Tutano 7

Page 10

comida com sotaque

E como foi essa experiência, de em pouco tempo ter três restaurantes abertos em Curitiba? No começo foi bem difícil, porque o público se dividiu. De repente, o Bar do Victor que vinha muito forte, muito robusto, perdeu cerca de 20% da clientela. Ainda hoje está pesado e a minha capacidade de investimento lá diminuiu muito. Então decido que não queria abrir mais nada, até porque a abertura no ParkShoppingBarigüi foi complicada. Complicada em que sentido? Tinha um volume muito grande de gente. Não foi fácil pra ninguém, todos os restaurantes do Park Gourmet passaram por momentos complicados no começo. Apanhamos muito dos clientes. A demanda foi muito grande e não estávamos preparados para atendê-los. A gente explicava, mas o cliente, depois que se sente ultrajado, não dá espaço para um diálogo. Ele fica muito brabo com você e é difícil, porque a gente quer fazer o melhor. Ninguém quer errar.

10

Mesmo assim você abriu um restaurante em outro shopping. Como surgiu a ideia do Fish’n’Chips? O pessoal do Shopping Mueller veio me procurar para fazer um Bar do Victor. Eu falei que não iria fazer, mas eles aceitaram que eu fizesse com outro nome. Comecei a pensar em Victor Fish and Grill, mas todo mundo achou que remetia à carne. Como fish’n’chips já era um dos pratos do cardápio e eu sempre fui apaixonado pela Inglaterra, me veio a ideia. O projeto evoluiu muito rápido e está indo muito bem, por isso penso em fazer novas lojas próprias neste formato. Foi mais ou menos na época em que você começou com o projeto da Trattoria, certo? Exatamente. Eu faço parte de uma confraria, onde tomamos grandes vinhos, que é uma das minhas grandes paixões. No começo acontecia sempre no Boulevard. Depois viramos itinerantes e, nessas andanças, comecei a frequentar o DOP Cucina e fiquei bem amigo do


Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.