Catalogo agir 2014

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IVSOBRE INOVAÇÃO CICLO DE SEMINÁRIOS













O Catálogo de Exposição de Trabalhos Acadêmicos do IV Ciclo de Seminários sobre Inovação apresenta os projetos desenvolvidos por alunos e professores da UFF, que fizeram parte da exposição realizada durante os eventos do ciclo, propiciando a interação dos autores com os participantesHorário dos seminários. Atividades 09:30

Credenciamento

Seminário Tecnologias Assistivas Abertura Oficial 10:00

Mesa Redonda Patentes Verdes

Objetivo: abordar conceitos da Tecnologia Assistiva, trazendo informaAGIR UFF 10:30sobre às 12:30 iniciativas, práticas, ações e serviços inovadores que aumenções INPI - Patrícia Carvalho dos Reis - Gerente do Projeto Patentes Verdes do INPI tem a autonomia, o Jungmam bem-estar e a melhoria qualidade de vida das pesCNI - Diana - Coordenadora do Programa da de Propriedade Intelectual da Confederação Nacional da Indústria (CNI) soas com deficiência, promovendo o debate entre pesquisadores, alunos e 12:30 às 14:00 de diversas áreas do conhecimento, Intervalo para almoço atuantes na área. profissionais Mediadora: Maria Helena Teixeira Gomes - Diretora do Escritório de Transferência de Conhecimento -

Mesa Redonda Tecnologias Aplicadas ao Desenvolvimento Sustentável

Seminário Tecnologia Verde Desenvolvimento Sustentável Mediador: Kenny Tanizakie Fonseca - coordenador do curso de Ciência Ambiental da UFF EMBRAPA/RJ - Ana Cristina Garofolo - Chefe Adjunta de Transferência de Tecnologia e Cristhiane

14:00 às 16:00 Oliveira da Graça Amâncio - Centro Nacional de Pesquisa de Agrobiologia - CNPAB

Objetivo: abordar conceitos da Tecnologia Verde e Desenvolvimento SusSubsecretário de Urbanismo Regional Metropolitano da Secretaria de Estado de Obras do Rio de tentável, trazendo informações sobre iniciativas, práticas e serviços de Janeiro - Vicente de Paula Loureiro caráter inovador e Prata sustentável, promovendo o debate entre pesquisadoUFF - Dario Filho - Departamento de Engenharia Agrícola e Ambiental da Escola de Engenharia res, alunos e profissionais de diversas áreas do conhecimento, atuantes na Painel Experiências da UFF: Taillany Rodrigues Portugal - Agrha Consultoria - Empresa Jr UFF 16:00 às 16:50 área. Encerramento com coffee break e Exposição de trabalhos acadêmicos com a temática Tecnologia e 16:50

Sustentabilidade Ambiental

H Niterói Hotel Endereço: Rua Dr. Paulo Alves, 14 - Ingá, Niterói, Rio de Janeiro Salões São Francisco e Piratininga, 3º andar - Frente Mar



AMBIENTE DIGITAL DE APRENDIZAGEM PARA CRIANÇAS AUTISTAS - ADACA Autores: Vera L. P. S. Caminha, Adriano O. Caminha, Davidson de Faria, Bruno de Oliveira Carvalho, Filipe Moreira Unidade: Instituto de Ciências Exatas - UFF Curso: Física Computacional

E-mail: veracaminha@puvr.uff.br

INTRODUÇÃO: O autismo é um tipo de distúrbio que acomete vinte a cada dez mil crianças em todo o mundo, é considerado uma síndrome comportamental que trás comprometimento nas áreas relacionadas à comunicação, interação, ações simbólicas, comportamento geral e distúrbio de desenvolvimento neuropsicológico. O objetivo do ADACA é ajudar na aprendizagem de crianças autistas com o uso de atividades digitais, como jogos educativos e complementares. DESENVOLVIMENTO: Os jogos são baseados nas metodologias de ensino já existentes PECS, ABA, TEACHH e Son-Rise e são simples, como arrastar imagens coloridas para suas respectivas sombras ou organizar números e letras. Além do sistema de jogos, que inclui a captação de dados sobre a utilização, também está em desenvolvimento o sistema gerenciador, que utilizará esses dados para geração de relatórios científicos que serão analisados pela equipe de pesquisadores, gerando contribuições científicas para aprendizagem e inclusão digital. A cada análise, melhorias nos métodos e nos jogos podem ser sugeridas, reiniciando o ciclo de desenvolvimento.

CONCLUSÃO: Espera-se prestar auxílio à aprendizagem de pessoas com autismo, mas também ampliar o conhecimento científico sobre este assunto.

Referências Bibliográficas:

- CAMINHA, V. L. P. S., CAMINHA, A. O., VICENTE, G. L. F., ASSIS, L. M., HUGUENIN, J. Y., ALVES, P. P., FELIX, P. C., PIMENTEL, R. D. P., Ambiente Digital de Aprendizagem para Crianças Autistas (ADACA) In: II Fórum Internacional de Inclusão: Discutindo Autismo e Deficiência Múltipla, Rio de Janeiro. Anais do II Fórum Internacional de Inclusão: Discutindo Autismo e Deficiência Múltipla. v.1. p.156 - 167, 2013.


ANÁLISE DA COMPREENSÃO DE HISTÓRIAS EM JOVENS-ADULTOS COM SÍNDROME DE DOWN ATRAVÉS DO USO DE LIVROS TRADICIONAIS E DIGITAIS-ADAPTADOS Autores: Discente Camila Silva Machado Profa. Dra. Priscila Starosky Unidade: Pólo Universitário de Nova Friburgo Curso de Graduação em Fonoaudilogia E-mail: camilasilvamachado@yahoo.com.br

INTRODUÇÃO A Síndrome de Down (SD) é uma alteração genética que acarreta atraso e/ou deficiência no desenvolvimento neuropsicomotor, sensorial, cognitivo e linguístico (CUNNINGHAM,2008). Os avanços tecnológicos possibilitam à pessoas com necessidade especiais um número cada vez maior de opções de recursos e sistemas de comunicação. A leitura de livros digitais possibilita a estimulação das inteligências verbal-linguística, visual-espacial e musical pois, além de ler, o indivíduo vê imagens animadas ao mesmo tempo em que ouve seus sons (FERNANDES, 2011). Este trabalho tem por objetivo analisar comparativamente a compreensão de histórias apresentadas através de livros digitais adaptados com a de livros tradicionais em jovens/adultos com Síndrome de Down. DESENVOLVIMENTO O livro digital adaptado terá o conteúdo simplificado e auxílio de imagem, figuras pictográficas e recurso de voz gravada associada ao vídeo de uma marionete (múltiplas semioses).

Este estudo será composto por três momentos: 1 - Leitura do livro convencional e posterior avaliação do nível de compreensão através da recontagem da história por parte do sujeito. 3 - Leitura do livro digital adaptado individual e posterior avaliação do nível de compreensão através da recontagem da história por parte do sujeito. Para esta análise será utilizado o conceito de figura-fundo aplicado à recontagem das histórias (STAROSKY e MOUSINHO, 2002). CONCLUSÃO Espera-se que o livro digital adaptado, através de suas múltiplas semioses, auxilie o processo de compreensão da história, impactando diretamente no nível de figura fundo linguística. Referências Bibliográficas CUNNINGHAM, C. Síndrome de down: Uma introdução para pais e cuidadores, 3 edição.2008. FERNANDES, F. F. G. Livros Infantis em Formatos Acessíveis: As tecnologias ao serviço dos Leitores Especiais.Capítulo 12. Revista Diversidade, ed. 32. 2011. STAROSKY, P.; MOUSINHO, R. Análise lingüística de figura-fundo na compreensão de narrativas - validação da proposta de avaliação. Fono Atual (São Paulo). , v.21, p.40 46, 2002.


AS ARTES DE FAZER A EDUCAÇÃO EM CICLOS: DIÁLOGOS ENTRE TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO III Marcia C.Troly da Silva Rejany dos S. Dominick Doracy P. de Mesquisa Unidade: Faculdade de Educação Curso: Pedagogia e Pós-Graduação Lato Sensu em Educação Especial e Inclusiva E-mail: rejany.projetociclos@gmail.com

Na Sala de Recursos de uma escola municipal de Niterói, estamos desenvolvendo Tecnologias Assistivas (TAs) por meio do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Desenvolvimento Embasadas nos princípios metodológicos de pesquisa interativa (BRANDÃO; THIOLLENT; DOMINICK) coletamos informações por meio do diálogo com o grupo de estudantes e com docentes da escola para a construção TAs. Compartilhando e problematizando as vivências foram desenvolvidos artefatos e brincadeiras com os estudantes para auxilia-los a vencer entraves sensoriais, motores ou cognitivos, compreendendo as limitações e explorando as potencialidades em processos de aprendizagem ativa. Dialogamos com a seguinte definição de tecnologia assistiva: uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social. (Rocha e Deliberato, 2012, p. 2 , in CAT)

Conclusões As Tecnologias Assistivas na escola permitem identificar e construir parcerias com ações integradas, tendo por princípio o apoio à inserção do aluno com Necessidades Educativas Especiais na sala de aula regular e na vida. Referências BRANDÃO, C. R. (org.) Pesquisa Participante. São Paulo, Brasiliense, 1990. BRASIL. Guia de Tecnologias Educacionais. Resolução de 2011. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2011. CERTEAU, Michel de. Artes de fazer. A invenção do cotidiano. Petrópolis: Editora Vozes, 1994. DOMINICK, Rejany dos Santos. Projeto de Pesquisa As “artes de fazer” a educação em ciclos: tecnologias e formação de Pedagogos II. (2012) Universidade Federal Fluminense. ROCHA, Aila Narene Dahwache Criado; DELIBERATO, Débora. Tecnologia assistiva para a criança com paralisia cerebral na escola: identificação das necessidades. Rev. Bras. Educ. Espec., Marília, v.18, n.1, mar.2012. Disponível em http://dx.doi.org/10.1590/S1413-65 THIOLLENT, M. Metodologia da pesquisa-ação. S. P: Cortez, 1994.


AS “ARTES DE FAZER” A EDUCAÇÃO EM CICLOS E AS TECNOLOGIAS NA FORMAÇÃO DOS PEDAGOGOS 2013 Rejany dos Santos Dominick Carolina Guerra Martinez Iolanda da Costa da Silva Departamento: SSE Unidade: Faculdade de Educação - Pedagogia E-mail: carolguerra__@hotmail.com

Apresentamos ações do projeto na escola realizado na UME Jacinta Medela, em espaços distintos, com cinco alunos entre 9 e 13 anos, que apresentam necessidades educacionais especiais. DESENVOLVIMENTO Nossas ações focaram o desenvolvimentos das habilidades de concentração e de respeito aos outros e às regras; e da superação da baixa autoestima, sem deixar de lado o trabalho para o aprendizado da leitura e da escrita. Mesclamos atividades com jogos de tabuleiro, pequenos projetos com assuntos escolhidos pelos participantes, atividades na sala de informática e em outros espaços da escola transformando o material disponível em tecnologias assistivas pedagógicas. É preciso tornar o processo de aprendizagem agradável, dinâmico e dialogado. CONCLUSÕES Com relação à baixa autoestima e ao respeito, tanto entre os alunos quanto com os professores, obtivemos melhoras significativas. Percebemos menos agressão física e verbal, possibilitando que nossos encontros fluíssem. O reconhecimento das potencialidades e dos interesses contribuiu para que o aprendizado também avançasse. A produção e a recriação de materiais assistivos aconteceu por meio de adaptações de jogos. Com alguns dos materiais produzidos por nós foi possível introduzir o trabalho com a leitura e com a escrita. Referências Bibliográficas CERTEAU, M de. A invenção do cotidiano. ( 2°. ed.). Petrópolis: Vozes. 1994. DOMINICK, Rejany dos S. Discutindo e conceituando as tecnologias para a formação de professores na EJA-I e na diversidade. No prelo, 2014.


ATELIÊ DE CUIDADO EM SAÚDE: TECNOLOGIA EDUCATIVA INOVADORA PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA POLITICA NACIONAL DE ATENÇÃO INTEGRAL A SAÚDE DO HOMEM Autores: Prof. Dra. Donizete Vago Daher Bolsista PIBIT: Ac.Thais Barbieri Gross Unidade: EEAAC/UFF/Niterói Curso: Enfermagem E-mail: thaisbarbieri350@hotmail.com

INTRODUÇÃO: A partir da identificação de lapsos no processo de

trabalho de enfermeiros que atuam na atenção primária de saúde de Niterói no que se refere ao processo de implementação da Política Nacional de Atenção Integral a Saúde do Homem (PNAISH), propomos a realização de oficinas, que denominamos Ateliês Inovadores de Cuidado em Saúde, onde serão trabalhados inicialmente com os profissionais, temas referentes ao cuidado à saúde dos homens e em especial dos homens com necessidades especiais – cadeirantes - que acessam os serviços de saúde. DESENVOLVIMENTO: Os Ateliês de Cuidado/Oficinas, nos quais serão utilizadas metodologias ativas, serão realizados semanalmente com profissionais enfermeiros que atuam na atenção primária, mais especificamente nos Módulos do Programa Médico de Família do município de Niterói-RJ e que aceitarem participar da pesquisa e das oficinas. CONCLUSÃO: Com a realização das oficinas/Ateiês, visa-se capacitar profissionais para que os mesmos trabalhem o acesso, o vínculo e a gestão do autocuidado de homens de 30-49 anos, com os serviços de saúde, trabalhando a reorientação dos modos de pensar a saúde e os modos de cuidar destes sujeitos, ou seja, trabalhar a autonomia para o autocuidado. Visa-se, assim, contribuir para a implementação da PNAISH, conforme diretrizes do MS, e trabalhar a promoção, prevenção e recuperação de doenças e agravos prevalentes entre homens cadeirantes. REFERÊNCIAS : CUNHA, Rosane Berlinski; REBELLO, Lúcia E. Figueiredo de Sousa; GOMES, Romeu. Como nossos pais? Gerações, sexualidade masculina e autocuidado. Physis, Rio de Janeiro, v. 22, n. 4, 2012. PORTARIA nº 1.944, de 27 de agosto de 2009. SCHWARZ, Eduardo. Reflexões sobre gênero e a PNAISH. Ciênc. saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 17, n. 10, Oct. 2012.


BIBLIOTECA ACESSÍVEL

Coordenação: Sandra Filgueiras – Bibliotecária, SDC/BCG Lucília Machado – Divisão de Acessibilidade e Inclusão - PROAES Estagiária da Divisão de Acessibilidade: Géssica de Souza – Curso de História Unidade: SDC/Biblioteca Central do Gragoatá E-mail: filgueiras@vm.uff.br luciliamachado@globo.com gessicasouza@id.uff.br

INTRODUÇÃO: Esta apresentação pretende mostrar a atividade desenvolvida na Biblioteca Central do Gragoatá – BCG – com o uso de equipamentos de Tecnologia Assistiva (TA) , no atendimento aos usuários com deficiência visual, adquiridos pela Divisão de Acessibilidade e Inclusão da Pró-reitoria de Assuntos Estudantis – PROAES. DESENVOLVIMENTO: O atendimento com o uso de novas tecnologias na Biblioteca Central do Gragoatá tem como objetivo tornar o aluno com deficiência visual, um usuário independente e incluído no Sistema de Bibliotecas da UFF. Disponibilizamos recursos bibliográficos de forma articulada com as Tecnologias Assistivas, como os programas DosVox, Falador, Braille Fácil, scanner Plutesk Bookreader, impressora braille Spot Dot, lupa eletrônica Romina e mesa tátil. CONCLUSÕES: A evolução tecnológica segue a direção de tornar a vida mais fácil. A Tecnologia Assistiva surge como auxílio indispensável ao fazer bibliotecário, proporcionado ao usuário com deficiência, maior autonomia, qualidade de vida e inclusão social. Referências Bibliográficas BERSCH, Rita. Introdução à tecnologia assistiva. Porto Alegre, 2013.


CASA ADAPTADA A CADEIRANTES: FORMANDO OS CIDADÃOS DO FUTURO Autores: Eduardo Erick de Oliveira Pereira, Cristina Maria Carvalho Delou, Isabel Cafezeiro Departamento: Curso Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão (CMPDI)

Unidade: Instituto de Biologia – UFF E-mail: duduerick@hotmail.com

INTRODUÇÃO O projeto Casa adaptada a cadeirantes: Um desafio didático para o ensino a superdotados, visa promover uma situação desafiadora que contribua não somente para o ensino-aprendizado voltados a alunos com altas habilidades, mas além disso formar o cidadão do futuro.

DESENVOLVIMENTO A construção de espaços inclusivos ainda é um grande empecilho para a qualidade de vida de cadeirantes. Este tema foi tomado como situação problematizadora em oficinas de robótica educativa, utilizando-se o kit lego Mindstorms e a placa opensource arduino, além de peças de sucata. Os educandos são desafiados a produzirem soluções para a criação de uma casa adaptada a cadeirantes, por meio de planejamento, criação e programação de protótipos.

CONCLUSÕES A investigação problematizadora do universo do cadeirante e a busca pela solução dos problemas observados invocam naturalmente um conjunto diverso de saberes, proporcionando uma prática interdisciplinar de aprendizado. Ao mesmo tempo levam à conscientização e à postura atuante, incentivando o educando-cidadão a fazer a diferença frente aos problemas da sociedade.

Referências Bibliográficas Brasil. Subsecretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Comitê de Ajudas Técnicas. Tecnologia Assistiva. Brasília: CORDE, 2009. Brasil. Ministério da Educação e Cultura. Parâmetros Curriculares Nacionais: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, 1997. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Kloc, Antonio Eduardo; Koscianski, André; Pilatti, Luiz Alberto. Robótica: uma ferramenta pedagógica no campo da Computação. In: I Simpósio Nacional de Ensino de Ciência e Tecnologia. Resumos. Paraná, 2009. Lévy, Pierre. Cibercultura: tradução de Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34, 1999. Mindell, David; Beland, Christopher; Chan, Wesley; Clarke, Dwaine; Park, Richard; Trupiano, Michael. LEGO Mindstorms: The Structure of an Engineering (R)evolution. 2000.


CONTRIBUIÇÃO DO DESIGN PARA O DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS COM TECNOLOGIA ASSISTIVA Autor: Giuseppe Amado de Oliveira, D.Sc. Unidade: Escola de Engenharia – Departamento de Desenho Técnico – TDT Curso: Graduação em Desenho Industrial

E-mail: gamado@id.uff.br

INTRODUÇÃO Desde o início, os alunos do curso de graduação em Desenho Industrial (DI) têm contato com disciplinas relacionadas a projeto de design. No quarto período, em Projeto IV, apresenta-se a proposta do tema Tecnologia Assistiva (TA). Os objetivos da matéria são conscientizar o estudante sobre o assunto, mostrar como o design pode contribuir para uma melhor qualidade de vida e passar ferramentas para que o discente possa desenvolver produtos para TA.

CONCLUSÕES Os alunos, em sua grande maioria, sentem-se extremamente motivados no desenvolvimento do projeto. Principalmente na etapa de implementação de suas soluções e validação do produto junto ao usuário. Nota-se a como os estudantes de DI ficam gratificados ao perceberem que seus produtos são realmente funcionais e que contribuem para uma maior independência e autonomia do usuário PNE.

DESENVOLVIMENTO Os alunos são orientados a pesquisar problemas reais para que, a partir dos resultados de suas investigações, projetem um produto de baixo custo e fácil manutenção por parte do usuário. Adotam-se os métodos da ergonomia propostos por Moraes e Mont'Alvão (2010), que estimulam o contato constante com os usuários através de observações e inquirições e a principal metodologia para desenvolvimento de produto é fornecida por Baxter (2011). Os conceitos sobre produtos e ambientes com Tecnologia Assistiva e Desenho Universal são identificados a partir de Cambiaghi (2007).

Baxter M. Projeto de Produto. Editora Blucher. São Paulo.2011. Cambiaghi S. Desenho Universal. Editora SENAC. São Paulo.2007. Moraes A. & Mont'Alvão C. Ergonomia:Conceitos e Aplicações. Rio de Janeiro. Editora 2AB. 2010.

Referências Bibliográficas

Produto desenvolvido pelas alunas Andressa Porto e Camila França para usuária portadora de atrofia muscular espinhal.


CURSO ONLINE DE CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES PARA INCLUSÃO DE ALUNOS COM ALTAS HABILIDADES/SUPERDOTAÇÃO Autores: Juliana Antunes Pessanha Cristina Maria Carvalho Delou Leandro da Silva Almeida Departamento: Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão (CMPDI) Unidade: Instituto de Biologia - UFF E-mail: julypessanha84@gmail.com cristinadelou@globo.com leandro@ie.uminho.pt

INTRODUÇÃO Os dados do Censo Escolar (BRASIL, 2010) divulgados pelo INEP mostram que dentre os alunos apontados como público-alvo da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, os alunos com altas habilidades/superdotação são os menos indicados. A figura 1 mostra a discrepância do número de alunos identificados com deficiência, deficiência intelectual e altas habilidades/superdotação. DESENVOLVIMENTO Este projeto propõe a criação de um curso on-line como melhor opção para a formação continuada dos professores, capacitando-os na identificação e no atendimento dos alunos com altas habilidades/superdotação nas salas de aulas regulares, já que a carga horária de trabalho em sala de aula impede a participação em cursos presenciais para o aperfeiçoamento profissional. O curso on-line será oferecido no Instituto Helena Antipoff, Centro de Referência em Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro, para professores e Equipe Pedagógica da Rede. Denominado “Altas Habilidades/Superdotação na Escola”, o curso possui modelo semipresencial, com 120 horas, divididas em 96 horas de atividades a distancia e 24 horas de tutoria presencial obrigatória. O curso foi desenvolvido no Portal Interagir (http://www.interagir.uff.br/), criado por professores do CMPDI, lotados no Instituto de Computação da UFF. O curso funciona na plataforma Moodle (Figura 2), que precisa ser aperfeiçoada para se tornar uma tecnologia assistiva acessível a todos. O curso prevê a realização de Estudos de Casos a fim de que os professores possam praticar a identificação e o atendimento especializado. CONCLUSÃO Os dados iniciais mostram que é necessário formar professores para atuarem no contexto das políticas públicas de inclusão (BRASIL, 2008), reconhecendo o direito de acesso aos níveis mais elevados de ensino para os alunos com altas habilidades/superdotação segundo as suas potencialidades.

Figura 1

Figura 2

Referências Bibliográficas

ALMEIDA, Leandro S.; FLEITH, Denise S.; OLIVEIRA, Ema P.. Sobredotação: Respostas Educativas. 1. ed. Braga: Associação para o Desenvolvimento da Investigação em Psicologia da Educação (ADIPSIEDUC), 2013. v. 1. 146p . BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC/SEESP, 2008. BRASIL. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: UNESCO, 1994. BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: MEC/SEESP, 1994. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996. DELOU, Cristina Maria Carvalho. Educação dos alunos com altas habilidades/superdotação: legislação e políticas educacionais para a inclusão. In: FLEITH, Denise. (Org.). A Construção de Práticas Educacionais para Alunos com Altas Habilidades / Superdotação: O Aluno e a Família. V.3. Brasília: Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial, 2007. PESSANHA, Juliana Antunes. Altas Habilidades/Superdotação: A importância do atendimento especializado para alunos com altas habilidades/superdotação. (Monografia de Graduação). UFF, 2009.


DESENVOLVIMENTO DE MATERIAL DIDÁTICO ESPECIALIZADO DE BIOLOGIA PARA ALUNOS DEFICIENTES VISUAIS Autores: Patricia Ignácio Rosa, Guilherme Oliveira Andrade da Silva, Mirian Araujo Carlos Crapez Unidade: Instituto de Biologia Curso: Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão E-mail: guilhermeoas@yahoo.com.br

INTRODUÇÃO A deficiência visual é uma limitação no campo da visão, comumente subdividida entre indivíduos cegos ou com baixa visão. Em ambos os casos afeta de modo irremediável a capacidade visual de perceber cor, tamanho, distância, forma, posição ou movimento em um campo mais ou menos abrangente. Por consequência esta situação estabelece a necessidade de modificação dos padrões normalmente estabelecidos para a maioria das pessoas que não apresentam estas características. Neste trabalho procurou-se analisar a demanda de material didático especializado, na área da biologia, solicitada por alunos com deficiência visual, matriculados no ensino médio regular, e desenvolver um material que atendesse essa demanda. DESENVOLVIMENTO A partir da análise foi proposto como objetivo o desenvolvimento do caderno de Genética abordando o tema herança ligada ao sexo. Esse material foi adaptado, transcrito para o Braille e texturizado, para a produção em thermoform. CONCLUSÕES O material aplicado e aprovado pode não só contribuir no processo pedagógico destes sujeitos como também facilitar a inclusão no ensino regular.

Tema das questões do ENEM nos últimos 5 anos (2008 - 2012) Outras

20 34 10

Saúde Ecologia

14

Tema

16

Genética

Nº de alunos que citaram

:

Herança Sexual

4

Ecologia

2

Fisiologia Vegetal

3

Sistema Digestório

1

Experimentação

1

Modelo de Membrana

2

plasmática Proteínas - Estrutura

1

Fungos

1


DESENVOLVIMENTO DE SISTEMA DO TELEMONITORAMENTO DE IDOSOS NO PÓS CIRÚRGICO: TELE_IDOSO_RIO Autores: Isamara da Conceição Moraes da Rocha; Rosimere Ferreira Santana; Wellington Jose de Oliveira Campos Junior; Aluane dos Santos Cardozo; Fernanda Machado Pinheiro; Shimmenes Kamacael Pereira Unidade: Universidade Federal Fluminense Curso: Enfermagem E-mail: Isamara.rocha@hotmail.com

INTRODUÇÃO Esta pesquisa tem como finalidade desenvolver uma central de monitoramento por telefone para acompanhamento de pacientes idosos que estejam no pós-operatório das cirurgias de Catarata, Fratura de fêmur, Gastrectomia, Colectomia, Colecistectomia, Herniorrafia e Prostatectomia. Também tem como objetivo desenvolver uma Rede inteligente que utiliza agentes de Software de suporte on-line. DESENVOLVIMENTO A interface do sistema on-line foi desenvolvida para se adaptar a qualquer resolução e o sistema foi implementado como base Php Orientado à Objeto, Ajax, Java, Bootstrap 3.1.0 Framework e Jquery integrando-se inicialmente ao Banco de Dados Mysql. Através do Banco de Dados Online é possível a equipe de telemonitoramento obter informações completas de um determinado paciente. A central de telemonitoramento foi instalada no local escolhido para estudo, equipada com material permanente de telemonitoramento. CONCLUSÕES Conclui-se que uma ótima integração e interoperabilidade pode aumentar a qualidade de vida dos idosos e diminuir a carga de cuidados de saúde na sociedade em envelhecimento. o uso dessas tecnologias promovem maior aproximação cliente/ instituição e promove a redução de complicações futuras.

Figura 1 – Sistema Online – Painel Inicial

Figura 2 – Fluxograma do Site Tele_Idoso_Rio

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RODRÍGUEZ E. O. L., GUANILO M. E. E. FERNANDES, L. M., CANDUNDO, G.. Informática em enfermagem:facilitador na comunicação e apoio para a prática. Invest Educ Enferm. 2008;26 (2 supl): 144149. BLAKE, H. . Innovation in practice: mobile phone technology in patient care. British Journal of Community Nursing, London: 2008; v. 13 : n. 4,162 p.


DESENVOLVIMENTO DE UM SISTEMA AUTOMATIZADO PARA LOCOMOÇÃO AUTÔNOMA DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL Autores: Ane Élida N. Frauches, Lucas dos Santos Silva e David Vasconcelos Corrêa da Silva Unidade: IFF campus Campos Centro Curso: Técnico em Informática E-mail: dsilva@iff.edu.br

INTRODUÇÃO Um dos grandes desafios para portadores de deficiência visual é realizar de forma autônoma sua própria locomoção no interior de prédios. Este trabalho tem como proposta desenvolver um sistema capaz de auxiliar a locomoção de pessoas com deficiência visual no interior de prédios, informando por mensagem de voz o local onde o usuário encontra-se. DESENVOLVIMENTO Inicialmente desenvolveu-se uma bengala eletrônica capaz de obter informações de transponders instalados nos pisos táteis. Criou-se também um programa para Smartphone Android capaz de enviar mensagens de voz ao usuário, de acordo com a localização informada pela bengala eletrônica. Além disso, foram instalados transponders nos pisos táteis dos principais corredores do Instituto Federal Fluminense campus Campos Centro. CONCLUSÕES Verificou-se que este sistema é capaz de garantir uma locomoção autônoma no interior de prédios e possui um baixo custo de implantação e manutenção em relação as soluções propostas por CHUMKAMON et.al. (2008), SCOOTER (2005) e MEIRELES (2009). BIBLIOGRAFIA

• CHUMKAMON, S.; PERANITTI, T.; PHONGSAK, K.;“A Blind Navigation System Using RFID for Indoor Enviroments”, Department of Electrical Engineering, King Mongkut’s University of Technology North Bangkok, Thailand, 2008; • SCOOTER W., SUMI H., “RFID Information Grid for Blind Navigational and Wayfinding”, Proceedings of the 9th IEEE International Symposium on Wearable Computers, 2005; • MEIRELES, A. M. G. “Auxílio na Orientação de Invisuais Usando a Tecnologia RFID(SmartVision)”, Dissertação de Mestrado em Engenharia Electrotécnica e Computadores, Universidade De Trás-Os-Montes e Alto Douro, Vila Real, 2009.

Bengala Piso Tátil c/ Transponders

Smartphone Android

Figura 1 -Modelo conceitual

Figura 2 – Criação do hardware da bengala eletrônica

Figura 3 – Teste de funcionamento


ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DE UM JOGO BASEADO NO MODELO DE RPG (ROLEPLAYING GAMES) ABORDANDO A TEMÁTICA NEUROCIENTÍFICA Autores: TRONCOSO, A.C; SOUZA, R.P. SOUZA, W.M.; RODRIGUES, M. Unidade: IHS, UFF-Rio das Ostras Curso: Psicologia Lab de Neurociências e Comportamento E-mail: actroncoso@vm.uff.br

Introdução Procuramos criar um jogo de RPG com objetivo didático – aprendizagem sobre a relação estresse/reações fisiológicas e suas implicações. Optamos por esta estratégia devido ao caráter lúdico e dinâmico, além da exigência de constante raciocínio e memorização. Pensamos no jogo como um complemento à sala de aula, uma estratégia motivadora da aprendizagem, possibilitando a compreensão do conteúdo veiculado de modo ativo e implicado. Desenvolvimento Os jogadores serão expostos a situações fictícias que geralmente desencadeiam respostas de estresse. Por meio de testes de perícias pretende-se que o jogador passe por estas situações. Conforme o jogo avança, caso seja bem-sucedido, ganha pontos de saúde, se for malsucedido e os pontos de saúde chegarem a zero, o personagem vai a óbito e é eliminado. Público-alvo: alunos da escola pública diagnosticados com Hiperatividade e Déficit de Atenção (TDAH). Conclusões Caso os alunos diagnosticados com TDAH apresentem um melhor índice de aprendizagem concluiremos que o jogo de RPG pode ser uma importante ferramenta didática auxiliar para o ensino destas crianças. Referências Bibliográficas PALADINO, M.C Manual Alpha 3D&T, Defensores de Tóquio, setembro de 2008 – 3ª edição; RIYIS, M, RPG e Educação, Acesso: 12/2013 SAPOLSKY, R. M., ‘’Por que as zebras não tem úlceras?’’, Editora Francis, 2008.


ENEM DIGITAL PARA DEFICIENTES VISUAIS Autores: Fabricio Coutinho e Daniela Trevisan Unidade: Instituto de Computação Curso: Ciência da Computação E-mail: fcoutinho@id.uff.br / daniela@ic.uff.br

Este projeto visa suprir necessidades que os deficientes visuais enfrentam ao fazer provas de concursos públicos como é o caso do Exame Nacional do Ensino Médio. Para tanto recursos tecnológicos e computacionais podem ser empregados como forma de trazer para dentro dos sistemas os grupos de “excluídos” e, paralelamente, transformar esses sistemas para que se tornem de qualidade para todos. Assim este projeto busca inovar ao aplicar conceitos de Usabilidade e Acessibilidade para garantir uma sociedade inclusiva a qual deve se adaptar as necessidades dos seus cidadãos e não os cidadãos que devem se adaptar a sociedade.

• Uso tecnologia Web com recursos multimídia • Navegação simples e eficiente • Áudios pré-processados garantindo fluidez e entonação apropriada • Não exige experiência em softwares com leitores de telas Acesse o projeto através do link www.uff.br/enemdigital


ESTUDO DO TEMA POLUIÇÃO NA LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS (LIBRAS) NO CONTEXTO DO ENSINO DE CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autores: Joana Angélica Ferreira Monteiro, Bianca da Cunha Machado Unidade: Universidade Federal Fluminense - UFF. Curso: Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão E-mail: a_libras@hotmail.com

Introdução No ensino de Ciências o vocabulário científico é um grande desafio para os professores. No entanto, esta tarefa é mais difícil no caso de alunos surdos, que exigem sinais específicos que nem sempre estão disponíveis ou conhecidos ou mesmo estabelecido nas mais diferentes áreas (Lucena et al., 2008). Alguns autores, como Quadros e Karnopp (2004), Freitas (2001) e Brito (1993) revelam que existe uma carência de terminologias científicas em libras, o que pode interferir na negociação de sentidos dos conceitos científicos por docentes, alunos e intérpretes, dificultando o ensino-aprendizagem de Ciências. Esta pesquisa está sendo desenvolvida a partir do tema Poluição e Meio Ambiente, o qual está sendo estudado através da avaliação de sinais na língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Desenvolvimento O material didático, para o desenvolvimento do tema Poluição e Meio Ambiente no Ensino de Ciências, utilizado inicialmente nessa investigação científica, foi construído em slides, com imagens sequenciais, partindo do principio de um ambiente natural inexplorado, e chegando a degradação do meio ambiente. Em sala específica com um grupo de quatro alunos Surdos do Projeto EJA do Ensino Fundamental I, compartilhouse o material em forma de diálogo, interagindo com o conhecimento dos alunos, estabelecendo informações claras e precisa visando analisar a competência do conhecimento sobre o referido tema.

Figura 1 - Slides aplicados para analisar a competência sobre o tema Poluição.

Conclusões Os termos encontrados na análise realizada em literatura existente como os dicionários impressos e online, assim como em mídias digitais, são poucos para os estudos que envolvem terminologias específicas das Ciências. Os termos encontrados foram: Meio Ambiente – Poluição – Ciência – Química – Poluído – Aquecimento Global – Desmatamento – Preservação. No entanto, nas obras ou trabalhos existentes encontramos diferentes produções em Língua Brasileira de Sinais, observando-se que cada produção é gerada conforme o entendimento do sujeito sobre o conceito do tema em questão. Referências Bibliográficas QUADROS, R. M. de & L. B. KARNOPP. 2004. Língua de Sinais Brasileira: Estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed Editora. SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1998. Novo Deit-Libras Enciclopédico Ilustrado Trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Libras), 3° edição revisada e ampliada; vol. 2 – (Fernando Capovilla, Walkiria Raphael, Aline Mauricio). Dicionário Digital de Libras – INES - CD Dicionário da Língua Brasileira de Sinais – versão 2.0 – 2005 - CD Dicionário Acessibilidade Brasil - http://www.acessobrasil.org.br/libras/

Figura 2 - Sinal “POLUIÇÃO” do Dicionário da Língua Brasileira de Sinais – versão 2.0 – 2005


ESTUDO E DESENVOLVIMENTO DE UMA PRAÇA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE PARA INCLUSÃO DE DEFICIENTES FÍSICOS Autores: Lucília Maria Moreira Machado Caio Sergius M. de Paiva Torres Fabiana R. Leta Unidades: Instituto de Biologia - Escola de Engenharia Curso: Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão E-mail: luciliamachado@globo.com, caiosergius@id.uff.br, fabianaleta@id.uff.br

Introdução Estudar e desenvolver uma proposta de criação de uma praça pública inclusiva, em Niterói, que sirva como modelo de referência em acessibilidade para que pessoas com deficiência física possam praticar exercícios ao ar livre, dentro do princípio da inclusão e igualdade. Desenvolvimento

O projeto encontra-se em na primeira etapa da pesquisa. A metodologia da pesquisa consiste em: • Estudar equipamentos públicos de exercício. • Trabalho de campo visando a observação dos equipamentos disponíveis em praças de Niterói e Rio de Janeiro. • Pesquisa sobre equipamentos de exercício adotados em praças e em academias para deficientes físicos, • Avaliação das características necessárias para equipamentos para praças públicas, considerando questões climáticas e de uso. • Avaliar as necessidades de um deficiente físico para usar equipamentos de ginástica (pesquisa junto a deficientes físicos, fisioterapeutas e professores de educação física) • Analisar a possibilidade de adaptações nos equipamentos existentes nas praças para atender às necessidades do deficiente físico

Conclusões • As instalações da praça inclusiva devem ser compatíveis com as necessidades dos deficientes físicos, dentro dos princípios do desenho universal • Deve garantir o acesso e a utilização do serviço, sem barreiras e obstáculos, servir de exemplo para disseminar o uso de equipamentos especiais e novas ferramentas que facilitem o cotidiano das pessoas com deficiência.


JOGOS EDUCATIVOS MOTIVADORES DA APRENDIZAGEM Autores: Aimi Tanikawa de Oliveira; Dra.Cristina Lúcia Maia Coelho Unidade: Departamento de Biologia Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão E-mail: aimitanikawa@gmail.com crismaia84@gmail.com

INTRODUÇÃO Utilizamos em nossa pesquisa a tecnologia aliada ao lúdico na inclusão de alunos com deficiência intelectual. No cenário da inclusão, o lúdico tornase uma poderosa ferramenta de ensino/ aprendizagem, considerando sua dimensão motivacional capaz de despertar o interesse dos alunos. DESENVOLVIMENTO Com o intuito de contribuirmos para a inclusão desses alunos, minimizarmos suas dificuldades e mediarmos no seu potencial levando-os a alcançar um nível real de aprendizagem, utilizamos através da abordagem de avaliação interativa dois softwares, a saber: Alfabetização Fônica Computadorizada e Mesa Educacional Alfabeto como ferramentas de intervenção no desenvolvimento de habilidades linguísticas. CONCLUSÕES Os alunos com deficiência intelectual - após serem submetidos à intervenções com programas computadorizados de caráter lúdico tecnológico numa metodologia da avaliação interativa, obtiveram um aumento significativo no desempenho no teste PROLEC, que avalia habilidade de leitura. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: CAPOVILLA, F. C. et al. Alfabetização Fônica Computadorizada [CD-Rom]. São Paulo: Memnon, 2005. CUETOS, F.; RODRIGUES, B.; RUANO, E..PROLEC- Provas de Avaliação dos Processos de Leitura: Manual. São Paulo. Casa do Psicólogo. 2010.

PRÉ - TESTE

●PROLEC ●ALFABETIZAÇÃO FÔNICA COMPUTADORIZADA

INTERVENÇÃO

●ALFABETIZAÇÃO FÔNICA COMPUTADORIZADA ●MESA EDUCACIONAL ALFABETO

PÓS - TESTE

●PROLEC ● ALFABETIZAÇÃO FÔNICA COMPUTADORIZADA


MATERIAL ACESSÍVEL PARA ALUNO CEGO DO CURSO DE TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO DA UFF NA MODALIDADE EAD Autores: Cristiano César dos Santos Andrade e Ediclea Mascarenhas Fernandes. Unidade: Instituto de Biologia Curso: Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão Social E-mail: cristianocesar@operamail.com e Professoraediclea.uerj@gmail.com

INTRODUÇÃO Conjunto de recursos e serviços educacionais especiais para apoiar, suplementar e/ou substituir os serviços educacionais comuns, podendo requerer recursos e metodologias educacionais específicos, a Educação Especial promove o desenvolvimento das potencialidades de pessoas deficientes. Segundo o censo da educação superior de 2012, há 27.143 alunos com alguma deficiência matriculados no ensino superior brasileiro, 0,38% do total. Entre eles, 3.616 são cegos. O Programa INCLUIR, lançado em 2008 pelas secretarias de educação Superior e Especial defende ações de acessibilidade das quais inclui a elaboração/reprodução de material accessível. DESENVOLVIMENTO No Polo CEDERJ de Belford Roxo, um aluno cego do Curso de Tecnologia em Sistemas de Computação, além da orientação pedagógica, recebe materiais didáticos produzidos com a finalidade de dar a ele autonomia em seus estudos. São eles: textos com mensagens claras, concisas e precisas; representações gráficas em alto relevo e áudio-aulas. CONCLUSÕES Deve ser considerada a preparação técnica de profissionais para condução de orientação pedagógica para alunos cegos e a produção de material acessível específico Referências Bibliográficas Programa Incluir. http://portal.mec.gov.br/sesu/ arquivos/pdf/Incluir/incluir2008.pdf.Acesso:Mai2012. Brasil. Censo da Educação Superior de 2012. Corrêa, Maria Angela Monteiro.Educação especial. – 5.a reimp. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2010.

PORTAS LÓGICAS

LAYOUT HTML 5

MODELAGEM DA INFORMAÇÃO

divulgada com o consentimento do aluno e de seus familiares

PRANCHA DE MODELAGEM PARA APOIO AO ENSINO DE DIVERSAS DISCIPLINAS


MÍDIA ELETRÔNICA E COGNIÇÃO NO CONTEXTO DA INCLUSÃO Autores: Cristina Lúcia Maia Coelho, Luana Farah, Aimi Tanikawa de Oliveira Unidade: Faculdade de Educação/ Instituto de Biologia Curso: Mestrado Profissional Diversidade e Inclusão/ Pedagogia / Letras/ E-mail: crismaia84@gmail.com

O SOFTERWARE ALFABETIZAÇÃO FÔNICA E HABILIDADES LINGUÍSTICAS: ESTUDO DE CASO Existem associações significativas entre a proficiência na linguagem oral e dificuldades comportamentais e emocionais (Botting & Conti-Ramsden, 2000, Dockrell, 2008). O trabalho teve como objetivo verificar a eficácia - a partir da abordagem da avaliação interativa - de uma intervenção com softerware alfabetização fônica nas habilidades linguísticas de uma aluna de 20 anos com deficiência intelectual. O método longitudinal foi utilizado a partir de uma avaliação de pré-teste do perfil cognitivo da aluna através do PROLEC, intervenções com o software alfabetização fônica e uma avaliação de pós-teste. Os resultados revelaram diferenças significativas entre os desempenhos da aluna nos pré-testes e os pós-testes apontando para a eficácia das intervenções com o uso de procedimentos computadorizados especialmente nas dimensões sintáticas e semânticas da linguagem com melhora nas habilidades de leitura e nos indicadores de consciência fonológica em sujeitos com DI. Referências Bibliográficas:

DOCKRELL, J. et. ali. (2008) Favorecendo a aquisição e o desenvolvimento da linguagem oral: teoria e evidências empíricas. In: CASTRO, L. e BESSET, V. (orgs.) Pesquisaintervenção na infância e juventude. Rio de Janeiro: Trarepa/FAPERJ.

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

Pré-teste Pós-teste


MINIGELADEIRA PORTÁTIL Autor: Wagner de Anchieta Marques Orientadores: Susana Alicia Planas IF-UFF Newton Luiz Pires Mansur IF-UFF Unidade: Universidade Federal Fluminense – Niterói – Campus da Praia Vermelha Curso: Engenharia Elétrica

E-mail: wagnermarques@id.uff.br

A Minigeladeira deverá ser instalada em uma cadeira de rodas. Serviria para colocar medicamentos que precisam de baixa temperatura, ou de uma temperatura estável, como por exemplo, insulina para diabéticos. Permitindo que usuários de cadeiras de rodas possam carregar e armazenar consigo seus medicamentos de maneira mais adequada quando não for possível armazená-los em um geladeira convencional. Atualmente, pessoas cadeirantes encontram dificuldades de como armazenar e carregar consigo remédios que necessitam de baixas temperaturas ou até mesmo um simples alimento ou bebida, em suas cadeiras de rodas. Com a Minigeladeira portátil é possível armazenar e carregar de forma mais adequada, materiais que precisam estar em um ambiente com temperatura controlada, ou seja, sem muitas variações e sempre com fácil acesso ao cadeirante. A fonte de energia da Minigeladeira pode ser uma bateria 12V ou uma tomada convencional de 110/220V. A temperatura da placa interna pode chegar até 10ºC. Tendo 30cm de altura, 20cm de largura e 15 de comprimento. Seu peso reduzido, de aproximadamente de 1kg, facilita a sua adaptação na cadeira de rodas.

Figura 1 – Vista lateral da Minigeladeira

IMAGEM 2

Figura 2 – Minigeladeira instalada em uma cadeira de rodas


OFICINAS DE RECURSOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA E AMPLIADA Autores: Arisla Hialamyn Rosa de Carvalho Unidade: Faculdade de Educação Curso: Pedagogia E-mail: aarislahialamyn@hotmail.com

O presente trabalho faz parte do Núcleo de Educação Especial e Inclusiva (NEEI), da Faculdade de Educação na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), apresenta o projeto das Oficinas de Currículo e Acessibilidade que são proporcionadas aos alunos de licenciatura pelo projeto de iniciação à Docência "Recursos, adaptações e tecnologias assistivas para educandos com necessidades especiais", através da disciplina “Práticas Pedagógicas em Educação Inclusiva” oferecida pela Profª Drª Edicléa Mascarenhas Fernandes com o objetivo de apresentar os conceitos das adaptações e tecnologias trazendo uma nova postura aos professores, onde são dividas em Oficina de Deficiência Visual que apresenta os recursos tecnológicos utilizados no computador que ajudam na adaptação dessa deficiência e expõem aos alunos um pouco do que é o Braille em si, a Oficina de Comunicação Alternativa expõem as pranchas de comunicação alternativa e como podem ser confeccionadas tanto por programas tecnologicamente desenvolvidos quanto por adaptações que podem ser construídas pelo próprio educando assim sendo explicado mais a fundo na Oficina de Adaptação Curricular onde é passado ao aluno as adaptações que ele pode trazer para o seu curso e por fim a Oficina de Deficiência Auditiva é basicamente composta pela apresentação da Libras e seus códigos básicos. A proposta das oficinas é oferecer aos graduandos um suporte necessário à sua futura ação pedagógica, assim favorecendo uma educação de qualidade para todos, pois ainda hoje a uma grande rigidez ao modo do educar e com as oficinas trazemos essas pequenas transformações no âmbito escolar para que o conhecimento chegue a todos. Ao final das oficinas pedimos para que os alunos façam um Memorial, onde deve constar as conclusões de cada aluno, na maioria dos memoriais observamos muito elogios, os alunos sempre gostam muito de aprender a utilizar novas ferramentas e confeccionar novas adaptações para passar um mesmo coteúdo e assim alcançar o aprendizado da turma toda. Referências Bibliográficas: RODRIGUES, R. V; RODRIGUES, S da R & FERNANDES, E. M. Oficinas de Acessibilidade ao Currículo: pensando na inclusão da diversidade. Anais do IV Congresso Brasileiro de Educação Especial (CBEE). UFSCar, 2010.


PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO ACESSÍVEL PARA CLASSES INCLUSIVAS E SALAS DE RECURSOS: UM GUIA PARA DOCENTES DE ENSINO FUNDAMENTAL Autores: RODRIGUES, Suellen da Rocha & FERNANDES, Edicléa Mascarenhas Unidade: Instituto de Biologia Curso: Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão E-mail: suellen2709@yahoo.com.br; professoraedicléa.uerj@gmail.com

INTRODUÇÃO O processo da Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva recente encontra-se em amplo debate social, seja na esfera políticas ou na esfera da sociedade. O Decreto nº 7.611/11 (BRASIL, 2011) estabelece como público alvo da educação especial os educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, devendo a Educação Especial garantir os serviços de apoio especializado voltado a eliminar as barreiras que possam obstruir o processo de escolarização desses estudantes. Com isso a presente pesquisa busca refletir sobre o fato de que embora, atualmente, os professores de Salas de Recursos Multifuncionais (SRMs) tenham acesso as Tecnologias Assistivas, a utilização das mesmas, não chegam ao aluno. Usando como referencia os estudos apontados por Lauand (2005) e Warnock (2010) DESENVOLVIMENTO A metodologia baseia-se na pesquisa participante/pesquisa-ação, onde serão realizadas oficinas oferecidas através de cursos de extensão para professores de Classes Inclusivas e de Salas de Recursos Multifuncionais, onde serão apresentadas aos professores algumas tecnologias assistivas (ABC do Sebran; Boardmaker; Braille Fácil; Editor Livre de Prancha; Dosvox e Tobii Sono Flex). Para a realização da pesquisa serão realizadas três oficinas, com duração de quatro horas cada e contarão com a participação de 10 a 15 professores de Classes Inclusivas e de SRMs de municípios, do estado do Rio de Janeiro. RESULTADOS PRELIMINARES Até o presente momento o estudo vem realizando o levantamento bibliográfico sobre o tema: Inclusão, Tecnologias Assistivas e Formação dos professores e os softwares utilizados como Tecnologias Assistivas, que serão apresentados aos professores de Classes Especiais e SRMs, além da organização das oficinas. Sendo importante destacar que a pesquisa ter sido submetida ao mesmo ao Comitê de Ética da Plataforma Brasil. Até o presente momento a pesquisa conta com a redação de nove artigos ligados as Salas de Recursos Multifuncionais e ao atendimento educacional especializado e a formação inicial ou continuada dos professores para a realização desse atendimento.

“Como professor não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância se não supero permanentemente a minha. Não posso ensinar o que não sei.” (Paulo Freire, 1996)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: BRASIL.. Portal de ajudas técnicas. Brasília: MEC/SEESP, 2007. ____. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Disponível no site: http://www.leidireto.com.br/decreto7611.html. Acessado em jun. de 2013. LAUAND, G. B. A. Fontes de informação sobre tecnologia assistiva para favorecer à inclusão escolar de alunos com deficiências físicas e múltiplas. Doutorado em Educação Especial pela UFSCar. São Carlos, SP., 2005. WARNOCK, MARY & NORWICK, Brahn. Special Educational Needs: a New Look. Great Britain: Lorezza Terzi, 2010.


REFLEXÕES SOBRE AS TECNOLOGIAS ASSISTIVAS NA INCLUSÃO DO DEFICIENTE VISUAL Angélica Ferreira Bêta Monteiro ¹ Glauca Torres Aragon ² ³ ¹ Mestranda em Diversidade e Inclusão /UFF Professora Instituto Benjamin Constant ² LCA / CBB / UENF ³ Fundação CECIERJ E-mail: angelicabeta@ibc.gov.br

INTRODUÇÃO Como trabalho de campo da disciplina de PPIP no Curso Normal, foi proposto a observação das práticas inclusivas presentes nos cotidiano das salas de aula de quatro alunos com deficiência visual (1 cego e 3 com baixa visão).

DESENVOLVIMENTO As tecnologias assistivas (Tas), desempenham um papel fundamental, uma vez que podem ser consideradas ferramentas materiais e manipulativas (Leitão, 2011). Neste contexto, quais seriam as necessidades do aluno Deficiente Visual (DV) em sala de aula? Basicamente foi esta indagação que norteou os trabalhos. Para a pesquisa nos apoiamos em bibliografias sobre inclusão, deficiência visual e tecnologia assistiva, além da observação e registros feitos pelos alunos e conversas com os professores das salas regulares e de recursos. Percebemos que os professores das escolas onde os alunos estavam incluídos não acreditam que estes deveriam estar ali, pois os mesmos apresentam muitas dificuldades em acompanhar os conteúdos aplicados a turma, no entanto, ao serem questionados sobre as adaptações curriculares e uso de recursos de acessibilidades, os mesmos deixaram claro que tais materiais são exclusivos da sala de recursos, demonstrando desconhecimento sobre a importância e uso dos mesmos.

CONCLUSÃO Constatamos que alguns docentes ainda acreditam que as Tas são parafernálias tecnológicas de uso único das salas de recursos, não as compreendendo como instrumentos de acessibilidade. Percebemos que os alunos, embora presentes numa classe que se diz inclusiva, ficam a margem das tarefas grupais e que, na maioria das vezes, suas dificuldades são muito mais de acessibilidade que cognitivas. REFERENCIAIS BIBLIOGRÁFICOS ASSISTIVA TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO. O que é tecnologia assistiva?; [s.d.] Disponível em: <http://www.assistiva.com.br/tassistiva.html>. Acesso em janeiro de 2014. GLAT, R. PLETSCH, M. D. Inclusão escolar de alunos com necessidades especiais. 2ª Ed. Rio de Janeiro, EdUERJ, 2011. LEITÃO, F. A Inclusão Escolar de Sujeitos com DV na Rede Regular de Ensino Brasileira: revisão sistemática. Linhas Críticas, Brasília, ano 17, n. 33, p. 273-289, maio-agosto, 2011;


SEXUALIDADE E SPREAD THE SIGN: A IMPORTÂNCIA DE DIVULGAÇÃO DE SINAIS EM AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM SOBRE O TEMA SAÚDE DA MULHER Autores: Thays Merçon, Ruth Mariani, Sandro Portella, Juliete Viana Felinto de Souza, Andressa de Souza, Cristina Delou, Helena Carla Castro, Dilvani Santos Departamento: Biologia Celular e Molecular Unidade: Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão – CMPDI. E-mail: thaysmercon@gmail.com

INTRODUÇÃO

A internet traz a possibilidade de recebermos as informações imediatas do outro lado do mundo, como também as línguas sejam faladas ou gestuais/sinais. As fronteiras do conhecimento passaram a ser socializadas de uma maneira que faz com que o homem possa refletir, conceituar-se e construir o conhecimento de forma autônoma.

OBJETIVO

O presente estudo tem como objetivo mostrar a relevância da catalogação e divulgação de sinais em Libras em Ambientes Virtuais de Aprendizagem – AVA, gratuitos, sobre o tema Saúde da Mulher para a divulgação em escolas e ambientes médicos (clínicas, hospitais e postos de saúde).

MATERIAIS E MÉTODOS

Para este trabalho foram identificados e analisados os sinais que abordam o tema sexualidade na Língua Brasileira de Sinais – Libras, utilizando-se como fonte de busca o Dicionário Acesso Brasil em formato multimídia (ed. 2008). O Projeto Internacional, Spread the Sign, envolve a participação da Comunidade de Surdos do Instituto Estadual Ismael Coutinho - IEPIC em parceria com o Núcleo de Desenvolvimento de Produtos e Processos Inclusivos na Perspectiva da Surdez – NDPIS, e a Universidade Federal Fluminense - UFF, todos são voluntários para as filmagens e edição dos verbetes. Os vídeos são filmados utilizando um cromakey de cor laranja e editados pelo Software Adobe Premiere Elements 11.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A sexualidade e a saúde do adolescente e da mulher têm sido colocadas na ordem da política educacional, devido ao nível crescente de portadores de doenças sexualmente transmissíveis (DST’s) e alta incidência de gravidez na adolescência, que é um fator relacionado ao mal desempenho e evasão escolar. Neste contexto inclui-se a comunidade surda, cujo acesso as campanhas educativas veiculadas a mídia fica comprometido pelo uso exclusivo da língua portuguesa. Os sinais representando as partes do corpo como pênis e vagina estão presentes, enquanto outros como: coito interrompido, sífilis e diafragma não foram encontrados. A inserção de termos envolvendo este tema pode auxiliar no suporte oferecido aos jovens adolescentes por médicos e profissionais de ensino. O fato de não encontrar este sinais no dicionário multimídia, não indica a ausência destes sinais em Libras formal ou informal, mas aponta para a necessidade de um estudo mais detalhado desta questão, que deve ser tratada como de importância na saúde pública envolvendo a comunidade surda.

CONCLUSÕES

O presente estudo afirma que o ensino das línguas gestuais/sinais utilizando o ambiente virtual tem-se revelado uma ferramenta de aprendizagem significativa, na medida em que o usuário tem a possibilidade de ter uma maior interação com o tema pesquisado, fazendo utilização de diversas fontes de pesquisa. Através da catalogação e introdução de sinais em Libras, no dicionário online Spread the Sign, sobre sexualidade de forma mais ampla e envolvendo a saúde da mulher, pode-se gerar um espaço de reflexão para a comunidade surda integrada a comunidade ouvinte, contribuindo para que os surdos acessem conceitos importantes para a sua saúde e atinja a sai condição de cidadão pleno na sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARINHO, Margareth Latt. O ensino de Biologia o intérprete e a geração de sinais. Dissertação de Mestrado da Pós-Graduação em Linguística da UNB, Brasília, 2007. Mariani, Ruth; Coelho, Orquídea; Delou, Cristina; Rubim, Claudia; Pinto, Jorge e Castro, Helena. O dicionário online Spread The Sign: integração internacional de um recurso digital para a educação dos surdos. Arqueiro, INES, nº 27 Jan/Jun 2013. MERÇON, Thays et al. Libras e Sexualidade: Comparação de Sinais com a American Sign Language para a Produção de Material Didático Sobre Temas de Importância à Saúde da Mulher. XII Congresso Internacional e XVIII Seminário Nacional do Instituto Nacional de Educação de Surdos, Rio de Janeiro, 2013.


TECNOLOGIAS ASSISTIVAS: EXPERIÊNCIAS DE ESPECIALISTAS DO MUNICÍPIO DE RIO DAS OSTRAS/RJ Autores: Bianca Matias, Flávia Pascoal, Neuza Narde e Simone Seraphim. Unidade: Rio das Ostras Curso: Gestão Pública Municipal/UFF E-mail: flaviapascoal@hotmail.com

Introdução Na área de Educação Especial vivenciamos desde 2008 uma Política Nacional voltada para o Atendimento Educacional Especializado (AEE) através das Salas de Recursos Multifuncionais (BRASIL, 2008). Neste contexto, o Município de Rio das Ostras recebeu 05 Sala de Recursos Multifuncionais (SRM) e, posteriormente, realizou Concurso Público para Especialistas várias deficiências onde, atualmente, existem cerca de 17 SRM. Durante a implementação vários foram os desafios e os Professores Especialistas que atuam nas Salas de Recursos se lançaram em busca de um trabalho pedagógico através da Tecnologia Assistiva. Desenvolvimento O referido trabalho foi realizado no AEE através de SRM com alunos que possuem Deficiência Intelectual, Baixa Visão e Transtorno Global do Desenvolvimento (Autismo) com as Professoras Especialistas em Educação Especial. O primeiro relato de experiência é o da Profa. Neusa Narde, onde atua como apoio do aluno S. (10 anos), que possui baixa visão. A introdução do “Notebook” disponibilizado pelo MEC para a realização das atividades proporcionam ao aluno maior autonomia e a ampliação dos recursos pedagógicos. Simone Seraphim apresenta o trabalho com a utilização do computador através do programa “Cartoonist”, que transforma fotos em caricaturas. O trabalho das Profa. Bianca Matias com o aluno J. (16 anos), aluno das séries iniciais do Ensino Fundamental da Educação de Jovens e Adultos realizava as atividades propostas através dos jogos educativos, onde também atividades de leitura, escrita e matemática. A Profa. Flávia Pascoal aprendeu, através da Formação Continuada com o Curso Tecnologias Acessíveis, utilizou o software “falador” e a experiência proporcionou a realização de atividades de leitura e escrita com a criança. O aluno J.F. (10 anos) tem Transtorno Global do Desenvolvimento (Autista) e cursava 4º Ano do Ensino Fundamental. Um “Laboratório de Informática Acessível” deverá dispor de um kit básico de avaliação que inclui: computadores conectados à internet, adaptações para facilitar o acesso de comandos, hardwares específicos e softwares que garantam autonomia de produção para o aluno com necessidades educacionais de várias escolas.” (BERSCH, 2006)

Conclusões Diante das experiências apresentadas é importante registrar as várias possibilidades das novas tecnologias. Um dos desafios apresentados ainda se encontra no acesso à internet e a disponibilização de forma acessível aos docentes. Outro ponto importante é a formação continuada aos Especialistas, através da parcerias de Universidades Públicas e os Municípios. Agradecemos a todos que direta ou indiretamente colaboram para o trabalho pedagógico realizado nas Salas de Recursos Multifuncionais do Município de Rio das Ostras.

Referências Bibliográficas: BERSCH, Rita de Cássia Reckzieget; PELOSI, Miryam Bonadiu. Portal de ajudas técnicas para educação: equipamento e material pedagógica para educação, capacitação e recreação da pessoa com deficiência física: tecnologia: recursos de acessibilidade ao computador. Brasília: ABPEE/MEC: SEESP, 2006. BRASIL. Políticas de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília: MEC, 2008.


TECNOLOGIA ASSISTIVA PARA HIGIENE BUCAL: UNIDADE MÓVEL DE PREVENÇÃO Autores: Oliveira, RCC*; Almeida, CC; Neto, TS; Silva, CB. Curso: Odontologia E-mail: rafaellatelles@gmail.com

INTRODUÇÃO Rotineiramente, pacientes em situação de dependência de auxilio, seja em hospitais ou convalescentes em seus domicílios, não têm acesso às técnicas preventivas de higiene bucal. O presente trabalho objetiva incluir a odontologia no âmbito da tecnologia assistiva, através do desenvolvimento de um novo produto na área de higiene bucal. Este, uma unidade móvel de prevenção, viabilizará procedimentos de higiene oral para acamados e portadores necessidades especiais, prevenindo o agravamento da sua condição de dor e desconforto decorrente da ausência de higienização bucal. DESENVOLVIMENTO O equipamento foi projetado para ser um sistema multifuncional, cujo desenho simplificado permite que seja operado por familiares, cuidadores e equipe hospitalar. Equipado com um mini compressor com uma saída para pressurização de água potável ou enxaguatório, e outra ligada à um venture para o funcionamento de um sugador com descarte do material contaminado. O equipamento funcionará em três possíveis níveis de pressão. O dispositivo poderá​́ realizar tarefas como: higienizar dentes, mucosas e próteses com jatos de água sob pressão ou escova elétrica. Concomitantemente os resíduos são aspirados e os tecidos bucais são irrigados com enxaguatórios bactericidas. Ensaios in vitro e in vivo serão realizados para adequar o protótipo às necessidades a que se propõe.

RESULTADOS PREVISTOS Espera-se desenvolver um novo produto, adequado para o atendimento tanto hospitalar quanto domiciliar. Este estudo permite o preenchimento de uma lacuna no mercado, bem como desenvolver ações inovadoras e de transferência de tecnologia. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Cook e Hussey, Assistive Technologies: Principles and Practices. Mosby – Year Book, Inc., 1995 GALVÃO FILHO, TA; DAMASCENO, LL. Tecnologias assistivas na educação especial, 2003.

MANZINI, E. J. Tecnologia assistiva para educação: recursos pedagógicos adaptados. In: Ensaios pedagógicos: construindo escolas inclusivas. Brasília: SEESP/MEC, p. 82-86, 2005.

Figura 1 – esquema do funcionamento do protótipo. Referências: 1. compressor 2. módulo seletor de pressão 3. válvula esfera 4. visor de nível 5. módulo seletor de líquido 6. módulo seletor de jato 7. seringa tríplice 8. válvula redutora

9. módulo de produção de vácuo 10. filtro de linha do sugador 11. sugador 12. pia inox 13. seletor de vácuo 14. válvula do suporte 15. ponteira descartável 16. ponta descartável do sugador


TECNOLOGIA ASSISTIVA NO ENSINO DE CIÊNCIAS EM SALA DE RECURSOS: UM OLHAR. Autores: Iony Olivieri e Lucianne Fragel-Madeira Unidade: Instituto de Biologia - UFF Curso: Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão E-mail: ionyolivieri@gmail.com

INTRODUÇÃO: O programa de implantação das Salas de Recursos Multifuncionais de Atendimento Educacional Especializado (AEE), desenvolvido pelo MEC, vem efetivar a inclusão escolar dos indivíduos com necessidades especiais. Na Sala de Recursos Multifuncional são desenvolvidos pelo professor do AEE estratégias de estudo que atendam as demandas de alunos incluídos, de acordo com conteúdos e matérias ensinadas na classe regular. Através desta proposta buscamos analisar se materiais didáticos com caráter assistivo vem sendo utilizados e/ou desenvolvidos nestes espaços inclusivos para o ensino de Ciências, fisiologia e reprodução humana. DESENVOLVIMENTO: Aplicamos um questionário com 6 perguntas abertas a 12 professores de AEE objetivando o reconhecimento de materiais didáticos de Ciências para ensino de fisiologia humana, adaptados para o atendimento AEE. No grupo amostral consultado não foram encontrados materiais adaptados para o ensino dos temas “Ciências naturais” ou “ciências e corpo humano” ou “fisiologia humana”. CONCLUSÕES: Diante da pesquisa hora apresentada mostra-se uma clara carência de material didático inclusivo para o ensino de Ciências e fisiologia humana e torna-se clara a urgência do investimento em um ensino criativo, com materiais tridimensionais aplicados aos processos assistivos de ensino para atender as demandas da educação inclusiva, visando uma melhoria da percepção cognitiva e aprimoramento dos conhecimentos de saúde humana dos alunos incluídos. REFERÊNCIAS: BRASIL. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: SEESP, 1994. Portal Mec. Programa, em. 18/02/14às 23h00minh

TABULAÇÃO DA PESQUISA FEITA SOBRE MATERIAL ASSISTIVO DE CIÊNCIAS COM PROFESSORES DE AEE SIM

14

NÃO

QUESTIONÁRIO DOS MATERIAIS ADAPTADOS DE CIÊNCIAS EM SALA DE RECURSO

12 10 8 6 4 2 0 MATERIAL ADAPTADO CIÊNCIAS

CORPO HUMANO

FISIOLOGIA HUMANA

TORSO NA ESCOLA

PRODUÇÃO PROVISÓRIA

PRDUÇÃO FISIO HUMANA PERMANENTE

Materiais da Sala de Recursos Sala de recursos Tipo I

Salas de Recursos Tipo II » Obs: são compostas pelos mesmos materiais que a tipo I e os » leitor de DVD materiais que seguem abaixo. » 02 Estabilizadores » “ Os materiais abaixo também são adaptados, pensados para o » Scanner uso inclusivo na educação de alunos com deficiência visual” » Impressora laser (Observação e grifo nosso) » Bandinha Rítmica » Impressora Braille » Dominó » Máquina Braille » Material Dourado » Reglete de Mesa » Esquema Corporal » Punção » Memória de Numerais » Soroban » Tapete quebra-cabeça » Guia de Assinatura » Sacolão Criativo » Globo Terrestre Adaptado » Quebra cabeças sobrepostos (sequência lógica) » Kit de Desenho Geométrico Adaptado » Mesa redonda » Calculadora Sonora » Cadeiras para computador » Software para Produção de Desenhos Gráficos e Táteis » Cadeiras para mesa redonda » Armário de aço » Mesa para computador » Mesa para impressora » FONTE: http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/salas_de_recurso s.pdf » Quadro melanínico » “Os materiais acima não apresentam adaptação São materiais pedagógicos ou informatizados” (Observação e grifo nosso » “ Os materiais ABAIXO, são adaptados, ou seja, Observação: Clarificando o que é materiail adaptado ou assistivo. pensados para possibilitar o uso inclusivo na educação de alunos com necessidades especiais” (Observação e grifo nosso) ¹Materiais são desenvolvidos para o atendimento educacional de » Teclado com colméia pessoas com necessidades especiais,e superdotação, como: Materiais » Mouse com entrada para acionador ampliados, legendados em Braille, orientados para LIBRAS; » Acionador de pressão Tesaurizados, de reconhecimento tátil; Tecnologia assistiva: Pranchas » Lupa Eletrônica de comunicação, software, para comunicação onde a linguagem está » Software para comunicação alternativa sendo construída (ou inexiste); Acesso para, escrita desenho e » Dominó de animais em Língua de Sinais modelagem, diminuindo déficit de mobilidade; Entre outros. Grifo » Memória de antônimos em Língua de Sinais » Lupa manual, Lupa Conta - Fio Dobrável e Lupa de nosso. Régua » Dominó com Textura » Plano Inclinado – Estante para Leitura

» 02 Microcomputadores com gravador de CD,


TECNOLOGIAS ASSISTIVAS SIGNIFICANDO O FAZER PEDAGÓGICO Aimi Tanikawa de Oliveira Dra. Cristina Lúcia Maia Coelho Departamento de Biologia/ Curso de Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão

E-mail: aimitanikawa@gmail.com crismaia84@gmail.com

INTRODUÇÃO Os recursos das Tecnologias Assistivas contribuem enormemente para a inclusão de alunos com deficiências, possibilitando a participação efetiva dos mesmos nas propostas pedagógicas. DESENVOLVIMENTO Os alunos com deficiências da Fundação Municipal de Educação de Niterói são avaliados pela Assessoria de Educação Especial em relação às necessidades de adaptações das Tecnologias Assistivas. Após as avaliações, os professores se reúnem na Oficina de T.A. com o coordenador e juntos confeccionam os recursos adaptados. Esses recursos são utilizados por esses alunos a fim de proporcionar-lhes autonomia em seu processo de ensino aprendizagem permitindo um fazer pedagógico significativo. CONCLUSÕES As Tecnologias Assistivas concorrem para o rompimento das barreiras da exclusão, pois possibilitam aos alunos com deficiências participarem de uma proposta de educação inclusiva a que todos têm direito, oferecendo aos educandos com deficiências as ferramentas adaptadas necessárias à sua atuação no âmbito escolar. Referências Bibliográficas MANTOAN, M.T.E. Tecnologia Aplicada à Educação na Perspectiva Inclusiva. Mimeo, 2005. SCHIRMER, C. R.; BROWNING, N. ; BERSCH, R. C. R. ; MACHADO, R.. Atendimento Educacional Especializado : Deficiência Física. São Paulo: MEC/SEESP, 2007. 129p


PROJETO TELE IDOSO Autores: SANTANA, R.F; ESPÍRITO SANTO, F.H.; PINHEIRO, F.M.; ROCHA, I.S.M.; JUNIOR. W.J.O.C. Unidade: Escola de Enfermagem Aurora de Afonso Costa Curso: Enfermagem E-mail: fernanda_macpinheiro@hotmail.com

INTRODUÇÃO : O telemonitoramento, a tecnologia assistida, a teleassistência geriátrica podem apoiar a independência e diminuir a demanda de cuidados de saúde que envolvem o paciente idoso submetido ao evento admissão hospitalar. Nesse contexto, se faz necessário criar estratégias que diminuam ou minimizem infecções, re-internações e mortalidade. OBJETIVOS: Desenvolver uma central de monitoramento por telefone para acompanhamento de pacientes idosos no pós-operatório das clínicas médica e cirúrgica. METODOLOGIA: O projeto Tele_Idoso_Rio trata-se de um estudo de desenvolvimento tecnológico, de intervenção, longitudinal que visa a melhora nos parâmetros de Saúde e bem-estar dos idosos através das análises quanti-qualitativa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para tal análise fez-se necessária a elaboração de instrumentos de ligação que permitam a observação crítica de indicadores como: A diminuição do número de internações e reinternações hospitalares; Adesão do regime Terapêutico; Retorno às Atividades da Vida Diária; Nível de satisfação e bem-estar, entre outros. A central de telemonitoramento foi instalada no local escolhido para estudo, equipada com material permanente de telemonitoramento e teleconferência. CONCLUSÃO: A geração de dados estatísticos e de informações que possam em seu conjunto, produzir evidências para a tomada de decisão local, tampouco para potencializar os processos de construção de sentidos para essas decisões e para as intervenções necessárias são de extrema importancia para regulação, controle e demanda, de necessidades de saude de idosos que sofrem ao evento admissao hospitalar. Conclui-se que o acompanhamento no pós alta auxilia nos cuidados em domicílio e reduz os índices de readmissão hospitalar de idosos, melhorando assim seu bem-estar. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: FERLA, A., CECCIM, R., ALBA, R.. Informação, educação e trabalho em saúde: para além de evidências, inteligência coletiva - DOI: 10.3395/reciis.v6i2.Sup1.620pt. RECIIS, Brasil, 6, aug. 2012. Disponível em:http://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/620/1094. Acesso em: 22 fev. 2014.


TELEMONITORAMENTO NA REDUÇAO DE COMPLICAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS EM IDOSOS: ENSAIO CLÍNICO

Autores: Renata da Silva Schulz ; Isamara da Conceição Moraes da Rocha ; Rosimere Ferreira Santana ; Dayana Medeiros do Amaral ; Thais da Silva Soares. Unidade: Universidade Federal Fluminense Curso: Enfermagem E-mail: Isamara.rocha@hotmail.com

INTRODUÇÃO Este estudo teve como objetivos avaliar a efetividade da intervenção acompanhamento por telefone comparado ao tratamento convencional em pacientes idosos de pós-operatório das cirurgias de colecistectomia e herniorrafia e o de analisar a evolução do diagnóstico de enfermagem Recuperação Cirúrgica Retardada ao longo de quatro semanas nos grupos envolvidos. DESENVOLVIMENTO A coleta de dados foi realizada durante seis meses. A amostra foi composta por 43 pacientes. E como intervenção de enfermagem o acompanhamento por telefone para os pacientes do grupo experimento. Observou-se queda significativa da primeira avaliação para a última avaliação para a característica definidora “perda do apetite com náuseas” do grupo experimento e “precisa de ajuda para completar o autocuidado” no grupo controle apresentou tendência de queda. Para os fatores relacionados houve queda significativa da “dor” no grupo experimento. CONCLUSÃO Houve baixa prevalência do diagnóstico de Recuperação Cirúrgica Retardada, nos grupos para as cirurgias estudadas. Constatou-se que o acompanhamento por telefone é um recurso de baixo custo, acessível por grande parte da população e pode ser utilizado para o atendimento em saúde.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ALFARO-LEVREFRE, R. Aplicação do processo de enfermagem: uma ferramenta para o pensamento crítico. 7ed. São Paulo: Artmed, 2010; BLAKE, H. Innovation in practice: mobile phone technology in patient care. British Journal of Community Nursing, London, v. 13, n. 4, p. 160-162, 2008. BERNAL, R.; SILVA, N. N. Cobertura de linhas telefônicas residenciais e vícios potenciais em estudos epidemiológicos. Rev Saúde Pública. v.3, n.43, p.421-6, 2009.



OFICINA NA ESCOLA: ENSINANDO A FAZER ARTEFATOS MÓVEIS COM SUCATA ELETRÔNICA

Autores: Aluno: André Filiphe Souza de Brito Orientadora: Prof.ª Dra. Rosângela Lopes Lima Unidade: Instituto de Computação Curso: Ciências da Computação E-mails: andre.fsbrito@gmail.com lima@dcc.ic.uff.br

Introdução - Este projeto surge a partir da necessidade de se tratar a vida de modo sustentável adotando o viés educacional. A evolução da tecnologia somada ao modelo consumista e a obsolência programada vem aumentando a produção de resíduos eletroeletrônicos. Este resíduo, que é considerado um dos mais perigosos quando indevidamente descartado, gera problemas de difícil solução que afetam o planeta como um todo. Desenvolvimento - Ao abordar a necessidade de conscientização acerca do problema buscou-se por meio do desenvolvimento de uma oficina na Escola Estadual Leopoldo Fróes criar um espaço de encontro de alunos da universidade com alunos da escola pública para através da metarreciclagem inovar a aprendizagem acerca da apreensão de valores e saberes relacionados ao aproveitamento de sucata eletrônica no contexto da sustentabilidade. A criação de artefatos moveis por meio da desconstrução da tecnologia pelo desmonte de peças da sucata para a reconstrução de artefatos móveis também teve como objetivo a introdução de conhecimentos sobre robótica. Conclusões - A curiosidade e a vontade de manipular a matéria prima que os alunos demonstraram ao elaborar os artefatos móveis foram o combustível principal para o sucesso da proposta que complementou substancialmente o trabalho de fim de curso aqui apresentado.


Mapeamento de políticas municipais de desenvolvimento territorial sustentável (Pibic CNPq 2013-2014) Autores: Daiany do Nascimento Ferreira, Patricia Almeida Ashley e Ludmila Rodrigues Antunes Unidade: Instituto de Geociências (Niterói) e Instituto de Ciências da Sociedade (Macaé) Curso: Bacharelado em Ciência Ambiental E-mail: redeeconsciencia@gmail.com

Introdução O foco dos projetos de iniciação científica do grupo de pesquisa Rede EConsCiencia e Ecopolíticas desde 2011, com apoio do CNPq e da Proppi/UFF, são estudos sobre limites e possibilidades das políticas públicas na criação de condições institucionais alinhadas com as dimensões e temas de desenvolvimento sustentável. Como resultado da atual etapa 2013-2014, espera-se propor temas e variáveis para análise da materialidade dessas políticas públicas construídas na escala geopolítica de Municípios diante de suas atribuições constitucionais específicas. E, nesse contexto da pesquisa, apresentamos aqui resultados parciais do levantamento de Leis Ordinárias e Leis Complementares Municipais que expressem a materialidade da formalização de políticas públicas municipais publicadas no período de 2008 a 2013 nos doze municípios brasileiros que receberão os Jogos da Copa 2014 e, no caso do Rio de Janeiro, os Jogos Olímpicos 2016. Será que há valorização das tecnologias verdes e do desenvolvimento sustentável no conteúdo dessas políticas públicas municipais? Apresentamos aqui uma breve leitura do caso de Porto Alegre e Curitiba, concluído recentemente. Desenvolvimento Em 2013, elaboramos um modelo de categorização de conteúdos de políticas públicas municipais para análise dos textos legislativos de Leis Complementares

e Leis Ordinárias, o testamos e melhoramos quanto ao escopo e à definição de suas variáveis, a partir de sua aplicação em Porto Alegre e Curitiba. Uma das variáveis do modelo denominamos pela sigla TPPDS Temas de Políticas Públicas para o Desenvolvimento Sustentável, a qual se desdobra em 8 (oito) categorias de temas. A categoria de TPPDS a destacar para este Seminário é o de Políticas de Proteção e Gestão Ambiental e do Patrimônio de Bens Públicos e Comuns, definida nesse estudo como: todos os aspectos de condições institucionais para a formulação, implementação, monitoramento e avaliação de políticas públicas para a proteção, recuperação, uso e conservação dos recursos naturais em áreas urbanas e rurais, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. No levantamento das leis municipais, essa categoria de TPPDS foi considerada aplicável para classificar 35 leis municipais em Porto Alegre e 11 em Curitiba, em um total geral, respectivamente, de 97 e 33 leis para todas as oito categorias de TPPDS. Conclusão Em 2014, estamos aplicando o modelo em mais dez municípios e os resultados nos surpreendem pela inovação identificada na redação das políticas públicas, inclusive bem longe do eixo Sul-Sudeste, ao incorporarem elementos das tecnologias verdes, dimensões e temas do desenvolvimento sustentável.


Indicadores socioambientais: mapeamento, diagnóstico e análise por Geoprocessamento Autores: Unidade: Curso: E-mail:

Introdução - O presente trabalho tem como objetivo avaliar indicadores para a caracterização da qualidade socioambiental, a partir da análise integrada do uso e cobertura da terra e os dados dos setores censitários de 2010, utilizando produtos de sensoriamento remoto e técnicas de geoprocessamento. Como estudo de caso foi selecionado o município Mangaratiba, que faz parte da área de influência do complexo portuário em Itaguaí. Desenvolvimento - A primeira etapa do projeto consistiu em coletar e analisar os dados do Censo Demográfico do IBGE realizado em 2010. Foram selecionadas variáveis das condições domiciliares quanto ao abastecimento de água, esgotamento sanitário, coleta de lixo, rede elétrica e condições do entorno, além da alfabetização e renda do responsável. Após essa etapa, foram construídos mapas temáticos com os indicadores agregados por setor censitário. Conclusões – A análise preliminar dos mapas temáticos indica que as variáveis de infra-estrutura e renda apresentam desigual distribuição espacial, e tendência a correlação. A alfabetização possui o maior percentual, enquanto o esgoto ligado a rede geral o menor de atendimento. Os setores onde predominam os domicílios com uso ocasional, situados entre o litoral e a BR-101, tendem a apresentar indicadores superiores, apontando que os espaços destinados à atividade turística e de veraneio são providos de melhores serviços e maior renda.

Dimas Almeida Zanelli Cristiane Nunes Francisco Sérgio Ricardo Silveira Barros Instituto de Geociências – Dep. de Análise Geoambiental Ciência Ambiental dimaszanelli@id.uff.br crisnf@vm.uff.br sergiobarros@id.uff.br


Geotecnologias Digitais no Ensino Autores: Angelica C. Di Maio, Bruno Martins Peixoto, Juliana Marques, Laís Waeger Delpupo e Renata Maciel Ribeiro Unidade: Instituto de Geociências Curso: Ciência Ambiental, Geografia e Engenharia Ambiental E-mail: dimaio@vm.uff.br

O GEODEN constitui-se em um Portal educativo, estruturado em módulos, com textos, exercícios, curiosidades, leitura complementar e sugestões de "sites" para interação, com temática relacionada ao Meio Ambiente, Saúde e Cidadania à luz da Geoinformação. Este trabalho está voltado aos jovens e crianças e trata de forma transversal temas atuais e de grande importância para a formação do cidadão, em especial o Meio Ambiente com atividades interativas. O GEODEN é dividido nos Projetos: GEODEM (Geotecnologias Digitais no Ensino Médio) GEODEF (Geotecnologia Ditais no Ensino Fundamental), GEOIDEA (Geotecnologias como Instrumento de Inclusão Digital e Educação Ambiental) e RISO (Rede de Informações Solidárias para o Rio de janeiro), onde em cada um deles pode-se aplicar a metodologia e linguagem adequada ao seu público-alvo. Para a realização dos exercícios propostos utiliza-se o Sistema de Informações Geográficas de domínio público EduSPRING (adaptado do SPRING/INPE) desenvolvido com adequações para as aplicações na escola. O Site completa 10 anos este ano! Passou por uma grande reformulação em sua plataforma e tem acesso em novo endereço em: http://www.geoden.uff.br. O Projeto teve apoio da PROPPI (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação) e PROEX (Pró-Reitoria de Extensão) da UFF e da FAPESP e FAPERJ.


AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA À DEGRADAÇÃO HIDROLÍTICA DE CABOS DE ESCOVAS DENTAIS

CONFECCIONADOS COM MATERIAIS BIODEGRADÁVEIS –

PLA E ABDP

Autores: Guilherme Ferreira Rego, Larissa Maria Assad Cavalcante Unidade: Faculdade de Odontologia Curso: Mestrado em Dentística E-mail: guilhermef.rego@yahoo.com.br

Introdução O emprego dos plásticos produzidos a partir de fontes renováveis é uma estratégia que vem ganhando força como alternativa ao uso do plástico produzido do petróleo. Esses são confeccionados a partir de microrganismos, plantas e animais ou de seus materiais biológicos e possuem características semelhantes ao plástico convencional. Assim, os bioplásticos podem desempenhar um ótimo papel como substituto para o plástico das escovas dentais, visto que a cada ano aproximadamente 26 bilhões de escovas são descartadas no mundo. Para que sejam utilizados nessa finalidade, é necessário conhecer seu desempenho frente às condições orais. Desenvolvimento Foi realizado o estudo de sorção e solubilidade de espécimes confeccionados a partir de cabos de escovas dentais de polipropileno (PP), ácido polilático (PLA) e Amylum Biodegradable Polimer (ABP), sendo estes últimos polímeros biodegradáveis. Os meios de imersão foram saliva artificial e água destilada. Conclusões O ABDP foi o material que apresentou os maiores valores de absorção e solubilidade, o que pode comprometer a resistência e durabilidade do produto final. Os valores intermediários observados no PLA, podem representar uma alternativa sustentável para a confecção de escovas dentais, que alia uma rápida degradação a uma durabilidade razoável. Referências Bibliográficas Franchetti S.M.M., Marconato J.C. Polímeros biodegradáveis – uma solução parcial para diminuir a quantidade dos resíduos plásticos. Quim Nova, Vol. 29, Nº 4, 811 – 816 2006. Flieger, M., Kantorová, M., Prell A., Rezanka T., Votruba J., Biodegradable Plastics from Renewable Sources. Folia Microbiol, 48 (1), 27 – 44, 2003. Domenek S., Feuilloley P., Gratraud J., Morel M., Guilbert S. Biodegradability of wheat gluten based bioplastics. Chemosphere, Vol. 54, 551 – 559, 2004.


Elaboração de novos processos de conservação do resíduo úmido de cervejaria Autores: COSENTINO, I.O.; SOUZA, L.R.L; BARBOSA, B.E.P.; RODRIGUES,C.A.F; TORRES FILHO, R.A. Unidade: Faculdade de Veterinária Curso: Medicina Veterinária E-mail: isabelcosentino@id.uff.br

Introdução O Resíduo Úmido de Cervejaria (RUC) pode ser utilizado na nutrição animal, principalmente no período seco, quando as pastagens se tornam menos nutritivas e o gado necessita de suplementação, e isso ajuda a diminuir os efeitos do descarte desse resíduo sobre o meio ambiente (CABRAL FILHO et al, 1999; CLARK et al., 1987). O RUC é uma opção barata, entretanto este não é um material de fácil armazenamento, e em poucos dias já não é próprio para o consumo animal. Com esse projeto objetiva-se avaliar a adição de diferentes componentes – sal, pó de malte, farelo de soja e farelo de trigo – no RUC, para permitir seu armazenamento por mais tempo na propriedade rural sem diminuir a sua qualidade. Desenvolvimento Foram realizadas as análises bromatológicas de RUC de três tipos de cervejas, adquiridos na cervejaria NOI, em Itaipu - Niterói, sendo elas: Cerveja Bionda – Pilsen; Cerveja Rossa - Irish Red Ale; Cerveja Bianca – Weiss. Pré silos foram montados com RUC da cerveja Bionda (amostra 1.4) para avaliar características visuais, odor e composição bromatológica. Figura 1 – Pré silos Figura 2 – Silos experimentais

Fonte: Arquivo pessoal

Conclusões Observa-se que a composição bromatológica do RUC é semelhante independente do tipo de cerveja. Ainda não foram realizadas análises da silagem. Tabela 1 – Resultado parcial das amostras Cerveja % Matéria % Cinzas % Extrato Seca Etéreo Bionda 20.95 3,84 5,97 Rossa 21,32 3,37 5,77 Tabela 2 – Análise de Matéria Seca (MS) das amostras Cerveja Bionda Rossa Bianca

Amostra

% MS

1.0 1.2 1.3 1.4 2.0 3.0 3.1

19,50 24,81 19,28 20,23 21,32 18,32 21,19

Referências Bibliográficas

CABRAL FILHO, S. L. S.; ABDALLA, A. L. BUENO, I. C. S. Consumo e digestibilidade da matéria seca na substituição de feno de Tifton por resíduo cervejaria em dietas de ovinos. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 36, 1999. Porto Alegre. Anais... Porto Alegre, 1999. p.283. CLARK, J. H.; MURPHY, M. R.; CROOKER, B. A. Supplying the protein needs of dairy cattle from byproducts feeds. Journal of Dairy Science, v.70, p.1092-1109, 1987.


Tecnologia Verde Aplicada à Construção de Instrumentos Didático em Comunidades Quilombolas da Amazônia Autores: Jacob Binsztok e Patrícia Coelho Unidade: Instituto de Geociências Curso: Geografia E-mail: jacob.binsztok@gmail.com pattycoelho@msn.com

O trabalho mostra a utilização de materiais oriundos da coleta de produtos florestais aplicados à construção de instrumentos didáticos na comunidade quilombola Mãe Domingas, localizada no vale do Trombetas em Oriximiná, PA. Trata-se de uma conexão entre o programa “Desenvolvimento participativo de arte e cultura no Território Quilombola Mãe Domingas e na Terra Indígena Trombetas-Mapuera do Alto Trombetas no município de Oriximiná-PA” e o projeto “Geografia da Produção Alimentar”, coordenado respectivamente pela Faculdade de Educação e pelo Departamento de Geografia apoiados pela Pró-Reitoria de Extensão desta Universidade. As atividades foram desenvolvidas durante o trabalho de campo realizadas em no 2º semestre de 2012, com alunos de diferentes cursos, comprovando a interdisciplinaridade e o caráter holístico da proposta. Os recursos florestais foram coletados pela comunidade em parceria com docentes e transformados em instrumentos didáticos, utilizando subprodutos da castanheira, sementes, folhas, madeiras, representativas de insumos da tecnologia verde. A comunidade participou e construiu em parceria com os alunos os instrumentos de apoio, demonstrando interesse na apropriação dos recursos florestais e nas práticas de sustentabilidade. Bibliografia: Freire, Paulo Educação como Prática de Liberdade - 1967 Illich, Ivan Sociedade sem Escolas - 1985


Atividade do óleo essencial de Zanthoxylum tingoassuiba (Rutaceae) contra o carrapato do boi - Rhipicephalus Microplus (Acari: Ixodidae) Autores: JEANE NOGUEIRA, RAFAELLI VINTURELLE, CAMILA MATTOS, LUIS TIETBOHL, MARCELO GUERRA, ITABAJARA VAZ JUNIOR, SAMANTA CARDOZO MOURÃO, LEANDRO ROCHA, EVELIZE FOLLY Unidade: LTPN e LMP Curso: Faculdade de Biologia E-mail: jeanogueira@hotmail.com

Introdução Rhipicephalus microplus- carrapato responsável por afetar a produtividade bovina. Métodos de controle atualmente empregados usam organofosforados, piretroides, formanidas e fipronil sob a forma de aspersão, “pour on” ou injetáveis em dose elevadas, resultando em altos custos e possível ocorrência de resíduos na carne e leite (Furtado et al. 2013). Devido às inúmeras dificuldades no controle e combate de artrópodes, como a toxicidade causada pelos pesticidas, baixa degradação no ambiente e resistência, observa-se a que o uso de plantas medicinais podem ser uma alternativa, tornando a pesquisa biotecnológica cada vez mais importante para o desenvolvimento de novos biopesticidas mostrando eficácia e segurança para eliminação e prevenção de carrapatos. Materiais e Métodos Folhas de Z. tingoassuiba foram coletadas no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba, R.J. O óleo essencial (OE) foi extraído por hidrodestilação e seus constituintes analisados por CG/MS (Oliveira,2006). AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CARRAPATICIDA – Teste de Imersão de Adultos(TIA): Teleóginas de R. microplus foram pesadas, separadas em grupo de 15, em triplicata nas concentrações de OE - 5,00, 2,50 e 1,25% v/v em DMSO a 1%. As teleóginas foram imersas em 5mL da solução teste por 1 minuto. colocados em placa de Petri e mantidos em estufa incubadora a 28oC e 70% UR. Por 14 dias foram avaliados se houve mortalidade e postura dos ovos (Ribeiro,2008).

Avaliação da Eclodibilidade os ovos foram pesados colocados em tubo de ensaio e fechados com algodão. As soluções de OE nas diferentes concentrações foram injetadas dentro do tubo com auxílio de uma seringa. Após 1 min. o tubo foi invertido e o excesso de solução absorvido pelo algodão. O teste foi realizado em triplicata, mantidos em estufa incubadora a 28oC e 70% UR. Durante 14 dias foram avaliados se houve e eclosão dos ovos.

Conclusão No TIA houve mortalidade de 100%, 55% e 28% nas concentrações de 5%, 2,5% e 1,25% respectivamente. A avaliação da Eclodibilidade na concentração de 5% de OE houve 100% de inibição da eclodibilidade. Já nas concentrações de 2,50% e 1,25% de OE não ocorreu eclosão e as larvas permaneceram vivas. Estes resultados indicam que o OE de Z. tingoassuiba é um candidato como componente ativo em formulações para atuar como bioacaricida, podendo fazer parte da terapêutica do carrapato do boi, um bioagente responsável por causar enormes danos à pecuária. Referências Bibliográficas FURTADO, F. N., Silva, V. A. R., Pereira, J. R. G., kisue, A., Coêlho, F. A. S., Coêlho, M. D. G. 2013. Avaliação in vitro do potencial acaricida do óleo essencial de Tagetes minuta frente a Riphicephalus (Boophilus) microplus (Canestrini, 1887). Revista Biociências 19: 104 – 110. RIBEIRO, V. L., Avancini, C., Gonçalves, K., Toigo, E., Poser von, G. L. 2008. Acaricidal activity of Calea serrata (Asteraceae) on Boophilus microplus and Rhipicephalus sanguineus. Vet. Parasitol. 151: 351–354 OLIVEIRA, A; CRUZ, R.; BOTAS, G.; GONZALEZ, M.; SANTOS, M.; TEIXEIRA, L.; ROCHA, L. Chemical and Biological Investigations of Pilocarpus spicatus essential oil. Boletín Latinoamericano y del Caribe de Plantas Medicinales y Aromáticas, v. 9, n. 3, p. 206-211, 2006.


GERAÇÃO DE MAPA DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DO MUNICÍPIO DE MARICÁ (RJ) POR MEIO DE CLASSIFICAÇÃO SUPERVISIONADA DE IMAGEM LANDSAT A PARTIR DO SOFTWARE ENVI LETÍCIA DA CUNHA MOSE FERREIRA Instituto de Geociências Geografia leticiacmf@id.uff.br

Introdução Os mapas de uso e cobertura do solo de determinadas áreas de interesse permitem a visualização, acompanhamento e o monitoramento da modificação do meio físico para usos agrícolas ou urbanos a partir da abordagem da dinâmica espaço-temporal. Possuem como objetivo principal o auxílio ao planejamento e execução de ações políticas, públicas ou privadas, relacionadas à ocupação e à gestão territorial. Desenvolvimento Para o presente trabalho, adotou-se o município de Maricá, localizado a leste da Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro. Para a geração do mapa de uso e cobertura da terra foi necessário o download de imagem orbital do satélite Landsat 5 e de préprocedimentos realizados no software ENVI como: georreferenciamento, contraste das bandas, elaboração de composição colorida e classificação supervisionada da área de estudo por Máxima Verossimilhança. A partir da classificação por Máxima Verossimilhança podemos chegar a conclusão que esta apresentou boa acurácia, assumindo-a assim para a finalização do trabalho. Foi realizada a passagem de três diferentes tipos de filtros: a) Majority Classes – eliminação de pixels isolados; b) Clump Classes aglutinação de classes próximas; c) Sieve Classes remoção de pixels isolados e transformá-los em não classificados. Segundo o IBGE (2001), a filtragem “retira os detalhes, suavizando e homogeneizando a

“imagem”. Após todos os processamentos aqui descritos, e a partir do recorte do município, pelo vetor alcançou-se o seguinte mapa final:

Conclusão A partir da realização dos procedimentos desenvolvidos no presente trabalho, percebe-se a importância do PDI – Processamento Digital de Imagens, no estudo e elaboração de trabalhos que, a partir das técnicas de Sensoriamento Remoto, visem o maior conhecimento a respeito da dinâmica espaço-temporal do uso e cobertura do solo, assim como da utilização de suas informações, uma vez que os sistemas de Sensoriamento Remoto permitem a aquisição de dados de forma sucessiva ao longo do tempo. Referências Bibliográficas Brasil, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Introdução ao processamento digital de imagens / IBGE, Primeira Divisão de Geociências do Nordeste. – Rio de Janeiro : IBGE, 2001. FILHO, Milton da Costa Araújo; MENESES, Paulo Roberto; SANO, Edson Eyji. Sistema de Classificação de uso e cobertura da terra com base na análise de imagens de satélite. Revista Brasileira de Cartografia No 59/02, Agosto 2007.


Sensibilização costeira em Búzios,RJ - Brasil Uma aplicação do conhecimento científico nas escolas – Projeto Sentinelas da Praia Luiza Boechat de B. Barbosa Instituto de Geociências Geografia luizaboechat@id.uff.br sentinelasdapraia@vm.uff.br

Introdução Os ambientes costeiros são considerados enérgicos. Sua dinâmica está condicionada diretamente a mudanças no padrão de ondas que atingem o litoral, de forma que os sedimentos que compõe as praias atuam como um verdadeiro amortecedor do efeito das ondas, prevenindo o litoral de efeitos indesejáveis, como por exemplo, a erosão costeira. Diante disso, se torna necessário o monitoramento dessa paisagem. A área de estudo do presente trabalho é o município Armação dos Búzios, RJ. As praias monitoradas foram as de Geribá e Marina (Enseada de Manguinhos). O presente projeto atua em parceria com a rede de ensino municipal do município atendido, onde os alunos participam de maneira íntegra na coleta dos dados e na construção dos perfis de praia, se tornando assim, um Sentinela da Praia. Desenvolvimento Os perfis de praia são realizados com o método topográfico de nivelamento geométrico com uso de balizas de 1,5 metro (Baliza de Emery), onde essas balizas são alinhadas em duas retas paralelas, como ponto de convergência o infinito. A distancia entre estas balizas é medida com uma trena. E a diferença do gradiente do terreno é medida pela diferença da altura de cada baliza. O ponto inicial desse alinhamento deve ser um marco fixo na praia, para que haja uma coleta de dados ativa, possibilitando o monitoramento.

Após a coleta desses dados em campo, eles são projetados em um perfil de praia no Excell for Windows.

Conclusões Esses perfis de praia alimentam uma base de dados de monitoramento das praias trabalhadas no município, como a Praia de Geribá e Praia da Marina (Enseada de Manguinhos) identificando como que estas estão respondendo a dinâmica costeira. Nesta paisagem também são trabalhadas atividades de educação ambiental com o sucesso da mobilização local, atendendo assim uma tecnologia verde e sustentável que proteja o ambiente marinho de uma maneira consciente. Referências Bibliográficas Fernandez, G. B. (2008). Indicadores Morfológicos para a Origem e Evolução das Barreiras Arenosas Costeiras no Litoral do Estado do Rio de Janeiro. In.VII Simpósio Nacional de Geomorfologia/II Encontro Latino Americano de Geomorfologia. Belo Horizonte, MG. 18p. Muehe, D. ; Valentini, E. (1998). O Litoral do Estado do Rio de Janeiro - Uma Caracterização FísicoAmbiental. Rio de Janeiro: Fundação de Estudos do Mar, 1998. v. 1. 93 p. Suguio, K. ; Martin, L. ; Bittencourt, A. C. da S. P. ; Dominguez, J. M. L. ; Flexor, J. M. (1985). Flutuações do nível relativo do mar durante o Quaternário superior ao longo do litoral brasileiro e suas implicações na sedimentação costeira. Revista Brasileira de Geociências, São Paulo, v. 15, n. 4, p. 273-286.

Referências Bibliográficas (pode ter tamanho de letra


DESENVOLVIMENTO FARMACOTÉCNICO DE FORMULAÇÃO PARA CONTROLE BIOLÓGICO DO CARRAPATO DOS BOVINOS Autores: Mendonça, AE; Muniz, MS; Moreira, RG; Amaral, MPH; Prata, MCA; FOLLY, EF. Unidade: Instituto de Biologia/UFF Curso: Pós-graduação em Ciências e Biotecnologia E-mail: am_esther@yahoo.com.br

Introdução Os prejuízos causados por ectoparasitas em bovinos no Brasil chegam a dois bilhões de dólares ao ano, dos quais 75% são atribuídos ao carrapato.1 A elevada resistência aos produtos químicos carrapaticidas leva à busca de alternativas de controle menos danosas ao ecossistema, quando comparadas ao uso de pesticidas sintéticos.2 O uso de nematoides entomopatogênicos (NEPs) se mostra promissor contra R. microplus em testes in vitro. 3 Desenvolvimento Este trabalho propôs o desenvolvimento farmacotécnico de gel e de emulsão para veicular NEPs com potencial para o controle biológico do carrapato dos bovinos. Após 24 horas da incorporação dos NEPs (isolado LPP7 -Heterorhabditis indica) nas formulações e em cada componente isoladamente, sob condições controladas (16±1ºC e 80±10% UR), foi verificada a sobrevivência destes in vitro. Os percentuais de sobrevivência no gel foram: fórmula completa/exceto conservante (95%), gelificante (95%), umectante (93%), conservante (51%) e veículo (99%); na emulsão foram obtidos percentuais significativamente inferiores tanto na formulação completa quanto em seus componentes isoladamente: surfactante (42%), conservante (50%) e estabilizador da viscosidade (64%). Observou-se mortalidade de todos os NEPs tanto no componente oleoso utilizado quanto na emulsão completa. Foi realizada análise de variância seguida pelo teste de Tuckey

O percentual de sobrevivência no grupo controle (99%) não diferiu estatisticamente dos verificados no gelificante, no umectante e no veículo. Por outro lado, houve diferença significativa de sobrevivência no grupo controle em relação a: emulsão completa, surfactante e o estabilizador da viscosidade. A maior mobilidade dos NEPs foi observada no gel e no agente umectante (Figura 1).

Figura 1: Juvenis infectantes de Heterorhabditis baujardi isolado LPP7 incorporado ao tratamento contendo veículo 1 e o agente umectante na concentração de 1% visto ao microscópio óptico, aumento de 40 vezes.

Conclusões Os resultados obtidos são preliminares e permitiram direcionar os estudos farmacotécnicos para a definição da composição mais adequada à viabilidade dos entomopatógenos. Serão necessários estudos posteriores da infectividade e/ou virulência do isolado LPP7 quando veiculado pela formulação. Referências Bibliográficas 1- GRISI L, MASSARD CL, MOYA BORJA GE, PEREIRA JB. Impacto econômico das principais ectoparasitoses em bovinos no Brasil. Hora Veterinária. Porto Alegre, 2002; 21(125): 8-10. 2- MARTINS MF, FURLONG J, PRATA MCA. A new approach to characterization of the resistance of populations of Rhipicephalus microplus (Acari: Ixodidae) to organophosphate and pyrethroid in the state of Minas Gerais, Brazil. Experimental Parasitology, 2013; 134: 519–523. 3- MONTEIRO CMO, FURLONG J, PRATA MCA, SOARES AE, BATISTA ESP, DOLINSKI C. Evaluation of the action of Heterorhabditis bacteriophora (Rhabditida:Heterorhabditidae) isolate HP88 on the biology of engorged females of Rhipicephalus (Boophilus) microplus (Acari: Ixodidae). Veterinary Parasitology. 2010a; 24:355–358.


Conflitos Socioambientais em Unidades de Conservação: caso da Reserva Ecológica de Jacarepiá - RJ Autores: Sergio R. S. Barros e Graziele Noronha dos Santos Unidade: Departamento de Análise Geoambiental Curso: Ciência Ambiental E-mail: sergiobarros@id.uff

Introdução A área de estudo está localizada no Município de Saquarema, atualmente caracterizada como Região Hidrográfica VI (Figura 1). Trata-se de uma região plana, com pequenas elevações, apresentando uma formação de dunas nas proximidades da faixa litorânea, onde predominam praias oceânicas de grande extensão e três importantes sistemas lagunares (Maricá, Saquarema e Araruama). Desenvolvimento O trabalho de Barros (2003) abordou os principais conflitos socioambientais da Zona Costeira do Município de Saquarema, mais particularmente da Figura 1: área da Reserva Ecológica de Jacarepiá Reserva Ecológica, e são: a expansão urbana inadequada desrespeitando os limites da Unidade de Conservação e seu Plano de Manejo, através das construções irregulares; dos despejos de resíduos e efluentes dos condomínios próximos; e da utilização dos recursos hídricos da Lagoa de Jacarepiá (Figura 2). Conclusões A Zona Costeira pelo seu dinamismo é um espaço de múltiplos usos e ressignificações, devendo a sua territorialidade ser periodicamente analisada através de uma cartografia dos conflitos. Figura 2: Lagoa de Jacarepiá no verão de 2001. (Foto: Referências Bibliográficas BARROS, Sergio Ricardo da Silveira. Proposta de um Plano de Ação para o Gerenciamento Integrado da Zona Costeira no Município de Saquarema-RJ. – Niterói : [s. n.], 2003.124 f. Dissertação (Mestrado em Ciência Ambiental) – Universidade Federal Fluminense, 2003.

autor)


Tecnologias Assistivas no Atendimento Educacional Especializado Autores: BORBA, Renata S.T. DELOU, Cristina M. C. LEHMANN, Lucia M. S. Unidade: UFF Curso: Mestrado Profissional em Diversidade e Inclusão E-mail: renatastborba@gmail.com

Introdução: O estudo focaliza o caso de um menino de 4 anos de idade com relato de agressividade, agitação, insônia, ecolalia e outros comportamentos adversos informados pela família. A família afirma não conseguir aceitação da criança nas escolas (publica e privada). Encaminhado para a rede municipal de Tanguá foi avaliado pelo Atendimento Educacional Especializado (AEE) na Sala de Recursos (SR) e atendido até 6 anos. Desenvolvimento: Trata-se de um Estudo de Caso. Foram realizadas entrevistas e observação dirigida e livre. Introduziuse o uso de Tecnologias Assistivas e atividades lúdicas para a realização da avaliação e atendimento. Utilizou-se jogos no computador para avaliar capacidades cognitivas (atenção, percepção, memória, raciocínio). Também observou-se a psicomotricidade do aluno. O trabalho realizado trouxe aquisições e aperfeiçoamentos de seu comportamento (maior concentração, diminuição da ecolalia, atenção focalizada, escrita no computador e diminuição da agressividade), alem de ter possibilitado identificar sua capacidade de leitura e compreensão em Português e Inglês. Conclusões: O uso da Tecnologias Assistivas e das atividades lúdicas possibilitou a identificação dos limites e capacidades da criança. O perfil inicial pôde ser transformado com o trabalho graças a motivação despertada e a adaptação das estratégias e técnicas ao aluno, podendo ser incluído na rede escolar. Referências Bibliográficas: FLEITH, Denise de Souza, ALENCAR, Eunice M.L. Soriano (Org.), 2013. Superdotados: Trajetórias de desenvolvimento e realizações. Curitiba: Juruá, 2013. GUENTHER, Zenita Cunha. Capacidade e Talento: Um programa para a escola. São Paulo: EPU, 2006.



Reitor Roberto de Souza Salles Vice-Reitor Sidney Luiz de Matos Mello Pró-Reitor de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação Antonio Claudio Lucas da Nóbrega Agência de Inovação Fabiana Rodrigues Leta Escritório de Transferência do Conhecimento Maria Helena Teixeira da Silva Gomes Incubadora de Empresas Francisco José Batista de Sousa Articulação Acadêmica Marilena Juncá Trindade Capacitação e Difusão Patrícia Dias White Equipe Agir Antonio Nery Cupolillo Carlos Frederico de Andrade Daniel Pereira de Almeida Guilherme de Souza Marcelo Cavalcanti Projeto Gráfico Thiago Petra

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