Revista Abigraf 250

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Abertas inscrições para o Heidelberg Eco Printing Award

EGB comemora 10 anos

Seguem até 31 de ja­nei­ro de 2011 as

No dia 22 de ou­tu­bro, a Editora Gráfica Bernardi (EGB) festejou seus

inscrições para o 2º Hei­d el­b erg Eco Printing Award, promovido pela Hei­ del­ber­ger Druckmaschinen AG. O prêmio am­bien­tal é focado em práticas sus­ten­tá­veis da indústria gráfica para pré-​­impressão, impressão, acabamento, logística e cultura corporativa. Dividido em duas ca­te­ go­rias, Empresas Sus­ten­tá­veis e Soluções de Futuro, o prêmio visa incentivar e disseminar práticas sus­ten­tá­veis em gráficas de todo o planeta. Qualquer empresa que opere com pelo menos uma impressora offset plana, independente do tamanho da empresa, número de impressoras e volume de produção, pode concorrer. Os vencedores, que receberão prê­mios de 50 mil eu­ros, serão determinados por um grupo de jurados independentes, representantes da indústria gráfica e de as­so­cia­ções am­bien­tais. A divulgação do resultado final do prêmio será rea­li­za­da em junho de 2011. www.heidelberg.com

10 anos de atividade. Cerca de 600 pes­soas pres­ti­gia­ram o evento, que aconteceu na sede da empresa, em Gua­ru­lhos. Zulmiro Bernardi, diretor, fez um breve discurso em que agradeceu a todos os fun­cio­ná­rios, clien­tes e fornecedores que ajudaram a cons­truir a história da empresa. A festa contou também com a presença da atriz global Paloma Bernardi, que participou do sor­teio de diversos prê­mios para os convidados.

Indústria de celulose e papel aponta desafios A perspectiva de retomada de investimentos no setor de celulose e papel deu um tom otimista ao ABTCP-Tappi 2010 – 43º Congresso e Exposição In­ter­na­cio­nal de Celulose e Papel, de 4 a 6 de ou­tu­bro em São Pau­lo. Durante o evento, promovido pela As­so­cia­ção Bra­si­lei­ra Técnica de Celulose e Papel (ABTCP), os es­pe­cia­lis­tas do setor confirmaram as projeções de investimentos de US$ 20 bi­lhões até 2020, segundo estimativa da As­so­cia­ção Bra­si­lei­ra de Celulose e Papel (Bracelpa), mas alertaram para a necessidade de se reduzir a carga tributária sobre a atividade, ajustar o câmbio e eliminar os gargalos da in­fraes­tru­tu­ra e da logística do País. Do total previsto para investimento até 2020, US$ 3,4 bi­lhões são impostos a serem pagos pelo setor, segundo estimativa de Carlos Farinha e Silva, vice-​­presidente da Pöyry Tecnologia e membro do conselho da ABTCP. Ele explicou que a carga tributária representa de 10% a 15% do valor investido pela indústria, a qual arca com cerca de 85 impostos, que representam até 48% do faturamento bruto das empresas. Durante o congresso a ABTCP apresentou estudo mostrando que o balanço entre as emissões e as remoções de GEEs (gases do efei­to estufa), consolidadas a partir dos in­ven­tá­rios das empresas do setor, é amplamente favorável ao sequestro de CO². A estimativa da ABTCP é de que o total de emissões de GEEs do setor — de forma direta ou indireta — some 6,484 milhões de toneladas de CO² equivalente ao ano. Já as remoções de GEEs somam cerca de 64,2 milhões de toneladas de CO² equivalente ao ano. Considerando todos os tipos de emissões diretas e indiretas, a indústria de celulose e papel resgata pelo menos 10 vezes mais CO² do que o total que emite em toda a ca­deia de produção e dis­tri­bui­ção. A partir das conclusões obtidas, a ABTCP re­la­cio­nou alguns passos que as entidades do setor podem adotar para estimular a redução das emissões de GEEs, dentre eles a cria­ção do Carbon Disclosure Project – Papel e Celulose Brasil e o planejamento e execução de ini­cia­ti­vas de disseminação do con­cei­to de governança climática entre as empresas do setor (no formato de trei­na­men­tos, workshops e publicações se­to­riais, por exemplo). www.abtcp-​­tappi2010.org.br

16 REVISTA ABIGR AF  NOVEMBRO/ DEZEMBRO 2010


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