IV Jornadas Fernando Namora
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Este evento que, tradicionalmente, marca o início do ano letivo, no Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova, e cuja denominação homenageia o seu patrono, Fernando Namora, cruzase, este ano, com a receção e boas-vindas ao pessoal docente e não docente deste agrupamento de escolas.
Visa contribuir para a integração e formação contínua dos seus profissionais, proporcionando ocasião para a reflexão, a partir de propostas de formadores qualificados e da promoção de dinâmicas que mobilizem os protagonistas internos para a discussão e (re)construção do respetivo projeto pedagógico. Pretende criar ambientes propícios à partilha de experiências e boas práticas, no âmbito de diferentes dimensões relacionadas com especificidades do trabalho dos agentes educativos, sobressaindo, pelo volume de destinatários, os docentes.
Nesse contexto, o enfoque na dimensão pedagógica valoriza uma visão integrada do currículo, promovendo a ligação entre os departamentos e antecipando cenários favorecedores do lançamento/desenvolvimento de projetos transversais e de colaboração entre profissionais em ação na escola. Além disso, ambiciona fortalecer a relação com a comunidade educativa, explicitando o papel de parcerias estabelecidas. Por fim, destaca o trabalho em curso, incluindo a discussão em torno de planos em ação na escola, para evidenciar o esforço coletivo, (re)definir rumos e estimular a continuidade de iniciativas bem-sucedidas.
Nota: na partilha online de conteúdos, utilize, por favor, as seguintes hashtags: #jornadasfn #condeixa_digital_on #formaçãoaecn
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IV Jornadas Fernando Namora
Momento Musical
Maria João Leitão e Mário Alves
Agrupamento de Escolas de Condeixa
Conferência
IV
"Que Escola queremos? Visões partilhadas e colaborativas"
Sofia Gonçalves, Professora e Investigadora, Escola Superior de Educação - Instituto Politécnico de Coimbra
Doutora em Ciências da Educação, na especialidade de Organização do Ensino, Aprendizagem e Formação de Professores, Sofia Gonçalvesapresenta publicações científicas, em revista da especialidade e capítulos de livro, bem como a apresentação oral de trabalhos em eventos de natureza científica. Ademais, tem integrado a comissão organizadora e científica de congressos, conferências e seminários, de que aqui se destaca o Seminário Internacional da Rede ESREA (European Society for the Research on the Education of Adults) sobre Access, Learning Careers and Identities, em 2019, o EIPE 2022, 2023 e 2024Encontro de Investigação e Práticas em Educação e o I CIRPIE em 2023. Entre 2021 e 2023 foi investigadora no projeto de investigação KINDER- Tackling gender stereotypes in education
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Jornadas Fernando Namora
and early childhood: building a Gender-Responsive Pedagogy in Children´s Education, em desenvolvimento na Universidade de Coimbra, no Centro de Estudos Sociais e, atualmente, integra 3 Projetos de Investigação (internacionais), a saber: EMiNC (CES/ESEC), EquiChampions (CES/ESEC) e IMPAR (IPC/ESEC).
Desde janeiro de 2022 que integra a equipa de Coordenação Nacional do Projeto Coopera Escola +21 23, no âmbito do Plano de Recuperação de Aprendizagens do Ministério de Educação de Portugal.
Releva-se, ainda, que desde 2017 é docente do ensino superior, no estrangeiro, na Universidade de Santiago (Cabo Verde) onde foi responsável pela criação do plano de estudos do 1.º curso de educadores/as de infância.
Desde 2019, em Portugal, é docente no Instituto Politécnico de Coimbra, na Escola Superior de Educação, e coordena o curso de Pós-Graduação e Formação Especializada em Administração e Organização Escolar.
É investigadora integrada do CEIS20 – UC e investigadora colaboradora no CES-UC e CEAD-UALG.
O seu percurso profissional como docente, em termos nacionais como internacionais, é acompanhado do desempenho de funções de direção pedagógica, nomeadamente em duas escolas portuguesas da rede de Escolas Portuguesas no Estrangeiro (em Cabo Verde), compaginadas com a supervisão de diferentes projetos pedagógicos e sociais. A par deste percurso, desde 2009 que tem investido na criação de bibliotecas em escolas e instituições de Cabo Verde, com a cooperação de vários parceiros portugueses, no quadro do projeto Internacional Viajar com Livros.
Em 2020 foi agraciada com o segundo lugar do Prémio Manuel António da Mota, pela criação da plataforma tecnológica Escola On, em tempo de pandemia. Tem, ainda, promovido diversas oficinas de formação e workshops dedicadas à metodologia da aprendizagem cooperativa.
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Painel
IV
Jornadas Fernando Namora
“Fernando Namora e a PIDE”
Paulo Marques da Silva
Paulo Marques da Silva (12/12/1966) é natural de Condeixa-a-
Nova. Licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra tem vindo a estudar os processos de alguns escritores e de outras personalidades, da região de Coimbra, ligadas à oposição ao Estado Novo, nos arquivos da PIDE/DGS.
Publicou em 2009 o livro Fernando Namora por entre os dedos da PIDE – A repressão e os escritores no Estado Novo. Em 2010 é um dos co-autores da publicação Condeixa paisagem, memória e história, com o trabalho «Estórias» da oposição em Condeixa no tempo de Salazar. No ano de 2015 é publicado o opúsculo Deniz Jacinto entre duas paixões: o teatro e a liberdade, uma seleção de documentos sobre o processo da PIDE de Manuel Deniz Jacinto. Neste mesmo ano publica também um pequeno trabalho intitulado «Fernando
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Namora e a PIDE: anatomia de um processo», integrado no livro Pois não te resta ainda o mundo?, Conferências Fernando Namora, coordenado por Paulo Archer de Carvalho, um conjunto de cinco conferências sobre o escritor condeixense.
Publica também o livro A PIDE e os seus Informadores, o caso de Inácio, que retrata a ação de um importante informador da delegação da PIDE de Coimbra.
Editou, em setembro de 2020, o catálogo Fernando Namora caricaturista, que reúne 181 caricaturas efetuadas pelo escritor no meio universitário.
Em 2021, publica o livro A PIDE casos e processos, um conjunto de trinta histórias sobre a PIDE/DGS, resultantes de 17 anos de pesquisas dos arquivos da Polícia Política.
No ano de 2023, publica o livro Condeixa sob vigilância e, no ano de 2024, apresenta o trabalho Condeixenses presos pela PIDE.
Publicou também vários textos em catálogos, livros e revistas nomeadamente:
• Livro O Arco da Memória, Evocação de Fernando Namora 1919-1986, (coord. José Manuel Mendes), em 2020;
• Catálogo Fernando Namora Itinerários de uma vida, Geografia de uma Obra, em 2019;
• Revista Percursos, Revista Comemorativa do 80.º
Aniversário do Ateneu de Coimbra, em 2020;
• Revista Nova Síntese, Fernando Namora “e não sei se o mundo nasceu”, (Coord. Paula Morão), em 2020;
• Revista Visão História, A PIDE e os Presos Políticos, em 2022.
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IV
Jornadas Fernando Namora
“Fernando Namora em alta-definição: “atenção ao Marketing”!”
Susana João Carvalho
Susana João Carvalho é licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses (2003), mestre em Literatura Portuguesa (2008) com a tese “António Lobo Antunes: A Desordem Natural do Olhar” . Publicada pela Texto (Leya), a obra foi distinguida com o prémio do PEN Clube (Primeira Obra, Ensaio 2015). É também doutora em Literatura Portuguesa, pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra.
Foi professora de Língua Portuguesa e de Português do Ensino Básico e Secundário.
Fez formação na área da Escrita de Humor e em Argumento.
Foi guionista das Produções Fictícias em programas de rádio («O Tal País», de Herman José, Antena 1; «Condutoras de Domingo», Antena 3) e de televisão («Os Contemporâneos», RTP1).
É colaboradora da Mutante – Art, Culture&Lifestyle Magazine.
Foi curadora da exposição “Deixa as palavras onde estão: dedicatórias para Fernando Namora” e coordenadora científica da Algar, Revista de Cultura da Casa Museu Fernando Namora (2019-2021).
Coordenou o ciclo temático "Todas as guerras são fracassos" (2023-2024), iniciativa da Biblioteca Municipal Eng.º Jorge Bento.
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Em jeito de tema agregador…
Comunicação
"Educação Inclusiva no Agrupamento de Escolas de Condeixa: práticas e perspetivas de melhoria"
Ana Sá e Sara Luís, Agrupamento de Escolas de Condeixa
Painel
“A
Inteligência Artificial (IA) vai à Escola?”
Marta Pinto, projeto “IA vai à Escola”
Andrea Cravo, Presidente da Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica 2
Fernando Pascoal, PADD do Agrupamento de Escolas de Condeixa
Carlos Monteiro, Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Condeixa
Marta Pinto é a fundadora do projeto "IA vai à escola".
Com mais de 20 anos de experiência em educação e investigação em educação e tecnologia, Marta foi professora de Educação Visual e Tecnológica nos primeiros 7 anos de carreira. Entre 2011 e 2019, trabalhou como investigadora em Educação e
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Tecnologia na Universidade de Aveiro, onde fez o doutoramento, e na Universidade do Porto. Desde 2019 que trabalhou em empresas de Tecnologias de Informação na área de Learning Development, facilitando e definindo roteiros para o desenvolvimento contínuo das equipas ao nível interpessoal e técnico. Em 2024, Marta fundou o "IA vai à escola" para aproximar escolas e professores da inteligência artificial, focando no uso responsável e ético.
É licenciada pela Escola Superior de Educação de Coimbra, mestre em Estudos da Criança pela Universidade do Minho e doutorada em Multimédia em Educação pela Universidade de Aveiro.
Conferência
“Por uma revolução da compaixão nas escolas: como cultivar compaixão pode promover o bemestar e a saúde dos professores”
Marcela Matos – Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra
Marcela Matos é Psicóloga Clínica e Investigadora Doutorada no Centro de Investigação em Neuropsicologia e Intervenção Cognitivo
Comportamental, na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, onde desenvolve intensa atividade científica em projetos nacionais e internacionais nas áreas da psicologia clínica evolucionária e terapias de terceira geração (ex., compaixão, mindfulness). Atualmente, o seu principal interesse de investigação foca-se no desenvolvimento, implementação e estudo de eficácia de intervenções baseadas na compaixão e no mindfulness na promoção do bem-estar em diferentes populações, bem como o estudo do impacto destas intervenções em marcadores biofisiológicos e mecanismos epigenéticos de prosocialidade e stress. Lidera o projeto de investigação “Escolas Compassivas”, junto da comunidade escolar para avaliar a viabilidade e a eficácia de um programa de intervenção focado na melhoria da saúde mental e do bemestar dos vários agentes da comunidade educativa –nomeadamente pessoal docente e não docente, alunos e pais.
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Em jeito de tema agregador…
Era uma vez uma organização bem intencionada que olhou o mundo e declarou o óbvio “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos”. Mas entre o que se preconiza e o que acontece há, muitas vezes, um caminho sinuoso que nos desinstala e resistimos em percorrer. Por isso, ao contrário do que seria desejável, continuamos a observar xenofobia, racismo, guerras, fome, escalada de violência, orgulho desmedido, ressurgimento de vontades imperiais, vinganças e retaliações. A realidade está muitas vezes nos antípodas da verdade e da justiça. Mas nós, portugueses, incorporamos uma grande diversidade genética resultante de cruzamentos, ao longo de séculos, com judeus, africanos, gentes da Ásia e da América do Sul. As nossas circunstâncias fazem de nós um povo com características genéticas e socioculturais não negligenciáveis para enfrentar os tempos tempestuosos que se vivem na Europa e no mundo. Na verdade, o Brasil, Angola, Moçambique e Cabo Verde têm uma história intimamente ligada a Portugal. Mas, há outros países cuja ligação
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não é tão imediata, e que têm muita influência na nossa cultura. Ainda hoje são visíveis, no mundo, influências portuguesas em muitas áreas, como a arquitetura, a gastronomia e a língua. Por outro lado, também não se pode falar em Portugal sem considerar as múltiplas influências que vieram de outras paragens. Os descobrimentos e a diáspora fizeram de nós um povo mais rico e obrigatoriamente hospitaleiro. Na verdade, quem viajou e conheceu tantos povos não pode ser indiferente aos que chegam e querem ficar. A diversidade não é uma ameaça é uma riqueza porque, afinal, um mundo de todos não é o fim do mundo. Ana Paula Henriques, Agrupamento de Escolas de Condeixa
“…o regime jurídico da educação inclusiva em vigor, em Portugal, visa garantir a efetividade do direito à educação de qualidade para todos os alunos, independentemente das suas características e necessidades específicas, em ambientes de aprendizagem comuns.”
Galante, S. e Sá, A. (2024). Revista Nova Ágora, n.º 8, Educação de e para todos. Disponível em https://novo.cfagora.pt/images/Publicacoes/Revistas/Revista8.pdf
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Painel
“Multiculturalismo e Inclusão: que práticas?”
Maria de Fátima Gonçalves, Ana Lourenço, Cristina Nolasco, Eduarda Andrade, Emília Pires, Sara Luís e Paula Marcelino, Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova
Ana Rafaela Mascarenhas, aluna do Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova
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Ação de Formação de Curta Duração
• Até ao final da manhã e da tarde, por favor, marque presença assinando as folhas de presenças (correspondentes a manhã/tarde).
• Quando lhe for enviada a hiperligação, preencha, por favor, o questionário de satisfação.
Agrupamento de Escolas de Condeixa-a-Nova
Escola Secundária Fernando Namora (sede) Rua de Longjumeau 3150-122 CONDEIXA-A-NOVA
Telefone: 239 940 200 Endereço eletrónico Plano de Formação: planoformacaoaecondeixa@gmail.com
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