A Região de Inversão de Comandos por Ted Delanghe
Gráfico de potência e velocidade extraído da publicação Pilot ‘s Handbook of Aeronautical Knowledge (2016), da Federal Aviation Administration (FAA) Imagem 11-14, pág. 11-12.
“Já vi pousos melhores onde todo mundo morreu”. Esse foi um comentário de um de meus primeiros instrutores, em um dia no qual eu não estava no meu melhor como aluno de pilotagem. Tudo que podia ser feito errado, eu estava fazendo. Velocidade. Potência. Altitude. Proa. Coordenação. Parecia que estava tudo em um liquidificador, e não era uma batida energética que estava sendo feita. A parte do “...todo mundo morreu” saiu quando eu estava demonstrando – sem saber disso na hora – que uma aproximação com velocidade e rampa abaixo das ideais não é o melhor caminho para um pouso suave. Bem ao contrário, a medida em que eu aplicava mais potência (pelo menos eu estava ciente de que minha velocidade estava muito baixa), quase sem resultado, a pista ia desaparecendo
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embaixo do nariz, qual ia ficando mais e mais alto em relação ao horizonte. Me lembro claramente de encolher os dedos dos pés enquanto o avião afundava sobre a cabeceira, terminando em um sonoro “tum!”, quando o pobre do avião absorveu o que para mim naquela hora pareceu ser quase um acidente completo. E tudo isso foi o resultado de eu ter caído prisioneiro da infame “parte de trás da curva de potência”. Confesso minha culpa! Como em toda “experiência de aprendizado”, houve uma compensação. Meu instrutor me deixou ir tão longe no erro quanto era seguro, então aprendi uma ENORME lição do que não fazer. Sua filosofia era a de que, mesmo no início, os alunos têm que ver os erros que cometem, e que não se faz isso impedindo-os