Folha
informativa equiparedaccao@aefp.pt Agrupamento de Escolas Fernão do Pó Folha informativa III Série n.º 1
Outubro de 2009
Editorial - O que é um Agrupamento de Escolas
As vindimas
O papel do Director São inúmeras as pessoas, nos mais diversos patamares de responsabilidade, com quem contactamos diariamente e que nos confessam ou evidenciam total desconhecimento do que é um agrupamento de escolas e como funciona. Este desconhecimento é, não raramente, motivo de alheamento, de afastamento e até de desvalorização, razão pela qual nos parece oportuna uma breve explicação. Centremo-nos, pois, no nosso Agrupamento, uma vez que é o caso mais próximo e também aquele que nos diz directamente respeito. O Agrupamento de Escolas Fernão do Pó congrega todos os estabelecimentos públicos de educação do concelho do Bombarral: 6 Jardins-de-infância, 4 escolas do 1.º ciclo, 5 escolas do 1.º ciclo com jardim e a Escola Básica e Secundária (resultante da fusão da antiga Escola Secundária com a EB 2,3 Fernão do Pó) que é a escola sede do Agrupamento. Falando em números redondos de massa humana, são cerca de 2000 alunos, 200 docentes e 100 funcionários.
No dia 23 de Setembro as turmas do 4º ano (BBR2 e BBR8) da Escola Básica de Bombarral deslocaram-se à Quinta do Sanguinhal para observar as vindimas. O dia estava soalheiro com um sol abrasador pelo que era difícil aguentar o calor.
«De forma muito simplificada, para que todos possam entender como funciona o Agrupamento, poder-se-á dizer que o Conselho Geral elege um Director e define as grandes linhas orientadoras da sua acção. O Director constitui uma equipa que consigo gere o Agrupamento e designa Coordenadores de Departamento a quem cabe a responsabilidade de assegurar a articulação pedagógica entre os docentes das várias disciplinas e nos diversos níveis de ensino.» Importa clarificar que o Agrupamento é bastante mais que uma “associação de escolas”. Na verdade, as diversas escolas e jardins funcionam como estruturas descentralizadas e de proximidade com a população. O Agrupamento pode ser encarado como uma “mega-escola” que tem órgãos de direcção e gestão e um projecto educativo único. O novo modelo de gestão determina a existência de um órgão máximo onde está representada não apenas a comunidade escolar mas também a local, o Conselho Geral, o qual elege o Director do Agrupamento. Por sua vez, o Director designa um Subdirector e três adjuntos para, consigo, assegurarem a direcção executiva, administrativa e pedagógica do Agrupamento, embora existam órgãos com competências específicas nas duas últimas áreas que são, respectivamente, o Conselho Administrativo e o Conselho Pedagógico, ambos presididos pelo Director. O Conselho Pedagógico é um órgão eminentemente técnico com competências e enormes responsabilidades na orientação pedagógica do Agrupamento. Não sendo propriamente um
Quando chegámos tínhamos uma guia que nos foi dando todas as informações. Em primeiro lugar, vimos um sobreiro que antigamente da sua cortiça faziam-se as rolhas para as garrafas do vinho e alertou-nos para a importância da conservação deste género de árvore. De seguida entrámos na adega que se encontrava cheia de tonéis e aí foi explicado que o fruto da videira era utilizado para fazer vinho ou até doce. As uvas são desengaçadas, esmagadas dando origem ao mosto. Este é transformado em álcool, processo que se designa por fermentação. Durante este processo existem inúmeras intervenções que são realizadas sempre tendo em vista a qualidade do vinho. Continuando a nossa visita entrámos num local apetrechado com máquinas que serviam para fazer aguardente.
Após esta explicação seguimos para a vinha e observámos os trabalhadores a vindimar, também tivemos a oportunidade de cortar alguns cachos de uvas e comê-las directamente da videira.