Brasileiro condenado nos EUA por venda de documentos falsos - PÁG. 6
"ESPETÁCULO PÚBLICO"
No medo da deportação, imigrantes brasileiros escolhem cuidadores para os lhos - PÁG. 8
LEI POLÊMICA
No Tennessee alugar imóvel para Indocumentados agora é crime - PÁG. 14
AMEAÇA DE DEPORTAÇÃO
Trump ameaça deportar Musk para a África do Sul em meio à escalada de tensões - PÁG. 10
No condado de Ventura, a fazendeira Lisa Tate viu sua equipe de 300 trabalhadores encolher para 80, com 70% da safra perdida. No Texas, fazendas caram desertas, com até 75% dos trabalhadores ausentes, temerosos de deportações - PÁG. 5
A política de deportações em massa expõe contradições: enquanto Trump promete proteger empregos americanos, fazendeiros alertam que cidadãos não querem os trabalhos árduos do campo
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4Editorial
O futuro sombrio da liberdade de expressão no Brasil
OSupremo Tribunal Federal concluiu recentemente um julgamento que reformula a interpretação do Marco Civil da Internet, alterando profundamente o modo como lidamos com a liberdade de expressão no Brasil. Com essa decisão, os ministros instituíram o “dever de cuidado” às plataformas digitais, responsabilizando-as por não removerem, por conta própria, certos conteúdos considerados ilegais.
A nova tese obriga redes sociais e provedores a agirem de forma preventiva para excluir publicações com teor que envolva, por exemplo, pornografia infantil, apologia ao terrorismo, tráfico de pessoas, crimes sexuais contra vulneráveis e outras infrações graves. Em tais casos, há quase unanimidade sobre a necessidade de remoção imediata. O problema grave está em incluir, nessa lista, conteúdos mais subjetivos e controversos como “atos antidemocráticos”, “homofobia”, “discurso de ódio”, “incitação à discriminação” e críticas consideradas ofensivas a determinados grupos.
SUBJETIVIDADE E INTERPRETAÇÃO
Esses conceitos, embora importantes no combate ao preconceito e à violência, são marcadamente dependentes de contexto e interpretação. O que para um é discurso crítico legítimo, para outro pode
ser considerado discurso de ódio. Um debate religioso pode ser visto como intolerância; uma análise política pode ser tida como ataque às instituições. Entregar a moderação desses conteúdos às plataformas — muitas vezes via algoritmos — é arriscado e pode provocar uma escalada de censura silenciosa. As plataformas, para evitarem sanções, tendem a adotar o princípio do “apaga-se primeiro, analisa-se depois”. E, como não há penalidade para a remoção indevida, mas existe risco jurídico se algo for considerado ilegal, o incentivo claro é remover tudo que soe polêmico. Isso gera o chamado efeito silenciador, levando os usuários a evitarem certos temas por medo de represálias.
CIDADÃOS SILENCIADOS
A consequência prática é alarmante: cidadãos comuns, sem estrutura para acionar a Justiça ou recorrer de uma exclusão indevida, se veem incapazes de participar plenamente do debate público. Não estamos falando de grandes veículos de mídia ou influenciadores poderosos, mas de milhares de pessoas que ajudam a construir as conversas do cotidiano digital. São essas vozes que correm maior risco de serem caladas — sem aviso, sem justificativa, e com pouquíssima chance de reversão.
Mais ainda, as decisões judiciais atuais revelam uma tendên-
cia preocupante de alargamento interpretativo. Casos em que pastores foram processados por defender doutrinas religiosas, influenciadores alvos de censura por críticas políticas e até empresários intimados por questionarem políticas fiscais mostram que os limites da legalidade estão cada vez mais estreitos. O conteúdo que pode ser censurado hoje não precisa mais ser abertamente criminoso — basta que incomode ou contrarie a sensibilidade de quem acusa ou julga.
DA GARANTIA À
INSEGURANÇA JURÍDICA
Antes da decisão, o artigo 19 do Marco Civil da Internet exigia que a remoção de conteúdos só ocorresse mediante ordem judicial — o que garantia algum equilíbrio entre liberdade e responsabilidade. O novo modelo revoga essa proteção: coloca nas mãos das empresas a tarefa de decidir o que pode ou não permanecer no ar. Na prática, transfere o papel do Judiciário para plataformas privadas, que não têm obrigação de seguir critérios uniformes ou transparentes. Imagine a quantidade de publicações que serão automaticamente derrubadas por algoritmos ao detectarem termos como “STF”, “vergonha nacional”, “ideologia de gênero” ou qualquer palavra que conste num filtro pré-definido. Mesmo que o conteúdo seja
informativo ou reflexivo, ele pode desaparecer, simplesmente porque “pareceu perigoso demais” para ser mantido.
DEMOCRACIA E
LIBERDADE EM XEQUE
Num ambiente onde até a dúvida sobre o que se pode dizer já basta para calar, não há espaço para o exercício pleno da democracia. E isso é ainda mais grave quando percebemos que o cidadão, ao ser censurado, muitas vezes nem saberá por quê — tampouco terá meios de contestar a decisão. O conteúdo desaparece, o debate se esvazia, a liberdade encolhe.
A decisão do STF, embora parta de uma preocupação legítima com discursos prejudiciais, acaba por institucionalizar uma forma de censura preventiva e pouco transparente. Em vez de aprimorar os mecanismos de justiça, enfraquece-os ao criar um modelo onde o receio fala mais alto que a razão. Ao transformar plataformas em juízas do discurso e inverter o princípio constitucional da presunção de liberdade, o Brasil dá um passo perigoso. Em nome de combater o abuso, abre-se espaço para o apagamento sutil da pluralidade de ideias. O custo disso pode ser altíssimo — não apenas para quem publica, mas para toda uma nação que precisa do dissenso para se manter viva e democrática.
Gazeta do Povo
DA Frase Semana ImagemDA Semana
"Vamos ter que dar uma
olhada nisso",
Trump sobre possibilidade de deportar Musk
Departamento de Segurança Nacional dos EUA (DHS) resolveu mostrar seu senso de humor no X, postando uma imagem grotesca de jacarés enfeitados com bonés do ICE, como se fossem guardas de uma prisão. A legenda, com um escárnio de um vilão de lme B anunciava o "Alcatraz dos Jacarés",
Blitz do ICE esvazia fazendas e
ameaça à segurança alimentar americana
JUNOT
As batidas do ICE sob a administração Trump, intensificadas em junho, estão devastando a agricultura americana, deixando frutas apodrecendo nos campos da Califórnia, Texas e Pensilvânia. No condado de Ventura, a fazendeira Lisa Tate viu sua equipe de 300 trabalhadores encolher para 80, com 70% da safra perdida. No Texas, fazendas ficaram desertas, com até 75% dos trabalhadores ausentes, temerosos de deportações. Esses imigrantes, majoritariamente sem status legal, representam 50% a 70% da força de trabalho agrícola, essencial para a produção de alimentos nos EUA. A Califórnia, que fornece um terço dos vegetais e três quartos
das frutas e nozes do país, enfrenta perdas irreparáveis. “Sem eles, não há quem colha ou processe o que comemos”, alerta Alexandra Sossa, do Farmworker and Landscaper Advocacy Project. Trabalhadores como Juan, mexicano de 54 anos, vivem com medo constante de detenção, mas retornam aos campos por necessidade, arriscando tudo para sustentar suas famílias.
A política de deportações em massa expõe contradições: enquanto Trump promete proteger empregos americanos, fazendeiros alertam que cidadãos não querem os trabalhos árduos do campo. Estudos da Oxford Economics mostram que nativos não substituirão imigrantes, resultando em safras perdidas, fazendas falindo
e preços de alimentos em alta. Douglas Holtz-Eakin, ex-diretor do Escritório de Orçamento do Congresso, reforça: “Isso é ruim para as cadeias de suprimento e para o consumidor.”Apesar da pressão de fazendeiros e da secretária de Agricultura, Brooke Rollins, o governo hesita. Um projeto de lei bipartidário de 2019 para regularizar trabalhadores rurais foi reintroduzido, mas avança lentamente. O programa de vistos H-2A é insuficiente, cobrindo apenas 10% da demanda.
Enquanto isso, a crise ameaça a segurança alimentar, com fazendeiros como Tate alertando: “Sem trabalhadores, não há comida.” A solução exige reforma migratória que equilibre justiça e pragmatismo econômico.
Boston falhou ao enfrentar a crise da Cracolândia de Mass and Cass
Na interseção de Massachusetts Avenue e Melnea Cass Boulevard, conhecida como Mass and Cass, o cenário é de abandono e desespero. Seringas espalhadas pelo chão, pessoas consumidas pelo vício injetando drogas à luz do dia e famílias desviando o olhar para proteger as crianças revelam uma crise que choca, mas não surpreende. A pergunta ecoa: onde está a prefeita Michelle Wu, que prometeu uma Boston segura?Mass and Cass é um símbolo do fracasso das políti-
cas públicas.
Em 2023, a prefeitura desmontou acampamentos de barracas na área, mas o problema apenas se espalhou para bairros como South End e Roxbury. A comissária de Saúde Pública, Bisola Ojikutu, admitiu à mídia local: “Nosso plano não funcionou.” Moradores agora enfrentam fezes nas calçadas, seringas descartadas e a violência do tráfico. Jonathan Alves, líder comunitário, chama a situação de “desumana” para viciados, moradores e comerciantes.
Enquanto isso, Michelle Wu parece distante.
Em vez de enfrentar a dependência química com medidas concretas, prioriza projetos de visibilidade, como um estádio de futebol feminino de 90 milhões de dólares. Um centro de reabilitação, muito mais necessário, segue ignorado. Ciclovias se multiplicam, mas as ruas de Mass and Cass continuam caóticas.
No The Daily Show, Wu afirmou que Boston é “segura para todos”, mas moradores que pisam em agu-
lhas ao levar os filhos à escola discordam. “Queremos zero seringas, zero drogas a céu aberto”, exige Alves, sem resposta. Alternativas existem.
A governadora Maura Healey cortou gastos com abrigos para migrantes, liberando recursos que poderiam financiar centros de apoio e programas contra o tráfico. Mas falta vontade e liderança. Wu não demonstra nenhuma das duas, deixando Boston refém de uma crise que transforma viciados em zumbis e assusta moradores.
Mass and Cass é um termômetro de uma cidade doente, onde o fentanil destrói vidas e a omissão agrava o caos. Enquanto Wu sonha com estádios, a população clama por dignidade.
Sem ação, a crise persistirá, e a história cobrará seu preço. Os moradores exigem segurança e bem-estar, não gestos simbólicos ou projetos de prestígio. Boston merece uma administração que enfrente a realidade de Mass and Cass com coragem e compromisso.
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Brasileiro condenado nos EUA por venda de documentos falsos
Da Redação
Um cidadão brasileiro, Liene Tavares de Barros Jr., de 39 anos, recebeu condenação em um tribunal federal de Massachusetts na última segunda-feira (30) por comercializar Green Cards e cartões de Social Security falsificados. A detenção ocorreu em Boston, em março de 2025, após investigações que reuniram evidências contra ele.
A pena pode alcançar até 15 anos de prisão, três anos de liberdade supervisionada, multa de US$ 250 mil e deportação ao Brasil após o cumprimento da sentença. Morador de Woburn, Massachusetts, Barros Jr. foi investigado pela Homeland Security Investigations (HSI) de-
vido a denúncias sobre a venda de documentos falsos a imigrantes. Em outubro de 2024, ele realizou a venda de um pacote de documentos falsificados por US$ 250 a um agente disfarçado. Em dezembro do mesmo ano, negociou novamente com o mesmo agente, fornecendo mais documentos fraudulentos por US$ 500.A juíza Denise J. Casper, que presidiu o caso, enfatizou a seriedade dos crimes envolvendo falsificação de documentos oficiais e infrações às leis migratórias. O nome do réu poderá ser incluído em bancos de dados federais de imigração e segurança. Além disso, Barros Jr. admitiu ter retornado ilegalmente aos Estados Unidos após deportações anteriores, em 2010 e 2022.
SOS DA vida
Eliana Pereira Ignacio é Psicóloga, formada pela PUC –Pontifícia Universidade Católica – com ênfase em Intervenções Psicossociais e Psicoterapêuticas no Campo da Saúde e na Área Jurídica; especializada em Dependência Química pela UNIFESP Escola Paulista de Medicina em São Paulo Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas, entre outras quali cações. Mora em Massachusetts e dá aula na Dardah University. Para interagir com Eliana envie um e-mail para epignacio_vo@hotmail.com ou info@jornaldossportsusa.com
“Mudança Não é Milagre: É Processo, Paciência e Persistência”
Ola meus caros leitores, a re exão sobre o tema “Se Quero Mudanças em Minha Vida, Devo Começar Por Mim” nos leva a reconhecer que o processo de transformação pessoal é profundo e exige mais do que apenas vontade. Mudar signi ca se comprometer com uma jornada de autoconhecimento, enfrentamento de padrões antigos e superação de resistências internas. A psicologia clínica destaca que essa caminhada não é linear: há momentos de progresso, recaídas e a necessidade constante de recomeçar.
Muitas pessoas desejam mudar, mas se deparam com a incerteza do “como”. Essa dúvida revela um ponto essencial — o desejo precisa ser acompanhado de ação consciente e constante. Carl Rogers, referência na psicologia humanista, nos lembra que a aceitação é o ponto de partida: quando nos acolhemos como somos, criamos espaço interno para a verdadeira mudança.
Nossa cultura imediatista, porém, tende a promover a falsa ideia de que mudanças profundas podem acontecer rapidamente. A realidade é que elas envolvem esforço emocional, tempo e paciência. Modelos como o de Prochaska e DiClemente mostram que o processo de mudança passa por etapas como o reconhecimento do problema, preparação, ação e manutenção. Ou seja, é uma construção gradual, que demanda consciência e persistência.
Assim, transformar-se é um ato de coragem — é olhar para dentro, com honestidade e carinho, e decidir trilhar um novo caminho, mesmo diante dos próprios limites. A mudança sustentável não nasce da pressa, mas da constância, da autocompaixão e do compromisso com o crescimento pessoal.
PACIÊNCIA E PERSISTÊNCIA: BASES DA TRANSFORMAÇÃO DURADOURA
Na clínica, é comum perceber que o paciente deseja se livrar rapidamente de sentimentos como raiva, medo ou tristeza. Mas essas emoções, quando ignoradas ou reprimidas, tendem a retornar com mais força. Paciência não signi ca passividade, mas a capacidade de estar presente no processo, mesmo quando ele é desconfortável.
O PSICÓLOGO JORDAN PETERSON, EM SUA OBRA “12 REGRAS PARA A VIDA”, AFIRMA:
“Compare a si mesmo com quem você foi ontem, não com quem outra pessoa é hoje.” Essa citação traz à tona a importância de auto-observação diária e progressiva, não a comparação externa ou perfeccionismo. É preciso respeitar o próprio ritmo.
Já a persistência está ligada à capacidade de se manter comprometido com pequenas mudanças cotidianas. Na terapia cognitivo-comportamental, por exemplo, se aprende que mudanças de pensamento e comportamento exigem repetição intencional — não basta entender intelectualmente, é preciso praticar até que o novo se torne hábito.
A Psicologia Como Aliada da Autotransformação. A psicologia clínica não promete milagres, mas oferece ferramentas concretas para o autoconhecimento, a regulação emocional e a construção de novos padrões de vida. Com o suporte de um pro ssional, é possível identi car crenças limitantes, desenvolver autocontrole, melhorar relacionamentos e enfrentar traumas.
Além disso, é importante reconhecer que cada avanço, por menor que pareça, tem valor. Em vez de buscar “ser uma nova pessoa do dia para a noite”, o foco passa a ser:
· Ter consciência das escolhas;
· Ser gentil consigo mesmo nos dias difíceis;
· Celebrar as pequenas vitórias.
A VISÃO CRISTÃ DA MUDANÇA: TRANSFORMAÇÃO QUE VEM DO INTERIOR
Mudar é um processo interno e contínuo, que exige esforço, paciência e consciência. A psicologia nos ensina que a verdadeira transformação não acontece de forma instantânea, mas passa por fases, enfrentando desa os e recaídas. Já a fé cristã complementa esse caminho ao lembrar que a mudança começa pela renovação da mente e pela ação do Espírito Santo. É Deus quem nos fortalece para perseverar, mesmo nos dias difíceis.
A verdadeira mudança nasce do compromisso diário — não de um milagre repentino, mas do milagre da constância. Reescrever a própria história é possível quando unimos consciência, esforço e fé. Com disciplina e entrega, deixamos Deus moldar nosso caráter com graça e propósito.
“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.” Romanos 12:2
Ate a proxima semana!!!
Mulher tem ataques de pânico ao ser abordada por homens mascarados do ICE
JUNOT
Na manhã de 24 de junho, uma iraniana sofreu um ataque de pânico em Los Angeles ao ver seu marido preso por agentes mascarados do ICE, em uma operação que lembrou métodos autoritários. O pastor Ara Torosian, líder da Igreja Cornerstone, presenciou o drama e filmou a mulher, uma solicitante de asilo que fugiu da perseguição religiosa no Irã, convulsionando no chão enquanto era contida. “Estou em Los Angeles ou Teerã?”, questionou Torosian. O vídeo viralizou, gerando indignação.
O Departamento de Seguran-
ça Interna (DHS) afirmou que os detidos eram “interesse para a segurança nacional”. A mulher foi internada e liberada, mas ela e o marido seguem detidos. Na véspera, outra família iraniana da mesma congregação foi presa em um agendamento de rotina. Ambos os casais entraram nos EUA pelo CBP One, buscando asilo por medo de perseguição religiosa no Irã, onde converter-se ao cristianismo pode levar à prisão ou morte.
As ações do ICE, intensificadas sob Trump, acompanham um plano de deportação em massa. Na última semana, 130 iranianos foram detidos, 670 estão em centros do ICE, incluindo indivíduos com
supostos laços criminais. A operação ocorre após ataques dos EUA a instalações nucleares iranianas, aumentando a tensão sobre iranianos nos EUA, embora os detidos da congregação de Torosian não tenham antecedentes.
Uma decisão da Suprema Corte ampliou o poder de deportação do governo Trump, permitindo remoções para países terceiros sem contestação. Torosian, cidadão naturalizado, cancelou cultos de sua igreja, com membros aterrorizados. “A América é um país livre, mas eles têm medo”, disse. A história reflete o drama de imigrantes que buscam refúgio, mas encontram medo e repressão.
Departamento de Justiça dos EUA emite diretriz para revogação da cidadania de americanos naturalizados em caso de crimes
Em 11 de junho, o Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) emitiu um memorando intensificando a desnaturalização de cidadãos naturalizados, alinhado à agenda de Trump contra crimes e imigração. Assinado por Brett A. Shumate, o documento orienta procuradores a priorizar processos civis contra indivíduos que obtiveram cidadania por fraude, como ocultar crimes ou mentir no processo, ou que sejam considerados “perigo à segurança nacional”.
As categorias-alvo incluem terroristas, criminosos de guerra, traficantes humanos, autores de crimes sexuais e envolvidos em fraudes financeiras, como no Programa de Proteção de Pagamento. Casos recentes ilustram a política: Elliott Duke, veterano naturalizado, perdeu a cidadania em 13 de junho de 2025 por não divulgar crimes sexuais, enfrentando risco de apatridia. Norma Borgono foi desnaturalizada por fraude postal, e Iyman Faris, por ligações com terrorismo.
A diretriz, que não exige condenação formal para alvos ligados
a gangues ou cartéis, é criticada por sua vagueza e por violar o devido processo, já que processos civis não garantem advogado.
Especialistas como Cassandra Robertson temem perfilamento político, citando a proposta de investigar Zohran Mamdani, candidato a prefeito de Nova York, e um impacto desproporcional nos 25 milhões de cidadãos naturalizados, criando uma cidadania de “segunda classe”.O DOJ, com o DHS, desenvolve um sistema de dados para verificar fraudes eleitorais, o que pode facilitar desnaturalizações. Conservadores apoiam a medida como proteção contra criminosos, mas alertam para abusos e erosão da confiança na naturalização.
No medo da deportação, imigrantes brasileiros escolhem cuidadores para os filhos
JSNEWS (JUNOT)
Em Framingham, no estado americano de Massachusetts, o medo tem nome, endereço e um formulário. É o medo de ser arrancado de casa, de ser jogado num voo de volta a um país que já não é lar, de abandonar os filhos. Aqui, no meio do vaivém da comunidade imigrante, famílias estão tomando uma decisão que corta o coração: escolher quem vai cuidar das crianças se o pior acontecer. Não é uma possibilidade distante. É o eco das sirenes do ICE, o Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA, que nos últimos meses tornou as batidas policiais um espetáculo público, um recado claro para quem vive na corda bamba da documentação.
A brasileira Liliane Costa, que comanda o Centro Brasileiro-Americano, não mede palavras: “Eles têm que estar prontos.” Em abril, uma única família bateu à porta do centro pedindo um documento de autorização de cuidador. Em junho, foram 63. “É o pavor de não saber o que vai ser dos filhos se te pegarem”, ela diz, com a voz firme, mas carregada de quem já viu muita história se desenrolar. O centro virou ponto de apoio, um lugar onde a burocracia encontra a angústia. Pais e mães chegam com olhares pesados, pensando no que fazer se forem detidos ou deportados. Voltar com os filhos para um lugar que fogem, onde a violência ou a miséria esperam? Ou deixar as crianças aqui, com alguém de confiança, e carregar o vazio da
separação?
As opções não são simples. Mirian Albert, advogada da Lawyers for Civil Rights, explica com clareza didática: “O documento de autorização de cuidador não tira os direitos dos pais.” É um papel que dá a alguém próximo o poder de decidir sobre escola, médico, essas coisas do dia a dia. Há também o formulário de agente temporário e, no extremo, a guarda legal. O primeiro é o mais usado – é rápido, não custa uma fortuna. Mas tem prazo: dois anos. Depois, é outra luta. Augusto Tome, notário do centro, brasileiro como muitos que atende. Ele não só assina os papéis, mas carrega a história. “Minha mulher ficou três meses presa pelo ICE ano passado”, conta, com a voz embargada.
Mãe dos dois filhos dele, ela voltou, mas a marca ficou. Augusto também é o cuidador escolhido pelos filhos do primo. “Trabalho aqui há seis anos. Amo ajudar. Já passei por isso, sei o que é o desespero”, diz. Ele conhece o cheiro do medo, a sensação de imaginar os filhos à deriva. “É duro, porque a gente se coloca no lugar deles.”
O formulário é uma tábua de salvação. Evita que as crianças caiam no sistema de acolhimento, o famoso “foster care”, que pode ser um labirinto sem volta. Mas não é perfeito. Se os pais
quiserem levar os filhos para se reunirem lá fora, o cuidador precisa de outro papel, uma autorização de viagem autenticada. Por enquanto, nenhum caso no centro chegou a esse ponto. Liliane, porém, não se ilude: “Do jeito que tá, é questão de tempo.” Essa é a vida de quem vive na sombra da deportação. Um papel, uma assinatura, uma escolha que nenhum pai ou mãe deveria fazer. Em Framingham, a comunidade imigrante não para. Organiza-se, resiste, mas carrega o peso de um futuro que ninguém sabe como será.
Pelo menos 11 pessoas morreram em centros detenção do ICE durante a administração Trump
Pelo menos 11 pessoas morreram em centros de detenção do ICE sob a administração Trump, que pode registrar o ano mais mortal para imigrantes detidos em décadas. Entre as vítimas, um cubano de 75 anos e Johnny Noviello, canadense de 49 anos, morto em 23 de junho em Miami, além de Jesus Molina-Veya, mexicano de 45 anos, falecido em 7 de junho em Atlanta,
com suspeita de suicídio. O número de óbitos neste ano fiscal já chega a 15, superando os piores anos das últimas administrações. Críticos alertam que, mantido o ritmo, até 24 mortes podem ocorrer até o fim de 2025.As condições desumanas nos centros de detenção, superlotados com 56.397 migrantes em junho — 140% acima da capacidade —, são apontadas
como causa central.
A administração Trump, liderada por Tom Homan, intensificou deportações, com 1.200 a 1.500 prisões diárias. Apesar do foco em criminosos, 44% dos detidos não têm antecedentes, exceto entrada irregular. “Nunca vi condições tão horríveis”, disse Paul Chavez, da Americans for Immigrant Justice, citando comi-
da insuficiente, higiene precária e negligência médica.
Empresas privadas como GEO Group e CoreCivic, que gerem os centros, são acusadas de priorizar lucros, cortando custos e comprometendo a dignidade humana. Queixas incluem banheiros imundos e demora no atendimento médico.
A secretária Kristi Noem defen-
de os cuidados, mas relatos de ex-detidos e advogados denunciam descaso. O Canadá exige respostas sobre a morte de Noviello. O orçamento de imigração, com o “Big, Beautiful Bill”, prevê 168 bilhões de dólares em cinco anos, mas a falta de transparência do DHS alimenta críticas de organizações de direitos humanos e governos estrangeiros.
Trump ameaça deportar Musk para a África do Sul em meio à escalada de tensões
JCEDITORES
Atensão entre Donald Trump e Elon Musk escalou com uma ameaça velada de deportação feita por Trump, em resposta às críticas de Musk ao seu projeto orçamentário e à proposta de criar o “America Party”. Musk, CEO da Tesla e SpaceX, chamou o orçamento de “insano” por aumentar o teto da dívida em cinco trilhões de dólares e criticou a eliminação de créditos fiscais para veículos elétricos, que prejudicaria suas empresas. No X, ele prometeu financiar adver-
sários de republicanos que apoiassem o projeto nas primárias de 2026, intensificando o conflito.
Trump, em resposta no Truth Social, sugeriu que Musk, sem subsídios, “teria que fechar suas empresas e voltar para a África do Sul”, insinuando investigações do DOGE, departamento que Musk liderou até maio. Apesar de Musk ser cidadão americano naturalizado desde 2002, a retórica de Trump foi interpretada como tentativa de intimidação, segundo Bloomberg e The Daily Beast.
A ameaça, juridicamente improvável, revela um tom autoritário, sugerindo que discordâncias polí-
ticas poderiam custar a cidadania, desafiando valores democráticos.A contradição de Trump, que defende o livre mercado mas ameaça uma empresa por divergências, expõe sua priorização de lealdades pessoais. Musk, com influência no X e apoio conservador, pode desestabilizar a agenda de Trump. A retórica de deportação reforça um discurso divisivo, associando imigração a punição. O embate alerta para os riscos de personalismos na política, que ameaçam a coesão e os princípios democráticos dos EUA, exigindo um debate público baseado em argumentos, não intimidações.
Abusos contra menores
desacompanhados revelam falhas na política migratória de Biden, segundo DHS
A crise migratória sob a administração Biden revelou a vulnerabilidade de menores desacompanhados entregues a “patrocinadores” sem verificação adequada, conforme apontado pelo Departamento de Segurança Interna (DHS). Políticas lenientes de fronteira intensificaram a exposição dessas crianças a abusos, exploração e negligência.
Em fevereiro de 2025, o DHS lançou uma iniciativa para localizar menores em risco, constatando que alguns “patrocinadores”, pagos por contrabandistas, tinham históricos de crimes graves, como tentativa de homicídio, prostituição ou tráfico de drogas. Em casos extremos, meninas foram engravidadas por “patrocinadores” que se passavam por familiares.
A ausência de triagem rigorosa, com a desmontagem de verificações biométricas da administração anterior, expôs crianças a predadores e condições degradantes. Chris
Clem, ex-chefe da Patrulha de Fronteira, destacou a falha em proteger esses menores, que fogem de violência e pobreza. Dados da FAIR estimam 18,6 milhões de imigrantes ilegais nos EUA até março de 2025, um aumento de 28,2% desde 2020, refletindo políticas menos restritivas.
A redução de liberações de migrantes em maio de 2025 (zero contra 62 mil no ano anterior) mostra uma reação tardia às críticas.
A negligência na triagem de “patrocinadores” reflete uma falha moral e política, transformando a promessa de refúgio em risco. Agentes do ICE realizam verificações de bem-estar, mas o sistema sobrecarregado não acompanha a crise.
A proteção de crianças migrantes exige mais que endurecimento de leis; demanda um sistema que priorize a dignidade humana, corrigindo as falhas de uma abordagem branda que deixou os mais frágeis desprotegidos.
MAPS recebe subvenção do Governo de Portugal para apoiar Centro da Terceira Idade em Cambridge
DA REDAÇÃO
AMassachusetts Alliance of Portuguese Speakers (MAPS) recebeu recentemente uma subvenção do Governo de Portugal para apoiar e expandir as diversas atividades do Centro da Terceira Idade da organização de saúde e serviços sociais em Cambridge.
O acordo entre o Ministério dos Negócios Estrangeiros de Portugal e a MAPS, no valor de US$ 15.616, foi assinado no Centro da Terceira Idade da organização na quarta-feira, 25 de junho, por Paulo Pinto, MPA, CEO da MAPS, e Tiago Araújo, Cônsul-Geral de Portugal em Boston, representando o Governo Português.
“É da mais elementar justiça que o Governo português apoie uma organização como a MAPS”, afirmou Tiago Araújo. “A MAPS não é apenas uma organização que presta um apoio extraordinário à comunidade portuguesa, mas este centro é crucial para os membros da nossa comunidade que estão aqui há muitos anos e precisam da companhia e do apoio que ele proporciona. Estou muito feliz por saber que o Governo português pode apoiar a MAPS.”
“Em nome dos nossos queridos idosos, quero agradecer ao Governo de Portugal por este generoso
apoio”, disse Paulo Pinto. “Esses fundos vão permitir-nos manter e expandir o trabalho essencial que fazemos todos os dias para apoiar alguns dos nossos idosos mais vulneráveis e ajudá-los a enfrentar problemas sérios de isolamento, declínio da saúde física, emocional e mental, e falta de acesso a serviços cultural e linguisticamente adequados.”
Durante a reunião, os idosos expressaram a sua sincera gratidão pelo apoio e pelas oportunidades que o centro proporciona no seu dia a dia, mudando as suas vidas.
“Antes de começarmos a frequentar o centro, o meu marido estava muito deprimido,” recordou Balbina Silva, uma das utentes do centro. «Este lugar mudou as nossas vidas e agora podemos passar tempo a socializar com os nossos amigos, participar em todos os jogos e atividades que temos aqui e estamos muito mais felizes.»
O Centro da Terceira Idade da MAPS em Cambridge, localizado no segundo andar do escritório principal da organização no 1046 Cambridge Street, é um espaço linguística e culturalmente competente concebido para prevenir o isolamento e promover o bem-estar através de uma gestão de casos abrangente e de atividades sociais e recreativas diárias, incluindo aulas de exercício
físico, artes e ofícios e refeições nutritivas.
Atualmente, serve cerca de 70 idosos de língua portuguesa provenientes de Portugal, Brasil, Cabo Verde e outros países, de segunda a sexta-feira. Para saber mais sobre o centro, visite maps-inc.org/cause/ elder-services.
A MAPS serve as comunidades de língua portuguesa de Massachusetts e outras desde 1970. A organização oferece serviços sociais e de saúde gratuitos através dos seus sete escritórios em Cambridge, Somerville, Everett, Brighton, Dorchester, Framingham e Lowell. Para saber mais, visite maps-inc.org.
A Câmara de Dirigentes Lojistas e Empreendedores USA/BR (CDLE USA/BR) lançou a campanha “Pacto Brasileiro” para fortalecer a comunidade brasileira nos Estados Unidos. Com o lema “Valorize quem é da sua terra. Fortaleça nossa comunidade”, a iniciativa convida imigrantes a consumir de empreendedores conterrâneos, contratar profissionais brasileiros e gerar oportunidades dentro da pró-
pria rede.
A proposta, segundo a entidade, visa inclusão e solidariedade, e não exclusão. A CDLE, há 19 anos atuando no país, acredita que apoiar quem compartilha da mesma jornada imigratória promove união e desenvolvimento coletivo.
A campanha destaca que o sucesso da comunidade depende do engajamento de todos, e convida o público a participar e compartilhar a mensagem.
Mais detalhes estão disponíveis nas redes sociais da CDLE USA/ BR e nos materiais com QR Code da campanha.
Nos EUA, a nova regra fiscal e o “Big Beautiful
Bill”
mudam o jogo para pequenos negócios
No início de 2025, a Receita Federal dos Estados Unidos (IRS) implementou uma mudança silenciosa, mas profunda: agora, todas as empresas com um EIN ativo mesmo que sem receita ou operações, são obrigadas a apresentar uma declaração anual.
Essa alteração, somada à recente aprovação no Senado do chamado One Big Beautiful Bill (ou apenas “BBB”), está redesenhando o mapa tributário e regulatório do país para empreendedores.
A exigência imposta pela Receita vale para qualquer empresa com CNPJ americano (Employer Identification Number). Mesmo aquelas que não registraram movimentações financeiras precisam prestar contas. O não cumprimento já resulta em multas automáticas e, em casos ex-
tremos, pode levar ao bloqueio de contas bancárias ou dissolução forçada da empresa.
É uma medida que se alinha aos esforços do governo para ampliar a arrecadação federal e controlar o número crescente de entidades abertas e não gerenciadas adequadamente, realidade comum entre pequenos empresários imigrantes.
No dia 1º de julho, o Senado americano aprovou por margem apertada o ambicioso One Big Beautiful Bill, com o voto decisivo do vice-presidente J. D. Vance (The Guardian). A legislação, que agora aguarda sanção final, inclui:
A extensão permanente dos cortes tributários do Tax Cuts and Jobs Act (2017);
A ampliação da dedução do Section 179, permitindo o abatimento
integral de investimentos em equipamentos até US$ 2,5 milhões;
O retorno da dedução de 100% para pesquisa e desenvolvimento (R&D);
Aumento do teto da dedução SALT (impostos estaduais e locais).
Segundo análise do Committee for a Responsible Federal Budget, o custo estimado da medida pode chegar a US$ 3,3 trilhões ao longo da próxima década, ampliando significativamente o déficit público.
Embora os defensores do projeto celebrem os benefícios para o setor produtivo e empresarial especialmente para pequenas e médias empresas, críticos alertam para os impactos sociais. Entre as medidas mais controversas estão os cortes no Medicaid e no SNAP (auxílio-alimentação), e a imposição de re-
quisitos de trabalho para acesso a benefícios.
De um lado, o endurecimento da fiscalização e das penalidades exige maior organização contábil e planejamento tributário. De outro, os incentivos fiscais e as deduções ampliadas podem representar economia real no caixa da empresa.
Outro ponto crucial é o acesso a crédito. Instituições bancárias e fundos de investimento analisam o histórico fiscal e contábil da empresa antes de liberar recursos. Nesse contexto, deixar de declarar por desconhecimento ou má assessoria pode custar caro.
Apesar do aumento da carga burocrática, o novo cenário pode ser uma oportunidade para os empresários que desejam estruturar e escalar seus negócios de forma profissional.
Com os incentivos certos e uma base fiscal sólida, o empreendedor pode usufruir de vantagens reais:
Dedução integral de novos equipamentos e tecnologia; Redução do imposto sobre lucros distribuídos; Possibilidade de usar créditos de R&D para reinvestimento; Fortalecimento da reputação corporativa e legal.
Se 2025 marca um novo capítulo para o empreendedorismo nos EUA, ele será escrito por quem estiver preparado. As mudanças não são apenas contábeis, são estratégicas. Não entender o novo jogo fiscal é colocar o negócio em risco; dominar as regras é ganhar vantagem.
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No Tennessee alugar imóvel para Indocumentados agora é crime
Apartir de 1º de julho, a lei SB 392/HB 322 do Tennessee criminaliza o aluguel de imóveis a imigrantes indocumentados, intensificando o controle migratório no estado. Assinada pelo governador Bill Lee, a legislação impõe multas de até US$ 1.000 por pessoa
abrigada e possível prisão, com foco em proprietários que, sabendo ou com desrespeito imprudente, aluguem a indocumentados.
A lei tem gerado polêmica, com igrejas e ONGs temendo punições por assistência humanitária, já que isenções para esses casos não são claras. Críticos, incluindo a ACLU, questionam sua
constitucionalidade, alegando violações à liberdade religiosa e vagueza legal.
A lei federal 8 U.S.C. § 1324, que vigora em todo o país, já pune o “harboring” — abrigar ou ocultar indocumentados — com até 5 anos de prisão, 10 se houver lucro, ou 20 em casos graves. Aplicada pelo ICE, ela exige intenção clara, e tribunais
por vezes protegem gestos de caridade, como dar comida ou abrigo temporário. Mas no Tennessee, o jogo é mais duro. A SB 392/HB 322 foca no aluguel, sem perdoar quem age por solidariedade. É uma lei estadual que ignora nuances e põe em xeque até o bom samaritano. Enquanto a lei federal é uniforme e consolidada, a do Tennessee reflete uma postura estadual extremista, enfrentando ações judiciais por possível conflito com a autoridade federal sobre imigração. A SB 392/HB 322 impacta proprietários, interfere em acordos privados e, atinge desproporcionalmente os mais vulneráveis.
Enquanto o debate entre direitos humanos e segurança pública esquenta, denominações religiosas prometem seguir ajudando os necessitados, guiadas pelo evangelho, mesmo sob risco de punição.
CrônicasDO dia a dia
Não é atoa que Homem com H está em primeiro lugar na Net ix logo em suas primeiras semanas após a estréia.
O lme conta a vida e a carreira do maior artista performático brasileiro: meu ídolo Ney Matogrosso. Ney, que sempre foi discreto em sua vida pessoal, se dispôs a ajudar o diretor em tudo o que precisasse para a realização da película.
Duas horas não é su ciente para contar uma vida de sucesso, realizaçōes e intensa liberdade e libertação. Ney é livre de rótulos, de imposições, de pensamento e ações.
Dono de uma voz peculiar e belíssima, seu corpo no palco fala e leva homens e mulheres ao delírio devido à tamanha sensualidade.
O trabalho de Jesuíta Barbosa é impressionante. Você vê o Ney o tempo inteiro na tela.O olhar, os trejeitos, o falar… A direção de Esmir Filho traz um olhar apaixonado por seu trabalho e direciona os atores com naturalidade e paixão para interpretarem seus papéis.
Entendo que a sexualidade do Ney, a liberdade sexual com seus parceiros marcaram sua vida e devia ser mostrada, mas senti falta do Ney artista, de mais performances, de mais cenas que nos trouxessem o fenômeno , o único o inigualável Ney Matogrosso. O lme merece todos ou louros e Jesuita todos os prêmios.
Ney merece nosso respeito, nosso aplauso e nossa gratidão por todo o sempre!
Evoé!
SOBRE A COLUNISTA
Edel Holz é a mais premiada e consagrada atriz, roteirista, diretora e produtora teatral brasileira nos Estados Unidos. Inquieta e de mente profícua, Edel tem sempre um projeto cultural engatilhado para oferecer para a comunidade brasileira. Depois de anos de ausência, Edel volta a abrilhantar as páginas de um jornal. Damos as boas vinda à poderosa e de mente efervescente Edel.
DHS ironiza críticas a prisão para imigrantes em pântano infestado por jacarés e cobras na Flórida
O local, um aeródromo abandonado no meio de um charco fedorento, é um pesadelo tropical: jacarés famintos e à espreita, pítons que poderiam engolir um burocrata inteiro e mosquitos que parecem drones de guerra. Tudo isso sob um calor de 35°C que faz o inferno parecer um spa
No dia 28 de junho, sábado, o Departamento de Segurança Nacional dos EUA (DHS) resolveu mostrar seu senso de humor no X, postando uma imagem grotesca de jacarés enfeitados com bonés do ICE, como se fossem guardas de uma prisão. A legenda, com um escárnio de um vilão de filme B anunciava o “Alcatraz dos Jacarés”, o novo centro de detenção para imigrantes nos Everglades, Flórida. A secretária Kristi Noem, com a sutileza de um trator, comparou o lugar à prisão de Alcatraz, como se o pântano infestado de répteis fosse um charme a mais na paisagem.
O local, um aeródromo abandonado no meio de um charco
fedorento, é um pesadelo tropical: jacarés famintos e à espreita, pítons que poderiam engolir um burocrata inteiro e mosquitos que parecem drones de guerra. Tudo isso sob um calor de 35°C que faz o inferno parecer um spa. James Uthmeier, procurador-geral da Flórida, com a arrogância de quem acha que a natureza é segurança terceirizada, vangloriou-se de que o pântano dispensa muros: “Quem precisa de cercas quando você tem cobras venenosas como porteiros?”, disse O custo? Um obsceno US$ 450 milhões por ano, possivelmente sangrado do fundo da FEMA. O plano é enfiar 1.000 pessoas inicialmente nesse purgatório de tendas e trailers, com expansão para 5.000, porque, claro, nada diz “hospitali-
dade” como um pântano mortal. Sob o comando de Ron DeSantis e sua Guarda Nacional, a construção começou em 24 de junho, com previsão de abrir as portas em julho — justo a tempo de assar os detentos no calor do verão.
Grupos de direitos humanos, como o Centro Nacional de Justiça para Imigrantes, estão ‘cuspindo fogo’, e com razão: o lugar é uma afronta à dignidade, com riscos de doenças e zero garantia de cuidados médicos. Ambientalistas afirmam que os Manatis (Peixe-Boi) serão afetados por essa insanidade.
A postagem do DHS, com seu deboche venenoso, é só a cereja podre num bolo de crueldade, servindo como megafone para a política de deportação de Trump, que parece se deleitar no sofrimento alheio.
Suposto caso de autocanibalismo gera polêmica em voo de deportação
Na inauguração do centro de detenção “Alligator Alcatraz”, na Flórida, a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem, causou controvérsia ao afirmar que um imigrante
tentou se devorar em um voo de deportação — alegação sem provas, que reforça estereótipos negativos. O centro foi elogiado por Noem, Trump e DeSantis como solução contra
“criminosos perigosos”, enquanto Trump intensificou o tom ao comparar imigrantes ao personagem Hannibal Lecter. Fontes confiáveis classificaram a história como infun-
dada e bizarra, sem qualquer confirmação oficial. Críticos afirmam que a narrativa sem evidência é usada para justificar políticas de deportação em massa, como o Ato de Ini-
migos Alienígenas, retratando imigrantes como monstros. Em meio à polarização política, o caso ilustra a importância de questionar discursos extremos e exigir transparência.
JUNOT
do Alex COLUNA
Coluna: Em Pauta
* Por Thaís Partamian Victorello - @thaisvictorello
COMUNIDADE
Acamada após sofrer três paradas cardíacas, brasileira que vive na Flórida precisa de ajuda para retornar ao Brasil
Morando na Flórida com o marido e três filhos, há pouco mais de 9 meses a manicure mineira, Fabíola Costa, de 31 anos, teve um mal súbito, sofreu três paradas cardíacas, que a deixaram acamada em estado vegetativo. O marido, Ubiratan Rodrigues, que é caminhoneiro precisou deixar o trabalho para cuidar da esposa e dos três filhos do casal. Ubiratan afirma que o hospital o pressiona pelo desligamento dos aparelhos, mesmo com sinais de melhora dia após dia.
Sozinho no país, ele montou uma UTI em casa após encontrar os monitores hospitalares desliga -
BRASIL
dos sem autorização. Sem poder trabalhar para cuidar da esposa, ele agora enfrenta dificuldades financeiras e pede ajuda do governo brasileiro. O retorno em UTI aérea pode custar mais de R$1 milhão. A família já vendeu o apartamento em Juiz de Fora (MG) e contam com o apoio das autoridades brasileiras e da comunidade brasileira no exterior, para conseguir manter os custos do tratamento e conseguir o valor para poderem retornar ao Brasil.
Para entender melhor o ocorrido e acompanhar os desafios pelos quais esta família tem passado, siga @biraefabiola no Instagram e, se possível,
ajude em oração e com qualquer valor financeiro através do Zelle 9735833053 e PIX 0704921121. Você também pode fazer a sua doação através do link: www.gofundme.com/f/doacoes-pra-familia-de-ubiratan?.
Mauricio Galante: 1º Vereador
brasileiro no Texas lança seu livro na livraria Drummond na Av. Paulista
Com uma trajetória imigrante inspiradora, repleta de desafios e superações, o empresário e vereador pelo estado do Texas, Mauricio Galante fará uma noite de autógrafos na noite do dia 16 de julho, na livraria Drummond, na Av. Paulista, coração de São Paulo (Capital).
Lançado pela editora brasileira Albatroz em junho de 2022, dois anos anos de se tornar político nos Estados Unidos, a autobiografia “E se meu paraquedas não abrir?”, é a primeira obra literária de Galante, que conta sua trajetória até pouco antes de adentrar no universo político.
Empresária Marlene Dillon curte dias de folga na Suíça
Se tem algo que a empresária goiana, Marlene Dillon, faz bem é trabalhar muito e aproveitar os pouco dias de folga para descansar em viagens paradisíacas.
Recém chegada de Dubai (Emirados Árabes), onde recebeu o prêmio “Top Of Mind International”, como “Empresária de destaque”, a proprietária do Marlene Super Salon, aproveitou o período de feriado prolongado da Independência dos Estados Unidos (4 de Julho), com o período de aniversário de uma
de suas irmãs, para viajar ao lado do marido, para Suíça, onde curte as duas irmãs e aproveita para passear nos principais pontos turísticos. Na próxima semana, Marlene retorna a Framingham (Massachusetts), para atender sua agenda de clientes de corte, coloração e químicas em geral. Para ficar por dentro dos serviços oferecidos no Marlene Super Salon e das viagens da Marlene Dillon, siga @marlenesupersalon no Instagram.
O livro está disponível para venda no Brasil e nos Estados Unidos.
Apesar da agenda apertada nos Estados Unidos, Galante cumprirá uma agenda de compromissos no Brasil, entre visitas, reuniões e entrevistas para TV, rádio e podcasts. Ele aproveitou a oportunidade para realizar a noite de autógrafos e assim reunir amigos, familiares e seguidores. O evento acontece dia 16 de julho, na livraria Drummond, localizada na Av. Paulista, 2073, Conjunto Nacional, São Paulo – SP, a partir das 19h. Siga @mauriciogalante no Instagram.
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O CONHECIMENTO através da Bíblia
Adevastadora crise da violência que hoje assola a sociedade em todo mundo, é cumprimento el do que falou Jesus Cristo no seu sermão profético "E por se multiplicar a iniquidade o amor de muitos esfriará" (Mt 24.12). A violência é consequência da iniquidade no coração do homem; é o antônimo do amor de Deus (Jo 3.16).
O Apóstolo Paulo em 2Tm 3.1-9, traça o per l das características dos homens que pelas suas iniquidades, nos últimos tempos,
se tornaram tão violentos: são homens amantes de si mesmo, egoístas, avarentos, arrogantes, soberbos, blasfemos, desobedientes, profanos e sem afeto natural.
A violência segundo a Bíblia, não é somente uma agressividade física ou moral. Na realidade, a violência é todo intento mal que brota no coração do homem para prejudicar seu semelhante. Isto veio em consequência de sua queda no Éden causada por Satanás. Vemos a demonstração clara da violência do homem, logo no primeiro homicídio
SUPERANDO OS TRAUMAS DA VIOLENCIA SOCIAL
praticado por Caim contra seu irmão Abel, os primeiros descentes de Adão e Eva, nascidos na condição de pais terrenos sob a estigma do pecado deles (Gn 4.5-7; SI 51.5).
A nal onde surgiu a violência e como ela se originou? Antes da violência se alastrar na face da terra, como resultado da rebelião de Adão e Eva contra Deus (On 3.1;4-6; 6.5), a violência já tinha ocorrido no céu. Ela se originou no coração de Lúcifer, o principal dos querubins, ungido, que de agrou a primeira violência no Céu (Ex 27.13-18; Ap 12,7).
Da mesma forma Satanás, hoje, está agindo neste mundo debilitando os lhos da desobediência (1s 14.13-15; Ef 2.2A violência é em suma, o resultado do que Satanás está operando neste mundo (IJo 5.19), para o qual ele foi precipitado. dando sequência a sua índole maligna, como cita a Biblia em Jo 3.10a (parafraseado), que diz: "O Diabo vem somente para roubar, matar e destruir"
A nal, qual a solução para tanta violência neste mundo, que tem tragicamente atingido o homem desde o início da raça humana, que causou a destruição de todas as gerações da era antediluviana e que encerrará o capitulo da
história do homem nesta dispensação da graça, por ocasião da violenta Batalha do Armagedon nos nais dos tempos. Lamentavelmente, só existe esperança (Rm 8.24) para aqueles que se tomarem partes das virtudes do
cristianismo: a fé e o amor (ICo 13.13), Quantos as demais que vivem na prática da violência de suas impiedades, por certo eles colherão da semente da violéncia que eles mesmos plantaram as suas próprias destruições (G| 6,7-8),
Evangelho da Graca
Por : Pr José Soares Leite, O José Soares é Pr José Soares Leite, é Bacharel emTeologia, professor de ensino sistemático de estudos Bíblicos como Professor de Escola Dominical e Faculdade de ensinoTeológico em Boston
BRASILEIRÃO 2025
Flamengo x São Paulo: CBF de ne data do jogo pelo Brasileirão
Redação do ge
AConfederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu nesta quarta-feira a data e o horário da partida entre Flamengo e São Paulo, válida pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Eliminado nas oitavas da Copa do Mundo de Clubes, o time carioca se reapresenta nos próximos dias e dá início à preparação para enfrentar o Tricolor no dia 12 de julho (sábado), às 16h30 (de Brasília), no
Maracanã.
A indefinição se deu por conta da participação do Flamengo na Copa de Clubes. Caso avançasse para as últimas fases do torneio, a CBF ainda precisaria esperar para marcar a partida contra o São Paulo, que já vem treinando desde o último dia 26 sob comando do novo treinador Hernán Crespo.
O Rubro-Negro é o atual líder do Brasileirão, com 24 pontos somados até aqui. Já o Tricolor Paulista acumula 12 e ocupa a 14ª colocação.
José
Herrera desembarca em Fortaleza:
"Passo muito importante na carreira"
Novo reforço do Fortaleza, o atacante José Herrera desembarcou no início da noite desta quarta-feira (2), no Aeroporto Internacional Pinto Martins. Nesta quinta-feira (3), no Centro de Excelência Alcides Santos, ele fará exames no clube e só deve iniciar os treinos na sexta-feira.
- A verdade é que estou muito feliz por vir, num semana muito longa de espera. Fiquei muito feliz quando recebi a notícia, não hesitei em nenhum segundo. Há uma expectativa muito positiva. Estamos no momento em que queremos poder dar um passo muito importante
na carreira - afirmou no desembarque.
O contrato vai até 30 de junho de 2030, com o Fortaleza adquirindo 70% dos direitos econômicos do atleta por R$ 13 milhões + impostos junto ao Argentinos Juniors. O Tricolor tem a opção de adquirir mais 20% dos direitos no tempo de contrato.
Meia de 16 anos assina primeiro contrato com o Corinthians; multa passa de R$ 300 milhões
O meia-atacante Lucca Caramico, tratado como uma promessa das categorias de base do Corinthians, assinou o primeiro contrato profissional.
Aos 16 anos, ele tem a multa rescisória estipulada em 50 milhões de euros (R$ 318 mi, segundo a cotação desta quinta-feira).
Lucca começou a carreira no Palmeiras e mudou para o Corinthians no sub-10 para jogar tanto campo quanto futsal.
listão da categoria ao anotar 19 gols e terminar como artilheiro da competição.
No total, em 2024, Caramico entrou em campo 35 vezes e soma 29 gols, além de 18 assistências. Além de meia-atacante, o jogador também pode atuar em uma função mais recuada no setor de meio-campo.
No sub-15, em 2024, vestiu a camisa 10 e se destacou no Pau-
O meia possui passaporte italiano, o que poderia facilitar uma transferência futura para a Europa, já que não seria registrado como um atleta estrangeiro.
O treino do Atlético-MG, na manhã desta quinta-feira, 3, na Cidade do Galo, teve o lateral esquerdo Guilherme Arana fazendo atividade com bola, separado do grupo, pela primeira vez. O jogador trabalhou com a preparação física. O jogador se recupera de uma lesão na coxa direita.
A última partida de Guilherme Arana foi no clássico com o Cruzeiro, quando retornava de uma lesão. O jogador ficou 18 minutos em campo e pediu substituição. Antes, a partida contra o Vitória, em abril tinha sido a última partida do lateral.
O atacante Cuello, que também se recupera de uma lesão na coxa direita, realizou uma atividade interna, na academia e fisioterapia. O treino do elenco no campo foi marcado por muita entrega e movimentação.
O Galo treina na sexta-feira na Cidade do Galo. No sábado, o time faz um jogo-treino com o Betim, também no CT, em Vespasiano.
O clube só entra em campo em 12 de julho, num sábado, contra o Bahia, na retomada do Brasileirão pós parada da Copa do Mundo de Clubes.
Analisado pelo Centro de Inteligência do Fortaleza, pode ajudar nas três posições de ataque: pelo lado direito, pelo lado esquerdo e por dentro, construindo o jogo. No Atlético-MG, Guilherme Arana faz atividade com bola pela primeira vez
Equipe carioca se reapresenta após disputa da Copa do Mundo de Clubes e enfrenta o Tricolor no dia 12
Santos vai enfrentar o Flamengo na Vila Belmiro
Peixe desiste da ideia de vender o mando de campo para atuar em Brasília e também não consegue a liberação para jogar no Morumbis, em São Paulo
Ana Canhedo
OSantos vai enfrentar o Flamengo, no próximo dia 16 de julho, na Vila Belmiro, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro. Havia a expectativa da venda do mando de campo da partida, mas não vai acontecer. O jogo será realizado às 20h (de Brasília).
A tendência é que seja o pri-
meiro duelo da equipe no segundo semestre, já que o jogo da 13ª rodada, contra o Palmeiras, está adiado enquanto não houver definição sobre a classificação final da equipe na Copa do Mundo de Clubes.
O desejo do Santos era de atuar contra o Flamengo no Morumbis, estádio do São Paulo, mas o clube não conseguiu a liberação. O Palmeiras tem um jogo marcado para
a mesma data em sua casa, o Allianz Parque — não são permitidas partidas de dois times considerados grandes do estado no mesmo dia na capital paulista para evitar brigas entre torcedores.
Brasília apareceu como um plano B ao Morumbis, mas foi descartada. Um dos motivos é que o mando poderia ser "invertido", dada a enorme presença de flamenguistas na capital.
Vasco ajusta detalhes e encaminha contratação de Thiago Mendes
O Vasco encaminhou nesta quinta-feira a contratação do volante Thiago Mendes, que está livre no mercado. Em reunião entre o diretor Admar Lopes, o CEO Carlos Amodeo e o estafe do jogador, as partes se aproximaram de um acordo para que o volante assinar com o clube.
Restam alguns pontos do contrato em que clube e jogador ainda
precisam bater o martelo para selar a contratação, o que deve ocorrer nos próximos dias. O Vasco conduz as negociações com otimismo e conta com o desejo de Thiago Mendes de vestir a camisa cruz-maltina.
O vínculo será de dois anos e meio.
Aos 33 anos, Thiago Mendes está livre no mercado depois que seu contrato com o Al-Rayyan, do Catar, foi encerrado. Essa será uma
contratação sem custos para o Vasco, portanto.
O volante deverá ser o primeiro reforço contratado pelo executivo Admar Lopes à frente do futebol do Vasco. Admar e Thiago trabalharam juntos no Lille, clube francês pelo qual o brasileiro atuou entre 2017 e 2019. O empresário Paulo Pitombeira, da Talents Sports, representa o jogador nas conversas.
Grêmio
ganha reforço de atacante a cinco dias de retorno aos jogos
Alexander Aravena voltou a treinar normalmente após sofrer uma lesão muscular enquanto estava com a seleção chilena, no mês passado. Pela primeira vez depois das férias, o atacante participou de todas as atividades programadas para o grupo do Grêmio, no CT Luiz Carvalho. Braithwaite ainda ficou fora do treinamento desta quinta-feira.
O atleta foi dispensado pela seleção em 7 de junho porque o tempo de recuperação do problema físico — não especificado — iria ultrapassar o período da data Fifa. Ele foi preservado do jogo-treino contra o Aimoré, na quarta-feira, e já não havia atuado diante do Corinthians, o último jogo antes da pausa.
A utilização do chileno nas
próximas partidas, tanto da Recopa Gaúcha, quando do Brasileirão, depende do limite de estrangeiros: o Grêmio tem 11 no elenco, enquanto apenas nove são permitidos em competições nacionais. A ausência no campo ficou por conta de Braithwaite. O dinamarquês não participou do jogo-treino e está sob cuidados especiais em função de desconforto sentido após pancada no tornozelo direito contra o Juventude em 1º de junho.
Aravena se junta a outros jogadores que estavam entregues ao departamento médico e foram recuperados ao longo da pausa para a Copa do Mundo de Clubes. Entre eles, estão o meia Monsalve, o volante Edenilson e o lateral-direito Igor Serrote.
Inter negocia a contratação do volante Alan Rodríguez, capitão do Argentinos Juniors
De olho no mercado de transferências para o segundo semestre, o Inter negocia a contratação do volante Alan Rodríguez. O jogador uruguaio de 25 anos é capitão do Argentinos Juniors e desperta interesse também do Boca Juniors.
A oferta dos gaúchos pelo jogador é de US$ 4 milhões (R$ 21,7 milhões). O clube argentino, porém, deseja um valor maior para ceder o capitão da equipe. A informação do negócio foi publicada inicialmente pelo jornalista César Luis Merlo e confirmada pelo ge. Alan Rodríguez foi criado nas categorias de base do Defensor
Sporting, clube pelo qual estreou como profissional em 2019. Dois anos depois, seguiu para o Boston River, no qual foi capitão, mesmo aos 21 anos. Em meados de 2022, acertou com o Argentinos Juniors. Em 2025, o volante fez 17 jogos, sempre como titular, com dois gols e três assistências. O contrato com o Argentinos Juniors vai até o fim de 2027.
Até o momento, o Inter tem um reforço confirmado para o segundo semestre, o lateral-direito Alan Benítez, já integrado ao elenco. Novos atletas podem ser inscritos a partir do dia 10, data da abertura da janela de transferências.
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Depois de somar os primeiros pontos na F1, brasileiro disse crer que a Sauber tem condição de lutar pelo top 10. No entanto, frisou o equilíbrio no meio do grid
Redação do ge
Gabriel Bortoleto chega ao GP da Inglaterra com moral após tirar um peso das costas – o brasileiro finalizou a corrida na Áustria no oitavo lugar e conquistou seus primeiros quatro pontos na Fórmula 1. Apesar da virada de chave, o piloto da Sauber não espera facilidade para ficar entre os dez primeiros de forma consistente e pregou calma no atual cenário.
A equipe suíça passou a evoluir a partir do GP da Espanha, quando implementou as primeiras atualizações no C45, o carro usado nesta temporada. Naquela corrida, a Sauber introduziu novidades no assoalho, na tampa do motor e na asa dianteira. As mudanças deram resultado, e o desempenho da equipe melhorou significativamente. Embora acredite que a equipe tem condições de brigar por pontos
com maior frequência e espere uma Sauber competitiva em Silverstone, Bortoleto ressaltou que o meio do grid é bastante equilibrado – um pequeno erro pode mudar tudo.
- O pelotão do meio está muito apertado e vimos isso nas últimas provas, é tudo decidido nos mínimos detalhes. Acho que estamos em uma posição melhor para brigar por pontos com mais consistência, mas não diria que é algo garantido e que vamos estar lá em todas as etapas - iniciou Bortoleto.
- Isso depende também de como as outras equipes estão se saindo e de como conseguimos extrair o máximo do fim de semana, mas podemos estar na disputa - avaliou o brasileiro, durante o dia de mídia da Fórmula 1 em Silverstone.
A Sauber somou 20 pontos nas últimas três corridas, pontuação superior à da RBR, com 19. Com a reação, a equipe saiu da última posição no campeonato de construtores e está na cola de Haas e Aston Martin na briga pelo sétimo lugar.
Bortoleto é realista sobre pontuar com frequência: “Não é garantido”
Hamilton sugere que Verstappen se daria bem na Mercedes
Embora o próximo grande prêmio deste fim de semana da F1 seja na Inglaterra, parte das atenções da categoria se voltam para o único holandês do grid: Max Verstappen. O tetracampeão da RBR passou a ser alvo de rumores sobre uma possível ida para a Mercedes em 2026, fato que não passou despercebido no paddock e nem pelo ex-piloto da equipe alemã, Lewis Hamilton. - Há muitas pessoas excepcionais lá (na RBR), eles dominaram por anos. Mas o que eu posso dizer, se alguém me perguntar sobre a Mercedes, é que ela também é uma equipe incrível. Com paixão, um ótimo pessoal, uma ótima fábrica, um ótimo ambiente para se trabalhar. Portanto, é claro que eu diria que estou interessado
em ver o que acontece - declarou o heptacampeão da Ferrari, nesta quinta-feira de coletivas de imprensa no Circuito de Silverstone.
Hamilton hoje corre na Ferrari, mas passou 11 dos seus 18 anos de F1 na Mercedes; de 2013 a 2024, conquistou seis campeonatos de construtores e 84 vitórias com a equipe alemã.
Tantos anos de parceria construíram uma lealdade que já começou intensa; em 2011, quando ainda competia pela McLaren, o inglês declarou não crer que a RBR de Sebastian Vettel seguiria dominando a F1. Ele se lembrou do episódio ao confirmar que recomendaria, sim, a Mercedes a Verstappen, e exaltou a equipe rival.
DEcanela
Julio Cesar Chávez Jr é preso por entrar ilegalmente nos EUA e será deportado
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Por: Alfredo Melo
info@jornaldossportsusa.com
Bem, até que en m o Alfredo Melo assume a verdade que nunca quis calar: ele é o Gatinho Cruel, que agora sai de cena para dar lugar ao seu criador. Enorme criatura no sentido literal, na bondade, no caráter e no conhecimento profundo do futebol e das coisas boas da vida, inclusive pratos deliciosos. Ah, tem também a paixão pelo Botafogo cada dia maior…
- A demissão de Renato Paiva dividiu opiniões entre jornalistas, mas foi unanimidade entre os torcedores do Botafogo, insatisfeitos desde sua contratação, devido ao baixo desempenho no Vitória (aproveitamento de 46%). Além disso, as contratações de início de temporada como Elias Manoel, Mastriani, Nathan Fernandes, Santiago Rodríguez e Rwan Cruz frustraram a torcida: muitos lesionados, pouco efetivos em campo e a maioria no banco. A pergunta que ecoa: quem indicou esses nomes a John Textor?
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- O Mundial de Clubes da FIFA trouxe surpresas na fase de grupos. No Grupo A, o Palmeiras con rmou favoritismo, enquanto o Inter Miami eliminou o Porto. No Grupo B, PSG avançou e o Botafogo surpreendeu ao eliminar o Atlético de Madrid. No Grupo C, Ben ca e Bayern passaram, frustrando o Boca Juniors. No D, deu Flamengo e Chelsea. No Grupo E, a Inter de Milão avançou, mas o River caiu para o Monterrey e cou com o rótulo de time mais indisciplinado da fase. No F, Borussia e Fluminense con rmaram favoritismo. O City venceu os três jogos do Grupo G e passou com a Juventus, apesar do 5x2 sofrido. No H, o Real Madrid liderou, e o Al Hilal conquistou a vaga após empate com os merengues.
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- Nas oitavas de nal: o Palmeiras venceu o Botafogo por 1x0; o PSG atropelou a Inter de Milão por 4x0; Chelsea bateu o Ben ca (4x1); Bayern eliminou o Flamengo (4x2); Fluminense surpreendeu ao vencer a Inter por 2x0; o Borussia passou pelo Monterrey com di culdade (2x1); Real bateu a Juventus (1x0); e o Al Hilal chocou ao eliminar o City (4x3). Nas quartas: Palmeiras x Chelsea, Fluminense x Al Hilal, PSG x Bayern e Real x Borussia. Com dois brasileiros entre os oito, há boas chances de termos representante na nal.
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- O Flamengo vive momento turbulento: Pedro quer jogar, mas Felipe Luís a rma que não há espaço para um centroavante no estilo dele. A janela de julho pode marcar a saída de Pedro, enquanto o clube de ne o ex-lateral como prioridade sobre o próprio camisa 9 e Arrascaeta. A torcida, confusa, pede explicações.
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- Torcedores alvinegros questionam a gestão do Botafogo após a compra de Jair por 14 milhões de euros e a venda seis meses depois por 12 milhões ao Nottingham Forest. A matemática não fecha e levanta dúvidas sobre os rumos administrativos do clube, ainda mais em comparação com o Lyon.
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- Renato Gaúcho voltou ao velho personagem: após classicação do Flu nas quartas do Mundial, desa ou treinadores estrangeiros a fazer o que ele está fazendo. O problema? Esse tipo de declaração antes dos jogos costuma dar dor de cabeça.
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- O Lyon corre risco de rebaixamento administrativo na França. Para evitá-lo, precisa injetar 100 milhões de euros imediatamente e prometer mais 100 durante a temporada. Torcedores do Botafogo, quem atentos: os sinais não são animadores.
Defesa do boxeador mexicano, que lutou no último sábado contra Jake Paul, contesta acusações
Combate.com
Julio Cesar Chávez Jr foi preso por entrar ilegalmente nos Estados Unidos e será deportado para o México, segundo a Associated Press. O boxeador mexicano enfrenta também acusações de crime organizado em seu país, informaram autoridades federais.
De acordo com a reportagem, a prisão aconteceu dias após o lutador ter enfrentado Jake Paul em um combate na Califórnia. Ele foi detido por agentes federais enquanto pilotava uma scooter em frente à sua casa em Los Angeles.
jantes e apenas mais uma manchete para aterrorizar a comunidadedisse Michael Goldstein, advogado de Chávez.
O governo Trump afirmou que o lutador mexicano solicitou o green card em 2 de abril de 2024, com base em seu casamento com uma cidadã americana, que seria filha de um já falecido chefe de um cartel no México. Seu pedido de cidadania teria sido negado porque ele apresentou diversas declarações fraudulentas.
O Departamento de Segurança americano informou que agentes do Serviço de Imigração e Alfândega prenderam Chávez por ele ter permanecido no país por mais tempo do que seu visto de turista permitia, após entrar no país em agosto de 2023. Embora o Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA tenha emitido um alerta sobre o caso, o boxeador foi autorizado a retornar ao país no dia 4 de janeiro deste ano, mesmo sob a afirmação de que ele “é uma grave ameaça à segurança pública”.
- As alegações atuais são ultra-
As autoridades americanas afirmaram também que Chávez tem um mandado de prisão ativo no México por envolvimento com o crime organizado e por tráfico de armas de fogo, munições e explosivos, ligando-o ainda a um cartel de drogas de seu país, mas a Procuradoria Geral do México não comentou até o momento sobre essas acusações.
