Revista 21 - Edição 20 - Jul/Ago 15

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merciais entre Brasil e Paraguai têm se estreitado, aumentando as opor­ tunidades. De acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores, em 2014, quase 31% das exporta­ ções do Paraguai foram destinadas ao Brasil e 25,4% dos produtos im­ portados pelo Paraguai vieram de solo brasileiro. Anualmente, o Brasil vende US$ 3 bilhões ao Paraguai e compra US$ 1,4 bilhão. Desse mon­ tante, Santa Catarina é responsável pela exportação de US$ 300 milhões e importa US$ 180 milhões em pro­ dutos paraguaios. Ao passo que as transações co­ merciais entre os dois países aque­ cem o mercado, a instalação de em­ presas brasileiras em solo paraguaio se mostra um negócio promissor. Além das vantagens já citadas, em­ presários também se beneficiam com a Lei de Maquila, um regime tributário especial que permite que empresas estrangeiras instaladas no Paraguai possam importar in­ sumos, industrializar o produto e exportá-lo com alíquota única de 1%. Outra vantagem é o perfil do trabalhador paraguaio: jovens que buscam estabilidade financeira e familiar. Esse panorama cria um cenário que contribui para a baixa abstenção ao trabalho.

De acordo com dados da balança comercial, nos cinco primeiros meses de 2015, o Paraguai foi o sexto país que mais importou produtos joinvilenses e, considerando a possibilidade de relações comerciais em potencial, no mês de agosto, a Acij promoveu a Missão Empresarial Assunção. Destinada a empresários que buscam ver novos cenários de investimentos, os participantes foram recebidos pelo ministro da Indústria e Comércio, Gustavo Leite, e tiveram contato com empresas já instaladas no país.

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PRINCIPAIS DESTINOS Dos 30 principais parceiros comerciais de Joinville, nove apresentaram crescimento, entre jan/mai de 2014 e 2015. Valores em US$ milhões

58,92%

EUA: 118,2 115,2

foi a queda da China de jan/mai 2014 para o mesmo período de 2015. É a maior queda entre os 10 primeiros compradores de produtos joinvilenses

22,27% MEX: 87,4 80,4

foi a participação dos EUA nas exportações joinvilenses nos primeiros cinco meses de 2014. No mesmo período de 2015, o volume exportado para os americanos representou 24,93%

7,6%

foi a diminuição no volume de compras do Paraguai. Mas, graças ao recuo chinês, avançou um lugar no ranking do período

12,93%

foi a queda no volume de vendas joinvilenses para o exterior

ITA: 39,8

GBR: 30,2 ARG: 27,1

31,4 29,4 28,0

530,7 462,1

CHN: 26,0 PAR: 16,9

15,7 10,7

2014 2014

2015

2015

FONTE: WWW.DESENVOLVIMENTO.GOV.BR

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