenadora: Ana Lúcia Silveira Finazzi.

POESIA - Prêmio Emílio Lansac Thoa: Categoria Adulto – maiores de 18 anos 1º Lugar “A Capitu” -Tatiana Alves Soares Caldas - Rio de Janeiro - RJ 2º Lugar “O Pescador Nobre e a Reles Dama” - Ana Cristina Mendes Gonçalves - São Pedro da Aldeia - RJ 3º Lugar “As Quatro Estações” - Silvia Teresa Ferrante Marcos - São João da Boa Vista - SP 4º Lugar “Castelo de Areia” - Rita Bernadete Sampaio Velosa - Américo Brasiliense - SP 5º Lugar. “Abandono” - Maria Aparecida S. Coquernala - Itararé - SP

Categoria Juvenil - 13 a 18 anos 1º Lugar “Brasil” - Paula Roberta Nogueira de Oliveira - Aguai - SP 2º Lugar “Preciso de Você” - Alex Danilo Martins de Carvalho -Tapiratiba - SP 3º Lugar “Sorrir” - Francielle Fagotti Peroco - São José do Rio Pardo - SP 4º Lugar “Amor” - Andreza Aparecida Bonini - Santo Antônio do Jardim - SP 5º Lugar “Em Busca da Felicidade” Nelson Barion Neto - Divinolândia - SP

Categoria Infantil - até 12 anos 1º Lugar “O Arquiteto Beto” Beatriz Trafani Tolentino - São João da Boa Vista - SP 2º Lugar “Ser Criança” - Camila, Cesário Cândido - Mococa - SP 3º Lugar “As Olimpíadas” - Samuel Moreira Campos da Silva - Mococa - SP 4º Lugar “Mãe” - Mirella Thayná da Silva Andrade - Espírito Santo do Pinhal - SP 5º Lugar “Pula-Pula” - Ulisses Sasaki dos Reis - Mococa - SP

CONTO - Prêmio Octávio Pereira Leite Categoria -259-


Adulto - maiores de 18 anos 1º Lugar “Os Bêbados não descem ao Meio Fio Impunes” Celso Antônio Lopes da Silva - São Paulo - SP 2º Lugar “A Outra” Denilson Toniolo - Campos do Jordão - SP 3º Lugar “Superfície” - Vivian Heringer Pizzinga - Rio de Janeiro - RJ 4º- Lugar “Abraços” - Hediene Zara, São João da Boa Vista - SP 5º Lugar “Copo Vazio”, Roque Anísio Veschenfelder - Santa Rosa - RS Categoria Juvenil - 13 a 18 anos 1º Lugar “Quase” - Mariane Bovoloni Dias - São João da Boa Vista - SP 2º Lugar “Fade In Tango” - Eraldo Souza dos Santos - São Paulo - SP; 3º Lugar “Vidas Cruzadas” - Leslie Carol Cardoso Gaspar - Aguai - SP 4º- Lugar “Autobiografia de uma Adolescente” Stela Pereira Junqueira - São José do Rio Pardo - SP 5º Lugar “’Afinal, Amigo é pra Essas Coisas” Letícia Barboza - Santo Antônio do Jardim - SP

Categoria Infantil - Até 12 anos 1º Lugar “Um Convite Especial” Thuany Machado Mococa - SP 2º Lugar “O Encontro” - Maria Clara Vasconcelos Kavagoe, Mococa - SP 3º Lugar “Uma Noite de Terror” - José Carlos de Jesus Santana, Mococa - SP 4º Lugar “Um Aniversário Legal” Marina Macedo Romera, São João da Boa Vista - SP 4º Lugar “O zumbi” - Sara Eduarda Rodrigues Manines, Mococa - SP 5º Lugar “Unia Boneca que Ganhou Vida” Gabrielle Damalio Luís, São João da Boa Vista - SP

CRÔNICA - Prêmio Fábio de Carvalho Noronha Categoria Adulto - Maiores de 18 anos 1º Lugar “Ponta Esquerda” Raymundo Silveira, Fortaleza - CE 2º Lugar “Os Três Negrinhos” - Pedro Dinis de Araújo Franco, Grajaú - RJ 3º Lugar “O Escuro da Noite” Hélio de Oliveira, São João da Boa Vista - SP 4º Lugar “O Ridículo Sobre Rodas” Hediene Zara, São João da Boa Vista - SP 4º Lugar “A Longa Noite do Adeus” Maria Apparecida S. Coquemala, Itararé - SP 5º Lugar “Uma Noite em São João da Boa Vista” Vicentino Regis do Nascimento Silva, Maracai - SP 5º Lugar “De Como Eu Aprendi a Arte de Cometer Pequenos Delitos” Anderson Luís Petroni , São João da Boa Vista - SP

Categoria Juvenil - de 13 a 18 anos 1º Lugar “Pequena Enciclopédia de Relações Afetivas Emocionais” - Braido Souza dos Santos, São Paulo - SP 2º Lugar “A Praça Memória” - Mariane Bovoloni Dias, São João da Boa Vista - SP 3º Lugar “O Pedido” - Laryssa Marcondes Surita, São João da Boa Vista - SP 4º Lugar “Buraco na Rua” - Jéssica Andresa Anselmo, Mococa - SP 5º Lugar “Dócil Feroz” - Juliana Satti Busso, São José do Rio Pardo - SP

Categoria Infantil - Até 12 anos 1º Lugar “Noiva Defunta” Carolina Helena Naveira, São João da Boa Vista - SP (Obs. Única concorrente na Categoria Infantil Gênero Crônica.) -260-


17º Concurso de Poesia, Conto e Crônica 26/09/09 - Auditório “José Edgard Simon Alonso” do UNIFAE Patrono: Ernani de Almeida Paiva Coordenadora: Ana Lúcia Silveira Finazzi.

POESIA: Prêmio Emílio Lansac Toha Poesia Infantil – até 12 anos 1º Lugar: “A Catapora” - Isadora Bressan da Silva - Mococa/ SP 2º Lugar: “Era uma Vez...” Thais Helena Martins Tanaka - Espírito Santo do Pinhal /SP 3º Lugar: “A Fazenda” - Nathálta Albano de Souza - Mococa/ SP 4º Lugar: “Eu quero mais” - Nicole Ramponi - Espírito Santo do Pinhal – SP 5º Lugar : “O Lápis” - Gustavo Marques Scovini - Mococa – SP

Poesia Juvenil - de 13 a 18 anos: 1º Lugar: “Derradeiro Adeus” - Victor Nigri e Silva Santos - Belo Horizonte/ MG 2º Lugar: “Cinismo” - Eraldo Souza dos Santos - São Paulo /SP 3º Lugar: “É Ela” - Eliza Martinelli - Tambaú/SP 4º Lugar: “Gardênia”-- Renata Buozi - São João da Boa Vista/SP 5º Lugar: “Amor de distância” - Thiago Emanuel Luzzi Galvão - São Paulo/ SP

Poesia Adulto - maiores de 18 anos: 1º Lugar: “A distância entre dois pontos” - Elias Araújo - Américo Brasiliense/SP 2º Lugar: “Num Prisma” - Iná de Fátima Araújo Siqueira - Baependi/ MG 3º Lugar: “Relações” - Antônio José Barradas Barroso Parede /Portugal 4º Lugar: “Fragmentos de você” - lonita Késia Pereira - Sapucaia do Sul/RS 5º Lugar: “As minhas fantasias” - Maria Romana da Costa Lopes Rosa - Faro/ Portugal

CONTO: Prêmio Octávio Pereira Leite Conto Infantil - até 12 anos: 1º Lugar: “O livro, a chuva e a espaçonave” - João Vitor Salgado Latino - Belo Horizonte/MG 2º Lugar: “Livro Mágico” - Marina Macedo Romera - São João da Boa Vista/SP 3º Lugar: “A estrada dos sentimentos” - Maria Emília Cardella Amaral – São João da Boa Vista/SP 4º Lugar: “Um sapo dentro da máquina de lavar” - Marina Oliveira Ansani – São João da Boa Vista/SP 5º Lugar: “Viagem à Praia” - Júlia Siqueli Campos – Mococa/SP

Conto Juvenil - de 13 a 18 anos: 1º Lugar: “Devaneando” - Helena Providelli de Moraes – Betim/MG 2º Lugar: “O futuro nas mãos das crianças” – Letícia Teixeira Rocha - São Gonçalo/RS 3º Lugar: “A sincera entrega” - Maria Luiza Machado Porath – Florianópolis/SC 4º Lugar: “Casto Coração” - Mariana dos Santos Reckheim Gomes - São João da Boa Vista/SP 5º Lugar: “A doce beleza do mal” - Rafaela Maria Bossonello Bianchini - Espírito Santo do Pinhal/SP

Conto Adulto - maiores de 18 anos 1º Lugar: “Mais além do Guarda-Chuva” - Vivian Hering Pizzinga - Rio de Janeiro/RJ 2º Lugar: “Aquele velho calabrês” - Hediene Zara - São João da Boa Vista/SP 3º Lugar: “Quando eu morri” - Roberto Klotz - Bra¬sília/DF -261-


4º Lugar: “A Barca das Palavras” - Jacqueline Lopes Salgado Soares - Belo Horizonte/ MG 5º Lugar: “No anverso da volúpia” - Jurandir Araguaia Leite Neto – Goiânia/GO

CRÔNICA: Prêmio Fábio de Carvalho Noronha Crônica Infantil - até 12 anos 1º Lugar: “Foi a chuva” - João Victor Salgado Latini Belo Horizonte/MG 2º Lugar: “Sem ele?” - Ana Carolina Carloni da Sil¬va - São João da Boa Vista/ SP 3º Lugar: “Passeio Desastrado” - Paula Cardella Amaral - São João da Boa Vista/SP 4º Lugar: “Qual é o som?” - Rafaela Gonçalves - S. João da Boa Vista/SP

Crônica Juvenil - de 13 a 18 anos: 1º Lugar: “Travessia do bi-articulado” - Thiago Emanuel Luzzi Galvão - São Paulo/SP 2º Lugar: “Em torno dos lanomâmis” - Eraldo Souza dos Santos - São Paulo/SP 3º Lugar: “Cargas d’água e fogões” - Letícia Teixeira Rocha - São Gonçalo/RJ 4º Lugar: “O sonho acabou?” - Lina Dominica Mapelli São Sebastião da Grama/SP 5º Lugar: “Do por do sol ao nascer” - Barbara Isabelle Silva - S. João da Boa Vista/SP

Crônica Adulto - maiores de 18 anos: 1º Lugar: “É hora de dar uma espiadinha” - Fábio Alexandro Sexugi – Peabiru/PR 2º Lugar: “Uma conhecida” - Carlos José Rosa Moreira-Niterói/RJ 3º Lugar: “Café da manhã” - Carlos Bruni Fernandes -São Paulo/SP 4º Lugar: “O mendigo e a cadela” - Arnaldo Pereira da Silva Júnior - Sete Lagoas/MG 5º Lugar: “Em tempo de São João que me ajude Santo Antônio” - Jurandir Araguaia Leite Neto - Goiânia/GO

18º Concurso de Poesia, Conto e Crônica

25/09/2010- Auditório “José Edgard Simon Alonso” do UNIFAE Patrono: Teófilo Ribeiro de Andrade Filho Coordenadora: Ana Lúcia Silveira Finazzi. POESIA - CATEGORIA ATÉ 12 ANOS - Prêmio Emílio Lansac Tôha: 1º lugar “As Flores” - Luiza Helena Chuqui Medina - S.João da Boa Vista-SP 2º lugar “Esperança” - Lívia Adair Menato - S.João da Boa Vista-SP 3º lugar “Melhores Amigas” - Lívia Costa Azevedo Loup - S. João da Boa Vista-SP POESIA - CATEGORIA DE 13 A 18 ANOS 1º lugar “Amar sem Fronteiras” - Daiane Alves Ferreira Costa - S.João da Boa Vista -SP 2º lugar “Amo-te” - Tássia Alfaia do Lago Maia - Manaus-AM 3º lugar “Matéria de Armar” - Mariana dos Santos Rickhem Gomes - São João da Boa Vista-SP POESIA - CATEGORIA MAIORES DE 19 ANOS: 1º lugar “Tinto Seco” - Rita Bernadete S. Velosa - Américo Brasiliense - SP 2º lugar “Pernas Curtas e Trôpegas” - Cássia Regina Geral¬do - Brasília - DF 3º lugar “O Sol, o Mar, e a Chuva” - Lilia de Oliveira Rosa - Campinas - SP POESIA - PRÊMIO ESPECIAIL 3ª IDADE - Troféu Octávio Pereira Leite 1º lugar “Releituras” - Carlos Bruni Fernandes - São Paulo- SP 2º lugar “Coisas da Roça” - Renato Alves - Rio de Janeiro-RJ 3º lugar “Na Biblioteca” - Maria Apparecida S. Coquemala - Itararé - SP PROSA - CATEGORIA ATÉ 12 ANOS - Prêmio Fábio de Carvalho Noronha -262-


1º lugar “As Aventuras de um Cão” - Marina Macedo Romera - São João da Boa VistaSP 2º lugar “Quase que só a pura verdade” - Maria Carolina Mizasse - São João da Boa Vista-SP 3º lugar “Por trás do Arco íris” - Paula Cardella Amaral - São João da Boa Vista-SP PROSA - CATEGORIA DE 13 A 18 ANOS 1º lugar “O Poeta Fingidor” - Rafaella Maria B. Bianchini - Espírito Santo do Pinhal -SP 2º lugar “Ted” - João Paulo L. Meira Hergesel – Alumínio-SP 3º lugar “Minha Vida” - Felipe Abreu Serpa de Oliveira - São Paulo - SP. PROSA - CATEGORIA MAIORES DE 19 ANOS 1º lugar “O Pobre Pássaro” - Jonas da Gama Jr, São Paulo 2º lugar “Eu Fonte, Ponte e Noite” - Fátima S. Rodrigues -Belo Horizonte - MG 3º lugar “Mea Máxima Culpa”- Eduardo de Paula Nascimento - Franca - SP PROSA - PRÊMIO ESPECIAL 3ª IDADE - Prêmio Octávio Pereira Leite 1º lugar “No Prado”- Maria Apparecida Coquemala–Itararé-SP 2º lugar “A Arte do Encontro” - Renato Alves - Rio de Janeiro - RJ 3º lugar “Um Anoitecer Diferente” - Pedro Diniz de Araújo Franco - Rio de Janeiro - RJ

19º Concurso de Poesia, Conto e Crônica

25/11/2011- Auditório do Instituto Federal Patrono: Nege Além Coordenadora: Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi POESIA - CATEGORIA ATÉ 12 ANOS: Prêmio Emílio Lansac Thoa 1º Lugar – “Animais Sensacionais”- Lara Mauro de Araújo – São João da Boa Vista/SP 2º Lugar – “Todas as coisas da cidade”- Maria Eduarda Moreira Marangoni – São João da Boa Vista/SP 3º Lugar – “A difícil e inesquecível adolescência”- Beatriz Helena Macari Daros- São João da Boa Vista/SP POESIA - CATEGORIA DE 13 A 18 ANOS 1º Lugar- “A sombra que assombra”- Rafael Palhuca – São João da Boa Vista/SP 2º Lugar- “Medo de chuva”- Francisco José de Siqueira Borges- Divinolândia/SP3º Lugar – “Terror do Homem”- Bryam Cardoso Gianuci- São João da Boa Vista/SP 3º Lugar- “Amor”- Mariana Brito Marti – São João da Boa Vista/SP POESIA - CATEGORIA MAIORES DE 19 ANOS: 1º Lugar – “Deus de Helena”- Andréia Aparecida Silva Donadon Leal – Mariana/MG 2º Lugar – “De secas e verdes”- Francisco Ferreira – Betim/MG 3º Lugar – “Pó de Estrelas”- Ivana Maria França de Negri – Piracicaba/SP POESIA - PRÊMIO ESPECIAIL 3ª IDADE - Prêmio Octávio Pereira Leite 1º Lugar – “A busca do sentido”- Maria Apparecida S. Coquemala – Itararé/SP 2º Lugar – “Poema da Vida”- João Baptista Coelho- São Domingos de Rana /Portugal 3º Lugar – “Sapo e Balde”- Genilton Vaillant de Sá- Vitória/ES PROSA - CATEGORIA ATÉ 12 ANOS - Prêmio Fábio de Carvalho Noronha 1º Lugar – “Um concurso cheio de pessoas sem importância, mas...”- Maria Eduarda Moreira Marangoni – São João da Boa Vista/SP 2º Lugar – “Uma Lenda em Gropo”- Letícia da Silveira Terra Junqueira- São João da -263-


Boa Vista/SP 3º Lugar – “Animais defensores da natureza”- Lívia Costa Azevedo Loup – São João da Boa Vista/SP PROSA - CATEGORIA DE 13 A 18 ANOS 1º Lugar – “Minhocas na cabeça”- João Paulo Lopes de Meira Hersegel – Alumínio/SP 2º Lugar – “Saudades de Minha Infância”- Larissa Gulin Gazato – São João da Boa Vista/SP 3º Lugar – “O Bem-Te-Vi”- Rafaella Maria Bossonello Bianchini – Espírito Santo do Pinhal/SP PROSA - CATEGORIA MAIORES DE 19 ANOS 1º Lugar – “Na Cabeça”- Tatiana Alves Soares Caldas – Rio de Janeiro/RJ 2º Lugar- “O Castelo”- André Telucazu Kondo- Caraguatatuba/SP 3º Lugar – “Agora e Sempre”- Fátima Soares Rodrigues – Belo Horizonte/MG 3º Lugar- “Reflexos”- Eduardo de Paula Nascimento” - Franca/SP PROSA - PRÊMIO ESPECIAL 3ª IDADE - Prêmio Octávio Pereira Leite 1º Lugar – “Refúgio dos Anjos”- Nilton Tadeu da Silva Silveira – Porto Alegre/RS 2º Lugar- “O Apelo”- Joaquim Lopes Duarte Bispo – Odivelas/Portugal 3º Lugar- “Didi”- Amélia Marcionila Raposo da Luz – Pirapetinga/MG

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Projeto “Jovem Escritor”

CONCURSO “REDAÇÃO NA ESCOLA”

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1º Concurso “Redação na Escola” 28/10/2009 - Premiação no Salão Social da Sociedade Esportiva Sanjoanense Coordenação de Lucelena Maia e Neusa Menezes TEMA: “GENTE” O Concurso “Redação na Escola”, inserido dentro do Projeto “Jovem Escritor” da Academia de Letras, estimula a pesquisa histórica, cultural, cientifica e de valores junto aos estudantes das escolas da rede pública e privada de ensino fundamental e médio do município. 2º ANO FUNDAMENTAL - “Gente é assim” (desenho) 1º lugar - Gabriela Andrade Bueno de Lima - Colégio Dom Bosco 2º lugar: Felipe Augusto Medici de Oliveira - Colégio Objetivo 3º lugar: João Lucas de Souza Domingos - E.E. “Profª Mª Leonor Alvarez e Silva” 4º lugar: João Vitor Viana Candido - E.M.E.F. “José Peres Castelhano” 3º ANO FUNDAMENTAL - “Gente é assim” (desenho) 1º lugar: Gabriella Villas Boas Dias - E.M.E.I.F. “Profª Germano Cassiolato”, 2º lugar: Mariana Barros Azevedo Magalhães - Colégio Dom Bosco 3º lugar: Ana Julia Moretto Valim -E.M.E.I.F. “Genoefa Pan Bernardo” 4º lugar: Isabella Rodrigues de Mello - Centro de Educação São João Batista 4º ANO FUNDAMENTAL - “Gente grande é assim” 1º lugar: Marcela Scacabarozi Franciscato - Colégio Objetivo 2º lugar: Stephanie Andrade Bueno de Lima - Colégio Dom Bosco 3º lugar: Luísa de Jesuz Teixeira da Costa - Colégio Integral 4º lugar: Jennifer Caroline Alves de Souza - E.M.E.I.F. “ Pedro Vaz de Lima” 5º ANO FUNDAMENTAL - “Histórias de meu avô - de minha avó” 1º lugar: Débora da Silva Inácio, Colégio El Shadai 2º lugar: Joyce Pires Soares, COC – São João 3º lugar: Marcelo Romero Rezende Filho, Colégio Integral 4º lugar: Julia Lopes Faciole, E.M.E.I.F. “ José Inácio Diniz” 6º ANO FUNDAMENTAL - “Gente da minha rua” 1º lugar: Juliana Furlan de Carvalho - Colégio El Shadai 2º lugar: Giovana Armidoro Rabelo - E.E. Profº Francisco Dias Paschoal 3º lugar: Letícia Romero de Carvalho - Centro Educacional SESI 156 4º lugar: Caio Mourão - E.E. Dr. Teófilo de Andrade 7º ANO FUNDAMENTAL: “Pais de agora” 1º lugar: Elizandra Barreiro Stefani - E.E. “Domingos Theodoro de Oliveira Azevedo” 2º lugar: Isabella Batista Jordão - Centro Educacional SESI 156 3º lugar: João Gabriel Serrano Silva - Colégio Objetivo 4º lugar: Isabella Bruno Pereira - E.E. Dr. Teófilo de Andrade 8º ANO FUNDAMENTAL - “Pai/Mãe: ternura e pressa” 1º lugar: Flávia Lemes Gambá - Centro Educacional SESI 156 2º lugar: Larissa de Cassia Moraes Oliveira - Colégio Integral -266-


3º lugar: Bárbara Cristina da Silva Oliveira - Colégio Dom Bosco 4º lugar: Daniele Marques - Colégio Objetivo 9º ANO FUNDAMENTAL - “Sem família” 1º lugar: Laura Maria de O. Santos - Colégio Integral 2º lugar: Ariela Sagiorato da C. Domingos - Centro Educacional SESI 156 3º lugar: Júlia Cristina Araújo da Silva - E.E. Cel. Joaquim José 4º lugar: Giulia Savoi de Assis, Colégio Objetivo 1º ANO MÉDIO - “Gente que me inspira” 1º lugar: Jéssica Damaglio Camelo - Inst. Federal Educação, Ciência e Teconologia 2º lugar: Heloísa Sabino Pereira - E.E. Cel. Cristiano Osório de Oliveira 3º lugar: Flaviellen Conti - E.E. Cel. Joaquim José 4º lugar: Marília Bogon Costa - Colégio Integral 2º ANO MÉDIO - “Planeta azul, casa da gente” 1º lugar: Pedro Henrique Rodrigues da Silva - Colégio Integral 2º lugar: Lucas Germine - Colégio Objetivo 3º lugar: Laysa de Freitas Marques- E.E. Cel. Joaquim José 4º lugar: Mariana dos Santos Rickheim Gomes - E.E. Cel. Cristiano Osório de Oliveira 3º ANO MÉDIO - “Como será o futuro; como me enxergo” 1º lugar: Thais Richena Giovanetti - Colégio Integral 2º lugar: Thaís Maia Fernandes - Colégio Anglo São João 3º lugar: Ana Flávia Forato Pereira - Colégio Objetivo 4º lugar: Juliana Moreira Macedo - E.E. Cel. Joaquim José

2º Concurso “Redação na Escola” 03/11/2010 - Premiação no Salão Social da Sociedade Esportiva Sanjoanense Coordenação de Lucelena Maia e Neusa Menezes TEMA: “SÃO JOÃO, SENTIMENTO E AÇÕES” 1º ANO FUNDAMENTAL - São João; minha cidade (desenho) 1º lugar: Katharina Thiede - EMEIF “José Inácio Diniz” 2º lugar: Arthur Augusto da Costa Abreu - Colégio Experimental Integrado 3º lugar: Arieli Gabriel Pelegrino - EMEIF “Luiza de Lima Teixeira” 4º lugar: Julia Pestana Valim - Colégio Integral – externato 2º ANO FUNDAMENTAL - Sub-Tema: São João; minha cidade (desenho) 1º lugar: Cauã Garcia de Marval - Colégio El Shadai 2º lugar: Matheus Quero Ferreira - Anglo São João-fundamental 3º lugar: Jasmine Souza Santos - Centro Educacional SESI -156 4º lugar: Fabiana Palmiro Menegatti - Colégio Santo Expedito 3º ANO FUNDAMENTAL – Minha cidade é assim... 1º lugar: Lariane Valim Rabello - EMEF Dr. José Procópio do Amaral 2º lugar: Nayane de Carvalho Fernandes - EMEF. José Peres Castelhano 3º lugar: Sophia Ferreira Cavalcante - Colégio Integral – externato 4º lugar: Renan Menin Rossi - Colégio Experimental Integrado -267-


4º ANO FUNDAMENTAL - Histórias que meus pais contam sobre São João 1º lugar: Luis Otávio Jerônino França - EMEF José Peres Castelhano 2º lugar: Henrique Eustáchio Boarini - Colégio Integral - Externato 3º lugar: Caroline Regina de Lima - EMEIF “Sarah Salomão“ 4º lugar: Marcela Vitoria Nogueira Vieira Ferreira - Colégio Experimental Integrado 5º ANO FUNDAMENTAL - Ele(a) é um(a) ilustre Sanjoanense 1º lugar: Rubens Boratto Neto - Colégio El Shadai 2º lugar: Marcela Scacabarozi Franciscato - Colégio Objetivo 3º lugar: Luiza Francisco Trafane - Colégio Experimental Integrado 4º lugar: Brenda Laira Silva - Colégio Santo Expedito 6º ano ANO FUNDAMENTAL - São João, o que falta? 1º lugar: Heloiza Moura dos Santos - E.E. “Cel. Joaquim José” 2º lugar: João Vitor Penha Fonseca - Colégio Objetivo 3º lugar: Larissa Hellena Boiago Fernandes - Centro Educacional SESI – 156 4º lugar: Pedro Herique Gobeti Fritoli - Anglo São João - fundamental 7º ano ANO FUNDAMENTAL - Se eu fosse prefeito(a) de São João 1º lugar: Guilherme Lucas Martins - E.E. “Monsenhor Antonio David” 2º lugar: Larissa Tregancini - Colégio Objetivo 3º lugar: Larissa Gulin Gazato - Centro Educacional SESI - 156 4º lugar: Camila da Silva Grilo - Colégio El Shadai 8º ANO FUNDAMENTAL - Aos pés da Serra da Mantiqueira, São João conta sua história 1º lugar: Caroline Cristensen - E.E. Cel. Joaquim José 2º lugar: Alinne Santana Poveda - Colégio Objetivo 3º lugar: Giovanna Carolina Carneiro - Colégio El Shadai 4º lugar: Kevin Moreira Zanelli - Centro Educacional SESI - 156 9º ANO FUNDAMENTAL - São João; consagrado “Município Verde Azul” 1º lugar: Pedro de Souza Ciacco - Colégio Integral – externato 2º lugar: Bruna Vanessa Maldonado Costa - Colégio Objetivo 3º lugar: Bárbara Cristina da Silva Oliveira - Colégio Dom Bosco 1º ANO MÉDIO - Nossas Instituições Públicas 1º lugar: Bruna Caroline dos Santos - E.E. “Monsenhor Antonio David” 2º lugar: Matheus de Paula Gião Lianda - Colégio Objetivo 3º lugar: Maria Janaína Miguel - E.E. “Pe. Josué Silveira de Mattos” 4º lugar: Hyonara Isys Além - E.E. “Cel. Joaquim José” 2º ANO MÉDIO - São João 2020 1º lugar: Marília Bogon Costa - Colégio Integral São João 2º lugar: Maria Paula Cortez Cabral - E.E.”Domingos Theodoro de Oliveira Azevedo” 3º lugar: Heloisa Sabino Pereira - E.E. “Cel. Cristiano Osório de Oliveira” 4º lugar: Leandro Guedes Urtado - E.E. “Cel. Joaquim José” 3º ANO MÉDIO - Morar em São João faz parte de meus planos? 1º lugar: Mariana dos Santos R. Gomes - E.E.”Cel Cristiano Osório de Oliveira” 2º lugar: Pedro Henrique Rodrigues da Silva - Colégio Integral São João -268-


3º lugar: Lucas Germine - Colégio Objetivo 4º lugar: Millayne A. Archanjo dos Santos - E.E.”Cel. Joaquim José”

3º Concurso “Redação na Escola” 10/11/2011 - Premiação no Salão Social da Sociedade Esportiva Sanjoanense Coordenação de Lucelena Maia e Neusa Menezes TEMA: “PLANETA TERRA, NOSSA CASA” 1º ANO FUNDAMENTAL – “Eu cuido da natureza” (desenho) 1º lugar: Gabriel Bridi Nogueira - Colégio “Santo Expedito” 2º lugar: Victória Helena Doval Kaarsberg - Colégio Experimental Integrado 3º lugar: Daniele Duarte Marcolino - EMEF “Dr. José Procópio do Amaral 4º lugar: Júlia de Paula Fernandes - EMEIF “Luiza de Lima Teixeira” 2º ANO FUNDAMENTAL– “Os rios e os riachos de minha cidade” (desenho) 1º lugar: Caetano Swerts de Misa - Colégio “Santo Expedito” 2º lugar: Nicoly Vidal Gabriel - EMEF “Dr. José Procópio do Amaral” 3º lugar: Aline de Fátima Cruz - Colégio Objetivo 4º lugar: Vinícius de Assis Nora - Colégio Experimental Integrado 3º ANO FUNDAMENTAL - “Na minha casa cuidamos do meio ambiente” 1º lugar: Guilherme da Costa Ferraz - Centro Educacional – SESI 156 2º lugar: João Pedro Ferrari - EMEB “Profº Germano Cassiolato” 3º lugar: Maria Izabela de Lima - EMEB “Pedro Vaz de Lima” 4º lugar: Mayara Tonon da Silva - EMEB Genoefa Pan Bernardo 4º ANO FUNDAMENTAL- “Hoje reciclamos lixo, como era na época de minha avó!” 1º lugar: Lariane Valim Rabello - EMEF Dr. José Procópio do Amaral 2º lugar: Letícia de Souza Dotta - EMEF “José Peres Castelhano” 3º lugar: Gabriella de Almeida Lima - Centro Educacional – SESI 156 4º lugar: Sophia Bruscato Rodrigues - Colégio Experimental Integrado 5º ANO FUNDAMENTAL– “Água; utilizá-la sem desperdício” 1º lugar: Déborah Hoffmann Feldberg - Colégio Anglo São João 2º lugar: Beatriz Gomes de Sozzo - E.E. “Dr. Teófilo de Andrade” 3º lugar: Daniel Pomeranzzi Malheiros - Colégio El Shadai 4º lugar: Caroline Regina de Lima - EMEB “Sarah Salomão” 6º ANO FUNDAMENTAL– “Mudar o mundo, eu sou voluntário” 1º lugar: Marcela Scacabarozi Franciscato - Colégio Objetivo 2º lugar: Maria Antonia Bahena Munhoz - E.E. Dr. Teófilo de Andrade 3º lugar: Maria Luiza da Silva Buffo - Colégio Anglo São João 4º lugar: Camila Assalin Gonçalves - Colégio Integral – Un. Santo Agostinho 7º ANO FUNDAMENTAL– “Consequências do aquecimento global” 1º lugar: Letícia Gabriel Viana - Centro Educacional SESI - 156 2º lugar: Marcelo R. Rezende Filho - Colégio Integral – Un. Santo Agostinho 3º lugar: Giovana Dias Gonçalves - Colégio El Shadai 4º lugar: Thaís Damada Quirino - Colégio “Santo Expedito” 8º ANO FUNDAMENTAL– “As Indústrias de São João cuidam do meio ambiente?” 1º lugar: Camila da Silva Grilo - Escola El Shadai 2º lugar: Letícia Romero de Carvalho - Centro Educacional SESI -156 -269-


3º lugar: Ana Luiza de Almeida Lima - Colégio “Santo Expedito” 4º lugar: Gabriele Germine Barborati - Colégio Dom Bosco 9º ANO FUNDAMENTAL– “Reutilização e reciclagem do lixo, o planeta agradece” 1º lugar: Giovanna Carolina Carneiro - Colégio El Shadai 2º lugar: Graziela da Silva Contini - E.E. “Prof. Francisco Dias Paschoal” 3º lugar: Larissa Cristine Galhardo - E.E. “Cel. Cristiano Osório de Oliveira” 4º lugar: Thiago Zanetti Jordão - Colégio “Santo Expedito” 1º ANO MÉDIO – “O desenvolvimento é sustentável?” 1º lugar: Flávia Lemes Gambá - Centro Educacional – SESI 156 2º lugar: Pedro Henrique Médici de Sousa - Anglo São João 3º lugar: Franciele de Oliveira Andrade – Inst. Fed. de São Paulo 4º lugar: Bárbara Cristina Silva Oliveira - Colégio Integral São João – III Milênio 2º ANO MÉDIO – “Rio 92. Agenda 21. Contribuição na questão ambiental” 1º lugar: Kaio Pereira Borato - Colégio Integral São João – III Milênio 2º lugar: Bruna Dias Pires de Souza - Inst. Fed. de São Paulo 3º lugar: Monique Caroline Baldo - E.E. “Domingos Theodoro O. Azevedo” 4º lugar: Juliana Aline Morelli - E.E. “Cel. Cristiano Osório de Oliveira” 3º ANO MÉDIO - “A criação geme em dores de parto”–lema da campanha da fraternidade 2011 1º lugar: Ana Júlia Carvalheiro Costa - Colégio Anglo São João 2º lugar: Larissa da Silva Rosa - Inst. Fed. de São Paulo 3º lugar: Renata Tavares Petreca - Colégio Objetivo 4º lugar: Camila Aparecida Gaspar - E.E. “Cel. Cristiano Osório de Oliveira”

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São João em Vitrina Concurso FOTOGRÁFICO “UM OLHAR SOBRE SÃO JOÃO”

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SÃO JOÃO EM VITRINA Concurso FOTOGRÁFICO “Um Olhar sobre São João” O projeto, com a coordenação de Lucelena Maia e Neusa Menezes, foi desenvolvido em quatro etapas: 1ª: Concurso fotográfico “Um Olhar sobre São João, com curadoria da Confreira Silvia Ferrante. 2ª: Textos produzidos pelos membros da Academia de Letras, a partir das fotos classificadas (meia lauda); 3ª: os trabalhos, depois de prontos, foram expostos nas vitrinas da cida¬de em forma de “banners”, no mês de junho durante as festividades pelo aniversário da cidade 4ª: A exposição segue itinerante pelas escolas da cidade. O projeto foi publicado num livro-catálogo. Os quarenta e cinco fotógrafos classificados: MARIANE BOVOLONI DIAS “Estrada da Serra da Paulista, Km. 5” Texto da Acadêmica Ana Lúcia Sguassábia Silveira Finazzi “Um Olhar sobre são João; ESTELA ALMEIDA DE OLIVEIRA “Antiga Estação Ferroviária “FEPASA” Texto da Acadêmica Lucelena Maia “Quando viajar de trem era acontecimento na cidade”); WENDERSON BOVO MALDONADO “Passado e Presente” Texto da Acadêmica Maria Célia de Campos Marcondes “Vives em Mim”; ALINE TELINE PROVENZANO “Lateral da Fachada Fazenda Cachoeira” Texto da Acadêmica Silvia Tereza Ferrante Marcos “Perfume do Tempo”; JOSÉ REZENDE LOPES - “Areião do Rio Jaguari-Mirim” Texto Acadêmico José Osório Azevedo Júnior “Corridas de Cavalo em São João”; HÉLIO DE OLIVEIRA - “Vista da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro” Texto da Acadêmica Maria Leonor Alvarez Silva “in memorian” “São João - Feliz Aniversário; JOSÉ MARCONDES “Cachoeira das Macaubeiras no Rio da Prata” Texto da Acadêmica Maria José Gargantini Moreira Silva “Sem Titulo”; RAFAEL PATRUNO TELLINI “Crepúsculo visto da Av. Dr. Oscar Pirajá Martins” Texto do Acadêmico Francisco Roberto Almeida Jr. - “in memorian” “Tarde Sanjoanense”; CARLOS HENRIQUE LEMES “Terminal Rodoviário Urbano” Texto da Acadêmica Neusa Maria Soares de Menezes “Ponto de Encontro”; RODRIGO CICONI TREVISAN “Ponte do Arco” Texto da Acadêmica Gilda Magalhães Nardoto “Poucas palavras sobre São João da Boa Vista”; SANDRA ELISA CARVALHO DINIZ FARBO “Vista Noturna de São João” Texto do Acadêmico João Sérgio Januzelli de Souza “São João Fica-Fica Comigo”; FÁBIO LUÍS VILELA PEREIRA “Vista do 2º andar do prédio do UNIFAE” Texto do Acadêmico José Carlos Sibila Barbosa “São João em Vitrina”; ANA MARIA LOYOLLA BUENO ELIAS MACHADO “Santuário Nossa Sra. do Perpétuo Socorro” -272-


Texto da Acadêmica Odila de Oliveira Godoy “in memoriam” “Bom dia, São João!”; OSEIAS BARBOZA DE SOUZA “Casa Rosa - Oficina Cultural Guiomar Novaes” Texto do Acadêmico Fábio Carvalho Noronha “in memoriam” “São João da Boa Vista - Jardim de Amor”; SANDRA ELISA CARVALHO DINIZ FARBO “Entardecer visto da Serra da Paulista” Texto do Acadêmico Francisco Roberto Almeida Jr. “in memoriam” - “Terra de Luz”; ALLINE GUIMARÃES PROCÓPIO “Catedral vista pela janela do Theatro Municipal” Texto do Acadêmico Wildes Antônio Bruscato “Janela Discreta”; ANA PAULA DE OLIVEIRA MALHEIROS ROMEIRO “Porta Principal da Catedral” Texto da Acadêmica Sônia Maria Silva Quintaneiro” “Ladainha”; CINTHIA ESBRILE MORAES - “Harmonia entre céu e terra - estrada da Fazenda Aurora” Texto da Acadêmica Beatriz Virgínia Camarinha Castilho Pinto “Sentir São João”; DAVIS BARRETO DE CARVALHO - “Av. Durval Nicolau ‘Mantiqueira” Texto da Acadêmica Maria Inês Araújo Prado “Avenida Mantiqueira”; ERIKA BATISTA FRANCIOLLI: “Catedral e o Mosaico Português” Texto do Acadêmico Luiz Antônio Spada “Sem titulo”; FLÁVIA CASELATO DE OLIVEIRA “Por do sol no Pico do Gavião” Texto do Acadêmico Nege Além “Os Crepúsculos Maravilhosos” JOSÉ REZENDE LOPES “Ipê Amarelo na Rua da Saudade” Texto da Acadêmica Clineida A.Junqueira Jacomini “O Tempo que parece não passar”; WALDENIR NEWTON S. CARBONARA “Foz do Córrego São João no Rio Jaguari” Texto da Acadêmica Vânia Gonçalves Noronha “Lembranças”; ANA PAULA DE OLIVEIRA MALHEIROS ROMEIRO “O Crepúsculo e a Catedral” Texto do Acadêmico Pe. José Benedito Almeida David “Convite a uma Prece”; RODRIGO CICONI TREVISAN “Jogo de Truco” Texto do Acadêmico Antônio “Nino” Barbin “Momentos de Vida”; JOSÉ MARCONDES - “Estrada São João/Pinhal - Km 3” Texto Acadêmico Ronaldo Frigini “Um Olhar sobre São João”; ANA LÚCIA TARIFA QUINTANA “Morro do Castelo visto do alto da Serra da Paulista” Texto da Acadêmica Carmen Lúcia Balestrin “Mágica”; FELIX MANOEL MATIELO CARNEIRO “Ponte do Arco” Texto do Acadêmico Lauro Augusto Bittencourt Borges “Arcos de Emoções”; FLÁVIA CASELATO DE OLIVEIRA “Pôr do sol visto do Recanto do Bosque” Texto do Acadêmico Francisco de Assis Carvalho Arten “O Céu de São João”; ANDRÉ FERREIRA CARBONARA “Contraste - Vista da Serra da Mantiqueira” Texto do Acadêmico Clóvis Vieira “Os Visitantes”; ISMAEL, NILTON VISCHI “Serra da Paulista” Texto do Acadêmico Sérgio Ayrton Meirelles de Oliveira “Chegadas e Partidas”; HEDIENE ZARA “Arcanjo Gabriel - obra de Fernando Furlanetto” Texto do Acadêmico Teófilo Ribeiro de Andrade Filho “Sem titulo”; HÉLIO DE OLIVEIRA “Sede do Palmeiras na Av. Dona Gertrudes” Texto do Acadêmico Ronaldo Frigini “Sem titulo”; MARIA CECÍLIA G. FERREIRA CASBONARA “Fazenda Paradouro” Texto da Acadêmica Celina Maria Bastos Varzin “Sem titulo” OSÉIAS BARBOZA DE SOUZA “Theatro Municipal - Semana Guiomar Novaes” Texto do Acadêmico Donisete Tavares Moraes Oliveira “Casa das Artes”; -273-


VIVIANE MACEDO ALVES “Jardim da Fazenda Cachoeira” Texto do Acadêmico João Baptista Scannapieco “Fazenda Ca¬choeira”; MÁRCIO DAROZ FRANCIOLLI “Monte Castelo Visto da Serra Paulista” Texto Acadêmica Honorária Edivina Noronha Andrade “in memorian” “Meu São João”; WILSON APARECIDO DONIZETE BARRETO - “Vista aérea de São João da Boa Vista” Texto do Acadêmico Joio Otávio Bastos Junqueira “Uma Ci¬dade em forma de aquarela”; HEDIENE ZARA – “Cidadão Feliz” Texto da Acadêmica Maria José Gargantini Moreira da Silva “São João da Boa Vista”; WELDRON SILVA FARIA - “Vitral da Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro” Texto do Acadêmico Emilio Lansac Toha “in memorian” “Gra¬tidão”; PAULA CONTI DE OLIVEIRA FREITAS - “Rua Saldanha Marinho Casa Alemã” Texto do Acadêmico Jorge Gutemberg Splettstoser “Sem Título”; MAURÍCIO RAMOS DO CANTO – “Igrejas Catedral e Rosário” Texto do Acadêmico Ernani de Almeida Paiva “Marco Zero”; NILTON J. QUEIROZ - “Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro” Texto Acadêmico José Rosa Costa “Sem título” MARCOS JOSÉ SILVA - “Peregrino no alto da Serra da Paulista Texto Acadêmico Clóvis Vieira “Em busca do arco-íris”; MÁRCIO DAROZ PRANCIOLLI - “Serra da Paulista” Texto Acadêmico Vedionil do Império “Sem titulo”.

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