REVISTA COMEMORATIVA DE NATAL - 2021 - DEZEMBRO

Edição nº 11, Comemorativa de Natal, dezembro de 2021

DIREITO AO ESQUECIMENTO

UMA BREVE ANÁLISE SOBRE SUA APLICABILIDADE

ESTE MÊS EM ENTREVISTA COM CLIENTE: Daniel Strithorst

www.aag.adv.br

PIX: AGILIDADE E EFICIÊNCIA

MARCO LEGAL DAS STARTUPS ENTRA EM VIGOR

Índice 02 03 04 PALAVRA DO AUGUSTO

PIX: AGILIDADE E EFICIÊNCIA

GRUPOS ECONÔMICOS E SEU PAPEL SOCIETÁRIO

05 06 07 AFASTAMENTO DE EMPREGADAS GESTANTES EM PERÍODO DE PANDEMIA.

DIREITO AO ESQUECIMENTO

08 10

A INCONSTITUCIONALIDADE DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA NOS CASOS DE JUSTIÇA GRATUITA

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MARCO LEGAL DAS STARTUPS ENTRA EM VIGOR

GESTÃO FINANCEIRA

BLOCKCHAIN E ASSINATURAS EM CARTÓRIO

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ENTREVISTA COM CLIENTE

PALAVRA DO SÓCIO

3º CAFÉ COM AUGUSTO

Palavra do Augusto ANTONIO AUGUSTO GRELLERT Sócio-Fundador

Estamos chegando ao final de 2021.

Ano atípico, pois continuamos sentindo os efeitos negativos da Covid.

Apesar dos efeitos nefastos da pandemia, como as perdas humanas, tivemos movimentos interessantes na economia brasileira, que poderão ser indicadores favoráveis para o futuro. O PIB cresceu, perante o que aconteceu no último ano, quando tivemos crescimento negativo. Negócios foram reativados e novos movimentos impulsionaram os empreendimentos. Por exemplo, o comércio que havia sido o setor mais atingido, teve uma grande recuperação.

Muitos estabelecimentos voltaram à ativa, depois de muito tempo fechados.

No macro da economia, hoje vemos investimentos governamentais ganhando corpo, com muitas obras sendo finalizadas.

Especialmente no setor de energia, rodovias e ferrovias.

O Brasil também tem sido preferenciado pelos investidores internacionais, sobretudo quanto ao agronegócio.

Além de almejar que o ciclo econômico atual seja duradouro, aproveito o espaço para desejar a todos um Feliz natal e um Próspero Ano Novo.

Boa leitura.

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A R T I G O

PIX: AGILIDADE E EFICIÊNCIA. Criado com o objetivo de facilitar as transferências bancárias, ao reduzir os custos das operações, que podem ser feitas a qualquer hora do dia e gratuitamente, o novo Pix veio para ficar.

Em pleno funcionamento desde 16 de novembro de 2020, com regulamentação pela Resolução BCB nº 1 de 12 de agosto de 2020 e disposições sobre limites pela Resolução BCB nº 20 de 25 de setembro de 2020, basta cadastrar uma chave digital para estar pronto para iniciar.

Quem raramente ia ao Banco e estava ambientado com internet banking, está agora satisfeito por não precisar mais aguardar horas para saber quando a transação foi concluída entre bancos. Os recursos são creditados em até 10 segundos. Instantâneo e fácil.

Se inicialmente o objetivo era expandir os meios de pagamento, o resultado foi uma maior interação entre os participantes. Há quem use o Pix até para bate-papo, transferindo um valor mínimo com a finalidade de estabelecer um novo canal de comunicação. É seguro? Em tese, sim. As transações e os dados dos usuários são protegidos por criptografia e autenticação. No mais, para maior segurança diante de fraudadores, mantenha sempre a autenticação de dois fatores ativa nas configurações do aparelho celular.

Paula Aires Sucheusk, Advogada Tributarista, graduada e pós-graduada pelo Centro Universitário Curitiba - Unicuritiba - Curitiba/PR.

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REVISTA AAG

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A R T I G O

GRUPOS ECONÔMICOS E SEU PAPEL SOCIETÁRIO O fenômeno dos grupos de sociedades ou grupos econômicos possui suas próprias definições e espécies que ilustram a configuração desta figura relativamente moderna e, ainda, insuficientemente discutida no direito brasileiro.

Relevante para o campo empresarial, mais especificamente em relação às Sociedades Anônimas, em que os grupos econômicos geralmente se situam, são organismos mais fortes e que possuem maiores chances de sobreviver no capitalismo globalizado e são considerados táticas estratégicas de organização empresarial. Como, por exemplo, o grupo J&F um dos maiores grupos econômicos do país, controlador da empresa JBS e outros.

Com o surgimento dos grupos, juridicamente, houve a necessidade de o legislador intervir e dar solução para algumas situações que apareceram nas relações entre os integrantes dos grupos. Situações decorrentes das participações de algumas sociedades em outras, a necessidade de proteção de credores, sócios minoritários e terceiros que adentram na responsabilidade limitada dos grupos de sociedades.

No grupo de sociedades, cada sociedade que participa do grupo mantém sua completa autonomia jurídica e patrimonial, submetendo-se ao controle ou direção de outra sociedade com o propósito de satisfazer os objetivos econômicos estabelecidos pelo grupo. O grupo econômico ou societário, é como uma concentração na pluralidade, pois a individualidade jurídica é de cada sociedade participante, assim, se diferenciando da figura da fusão.

Na ocorrência de condutas ilegais na responsabilidade limitada nos grupos societários, como o desvio de finalidade, o abuso da personalidade jurídica e a confusão patrimonial, ocorre a chamada desconsideração da personalidade jurídica, entretanto, esta teoria não é a melhor opção para aplicar na questão de responsabilidade dos grupos societários, pelo fato de que a pessoa jurídica não agiu conforme os ditames legais, diante da sua inobservância, em relação ao elemento principal da independência da figura coletiva sobre seus componentes, então não existe mais a ideia de limitação da responsabilidade dos membros da sociedade comercial no momento da desconsideração da personalidade jurídica.

Carol Giulia Valandro Durli, Advogada Cível/Empresarial, graduada pela Universidade Positivo - Curitiba/PR

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A R T I G O

AFASTAMENTO DE EMPREGADAS GESTANTES EM PERÍODO DE PANDEMIA. Com a situação de pandemia que se instalou pelo mundo, muitas dúvidas surgiram a respeito das relações de trabalho, em razão do risco de contaminação, principalmente, em casos específicos, como, por exemplo, os das gestantes.

A Lei 14.151 de 12 de maio de 2021 dispõe sobre o afastamento da colaboradora gestante, durante o período de pandemia.

Neste sentido, o artigo 1º é taxativo ao expor que “durante a emergência de saúde pública de importância nacional decorrente do novo coronavírus, a empregada gestante deverá permanecer afastada das atividades de trabalho presencial, sem prejuízo de sua remuneração”.

Ou seja, a colaboradora gestante deverá passar a realizar suas atividades em home office, ficando à disposição do empregador através do teletrabalho, trabalho remoto, ou outra forma de trabalho a distância.

Inclusive, caso a empresa não tenha condições de disponibilizar o trabalho remoto, o contrato de trabalho da gestante poderá ser suspenso sem prejuízo do pagamento de seus benefícios.

Contudo, com o avanço da imunização da população e a aprovação na Câmara dos Deputados de nova Lei nº 2058/21, que determina que gestantes já imunizadas devam retornar ao trabalho presencial, a Lei 14.151/2021 já perdeu força.

A nova Lei ainda prevê o retorno da gestante ao trabalho presencial em caso de encerramento do estado de emergência, quando a gestante se recusar a vacinar-se e assinando termo de responsabilidade e, ainda, se houver aborto espontâneo.

A Lei visa regulamentar a situação do contrato de trabalho das gestantes durante a pandemia, para que o ônus não recaia somente sobre o empregador, com o intuito de evitar que gestantes não sejam contratadas.

Lembrando que, caso o empregador opte, poderá manter a gestante em trabalho remoto o período que desejar e for conveniente.

Moema Czerwonka Dorigon, Advogada Trabalhista, graduada pela UNIBRASILFaculdade Integradas do Brasil e Pós Graduada pela ABDConst - Academia Brasileira de Direito Constitucional.

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REVISTA AAG

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A R T I G O

DIREITO AO ESQUECIMENTO O Direito ao Esquecimento (right to be alone) é tido como o poder de obstar, em razão da passagem do tempo, a divulgação de fatos ou dados verídicos e licitamente obtidos e publicados em meios de comunicação social analógicos ou digitais. Ora, trata-se da vontade de indivíduos, que se envolveram em práticas ilícitas ou tiveram seus nomes maculados, de alguma forma, buscarem a ordinariedade social novamente.

O STF colocou em voga a análise deste tema, decidindo que o Direito ao Esquecimento é, em caráter geral, incompatível com a Constituição Federal, principalmente nos casos onde a divulgação se deu de forma fidedigna e sem fins vexatórios. Assim, o Direito ao Esquecimento é mitigado quando existente o relevante valor social na divulgação, diante da necessidade de se debater o tema que agregará a sociedade como um todo.

No entanto, o STF frisou expressamente a ausência de norma jurídica autoaplicável, determinando que os órgãos fracionários, os tribunais ou os Juízes de primeiro grau analisem a incidência do Direito ao Esquecimento de acordo com os casos práticos e, havendo a ausência de valor jornalístico ou com cunho social relevante, seja promovida a ocultação daquela pessoa, com a retirada de suas informações da rede ou de documentos físicos circulantes – sendo perfeitamente, neste âmbito, aplicável aos casos em que ocorra a absolvição em procedimentos criminais.

Leonardo Adami Marques, Advogado Criminal/Cível, formado pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e pós-graduando em Direito Penal e Processo Penal pela UniAmérica.

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Universidade Positivo Curitiba/PR

A R T I G O

A INCONSTITUCIONALIDADE DOS HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA NOS CASOS DE JUSTIÇA GRATUITA A reforma trabalhista, em 2017, trouxe a previsão de que a parte sucumbente, seja a empresa ou o empregado, é responsável pelo pagamento dos honorários advocatícios, mesmo que seja beneficiária da Justiça gratuita, conforme artigo 790 B da CLT. Nestes casos, é previsto que as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.

Contudo, no mesmo ano de 2017, foi proposta uma ação pelo Procurador Geral da República Rodrigo Janot contra esta alteração advinda da reforma trabalhista.

Em julgamento recente (Outubro/2021), o plenário do STF decidiu que são inconstitucionais os dispositivos da reforma trabalhista que fixam o pagamento de honorários periciais e sucumbenciais por beneficiários da justiça gratuita, caso sucumbentes, ainda que obtenham valores ​suficientes para o pagamento dessas custas em outra demanda trabalhista.

Tal questão foi justificada com base no direito fundamental à assistência judicial gratuita e o direito fundamental ao acesso à Justiça uma vez que as restrições impostas trazem como consequência o esvaziamento do interesse dos trabalhadores em demandar na Justiça do Trabalho, tendo em vista a pouca perspectiva de retorno.

Isabella Gomes dos Santos, Advogada Trabalhista, graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie – Campinas/SP e Pós Graduada pelo Instituto Damásio de Direito – FACULDADE IBMEC SP.

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REVISTA AAG

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MARCO LEGAL DAS STARTUPS ENTRA EM VIGOR Entrou em vigor no início do mês de junho a lei complementar 182/2021, conhecida como marco legal das startups. Referida lei visa regular a criação e o funcionamento das organizações empresariais deste setor, buscando incentivar empresas de tecnologia com perfil inovador que estejam nos estágios iniciais de funcionamento.

Diferentemente do que ocorria antes, com a vigência do marco legal, para que uma empresa possa ser considerada startup deverão ser preenchidos alguns requisitos previstos em seu artigo 4º. De acordo com referido artigo, pode ser considerada startup a empresa individual de responsabilidade limitada, o empresário individual, as sociedades empresárias, as sociedades cooperativas e as sociedades simples que possuírem receita bruta de até 16 milhões no ano anterior. Caso a empresa possua atividade inferior a 12 meses, a receita a ser considerada será de 1.3 milhão multiplicado pelo número de meses de atividade.

Ainda, a empresa não poderá ter mais do que 10 anos de inscrição no CNPJ e deverá declarar em seu ato constitutivo a utilização de modelos de negócios inovadores para a gestão de produtos ou serviços, ou então pertencer ao sistema especial Inova Simples, que visa estimular startups.

Além da criação de condições para o enquadramento de empresas na modalidade de startup, a lei complementar 182/2021 trouxe diversos avanços ao setor, como a facilitação para a constituição de sociedade anônima, que agora permite que a diretoria da empresa seja composta por apenas um membro, o reconhecimento da figura do investidor anjo, garantindo que este não possua qualquer responsabilidade frente a dívidas e obrigações da empresa, bem como, permitindo que este opte pela compra futura de ações da startup ou resgate títulos emitidos por beneficiários, além disso, possibilitou a facilitação de acesso a licitações, criando-se uma modalidade especial para que tais empresas possam concorrer, onde o poder público limitará o acesso à licitação destinada à contratação de soluções inovadoras apenas para empresas enquadradas na lei.

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O marco legal prevê, ainda, a possibilidade de criação de sandboxes, por parte dos órgãos e entidades da administração pública com competência regulatória, que são programas que fornecem um ambiente regulamentar experimental para que as pessoas jurídicas participantes possam receber autorização temporária para desenvolver modelos de negócios inovadores.

Destaca-se, no entanto, que, apesar do marco legal das startups ter criado um ambiente mais favorável aos empreendedores e investidores, muita coisa precisa ser revisada e melhorada, a exemplo do fato de que sociedades anônimas não podem ser enquadradas no SIMPLES. Embora se tenha criado a possibilidade de uma startup vir a se tornar S/A, possuindo apenas um diretor, a impossibilidade desta de se enquadrar no regime de tributação acima trazido, retira da empresa a isenção de diversos impostos, como Cofins, CSLL, Imposto de Renda e PIS, o que de certa forma tornam inócuas diversas das simplificações trazidas pela lei.

Por mais que o marco legal das startups tenha sido um relevante avanço na regulamentação e fomento da área, verifica-se que muito ainda precisa ser feito para que tais empresas tenham, de fato, incentivos verdadeiramente relevantes, como a criação de linhas de crédito diferenciadas oferecidas por bancos públicos, alíquotas diferenciadas para fundos investidores e dedução do imposto de renda de valores gastos como doações diretas às startups.

Cassius Marcellus Gobbo Secco, Advogado cível empresarial, graduado e pósgraduado em Direito constitucional pela PUC/PR.

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GESTÃO FINANCEIRA A R T I G O

Um negócio consistente implica em boas estratégias de gestão e organização, com a tomada de decisões, realização de ações e medidas preventivas as quais mantém o empreendimento preparado para possíveis imprevistos ou dificuldades.

Independentemente do porte ou ramo de atuação de uma empresa, a gestão financeira é o pilar de sustentação de qualquer negócio, englobando todas as atividades vinculadas ao controle dos recursos financeiros da empresa, visando garantir que a mesma possua condições suficientes para manutenção, investimentos e crescimento próprio.

Por meio de ferramentas, controles adequados, rotinas e bom acompanhamento, por parte das lideranças de gestão, é possível obter informações que contribuam para o planejamento do negócio e a otimização dos resultados como um todo.

Outro fator importante vinculado à saúde do negócio é que uma gestão financeira, quando bem-feita, busca viabilizar a redução de gastos desnecessários e a correta destinação dos recursos, impactando fortemente nos resultados financeiros. Portanto, quanto mais eficiente e ativa for a gestão, maiores serão a qualidade e os resultados alcançados pelo negócio.

Atualmente, enfrentamos um momento de crise pandêmica (covid-19), política e econômica, e esse é outro aspecto impactante na urgência e na relevância de que os empresários e gestores possuam uma base financeira estruturada e organizada, com objetivo de capacitar a empresa para enfrentar possíveis dificuldades.

Gestão financeira não é um processo fechado que tem início, meio e fim; é muito mais, trata-se de um ciclo, no qual há necessidade de investimento constante em novas estratégias e na análise contínua dos resultados. Por essa razão, o mercado tem identificado grande demanda pela gestão profissionalizada, na busca por empresas preparadas para atuar dinamicamente na reestruturação corporativa, com ações voltadas para a gestão de crise, promovendo melhoria operacional, foco no caixa, reconstrução do negócio, a fim de promover a renegociação do endividamento frente à adequação do fluxo de caixa, com equipe multidisciplinar e profissionais com experiência e histórico de sucesso.

Edelmar Gonçalves, Graduado em Administração pela Faculdade Doutor Leocádio José Correia (FALEC). MBA em Inteligência Financeira, acadêmico em Direito na Universidade Estácio de Sá (UNESA).

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A R T I G O

BLOCKCHAIN E ASSINATURAS EM CARTÓRIO Afinal, qual o significado prático dessa palavra estrangeira cada dia mais comum na rede? O Blockchain, nada mais é do que a “otimização processual” do registro e rastreamento de transações, por meio de plataformas digitais. Ou seja, cria-se uma base de dados, de fácil acesso, sem que isso prejudique a segurança das informações nela contidas. É uma excelente tecnologia para auxiliar em procedimentos administrativos, principalmente, quando utilizada por maior número de pessoas.

Pensando nisso, somado ao caótico cenário da Pandemia, em 2019, o Colégio Notarial do Brasil (entidade do Conselho Federal) criou a plataforma E-notariado. Nela, a população consegue assinar escrituras públicas e certidões sem necessidade de reconhecer por verdadeiro as assinaturas físicas das partes e, ainda assim, manter a originalidade e fé pública desses documentos. À vista desta, viabilizou-se a Autorização Eletrônica dos responsáveis para menores até 16 (dezesseis) anos, nas viagens nacionais e internacionais desacompanhados de ambos os pais, via assinatura E-notariado, conforme Provimento n° 103/2020, do CNJ – Conselho Nacional de Justiça. Além disso, esse novo procedimento é GRATUITO, reduzindo gastos com as formalizações cartorárias.

Porém, justamente para resguardar a validade jurídica e veracidade dessas assinaturas eletrônicas, os interessados devem ir até o Cartório credenciado mais próximo (disponível no link: https://www.e-notariado.org.br/customer/service-providers), com os seguintes documentos pessoais originais: RG e CPF ou CNH; Certidão de Casamento ou Divórcio; e, Comprovante de endereço.

Não há necessidade de certificação digital ICP-Brasil. Por outro lado, é necessário ir presencialmente ao Cartório e requerer o cadastro na plataforma, a fim de evitar fraudes em escriturações e registros.

Por fim, e fazendo jus a todo o movimento de preservação de dados, trazido pela ANPD¹ (inspirada na Lei 2016/679, GDPR²), a supracitada ferramenta foi criada de acordo com LGPD³ (Lei 13853/2019), ao utilizar-se da criptografia de dados, a fim de restringir o acesso àqueles que contenham a chave digital, concedida individualmente para cada usuário.

Assim, é necessário adequar-se a uma nova era, objetivando obstaculizar ao máximo os ilícitos cibernéticos, principalmente, sobre o registro de propriedade de imóveis, registro de filiação, contratos, entre tantos outros procedimentos passados pelo Cartório. ¹ Agência Nacional de Proteção de Dados.

Site: https://www.gov.br/anpd/pt-br ² General Data Protection Regulation (GDPR), ou Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados da União Europeia. Site: https://gdpr-info.eu/ ³ Lei Geral de Proteção de Dados.

Site: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-20182018/lei/l13709.htm

Fernanda Pereira de Camargo, Acadêmica de Direito pela Faculdade de Direito de Curitiba (Unicuritiba), técnica contábil pelo IFPR.

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REVISTA AAG

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A C O N T E C I M E N T O S

3º CAFÉ COM AUGUSTO No dia 09 de novembro de 2021, ocorreu o terceiro café com Augusto, na sala de reunião do escritório AAG ADVOGADOS ASSOCIADOS, onde houve uma troca de informações entre o Patrono e seus colaboradores em um ambiente descontraído e informal.

O encontro tinha como intuito fortalecer e aproximar os colaboradores da diretoria executiva, ouvindo e esclarecendo possíveis dúvidas dos profissionais em relação aos assuntos diretamente ligados ao escritório.

No decorrer do encontro os participantes partilharam um pouco sobre suas histórias.

O encontro atendeu as expectativas de todos os participantes, os quais saíram com bons conteúdos.

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ENTREVISTA COM O CLIENTE DANIEL STRITHORST

Há quanto tempo a HDS é cliente AAG? A AAG nos atende há, pelo menos, 18 anos.

Foto da sede da empresa

Foto da área de produção da empresa

Conte um pouco da sua história, ao longo deste período, e como a parceria com o escritório AAG contribuiu para a estratégia e as execuções da HDS. A HDS possui mais de 40 anos de atuação no setor de Energia, atualmente, atuamos com abrangência nacional, atendendo à diversos setores do mercado, que necessitam de qualidade e confiabilidade nos serviços e produtos adquiridos.

Inicialmente, a HDS contratou a AAG para auxiliar no planejamento tributário da empresa, desde então, a AAG vem auxiliando nas demandas cíveis, trabalhista e tributária, entregando um ótimo resultado no planejamento e recuperação de créditos tributários.

Com certeza a AAG contribui para o crescimento e sucesso da HDS.

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Daniel Strithorst

Fundador - Diretor Executivo

Gustavo Strithorst Gerente Administrativo

Em sua visão, qual é a expectativa para 2022?

Minha expectativa para 2022 é de um modesto crescimento para a economia, freado principalmente pelo receio do investidor diante ao cenário eleitoral.

Todavia, na HDS, devido a necessidade de investimentos no setor de energia, esperamos um crescimento de, pelo menos, 15% para o próximo ano.

Foto da área de produção da empresa

Foto da área de produção da empresa

Que conselhos você daria a um jovem empreendedor?

No Brasil, empreender não é para qualquer um, além de vontade, o jovem precisa ter um bom plano de negócios, fidelizar seus clientes, contratar bons colaboradores, delegar funções e cobrar resultados, sempre com um plano de metas bem definido, contendo o que fazer, qual o resultado esperado e qual o custo dispendido. Além disso, logicamente, é necessário contratar um bom escritório de advocacia, ao qual indico a AAG Advogados.

Fotos da área de produção da empresa

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Palavra do Sócio EMERSON CORAZZA DA CRUZ Diretor geral, Pós graduado em Direito Empresarial e Civil pela ABDCONST – Academia Brasileira de Direito Constitucional. MBA em Gestão Empresarial pela ISAE/FGV – Fundação Getúlio Vargas.

Engajamento poderia ser definido como a dedicação empregada a uma determinada ideia. Na Administração poderia se dizer que é o grau de tempo e esforço aplicados pelos colaboradores no trabalho, atendendo aos objetivos com foco e empenho na busca das conquistas coletivas em uma empresa.

Mirando no próximo ano, o que mais motiva é o engajamento demonstrado pelos colegas em 2021, ano em que mesmo o generalizado afastamento presencial, causado pela COVID-19, não foi capaz de impedir a qualidade, volume e foco da produção jurídica na AAG, ainda durante a convalescença da equipe.

Heterogeneidade é uma realidade em qualquer corporação. E é desejável que assim seja. Mas a homogeneidade dedicada ao resultado e ao espírito conjunto está presente em nosso dia a dia. Vemos e vivemos isto diariamente em nossa convivência profissional. É toda esta dedicação que nos permite não apenas aproveitar as oportunidades, mas, especialmente, cria-las em nosso Escritório.

Sun Tzu disse que “as oportunidades multiplicam-se à medida em que são agarradas”. E é justamente este perfil aguerrido, que, fomentado a miúde, tem a capacidade de criar um círculo virtuoso, frequentemente vitorioso e motivador.

O advogado é um profissional muito orientado aos meios, mas isto não deve torná-lo descomprometido com os resultados. Na verdade, em nossa profissão, o resultado só ocorre através de muito denodo e atenção aos detalhes. Muito compromisso com os melhores meios.

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Na advocacia, o resultado só aparece quando o raro na atuação adversa se torna corriqueiro em nosso desempenho diário.

A aplicação criativa e rotineira do que é exceção no concorrente precisa ser fomentada e entendida como condição do sucesso num escritório jurídico e isto só é possível através do respeito a pensamentos heterogêneos, mas com foco direcionado ao objetivo.

A AAG reúne todos estes elementos! Tem uma equipe multidisciplinar comprometida com o resultado que não se contenta em apenas atender aos meios, mas se supera constantemente criando os melhores meios em busca do resultado.

A insistência no contato com os auxiliares da Justiça, sempre marcando presença nos trâmites processuais; a iniciativa pelo impulsionamento dos atos, quando assim o for estratégico; o debate contínuo de ideias, apenas possível em uma banca plural, enfim, a prática constante do que a maioria dirá exceção, é o que conduz e multiplica as chances do resultado útil. Ao cliente e à nossa instituição.

Mas nada disso é possível sem o engajamento. E, muito mais do que pelas palavras, o engajamento se multiplica pelo exemplo.

E, pelo exemplo que você, colega AAG, demonstrou neste ano que se encerra é que devemos agradecer! Foi o seu engajamento, presencial ou em home office, que nos permitiu conquistar os resultados que experienciamos em 2021 e nos torna convictos de que o ano vindouro será também marcado por importantes vitórias!

Com esta mesma vivacidade é que desejamos a todos um Feliz Natal com votos de que 2022 seja um ano valoroso na vida de cada colega, cliente e parceiro!

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www.aag.adv.br

AAG CURITIBA Av. Manoel Ribas, 857 Mercês, Curitiba - PR +55 41 3072.7500

AAG CAMPINAS Rua Augusto Cézar de Andrade, 1630 Nova Campinas, Campinas - SP +55 19 3368.9568

AAG BRASÍLIA SAS QUADRA 06 BLOCO K N.7 GRUPO 1101 Edificio Belvedere Brasília - DF

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