Informativo ACM Online Nº 19

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INFORMATIVO ONLINE ACM Edição nº 19 - Março de 2018

2018 Ano de inovação e ação para os médicos catarinenses O ano de 2018 será de muito trabalho na defesa da saúde e dos médicos catarinenses. Os desafios serão vencidos com a indispensável união que fortalece e transforma, com novas soluções, empreendedorismo e crescimento exponencial da medicina.

Conheça os dirigentes da sua ACM


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Editorial

Médicos e Associação Catarinense de Medicina em transformação A nova diretoria da Associação Catarinense de Medicina – ACM foi eleita por médicos de toda Santa Catarina, que votaram e referendaram as propostas da Chapa “Medicina e Inovação”. O nome escolhido para a formação do grupo de novos dirigentes já demonstra claramente a meta maior de modernizar a entidade associativa, enfrentando o processo de transformação que, atualmente, médicos de todas as especialidades também passam. Isso será realizado com o uso de ferramentas de inteligência, para garantir a sustentabilidade institucional e muitas outras décadas de vida para a mais antiga representação estadual da classe, que há 80 anos acompanha o desenvolvimento do profissional da medicina. Assim, o estímulo ao empreendedorismo passa a fazer parte da pauta da nova gestão, que ainda busca integrar a ACM com os polos de desenvolvimento tecnológico, para gerar inovação, fazendo o médico ser ouvido nos projetos interligados à saúde. Também é objetivo fomentar a atualização e o uso racional da tecnologia, além de qualificar o médico para a gestão, com capacitação adequada. É claro que daremos sequência às essenciais ações por uma assistência à saúde de qualidade e a busca pelo aperfeiçoamento da atividade médica, desde a atualização científica até condições adequadas de trabalho e remuneração digna. Mas vamos incrementar essas atividades, incorporando a ACM nas questões que envolvem a sociedade catarinense, combatendo a crise de representatividade das instituições e reforçando o papel da entidade na proteção da saúde da população de Santa Catarina. Todas essas metas e muitos outros projetos só se tornarão realidade se o médico também atualizar seu pensamento, entendendo de fato a importância de ir além do consultório, participando de suas representações. Certamente, juntos somos mais fortes. E será esse o espírito que vai orientar as ações da equipe da nova ACM. Mudanças são inevitáveis e, entre as certezas acumuladas na história de cada um, destaca-se o fato de que repetir atitudes iguais não geram resultados diferentes. Os desafios enfrentados pelos médicos são reais e são muitos. Portanto, não serão resolvidos de uma hora para outra, mas gradativamente. Para isso, precisamos fazer uma aliança de prosperidade da medicina catarinense. Com esse entendimento, aos associados, agradecemos a confiança e renovamos o propósito da defesa da boa Medicina. Aos que ainda não fazem parte do quadro associativo da ACM, fica nosso especial convite, para que venham conhecer de perto o que a entidade já faz e o que ainda fará pelos médicos catarinenses. Ao reafirmar a grandiosidade de nossa profissão, lembramos que as melhorias que desejamos não virão por acaso. Elas precisam ser conquistadas.

“Vamos incrementar as atividades, incorporando a ACM nas questões que envolvem a sociedade catarinense, combatendo a crise de representatividade das instituições e reforçando o papel da entidade na proteção da saúde da população de Santa Catarina”

Ademar José de Oliveira Paes Junior Presidente ACM


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Gestão 2017-2020

Novos dirigentes da ACM motivados para cumprir as metas em prol da medicina e dos médicos catarinenses DIRETORIA Presidente: Ademar José de Oliveira Paes Junior, 40 anos – Radiologia “O amor pela medicina e a busca por novas soluções para as conquistas necessárias à profissão e para a qualificação da assistência da população são as razões que efetivamente movem a nova Gestão da ACM. Certamente os desafios não serão resolvidos imediatamente, mas o enfrentamento gradativo, por partes, e o conhecimento amplo da realidade na qual estamos inseridos vão reduzir os danos e suas consequências. Os médicos defendem a vida e por isso sempre terão o respeito da sociedade na qual estiverem inseridos”.

Vice-Presidente: Gianfranco Luigi Colombeli, 40 anos – Patologia “Aceitei o desafio de integrar a nova Diretoria da ACM por acreditar no projeto e no trabalho do presidente, o colega Ademar José de Oliveira Paes Junior. Creio que posso contribuir, junto com o presidente e demais diretores, delegados, dirigentes de regionais e vices distritais, para ampliar e fortalecer o associativismo médico e, consequentemente, a Associação Catarinense de Medicina”.

Secretário Geral: Rodrigo Barreto, 38 anos – Clínica Médica, Cardiologia e Hemodinâmica “É uma honra trabalhar para fortalecer a profissão. A nova diretoria é formada por colegas com vasta experiência em diversas áreas importantes, como administração de empresas, administração pública, coordenação em universidades e direito. Trabalhar com profissionais assim vai ser um grande aprendizado. Como secretário, participarei da coordenação de vários projetos, mas destaco a busca por melhorias para os médicos nas relações com o setor público e na saúde complementar, bem como na busca de recursos financeiros para a ACM”.

Diretor de Publicações Científicas: Fernando Graça Aranha, 50 anos – Cardiologia e Medicina Intensiva “Participei da diretoria anterior e tenho profundo apreço pela ACM, apesar de estar em Florianópolis há pouco mais de 10 anos. Por isso aceitei o convite do Ademar, indivíduo de notável inteligência e capacidade, que montou uma equipe sensacional. Imagino que após as gestões fundamentais de resgate e reestruturação dos colegas Aguinel José Bastian Junior e do Rafael Klee de Vasconcellos, a nova gestão será de crescimento”.


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Gestão 2017-2020 Diretor de Defesa Profissional: Wuilker Knoner Campos, 40 anos – Neurocirurgia “Nos últimos anos, assistimos uma verdadeira crise de representatividade da classe médica, com nossos representantes cerceados por conflitos de interesses ou mesmo engessados pelo medo de judicialização. Assistimos ao desmoronamento do moral da medicina, com a culpa da falta de estrutura no SUS sendo personificada na figura do médico, com a desvalorização de nosso trabalho refletida no desprestígio da sociedade e na ridicularização de nossos honorários, apesar da responsabilidade que temos. Por isso aceitei, logo de início, a responsabilidade do cargo junto à ACM, pois não podemos assistir a esse cenário caótico consumindo nossa esperança de uma medicina melhor”.

Diretor Administrativo Financeiro: André Sobierajski dos Santos, 55 anos – Neurologia e Neurofisiologia Clínica “Aceitei o desafio de compor a nova gestão da ACM por entender que precisamos nos unir às entidades de classe para a defesa da profissão no atual momento político nacional, que culpa o médico por todo o fracasso do sistema público de saúde. Quero colaborar para o fortalecimento do médico como profissional responsável que nunca desiste de suas atribuições; como profissional ético que não faz distinção de seus pacientes e procura ter sempre um olhar crítico sobre a atual crise da saúde pública que assola o Brasil. Também quero colaborar para manter as contas de nossa Associação enxutas e equilibradas, de modo a não comprometer nosso futuro”.

Diretor de Esportes: Otávio Krause, 34 anos – Anestesiologia “O motivo que me levou a aceitar o convite para compor a diretoria foi para promover e incentivar a prática esportiva entre os médicos e na comunidade. Quero dar continuidade ao excelente trabalho da gestão anterior da ACM e ampliar as competições esportivas entre as associações do interior e da capital, melhorando a integração dos médicos catarinenses. Nós vamos procurar estar sempre abertos às sugestões, ideias e opiniões dos associados que possam contribuir para melhorias da estrutura da ACM, sempre respeitando o equilíbrio financeiro da instituição”.

Diretor das Regionais: Jonas Krischke Sebastiany, 50 anos – Medicina do Trabalho “Colaborar com a capilaridade da ACM foi a principal razão que me fez aceitar o convite para a Diretoria da ACM. É fundamental criar um sentimento de pertencimento das Regionais Médicas em relação à ACM, um espírito de corpo que una todos os médicos em torno de objetivos comuns estaduais, sem deixar de valorizar as peculiaridades locais. Nesse sentido, vamos estabelecer metas claras e factíveis, com planejamento detalhado e definição de prioridades a curto, médio e longo prazo, promovendo a integração entre as Diretorias e entre elas e o Suporte Administrativo da ACM, otimizando recursos e potencializando resultados”.

Diretor Científico: João Ghizzo Filho, 68 anos – Clínica Médica e Terapia Intensiva “Participar da nova Diretoria da ACM nos impulsiona e oportuniza construir novas conquistas, vencer os inúmeros desafios que cercam a medicina e os médicos com as melhores práticas de gestão. Assim, entre os planos e metas da Diretoria Científica, posso afirmar que vamos buscar interagir de forma ativa, contribuindo para a melhoria da vida em sociedade, de acordo com a missão da nossa Associação”.


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Gestão 2017-2020 Diretora Sociocultural: Ana Rosa de Oliveira, 53 anos – Ginecologia e Mastologia “Acredito que a Casa do Médico Catarinense pode nos representar perante a sociedade e junto aos demais órgãos que compõem o Cosemesc, defendendo e valorizando o trabalho médico. Por isso, a nova Gestão da ACM fará o possível para que o associado tenha, na sede social da entidade, atividades de lazer e um lugar para confraternizar com os colegas e amigos. Algumas atividades já estão sendo planejadas, durante todo o ano, para que a ACM possa estar presente na vida dos médicos, nas suas atividades científicas, educativas e sociais. Contamos com a ajuda de todos e estamos sempre abertos a sugestões”.

Diretor de Comunicação: Ernani de S. Thiago, 74 anos – Radio Oncologia “Aceitei o desafio de integrar a nova diretoria da ACM porque ela é composta por jovens médicos, com uma proposta inovadora de integração da entidade. Gostei dos projetos e ao longo do tempo poderei colaborar com as minhas ideias, construindo juntos uma entidade mais forte. Assim, eu pretendo estruturar, dentro dos princípios da nova Diretoria, o diálogo entre os associados e a sociedade”.

VICE-PRESIDENTES DISTRITAIS

Distrito Sul – Alexandre José Faraco, 47 anos – Gastroenterologia “Como eu já fui diretor, vice-presidente e presidente da Regional Médica de Criciúma, eu aceitei o convite para compor a Diretoria da ACM como forma de dar continuidade ao trabalho em defesa da classe médica. Embora eu já tivesse concluído um ciclo em Criciúma, a partir de agora posso ampliar as ações associativistas na região e auxiliar a entidade estadual. Estou há muitos anos na luta médica e vou tentar trazer a Regional para a ACM e vice-versa, promovendo maior integração entre os colegas aqui do Sul do estado”.

Distrito Planalto Norte – Álvaro Augusto Vedana, 49 anos – Urologia e Medicina do Trabalho “Aceitei o desafio de integrar a nova Diretoria para dar minha contribuição ao associativismo de classe e representar minha região junto à Associação Catarinense de Medicina. Tenho as seguintes metas: ser o porta voz do médico do Planalto e estreitar o relacionamento junto à ACM; lutar por condições mais dignas de trabalho e remuneração para nossa classe; conquistar a confiança e o respeito da sociedade frente às situações de desgaste dos profissionais médicos, na atual situação de calamidade da saúde pública”.


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Gestão 2017-2020

Distrito Norte – Fernando Marques Pereira, 57 anos – Pediatria “Depois de exercer cargos associativos na SJM – Sociedade Joinvilense de Medicina e como Diretor da Maternidade Darcy Vargas, tenho representatividade na região e me sinto preparado para assumir o cargo junto à ACM, como liderança da região Norte do estado nas demandas da classe. A proposta é aproximar as entidades médicas do Norte e a nossa sede, na Capital. Coloco-me à disposição para ser o elo de união, através de atividades científicas, culturais e associativas em geral”.

Distrito Vale do Itajaí – Elizabete Ternes Pereira, 65 anos – Pediatria e Hebiatria “Foi com o objetivo de contribuir com a medicina em nosso estado que eu aceitei o convite para participar da nova Diretoria da ACM. A meta prioritária é promover maior integração da região que represento junto à categoria com a Associação Catarinense de Medicina. E, sem dúvida, a participação no associativismo e nos eventos promovidos pela entidade é a melhor forma de promover transformação positiva”.

Distrito Centro-Oeste – Nelson Rafael Bacega, 41 anos – Cirurgia Vascular “Penso que de alguma forma eu posso contribuir para que a ACM tenha mais capilaridade, afinal os médicos de todo o estado precisam perceber que a Associação tem muito a oferecer, muito além da excelente estrutura física. A Diretoria tem projetos de levar palestras, simpósios e jornadas de aperfeiçoamento e atualização profissional aos colegas do interior do estado. A ideia é encurtar as distâncias. Creio que o maior desafio será fazer os colegas enxergarem a ACM como entidade de representação dos médicos de todo o estado”.

Distrito Extremo Oeste – Mário Augusto Moura Flores, 57 anos – Medicina do Trabalho e Cirurgia Geral “Imagino que eu possa contribuir de alguma forma para o fortalecimento da ACM no estado, já que trabalho há 28 anos em Chapecó e região, e posso auxiliar no sentido de reaproximar os médicos da entidade, especialmente os da nova geração. Com isso, resgatar a imagem que a nossa principal representação sempre teve junto à classe médica. Acho que a ACM, sendo coesa, com muitos médicos atuantes, poderá fazer esse grande papel de resgate do médico junto à sociedade”.


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Posicionamento Manutenção do programa “Mais Médicos” sem validação de diplomas estrangeiros desrespeita os brasileiros

A Associação Catarinense de Medicina (ACM) repudia decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), pela manutenção do programa “Mais Médicos” sem a exigência do Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos (Revalida) para os médicos estrangeiros ou brasileiros que obtiveram diploma de graduação em instituições de outras nacionalidades. Dessa forma, o STF desrespeita os direitos dos brasileiros e dos médicos de todo o país, reforçando a criação de uma medicina sem a indispensável qualidade, em prejuízo da população menos favorecida. A ACM reitera seu amplo apoio à Associação Médica Brasileira (AMB), que apresentou ação no STF contra as irregularidades do “Mais Médicos”. Além da dispensa da revalidação do diploma, a entidade nacional questiona o pagamento de salário menor para os médicos cubanos que aderem ao programa e a ausência de comprovação de conhecimento da língua portuguesa pelos estrangeiros, assim como a contratação de profissionais sem realização de concurso público. Ainda é motivo de questionamento o fato de que muitos médicos contratados pelo programa não estão atuando nas áreas com carência de profissionais, mantendose também nos grandes centros urbanos, apenas servindo a interesses financeiros de inúmeras prefeituras. As entidades médicas brasileiras são sabedoras de que faltam médicos no Sistema Único de Saúde (SUS) para atender a população. Para resolver essa lacuna, os governos devem contratar médicos qualificados e com a formação necessária, da mesma maneira que é exigido em todos os países que recebem profissionais com diplomas médicos de outras nacionalidades. Assim, ao invés de investir nos médicos estrangeiros, os governantes eleitos pelo voto democrático deveriam dar adequadas condições de trabalho aos médicos brasileiros, criando a Carreira de Estado para Médicos e políticas efetivas de interiorização dos profissionais formados nas mais de 300 faculdades de medicina em atividades no país.

ACM – Associação Catarinense de Medicina

COSEMESC apoia o CFM em ação judicial que denuncia o exercício ilegal da medicina por enfermeiros O Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina (COSEMESC) apoia o Conselho Federal de Medicina (CFM), que recorreu à Justiça a fim de garantir a suspensão da Portaria 2.488/2011, do Ministério da Saúde, na medida em que invade atribuições exclusivas dos médicos. Infelizmente, a liminar concedida a favor do CFM pela Justiça Federal foi revogada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, o que muito preocupa os médicos e suas representações profissionais. A medida adotada pelo CFM visa à proteção do paciente, tendo em vista que solicitar exames complementares e prescrever medicamentos pressupõe formação médica, para entendimento e interpretação dos resultados diante de uma história clínica e avaliação física e, consequentemente, raciocínio clínico e plano de tratamento afetos à área médica. O médico é o profissional capacitado técnica, ética e legalmente para diagnosticar e prescrever medicamentos aos pacientes, com sigilo, segurança e responsabilidade, inclusive penal, e a população não pode ser prejudicada pela substituição do seu trabalho por qualquer outro profissional e nem pelos problemas de atendimento gerados pela falta de investimentos adequados no SUS. Por fim, enfatiza que a ação do CFM não compromete a saúde pública, pois não impede os enfermeiros de repetirem terapêuticas, bem como procedimentos e exames que tenham sido solicitados previamente por médicos. A população merece o melhor diagnóstico e tratamento, com a oferta de serviços de saúde de qualidade, que a atendam com dignidade e respeito, sem a utilização de artifícios enganosos que mascaram as consequências da falta de recursos e de prioridade à saúde no país. O COSEMESC entende que os enfermeiros têm grande contribuição nos cuidados dos pacientes, mas defende também que os profissionais atuem dentro de suas áreas de formação. Nesse sentido, a busca por um trabalho sistematizado com a equipe multiprofissional é a solução, pois enfermeiros devem trabalhar junto aos médicos. Conselho Superior das Entidades Médicas de Santa Catarina Associação Catarinense de Medicina (ACM) Conselho Regional de Medicina (CRM) Sindicato dos Médicos do Estado de Santa Catarina (SIMESC) Sindicato dos Médicos da Região Sul (SIMERSUL) Academia de Medicina do Estado de Santa Catarina (ACAMESC)


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Inovação Hackathon da Saúde apresenta soluções para reduzir filas nas consultas da rede estadual -ACM apoia e participa de maratona de inovação para melhorias na Saúde em Santa CatarinaDebate inicial do Hackaton: “Gestão em Saúde”, com a participação do presidente da ACM, Ademar José de Oliveira Paes Junior, ao lado de Daiane Ferreira de Melo (social media manager representante de associações de pacientes), Luiz Gonzaga Coelho (economista e diretor do hospital SOS Cárdio), Decka Cortese (gerente dos Complexos Reguladores da Secretaria de Estado da Saúde), Adriano Ribeiro (assessor da Federação e Associação de Hospitais de Santa Catarina) e Marcelo Benedet Tournier (diretor do Centro de Inovação Sesi) A primeira edição do “Hackathon Gestão de Dados em Saúde” em Florianópolis mostrou que a tecnologia e a inovação precisam andar lado a lado com a gestão da saúde, na busca de soluções para as necessidades da qualificação da assistência à população. A maratona aconteceu nos dias 1º a 3 de dezembro, no Parque Tecnológico Alfa, promovida pelo movimento Hacking Health, reunindo voluntários da saúde, empreendedores, designers e profissionais da tecnologia da informação. A Associação Catarinense de Medicina foi apoiadora da ação e, através de seu presidente, Ademar José de Oliveira Paes Junior, participou da programação, com 48 horas de atividades, colaborando nos debates e na comissão julgadora das propostas apresentadas pelos participantes. O Hackathon teve como destaque o fato da Secretaria de Estado da Saúde ter aberto os dados (informações, números e indicadores) para o conhecimento e o estudo dos participantes da maratona, possibilitando uma avaliação muito mais completa e gerando propostas capazes de auxiliar na resolução da crise enfrentada pelo setor. O principal problema enfocado foi a fila de espera para consulta na rede pública estadual. Três propostas foram elencadas entre as vencedoras: a criação de um assistente virtual para que a Secretaria da Saúde interaja com o paciente, informando e lembrando datas e horários de consultas, confirmando a presença no exame ou procedimento; um projeto para a regulação e a manutenção dos estoques de banco de sangue; a criação de um health check, para monitorar a fila, de forma que não permita ao paciente voltar à consulta sem ter os exames complementares prontos. Todas as ideias nascidas na maratona foram compartilhadas no portal do Hacking Health, com acesso mundial, para que depois sejam definidas quais poderão ser colocadas em prática. O objetivo final do evento foi aumentar o empreendedorismo, o que foi amplamente alcançado, conforme Ivan Moraes, coordenador da ação e um dos voluntários do movimento Hacking Health. “O Hackathon alcançou a meta a que se propôs e integrou pessoas de várias vertentes para tratar da saúde. Foi um sucesso, principalmente pelas oportunidades sólidas que proporcionou. Destacou-se o papel da ACM e da Acate (Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia), que foram fundamentais em todas as articulações, em todo o processo”.

Comissão julgadora das propostas da maratona de inovação também contou com a participação do presidente da ACM


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Parcerias

ACM e FIESC unidas para o desenvolvimento catarinense As diretorias da Associação Catarinense de Medicina (ACM) e da Federação das Indústrias do Estado (FIESC) se encontraram no dia 16 de janeiro para unir forças em benefício da saúde. O encontro foi solicitado pelo presidente da ACM, Ademar José de Oliveira Paes Junior, ao presidente da FIESC, Glauco José Côrte, na busca da construção de ações que promovam a saúde dos trabalhadores da indústria e suas famílias, com capacidade de ampla repercussão em todo o estado, já que Santa Catarina registra o maior percentual de empregos na indústria no país (734.600 pessoas) participando em 28,7% na formação do PIB catarinense (a média nacional é de 22,5%). Hoje, as empresas do setor industrial são responsáveis por grande parte da carteira de contratos com as operadoras de planos de saúde. “Com a iniciativa da entidade médica, abre-se um novo horizonte, com possibilidades sem fim, para a prevenção de doenças e na promoção da qualidade de vida dos trabalhadores da indústria catarinense”, avaliou o presidente da FIESC, ao receber os médicos na sede da Federação, comprometendo-se em dar sequência ao encontro, para que a parceria seja efetivamente firmada no estado. Já o presidente das ACM destacou também a importância da visão empreendedora da integração entre as entidades. “O desenvolvimento econômico do Estado de Santa Catarina resulta em maiores investimentos no setor médico-hospitalar, seja por meio de tributos para Encontro teve a presença do diretor Técnico FIESC, Marco Aurélio Prass; financiar o SUS ou gerando demanda na saúde suplementar diretor Científico ACM, João Ghizzo Filho; presidente ACM, Ademar José de e privada. Isso resulta em avanços na qualidade da Oliveira Paes Jr; presidente FIESC, Glauco José Côrte; diretor jurídico FIESC, assistência à saúde e ainda movimenta economia, criando Carlos José Kuetz; e diretor de Comunicação ACM, Ernani Lange de S. Thiago empregos no setor, num verdadeiro ciclo virtuoso”.

ACM e ACATE integradas para criar soluções Medicina e tecnologia passam a caminhar juntas a partir de agora em Santa Catarina, em benefício da saúde da população e do empreendedorismo no estado. Histórica parceria foi firmada entre a Associação Catarinense de Medicina (ACM) e a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate), visando gerar soluções aos desafios da gestão da saúde pública ou privada e criar ferramentas para o desenvolvimento da medicina. Numa verdadeira sinergia entre as entidades, a ação reafirma a posição de pioneirismo do polo de tecnologia da informação instalado na capital do estado e dá início ao cumprimento da Presidente da ACM e presidente da Acate, Daniel dos Santos Leipnitz, firmam histórica parceria meta de inovação da nova gestão da ACM. O termo de parceria foi assinado no dia 15 de dezembro, pelos presidentes da ACM, Ademar José de Oliveira Paes Junior, e da Acate, Daniel dos Santos Leipnitz, ao lado de diretores e associados das entidades, na sede da associação médica, em Florianópolis. De acordo com o presidente da ACM, “a meta é potencializar projetos tecnológicos que atendam necessidades na assistência da população e respondam demanda do mercado de serviços de saúde, que já representa cerca de 10% do PIB brasileiro. “Vários são os benefícios da parceria firmada, que certamente vai encontrar soluções importantes para a assistência da população”. Para o presidente da Acate, “a integração entre as associações é um marco. Mais uma vez podemos fazer de Santa Catarina uma referência e levar para além das fronteiras do estado os valores que serão gerados a partir daqui”.


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Homenagem Mário Gentil Costa

E assim foi com sua obra expressa em telas e, quando, criativo, assumiu a postura de escultor. Esculpiu obras que sempre manteve em seu acervo particular, expondo-as raramente, por excessiva modéstia. Mário dominava a língua inglesa. Em Curitiba, decidiu matricular-se num curso de inglês ministrado por professores americanos. Teve que se submeter a um teste para avaliação do seu nível. Matricularam-no no último ano para fazer apenas conversação. Uma vez, em seu consultório, ouvi e gostei da seleção das músicas de fundo cantadas por ele. Disse-me que gravara uma fita com músicas do repertório de Frank Sinatra. Admirava demais “ My way”, que sabia de cor e cantava muito bem.

Nossa história teve inicio no primeiro ano ginasial no Colégio Catarinense. Ele teve destaque na turma pela inteligência e por se mostrar um exímio desenhista.Tinha predileção para desenhar carros . Num momento de audácia, decidiu enviar à Ford, em Chicago, o seu modelo preferido: um carro com para-brisa panorâmico. Recebeu elogio por escrito da empresa americana; em 1959, ela lançou no mercado o Edsel Corsair, carro com parabrisa panorâmico e Mário ficou a ver navios. “Pelo menos, eu acho que eles sabem que eu existo”, foi sua conformada manifestação. Em fins dos anos 60, ele adquiriu um Gordini 1968, chapa 1960, ano de sua formatura em medicina. Curtiu demais esse bólido, como o chamava, até seus últimos momentos. Orgulhava-se quando o apresentava aos amigos e participava das exposições de carros antigos. Naturalmente, relíquia igual a dele não existia, como costumava dizer. No futebol, foi um aplicado lateral esquerdo: bom marcador, com chute certeiro. Mas futebol para ele tinha um nome: Flamengo. Sempre que se hospedava em hotéis, no tempo em que na ficha cadastral constava a pergunta religião?, ele cravava: “Flamengo. É a minha religião” . Em Curitiba, cursando Medicina, além de bom aluno, era conhecido por sua habilidade no desenho, sua capacidade de síntese e sua postura anticomunista, condições que o acompanharam o resto da vida. Moramos juntos em três pensões e num apartamento no famoso edifício Ambassador, ponto de encontro de jovens de Florianópolis. Vivemos grandes momentos, alguns dos quais Mário escreveu e os divulgou em livros e em e-mails. Logo após a formatura, foi aceito na residência médica no Serviço do Professor José Kós, no Rio de Janeiro, o mais conceituado serviço de Otorrinolaringologia do País, celeiro de grandes especialistas brasileiros, Mário dentre eles. Retornando a Florianópolis, foi admitido na Faculdade de Medicina da UFSC, atingindo a posição de Professor Adjunto. Seus exalunos até hoje elogiam suas aulas magistrais, coadjuvadas por desenhos que lhe permitiam dispensar a projeção de slides. Um craque. Trabalhou no Hospital de Caridade, no Hospital Infantil Edith Gama Ramos, no Hospital Infantil Joana de Gusmão e no Hospital Governador Celso Ramos, onde se radicou em definitivo até a aposentadoria. Foram quase 50 anos de exercício da medicina salvando vidas. Em certo momento, Mário passou do desenho à pintura clássica. Depois, pintura abstrata, onde brilhou. Nos raros momentos em que sua excessiva modéstia permitia, fez exposições. Numa delas, num concurso de pinturas de médicos, promovido pela Associação Catarinense de Medicina (ACM), em cujo júri estava Flávio DÁquino, editor de artes da revista Manchete, a pintura de Magenco, como ele assinava, foi considerada “ hors concurs”.

Leitor assíduo, devorador de livros, fixava-se, dentre inúmeras outras, nas obras de Carl Sagan. Adorava a astronomia e abominava a astrologia. E de leitor passou a escritor. Escreveu livros de crônicas, contos, novelas e romance. Dentre os editados, saliento o livro de crônicas “A Testemunha”, obra premiada pela Fundação Catarinense de Cultura, e, na minha opinião, sua obra máxima “ Conexão Brasil” , lançado há pouco mais de um ano pela Editora Unisul. Seus leitores dão nota dez para essa magnífica obra. Durante 21 anos, Magenco foi cronista do Jornal da Unicred Florianópolis, através do qual expunha suas idéias, radicais, às vezes; humanas e éticas, sempre. Um fumante inveterado, consciente e contumaz, nunca abandonou o cigarro,nem quando adoeceu. Não fumava; fazia nebulização, justificava-se. Mesmo sob tratamento quimioterápico, inalava sua nicotina com grande prazer, principalmente quando assistia aos jogos do Flamengo, “uma religião.” Ao longo de sua vida de médico, recebeu e recusou inúmeros convites para ser palestrante em congressos nacionais e internacionais. Costumava dizer que se realizava dando aulas da especialidade no curso de medicina da UFSC. Na ACM, como secretário geral, construiu atas magistrais e, como primeiro orador da Academia de Medicina de Santa Catarina, entidade da qual foi Membro Titular e Membro Emérito, locupletou ouvidos e mentes de seus pares com textos impecáveis. Mário não gostava de viajar; preferia ficar na terra e conversar com amigos em visitas domiciliares, no Bob´s da Trajano e na Unicred, onde expunha suas idéias sobre o Flamengo, a medicina, as artes, o universo, a religião e nunca a política, que abominava. Convencê-lo a aceitar expressiva homenagem de mérito que a Assembleia Legislativa lhe prestou foi um calvário. Mas, aceitou. Naquele ambiente, fez exposição de seus quadros e livros. Após a homenagem, recebeu placa alusiva ao evento. Agradecendo, emocionou-se e declamou a poesia Navio Negreiro, de Castro Alves, levando o público ao delírio. Esse era o Magenco. Com sua mulher Myrtô, professora e pintora laureada, com quem foi casado durante 55 anos, teve quatro filhos: Mylene, Simone, Danilo e Murilo, do qual eu e minha esposa Thais somos padrinhos. Uma grande honra para nós. Têm as netas Isadora e Beatriz. Convivemos durante 70 anos. Foi o meu amigo mais íntimo. Lutou, com galhardia, durante 19 anos contra um inimigo feroz. Como um grande guerreiro, não se entregava, mas foi sendo vencido aos poucos, sem nunca abandonar seus hábitos e suas convicções. Queria viver até os 80 anos; deixou nosso mundo aos 81, às vésperas dos 82. Foi atendido em suas pretensões. Naturalmente, nosso planeta ficou menor e o universo perdeu um astro de primeira grandeza. Adeus, compadre. Murillo Ronald Capella Médico e professor universitário


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Representação Frente Parlamentar da Medicina e IBDM unidos para vencer desafios no Congresso Nacional Com o objetivo de colaborar com a qualificação da assistência à saúde no Brasil, com a atividade médica e suas demandas que tramitam no Congresso Nacional, foi criada a Frente Parlamentar da Medicina – FPMed. Ao seu lado trabalha o Instituto Brasil de Medicina (IBDM), organismo social que recebe e repassa as demandas à FPMed, na busca de uma medicina mais eficiente e moderna, um melhor atendimento para a população e mais saúde para a sociedade. A estimativa é de que, hoje, existam em torno de mil projetos que versam sobre a profissão médica tramitando entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal, que estão na mira da Frente e do Instituto. Santa Catarina atua no IBDM através do conselheiro Douglas Muniz Barbosa, atual vice-presidente da Associação Nacional dos Médicos Residentes. “A FPMed foi criada em 2017, para fazer com que a classe médica tenha voz ativa em todas as discussões que versem sobre a profissão no Congresso Nacional. Além disso, a Frente Parlamentar também tem condições de gerar propostas de leis, desde que amplamente debatidas com a sociedade, o que denota sua importância não só para os médicos, mas para toda a comunidade”, avalia o conselheiro catarinense. Uma das atuais ações do IBDM é fazer um grande levantando de dados sobre os projetos de interesse tramitando no parlamento brasileiro. “Buscaremos as questões de maior urgência para discutir com a sociedade e, de fato, fazer os movimentos dentro do Congresso Nacional, participando das votações e discussões”. Douglas Muniz Barbosa ainda destaca a necessária participação ativa nas eleições de 2018. Com a mudança no Legislativo, a composição da Frente Parlamentar também sofrerá alterações, exigindo um novo alinhamento. “O IBDM vem dando um passo único na história do movimento médico, reunindo todas as entidades médicas e as diversas sociedades de especialidades em torno de um bem comum, que sempre será pautado na transparência e com valores éticos e morais. Nesse sentido, gostaria de convocar a todos os colegas para que de alguma maneira se envolvam nas discussões e que contem conosco para ajudar. É fundamental que todos tenham consciência do papel de transformadores da sociedade”. Integrantes A Frente Parlamentar da Medicina é composta por Deputados e por Senadores, de todos os partidos, médicos e não médicos. Já o IBDM tem representantes de todas as entidades médicas.

Associação dos Estudantes de Medicina do Brasil é presidida por catarinense A Diretoria Nacional da Associação dos Estudantes de Medicina do Brasil (AEMED-BR) tem à frente o acadêmico Caique Martins Pereira de Moura, eleito para a Gestão 2017-2019 da entidade. A AEMED-BR é uma associação civil fundada em 18 de julho de 2014 com escopos políticos, acadêmicos, científicos e culturais que tem a missão de formar lideranças no meio médico acadêmico para que seus associados venham a ser agentes de transformação da sociedade e construam uma saúde digna no país. De acordo com o dirigente, a Associação acredita que os estudantes de medicina são os protagonistas de nossa geração para propor mudanças estruturais, fazer ciência, discutir a saúde do país sem ideologização ou ranços políticos, inovar a Educação Médica, empreender, promover novas ideias e se fazer representar. “Vivemos uma singularidade, é fato. Neste contexto políticosócio-econômico e disseminação das ideias da AEMED se alastrou pelo país e em apenas 3 anos alcançamos 19 estados. Estamos vivemos uma mobilização nacional de jovens médicos em treinamento que não toleram mais a mediocridade, jovens que estão inovando a Medicina no Brasil – este futuro é hoje”.

Diretoria da AEMED-BR Presidente: Caique Martins Pereira de Moura Acadêmico de Medicina UFSC Vice-Presidente: Bruno de Jesus Silva Oliveira Acadêmico de Medicina PUC-Goias

Secretário Geral: Pedro Henrique Martins de Oliveira Acadêmico de Medicina UNIFESO (Terezópolis-RJ) Diretor Administrativo: Delcio Luiz Castagnaro Filho Acadêmico de Medicina UFSC Diretor de Ensino Médico: José Eduardo Espíndola Lima Acadêmico de Medicina USP-Ribeirão Preto


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Medalha Roldão Consoni

Formandos recebem premiação da ACM A ACM apresenta os formandos em medicina que conquistaram a Medalha Roldão Consoni em 2017, alcançando 1º lugar nas faculdades médicas das universidades no estado. A Medalha se constitui de uma homenagem ao idealizador e fundador do primeiro curso de médico em Santa Catarina. Ao criar a destacada premiação, a entidade também visa integrar os estudantes e formandos na vida associativa, valorizando e reconhecendo o esforço daqueles que se destacam nas atividades acadêmicas.

UFSC FLORIANÓPOLIS – JULIANA MAZINI ALVES “Acredito que a homenagem da ACM estimule o bom desempenho acadêmico, de modo a desafiar os alunos. Certamente o apoio que sempre recebi da minha família e amigos fizeram toda a diferença, por isso fiquei feliz em entregar-lhes algo a mais”.

UNISUL PEDRA BRANCA PALHOÇA – MURILO RAMOS COSTA “A homenagem prestada pela ACM é uma valorosa maneira de reconhecer o esforço e a dedicação integral do estudante de medicina. Denota o envolvimento da entidade com o futuro dos novos médicos e estimula o crescimento na qualidade dos profissionais”.

UNESC CRICIÚMA – RAFAELA BAESSO REDDIG “Considero a iniciativa da ACM em reconhecer o melhor desempenho acadêmico muito importante e uma forma de estímulo para a educação médica. Para mim, o associativismo médico significa a luta pelo interesse comum da classe médica e representação da profissão perante a sociedade. Acredito que devemos nos unir em prol da Medicina que todos merecem, tanto profissionais como pacientes”.

UNOESC JOAÇABA – TALITA CHIESA “A iniciativa da ACM é muito interessante, pois reconhece os esforços e a dedicação dos acadêmicos. Acredito que é uma forma de incentivar os outros a seguirem esse mesmo caminho. Sinto-me estimulada a continuar me dedicando ao máximo em todas as atividades que realizo”.

UNIVALI ITAJAÍ – TATIANA SCOPEL “A premiação da ACM incentiva os estudantes a se dedicarem nas atividades práticas e teóricas, com comprometimento e responsabilidade – sendo que tais comportamentos serão exigidos no mercado de trabalho que segue. O prêmio valoriza também as Universidades, estimulando e reconhecendo o ensino de qualidade. Sendo assim, contribui para a formação de médicos não só com bom conteúdo teórico, mas responsáveis, conscientes e humanos”.

UNISUL TUBARÃO – ANDREIA FATTINI “O prêmio da ACM significa o reconhecimento do esforço dedicado durante todos os anos de curso, da abdicação de horas de sono, de tempo com entes queridos, de fins de semanas ensolarados. Ao mesmo tempo, tem sabor especial de que tudo isso valeu a pena, de que você é capaz. Portanto, a Medalha tem a fundamental importância de lembrar que, com dedicação, se consegue chegar aos objetivos”.


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Uniacm

Experiência da Universidade Corporativa ACM apresentada em seminário internacional A ACM esteve presente no SUCEG – Seminário Universidades Corporativas e Escolas de Governos, no dia 08 de dezembro, na UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina. O evento teve caráter internacional, com o objetivo de trazer ao Brasil as discussões sobre os modelos mais contemporâneos para a governança e gestão de universidades, institutos e academias corporativas e de governo. A entidade médica foi representada pela gerente de Recursos Humanos, Maria Isabel Fernandes, e pelo administrador Leandro Bernardes, que coordenam as atividades da UniACM – Universidade Corporativa da Associação Catarinense de Medicina. Os profissionais participaram do painel que debateu sobre “Como desenvolver parcerias efetivas entre Universidades Corporativas e Acadêmicas”, considerado um dos mais importantes temas de toda a programação do evento, que teve mais de 300 inscritos. O SUCEG aconteceu paralelamente ao Seminário Internacional RUASP/SC, que teve a meta de promover a discussão de modelos referência de Redes de Aprendizagem, visando à formação e à institucionalização da Rede de Universidades e Academias da Segurança Pública no Estado de Santa Catarina. Os dois eventos foram idealizados pelo ENGIN – Núcleo de Engenharia da Integração e Governança do Conhecimento, numa realização do Programa de Pós-Graduação e Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC, em parceria com a CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e a SSP – Secretaria der Segurança Pública, com o apoio da Academia Nacional da Policia Rodoviária Federal e da Escola da Advocacia Geral da União, seção Santa Catarina. Na destacada programação dos eventos, participaram palestrantes de renome nacional e internacional, que proporcionaram conhecimento teórico e prático sobre os modelos representativos dos últimos estágios de evolução do sistema de educação corporativa.

Maria Isabel Fernandes, que coordena as atividades da UniACM, participou do painel que debateu sobre “Como desenvolver parcerias efetivas entre Universidades Corporativas e Acadêmicas” “Foi o primeiro Fórum Internacional que a UniACM se faz presente, e o painel que participamos foi muito importante. O evento foi muito produtivo ainda pela troca de experiências com outras entidades. Ver o público e o privado trabalhando juntos é muito interessante. A Universidade Corporativa da ACM vem crescendo ao longo do tempo e, sem dúvida, não teríamos chegado até aqui sem as parcerias firmadas. Elas são o coração de todo o trabalho realizado. Além disso, percebemos que todo o nosso esforço valeu a pena, desde a implantação, em 2013”. Maria Isabel Fernandes Coordenadora da UniACM “O evento foi excelente, proporcionou a troca de informações do que a Universidade tem e do que a corporação tem, e de que forma podem se integrar. Pudemos perceber que estamos no caminho certo e até mais avançados que outras instituições que compareceram ao Seminário” Leandro Bernardes Administrador ACM Início: 16 de março de 2018 Local: Sede da ACM Florianópolis

A UniACM iniciou suas atividades em 2013, inspirada Aulas mensais: Sextas nos diversos fóruns de discussões promovidos pela (tarde/noite), Sábado Associação. Os objetivos maiores são aprimorar e Domingo conhecimentos, desenvolver competências e habilidades dos médicos e também dos seu stafs nas Público Alvo: Médicos, gestores e profissionais da área da Saúde em geral. mais variadas áreas do conhecimento. Realização: Associação Catarinense de Medicina - ACM e Fundação Getúlio Vargas – FGV


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