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Tipografia

De acordo com a definição do Grande Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, tipografia é um “conjunto de procedimentos artísticos e técnicos que abrangem as diversas etapas da produção gráfica (desde a criação dos carateres até à impressão e acabamento), espelhados no sistema de impressão direta com o uso de matriz em relevo.”

O principal objetivo da tipolografia é dar ordem estrutural e formal à comunicação impressa. Tipografia também é um termo usado para a gráfica que usa um prensa de tipos móveis.

Uma composição tipográfica deve ser legível e visualmente envolvente, sem desconsiderar o contexto em que é lido e os objetivos da sua publicação.

No uso da tipografia, o interresse visual é realizado através da escolha adequada da fonte tipográfia (tipo de letra), de uma composição de texto, da sensibilidade para o tom do texto e a relação entre o texto e os elementos gráficos da página.

Mas como é que sabemos qual a tipologia certa para cada situação? Grande parte dos designers tem as suas coleções pessoais de fontes sempre fáceis, para poder utilizar em qualquer tipo de trabalho.

A serifada é caraterizada pelos seus famosos traços ou prolongamentos que são usados nas fontes que são muito usados para transmitir caraterísticas sofisticadas, clássicas e tradicionais. Se a pessoa quer dar um tom de autoridade no layout, este é o tipo de tipografia mais indicada para essa função. As serifas originaram-se no talhar das letras em pedra, e são consideradas como uma herança da caligrafia manual.

As fontes Serifadas são, por exemplo:


Baskerville, que possui uma estética super elegante, e se encaixa muito bem em títulos, tivros e layouts sofisticados.

Rooney,tem as suas serifas mais suaves e macias, por isso é usada, geralmente para projetos online. Ótimos para apps, portfólio e websites em geral.

Bodoni, é mais indicada para posters, textos de livros e revistas, pois tem um toque mais atraente que pode representar romance e elegância.

Chesterfield, é exelente para layouts Art Déco, tem um conceito artístico e decorativo. Tem uma boa ligação com posters, logos, e tudo que for bem artístico.

As Sem-Serifas, ao princípio, eram utilizados em corpos grande e sem muito contraste, e destinavam-se a cartazes e a outras utilizações de textos curtos, não a texto corridos. As Sem-Serifas são, por exemplo:

Futura, considerada como um ods símbolos do modernismo do design gráfico. A criação desta fonte foi baseado em principios rigidamente geométricos, inspirada nos ensinamentos de Bauhaus.

Helvética, uma das fonte mais populares ao redor do mundo. É uma das fonte mais associadas ao modernismo no design gráfico devido às preocupações que originaram seu desenho.

Um das minhas tipografias favoritas são: MV Boli e Segoe Script

Durante muitos anos o trabalho com a tipografia, como atividade projectual e industrial gráfica, era limitado aos tipógrafos, mas com advento da computação gráfica a tipografia ficou disponível para designers gráficos em geral e para os desconhecedores da área.

Hoje em dia, qualquer um pode escolher uma fonte e compor um testo simples num processador de texto. Mas essa democratização tem um preço, pois a falta de conhecimento e de formação adequada criou uma proliferação de textos com uma deficiência estética e funcional e com fontes tipográficas mal desenhadas.


Os textos em itálico e os textos a negrito, inventados pela imprensa, é uma tipográfia clássica que baseia-se em pequenas peças de madeira ou de metal com relevos de letras e símbolos, considerados como os tipos móveis. Foi o Bi Sheng o inventor dos tipos rudimentares. Mas, mais tarde foi redescoberto e modificado para ser possível a reutilização dos mesmos tipos, por Jonhann Gutenberg. A reutilização dos mesmos tipos para compor diferentes textos mostro-se eficaz e é utilizada até aos dias de hoje, constituindo a base da imprensa durante muitos séculos.

Entre os diversos tipografos estrangeiros existe também tipografos portugueses, como por exemplo:

Dino dos Santos Trabalha com sucesso nem vasto conjunto de referências históricas, principalmente da caligrafia portuguesa e italiana. É já uma referência internacional do « typeface design made in Portugal ». as suas requintadas fontes mereceram distinções das mais conceituadas instituições - e um crescente número de clientes. Dino dos Santos, nasceu na cidade do Porto e licenciou-se em Design de Comunicação Visual pela Escola Superior de Artes e Design (E.A.S.D.), em Matosinhos.

Mário Feliciano Além de tipógrafo, é também o delegado Ida AtypI, organização interna dedicada à tipografia e design de tipos de letra. O type designer português Mário Feliciano Type Foundry, tem as suas fontes distribuídas pela Adobe, T26, MyFonts; Village, e pela sua própria fundição tipográfica digital, a FTF.

Hugo Cavalheiro d’Alte Nascido no Porto, em 1975. estudou na E.S.A.D em Matosinhos onde conclui o curso de Design de Comunicação em 1999. Em 2000 viajou para a Holanda para continuar os estudos; entre 2000 e 2004 frequentou a pós-graduação “Type &Media” na Academia Real de Belas Artes em Haia.


Durante esse anos colaborou também com o estudio tipográfico Underware com sede em Haia. Tem trabalhos publicados em livros e revitas nacionais e internacionais, o seu trabalho fez também parte de exposições em Portugal e no estrangeiro. Trabalha neste momento como designer gráfico e tipográfico freelancer em Helsinquia.

Ricardo Rodrigues dos Santos Começou como ilustrador e designer, até descobrir a sua inclinação para typeface design. Entre as suas criações, as fontes Lisboa Humanist e a Van Condensed. Apartir de 2000, estudou na Escola António Arroio e Design gráfico no Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing (I.A.D.E.) em Lisboa.

Jorge dos Reis Tavares Foi aprendiz tipográfo com um primeiro oficial de tipográfia da Imprensa Nacional numa antiga tipografia Gutenberguiana enquanto meio de expressão visual relacionado constantemente a palavra imprensa com o seu contraponto sonoro e fonético. Frequentou, em 1996, o Typography workshop de Alan Kitching em londres com uma bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian e realizou o Research Methods Course do Royal College of Art, também em Londres, com uma bolsa da Fundação para Ciências e Tecnologia. É licenciado pela Fculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa e Mestre em Sociologia da Comunicação pelo ISCTE e doutorado pela FBAUL. Foi docente na Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castela Branco, na Escola Superior de Tecnologia e Artes Gráficas do Instituto Politécnico de Tomar e no IADE Instituto de Artes Visuais, Design e Marketing. Atualmente é docente na Faculdade de Belas-Artes, Ar.Co - Centro de Artes e Comunicação Visual e colaborador na licenciatura de Arquitetura do ISCTE - Instituto de Ciências do Trabalho e da Emprensa.

Fontes: - https://pplware.sapo.pt/informacao/curiosidades-o-que-e-a-tipografia/ - http://designculture.com.br/tipografia-como-escolher - https://www.chiefofdesign.com.br/guia-tipografia-parte-01/ - http://www.tipografos.net/portugal/index.html


Nome da aluna: Jéssica Costa, nº13, 12ºAV1


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