merciais entre Brasil e Paraguai têm se estreitado, aumentando as opor tunidades. De acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores, em 2014, quase 31% das exporta ções do Paraguai foram destinadas ao Brasil e 25,4% dos produtos im portados pelo Paraguai vieram de solo brasileiro. Anualmente, o Brasil vende US$ 3 bilhões ao Paraguai e compra US$ 1,4 bilhão. Desse mon tante, Santa Catarina é responsável pela exportação de US$ 300 milhões e importa US$ 180 milhões em pro dutos paraguaios. Ao passo que as transações co merciais entre os dois países aque cem o mercado, a instalação de em presas brasileiras em solo paraguaio se mostra um negócio promissor. Além das vantagens já citadas, em presários também se beneficiam com a Lei de Maquila, um regime tributário especial que permite que empresas estrangeiras instaladas no Paraguai possam importar in sumos, industrializar o produto e exportá-lo com alíquota única de 1%. Outra vantagem é o perfil do trabalhador paraguaio: jovens que buscam estabilidade financeira e familiar. Esse panorama cria um cenário que contribui para a baixa abstenção ao trabalho.
De acordo com dados da balança comercial, nos cinco primeiros meses de 2015, o Paraguai foi o sexto país que mais importou produtos joinvilenses e, considerando a possibilidade de relações comerciais em potencial, no mês de agosto, a Acij promoveu a Missão Empresarial Assunção. Destinada a empresários que buscam ver novos cenários de investimentos, os participantes foram recebidos pelo ministro da Indústria e Comércio, Gustavo Leite, e tiveram contato com empresas já instaladas no país.
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PRINCIPAIS DESTINOS Dos 30 principais parceiros comerciais de Joinville, nove apresentaram crescimento, entre jan/mai de 2014 e 2015. Valores em US$ milhões
58,92%
EUA: 118,2 115,2
foi a queda da China de jan/mai 2014 para o mesmo período de 2015. É a maior queda entre os 10 primeiros compradores de produtos joinvilenses
22,27% MEX: 87,4 80,4
foi a participação dos EUA nas exportações joinvilenses nos primeiros cinco meses de 2014. No mesmo período de 2015, o volume exportado para os americanos representou 24,93%
7,6%
foi a diminuição no volume de compras do Paraguai. Mas, graças ao recuo chinês, avançou um lugar no ranking do período
12,93%
foi a queda no volume de vendas joinvilenses para o exterior
ITA: 39,8
GBR: 30,2 ARG: 27,1
31,4 29,4 28,0
530,7 462,1
CHN: 26,0 PAR: 16,9
15,7 10,7
2014 2014
2015
2015
FONTE: WWW.DESENVOLVIMENTO.GOV.BR
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