Linha de produção de livros CABS 4000S.
A linha CABS4000S é um sistema completo para produção de livros e revistas. Bastante modular, ela pode ser configurada com alceadeira, coladeira, cor tadeira trilateral e sistemas de transporte automa tizados entre as estações, ou construída em partes, já que cada módulo é também um Stand Alone. Nora Setton, do departamento de máquinas grá ficas da Ferrostaal, explicou que “o equipamento recebe tanto as folhas soltas do offset quanto bo binas de uma jato de tinta utilizando o alimenta dor de bobina e uma cortadeira e dobradeira me nor. A primeira máquina já foi vendida para o Brasil.” A coladeira oferece a possibilidade de uso de PUR e EVA e a linha chega a até 4.000 livros por hora na configuração 100% automática. Já a HT‑1000 , máquina compacta para corte tri lateral variável, está alinhada com a tendência de produção de livros sob demanda. Indicado para qualquer tipo de livro, o equipamento se ajusta automaticamente a cada formato final “em ques tão de segundos”, conforme explicou Nora. “O sis tema é exatamente o que o mercado de livro sob demanda precisa: nada de desperdício de material e muita flexibilidade”. No caso, por exemplo, de fotolivros com diver sos formatos, a cada entrada as facas se movem e um novo formato é confeccionado. Ela faz de 400 a 1.000 ciclos por hora, de acordo, é claro, com a quantidade de diferentes formatos e número de ajustes. Como a maioria dos sistemas ajustáveis um a um, a HT‑1000 também trabalha com a lei tura do código de barras presente em cada exem plar para identificar o formato final, ou seja, to das as informações devem ser pré-carregadas no sistema, manualmente ou por JDF. Hewlett Packard
Na conversa com Fernando Alperowitch, diretor de negócios Indigo e Inkjet para a América Latina, pudemos falar não só sobre o mar de equipamen tos que a HP trouxe para a Drupa, mas também so bre mercado e tecnologia. Começamos discutindo as alternativas de futuro para a indústria gráfica. Fernando acredita que há duas formas de analisar 14 TECNOLOGIA GRÁFICA
VOL. III 2012
essa situaç ão, uma pela ótica tecnológica e ou tra pela ótica do mercado, da demanda na ponta. E uma acompanha a outra, mas nem sempre elas se encontram no mesmo espaço de tempo. Pelo lado da tecnologia, segundo o executivo, existe uma busca da impressão convencional para ser cada vez mais eficiente, e uma busca do digital para ser mais cada vez mais assimilado pelas gráficas. E pelo lado da demanda existe claramente um aumento muito rápido da adoção do digital, con firmado pelo volume de vendas da HP, que pos sui uma fatia de mercado de 85 a 90% na Améri ca Latina na categoria de alta produção. Fernando afirmou que “o volume de produção dos nossos clientes cresce de 50 a 60% ano a ano e, paradoxal mente, a crise de 2009 ajudou o mercado da im pressão digital. Os clientes das gráficas olharam mais criticamente para seus investimentos em ma terial impresso e compraram muito mais sob de manda, produzindo efetivamente somente o que iriam utilizar imediatamente”.
HP Indigo 7600.
A variedade de opções da HP cobriu praticamen te todas as possíveis aplicações com relevância para o mercado gráfico: editorial, promocional e trans promo, transacional, sinalização, embalagens e ró tulos. Alguns dos equipamentos desse portfólio se sobrepõem em relação às aplicações. A resposta da HP para isso é flexibilidade e mais escolha para o cliente. Fernando citou o caso da T200 e da W7250, a primeira jato de tinta e a segun da Indigo. “Neste caso pode haver dúvida por parte do cliente, e estudamos com ele, caso a caso, qual a melhor forma de imprimir. O que no começo pare cia um problema é hoje um grande cartão de visita para a HP, pois temos todas as opções”. Por falar em máquinas, a HP Indigo 7600, que é a nova versão das já conhecidas 7000 e 7500, ga nhou efeitos especiais como relevo. Além disso, há um controle de qualidade folha a folha que avisa o operador sobre possíveis falhas no impresso, uma vantagem importante para o mercado de livros, onde todo o material se perde quando o controle