Revista Abigraf 295

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RÓTULOS

Concentrada no segmento de rótulos, a empresa conseguiu atravessar a fase mais aguda da crise apostando na inovação e agora volta a investir. Texto: Evanildo da Silveira

Rami prepara-se para a retomada

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riada como uma pequena tipografia em Jundiaí (SP), a Gráfica Rami completa  anos em dezembro próximo como uma empresa reconhecida pela qualidade e excelência de seus produtos — exclusivamente rótulos — e, por isso mesmo, uma das mais premiadas. Ao longo de sua história, venceu  vezes o Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini, desempenho atribuído à estratégia de trabalhar pela melhoria e inovação constantes de seus produtos e processos. “Para manter a qualidade de nosso port fólio, rea lizamos um trabalho de muita prospecção”, diz José Carlos Rizzieri, diretor superintendente da Rami. “Nós viajamos o mundo todo fazendo visita a fábricas de máquinas e equipamentos, e outras gráficas no exterior. Também vamos a muitas feiras do setor. Com isso, nos mantemos antenados com o que há de melhor no nosso segmento e procuramos implementar aqui.”

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De acordo com ele, a empresa é especializada na produção de rótulos nos mais variados substratos, entre papéis couché, metalizados, laminados, sintéticos e filmes (PP e BOPP). “Utilizamos processos com avançada tecnologia, que atendem aos segmentos das indústrias de bebidas, alimentos, produtos petroquímicos, brinquedos, uten sí lios domésticos, móveis plásticos, baldes, potes, frascos e de higiene e limpeza”, diz. “Oferecemos produções di ferenciadas, com alto padrão de qualidade, com uma equipe de profissionais sintonizada com o que há de mais evoluído no setor.” NOVIDADES A VISTA

No aspecto econômico e financeiro, o segredo do sucesso da Rami, segundo Rizzieri, está na estratégia de prospectar novos negócios continuamente. “É um trabalho permanente na empresa, procurando produtos inovadores, atenta ao que surge de

(E/D)Marcos Eugênio Ribeiro, diretor comercial; Amarildo Estivaneli, diretor industrial; José Carlos Rizzieri, diretor superintendente; Gelson José Gasparotto, diretor de negócios e Fernando Virgilio Rizzieri, diretor de projetos, no Prêmio Fernando Pini em 2015.

REVISTA ABIGR AF

maio /junho 2018

oportunidade”, declara. “Nesse momento, inclusive, temos novos ne gó cios em gestação, mas ainda não posso revelar quais são.” Hoje a empresa está instalada numa área construída de . m², com cinco impressoras de cinco, seis e oito cores, todas com unidade de verniz UV e IR . Com  funcionários, a gráfica tem capacidade de impressão de  ton/mês, em gramaturas médias de  g/m². Com tal estratégia, embora tenha sido difícil, a Rami conseguiu enfrentar a crise sem muitos prejuí zos “Sempre mantivemos a cliente la, sem reduções significativas das nossas atividades, justamente por conta das inovações”, explica Rizzieri. “Atuamos num mercado mais restrito, no qual há poucos competidores. Isso permitiu que atravessássemos esse período com um pouco mais de tranquilidade.” O diretor afirma que a Rami acredita na retomada do crescimento da economia. Por isso, deflagrou um programa de investimento da ordem de R$  milhões, objetivando preparar a gráfica para a retomada da demanda. Os recursos serão aplicados na aquisição de maquinário para impressão e acabamento. Na avaliação de Rizzieri, o desempenho da economia nacional foi ra zoável em janeiro e fevereiro, muito fraco em março e abril, e com um pequeno alento em maio. “Acreditamos que a partir de julho haverá uma retomada, um aquecimento, até por conta do final do ano, seguindo a tradição do setor, com um segundo semestre melhor do que o primeiro.” GRÁFICA RAMI www.ramiprint.com.br


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