23
agosto
‘15
NESTA EDIÇÃO DESTACA-SE: DO EDITOR 03 “Tendo em consideração o que está feito e as condições do início desta nova fase de apoio, designado por Objetivo 2020, aqui na VIVER, pensa-se que, a partir de agora, a ESTRATÉGIA deve privilegiar intensamente todas as políticas e medidas ligadas à Educação, ao Emprego e ao Associativismo - três deficiências fundamentais na nossa sociedade”.
GRANDE TEMA 04
23
“Temos aqui características edafo-climáticas excelentes para a produção agrícola, agroindustrial, agroalimentar, das indústrias criativas, da economia verde, do turismo rural, do turismo de natureza… É preciso agora vendermos isto bem a nós próprios e ao país, para que as gerações qualificadas se sintam atraídas a desenvolver os seus projetos de vida aqui”.
TRANSIÇÕES
agosto
‘15
“Enquanto autarca vejo este novo Quadro Comunitário com alguma apreensão. Ele é gizado no conforto de Lisboa, das cadeiras, gabinetes e ar condicionado, e pelas pessoas que pensam o país naquele conforto. E o país é bem diferente e diverso. Não podemos olhar para Vila Velha de Ródão como olhamos para Lisboa, para Trás-os-Montes ou para o Algarve. Temos de ter a perceção de que, se cometemos erros no passado na gestão de quadros comunitários, não fizemos os mesmos erros em todo o lado. Se houve sítios onde as políticas chegaram e os beneficiaram no passado, há casos em que esses benefícios não chegaram, com necessidades que têm de ser colmatadas. Acho que o governo se está a esquecer disso, e o novo Quadro Comunitário está enfocado numa determinada filosofia que se esquece desta diversidade do país”. “Durante décadas, independentemente de gostarem de viver aqui ou não, as populações não tinham soluções para se fixarem por cá; tinham de procurar o Litoral e as grandes cidades para irem viver. Conseguimos, nos últimos anos, com muito esforço das autarquias, criar condições para inverter esta tendência: fixar indústria, criar emprego, criar riqueza… e depois temos um Quadro Comunitário que dá respostas que não incluem esta nossa realidade”. “A criação de emprego nas zonas rurais é essencial. O fator crítico para a criação de emprego será obviamente o desenvolvimento de atividades económicas, que, nas zonas rurais, deve ser levado a cabo numa perspetiva de sustentabilidade futura, pelo que deverá assentar na valorização económica dos recursos endógenos. A agricultura e a floresta são fundamentais para assegurar o desenvolvimento de Portugal e do mundo rural em particular, uma vez que contribuem decisivamente para a vitalidade dos nossos territórios e são determinantes para o desenvolvimento das regiões, a nível económico, ambiental e social, constituindo uma importante fonte de emprego”.
capa viver 23.indd 1
22/09/15 11:02