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ISSN 0103•572X
REVISTA ABIGRAF 292 NOVEMBRO/DEZEMBRO 2017
A R T E & I N D Ú S T R I A G R Á F I C A • A N O X L I I I • N O V E M B R O / D E Z E M B R O 2 0 1 7 • Nº 2 9 2
ENTREVISTA EXCLUSIVA COM DANIELA FALCÃO CEO DA GLOBO CONDÉ NAST
PRÊMIO FERNANDO PINI MAIOR PREMIAÇÃO DO SETOR REFLETE VOLTA DA CONFIANÇA
MERCADO DE TRANSPROMO USUÁRIOS PREFEREM RECEBER CONTAS E CARNÊS IMPRESSOS
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ISSN 0103-572X Publicação bimestral Órgão oficial do empresariado gráfico, editado pela Associação Brasileira da Indústria Gráfica/Regional do Estado de São Paulo, com autorização da Abigraf Nacional Rua do Paraíso, 533 (Paraíso) 04103-000 São Paulo SP Tel. (11) 3232-4500 Fax (11) 3232-4550 E-mail: abigraf@abigraf.org.br Home page: www.abigraf.org.br Presidente da Abigraf Nacional: Levi Ceregato Presidente da Abigraf Regional SP: Sidney Anversa Victor Gerente Geral: Wagner J. Silva Conselho Editorial: Denise Monteiro, Eduardo Franco, Fábio Gabriel, Felipe Salles Ferreira, Igor Archipovas, Ismael Guarnelli, João Scortecci, Plinio Gramani Filho, Tânia Galluzzi e Wagner J. Silva Elaboração: Gramani Editora Eireli Av. São Gabriel, 201, 3º andar, conj. 305 01435-001 São Paulo SP Administração, Redação e Publicidade: Tel. (11) 3159-3010 E-mail: editoracg@gmail.com Diretor Responsável: Plinio Gramani Filho Redação: Tânia Galluzzi (MTb 26.897) e Evanildo da Silveira Colaboradores: Dieter Brandt e Hamilton Terni Costa Edição de Arte: Cesar Mangiacavalli Produção: Otávio Augusto Torres Editoração Eletrônica: Studio52 Impressão e acabamento: MaisType Capa: laminação e hot stamping com relevo (fitas MP do Brasil): GreenPacking Assinatura anual (6 edições): R$ 60,00 Exemplar avulso: R$ 12,00 (11) 3159-3010 editoracg@gmail.com Apoio Institucional
Associação dos Agentes de Fornecedores de Equipamentos e Insumos para a Indústria Gráfica
Emblema 18, acrílica sobre tela, 24 × 14 cm, 1972
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Universo onisciente Nos signos pintados por Rubem Valentim, a essência do povo africano, a dispersão das populações negras e a sua dura existência no continente americano.
35 Muito além das máquinas A MaisType não descuida da atualização tecnológica. Mas acredita que seu diferencial está em uma equipe bem treinada e satisfeita com seu trabalho, capaz de encantar o cliente.
60 3º Print Summit
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FUNDADA EM 1965
Membro fundador da Confederação Latino-Americana da Indústria Gráfica (Conlatingraf)
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Sindigraf-SP, Abro e jornal Propmark promovem encontro para debater tendências e cases inovadores da comunicação. Criativos continuam a apostar no impresso.
Entrevista Daniela Falcão, CEO da editora Globo Condé Nast, fala da força da mídia impressa e a sua necessária união com o mundo digital
Sinais de recuperação O Prêmio Fernando Pini recebe 1.502 trabalhos, de 200 empresas e 17 Estados, recuperando-se após três anos seguidos de queda. Ficaram fnalistas 297 peças, produzidas por 90 gráficas.
Repensar e reinventar A partir do exemplo da GE, o consultor Hamilton Costa discute o fenômeno da servitização e a necessidade de pensar além dos bens físicos e incluir também os intangíveis.
Impressão transacional Setor vive a dicotomia entre a preferência do brasileiro por contas e carnês impressos e informes bancários digitais. Mas a maioria concorda que é mais fácil controlar despesas com relatórios físicos.
Duzentos anos de Brasil Livro História do Brasil em 100 Fotografias traça a trajetória do País, recuperando imagens capazes de surpreender o leitor, entre registros históricos e de expressões de nossa cultura.
12 20 52 56 64 A seção “História Viva” voltará na próxima edição
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ARTE & INDÚS TRIA GRÁFICA • ANO XLIII • N OVEMBRO/D
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Editorial/Levi Ceregato.................................6 Seminário Sul Brasileiro.............................48 RAF 292 NOVEMB RO/DEZE
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Rotativa .................................................... 8 Revista Seleções .......................................58 ENTREVISTA EXCLUS IVA COM DANIELA FALCÃO CEO DA GLOBO CONDÉ NAST
PRÊMIO FERNA NDO MAIOR PREMIAÇÃO PINI DO SETOR REFLETE VOLTA DA CONFIANÇA
MERCADO DE TRANSPROMO USUÁRIOS PREFER EM RECEBER CONTAS E CARNÊ S IMPRESSOS
Capa: Pintura 6 – Roma, têmpera-ovo sobre tela, 100 × 73 cm, 1964 Autor: Rubem Valentim
Expoprint 2018/ConverExpo.......................34 Sistema Abigraf ........................................67 Notícias Gráficas/MaisType ........................35 Há 30 anos ...............................................69 Excelência Gráfica/Premiações Regionais ...40 Mensagem/Sidney Anversa Victor ..............70 novembro /dezembro 2017
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EDITORIAL
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Maturidade
ra , servindo como alavanca pa tos en im est inv sta forma Trabalhi parcela No dia 11 de novembro a Re dedorismo e minimizando en pre em o tos tan depois de asil. entrou em vigor. Finalmente, icativa do chamado Custo Br nif sig sse cla da s e icaçõe O diálogo entre empregado anos, boa parte das reinvind os sim as terem empregador sai revigorado, empresarial foi atendida e des de ida es fic como o respeito às especi a modernização das relaçõ nalismo à vas mo co cada segmento. Sai o pater de trabalho no Brasil. As no há ão N turidade. gados ar Getúlio Vargas e entra a ma regras, como ressaltam advo br m slu vi do de trabalho, Haverá certamente um perío ento especialistas em direito do cim es cr e ra geram segurança jurídica pa tável por um adaptação e de ajustes, e mais doadqu en st su res, abilid e de empresas e seus colaborado ríodo mais longo nunca seriedade e responsces pe ias. favorecendo a ampliação do a recuperação ambas as partes serão ne sár m se a luz Encerramos assim o ano sob quadro de empregos no País. rtalecimento fo o e ão pulsionar a de mudanças que devem im Em texto publicado no Estad indústria e da indicativos economia. Somam-se a isso presas de dois dias após a aplicação da em s da omada re, o geral. apontando um ensaio de ret reforma, José Eduardo Pasto od m um rama ões e temos pela frente um pano advogado e mestre em Relaç neste ou: bem mais favorável do que Sociais pela PUC/SP, afirm o maior muito cedo para “A Lei 13.467/17 é de fato o período de 2016. Ainda é sm me lho ba tra eito do s voltar a sorrir. avanço leg islativo para o dir comemorar, mas já podemo , de ida rn de mo à gem desde a CLT. É uma homena pregabilidade. r lceregato@abig raf.org.b à segurança jurídica e à em ” sa. sem empre Af inal, não existe emprego o crucial. Não O advogado toca num pont nto sustentável há como vislumbrar crescime sem a recuperação por um período mais longo tria e das empresas e o fortalecimento da indús fatiza Eduardo de um modo geral. Como en temos uma lei que Pastore, “pela primeira vez do, mas também se dirige não só ao emprega eito do trabalho àquele que faz com que o dir quem paga por exista: o empregador, que é balhador”. cada um dos direitos do tra o obsoleta, Ao flexibilizar uma leg islaçã fica realidade, o Bra sileira da Indústria Grá Presidente da Associação s que não mais corresponde à fica Grá ias ústr Ind das to vel à orá fav igraf Nacional) e do Sindica io (Ab ár cen um a on rci digraf-SP) governo propo no Estado de São Paulo (Sin tenção de ob a do an ilit fac , ial sar pre gestão em
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Brasil superou expectativas na Feira do Livro de Frankfurt a co mer cia li za ção de
US$ 680 mil em exportação de
direitos autorais e livros físicos, concretizada durante o evento e prevista para os próximos 12 meses, a participação brasileira excedeu as expectativas de negociações. O valor alcançado na feira alemã, realiza da de 11 a 15 de outubro, superou os US$ 650 mil previstos e cresceu 9,67% em relação a 2016, quando registrou negócios de US$ 620 mil. BRAZILIAN PUBLISHERS
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Por intermédio do projeto setorial Brazilian Publishers — parceria entre a Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) —, foram realizadas duas reuniões de negócios, uma com países da América Latina, tendo a presença de 19 editoras estrangeiras e 14 brasileiras, e a outra com a China, envolvendo oito editoras chinesas e dez editores brasileiros. Além dessas reuniões, os editores brasileiros participaram
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de inúmeras outras com representantes de diversos países em apenas cinco dias de evento. “Fizemos ótimos contatos, que já começaram a ter resultados na primeira semana após o evento”, destacou Marília Chaves, da editora Pipoca. Outro saldo positivo foi o estreitamento de relações dos editores brasileiros com países como a Alemanha, Austrália, Bélgica, Camarões, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Eslovênia, Espanha, Estados Unidos, França, Grécia, Holanda, Índia, Inglaterra, Israel, Itália, Lituânia, México, Nova Zelândia, Polônia, Portugal, Rússia, Senegal, Singapura, Turquia, Ucrânia e Uruguai. Para Luís Antonio Torelli, presidente da CBL, “a qualidade editorial do Brasil está sendo cada vez mais reconhecida lá fora e desperta a admiração dos países compradores”. BRAZILIAN INNOVATION
A exposição Brazilian Innovation também marcou a participação brasileira em Frankfurt. Parceria
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entre a #coisadelivreiro, empresa de negócios e marketing para o mercado de livros, e o Brazilian Publishers, a iniciativa contou com cinco empresas convidadas (Skoob, Ubook, Manifesto Games, TAG Livros e #coisadelivreiro), que apresentaram seus modelos de ne gó cios, produtos e serviços, mantendo contatos com players internacionais. “A ideia deste projeto foi mostrar a inovação no mercado editorial brasileiro, não apenas na produção editorial direta mas também na prestação de serviços no setor, e que o Brasil pode lançar tendências no mercado”, explicou Andre Palme, Head of Brand do #coisadelivreiro. O gerente de Relações Internacionais da CBL, Luiz Alvaro Salles Aguiar de Menezes, destaca o reconhecimento internacional ao Brasil como uma das maiores economias criativas do mundo. “Queremos perpetuar essa imagem também na área de inovação para o livro e para o leitor. Sempre que vamos ao ex terior,
nossa primeira expectativa é a de geração de novos negócios para o mercado editorial brasileiro no curto, médio e longo prazo, e com o Brazilian Innovation não é diferente”. COMITIVA NACIONAL
A participação brasileira no evento foi composta por: Brazilian Publisher of Art and Culture, Callis, Cortez Editora, DSOP – Educação Financeira, Edições Loyola, Edições Sesc-SP, Editora da Universidade Federal do Pará, Editora Fiocruz, Editora Leopoldianum, Editora Unifesp, Editora Imeph, Editora Melhoramentos, Editora Moderna/Salamandra, Editora Pipoca, Editora Unesp, Editora Universidade de Brasília, Editora Viajante do Tempo, Edusp, FTD Educação, Girassol Brasil, Global Editora, Grupo A, Grupo Autêntica, Grupo Companhia das Letras, Letras do Pensamento Editora, Napoleão Editora, Pallas Editora, Pergunta Fixar, Sesi-SP Editora, Todolivro e Ubook. www.cbl.org.br
Ilustração: Ingram Image
Pesquisa aponta preferência pelo produto impresso A
empresa internacional independente Toluna desenvolveu pesquisa sob o título “Impressão e papel num mundo digital”, em junho deste ano, por solicitação da Two Sides. A amostra envolveu 1.040 entrevistados, reproduzindo a distribuição da população brasileira com relação a classe social, gênero, região e faixa etária, segundo os cri té rios da As so cia ção Brasileira das Empresas de Pesquisa (Abep). Divulgamos em seguida os resultados de alguns tópicos da pesquisa. ◆ Muitos consumidores preferem e gostam de ler produtos
impressos – A maioria dos entrevistados prefere ler revistas (61%) e livros (78%) impressos e jornais digitais (54%), considerando mais agradável a leitura das versões impressas do que as eletrônicas. Também predomina o desejo de receberem contas, carnês de impostos e relatórios médicos/exames laboratoriais impressos (61%, 66% e 65%, respectivamente). Por outro lado, a maior parte prefere receber impressos os informes ban cá rios e contas (74%) e pelo meio digital os extratos de celulares (55%).
Os materiais impressos têm mais credibilidade – Prevaleceram as respostas (60%) de que a leitura de notícias em jornal impresso proporciona entendimento mais profundo do conteúdo. O meio impresso tem maior credibilidade entre os respondentes, 57%, contra apenas 27% nas mídias sociais. A grande maioria (81%) concorda que a publicação de notícias falsas nas mídias sociais, as fake news, é preocupante. ◆ Percepções em relação a mensagens publicitárias impressas – Apesar de 45% dos respondentes lerem e-mails promocionais ◆
diariamente e 66% realizarem buscas e compras a partir de algum dispositivo eletrônico, a maioria concorda que gosta de receber malas diretas personalizadas ou folhetos promocionais impressos em suas resi dên cias (63% e 58%, respectivamente). Somado a isso, 56% simplesmente não confiam em muitas das propagandas online e 46% fazem o possível para bloqueá-las. Os interessados no teor completo da pesquisa, devem solicitála à Two Sides, tel. (11) 97206.4746, fam@twosides.org.br. www.twosides.com.br
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EFI adquire Escada Systems E
m outubro, a Electronis For Imaging (EFI) anunciou a aquisição da Escada Systems, especializada no fornecimento de sistemas de controle de máquinas de corrugados para o mercado de embalagens, localizada no Reino Unido e com operações nos Estados Unidos. A EFI é importante fornecedora de ecossistemas completos para a produção de papelão ondulado, incluindo a EFI Nozomi C18000, impressora jato de tinta LED de passagem única e alta velocidade, que conta com a tecnologia do front-end digital Fiery. A empresa
também dispõe de linha de tintas e o Corrugated Packaging Productivity Suite, primeiro software ponta a ponta para a gestão de negó cios e produção. Agregando a tecnologia e e x p e riên cia da Escada, a EFI assegura que poderá ampliar o valor do Productivity Suite para alimentadoras de chapas e fábricas de caixas de papelão ondulado, adi cionando recursos abrangentes de controle e ras trea bi li da de em todo o processo de fabricação do papelão ondulado. www.efi.com
Furnax discute impressão offset + digital No dia 18 de outubro, o Gru-
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po Furnax realizou na sede da Abigraf Nacional seu segundo workshop Komori. O evento teve como tema a relação entre a impressão offset e a digital e como trabalhar as duas tecno lo gias em sinergia. O destaque da palestra ficou por conta da impressora offset Lithrone GX40RP, que, em uma única passada e sem a reversão, imprime frente e verso com grande estabilidade e curto tempo de acerto.
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O evento contou com a participação de gráficos de todo o País, que puderam travar conhecimento de maneira aprofundada com as tecnologias da marca, além de discutir a importância das novas tendências para o desenvolvimento da indústria gráfica brasileira. A Furnax é a representante oficial da Komori no Brasil e dispõe de estoque local de peças e assistência técnica própria.
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www.furnax.com.br
Solução integrada para fechamento de embalagens de papelão L
íder em soluções adesivas de alto desempenho, a Henkel desenvolveu a solução Tap Out, um sistema completo para fechamento de caixas de papelão, em parceria com a Tecnor, referência em automação para linhas de embalagens. Integrada, a nova solução inclui a tecnologia Technomelt Supra 175, adesivo hot melt lançado no início deste ano; equipamento robusto para fechamento de caixas de embarque; sistema de aplicação para fechamento nas abas inferiores e superiores e supervisão de especialistas. Segundo a Henkel, a solução Tap Out possibilita reduzir em 90% as paradas da linha de produção, com ganhos de produtividade e rendimento superior de quantidade de adesivo por
unidade. Como resultado de ótima estabilidade térmica, a tecnologia Technomelt Supra 175 proporciona menores custos de manutenção relacionada a entupimentos de bicos aplicadores e limpezas do sistema aplicador. “Com essa parceria conseguimos levar ao cliente o empacotamento completo, com serviço especializado”, informa Jorge Strapasson, responsável pela área de Adesivos para a Indústria de Alimentos e Bebidas, da Henkel. O produto atende as normas de segurança alimentar para embalagens, de acordo com as regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e também do Mercosul, Europa e Estados Unidos. www.henkel.com
CBL e Apex-Brasil renovam projeto A
Câmara Brasileira do Livro (CBL) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex- Brasil) renovaram o convênio para a realização de ações do projeto Brazilian Publishers (BP), que se dedica à promoção do conteúdo editorial brasileiro no exterior. Existente desde 2008, o
Brazilian Publishers conta com a participação de 55 editoras dos segmentos infanto-juvenil, científico, técnico e profissional, religioso e obras gerais, alcançando mais de 80 selos editoriais. www.cbl.org.br
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ENTREVISTA Texto: Evanildo Silveira
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Daniela Falcão
O fetiche do papel
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aniela Falcão é nome poderoso na moda contemporânea. Por 10 anos foi diretora de redação da Vogue Brasil, período no qual reformulou a revista, tornando-a uma das cinco Vogues mais importantes do mundo. Hoje, Daniela é CEO da editora Globo Condé Nast, tendo sob sua tutela as revistas Vogue, Casa Vogue, Glamour e GQ. Nesta
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entrevista exclusiva, a jornalista fala da força da mídia impressa e a sua necessária união com o mundo digital. O que está dando certo na integração entre o meio impresso e o digital? A grande vantagem que o digital pode trazer para o impresso é a criação de uma percepção da marca muito maior e para um público bem mais
amplo, que você jamais seria capaz de atingir somente com a revista física, em função da questão da distribuição e logística. O Brasil é enorme, por isso o custo para que nossas revistas fossem distribuídas em todo o País seria inviável. A Glamour, por exemplo, atingiu 13 milhões de visitantes únicos no último mês de outubro.
papel, menor será a queda da tiragem. Ou chegará a um ponto que ficará estagnada. Não necessa ria mente todos os títulos vão conseguir fazer essa conversão. Alguns, talvez, só vão existir no digital mesmo. E no caso da Globo Condé Nast? Como temos revistas que possuem um primor gráfico, é mais fácil manter publicações em papel do que as semanais, que têm um caráter mais descartável e não são guardadas pelos leitores. Para elas, o desafio é maior.
Mas como a internet pode ser utilizada para impulsionar o impresso? O digital faz com que a revista física fique conhecida por um número muito maior de pessoas, algumas das quais jamais teriam acesso a ela diretamente. Com isso, ele desperta o deO DIGITAL FAZ COM QUE sejo pelo impresso. No A REVISTA FÍSICA FIQUE caso da Vogue, por exemCONHECIDA POR UM NÚMERO plo, sabemos que existem muitos jovens que MUITO MAIOR DE PESSOAS, amam a revista, mas não ALGUMAS DAS QUAIS JAMAIS têm condições de comTERIAM ACESSO A ELA prá- la todo mês. A reDIRETAMENTE. COM ISSO, vista de papel vira um fetiche para ele. ELE DESPERTA O DESEJO
A queda do impresso é algo irreversível a longo prazo? De certa maneira sim. Eu não acredito que a gente vá retomar os recordes de tiragens. Mas eu tenho convicção de que há como crescer. A gente vem de dois anos de queda, de crise econômica profunda. No caso da Vogue e da Casa VoPELO IMPRESSO. gue, que têm preços mais Como os impressos podem elevados, não havia dúse aproveitar disso? vida que iam cair, porO digital ajuda a manter esse fetiche do papel. Nós temos um cuida- que são uma diversão e é a primeira despesa do muito grande para que, ainda que as infor- que os leitores iriam cortar. Nesse sentido, eu mações cotidianas e o material que produzimos acredito numa retomada do crescimento, mas só para o digital sejam muito importantes e te- não que voltemos aos patamares de recordes, nham impacto, haja uma ligação com a revis- porque o mundo mudou. ta impressa. A capa, por exemplo, é vista pela primeira vez pelo leitor no digital, engajando- Por que grandes marcas ainda anun ciam em o com o impresso e levando-o a decidir se vai revistas impressas? comprar ou não. Nenhuma campanha que fos- Há dois fatores muito importantes e que estão se feita em outras revistas ou em outros meios ligados. Um é exatamente esta questão do feticausaria o mesmo impacto. Por isso, usamos che e da imagem. As marcas de moda, como as a internet para aumentar o fetiche pelo papel. nossas, têm campanhas belíssimas. Elas são colecionáveis. Você não tem esse fetiche no digital. Não é possível passar a emoção de uma camEsse fetiche se transforma em maior tiragem? Não é que aumente. Ele faz com que a queda panha como essas no formato para celular ou da circulação das revistas seja muito menor do computador. É completamente diferente da senque a de veícu los similares no mercado. Vive- sação de virar a página. Outro fator importanmos um momento, obviamente, de queda da cir- te, que é muito parecido com o primeiro, é que culação das revistas. Nós estamos trabalhando a revista impressa não é perecível. Ela vai ficar com o consenso de que quanto mais a publica- na casa da família por um tempo muito maior, ção conseguir reforçar esse caráter de fetiche do assim como no consultório do dentista ou do novembro /dezembro 2017
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médico, ou num sebo depois. Hoje em dia é qua- E no caso dos leitores, como atraí-los? se um colecionismo você resgatar publicidades Isso não é problema para a Vogue. Quando se cria uma audiência antigas das revistas. Isso fiel, que olha para revissó é possível no papel, é ta como objeto de colea história da publicidade ção, que vai durar mais de certa maneira. Então, O DESAFIO HOJE, NO do que um mês, que para as grandes marcas, MOMENTO EM QUE A vai ser passado adianque investem em campaGENTE COMEÇA A TER UMA te. O nosso desafio é nhas, que têm um apelo como manter essa chaestético, isso vale a pena. ESTABILIDADE NA ECONOMIA, ma acesa na nova geraQUE PODE VOLTAR A CRESCER, ção. Nós não perdemos O que as revistas podem É COMO CONVENCER ESTA o leitor que sempre gosfazer para atrair essas (NOVA) GERAÇÃO QUE JÁ tou da Vogue. O desamarcas? fio hoje, no momento A Vogue e a Casa Vogue NASCEU MUITO CONECTADA em que a gente começa são as revistas com meA NUTRIR UM FETICHE PELO a ter uma estabilidade nor queda de anúncios PAPEL. na economia, que pode impressos. A Glamour voltar a crescer, é como vai muito bem em puconvencer esta gerablicidade. O que acontece é que o formato da Vogue e da Casa Vogue, ção que já nasceu muito conectada a nutrir a gramatura do papel, tudo isso é um convite um fetiche pelo papel. para as marcas conti nua rem anunciando no impresso. Então, respondendo a sua pergunta, o que a gente pode fazer é produzir um material de primeiríssima qualidade, com cuidado no papel, na impressão, para que continuem investindo com a gente.
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ARTE
O universo onisciente de
Rubem Valentim R
ubem Valentim (1922–1991), baiano, autor de obra ímpar e única, de personalidade própria e inolvidável, inconfundível. Sua produção associa-se com a de outros nomes da arte brasileira moderna, criadores de obras relevantes marcadas por sua originalidade. Rubem Valentim, Volpi, Dionísio Del Santo, são artistas unidos no emprego da cor e das formas, cada um à sua maneira. O desenvolvimento de uma pintura mágica-transcendental navegando no universo onisciente de Rubem Valentim difere do complexo rigor intelectual e do fazer de Dionísio Del Santo e da simples liberdade do emprego da pureza, alegria e amor de Volpi.
Um importante texto, transcrito em seguida, apresentou o artista na I Bienal de Artes de Salvador (BA), em 1966, e balizou sua carreira. O autor: Giulio Carlo Argan, professor de História da Arte da Universidade de Roma, Itália, e então presidente da Associação Inter nacional de Críticos de Arte. “A escolha temática que está na raiz da pintura de Rubem Valentim resulta das próprias declarações do artista: os seus signos são deduzidos da simbologia mágica que se transmite com as tradições populares dos negros da Bahia. A evocação destes signos simbólicos-mágicos não tem, entretanto, nada de folclorístico, o que
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Fotos: Jaime Acioli
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1 (página ao lado) Emblemágico, acrílica sobre tela, 100 × 73cm, 1982 2 Construção, óleo sobre madeira, 40 × 40cm, 1953 3 Símbolo Afro-Brasileiro, óleo sobre madeira, diâmetro 25 cm, 1979
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4 (acima) Pintura nº 6 – Bahia, óleo sobre tela, 48,5 × 68 cm, 1956 5 Símbolo Afro-Brasileiro, óleo sobre madeira, diâmetro 25 cm, 1979 6 Emblema 14, acrílica sobre tela, 24 × 14 cm, 1972
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ARTE & IN DÚSTRI
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ENTREVISTA EXCLUSIVA COM DANIE LA CEO DA GLOBO FALCÃO CONDÉ NAST
PRÊMIO FERN MAIOR PREM ANDO PINI IAÇÃO DO SETO REFLETE VOLT R A DA CONF IANÇA
MERCADO DE TRANSPRO USUÁRIOS MO PREFE CONTAS E CARN REM RECEBER ÊS IMPRESSOS
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Pintura 6 – Roma, têmpera-ovo sobre tela, 100 × 73 cm, 1964 REVISTA ABIGR AF
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se vê dos sucessivos estados através dos quais passam antes de se constituírem como imagens pictóricas. É necessário expor, antes, que eles aparecem subitamente imunizados, privados das suas próprias virtudes originárias, evocativas ou provocatórias: o artista os elabora até que a obscuridade ameaçadora do fetiche se esclareça na límpida forma do mito. Decompõem-nos e os geometriza, arranca-os da originária semente iconográfica; depois os reorganiza segundo geometrias rigorosas, os reduz à essencia lidade de uma geometria primária feita de verticais, horizontais, triângulos, círculos, quadrados, retângulos; enfim, torna- os macroscopicamente manifestos com acuradas, profundas zonas
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colorísticas, entre as quais procura precisas relações métricas, proporcionais, difíceis equivalências entre signos e fundo. Não exclui, embora sejam evidentes e determinantes, ex periências pictóricas modernas e ocidentais: o percurso histórico do signo implica estas ex periências e este último resultado, pois deve adquirir um significado e um contexto atual. Assim, Valentim, chega a extrair, daqueles signos, um significado que não poderá definir-se de outra maneira senão espacial; e o que a sua pintura, em última análise, quer demonstrar, é que nas atuais concepções do espaço e do tempo os símbolos e os signos de uma ex periência antiga, ancestral, conservam uma carga semântica, não inferiores à geometria pitagórica ou euclidiana. O seu apelo à simbologia mágica não é portanto o apelo à floresta; é, talvez a recordação inconsciente de uma grande e luminosa civilização negra anterior às conquistas ocidentais. Por isso, a configuração das suas imagens é também mais claramente heráldica e emblemática do que símbolo-mágica. Nestes signos está a recordação de um grande espaço civilizado, de antigas cidades, de impérios destruídos. A dispersão das populações negras e a sua dura existência no continente americano reforçaram o significado histórico, já agora não mágico, destes signos cabalísticos: como sinal de entendimento entre gente exilada, de liberdade entre populações oprimidas. É o acontecimento da arte popular que se apresenta mais autêntico e espontâneo nos povos sujeitos a uma dominação estrangeira; e adquire valor de resgate daquela liberdade mais profunda e incoercível, que é a capacidade de criar.” (in Catálogo da I Bienal de Artes Plásticas da Bahia, 1966) Rubem Valentim, nascido em 1922, na cidade de Salvador, Bahia, ainda pintou, esculpiu, desenhou e gravou inúmeras obras, sempre com Lucia, sua companheira, a seu lado. Teve fôlego para vislumbrar e planejar a preservação de sua obra, o que, por razões tupiniquins, infelizmente não ocorreu da forma como ele desejava. Sua obra permanece, sim. Sustentada e elevada por seu caráter magnânimo e sua altivez de espírito. Texto: Paulo Geyerhahn
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Fernando Pini supera a crise Depois de três anos seguidos de queda, volta a crescer o número de peças e gráficas inscritas no principal prêmio da indústria gráfica brasileira. Texto: Tânia Galluzzi
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esde que ganhou capilari- a maior participação indica que o clima dade e assumiu de fato seu está mais positivo”, afirma Francisco Vecaráter nacional em 2005, loso Filho, presidente executivo da ABTG o maior prêmio da indús- e coordenador da premiação. Outro fator tria gráfica brasileira refle- que favoreceu a 27ª edição do Fernando te com clareza os humores do setor. Neste Pini, segundo Veloso, foi a rea lização do 1º ano não foi diferente e os números apon- Prêmio Catarinense de Excelência Gráfica, tam para a recuperação do cujas peças vencedoras, asmercado. Com 1.502 trabasim como nos demais cerINSCRIÇÕES lhos inscritos, de 200 emtames regionais, entram presas, localizadas em 17 diretamente no concurso 1.502 produtos Estados, o Prêmio Brasinacional. “O Prêmio Brasi200 empresas leiro de Excelência Gráfica leiro de Excelência Gráfica 17 estados Fernando Pini volta ao peFernando Pini é um marco ríodo pré- crise. Em 2013, da nossa indústria. Com 1.523 peças disputaram o ele, além de reunirmos os FINALISTAS conta-fios dourado, númemelhores produtos impresro que caiu para 1.365 em sos de todo o País, traba297 produtos 2014, 1.340 em 2015 e 1.205 lhamos no fortalecimento em 2016. “Além do empee nas relações de toda a ca90 empresas nho da equipe da ABTG deia produtiva. A Abigraf 9 estados Nacional tem incentivado na divulgação do prêmio,
FORNECEDORES INSCRITOS PARA A DISPUTA DO PRÊMIO
INSCRITOS POR ESTADO ESTADO
AL
EMPRESAS
1
FINALISTAS POR ESTADO
PRODUTOS
ESTADO
EMPRESAS
PRODUTOS
3
CE
3
3
2
9
CE
8
69
ES
ES
10
131
GO
1
3
GO
1
7
MG
7
17
MA
10
29
PE
3
15
MG
21
176
PR
20
68
MS
1
9
RS
14
29
PA
1
2
SC
8
15
PB
1
8
SP
32
138
PE
15
73
Total
90
297
PI
2
8
PR
30
271
RS
26
187
SC
18
117
SE
3
17
SP
51
390
TO
1
5
200
1.502
Total
a continuidade dos prêmios regionais e estimulado a criação de novas premiações, como este ano aconteceu com Santa Catarina. É dessa forma que a Abigraf Nacional tem atuado, e estar em mais uma edição do Fernando Pini é um orgulho para todos nós”, diz Levi Ceregato, presidente da Abigraf Nacional. E em 2018 outra regional da Abigraf deve promover uma versão local do concurso: Mato Grosso do Sul.
Acompanhando o prêmio desde 1996, Veloso assinala a contínua elevação no nível de qualidade dos trabalhos enviados, com destaque para os produtos impressos digitalmente, bem como livros, kits promocionais, embalagens e rótulos. Em três das 60 categorias os vencedores já estão definidos. A Ipsis, com as cinco peças finalistas em Livros Culturais e de Arte, já garantiu a conquista do troféu nessa categoria. Idêntica situação ocorre com a Plural, na categoria Revistas Semanais, e com a Rami, em Rótulos Convencionais Com e Sem Efeitos Especiais. Os produtos finalistas foram novamente ava liados na primeira quinzena de novembro e a festa de entrega do conta-fios dourado acontece no final do mês, no dia 28, no Espaço das Américas, em São Paulo. Conheça nas páginas seguintes as empresas e os trabalhos que disputarão os troféus.
Adecol Agfa-Gevaert Antalis Ar jowig gins BO Paper Canon Canopus Colacril Fedrigoni Flint Group Heidelberg HP Ibema International Paper Muller Martini Papirus Sun Chemical Suzano Weilburger CATEGORIAS
Adesivos ◆ Blanquetas ◆ Chapas para Impressão ◆ Equipamentos de Impressão Plana ◆ Equipamentos de Impressão Rotativa ◆ Equipamentos para Impressão Digital ◆ Equipamentos para Impressão Digital em Grandes Formatos (equipamentos com largura mínima de 1,20 metro) ◆ Equipamentos para Pré-Impressão, Sistemas e CtPs ◆ Equipamentos para Acabamento Gráfico ◆ Papel para Impressão – Não Revestido ◆ Papel para Impressão – Revestido ◆ Papel Autoadesivo ◆ Cartão para Impressão Com e Sem Revestimento ◆ Sistema de Provas ◆ Tintas ◆ Vernizes ◆ Soft wares de Gerenciamento de Cores ◆ Papéis Finos, Especiais e Sintéticos novembro /dezembro 2017
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Trabalhos finalistas classificados por categoria Os vencedores de cada categoria serão anunciados na cerimônia de entrega do XXVII Prêmio Fernando Pini, no dia 28 de novembro de 2017.
LIVROS Livros de texto Associação Jesuíta de Educação e Assistência Social – Edições Loyola Produto: Dicionário de Paulo e Suas Cartas Cliente: Edições Loyola Geo-Gráfica e Editora Produto: Marinoni – Comentários ao Código de Processo Civil Cliente: Editora Revista dos Tribunais Geo-Gráfica e Editora Produto: Ecos Cliente: DarkSide Entretenimento Geo-Gráfica e Editora Produto: Biografia Stephen King Cliente: DarkSide Entretenimento Geo-Gráfica e Editora Produto: Ouça a Canção do Vento e Pinball 1973 Cliente: Cia. das Letras Livros Culturais e de Arte Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Somos Brasil Cliente: Núcleo de Fotografia ImageMagica e Marcus Lyon Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro You Are Not Here – Jairo Goldflus Cliente: Finale Artes Gráficas Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Raisonné Leonilson Cliente: Sociedade Amigos do Projeto Leonilson Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Chichico Alkmim Fotógrafo Cliente: Instituto Moreira Salles
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Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Jaguaretê – Araquém Alcântara Cliente: TerraBrasil Fotografia Livros institucionais Impresul Serviço Gráfico e Editora Produto: Homens e Máquinas Cliente: Eurico Sales Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Marco Aurélio Viterbo Cliente: Mix Editores Associados FacForm Impressos Produto: Livro Colecionando o Tempo Cliente: Trocando em Miúdos Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Athie Wohnrath Cliente: Athie Wohnrath Associados Projetos, Construção e Gerenciamento Gráfica Editora Aquarela Produto: Livro de Aprovações Medgrupo Cliente: Medgrupo Livros infantis/juvenis Corgraf Gráfica e Editora Produto: Livro Caranguejo – Chicolam Cliente: José Francisco Peligrino Xavier FacForm Impressos Produto: Os Gigantes de Olinda Cliente: Erick Vasconcelos e Flavinha Marques RR Donnelley Editora e Gráfica Produto: Odisseia Cósmica Cliente: Panini Forma Certa Gráfica Digital Produto: Turma da Mônica Cliente: Editora Dentro da História Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Junji Ito: Fragmentos do Horror Cliente: DarkSide Entretenimento
Livros ilustrados e livros técnicos Leograf Gráfica e Editora Produto: Livro Velho Chico Cliente: Finale Artes Gráficas Leograf Gráfica e Editora Produto: Livro Budweiser Churrascada Cliente: África São Paulo Publicidade RR Donnelley Editora e Gráfica Produto: Henrique Fogaça Cliente: Edições Tapioca Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Oca – Arquitetura no Brasil Cliente: Victoria Books Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Andrade Morettin – Cadernos de Arquitetura Cliente: Bei Comunicação Livros didáticos Gráfica e Editora Posigraf Produto: Ensino Religioso, volume 1 Cliente: Editora Positivo Gráfica e Editora Posigraf Produto: Atividades Matemáticas Cliente: Editora Positivo Hellograf Artes Gráficas Produto: Meu Ambiente Cliente: Fundação O Boticário Esdeva Indústria Gráfica Produto: Atlas Geográfico Escolar Cliente: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FTD Educação Gráfica e Logística Produto: Brick by Brick, volume 3 Cliente: FTD Educação Gráfica e Logística Guias, Manuais e Anuários Art Laser Gráfica e Editora Produto: Elite Design Cliente: FRS Comunicação Integrada
Associação Literária São Boaventura – Editora São Miguel Produto: Anuário Arquitetura da Serra Gaúcha Cliente: Girafa Comunicação RR Donnelley Editora e Gráfica Produto: BUSA 2017 – Inspiration Guide Cliente: Miles Media Group Forma Certa Gráfica Digital Produto: Baterias Heliar Cliente: Baterias Heliar P+E Produto: Mercedes-Benz Cliente: Mercedes-Benz Photobook digital Artes Gráficas e Editora Belton Produto: Photobook Tamires e Teodoro Corpo de Bombeiro Cliente: Tamires e Teodoro Artes Gráficas e Editora Belton Produto: Photobook Rodrigo e Fernanda Cliente: Rodrigo e Fernanda World Laser Impressões Produto: Book Califórnia e Route 66 Cliente: HT Turismo P+E Produto: Choque Cliente: Luis Augusto Ambar P+E Produto: Book Haras Arena Lusitana Cliente: Haras Arena Lusitana
REVISTAS Revistas periódicas de caráter variado sem recursos gráficos especiais Rona Editora Produto: Piseagrama Cliente: Editora Piseagrama Associação Literária São Boaventura – Editora São Miguel Produto: Revista Florense nº 51 Cliente: Florense Brands e Gestão de Marcas Ipanema Gráfica e Editora Produto: Opus 26 Cliente: Opus Incorporadora Ipsis Gráfica e Editora Produto: Revista DarkSide nº 00 Cliente: DarkSide Entretenimento FacForm Impressos Produto: Revista Mensch Cliente: Revista Mensch
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Revistas periódicas de caráter variado com recursos gráficos especiais Malires Gráfica e Editora / WP Editora Gráfica Produto: Revista One Cliente: Revista One Rona Editora Produto: Cause Cliente: Primata Produção Cultual Eskenazi Industria Gráfica Produto: Revista Giz nº 3 Cliente: Whois Portal Internet e Editora Gráfica e Editora GSA Produto: CAT Magazine Cliente: CAT Magazine Maistype Produto: Revista Iate nº 41 Cliente: Revista Iate Revistas infantis/juvenis ou de desenhos Plural Indústria Gráfica Produto: NBA Sticker Collection 2016–2017 Cliente: Panini Brasil Plural Indústria Gráfica Produto: Champions League Cliente: Topps Plural Indústria Gráfica Produto: My Little Pony Movie Cliente: Panini Brasil MC Gráfica e Editora Produto: Turma da Mônica – Educação no Trânsito Cliente: O2 Comunicação Gráfica Nacional Produto: Liga dos Bombeiros Voluntários de Joinville Cliente: Corpo de Bombeiros Voluntários de Joinville Revistas institucionais Associação Literária São Boaventura – Editora São Miguel Produto: Revista Saccaro 70 Anos Cliente: SM Gestão e Negócios Braspor Gráfica e Editora Produto: Revista Sushi 30 Anos Cliente: Sidnei Balbino da Silva RR Donnelley Editora e Gráfica Produto: In Miami Magazine Cliente: Mariana Niro Ipsis Gráfica e Editora Produto: Rev.Nacional nº 9 Cliente: Ipsis Gráfica e Editora
Ipsis Gráfica e Editora Produto: Revista Zum nº 11 Cliente: Instituto Moreira Salles
JORNAIS Jornais diários impressos em coldset RBS Zero Hora Editora Jornalística Produto: Jornal Zero Hora Cliente: Jornal Zero Hora Empresa Folha da Manhã Produto: Folha de S. Paulo (A) Cliente: Empresa Folha da Manhã Empresa Folha da Manhã Produto: Folha de S. Paulo (B) Cliente: Empresa Folha da Manhã Empresa Folha da Manhã Produto: Agora (B) Cliente: Empresa Folha da Manhã O Estado de S. Paulo Produto: O Estado de S. Paulo nº 45.221 Cliente: O Estado de S. Paulo Jornais de circulação não diária Artes Gráficas e Editora Belton Produto: Jornal O Arqueiro – História da Nossa Gente Cliente: Noster Group Plural Indústria Gráfica Produto: Jornal Le Monde Diplomatique nº 117 Cliente: Le Monde Diplomatique Brasil Plural Indústria Gráfica Produto: Jornal Le Monde Diplomatique nº 115 Cliente: Le Monde Diplomatique Brasil Plural Indústria Gráfica Produto: Metro SP Especial Black Friday Cliente: Metro Jornal Gráfica e Editora Pouchain Ramos Produto: Páscoa Fantástica Certerbox Cliente: Centerbox
PRODUTOS PARA IDENTIFICAÇÃO Rótulos convencionais com e sem efeitos especiais Gráfica Rami Produto: Rótulo Balde Infantil Moana Cliente: Matrixplast Produtos e Moldes Plásticos
Gráfica Rami Produto: Rótulo Copo Brahma Extra Cliente: Matrixplast Produtos e Moldes Plásticos Gráfica Rami Produto: Rótulo Balde Guardiões da Galáxia Cliente: Matrixplast Produtos e Moldes Plásticos Gráfica Rami Produto: Rótulo Copo Doutor Estranho Cinemark Cliente: Matrixplast Produtos e Moldes Plásticos Gráfica Rami Produto: Rótulo Copo Carros Cliente: Gmatec Indústria e Comércio de Plásticos Rótulos em autoadesivo sem efeitos especiais Ready do Brasil Indústria e Comércio Produto: Rótulo Évora Kraft Beer Cliente: Cervejaria Évora Ready do Brasil Indústria e Comércio Produto: Rótulo JPG Group Cervejaria Farol Cliente: JPG Group Indemetal Gráficos Produto: Rótulo Adesivo Cerveja Leuven Belgian Ipa Dragon Cliente: FAG Indústria e Comércio de Bebidas Grafimax Indústria Gráfica Produto: Rótulo Licor Fino de Canela Cliente: Spezia Indústria e Comércio de Aguardente Grafimax Indústria Gráfica Produto: Rótulo Cachaça Premium Cliente: Indústria e Comércio de Aguardente Bylaardt Rótulos em autoadesivo com efeitos especiais Brazicolor Indústria Gráfica Produto: Terras Assemblage 2015 Cliente: Estabelecimento Vinícola Armando Peterlongo Brazicolor Indústria Gráfica Produto: La Comparsa Witbier Cliente: La Comparsa Cervejaria e Escola
Degráfica Impressos Produto: Vinho Branco Espumante Natural Brut Nannai Cliente: Dom Bonifacio Vinhos Finos Degráfica Impressos Produto: Vinho Fino Branco Suave Malvasia Aurora Cliente: Cooperativa Vinícola Aurora Metiq Soluções Comerciais Produto: Rótulo Riesling Varietal Aurora Cliente: Cooperativa Vinícola Aurora Etiquetas Lisegraff Gráfica e Editora Produto: Tag Que Te Encante Cliente: Que Te Encante Ready do Brasil Indústria e Comércio Produto: Selo de Autenticidade Dom Alberto Cliente: Faculdade Dom Alberto Bhordo Artes GrÁficas Produto: Lembrança de Casamento Cliente: Letícia & Lúcio Grafiset Produto: Mala de Pandora Cliente: Mala de Pandora Turismo P+E Produto: Jeep Cliente: Jeep
ACONDICIONAMENTO Embalagens semirrígidas sem efeitos gráficos Grafitusa Produto: Titolare Cliente: Titolare Mércur Embalagens e Etiquetas Produto: Embalagem Hambúrguer com Linguiça Cliente: Casa da Linguiça Mércur Embalagens e Etiquetas Produto: Embalagem Hambúrguer Suíno Cliente: Casa da Linguiça Mércur Embalagens e Etiquetas Produto: Embalagem Hambúrguer Misto Cliente: Casa da Linguiça Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro (Congraf Embalagens) Produto: Pack 6 Garrafas Brahma Cliente: Ambev
Embalagens semirrígidas com efeitos gráficos Corgraf Gráfica e Editora Produto: Embalagem Chocolate Ritzmann Cliente: Chocolates Ritzmann ANS Impressões Gráficas Produto: Santta Lata Especiale Cliente: Dio Santo Escala 7 Editora Gráfica Produto: Cartucho Teacher 12 Anos Cliente: Bacardi Brasil Escala 7 Editora Gráfica Produto: Cartucho Jim Beam Honey Cliente: Bacardi Brasil Gonçalves Indústria Gráfica Produto: Café Orfeu Clássico Cliente: Café Fazenda Sertãozinho Embalagens semirrígidas com efeitos gráficos especiais Ótima Gráfica Produto: Caixa Premium para Chocolates Cliente: Du Jour 43 Gráfica e Editora Produto: Reserva Casillero – A Lenda Cliente: VCT Vinícola Concha y Toro FacForm Impressos Produto: Embalagem Vinho Rio Sol Premium Cliente: Vinhos Rio Sol 43 Gráfica e Editora Produto: Caixa Devil’s Collection White Casillero del Diablo Cliente: VCT Vinícola Concha y Toro Indústria e Comércio Gráfica Conselheiro (Congraf Embalagens) Produto: Cartucho Garrafa Licor Aperitivo St. Germain Cliente: Innerworkings Embalagens de micro-ondulados com e sem efeitos especiais Vitagraf Gráfica e Editora Produto: Homem Cabernet Cliente: Raisa Cosmética Artesanal Escala 7 Editora Gráfica Produto: Caixa Bauducco Panetone + Espumante Cliente: Bauducco FacForm Impressos Produto: Embalagem Cachaça Sanhaçu Cliente: Cachaça Sanhaçu
25 novembro /dezembro 2017
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Arcus Indústria Gráfica Produto: Caixa para Presente Cliente: Marlowa Artes Brasilgrafica Indústria e Comércio Produto: Cartucho Panettone Bauducco Edição Especial 65 anos Cliente: Panduratta Alimentos Embalagens sazonais Onda Gráfica Produto: Caixas Display de Vinho Cliente: Casa Valduga FacForm Impressos Produto: Embalagem Champanhe Globo Nordeste Cliente: Globo Nordeste FacForm Impressos Produto: Embalagem Champanhe Rio Sol Cliente: Vinho Rio Sol Brasilgrafica Indústria e Comércio Produto: Cartucho Panettone Bauducco Promoção Prato Sobremesa Cliente: Panduratta Alimentos Ótima Gráfica Produto: Caixa Meu Malvado Favorito Cliente: Ótima Gráfica Sacolas Malires Gráfica e Editora / WP Editora Gráfica Produto: Sacola Padrinhos Casamento Cliente: Fabiano Linares FacForm Impressos Produto: Sacola Rio Sol Cliente: Vinhos Rio Sol Printbag Embalagens Produto: Sacola M Croco – Carmen Steffens Cliente: Carmen Steffens Antilhas Gráfica e Embalagens Produto: Sacola Jantar ABC 2016 Cliente: ABC – Associação Brasileira de Cosmetologia Antilhas Gráfica e Embalagens Produto: Sacola Upper Premium Intense Cliente: O Boticário Embalagens flexíveis impressas em flexografia Cambeflex Matrizes Flexíveis Produto: Mastig Bifinho Carne Cliente: Clicheria DP Studio
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Catuaí Rótulos Produto: Achocolatado Zero Açúcar Apti Cliente: Apti Alimentos Catuaí Rótulos Produto: Iogurte Limão Siciliano Apreciare Cliente: Fortuce/Trevo Alimentos Gráfica Fatimense Produto: Adoçante União Cliente: Stevia Farma Industrial Antilhas Gráfica e Embalagens Produto: Stand Up Pouch Natal 2016 Cliente: O Boticário
PROMOCIONAL Pôsteres e cartazes Imprimaset Produto: Cartaz Swiss Precision By Guess Cliente: Seculus Leograf Gráfica e Editora Produto: Cartaz Bozzano Cliente: Coty Brasil Leograf Gráfica e Editora Produto: Cartaz 3D Itaipava Cliente: Grupo Petrópolis Braspor Gráfica e Editora Produto: Cartaz Lenticular Unimed Cliente: Havas Worldwide P+E Produto: Cartaz Top Carros Cliente: Top Carros Catálogos promocionais e de arte sem efeitos gráficos especiais Ipanema Gráfica e Editora Produto: Catálogo M.Pollo Verão 2017/18 Cliente: Grupo MPL Ipanema Gráfica e Editora Produto: Catálogo M.Pollo 25 Anos Cliente: Grupo MPL Leograf Gráfica e Editora Produto: Catálogo Alto Verão Cliente: Estúdio Gráfico Márcia Cabral Forma Certa Gráfica Digital Produto: Box Deluxe Wow Cliente: Revista Wow P+E Produto: Cyrela Heritage Cliente: Cyrela
Catálogos promocionais e de arte com efeitos gráficos especiais Leograf Gráfica e Editora Produto: Catálogo Be Red Cliente: AMC Têxtil Leograf Gráfica e Editora Produto: Catálogo Galeria 90 Cliente: Agência Pravda de Publicidade Grafitusa Produto: Ilícito Cliente: Ilícito Impressora Mayer Produto: Catálogo Paleta Cliente: Paleta Pintura e Propaganda Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Youtube Cliente: Google do Brasil Relatórios de empresas Artes Gráficas Formato Produto: Cultura VLI – Nosso Jeito de Transformar Cliente: VLI Associação Literária São Boaventura – Editora São Miguel Produto: Relatório de Administração 2015 BRDE Cliente: BRDE – Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul Lupagraf – Gráfica Lupatini Produto: Relatório de Gestão Cliente: FCDL Ideograf Gráfica e Editora Gaúcha Produto: Institucional Simpala Cliente: Simpala Leograf Gráfica e Editora Produto: Relatório de Sustentabilidade Cliente: Minerva Foods Folhetos publicitários Corgraf Gráfica e Editora Produto: Folhetos Publicitários “Natura_Disco Osfaltivo” Cliente: Tração Promoções e Eventos Associação Literária São Boaventura – Editora São Miguel Produto: Folders Descubra Tudo o que a PUCRS Pode Oferecer . . . Cliente: União Brasileira de Educação e Assistência Gráfica e Editora GSA Produto: Segurança no Transporte Escolar Cliente: Detran ES
Mércur Embalagens e Etiquetas Produto: Folder Panquex Cliente: Panquex
P+E Produto: Kit Kiss FM – Livro do Rock Cliente: Kiss FM
Maistype Produto: Mala Direta Make B – Modern Asia Cliente: Grupo Boticário
Displays, móbiles e materiais de ponto de venda de mesa Midiograf – Benvenho e Cia. Produto: Display Miss Cake Cliente: Di Forini
Kits promocionais Ótima Gráfica Produto: Kit Premium Cliente: Eletrobras Furnas Braspor Gráfica e Editora Produto: Kit de Vendas Fasano Cliente: B/Ferraz Comunicação Promocional Stilgraf Artes Gráficas e Editora Produto: Kit Pedagógico Museu do Rosário Cliente: Museu Bispo do Rosário Forma Certa Gráfica Digital Produto: Kit Stella Artois Cliente: Stella Artois
MMR Comunicação e Produtos Promocionais Produto: Ray-Ban Large Window Display Aviator Cliente: Luxottica do Brasil
MMR Comunicação e Produtos Promocionais Produto: Display Avon Perfumes Maior Cliente: Avon Cosméticos
Displays e materiais de ponto de venda de chão Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Páscoa Rocher Corner Cliente: Ferrero do Brasil Escala 7 Editora Gráfica Produto: Display Carros III Cliente: The Walt Disney
MMR Comunicação e Produtos Promocionais Produto: Display Avon Perfumes Menor Cliente: Avon Cosméticos
MMR Comunicação e Produtos Promocionais Produto: Ray-Ban Tailor Made Super Trade Blaze Cliente: Luxottica do Brasil
MMR Comunicação e Produtos Promocionais Produto: Display Avon Mark (Moldura) Cliente: Avon Cosméticos
MMR Comunicação e Produtos Promocionais Produto: Ray-Ban Chromance Made Super Trade Cliente: Luxottica do Brasil
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MMR Comunicação e Produtos Promocionais Produto: Ray-Ban Flash Lenses Super Trade Aviator Cliente: Luxottica do Brasil Calendários de mesa e de parede Ótima Gráfica Produto: Calendário de Mesa Tripé Cliente: Ultragaz / Brasilgás Rona Editora Produto: Calendário Iluminar Cliente: Iluminar Lupagraf – Gráfica Lupatini Produto: Calendário 2017 Personal Touch Cliente: Souza Cruz Provisual Gráfica e Editora Produto: Calendário Brennand 2017 Cliente: Oficina Brennand Grafitusa Produto: Fricote 2017 Cliente: Fricote
COMERCIAL Cartões de mensagem Artes Gráficas e Editora Belton Produto: Cartão de Natal Dale Carnegie Cliente: Dale Carnegie Corgraf Gráfica e Editora Produto: Cartões de Mensagem de Aniversário Adecoagro Cliente: Adecoagro Vale do Ivinhema Ótima Gráfica Produto: Caixinha Dia das Mães Cliente: Colégio Bom Jesus Tamóios Koloro Editora Gráfica Produto: Cartão de Natal Banco Intermedium Cliente: Banco Intermedium Imprimaset Produto: Cartão de Natal Cecremge Cliente: Cecremge Convites R&S Soluções Gráficas Produto: Convite Helena 1 ano Cliente: Aline Gráfica e Editora GSA Produto: Convite Natália 15 Anos Cliente: Fábio de Aguiar Littig Gráfica e Editora GSA Produto: Convite Sofia Chieppe 15 Anos Cliente: Edilene Chieppe
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Gráfica e Editora GSA Produto: Convite Alexandre 50 Anos Cliente: Patrícia Tristão Gráfica e Editora GSA Produto: Convite Duda Scopel 15 Anos Cliente: Adriano Scopel Cartões de visita Malires Gráfica e Editora / WP Editora Gráfica Produto: Cartão de Visita Skate Cliente: Sumatra ANS Impressões Gráficas Produto: Cartão de Visita Vanisse Moura Cliente: Vanisse Moura ANS Impressões Gráficas Produto: Cartão de Visitas Bya Miranda Cliente: Bya Miranda Grafiset Produto: Hype.Co Cliente: Hype.Co Malires Gráfica e Editora / WP Editora Gráfica Produto: Cartão Cadeira Cliente: Woods Móveis Papelarias, certificados e diplomas Malires Gráfica e Editora / WP Editora Gráfica Produto: Pasta Ouro Cliente: Cartório Barreirinha Ótima Gráfica Produto: Prancheta Linha Floral Cliente: Ótima Gráfica Artes Gráficas Formato Produto: Pasta Crea MG Cliente: Crea MG P+E Produto: Papelaria Onstrategy Cliente: Onstrategy Gráfica Editora Aquarela Produto: Envelope Medgrupo Personalizado Cliente: Medgrupo Impressos de segurança Primi Tecnologia Produto: CIPP 2 Cliente: Organismo de Vistoria Veicular Primi Tecnologia Produto: Controle de Acesso Empresarial Santana Cliente: Empresarial Santana
Primi Tecnologia Produto: Selo Vistoriado 1 Cliente: SMTR Primi Tecnologia Produto: Carteira Funcional 1 Cliente: Empresarial Santana Via Code Impressos de Segurança Produto: Identidade Funcional Poder Judiciário ES Cliente: Poder Judiciário do Espírito Santo Cadernos escolares espiralados ou costurados ou colados ou argolados ou grampeados, com capa dura ou flexível Ótima Gráfica Produto: Cadernos Fichário Linha Gold & Kraft Cliente: Ótima Gráfica Tilibra Produtos de Papelaria Produto: Caderno Universitário Top Digi Jolie 5M Cliente: Mercado Brasileiro Bignardi Indústria e Comércio de Artefatos de Papéis Produto: Caderno Espiral Universitário Capa Dura 10x1 Shopkins Cliente: Mercado Nacional Tilibra Produtos de Papelaria Produto: Caderno 8M Colegial Jolie Cliente: Mercado Brasileiro Cadernos em geral Malires Gráfica e Editora / WP Editora Gráfica Produto: Caderno Sumatra Cliente: Sumatra Ótima Gráfica Produto: Cadernos Costurados Ultra Cliente: Projeto Tamar Tamóios Koloro Editora Gráfica Produto: Cleo Inverno 2017 Cliente: Cleonice Carvalho Rona Editora Produto: Diário de Bordo Cliente: Lápis Raro Gráfica Nacional Produto: Caderno Universidade High End Cliente: Som Maior – High End Agendas Ótima Gráfica Produto: Agenda 2017 com Wire Oculto Cliente: Legrand
ADO D E OD BANC
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Ótima Gráfica Produto: Basic Planner Maxi Cliente: Ótima Gráfica Impresul Serviço Gráfico e Editora Produto: Jornada do Eu Cliente: Studio Luze e Memorabilia Grafdil Impressos Produto: Agenda Fadi Cliente: Fadi Centro Administrativo RR Donnelley Editora e Gráfica Produto: É uma Menina Cliente: Editora Rideel Cardápios Malires Gráfica e Editora / WP Editora Gráfica Produto: Cardápio Bar do Victor Cliente: Bar do Victor Ogg Digital Gráfica Produto: Cardápio Nougat Gastronomia Cliente: Nougat Gastronomia Lisegraff Gráfica e Editora Produto: Cardápio Ponte Vecchio Ristorante Cliente: Ristorante Ponte Vecchio Sobral Gráfica e Editora Produto: Cardápio Barney’s Burger Cliente: Barney’s Burger Miolo Produçao Gráfica Produto: Menu Restaurante Tatá Sushi Noodle Cliente: Tatá Sushi Noodle
PRODUTOS IMPRESSOS EM ROTATIVA OFFSET HEATSET Revistas semanais Plural Indústria Gráfica Produto: Revista Carta Capital nº 943 Cliente: Editora Confiança Plural Indústria Gráfica Produto: Revista Época nº 964 Cliente: Editora Globo Plural Indústria Gráfica Produto: Revista O Melhor de São Paulo nº 340 Cliente: Empresa Folha da Manhã Plural Indústria Gráfica Produto: Revista Quem Acontece nº 837 Cliente: Editora Globo Plural Indústria Gráfica Produto: Revista Época nº 1000 Cliente: Editora Globo
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Revistas em geral Plural Indústria Gráfica Produto: Revista Carmen Steffens Outono Inverno 2017 – nº 20 Cliente: Carmen Steffens Plural Indústria Gráfica Produto: Revista Casa Vogue nº 375 Cliente: Editora Globo Plural Indústria Gráfica Produto: Revista Casa Vogue nº 377 Cliente: Editora Globo RR Donnelley Editora e Gráfica Produto: Bíblia do Pescador Cliente: Grupo 1 Gráfica e Editora Posigraf Produto: Gastronomia Angeloni – Março/Abril Cliente: Angeloni Catálogos e folhetos promocionais Plural Indústria Gráfica Produto: Catálogo Mob Inverno 2017 – nº 16 Cliente: Mob Plural Indústria Gráfica Produto: Catálogo Natura Ciclo 01/2017 Cliente: Natura Plural Indústria Gráfica Produto: Catálogo Contém 1g Beauty 05/Julho-2017 Cliente: Contém 1g Gráfica e Editora Posigraf Produto: Loja de Bolsa – Ciclo 12/2017 Cliente: O Boticário Gráfica e Editora Posigraf Produto: Loja de Bolsa – Ciclo 09/2017 Cliente: O Boticário
PRODUTOS PRÓPRIOS Kits promocionais Corgraf Gráfica e Editora Produto: Kit Promocional Corgraf O Tempo 2017 Cliente: Corgraf Gráfica e Editora Rona Editora Produto: Kit Coleção Sempre Viva Cliente: Rona Editora 43 Gráfica e Editora Produto: Produtos 43 – Bombons, Cake e Tablete de Chocolate Cliente: 43 Gráfica e Editora Provisual Gráfica e Editora Produto: Cozinhando com o Chef, por Leandro Ricardo, Kit Provisual 2017 Cliente: Provisual Gráfica
Escala 7 Editora Gráfica Produto: 40 Anos Escala 7 Cliente: Escala 7 Editora Gráfica Calendários Corgraf Gráfica e Editora Produto: Calendário de Parede Corgraf O Tempo Cliente: Corgraf Gráfica e Editora Nova Gráfica e Editora Produto: Calendário Parede Nova Gráfica Cliente: Nova Gráfica Midiograf – Benvenho e Cia. Produto: Calendário de Mesa Midiograf Cliente: Midiograf Provisual Gráfica e Editora Produto: Cozinhando com o Chef, por Leandro Ricardo Cliente: Provisual Gráfica FacForm Impressos Produto: Calendário Facform Cliente: Gráfica Facform Impressos promocionais Corgraf Gráfica e Editora Produto: Embalagem Sazonal O Tempo 2017 Cliente: Corgraf Gráfica e Editora Corgraf Gráfica e Editora Produto: Manual de Pré-Impressão Corgraf 2017 Cliente: Corgraf Gráfica e Editora Art Laser Gráfica e Editora Produto: Catálogo de Papéis Pallotti Art Laser Cliente: Art Laser Gráfica e Editora Lupagraf – Gráfica Lupatini Produto: Portfólio Quatro Cliente: Lupagraf – Gráfica Lupatini Tipotil Indústria Gráfica Produto: Tipotil 60 Anos Cliente: Tipotil Indústria Gráfica Sacolas próprias Corgraf Gráfica e Editora Produto: Sacolas Corgraf Paixão e Perfeição Cliente: Corgraf Gráfica e Editora Clicheria DP Studio Produto: Clicheria DP Studio Cliente: Clicheria DP Studio Midiograf – Benvenho e Cia. Produto: Sacola Midiograf Cliente: Midiograf
FacForm Impressos Produto: Sacola FacForm Cliente: Gráfica FacForm Antilhas Gráfica e Embalagens Produto: Sacola Flores Antilhas Grupo Cliente: Antilhas Cartões de visitas e papelarias Corgraf Gráfica e Editora Produto: Papelaria Corgraf Paixão e Perfeição Cliente: Corgraf Gráfica e Editora Malires Gráfica e Editora / WP Editora Gráfica Produto: Cartão de Visita Malires Cliente: Malires Tamóios Koloro Editora Gráfica Produto: Cartão de Visita Tamóios Koloro Cliente: Tamóios Koloro Primi Tecnologia Produto: Universidade Primi 4 Cliente: Universidade Primi Miolo Produçao Gráfica Produto: Sketchbook Estúdio Miolo Cliente: Miolo Produção Gráfica Impressão serigráfica Impresul Serviço Gráfico e Editora Produto: Vivo Cliente: Vivo Impresul Serviço Gráfico e Editora Produto: Claro Cliente: Claro Cor Fotolito e Editora Produto: Stopper Vivo Cliente: Vivo Sutto Artes Gráficas Produto: Capa Dragão Cliente: Sutto Artes Gráficas Sutto Artes Gráficas Produto: Capa Convite Cliente: Papeteria Convites
INOVAÇÃO TECNOLÓGICA OU COMPLEXIDADE TÉCNICA DO PROCESSO Inovação tecnológica Primi Tecnologia Produto: CIPP Cliente: Organismo de Vistoria Veicular
Primi Tecnologia Produto: Controle de Acesso Empresarial Santana 1 Cliente: Empresarial Santana Primi Tecnologia Produto: Carteira Funcional 2 Cliente: Empresarial Santana Chrome Industria Gráfica e Editora Produto: Calendário da Saudade Ford 2017 Cliente: Bizsys / J.W.T. Miolo Produçao Gráfica Produto: Kit Dispositivo iFood Cliente: iFood
Plural Indústria Gráfica Produto: Testform ABTG (Simulado Dataset Fogra39L) Cliente: Plural Indústria Gráfica MaisType Produto: Prova Digital Cliente: MaisType P+E Produto: Prova P+E Gloss Cliente: P+E Gráfica Editora Aquarela Produto: Prova de Cor Norma ISO 12647-7 – Prepress Aquarela Cliente: Gráfica Editora Aquarela
SINALIZAÇÃO
Complexidade técnica do processo Primi Tecnologia Produto: CIPP 3 Cliente: Organismo de Vistoria Veicular Primi Tecnologia Produto: Controle de Acesso Empresarial Santana 2 Cliente: Empresarial Santana Primi Tecnologia Produto: Selo Vistoriado 3 Cliente: SMTR Primi Tecnologia Produto: Carteira Funcional 3 Cliente: Empresarial Santana FacForm Impressos Produto: Embalagem Especial Champanhe Rio Sol Cliente: Vinho Rio Sol
Impressão digital em grandes formatos Malires Gráfica e Editora / WP Editora Gráfica Produto: Banner Oxyfit Cliente: Oxyfit Malires Gráfica e Editora / WP Editora Gráfica Produto: Painel Motovelocidade Cliente: Equipe Mão no Porão Flink Print Inovação em Impressão Produto: Papel de Parede Igreja Guadalupe Cliente: Associação Evangelizar É Preciso
Conformidade com a norma ISO 12647-2 – Impressão em offset plana e rotativa offset Malires Gráfica e Editora / WP Editora Gráfica Produto: Capa de Revista Cliente: Moura Gráfica Editora Aquarela Produto: Impressão Norma ISO 12647-2 Cliente: Gráfica Editora Aquarela Conformidade com a norma ABNT NBR ISO 12647-7 – Provas digitais RR Donnelley Editora e Gráfica Produto: Prova Digital RRD Cliente: RRD
Tecnicópias Reproduções Técnicas Produto: IX Festival Deixa o Menino Jogar Cliente: Muka Studio / Luciane P+E Produto: Pôster Choque Cliente: Luis Augusto Ambar Impressão digital em pequenos e médios formatos Flink Print Inovação em Impressão Produto: Souplast BMR Medical – Orgulho de Ser uma Indústria Brasileira Cliente: BMR Medical Flink Print Inovação em Impressão Produto: Placas Schattdecor – Casual Black Cliente: Schattdecor do Brasil Indústria e Comércio
31 novembro /dezembro 2017
REVISTA ABIGR AF
Tecnicópias Reproduções Técnicas Produto: Cartaz Vender Vender Crescer Cliente: Sucesso em Vendas LL Produto: Avante Sucesso Cliente: Sucesso em Vendas Qualygraf Editora e Gráfica Produto: Jogos em PVC Pena Cliente: Pena
PRODUTOS DE BAIXAS TIRAGENS Embalagens Flink Print Inovação em Impressão Produto: Embalagem O Boticário – Caixa Make B – Africaníssima Cliente: O Boticário Franchising
Ótima Gráfica Produto: Caixa Empreendimento LLUM Cliente: Laguna Construtora Antilhas Gráfica e Embalagens Produto: Caixas Prêmio Abre 2016 Cliente: Abre – Associação Brasileira de Embalagem Ótima Gráfica Produto: Caixa Malbec Cliente: Ótima Gráfica Camargo Companhia de Embalagens Produto: Linha de Produtos Saudáveis Pura Vida Cliente: Neo Vida Comércio e Importação de Produtos Naturais
Livros Artes Gráficas e Editora Belton Produto: Livro Delícias do Campo Cliente: Alltech Crop Science Artes Gráficas e Editora Belton Produto: Livro Capa Dura A Bruxa do Batom Borrado Cliente: Editora + Pensa Artes Gráficas e Editora Belton Produto: Livro Capa Dura Fato como Esse Só Cliente: Editora + Pensa Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Cenas Venezianas Cliente: Fotógrafo Francisco de Assis Ipsis Gráfica e Editora Produto: Livro Pedro do Amaral, volume 2 Cliente: República das Ideias
Parabéns aos finalistas 2017 ANS Impressões Gráficas Antilhas Gráfica e Embalagens ◆ Arcus Indústria Gráfica ◆ Art Laser Gráfica e Editora ◆ Artes Gráficas e Editora Belton ◆ Artes Gráficas Formato ◆ Bhordo Artes GrÁficas ◆ Bignardi Indústria e Comércio ◆ Brasilgrafica Indústria e Comércio ◆ Braspor Gráfica e Editora ◆ Brazicolor Indústria Gráfica ◆ Camargo Companhia de Embalagens ◆ Cambeflex Matrizes Flexíveis ◆ Catuaí Rótulos ◆ Chrome Industria Gráfica e Editora ◆ Clicheria DP Studio ◆ Congraf Embalagens ◆ Cor Fotolito e Editora ◆ Corgraf Gráfica e Editora ◆ Degráfica Impressos ◆ Edições Loyola ◆ Editora São Miguel ◆ Empresa Folha da Manhã ◆ Escala 7 Editora Gráfica ◆ Esdeva Indústria Gráfica ◆ Eskenazi Industria Gráfica ◆ FacForm Impressos ◆ Flink Print Inovação em Impressão ◆ Forma Certa Gráfica Digital ◆ FTD Educação Gráfica e Logística ◆ Geo-Gráfica e Editora ◆ Gonçalves Indústria Gráfica ◆ Grafdil Impressos
Onda Gráfica Ótima Gráfica ◆ P+E ◆ Plural Indústria Gráfica ◆ Primi Tecnologia ◆ Printbag Embalagens ◆ Provisual Gráfica e Editora ◆ Qualygraf Editora e Gráfica ◆ 43 Gráfica e Editora ◆ RBS Zero Hora Editora Jornalística ◆ R&S Soluções Gráficas ◆ Ready do Brasil Indústria e Comércio ◆ Rona Editora ◆ RR Donnelley Editora e Gráfica ◆ Sobral Gráfica e Editora ◆ Stilgraf Artes Gráficas e Editora ◆ Sutto Artes Gráficas ◆ Tamóios Koloro Editora Gráfica ◆ Tecnicópias Reproduções Técnicas ◆ Tilibra Produtos de Papelaria ◆ Tipotil Indústria Gráfica ◆ Via Code Impressos de Segurança ◆ Vitagraf Gráfica e Editora ◆ World Laser Impressões
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32 REVISTA ABIGR AF
Gráfica Editora Aquarela Gráfica e Editora GSA ◆ Gráfica e Editora Posigraf ◆ Gráfica e Editora Pouchain Ramos ◆ Gráfica Fatimense ◆ Gráfica Nacional ◆ Gráfica Rami ◆ Grafimax Indústria Gráfica ◆ Grafiset ◆ Grafitusa ◆ Hellograf Artes Gráficas ◆ Ideograf Gráfica e Editora Gaúcha ◆ Impressora Mayer ◆ Impresul Serviço Gráfico e Editora ◆ Imprimaset ◆ Indemetal Gráficos ◆ Ipanema Gráfica e Editora ◆ Ipsis Gráfica e Editora ◆ Leograf Gráfica e Editora ◆ Lisegraff Gráfica e Editora ◆ LL ◆ Lupagraf – Gráfica Lupatini ◆ MaisType ◆ Malires Gráfica e Editora / WP ◆ MC Gráfica e Editora ◆ Mércur Embalagens e Etiquetas ◆ Metiq Soluções Comerciais ◆ Midiograf – Benvenho e Cia. ◆ Miolo Produçao Gráfica ◆ MMR Comunicação ◆ Nova Gráfica e Editora ◆ O Estado de S. Paulo ◆ Ogg Digital Gráfica
◆
novembro /dezembro 2017
Realização
Colaboração
FEIRA
O que esperar da Expoprint 2018
Diversidade de tecnologia está no DNA da ExpoPrint Latin America
34
poucos meses de sua quarta edição, a ExpoPrint Latin America 2018, consolidada como o maior evento de impressão das Américas, representa a diversidade existente na indústria de impressão e o quanto este segmento é forte, amplo e altamente tecnológico, o que permite aos profissionais que nele atuam explorar a criatividade ao máximo. A feira acontece de 20 a 24 de março no Expo Center Norte, em São Paulo. Exemplo disso é a impressão digital, hoje rea lidade dentro do mercado e utilizada por empresários que querem agregar mais serviços e diversificar seu portfólio de produtos. Com suas possibilidades de baixas tiragens, a tecnologia atende às atuais demandas por menores volumes de um mesmo impresso, porém com maior número de trabalhos. A impressão digital que será vista na ExpoPrint vai mostrar como os dados variáveis podem fazer campanhas extremamente focadas, voltadas para cada indivíduo, respeitando suas vontades e necessidades. O avanço do Big Data e da coleta de dados trazida com a internet, somada à alta eficiência dos softwares já existentes na indústria — e que avançam a cada dia — faz o impresso impactar diretamente cada cidadão, aumentando de forma única a atenção e por consequência a conversão da mensagem. A tecnologia de impressão digital estará presente na ExpoPrint na impressão editorial, com trabalhos como livros sendo impressos na hora, assim como em impressão promocional no geral e nos grandes formatos para comunicação visual. A estamparia digital também usa da versatilidade da impressão para promover uma revolução na indústria têxtil. Com ela, é possível produzir peças únicas, customizadas, por um valor menor e de forma mais ágil; hoje a impressão digital têxtil é usada até nos grandes desfiles de moda pelo mundo. E a tecnologia vai além: é usada na decoração de interiores e já é vista em sinalização. A tecnologia de impressão offset segue buscando a otimização, e suas soluções estarão presentes na ExpoPrint Latin America 2018. São equipamentos de pré-impressão, como CtP, chapas a cada dia mais sustentáveis, soft wares, substratos e tintas. As impressoras chegam a altíssimas velocidades e os equipamentos REVISTA ABIGR AF
novembro /dezembro 2017
de acabamento e embelezamento dão o toque final ao processo de produção do impresso. Paralela à ExpoPrint, ocorre a ConverExpo, Exposição e Congresso Inter nacional da Indústria de Conversão de Flexíveis, Corrugados e Rótulos. A feira rea lizada pela Abflexo representa o crescimento da impressão de embalagens e rótulos em todas as suas tecnologias, es pecial mente na flexografia. A cadeia completa de produção flexográfica estará em exposição no evento, trazida pelos grandes players globais do setor. O presidente da Afeigraf, Eduardo Sousa, realizadora da ExpoPrint, considera que há demanda por atua lização tecnológica reprimida, o que eleva as oportunidades: “O mercado está em transformação e adequação, assim como a indústria de impressão como um todo. Há novos players no mercado, novas tecnologias, impressão em diferentes substratos e até em mercados não voltados para o impresso. E, claro, a própria impressão tradicional em papel se reinventa e se adapta aos novos tempos e hábitos de consumo de produto impresso, continuando muito grande e importante dentro do processo de comunicação como um todo”. Is mael Guar nel li, diretor da APS Mar ke ting de Eventos, que organiza a feira, complementa: “A ExpoPrint vai mostrar um cenário completo de como a indústria global de impressão está se comportando para andar junto com a evolução da sociedade. Vemos um mercado sedento por novidades e pronto para investir em equipamentos e soluções que possam provocar uma mudança de pensamento das gráficas brasileiras e latino-americanas. E a ExpoPrint será o local em que esta revolução será iniciada”. EXPOPRINT LATIN AMERICA 2018 20 a 24 de março de 2018 Expo Center Norte – Pavilhões Azul e Branco Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme Terça a sexta, das 13h às 20h – Sábado, das 10h às 17h São Paulo – SP www.expoprint.com.br Informações: APS Feiras e Eventos APS Marketing de Eventos Tel: (11) 4013-7979 www.apsmarketing.com.br
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Texto: Tânia Galluzzi
ANO 26 Nº 111 DEZEMBRO/2017 Texto: Tânia Galluzzi
ANO 22 Nº 89 ABRIL/2013 Thiago Fernandes, diretor comercial, ladeado por (E/D) Regiane Xavier, planejamento e controle da produção e Claudilene Miranda, gerente administrativa e financeira
Fotos: Álvaro Motta
objetivo da MaisType é um só. Fazer com que o cliente obtenha os melhores resultados e continue contando com a expertise da MaisType na prestação de serviços. Para alcançá-lo, a gráfica paulista, nascida em 2013 da junção da Mais Artes com a Type Brasil, tem olhado com muita atenção para os seus colaboradores. Não que a empresa tenha deixado de lado os investimentos em tecnologia. Pelo contrário. Neste ano a gráfica recebeu duas impressoras offset planas, 10 e oito cores, com reversão, e planeja em 2018 incrementar a área de pós-impressão. O fato é que a diretoria da MaisType sabe que o seu maior bem é o elemento humano. São os profissionais que têm a sensibilidade e o conhecimento para identificar as necessidades do cliente logo no primeiro atendimento, cientes de que a excelência de um produto gráfico começa na pré-impressão. Reside nos colaboradores a habilidade para
aproveitar ao máximo todas as possibilidades das novas tecnologias, conseguindo agregar valor às peças com a aplicação de recursos de acabamento. Enfim, está em sua equipe a chance de a MaisType encantar o seu público. Há dois anos a gráfica contratou uma consultoria para fazer o diagnóstico das competências e deficiências de seu time, montando um cronograma de treinamento específico para cada perfil profissional. Os cursos acontecem na empresa e fora dela, ministrados por especialistas do mercado, programa que agora passa por avaliação de resultados e nova etapa de implementações. Em paralelo, a gráfica estruturou e oficializou
o plano de carreira, dando segurança e metas claras de crescimento aos seus 170 funcionários, investindo também em outros benefícios como a construção de um refeitório. “Somos uma empresa prestadora de serviços. Estamos aqui para oferecer soluções desde a discussão do projeto até a entrega do produto. Isso requer competência e dedicação que só um grupo muito afinado e comprometido pode entregar”, afirma Thiago Fernandes, diretor da MaisType.
Diversificação
Seguindo esse norte a gráfica chega ao final de 2017 com um crescimento de 10%, praticamente um empate técnico com o
ano passado se descontada a inflação, motivo de comemoração em função de todos os percalços do período. De acordo com o empresário, foi um ano muito difícil, no qual a empresa soube aproveitar as oportunidades abertas com o encerramento das atividades de outras gráficas. Em função da depressão dos preços, tem sido preciso fazer a gestão de cada trabalho individualmente, perseguindo a redução de custos. Tem contribuído também a ampliação do campo de atuação. No final de 2014, pressionada pela queda na demanda de impressos promocionais, sua especialidade, a MaisType voltou-se para o mercado editorial. Hoje, a produção de livros e revistas representa
metade de sua receita. Fugindo da guerra de preços na seara das commodities, o eixo são produtos de alto padrão, nos quais a qualidade é valorizada. O espelho disso é a presença da MaisType entre os finalistas da 27ª edição do Prêmio Fernando Pini na categoria Revistas Periódicas de Caráter Variado com Recursos Gráficos Especiais. A gráfica concorre ainda nas categorias Mala Direta e Conformidade com a Norma ABNT NBR ISO 12647-7 Provas Digitais. Para 2018 as metas são a internalização de processos de pósimpressão ainda não cobertos, objetivando a melhora dos resultados, a consolidação da estrutura montada e o contínuo aprimoramento das condições de trabalho de seus colaboradores.
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Trabalho de Arte REVISTA
REVISTA REVISTA
ISSN 0103•572X
REVISTA
ISSN 0103•572X
*44/ t 9
ISSN 0103•572X
REVISTA
A R T E & I N D Ú S T R I A G R Á F I C A • A N O X L I I • M A I O / J U N H O 2 0 1 7 • Nº 2 8 9
ISSN 0103•572X
A R T E & I N D Ú S T R I A G R Á F I C A • A N O X L • J U L H O / A G O S T O 2 0 1 6 • Nº 2 8 4
A R T E & I N D Ú S T R I A G R Á F I C A • A N O X L • J U L H O / A G O S T O 2 0 1 5 • Nº 2 7 8
A R T E & I N D Ú S T R I A G R Á F I C A • A N O X L • M A I O / J U N H O 2 0 1 6 • Nº 2 8 3
A R T E & I N D Ú S T R I A G R Á F I C A t " / 0 9 9 9 7 t S E T / O U T 2 0 1 0 t Nº 2 4 9
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EXCELÊNCIA GRÁFICA
As emoções do Prêmio de Excelência Gráfica chegaram neste ano ao Estado de Santa Catarina. A Abigraf Re gio nal catarinense criou a sua premiação, a exemplo de diversos outros Estados. Já nesta primeira edição os números foram expressivos, com 221 trabalhos inscritos por 20 empresas. Para 2018, deveremos ter outra novidade: Mato Grosso do Sul também pretende lançar o seu prêmio. Iniciado em São Paulo, em 1991, o Prêmio de Excelência Gráfica paulista passou oficialmen te a ter caráter nacio nal no ano de 2005. Nos outros Estados, o pioneirismo coube ao Distrito Federal com o Prêmio Jorge Salim, criado em 2001, seguido pelo Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho, do Paraná, em 2002. Nas próximas páginas apresentamos as premiações deste ano nos Estados de Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Todos os seus vencedores estarão disputando a premiação nacional, em São Paulo, no dia 28 de novembro.
PRÊMIOS DE EXCELÊNCIA GRÁFICA NOS ESTADOS – 2017 ESTADO
MG
PR
RS
RJ
SC
Data
7 jul
23 jun
28 jul
27 out
28 set
Público
200
500
312
168
200
Gráficas participantes
23
36
27
24
20
Peças inscritas
276
523
294
328
221
Gráficas premiadas
13
17
16
15
11
Número de prêmios
44
55
38
39
27
40 REVISTA ABIGR AF
novembro /dezembro 2017
MINAS GERAIS
13-º Prêmio Mineiro de Excelência Gráfica – Cícero 2017
O
auditório da Fiemg, Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, em Belo Horizonte, recebeu na noite de 7 de julho cerca de 200 pessoas para a cerimônia de entrega dos troféus Cícero 2017. Organizada e promovida pela Abigraf Regional Minas Gerais e Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado de Minas Gerais (Sistema Abigraf-MG/Sigemg), a festa foi prestigiada por lideranças do setor gráfico mineiro e nacional, autoridades convidadas, juntamente com empresários e profissionais da comunidade gráfica do Estado. Estiveram presentes Luiz Carlos Dias Oliveira, presidente da Abigraf-MG e do Sigemg; a assessora de Relações Sindicais, Maria Rita Suely
Passos Santana; o presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, Ju lião Flaves Gaúna; além de presidentes de sindicatos fi liados à Fiemg e outras autoridades. Durante a cerimônia foi entregue a “Comanda O Cícero – Gratidão” a Vicente de Paula Aleixo Dias, ex-presidente da Abigraf-MG e do Sigemg nas gestões 2011 a 2017, e vice-presidente da Fiemg. Sob a coordenação e auditoria da ABTG, foram julgadas as 276 peças concorrentes, inscritas por 23 empresas, resultando na entrega de 44 troféus para 13 gráficas. Invertendo as posições do 12º Cícero, a grande vencedora foi a Tamóios Koloro com 12 prêmios, seguida pela Rona, que ficou com 9 troféus.
Gráficas premiadas 12 prêmios: Tamóios Koloro ◆ 9 prêmios: Rona ◆ 6 prêmios: Formato ◆ 3 prêmios: Bigráfica e Ready ◆ 2 prêmios: Imprimaset, Primacor e Rede ◆ 1 prêmio: Criare, Esdeva, Gemar, Gráfica 13 e Sempre Fornecedores premiados 2 prêmios: Druck Chemie e Kodak ◆ 1 prêmio: Ampla, Casa do Acabamento, Encapa e Sun Chemical
NÚMEROS DO PRÊMIO – 2017 Gráficas participantes Trabalhos inscritos Gráficas premiadas Prêmios concedidos novembro /dezembro 2017
23 276 13 44 REVISTA ABIGR AF
41
PARANÁ
15º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho
O
Gráficas premiadas 12 prêmios: Corgraf ◆ 10 prêmios: Malires ◆ 9 prêmios: Midiograf ◆ 4 prêmios: Belton ◆ 3 prêmios: Lisegraff e Ótima ◆ 2 prêmios: Cambeflex, Flink Print e Hellograf ◆ 1 prêmio: Graciosa, Ideés, LL, Maxi Gráfica, Nova Gráfica, Ogg Digital, Onda e Tuicial Fornecedores premiados 3 prêmios: Quimagraf ◆ 2 prêmios: Agfa e DeltaE ◆ 1 prêmio: Copygraf, Inventário, Rio Branco, Teletoner, WG e Zênite
NÚMEROS DO PRÊMIO – 2017
42
Gráficas participantes Trabalhos inscritos Gráficas premiadas Prêmios concedidos REVISTA ABIGR AF
36 523 17 55
novembro /dezembro 2017
15º Prêmio Oscar Schrappe Sobrinho, rea li zado pelo Sigep/Abigraf- PR (Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná e Abigraf Re gional Paraná), com a coorde na ção e auditoria da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica), teve por local o Santa Mônica Clube de Campo, em Colombo (PR), no dia 23 de junho, sendo acompanhado por aproximadamente 500 convidados. O concurso, julgado na sede da ABTG, em São Paulo, foi disputado por 36 empresas, que inscreveram 523 produtos em 56 categorias. Repetindo o desempenho das sete últimas edições, a Corgraf foi a maior vencedora, com 12 troféus, seguida de perto pela Malires
e pela Mi dio graf, que conquistaram, respectivamente, 10 e 9 prêmios. Dentro do panorama atual, segundo o presidente da Abigraf-PR , Jair Leite, “há sinais que podem nos levar a crer na retomada do setor, desde que o empresário entenda o novo momento da economia mundial, que requer formas diferentes de lidar com o negócio. Um sopro de otimismo veio com o nosso Prêmio”. Abilio Santana de Oliveira, presidente do Sigep, ressaltou o crescimento da premiação em qualidade e em quantidade: “Tivemos este ano aumento de 40% no número de inscrições, com 523 produtos. E não é só quantidade. As peças são de excelente qualidade”.
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RIO GRANDE DO SUL
13º Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica
N
a noite de gala, em que foram comemorados os 50 anos da Abigraf Rio Grande do Sul, primeira regional da Abigraf Nacional (veja Revista Abigraf nº 291), aconteceu também a solenidade de entrega dos troféus aos vencedores da 13ª edição do Prêmio Gaúcho de Excelência Gráfica. A cerimônia ocorreu em 28 de julho, no Salão de Convenções da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), em Porto Alegre. No encerramento da noite festiva, foi servido um jantar aos 312 líderes, parceiros e convidados presentes, celebrando a união e as conquistas da indústria gráfica gaúcha.
Promovido pela Abigraf-RS, o Prêmio teve seu julgamento rea li zado pela primeira vez em São Paulo, na sede da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG), entidade responsável pela coordenação da ava liação dos trabalhos. Neste ano participaram 27 gráficas de todo o Estado, com 294 produtos inscritos em 38 categorias. Foram premiadas 16 empresas, ficando as gráficas de Porto Alegre com 22 dos 38 troféus distribuídos, com destaque para a ANS e Impresul, com cinco troféus cada. Mas a maior vencedora do 13º Prêmio Gaúcho foi a Editora São Miguel, de Caxias do Sul, que conquistou sete troféus.
Gráficas premiadas 7 prêmios: São Miguel ◆ 5 prêmios: ANS e Impresul ◆ 4 prêmios: Lupagraf ◆ 2 prêmios: Art Laser, Bhordo, Centhury, Grafdil e Grafiset ◆ 1 prêmio: Automação, Brazicolor, Comunicação Impressa, Ideograf, Jornal do Comércio, Pallotti e Ramaje
NÚMEROS DO PRÊMIO – 2017
44
Gráficas participantes Trabalhos inscritos Gráficas premiadas Prêmios concedidos REVISTA ABIGR AF
27 294 16 38
novembro /dezembro 2017
Angelo Garbarski, presidente da Abigraf-RS/Sindigraf-RS, e Bruno Caregnotto, designer vencedor do concurso
RIO DE JANEIRO
14º Prêmio de Excelência Gráfica Werner Klatt
A
partir deste ano, o Prêmio Werner Klatt passou a ser uma rea lização do Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), ao lado do Sistema Sigraf/Abigraf-RJ. Esse reconhecimento à importância do prêmio torna-o ainda mais forte e atuante, ampliando sua visibilidade e abrangência. “A competição estimula os concorrentes a apresentarem o melhor que têm, a inovar e, consequentemente, fortalece a cadeia gráfica do Rio de Janeiro como um todo. Trata-se de um prêmio muito respeitado e o Sistema Firjan tem orgulho de assiná-lo”, disse Márcio Fortes, diretor de Relações Institucionais do Sistema Firjan, representando o presidente da entidade, Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira. A premiação aconteceu na noite de 27 de outubro, no Centro de
Convenções do Sistema Firjan, com a presença de 168 pessoas. Foram distribuídos 39 troféus para as 15 gráficas vencedoras. O grande destaque da noite foi a Holográfica, que levou 8 troféus, seguida pela Onida e a Sol, com 6 troféus cada. Para chegar ao local da solenidade, os participantes da festa passavam por um salão onde estavam expostas todas as peças finalistas. Ao cruzá-lo, o presidente do Sistema Sigraf/Abigraf-RJ, Carlos Augusto Di Giorgio, ficou impressionado com a qualidade do material apresentado. “O que me emocionou mesmo foi passar por esta verdadeira galeria de arte e ver cada obraprima, uma atrás da outra. Me emocionei porque sei o quanto é difícil produzir neste país. Nossa qualidade está comprovada em cada peça exposta aqui”.
Gráficas premiadas 8 prêmios: Holográfica ◆ 6 prêmios: Onida e Sol ◆ 3 prêmios: Avanced Publishing e Imprint 2001 ◆ 2 prêmios: Carton Wega, DVZ e Letras e Versos ◆ 1 prêmio: Casa da Moeda, Color Set, FYI/Color Set, J. Di Giorgio, Santa Cruz, Vozes e ZIT
NÚMEROS DO PRÊMIO – 2017 Gráficas participantes Trabalhos inscritos Gráficas premiadas Prêmios concedidos novembro /dezembro 2017
24 328 15 39 REVISTA ABIGR AF
45
SANTA CATARINA
I Prêmio Catarinense de Excelência Gráfica
U
ma noite para ficar na história do setor gráfico catarinense. Pela primeira vez, em 28 de setembro, a Abigraf Santa Catarina, em parceria com os nove Sindicatos das Indústrias Gráficas do Estado de Santa Catarina, promoveu a sua premiação regional. A solenidade, realizada na sede da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina, em Florianópolis, reuniu cerca de 200 pessoas, entre fornecedores, empresários gráficos, colaboradores e convidados, numa grande festa de congraçamento. A coordenação e auditoria no julgamento dos trabalhos foi feita pela ABTG, na sua sede em São Paulo. O presidente da Abigraf-SC, Cidnei Barozzi, depois de agradecer a todos os envolvidos na concretização daquele momento
Gráficas premiadas 6 prêmios: Rocha ◆ 5 prêmios: Arcus ◆ 4 prêmios: Elbert ◆ 3 prêmios: Mércur ◆ 2 prêmios: Printbag e Tipotil ◆ 1 prêmio: Baumgarten, Grafimax, Nacional, 43 e M&R
NÚMEROS DO PRÊMIO – 2017
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Gráficas participantes Trabalhos inscritos Gráficas premiadas Prêmios concedidos REVISTA ABIGR AF
20 221 11 27
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histórico, destacou o clima amistoso da cerimônia e o propósito da premiação. “O nosso objetivo com a rea li zação do prêmio foi extrair o melhor das nossas empresas e elevar, ainda mais, a qualidade dos materiais gráficos produzidos em nosso Estado”, enfatizando, em seguida, a necessidade de se despertar a criatividade, sair da zona de conforto e entregar o melhor trabalho para os clientes. O prêmio já nasce forte, disputado por 221 trabalhos inscritos por 20 empresas de várias partes do Estado. No final, após competição muito equilibrada, onze gráficas foram premiadas, recebendo 27 troféus. A grande campeã, Rocha Soluções Gráficas, conquistou seis prêmios, perseguida de perto pela Arcus, com cinco troféus.
SEMINÁRIO Colaboraram: Ed Carlos (RTPress) e Abigraf Regional Paraná
Seminário Sul Brasileiro da Indústria Gráfica
Evento no Sul aponta mudanças presidente da Abigraf-PI; Walter Castro dos Santos, presidente da Abigraf- SE; Maria Angela Demoner, diretora da Abigraf-ES; além de Osvaldo Luciani, vice- presidente da Abigraf Blumenau. Apesar de um cenário que aponta para a queda média de 3,4% na produção nacional do setor, segundo dados da Abigraf Nacional, e dos números negativos em vendas em boa parte das mais de 4,6 mil gráficas da Região Sul, o mercado está cheio de oportunidades para quem quer inovar e melhorar seus resultados. Este foi o recado deixado pelo seminário, programado com o objetivo de proporcionar aos participantes informações e conhecimento suficiente para refletirem e agirem em busca de melhoria em seus negócios. Tendo isso em mente, os organizadores apostaram em palestras sobre assuntos que têm a ver com o presente e o futuro da indústria gráfica. “E deu certo. Ao falarmos de temas como impressão das coisas, neuromarketing, millennials, criatividade, inovação, entre outros, conseguimos incutir na mente dos empresários a necessidade de refletirem sobre o que é possível fazer para que suas empresas acompanhem as transformações pelas quais o nosso setor passa”, disse Jair Leite, presidente da
D
Repetindo o sucesso das duas edições anteriores, o terceiro seminário organizado pelas entidades gráficas da Região Sul apresentou uma grade diversificada, com palestras indicando que está na hora do empresário gráfico se mexer e se adaptar para as mudanças no seu negócio.
48 REVISTA ABIGR AF
novembro /dezembro 2017
epois do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, foi a vez do Paraná sediar o Seminário Sul Brasileiro da Indústria Gráfica, na sua terceira edição. Sob o tema “A impressão no mundo conectado. A odisseia começa agora”, o encontro foi rea lizado no dia 21 de outubro, no Campus da Indústria, centro de eventos da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), em Curitiba, para um público de cerca de 300 empresários e gestores gráficos. Em 2018 o evento irá para o Rio Grande do Sul. Organizado pelas Abigrafs Regionais dos três Estados do Sul, o seminário contou com a presença de lideranças nacionais e de outros Estados, como: Levi Ceregato e Julião Flaves Gaúna, presidentes executivo e do Conselho Diretivo, da Abigraf Nacional; Sidney Anversa Victor, presidente da Abigraf-SP; Pedro Henrique Verano, presidente da Abigraf-DF; James Hermes dos Santos,
Fotos: Amarildo Henning
Jair Leite, presidente da Abigraf-PR, entidade anfitriã do evento
Angelo Garbarski, presidente da Abigraf-RS
Abigraf-PR . Leite sa lienta que não é mais possível vender produtos gráficos como se fazia no passado. “Acabou a época de clientes virem atrás das empresas e de grandes quantidades de impressos. O empresário que não olhar para produtos diferentes, não explorar outros nichos e não enxergar mudanças nas necessidades dos seus clientes, vai sair do mercado, como muitos já estão saindo. Enfatizamos que não dá mais para o empresário gráfico ficar esperando que as coisas melhorem. Ele tem que se mexer”.
as informações absorvidas das palestras. “Afirmo com total segurança que não há um só empresário gráfico que tenha saído do seminário sem alguma nova ideia ou solução para começar a implantar urgentemente em seu negócio”. De acordo com Garbarski, o evento também foi importante para mostrar que ainda há muito dinamismo e interesse das empresas pelo desenvolvimento do setor. “Muitos falam que a indústria gráfica está acabando. Está acabando, real mente, para quem não se atua liza, não se recicla e não abre os olhos para as transformações do mundo. Eu digo que quem não veio ao evento perdeu, e muito, em conhecimento”. Cidnei Barozzi, presidente da Abigraf- SC , entende que o seminário foi altamente positivo pelo fato de as palestras
Cidnei Barozzi, presidente da Abigraf-SC
CONFIANÇA NO SETOR
Na ava liação do presidente da Abigraf-RS, Angelo Garbarski, o recado foi assimilado pelos participantes. Nos intervalos do evento, em conversas com gráficos do Rio Grande do Sul e de outros Estados, ele afirma ter constatado grande satisfação com
Abilio de Oliveira Santana, presidente do Sigep
terem sido cirúrgicas nas necessidades atuais do empresário gráfico. “Os temas foram explorados de forma muito coerente e consistente para que o gráfico entenda que ele tem de sair da casinha, arregaçar as mangas e se jogar no mercado em busca de soluções. O caminho foi dado com muita competência pelos palestrantes”. Para ele, o seminário serviu também para enterrar de vez a desconfiança de alguns empresários quanto ao futuro do setor. “Só quem reclama e não age é que teme o futuro. O seminário, com 300 participantes, união das entidades do Sul, participação de líderes da Abigraf Nacional, engajamento de empresários, mostrou que o setor está mais vivo do que nunca. Quem participou, seguramente está à frente da concorrência”. A confiança quanto ao futuro da indústria gráfica foi reforçada pelo comentário de Julião Flaves Gaúna, presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional, com um alerta: “Fiz questão de vir acompanhar de perto este evento a fim de ter ainda mais subsídios para expor a todos os que insistem em falar no fim do setor. A grandeza deste seminário, o nível dos participantes e dos palestrantes deixa claro que há um grande movimento em busca de soluções e de preparação para as novas demandas. Há sim uma grande transformação e quem não atentar para ela corre o risco de ter sérios problemas”. novembro /dezembro 2017
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Embora não divulgue os números, na Corgraf também haverá crescimento real neste ano. Tudo por conta da busca incessante pela diferenciação de produtos e no atendimento. O próprio material de apresentação da gráfica, em formato de abacaxi, que recebeu inúmeros prêmios, já é uma demonstração do propósito de não ficar na mesmice. “Já é da história da Corgraf querer fazer o que é o difícil, o inesperado, o surpreendente. É nossa forma de ganhar espaço. Para isso, sempre acompanhamos de perto as tendências e as possibilidades de inovação. É o motivo de eu estar aqui neste importante seminário. Sempre que saímos de nosso habitat conseguimos captar novas ideias e soluções para nossos clientes”, declara o diretor da empresa, Vicente Linares. O presidente da Abigraf Nacional, Levi Ceregato, expôs a força do setor gráfico nacional e reafirmou que não há a menor chance desta indústria acabar. “Quando vemos tantos jovens na plateia e quando vemos ações como as que as entidades do Sul estão fazendo, como este seminário, temos a certeza de que o setor gráfico pode até passar por transformação, mas que está firme e seguindo adiante. É necessário apenas que cada um acredite mais no seu negócio e busque a evolução”. Na opinião de Abilio de Oliveira Santana, presidente do Sigep e vice da Fiep, o seminário atingiu o objetivo ao instigar os participantes a refletirem sobre o que lhes foi apresentado. “A forma como os palestrantes colocaram as informações, naturalmente deixa os participantes com o sentimento de que precisam fazer algo por suas empresas. Ou seja, eles saem daqui com uma oportunidade clara de repensar ações, rever conceitos e começar a mudar o rumo do seu negócio”.
apresentar temas para o empresário refletir sobre o futuro do seu negócio é lugar mais do que obrigatório para quem quer se destacar. “É um evento para dizer ao empresário que mudou o jeito de fazer as coisas e que sem tecnologia, gestão, diferenciação, ele vai ser engolido pelas transformações do setor”. Benvenho fala com autoridade. Sentindo as mudanças do mercado e a diminuição dos pedidos, o empresário tratou de inovar. Uma das ações foi ingressar no mercado de rea lidade aumentada (técnica que explora a inserção de objetos vir tuais no ambiente físico, mostrada ao usuá rio em tempo real com o apoio de algum dispositivo tecnológico, como o smartphone). Com parceiros, a empresa criou o seu próprio aplicativo, que ajuda a destacar os impressos explorando o fato de quase todos hoje terem smartphones. Com esta e outras ações, o faturamento da empresa deve crescer cerca de 15% em 2017.
EXEMPLOS PRÁTICOS
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Duas das mais importantes e premiadas gráficas do Paraná — Midiograf, de Londrina, e Corgraf, de Colombo — estiveram presentes ao seminário e são exemplos a serem seguidos por sempre participarem de eventos de atua li zação profissional e constantemente buscarem diferenciais para suas empresas. Para Edson Benvenho, diretor da Midio graf, um seminário que se propõe a REVISTA ABIGR AF
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APOIOS E PATROCÍNIOS O III Seminário Sul Brasileiro da Indús-
tria Gráfica teve o patrocínio institucional da Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica (ABTG) e do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-PR), com apoio da Associação Brasileira da Indústria Gráfica (Abigraf Nacional), Two Sides, Revista Abigraf e ExpoPrint Latin America 2018. Os patrocinadores foram: Agfa, DuplicopyEurostar e Zanatto
Julião Flaves Gaúna, presidente do Conselho Diretivo da Abigraf Nacional
Levi Ceregato, presidente executivo da Abigraf Nacional
Soluções Gráficas (Cota Ouro); DeltaE Tecnologia da Cor (Cota Gralha Azul); Ibema (Cota Café); Suzano Papel e Celulose (Cota Pinha); Bremen Sistemas, Copygraf, Quimagraf, Perfil, Serigrafia Sign Future Textil, Papirus, Zênite Sistemas, Dugraf, Fer rostaal e Group Work (Cota Araucária); Fiep (Cota Prata); SunChemical e Heidelberg (Cota Pinhão).
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Transformação através de serviços e tecnologia digital
J
effrey Immelt, presidente do conselho da General Electric, em recente entrevista à revista Exame (https://exame. abril.com.br/revista- exame/por- que-age-mudou- o-jeito- de-trabalhar- de-300mil-funcionarios/) pontuou: “queremos ser uma empresa industrial proeminente. E para ser uma empresa industrial relevante no século atual é preciso ser uma empresa de tecnologia ao mesmo tempo. Partimos do princípio de que queremos uma empresa com escopo mais aprofundado, e não mais amplo. Queremos que a companhia consiga ir mais fundo na relação
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com os mesmos clientes e entregue mais do que apenas equipamentos”. Há muitos novos conceitos embutidos nessa declarações e que traduzem muito da ex traordi ná ria mudança cultural que está sendo promovida na GE, até então um gigante na fabricação de milhares de itens, indo de turbinas a locomotivas, de trens a aparelhos domésticos, energia e iluminação. Primeiro, a constatação de que no novo mundo digital há que se estar envolvido nele obrigatoriamente. No caso da GE, com a construção de um sistema operacional chamado Predix, que passa gradualmente a conectar tudo o que
produz diretamente com seus clientes através da IoT, internet das coisas. Segundo, que essa conexão amplia a própria utilização dos seus produtos transformando- os em plataformas de ofertas de serviços que são complementares aos produtos, daí o escopo aprofundado e a entrega de algo mais do que equipamentos. Uma mudança que a leva de “uma empresa fabricante de bens físicos, feitos de graxa e parafusos, para provedora de informação baseada em tecnologia”, como a Exame a descreve. Famosa pela difusão do sistema Six Sigma, agora pregando o uso do lean startup, a trajetória de transformação da GE passa por uma forte mudança cultural, em que a experimentação tende a prevalecer sobre a perfeição, seu mantra de muitos anos. Tomei o exemplo da GE por ser uma empresa emblemática da era da chamada segunda revolução industrial, uma das que melhor soube se beneficiar do advento da energia elétrica e todas as suas aplicações. E de como esse gigante está tentando se atua li zar já que seu valor de mercado hoje, apesar do seu tamanho e importância, é menos de 30% do valor da Apple. Não é só a GE. A General Motors, por exemplo, lançou, recentemente, uma nova empresa, a Maven (www.mavendrive.com), para compartilhamento de carros ba seado em aplicativos buscando o público jovem que começa a não ter mais interesse na compra de carros, mas busca soluções de mobilidade urbana. É um exemplo real de como utilizar a plataforma de produtos, nesse caso os carros, na oferta de novos serviços demandados pelos clientes, através de uma plataforma digital. A mesma GM, que instala o sistema OnStar em vários de seus carros, um verdadeiro concierge à disposição dos usuá rios, outro serviço aplicado em seus produtos para trazer uma melhor ex periência para seus clientes. Esses são exemplos vivos e atuais da transformação através de serviços, que empresas industriais estão processando para cria rem diferenciações e se manterem competitivas no mercado. Na área acadêmica, a esse fenômemo é dado o nome de servitização, ou a gradual agregação de serviços por empresas predominantemente industriais. Esse mesmo fenômeno já vem per meando a indústria gráfica há algum tempo. A primeira das seis pesquisas mundiais realizadas pelos organizadores da Drupa antes da feira já indicava
essa tendência: “A indústria gráfica está no meio de uma transição: de indústria orientada a produtos a uma indústria orientada a serviços. A demanda por novas soluções e modelos de negócio que melhor reflitam as necessidades dos clientes é clara”. (drupa Global Trends, fev/2014) Alguns podem discutir se gráfica já não é uma prestação de serviços impressos, mas o tema, aqui, é a diferenciação entre a produção de bens físicos como um folheto, uma embalagem ou uma revista em relação a serviços, bens intangíveis, que são prestados, em geral, na presença ou pela solicitação do cliente, como design, criação, logística, mailings, campanhas de marketing direto, automação de marketing e muitos outros. Dessa forma, a concepção de serviços na gráfica se concentra não apenas nos produtos não físicos, mas em tudo o que integra a oferta que é feita ao cliente. Além disso, o que temos visto, na prática, é o desenvolvimento de plataformas digitais constituídas por grupos de diferentes softwares, que formam um sistema que permita uma crescente oferta desses serviços. Essa oferta tem que estar alinhada com a proposta de valor da gráfica e focada nos clientes-alvo da empresa. Esse desenvolvimento é gradual, começando pelos clientes atuais da empresa, envolvendo-os, ava liando seus resultados e crescendo sua utilização junto com eles. É como a construção de um quebra-cabeças cujo resultado é uma oferta única da empresa ao seu mercado-alvo. Estudamos várias empresas para observar esse fenômeno. Nos Estados Unidos conhecemos a Global Printing (www.globalprinting. com), uma empresa de porte médio na Virginia, localizada perto de Washington. Para avançar na oferta de serviços de marketing, eles absorveram uma agência de marketing direto e criaram uma plataforma em que o cliente interage e que lhe possibilita criar campanhas de marketing por email, mailings e outras ferramentas para atingir seus clientes finais. A essa área a gráfica deu o nome de Global Thinking, para diferenciar da outra que cuida da produção dos materiais impressos gerados pelas campanhas. No Brasil, um dos exemplos mais famosos e sempre citado é o da Arizona, que de uma gráfica de impressos promocionais passou a ser uma agência de pré-mídia criando e dando vazão às necessidades dos clientes e enviando seus materiais a todos os tipos de mídia necessá rios às campanhas, sejam as de cunho puramente novembro /dezembro 2017
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digital ou as de material impresso. Diferentemente da Global Printing, a Arizona avançou tanto no desenvolvimento desses serviços que preferiu nem mais imprimir, terceirizando essa produção. A empresa ainda faz a gestão da marca dos clientes cuidando de seus arquivos e oferecendo em sua plataforma chamada Visto todo um conjunto de ferramentas voltadas aos gerentes de marketing dos seus clientes, facilitando seus trabalhos de planejamento e acompanhamento de campanhas. Sempre cito um cliente nosso, a IpressNet, que de uma pequena gráfica impressora de apostilas passou a ser a gestora de impressão e logística de conteúdos com foco em franquias de escolas, através de uma plataforma digital própria. Há várias outras empresas trilhando esses caminhos, sem dúvida, e poderíamos citar outros exemplos como o da Antilhas e sua plataforma de predição de demanda, criação, produção, estocagem e distribuição de materiais de embalagens de seus clientes em todo o Brasil. Mas, mesmo assim, ainda é um número limitado de empresas nesse caminho de transformação. Precisamos de muitos mais para aproveitar espaços de mercado e garantir uma continuidade dos negócios, independentemente dos rumos do mercado de impressão. Precisamos inovar mais e sair do lugar comum, razão do fechamento de várias empresas. As dificuldades são várias, começando pela própria determinação de buscar inovações radicais, as que mexem não só na tecnologia, mas concomitantemente em seus modelos de negócio. O mundo está mudando, as pessoas estão cada vez mais conectadas. Segundo pesquisas do Fórum Econômico Mundial, em menos de 10 anos mais de 90% da população mundial terá acesso à internet e a smartphones, 10% delas usarão roupas conectadas à rede, carros autônomos estarão gradualmente circulando pelas ruas, os robôs serão cada vez mais inteligentes, as aplicações de IA, Inteligência Artificial, estarão permeando o nosso dia a dia, como já estão, aliás. Com tudo isso, a relação das empresas — das marcas — com as pessoas vem se alterando radicalmente exigindo mais envolvimento e troca de ex periências. As relações de negócio a negócio, o BB, também, e é onde se situa a maioria das empresas gráficas. Simplesmente preparar-se para imprimir mais e melhor não é de longe o suficiente para manter-se no mercado a longo prazo.
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Repensar e reinventar a empresa é fundamental. Criar essa consciência, portanto, é o primeiro passo. O segundo é entender mais profundamente seus clientes e, além disso, os mercados potenciais de crescimento. E há vários: embalagens em geral, incluindo as impressas em flexografia, rótulos e etiquetas; as inúmeras aplicações com equipamentos de grandes formatos em tecidos, madeira, vidro, comunicações; impressos variáveis para o mercado relacional, impressão digital de livros, e por aí vai. Que canal deve ser usado para vendas? Usar a internet como parte do negócio será cada vez mais fundamental. As aplicações de web-to-print, muito mais do que abrir lojas genéricas como a Printi, têm inúmeras possibilidades em nichos específicos de inúmeros mercados — casamentos, celebrações, linhas infantis, presentes, entre muitos outros. Também em lojas fechadas a clientes e em lojas para clientes de clientes, como revendas. Ademais, a plataforma de webto-print abre as conexões com os clientes na construção de plataformas digitais mais amplas de ofertas de serviços, como já falamos acima. A construção dessas plataformas se dá a partir dos clientes atuais. O desenvolvimento de programas que engajem esses clientes para a solução de necessidades como a criação de campanhas com automação de marketing, por exemplo, criando referenciais e cases para engajamento de outros clientes e o consequente aumento de serviços e da própria plataforma, por sua vez integrada com os workflows de produção, mais automatizados, permitindo a construção de uma operação produtiva flexível, confiável e com menor desperdício. A escolha dos equipamentos e soft wares de operação serão definidos a partir da proposta de valor da empresa aos clientes e ajustáveis ao sabor do direcionamento da demanda. Essa é uma construção gradual, constante e muito focada, mas um caminho sem volta. Transformação, servitização e plataforma são os conceitos-chave dessa mudança. Redefina a missão da empresa a partir dessas ideias, envolva sua equipe e crie um consenso de mudança e direção. Uma nova empresa começará a surgir. Já! Precisa de mais algum empurrão? Hamilton Terni Costa (hterni@anconsulting. com.br) é diretor geral da AN Consulting (www.anconsulting.com.br) e diretor para a América Latina da NPES
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Os caminhos da impressão transacional Nada menos que 90% dos brasileiros acreditam que têm o direito de escolher entre o formato impresso e o digital para informes bancários e contas, sem ter que pagar mais por isso, e 60% acham mais fácil controlar suas despesas com relatórios físicos. Esse cenário, indicado pela pesquisa Toluna/ Two Sides, deverá favorecer as empresas que produzem impressos transacionais. Texto: Evanildo da Silveira
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pesquisa Impressão e Papel em um Mundo Digital, rea lizada em junho de 2017 pela empresa independente Toluna, por encomenda da Two Sides, traz indicativos positivos para as empresas que produzem impressos transacionais. O levantamento detectou que a maioria dos brasileiros, 61%, prefere receber suas contas de energia e serviços públicos em papel. Foram entrevistadas 1.040 pessoas. Apesar da preferência pelo impresso também para carnês de impostos (66%) e para relatórios médicos e exames laboratoriais (65%), há a contrapartida: a maioria dos entrevistados prefere receber seus informes bancários (74%), assim como contas e extratos de celulares pelo meio digital (55%). As empresas que produzem esses impressos vivem na pele essa dicotomia. “As indústrias ainda estão aprendendo quais os potenciais dos impressos transacionais”, diz Adriano Franki, superintendente Comercial de Meios de Pagamentos & Telecom da Valid no Brasil, empresa que imprime contas para os setores de energia elétrica, telefonia, internet, bancos e de seguros. “Hoje as tiragens estão estáveis, com um crescimento não significativo.” Contribuem para essa estagnação o quadro econômico atual e os custos maiores da impressão e envio dos documentos pelos Correios, se comparados aos dos meios eletrônicos. De acordo com Franki, a Valid vem trabalhando para incentivar o uso dos impressos com promoções, chamados transpromocionais. A ideia é
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reforçá-los como uma ferramenta mais efetiva para as próprias agências de publicidade. A Agaprint/Certa Gráfica não foi se riamente afetada pela crise, segundo Ju liano Oliveira, diretor e membro do Conselho Administrativo. Até o início da implantação das notas e documentos eletrônicos, a companhia não produzia impressos transacionais. “Nós tínhamos como principal linha de produto a fabricação de documentos fiscais”, conta. “Hoje, produzimos papel base para emissão de faturas e boletos, além de envelopes personalizados. São destinados a bancos, seguradoras, financeiras, igrejas e administradoras de cartão de crédito.” Segundo Oliveira, a crise da economia não levou à redução dos impressos fabricados pela Certa. “O que está causando a queda nas tiragens é a tecnologia digital. Bancos, empresas de telefonia, administradoras de cartões entre outras, estão deixando de enviar boletos ou faturas em papel e optando pelo envio de documentos digitais.” Seja como for, a receita para enfrentar a crise econômica do País adotada pelo setor é semelhante à colocada em prática pelas demais empresas do Brasil. “Nós aumentamos a sinergia entre as várias áreas da companhia e buscamos mais eficiência em todos os nossos processos”, explica Franki. Durante os dois últimos anos, a Valid apostou em tecnologia, mantendo o seu parque gráfico atua lizado. Os maiores investimentos em equipamentos deverão ocorrer, no entanto, nos próximos dois anos.
SOLUÇÕES PARA IMPRESSÃO TRANSACIONAL
Kodak Entre os equipamentos para impressão transacional/ transpromocional destaca-se a Kodak Digimaster. A linha é composta por impressoras P&B com tecnologia eletrofotográfica que oferece alta produtividade e eficiência para qualquer volume de tiragem. Sua tecnologia se integra a diferentes aplicações envolvendo dados variáveis e tipos de mídia, incluindo, ainda, integração de
opções de acabamento em linha como recurso opcional. A linha se divide em três modelos com diferentes velocidades, de 125 a 300 páginas A4 por minuto, todas com resolução de 600 dpi e suporte a substratos com gramaturas que vão de 60 a 200 g/m². Mas é possível usar mídias de até 266 g/m² com o uso de um sistema de alimentação opcional.
Ricoh Na Print 2017, a Ricoh lançou a impressora jato de tinta Ricoh VC 40000 com o objetivo de estender a qualidade e as opções de preço da companhia no mercado transacional simples. A nova VC 40000 é full color e voltada justamente para o mercado transacional/transpromo, de mala direta e comercial. Trabalha com dois
galões de 18 litros por cor simultâneos, que podem ser trocados durante a produção com a opção de estacionar as cabeças de impressão coloridas em caso de se imprimir apenas em preto. A VC 40000 também possui a versatilidade de trabalhar com diferentes papéis, que vão desde 40 g/m² até 250 g/m².
Xerox
de 1,5 milhão a 5 milhões de impressões por mês. A Rialto 900 é a menor impressora jato de tinta existente no mercado — 3,58 × 1,55 metros (incluindo a torre de impressão) —, tornando-se uma opção econômica e versátil para vários ambientes de produção. Compacta, a impressora tem os controles de frente e final, os componentes de rolo de papel e de acabamento alojados em seu interior.
No portfólio da empresa, entre outras linhas, está a impressora Rialto 900, que atende tanto o segmento transacional quanto o editorial. Jato de tinta com alimentação por bobina, a Rialto 900 é, segundo o fabricante, a única máquina no mundo que proporciona impressão jato de tinta com folha contínua inteiramente integrada e projetada para provedores de impressão que produzem
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PUBLICAÇÕES
Seleções chega aos 75 anos apostando na diversificação de canais A ideia é ampliar a experiência do leitor, oferecendo um leque de produtos mais amplo e acessível em várias plataformas.
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Texto: Tânia Galluzzi
Foto: Carla Vieira
la está entre as revistas de maior tiragem no País. De acordo com os editores, são 160 mil exemplares, mensalmente impressos na Plural, dos quais cerca de 85% seguem para assinantes espalhados por todo o Brasil. O que ofertar a esse público para que a publicação continue relevante após 75 anos é o grande desafio de Luis Fichman e sua equipe. Duas ações pontuaram esse esforço em 2017. O lançamento do box comemorativo dos 75 anos e a repaginação do Clube de Livros Seleções. A caixa alusiva ao aniversário da publicação traz uma edição especial da revista com uma seleção de artigos marcantes, um livro com as melhores piadas (a seção Humor é uma das mais populares da revista) e uma caneta tinteiro. “Foi um sucesso total de vendas, tanto nas bancas quanto entre assinantes e ex-assinantes. Produzimos 10 mil caixas e depois mais 10 mil, que
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Luis Fichman, presidente executivo da Seleções do Reader’s Digest
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já se esgotaram”, comenta Luis Fichman, presidente executivo da Seleções do Reader’s Digest. Entusiasmados com a aceitação do box dos 75 anos e do interesse despertado pela caixa em si, partiu-se para uma nova roupagem para o Clube de Livros Seleções. “A forma de ler mudou, temos de proporcionar uma ex periência mais completa, instigando o leitor”, comenta o executivo. Agora, a cada dois meses ele recebe uma caixa com quatro histórias reunidas em um único volume, acompanhado de quatro brindes relacionados às histórias. A editora prepara ainda quatro playlists, que ampliam a imersão do leitor nas trajetórias dos personagens. A caixa é colecionável, com uma estampa diferente a cada envio. Com as mudanças, o Clube de Livros está conseguindo atingir uma faixa etária mais ampla, entre 25 e 45 anos, contando com oito mil associados. Já o perfil do assinante da Seleções mantém- se entre os 45 e 50 anos, com forte presença do público feminino. A revista, segundo Luis Fichman, costuma circular entre os membros da família, e tem maior penetração em cidades do interior. “Lidamos com textos mais longos, cuja leitura no geral pede um pouco mais de tranquilidade”. E para fidelizar e ampliar o universo de leitores, a Seleções está apostando também nos meios digitais e nas redes sociais. A ideia em 2018 é ampliar a geração de conteúdo, apostando na integração das mídias. “Sabemos que não basta replicar o conteúdo da revista impressa. O consumidor quer mais e quer que o conteúdo esteja disponível e adaptado ao canal que mais lhe convém.”
Uma das primeiras capas da Seleções brasileira, em setembro de 1942
O início Tudo começou em Pleasantville, Nova York, em 1918, quando De Witt Wallace, recuperando-se dos ferimentos sofridos durante a Primeira Guerra Mundial, teve a ideia de compilar artigos de várias revistas e jornais, condensá-los e publicá-los em uma única revista. Como o projeto não foi aceito pelas grandes editoras da época, Wallace e sua mulher, Lila Acheson Wallace, lançaram por conta própria, em 1922, o primeiro número da revista Reader’s Digest. Vinte anos depois, em fevereiro de 1942, sua ideia desembarcou no Brasil com o nome de Seleções do Reader’s Digest. Nessa época, a instabilidade econômica e o fato de a indústria de marketing direto estar pouco desenvolvida no Brasil, fez a empresa transferir as atividades para Portugal. A revista brasileira passou a ser editada naquele país, mas manteve as vendas em bancas no Brasil. Pouco mais de vinte anos depois, a estabilidade econômica trazida pelo Plano Real e o desenvolvimento dos Correios trouxeram a Reader’s Digest para o Brasil novamente, com lançamentos de livros, coleções de CD s de música e DVD s, além da revista. Em 1997, uma equipe editorial brasileira assumiu o comando. Bem-estar e saúde continuam a ser os principais temas da publicação. SELEÇÕES www.selecoes.com.br
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EVENTO
O print é o digital 10.0 Cerca de 330 pessoas, entre publicitários e gráficos, se reuniram no 3º- Print Summit para discutir tendências e cases inovadores da comunicação impressa.
e produtores de conteúdo mostraram que continua sendo possível encantar as pessoas com uma peça impressa, gerando objetos únicos, cujo impacto está diretamente ligado ao fato de ser de papel e tinta. Os laços com o digital foram aclamados ao longo de todo o dia, assim como a necessidade de a mídia impressa erguer a cabeça e se valer de seus atributos. Armando Ferrentini, presidente da editora Referência (jornal Propmark) fez a abertura do evento, chamando o primeiro palestrante,
Fotos: Agenzia Riguardare
Texto: Tânia Galluzzi
s pessoas estão lendo cada vez mais nos dispositivos digitais. Ponto. Mas isso já deixou de ser encarado como uma terrível ameaça para os meios impressos, que dia após dia vêm se apropriando dos recursos das novas tecnologias para usá-los a seu favor. Vários exemplos disso foram reunidos no 3º Print Summit, seminário desenvolvido pelo Sindigraf-SP e Abro e rea lizado pelo jornal Propmark no dia 19 de outubro no Hotel Pullman Vila Olímpia, em São Paulo. Criativos
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Armando Ferrentini, presidente da editora Referência
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Ernesto Bernardes, diretor de projetos especiais do Estadão
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Mário Narita, CEO da Narita Design & Strategy
Gisela Schulzinger, presidente da Abre
Ernesto Bernardes, diretor de projetos especiais do Estadão. Falando sobre a importância do impresso num mundo multiplataforma, ele apresentou vários exemplos da força da mídia impressa e dos benefícios da integração entre o digital e o impresso. “Temos noticiado a retomada na demanda por livros impressos na Europa. A moda dos livros para colorir passou e essa tendência continua.” Olhando para o meio jornal, Ernesto comentou que não se deve ter medo de fazer com que os meios conversem. “O impresso tem uma relação muito mais íntima com as pessoas, que veem nele a consolidação do conteúdo.” Na palestra Como a embalagem pode produzir engajamento, vendas e fidelização, Mário Narita, CEO da Narita Design & Strategy, destacou estratégias no desenvolvimento de projetos de embalagens. A base é sempre o conhecimento
Leonardo Lazzarotto, CEO da Tailor Media
Fábio Nocetti, diretor de mídia da Z+
Daniela Falcão, diretora geral da Globo Condé Nast
Leonardo Lima, diretor corporativo de sustentabilidade do Mc Donald’s
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(E/D) Glaucio Binder, presidente da Binder; Alexis Pagliarini, superintendente da Fenapro; e Dudu Godoy, vice-presidente executivo da NBS, discutiram o equilíbrio do físico e do digital no mercado
do ser humano. “Perde- se muito tempo e dinheiro produzindo embalagens baseadas em decisões hierárquicas e calcadas no gosto pessoal dos dirigentes das empresas. É preciso entender o ser humano que irá consumir o produto.” Gisela Schulzinger, presidente da Haus, Cultura e Inovação com Propósito e presidente da Abre, reforçou a necessidade de focar nas pessoas. Na nova economia o que vale é a experiência e não mais o produto, o consumidor tem total autonomia, sendo protagonista do relacionamento com as marcas. “Aprenda com as startups. Não estou dizendo para vocês transformarem suas empresas em startups, mas sim em entender como eles pensam o negócio.” Voltando ao meio jornal, Leonardo Lazzarotto, CEO da Tailor Media, explicou o projeto da plataforma de mídia Print Premium. Com ela, o anunciante consegue negociar e inserir seu anúncio nos principais jornais do País de uma vez só. A partir de um único original, a plataforma faz as adaptações necessárias para cada jornal, simplificando toda a operação. “O que antes demandava duas semanas agora pode ser feito com um único email”, afirmou Leonardo. Ainda antes do almoço, Fábio Nocetti, diretor de mídia da Z+, detalhou o case Caoa/ Hyundai. Elegendo o jornal como o principal meio de sua campanha de divulgação desde o
Luiz Gini, diretor de mídia e novos negócios da Neogama
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início dos anos 2000, a Hyundai tornou- se a quarta montadora do País. A escolha foi calcada sobretudo na credibilidade do meio jornal e na qualificação do público-leitor. No início da tarde, Daniela Falcão, diretora geral da Globo Condé Nast, abordou o tema Por que as grandes marcas ainda anunciam em revistas. Apoiada nas ex periências das publicações da editora, Daniela ressaltou a importância de entender ferramentas com o live content (conteúdo ao vivo) não como ameaças e sim como caminhos para garantir que o papel continue a ser relevante. “O que começou como um investimento hoje é fonte de receita e uma ferramenta eficiente para fidelização e engajamento do leitor.” Leonardo Lima, diretor corporativo de sustentabilidade do Mc Donald’s, falou sobre print e sustentabilidade. O executivo abordou o trabalho que o Mc Donald’s tem feito com seus fornecedores de embalagens e projetos que envolvem as comunidades no entorno de algumas de suas lojas. Na sequência, Luiz Gini, diretor de mídia e novos negócios da Neoga ma, deu detalhes de algumas das campanhas de sucesso criadas pela agência envolvendo peças impressas. Alexis Pagliarini, superintendente da Fenapro, Federação Nacional das Agências de Propaganda, levantou as tendências do maior festival de criatividade do mundo, o Cannes Lions, enquanto Dudu Godoy, vice-presidente executivo da NBS, e Glaucio Binder, presidente da Binder, discutiram como o mercado está equilibrando o mundo físico com o digital. Encerrando a programação, Luiz Buono, CEO da Fábrica de Criação, alertou para a necessidade de se trabalhar a ressignificação da impressão. “O print é o digital 10.0.”
Alexis Pagliarini, superintendente da Fenapro
Luiz Buono, CEO da Fábrica de Criação
Do daguerreรณtipo ao drone
F OTOG R A F I A História do Brasil em 100 Fotografias resgata momentos cruciais do País, com registros que percorrem dois séculos.
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Tânia Galluzzi
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oram praticamente dois anos entre a seleção das imagens pelo conselho curador, a escolha dos redatores, todos especialistas nos assuntos tratados, redação, liberação de direitos das imagens, produção e impressão. O resultado é a trajetória de um país em um grande mosaico, no qual cada uma das peças, boa parte em preto e branco, encerra a essência de um momento decisivo na vida nacional. A ideia do livro nasceu, como conta Ana Cecília Impel lizieri Martins, uma das organizadoras da obra, da vontade de ter a fotografia como protagonista na construção da narrativa da história do Brasil. “Ela, que já vem servindo como instrumento de apoio para estudos e revisões da nossa história, deveria ser, ao nosso ver, encarada como tal.” Atravessando quase 200 anos, História do Brasil em 100 Fotografias reúne imagens de alguns dos mais importantes fotógrafos que atuaram no País, de diferentes tempos, como Marc Ferrez, José Medeiros, Maureen Bisil liat, Sebastião Salgado, David Zingg e Custódio Coimbra. Numa seleção feita e apresentada por espe cia lis tas, entre curadores, his toria dores,
pesquisadores e escritores, há imagens que testemunham episódios emblemáticos, como guerras e revoltas, grandes obras ou acontecimentos trágicos. O livro traz ainda fotografias que criam, elas mesmas, interpretações próprias para eventos ou tratam de práticas e mentalidades muitas vezes escusas, como descreve o texto de apresentação da obra. O PAÍS E SUAS HISTÓRIAS
A maior dificuldade, segundo Ana Cecília, além da própria seleção das fotos, foi encontrar o formato ideal para os textos, de modo que pudessem abordar o fato histórico e seu contexto, fazendo, ao mesmo tempo, uma leitura da imagem e informando, quando cabível, sobre sua repercussão e também os bastidores. “Buscamos selecionar imagens que sur preendessem o leitor, criando um equilíbrio entre aquelas mais históricas e outras que falassem sobre expressões da nossa cultura, do nosso modo de ser e comportamento. Nessa garimpagem, “alguns nomes são incontornáveis”, assinala a curadora, como Marc Ferrez e Augusto Malta. Há também imagens de
1 (página ao lado) J. Pinto, 1925. Albert Einstein e cientistas brasileiros em visita ao Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro. Acervo FioCruz. 2 (página ao lado) Fotógrafo não identificado, 1906. O 14-Bis de Santos Dumont em pleno voo, para espanto do público parisiense. Paris. Acervo Getty Images. 3 Louis Comte, 1840. Vista do Paço Imperial. Daguerreótipo é a primeira imagem feita no Brasil e na América do Sul. Acervo coleção particular.
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fotógrafos que revolucionaram o fotojornalismo no País, a partir dos anos de 1940, época da revista O Cruzeiro, como Jean Manzon e Marcel Gautherot. Nos anos de 1960, as imagens de Evandro Teixeira no momento da ditadura 4 Fotógrafo não identificado, 1984. Comício das Diretas Já, em frente à Candelária, Rio de Janeiro. Acervo Folha Press. 5 Presidente Jânio Quadros de pés trocados, Uruguaiana, RS. Acervo Jornal do Brasil. 6 Keffel Filho, 1954. Comoção durante velório de Getúlio Vargas, Rio de Janeiro. Acervo Estado de Minas 7 Fotógrafo não identificado, 1950. Segundo gol da Seleção uruguaia em jogo contra o Brasil na final da Copa de 1950. Rio de Janeiro. Acervo Associated Press.
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são o testemunho mais eloquente desse período terrível do Brasil. “Há retratistas maravilhosos, fotógrafos de imprensa de jornais como O Globo e O Estado de S. Paulo, e temos ainda imagem com drone, feita por Pedro Mascaro. Ou seja, o livro é também uma história da própria fotografia no País, indo do daguerreótipo ao drone.” A imagem mais antiga, a primeira feita no Brasil e na América do Sul, data de 1840. Atribuída à Louis Comte, mostra o Paço Imperial, no Rio de Janeiro. A mais recente, o registro dos índios isolados no Acre, foi clicada em 2016 por Ricardo Stuckert. A impressão foi feita na Ipsis, que rodou dois mil exemplares. Cliente antigo da gráfica paulista, a editora Bazar do Tempo acaba inclusive de ganhar o Prêmio Jabuti na categoria Artes, Fotografia, Arquitetura e Urbanismo com o livro Lentes da Memória, produzido pela Ipsis. Lançado em outubro, o História do Brasil tem sido bem recebido pelo mercado. “Estamos felizes em poder despertar o interesse das pessoas pela nossa história e pela fotografia”, afirma Ana Cecília, que teve ao seu lado na organização da obra Joaquim Marçal de Andrade, Luciano Figueiredo e Milton Guran. Entre os próximos projetos da Bazar do Tempo, casa editorial dedicada a livros e projetos ligados às áreas de fotografia, arquitetura, música, poesia, história, ensaio, literatura infantojuvenil e memória cultural, estão Machina Mundi, de Claudio Edinger, e ZigZag, de Marcos Bonisson, ambos fotógrafos brasileiros de reconhecimento inter nacional.
Programação intensa
D Diretoria da Abigraf Nacional e Regionais se encontram em Curitiba Na véspera do II Seminário Sul Brasileiro, a Abigraf Nacional realizou, na sede do Sigep e Abigraf-PR, a sua 26ª Assembleia Extraordinária.
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o dia 20 de outubro foram realizadas a 26ª Assembleia Geral Extraordinária da Abigraf Nacional e a reunião do conselho diretivo da Abigraf Nacional. O encontro aconteceu na sede do Sigep, Sindicato das Indústrias Gráficas do Estado do Paraná, e da Abigraf-PR, em Curitiba, reunindo a diretoria das regionais da Abigraf e da Nacional. O período da manhã foi reservado para o conselho diretivo da Abigraf Nacional, cujas discussões foram abertas por Julião Flaves Gaúna, presidente do conselho, e Levi Ceregato, presidente da diretoria executiva. Após breves palestras sobre o panorama setorial da indústria gráfica paranaense e as novas normas para a contratação com força de lei, seguiramse as palavras dos presidentes das regionais de Alagoas, Distrito Federal, Goiás, Paraíba, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro e São Paulo. Os executivos falaram sobre pregões, certificado de capacidade técnica, perspectivas para a
indústria gráfica, o III Seminário Sul Brasileiro, associativismo, o fim da versão impressa do Diário Oficial do Rio, a concorrência desleal da Imprensa Oficial do RJ e a campanha de valorização da embalagem em papel-cartão. Após o almoço, os líderes setoriais se reuniram para a 26ª Assembleia Geral Ex traordinária. O primeiro tema, desempenho atual da indústria de transformação e perspectivas para 2018, foi abordado por Guilherme Renato Moreira, gerente do departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos da Fiesp. Seguiramse a apresentação do 1º Prêmio Catarinense de Excelência Gráfica, a análise e aprovação do orçamento para 2018, a discussão sobre o condomínio Cigraf e a pauta da diretoria executiva da Abigraf Nacional. Dela constaram o Prêmio Theobaldo De Nigris, o grupo de líderes, o 3º Print Summit, além do Programa Especial de Regularização Tributária, e demais projetos de interesse do setor.
urante os meses de setembro e outubro, o Departamento de Relações com o Mercado da Abigraf-SP promoveu uma série de ações voltadas aos seus associados. A programação incluiu reuniões de grupos de trabalho, palestras e seminários. O primeiro a se encontrar foi o Grupo de Trabalho de Novas Lideranças, capitaneado por Felipe Salles Ferreira, para falar sobre a ExpoPrint 2018, a plataforma de web-to-print Printaki e o programa de financiamento Desenvolve SP. Também na sede da Abigraf-SP aconteceram palestras gratuitas sobre marketing digital e mídias sociais; NR12, segurança no trabalho em máquinas e equipamentos; retenção de tributos; o fim do conflito de normas tributárias ISSQN/ICMS; estratégias para aumentar as vendas e modernização trabalhista; como pagar menos tributos; e produção gráfica digital. Ainda em setembro, o Sindigraf-SP patrocinou a realização de cursos sobre “Boas práticas na aplicação de vinil autoadesivo” e “Aplicação da metodologia OEE para aumento da produtividade”, na ABTG. E outros dois: “Como lidar com as normas que mais impactam a indústria” e “Como fazer gestão de SST na era do eSocial”, na Fiesp. A agenda do Departamento de Relações com o Mercado incluiu também o encontro do Copagrem, Comitê da Cadeia Produtiva do Papel, Gráfica e Embalagem da Fiesp, no dia 14 de novembro. O evento abordou temas como o Censo do Livro Digital e o programa de destinação de baldes plásticos da Braskem. Os próximos eventos programados são o curso “Remuneração estratégica e a modernização trabalhista: como implantar sistemas que melhorem resultados da sua empresa”, no dia 30 de novembro, e a palestra “Atualizações do Simples Nacional para 2018”, em 4 de dezembro. O ano será encerrado com a plenária do Copagrem e o almoço de confraternização da indústria gráfica, ambos no dia 8 de dezembro.
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SISTEMA ABIGRAF NOTÍCIAS
Ribeirão Preto reúne 170 profissionais para discutir a mídia impressa
Wilson dos Santos, 1º vice-presidente da Abigraf Seccional Ribeirão Preto e Levi Ceregato, presidente da Abigraf Nacional
Cerca de 170 publicitários, empresários e convidados participaram do 2º Summit de Comunicação no anfiteatro do Senas, em Ribeirão Preto.
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o dia 21 de setembro, a Abigraf Seccional de Ribeirão Preto promoveu o 2º Summit de Comunicação. A ini cia ti va contou com o apoio da Escola Senai Eng. Octávio Marcondes Ferraz, da Asso ciação Co mercial e In dus trial de Ribeirão Preto (ACIRP), e da Associação dos Profissionais de Propaganda de Ribeirão Preto (APP). Grandes nomes da propaganda e da mídia da região debateram
temas relevantes, ten dên cias e cases inovadores no anfiteatro do Senai Ribeirão Preto. Adilson Haddad, CEO da Zumm Ribeirão, que atua há mais de 15 anos no mercado de mídia impressa, apresentou as conquistas da publicação Zumm, que tem avançado cada dia mais em sua distribuição, contrariando os movimentos do mercado. O publicitário Édipo Patrocínio, sócio e diretor de criação da
Agência eCryar, CEO da Etus Brasil e especialista em marketing digital, abordou o tema “quando o online encontra o offline”. Convergência entre as mídias e credibilidade do impresso foram os assuntos levantados por Josué Suzuki, diretor do jornal A Cidade de Ribeirão Preto e dos sites A CidadeON de Ribeirão Preto, Araraquara, São Carlos e Campinas. Já o sócio fundador da agência
Merchan-Design, Marcelo Lopes, debateu como transformar design em emoção. Ele é diretor da Associação dos Designers de Produto (ADP) e cofundador do CBrD, Coletivo Brasil Design, que reúne as mais importantes entidades do setor. O evento contou com a participação ativa dos patrocinadores Fedrigoni, SVCLaser, Oki e Passalacqua Papéis e com a presença de cerca de 170 profissionais, entre publicitários, empresários e convidados.
Seiscentos profissionais participam das SAGs em 2017 Com patrocínio do Sindigraf-SP e Abigraf-SP, a ABTG realizou a Semana de Artes Gráficas na capital paulista e sete cidades do interior
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ito cidades, 235 empresas e 601 pessoas. Esse é o balanço final das Semanas de Artes Gráficas promovidas pelo Sindigraf-SP e realizadas pela ABTG ao longo deste ano. Abordando assuntos essenciais como gestão da gráfica familiar, novas oportunidades com a impressão digital e lean printing, o evento percorreu o interior de São Paulo, chegando a Bauru, Sorocaba, Jundiaí, Ribeirão Preto, Taubaté, Araraquara e Barueri, além da capital paulista. A Semana de Artes Gráficas está em sua 12ª edição sob o patrocínio do Sindigraf-SP e da Abigraf-SP. Antes disso, o evento acontecia de forma pontual, até que em 2006 as entidades se uniram à ABTG, encarregada da realização dos cursos, conferindo regularidade à SAG, além de definir o escopo do projeto: levar conhecimento técnico, tecnológico e de gestão ao interior do Estado.
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Desestatização foi tema de Assembleia
BRASÍLIA CONTRA AS GRÁFICAS ESTATAIS
Notícias publicadas na Revista Abigraf nº– 114, de novembro/dezembro de 1987
Do bisturi para as tintas Pedro Alberto Grisólia resol-
(E/D) Joel Lopes dos Reis, presidente do Sigemgs (MS), Max Schrappe, presidente do Sindigraf-SP, e Givaldo de Sá Gouveia, presidente do novo Sindicato das Indústrias Gráficas de Alagoas
Nos dias 16 e 17 de outubro de 1987, as lideranças do setor gráfico reuniram-se em Maceió (AL). No primeiro dia foi rea lizada a 2ª– Reunião Nacional de Sindicatos da Indústria Gráfica, discutindo as relações do trabalho no setor, o desenvolvimento das entidades e a ação associativa setorial. No dia 17, representantes de 13 regionais participaram da 7ª– Assembleia Geral Ordinária da Abigraf Na cional. Max Schrappe, presidente da entidade, ressaltou a necessidade de uma união maior entre as 12 mil gráficas do País na luta para que o governo inicie, efetivamente, o processo de desestatização das suas gráficas, enfatizando: “A situa ção está insustentável, pois 60% do mercado gráfico é ocupado pelas estatais, com um aproveitamento de apenas 30% em termos produtivos. Assim, além de ficar com equipamentos e funcioná rios ocio sos, o Estado impede que o setor privado evolua”. O presidente da Abigraf- SP, Luiz Vasone, despertou grande atenção dos presentes ao relatar os bons resultados alcançados com a organização de grupos setoriais dentro da estrutura da regional paulista.
Em meio à discussão da Constituinte e às mudanças políticas e econômicas do País, as indústrias gráficas de Brasília sofrem com a crescente estatização do setor, o que emperra o seu desenvolvimento. Brasília é um mercado quase todo voltado para o governo, que representa um cliente muito especial para o setor gráfico. Porém, a maioria dos órgãos públicos mantém gráficas próprias em atividade, participando de concorrências públicas, em condições desiguais com a iniciativa privada. Celso Renato Pagy, diretor-superintendente da Editora Gráfica Brasiliana, uma das mais importantes da Capital Federal, resume a situação: “O que mais preocupa é a ingerência da máquina do Estado no setor privado, agravado pelo fato de termos um grande comprador que é o governo. Se de um lado ele nos sustenta, por outro nos ataca equipando seu parque gráfico com equipamentos moderníssimos, taxando nossos lucros, definindo nossos preços e mantendo uma estrutura onerosa para manter suas gráficas que, no final das contas, é o contribuinte quem paga”. Grande aliado do setor gráfico, o deputado constituinte Valmir Campelo enviou telex ao ministro da Justiça, Paulo Brossard, manifestando a preocupação da indústria gráfica em relação à compra de uma moderna impressora rotativa offset pelo Departamento de Imprensa Nacional (DIN), e fez chegar outro documento ao presidente da República com a assinatura de 38 parlamentares da Comissão de Sistematização da Constituinte, externando a mesma preocupação sobre o assunto. Outro constituinte, o deputado Albérico Cordeiro, encaminhou emenda aditiva ao Artigo 228, no Capítulo da Ordem Econômica e Financeira, que diz que, à exceção do DIN, do Centro Gráfico da Senado Federal e dos Diários Oficiais dos Estados, a organização da indústria gráfica é de competência exclusiva da iniciativa privada, sugerindo a criação de uma lei especial para definir prazos e processos de desativação do parque gráfico existente no serviço público.
veu abandonar um contrato de cinco anos com a Fundação Rockefeller, dos Estados Unidos, de participação em um programa de pesquisas na área cirúrgica, ao receber um convite para instalar o departamento médico da indústria gráfica de seu sogro, Felício Lanzara. Isso aconteceu nos primeiros anos de 1950. Pressentindo que lhe estava reservado um papel mais
importante, estagiou nos vários departamentos, começando aos 29 anos de idade pela Arte e trabalhando durante quatro anos e meio na área técnica, até chegar à presidência da Lanzara S.A. Gráfica-Editora. No fim da década de 50, Grisólia muda a empresa para prédio próprio no bairro do Cambuci e passa a atuar exclusivamente na área de embalagem, tornando-a uma das líderes do setor. Conhecido como o doutor em artes gráficas, ao relembrar sua trajetória, aos 62 anos, em 1987, os olhos de Pedro Alberto Grisólia brilham mais intensamente ao contemplar o imenso parque gráfico da Lanzara.
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MENSAGEM
Vamos comemorar!
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podem criar uências na macroeconomia seq con a rar eb cel s para planejar, a Pela 27ª vez nos encontramo dições para que voltemos a con iar nc ere rev ra ais , pa scer, a gerar empregos. Os m excelência do nosso trabalho cre a ir, est inv s, ma de 4% plantar os proble otimistas preveem elevação aqueles que conseguiram su eo s políticas no PIB em 2018. Mesmo qu as adversidades, as questõe e nt nte é ao clie índice seja menor, o importa e econômicas para entregar . uo e zir du que o crescimento seja contín o que de melhor podem pro as ist im ot s ai m s O jetória. ríodo. Vencer é o ápice de uma tra sustentável por um longo pe o çã va ele m ee prev os a Aos que resistiram a todos É fechar um ano dif ícil de alm B á e os e se est de 4% no PI problemas, os conjunturais lavada com a certeza de qu tre cês são en em 2018 setoriais, meus parabéns. Vo no caminho certo. Mas estar o, de suas inscrito vitoriosos, heróis do cotidian os finalistas, ou mesmo ter ro de Eu os saúdo equipes e de suas famílias. trabalhos no Prêmio Brasilei fica. Pini, acreditando na indústria grá rem Excelência Gráfica Fernando ua tin con r po ano! e a empresa, seus emorar. E que venha mais um já é uma vitória. Mostra qu com s mo Va os, ad ntêm-se motiv dirigentes e colaboradores ma er mais e melhor. sidney@congraf.com.br acreditando que podem faz em r tra en os É com esse espírito que devem aguardam. Além das 2018. Muitos desaf ios nos sso próprio negócio, questões pertinentes ao no o segmento de e que diferem de acordo com temos a incógnita mercado em que atuamos, ições. Teremos de que representam hoje as ele todos encarem o lidar com isso, e espero que ponsabilidade. próximo pleito com muita res dem signif icar Por outro lado, as eleições po na demanda um importante incremento os de estar de produtos impressos e tem as oportunidades preparados para aproveitar fica Bra sileira da Indústria Grá veis. A reforma Presidente da Associação ) f-SP igra E os indicadores são favorá (Ab lo Pau Regional São enciária e suas trabalhista e oxalá a previd
Sidney A nversa V ictor
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